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UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

PROGRAD – Pró Reitoria de GraduaçãoInstituto


Multidisciplinar
Curso de Administração
Disciplina: Instituições de Direito

Prof.: Luciano Martin


Aluno: Victor Macedo Pereira

Introdução: Análise sobre crime de apropriação indébita previdenciária.

Ementa do Decreto-Lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Existe ainda, o crime de apropriação indébita previdenciária. O mesmo está


previsto no artigo 168-A, do Código Penal, o qual consiste em deixar de
repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes,
no prazo e na forma legal ou convencional. Tem como pena, a reclusão, de
2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Trata-se de crime omissivo próprio, em
que o tipo objetivo é realizado pela simples conduta de não repassar aos
cofres previdenciários as contribuições descontadas dos salários dos seus
empregados.

Desenvolvimento:

Versando sobre o crime de apropriação indébita de acordo o Código Penal, o


sujeito obtém a posse de o que não é dele, entretanto a posse em si em seu
primeiro momento não é ilegal, ela é lícita e autorizada, diferenciando-se de
crimes que como furto, estelionato e roubo, os quais no momento em que o
sujeito obtém o bem, a posse em si já se torna ilegal.
O crime torna-se efetivo quando há a apropriação, isso é, praticar qualquer
ato em disposição do bem, fazer uso do bem ou realizar qualquer ato como
se dono fosse
.
À luz do direito previdenciário, o crime de apropriação indébita
previdenciária ocorre quando o empresário ou empregador deixa de
repassar às devidas contribuições do seu empregador à Previdência Social.

O empresário que deve em tese reter um devido valor cada mês do seu
empregador e repassar o mesmo acada mês à Administração Pública
conforme a lei. Quando o empresasário deixa de passar tal valor à
Previdencia Social, consuma-se o crime.

Sua pena é de dois a cinco anos e multa.


Conclusão:
Geralmente as empresas tem finalidade de repassar os valores referentes
aos impostos previdenciários de seus empregados a Administração Pública e
quando o responsável da empresa deixa de fazê-lo, ocorre o crime.

Observação: Há a possibilidade extinção da puniblidade se o agente,


espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das
importâncias e presta as informações devidas à Previdência antes do início
da ação fiscal.

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