Você está na página 1de 230

Manual do Usuário do Elipse Plant

Manager

Copyright © 2015 Elipse Software Ltda. Todos os direitos reservados


Versão 2.0 (02/06/2015)
Sumário
1 Introdução
................................................................................................................................................. 1
1.1 Descrição
..........................................................................................................................................
Geral 2
1.2 EPM ..........................................................................................................................................
Server 2
1.3 EPM ..........................................................................................................................................
Interface Server 3
1.4 Elipse
..........................................................................................................................................
OPC Proxy 4
1.5 EPM ..........................................................................................................................................
Studio 4
1.6 EPM ..........................................................................................................................................
Add-In for Microsoft Excel 5
1.7 EPM ..........................................................................................................................................
Webparts 5
1.8 Consultas
..........................................................................................................................................
SQL 6
2 Instalando
.................................................................................................................................................
e Configurando o EPM Server 7
2.1 Instalação
.......................................................................................................................................... 8
2.2 ..........................................................................................................................................
Configuração 17
3 .................................................................................................................................................
Instalando e Utilizando o EPM Studio 32
3.1 ..........................................................................................................................................
Instalação 33
3.2 ..........................................................................................................................................
Utilização 40
3.3 ..........................................................................................................................................
Itens da Área do Explorer 44
4 .................................................................................................................................................
Comunicação 47
4.1 ..........................................................................................................................................
Instalação do EPM Interface Server 48
4.2 ..........................................................................................................................................
Configuração do EPM Interface Server 56
4.3 ..........................................................................................................................................
Casos Especiais na Configuração do EPM Interface Server 63
4.4 ..........................................................................................................................................
Interfaces de Comunicação 68
4.5..........................................................................................................................................
Gerenciamento das Interfaces de Comunicação 101
4.6..........................................................................................................................................
Redundância das Interfaces de Comunicação 103
5.................................................................................................................................................
Data Objects 109
5.1..........................................................................................................................................
Basic Variables 115
5.2..........................................................................................................................................
Expression Variables - Memory 127
6.................................................................................................................................................
Contextual Model 137
6.1..........................................................................................................................................
Criação de Pastas 137
6.2..........................................................................................................................................
Adição e Remoção de Referências 137
7.................................................................................................................................................
Compressão de Dados 139
7.1..........................................................................................................................................
Algoritmo Box Car Back Slope 139
7.2..........................................................................................................................................
Parâmetros de Configuração 140
8.................................................................................................................................................
Scheduler 143
8.1..........................................................................................................................................
Objeto Time Period 143
9.................................................................................................................................................
EPM Chart Analysis 145
9.1..........................................................................................................................................
Criação de um Gráfico de Tendências 145
I
9.2 ..........................................................................................................................................
Ferramentas de Navegação e Análise 148
10
.................................................................................................................................................
EPM Dataset Analysis 153
10.1..........................................................................................................................................
Criação de um Dataset 153
10.2..........................................................................................................................................
Ambiente Integrado de Análises 160
11
.................................................................................................................................................
Administração de Usuários e Grupos 165
11.1..........................................................................................................................................
Usuários 165
11.2..........................................................................................................................................
Grupos 168
11.3..........................................................................................................................................
Permissões ou Perfis 170
12
.................................................................................................................................................
Backup do EPM Server 175
12.1..........................................................................................................................................
Configurando um Backup Automático 175
12.2..........................................................................................................................................
Executando um Backup Manualmente 176
12.3..........................................................................................................................................
Recuperando um Backup 177
13
.................................................................................................................................................
Gerenciamento de Arquivos de Dados 184
13.1..........................................................................................................................................
Editando Configurações 184
13.2..........................................................................................................................................
Detach de Arquivos de Dados 188
13.3..........................................................................................................................................
Attach de Arquivos de Dados 188
14
.................................................................................................................................................
Gerenciamento e Manutenção do EPM Server 190
14.1..........................................................................................................................................
Gerenciando Sessões 190
14.2..........................................................................................................................................
Licenciamento 192
14.3..........................................................................................................................................
Configurando a Memória Temporária 194
15
.................................................................................................................................................
Notificações Automáticas por E-mail 197
15.1..........................................................................................................................................
Configuração das Notificações 197
15.2..........................................................................................................................................
Notificações Definidas pelo Usuário 200
16
.................................................................................................................................................
EPM Python Tools 206
16.1..........................................................................................................................................
Instalação para o EPM Server 206
16.2..........................................................................................................................................
Instalação para o EPM Studio 215
17
.................................................................................................................................................
Elipse OPC Proxy 217
17.1..........................................................................................................................................
Instalação 217
17.2..........................................................................................................................................
Configuração para Conexões OPC Classic 220

II
CAPÍTULO
Introdução
1
Desenvolvido pela Elipse Software, o Elipse Plant Manager (EPM) é uma plataforma
de gerenciamento da informação de tempo real, atuando como um vetor
fundamental na busca contínua de mais qualidade, menores custos e maior
eficiência. Nele é possível armazenar, gerenciar e consolidar dados provenientes
das mais diversas fontes, centralizando todas as informações em um só local e
disponibilizando-as para toda a corporação, de maneira simples, rápida e
intuitiva. A figura a seguir apresenta esquematicamente este fluxo de dados, que
vai da coleta até a conversão final em conhecimento.

Fluxo de dados do EPM


O EPM é uma solução completa em termos de processamento e gerenciamento da
informação, aplicável a todos os segmentos que necessitem consolidar dados de
processo, possibilitando desenvolver aplicações de inteligência industrial e
análises, auxiliando na tomada de decisões em tempo real e na melhoria de toda a
cadeia produtiva.
Sua concepção incorpora as mais novas tecnologias em desenvolvimento de
software para o setor de controle e automação, como a adesão ao padrão OPC UA,
que confere ao EPM maior interoperabilidade, segurança e desempenho na
disponibilização das informações para toda a corporação.
Com uma arquitetura orientada a serviços, o EPM apresenta alta modularidade,
escalabilidade e flexibilidade na sua integração à corporação, que se reflete
diretamente na redução de custos de instalação, configuração e manutenção, além
de oferecer aos usuários um vasto conjunto de ferramentas e possibilidades em
termos de gerenciamento da informação.
Além de todos estes benefícios, o EPM é um produto Microsoft Certified, o que
assegura a sua qualidade e integração com as soluções Microsoft, como as
ferramentas do pacote Microsoft Office, portais corporativos no SharePoint e com
bancos de dados SQL Server.

Introdução 1
1.1 Descrição Geral
O EPM é um sistema composto de diversos módulos para comunicação,
processamento e armazenamento de dados integrado a inúmeras ferramentas para
visualização e análise, garantindo uma maior flexibilidade em termos de
aplicação, alta escalabilidade, maior segurança, alta disponibilidade das
informações e de fácil utilização e manutenção. A figura a seguir apresenta de
forma esquemática a arquitetura do EPM.

Arquitetura do EPM
Esta é uma representação esquemática de uma disposição típica, sendo possível
combinar os módulos de outras maneiras a fim de atender às necessidades
específicas de cada sistema.
Os principais programas que compõem o Sistema EPM são descritos nos tópicos a
seguir.

1.2 EPM Server


O EPM Server é um servidor OPC UA que centraliza todo o gerenciamento do fluxo
de dados através do sistema, além de um módulo para sincronização de eventos e
outro para o gerenciamento de cálculos de expressões em tempo real. Todos os
2 Introdução
dados provenientes das mais diversas fontes chegam ao EPM Server, que pode
armazená-los e disponibilizá-los para outros sistemas conectados a ele.
Os dados podem chegar ao EPM Server por duas vias distintas, uma para
armazenamento e outra para disponibilização em tempo real (ver esquema do fluxo
de dados no tópico Basic Variables). Todas as aplicações clientes que estiverem
conectadas ao EPM Server podem solicitar dados históricos e de tempo real. De
forma análoga, o EPM Server também gerencia a escrita de valores em variáveis,
quando for solicitado pelos sistemas clientes.
O EPM Server utiliza o Microsoft SQL Server para o armazenamento dos dados de
processo em disco utilizando um formato otimizado para séries temporais. O EPM
Server gerencia todas as transações com o servidor de banco de dados, de forma a
aumentar significativamente o desempenho do sistema.
Todos os objetos do EPM Server com capacidade de armazenar dados históricos, ou
seja, que tem as propriedades valor, estampa de tempo e qualidade, são
designados Data Objects (Objetos de Dados). Este tipo de objeto pode ser entendido
como uma variável identificada por um nome único (Tag), que é utilizada para
localizá-lo univocamente através das ferramentas de visualizações e análises, que
podem ser do próprio sistema ou desenvolvidas por terceiros, desde que sigam o
padrão OPC UA ou OPC Classic, uma vez que é possível operar o EPM Server em
conjunto com o Elipse OPC Proxy.
Os Data Objects são subdivididos em dois tipos: Basic Variables (Variáveis Básicas)
e Expression Variables (Variáveis de Expressões), conforme a procedência dos
dados relacionados a eles. As Basic Variables são o tipo mais elementar de
variáveis que podem armazenar dados obtidos através de interfaces de
comunicação. Uma Expression Variable, por sua vez, é um tipo de variável cujo valor
associado é proveniente da avaliação de uma expressão gerenciada pelo módulo
de cálculo integrado ao EPM Server, utilizada para o cálculo de indicadores em
tempo real ou inferências sobre variáveis de processo, por exemplo.

1.3 EPM Interface Server


O EPM Interface Server é um aplicativo que executa como serviço e é responsável
pelo gerenciamento das interfaces de comunicação com as fontes de dados, bem
como pelo fluxo de dados com o EPM Server. Só é possível executar uma única
instância do EPM Interface Server em uma dada máquina, porém não há restrições
quanto ao número e tipos de interfaces de comunicação gerenciadas por ele.

NOTA: Pode ha ver res tri ções em termos de l i cenci a mento, porém a s res tri ções
técni ca s s ã o dependentes a pena s da ca pa ci da de da má qui na na qua l o EPM
Interfa ce Server es tá i ns ta l a do.

As interfaces de comunicação são responsáveis por toda a funcionalidade de


leitura e escrita em uma fonte de dados específica (servidores OPC Classic DA,
bancos de dados, SDCDs, PLCs, indicadores de desempenho de computadores, etc.).
Introdução 3
No caso da leitura, por exemplo, os dados são lidos pela interface de comunicação
e processados no EPM Interface Server, que os encaminha ao EPM Server.
Para assegurar que não haja perdas no armazenamento dos dados de processo, o
EPM Interface Server utiliza a técnica Store and Forward. Desta forma, mesmo que
seja perdida temporariamente a conexão com o EPM Server, ele guarda localmente
os dados provenientes das interfaces de comunicação.
Assim que a conexão for restabelecida, estes dados são prontamente
encaminhados ao EPM Server, que retorna uma mensagem informando que já
recebeu os dados e que o espaço previamente alocado no EPM Interface Server
pode ser liberado.
A figura do tópico Comunicação, mais adiante, ilustra este fluxo de dados coletados
pelas interfaces de comunicação que segue para armazenamento no EPM Server.

1.4 Elipse OPC Proxy


O Elipse OPC Proxy é um módulo do sistema EPM que possibilita a aplicações
clientes OPC Classic DA ou HDA (tempo real ou histórico) acessarem os dados do
EPM Server que, por ser um servidor OPC UA, engloba estes dois padrões.
Este módulo permite integrar ao EPM qualquer sistema ou aplicação de automação
que siga o padrão OPC Classic DA ou HDA, possibilitando, por exemplo, a
visualização de indicadores de desempenho calculados pelo módulo de avaliação
de expressões do EPM Server em telas de qualquer supervisório que seja um cliente
OPC Classic DA, atuando como ferramenta de apoio à operação, tornando mais
assertivas as decisões neste nível.
Além desta maior integração, vale ressaltar as questões relacionadas com a maior
segurança dos dados trafegando pela rede, pois como o sistema EPM segue o
padrão OPC UA, que não utiliza as tecnologias COM ou DCOM, fazendo com que o
Elipse OPC Proxy elimine todos os já conhecidos problemas decorrentes da
utilização desta tecnologia pelo padrão OPC Classic na comunicação entre
aplicações executando em máquinas distintas.

1.5 EPM Studio


O EPM Studio é uma ferramenta que integra diversas funcionalidades de
visualização de dados de processo, análises, gerenciamento e manutenção do
sistema, de acordo com o nível de permissões de cada usuário ou grupo de
usuários. Esta característica de ter todas as funcionalidades em um único
aplicativo o torna uma ferramenta muito versátil, além de minimizar os impactos
associados à manutenção (instalações, atualizações, etc.) e ao TCO (Total Cost of
Ownership ou Custo Total de Propriedade).
Com um visual moderno e funcionalidades intuitivas, reduz a curva de aprendizado
já trazendo resultados efetivos em curto prazo. Um dos seus grandes diferenciais é
o ambiente integrado de análise com suporte à execução de scripts em linguagem
Python, viabilizando o trabalho com grandes volumes de dados em um único
4 Introdução
ambiente, tendo impacto positivo direto sobre a redução dos tempos despendidos
em análises.

NOTA: Pa ra ma i s deta l hes s obre a l i ngua gem Python e todo o s eu potenci a l ,


cons ul te o s i te www.python.org.

1.6 EPM Add-In for Microsoft Excel


O EPM Add-In for Microsoft Excel é instalado como um componente do Microsoft
Excel que facilita as operações de consultas a dados do EPM Server, a partir do
Excel XP SP3.
Como as versões anteriores ao Excel 2007 têm características muito distintas das
mais novas, são fornecidos dois componentes que garantem a integração do EPM
mesmo com estas versões mais antigas, mudando apenas algumas características
em termos de usabilidade, inerentes à própria versão do Excel:
EPM Automation: Instala somente as funções de consulta ao EPM Server, que
podem ser inseridas nas células das planilhas. Disponível no Excel XP, Excel
2003 ou superior
EPM VSTO: Além das funções do módulo EPM Automation, também instala
uma aba EPM na Faixa de Opções, facilitando a geração de tabelas e
gráficos. Disponível para Excel 2007 ou superior

NOTAS:
O i ns ta l a dor do EPM Add-In for Mi cros oft Excel i denti fi ca a utoma ti ca mente a
vers ã o di s ponível do Excel e i ns ta l a os componentes compa tívei s com es ta
vers ã o. Pa ra ma i s deta l hes s obre a i ns ta l a çã o, cons ul te o Manual do Usuário do
EPM Add-In for Microsoft Excel.
Ma i s deta l hes s obre a i ns ta l a çã o, confi gura çã o e uti l i za çã o do EPM Add-In for
Mi cros oft Excel s ã o encontra dos no ma nua l es pecífi co s obre es te módul o.

1.7 EPM Webparts


Os Webparts são unidades modulares de informações que são utilizadas para a
construção de páginas em um site. O EPM Webparts consiste de um pacote destes
componentes que se comunicam diretamente com um EPM Server e podem ser
utilizados, por exemplo, em um portal corporativo do Microsoft SharePoint. A
maioria destes componentes são visuais, ou seja, servem para apresentar, de
maneira simples e direta, informações relevantes para a tomada de decisões.
Alguns dos recursos disponíveis são gráficos de tendência, indicadores de
desempenho lineares e por faixas, gráficos de pizza, gráfico de barras, componente
para seleção de períodos de consulta e componente para seleção de informações
contextualizadas em uma estrutura hierárquica definida pelo usuário.

Introdução 5
1.8 Consultas SQL
Uma das formas de consultar os dados de processo armazenados em um EPM
Server é através de consultas efetuadas através da linguagem declarativa SQL
(Structured Query Language), padrão utilizado para pesquisas em bancos de dados
relacionais. Apesar de o EPM Server utilizar o Microsoft SQL Server para armazenar
os dados de processo, o formato utilizado não segue o modelo relacional
tradicional, mas sim uma forma otimizada para armazenamento de dados do tipo
séries temporais, conferindo um maior desempenho às operações de consulta e
eficiência no armazenamento. Por esta razão, para realizar consultas utilizando a
linguagem SQL, durante a instalação do EPM Server são criadas Functions e Stored
Procedures diretamente no servidor de banco de dados, de maneira que as
consultas passam a ser muito mais simplificadas, ou seja, ao invés de ter que
informar tabelas com os dados de interesse e períodos de consulta, basta que
estas Functions ou Stored Procedures sejam executadas informando os nomes das
variáveis de interesse, bem como o período de consulta e a forma desejada para
agregação dos dados (dados brutos, máximos, mínimos, médias e duração de
tempo em determinados estados, dentre outras).

NOTA: Ma i s deta l hes s obre a uti l i za çã o de cons ul ta s em l i ngua gem SQL s ã o


encontra dos no Manual do Usuário do EPM Add-In for Microsoft Excel.

6 Introdução
CAPÍTULO
Instalando e Configurando o EPM
2 Server
O EPM Server é um aplicativo que executa como um serviço do sistema operacional
Windows configurado para reiniciar automaticamente. Para que este serviço esteja
plenamente funcional, é necessário antes proceder com a configuração do sistema
(veja o tópico Configuração do EPM Server para mais detalhes), que além de definir
o servidor Microsoft SQL Server a ser utilizado e outras configurações relativas ao
armazenamento dos dados de processo, também o configura para reinício
automático na inicialização do sistema operacional.

NOTA: Pa ra a l tera r o comporta mento de i níci o a utomá ti co do s ervi ço do EPM Server,


é preci s o modi fi ca r es ta confi gura çã o no Pa i nel de Control e do Wi ndows , no i tem
Ferramentas Administrativas - Serviços (Administrative Tools - Services). Pa ra i s to, cl i que
com o botã o di rei to do mous e no i tem EPM Server e s el eci one a opçã o Propriedades
(Properties). Na a ba Geral (General), s el eci one o i tem Automático (Atraso na
Inicialização) (Automatic (Delayed Start)) na opçã o Tipo de inicialização (Startup type).

A tabela a seguir apresenta algumas informações relacionadas ao instalador,


plataformas e sistemas operacionais suportados.
Informações disponíveis sobre o instalador do EPM Server
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Instaladores 32 (x86) e 64 (x64) bi ts
Sistemas operacionais Wi ndows Vi s ta SP2 ou s uperi or
Wi ndows Server 2008 R2 SP1 ou s uperi or
.NET 4.5

Instalando e Configurando o EPM Server 7


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Hardware Pa ra um bom des empenho do s i s tema , o
ha rdwa re deve s er es col hi do em funçã o do
número tota l de Data Objects (equi va l ente
a o número de Ta gs ), s ua ta xa de va ri a çã o e
o período de a rma zena mento dos da dos no
s ervi dor, entre outros fa tores .
Uma a pl i ca çã o com 250.000 Basic Variables
(entre a na l ógi ca s e di gi ta i s ), com
a proxi ma da mente 50.000 va ri a ções por
mi nuto, confi gura da s s em a compres s ã o de
da dos , executa com um excel ente
des empenho em uma má qui na com a
s egui nte confi gura çã o:
Doi s proces s a dores Intel Xeon E5430
Quad Core de 2.66 GHz com 2 x 6 MB de
memóri a cache (1333 FSB)
Proces s a dor com tecnol ogi a EM64T
16 GB de memóri a Fully Buffered DIMM
(FBD), 667 MHz (8 x 2 GB)
Doi s di s cos rígi dos de 500 GB SATA 3.5"
de 7200 rpm
Backplane pa ra s ei s di s cos rígi dos de 3.5"
Control a dora de array i ntegra da SAS 3Gb/
s pa ra a té s ei s di s cos , com 256 MB de
memóri a cache ECC e com ba teri a (PERC6/
i)
Nes ta s condi ções , a ca pa ci da de de
a rma zena mento é de a té doi s a nos e mei o
de da dos .

NOTAS:
Recomenda -s e a pl i ca r toda s a s a tua l i za ções do Wi ndows a ntes de pros s egui r
com a i ns ta l a çã o do EPM Server.
Devi do a eventua i s a tua l i za ções do Wi ndows ocorri da s dura nte o proces s o de
i ns ta l a çã o do EPM Server, pode s er neces s á ri o rei ni ci a r o s i s tema opera ci ona l .

2.1 Instalação
O processo de instalação consiste na verificação dos requisitos e na instalação
dos aplicativos necessários ao EPM Server. Os programas a serem instalados são
os seguintes:
EPM Server: Servidor de dados do Sistema EPM
EPM Server Management: Programa de acesso rápido ao monitoramento e
gerenciamento do EPM Server. Adiciona o ícone na Área de Notificações
do Windows
8 Instalando e Configurando o EPM Server
Elipse Event Log: Sistema para o monitoramento dos eventos gerados pelo
EPM Server e outros componentes do Sistema EPM
Driver do dispositivo de proteção: Necessário no caso de dispor-se do
dispositivo de proteção com a licença do EPM. Não é necessário para
executar em modo de demonstração

NOTAS:
Se o EPM Server for i ns ta l a do em uma má qui na e, no momento de s ua execuçã o
nã o encontra r a res pecti va l i cença , s eja provi da por uma cha ve de ha rdwa re (HK)
ou de s oftwa re, el e a utoma ti ca mente entra em opera çã o no modo de
demons tra çã o (DEMO).
A úni ca res tri çã o s obre o EPM Server opera ndo em modo DEMO é o l i mi te pa ra
a rma zena mento e cons ul ta de 20 va ri á vei s , que podem s er do ti po Basic Variables
ou Expression Variables.
Se uma a pl i ca çã o nã o exceder 20 va ri á vei s , é pos s ível uti l i za r o EPM Server em
modo DEMO, junta mente com o Mi cros oft SQL Server Expres s , e monta r um
a mbi ente de col eta , a rma zena mento e a ná l i s es de da dos de proces s os s em
cus to a l gum de a qui s i çã o de s oftwa re.

A seguir são apresentadas as etapas de instalação do EPM Server.

1. Para instalar o EPM Server, execute o arquivo epmserver-enu.exe e siga os


passos do instalador. Ao ser executado, a janela da figura a seguir é aberta,
com os termos da licença de uso.

Instalando e Configurando o EPM Server 9


Licença de uso
2. Uma vez selecionada a opção I agree to the license terms and conditions, clique
em Install para seguir com a verificação dos requisitos do sistema.

10 Instalando e Configurando o EPM Server


Verificação de requisitos
3. Esta etapa pode ser demorada, pois todos os requisitos que não estiverem
disponíveis são instalados ou atualizados antes de prosseguir com a
instalação do EPM Server.

NOTA: Dependendo dos requi s i tos do Wi ndows que es teja m fa l ta ndo, pode s er
neces s á ri a uma conexã o com a Internet pa ra obtê-l os , a l ém da pos s i bi l i da de de
rei ni ci a r o s i s tema a ntes de pros s egui r com a i ns ta l a çã o.

4. Uma vez que todos os requisitos necessários ao Sistema EPM estejam


satisfeitos, é apresentada uma janela para seguir com a instalação do EPM
Server.

Instalando e Configurando o EPM Server 11


Início da instalação
5. O instalador identifica automaticamente se o computador é 32 ou 64 bits,
seguindo com a instalação correspondente. Clicando em Next, abre-se uma
janela para que o usuário escolha o local de instalação.

12 Instalando e Configurando o EPM Server


Local de instalação
6. Por padrão, o EPM Server é instalado na pasta C:\Arquivos de Programas\Elipse
Software\EpmServer.
7. A janela da figura a seguir apenas informa o usuário que todos os requisitos já
estão satisfeitos, e solicita a confirmação para prosseguir com a instalação do
EPM Server.

Instalando e Configurando o EPM Server 13


Instalação pronta para iniciar
8. Ao clicar em Install, segue-se efetivamente para a instalação do EPM Server.
Após a conclusão, abre-se uma janela informando que a instalação foi
concluída.

14 Instalando e Configurando o EPM Server


Instalação completada
9. Por padrão, esta janela também tem selecionada a opção para executar o
aplicativo de configuração do EPM Server, o EPM Server Configuration Wizard.
Mantendo esta opção e clicando em Finish, a janela de conclusão de instalação
do EPM Server é mostrada, e em seguida é aberto o programa de configuração.
Para maiores detalhes sobre o Assistente de Configuração, veja o tópico
Configuração do EPM Server.

NOTA: Ca s o s e des eje uti l i za r Expression Variables (va ri á vei s que executa m cá l cul os
em tempo rea l ) no EPM Server, é neces s á ri o que ta mbém s eja i ns ta l a do e
regi s tra do o s ervi ço EpmServiceScriptHost. A i ns ta l a çã o e regi s tro des te s ervi ço deve
s er fei ta neces s a ri a mente a pós a i ns ta l a çã o do EPM Server, uma vez que o s eu
i ns ta l a dor veri fi ca a pres ença do EPM Server a ntes de pros s egui r. Pa ra ma i s
deta l hes s obre es te procedi mento, veja o tópi co Instalação para o EPM Server no
ca pítul o EPM Python Tools.

10. Após concluída a instalação do EPM Server, é apresentada uma janela


informando que a instalação do EPM Server foi concluída com sucesso.

Instalando e Configurando o EPM Server 15


Instalação completada com sucesso
11. Caso tenha sido selecionada a opção de iniciar o configurador, a sequência de
configuração é aberta sobre esta janela, porém é importante ressaltar que o
EPM Server já está instalado, sendo apenas necessário configurá-lo antes de
estar plenamente funcional.

16 Instalando e Configurando o EPM Server


NOTAS:
Apena s um EPM Server pode s er i ns ta l a do por má qui na .
O EPM Server uti l i za por pa drã o a porta TCP/IP 6516, que preci s a es ta r l i bera da no
ca s o da má qui na ter i ns ta l a do a l gum control e s obre a s porta s (firewall). No ca s o
do Fi rewa l l do Wi ndows , es te é ha bi l i ta do a utoma ti ca mente dura nte o proces s o
de i ns ta l a çã o.
É pos s ível i ns ta l a r o EPM Server em má qui na s vi rtua i s . Nes te ca s o é neces s á ri a a
uti l i za çã o de softkeys da El i ps e, a o i nvés de hardkeys.
A i ns ta l a çã o do EPM pres s upõe que o Wi ndows tenha o Framework .NET 4.5
i ns ta l a do. É a l ta mente recomenda do que o Wi ndows es teja a tua l i za do a ntes da
i ns ta l a çã o do EPM Server.
A des i ns ta l a çã o do EPM Server deve s er fei ta di reta mente a tra vés da opçã o de
remoçã o de progra ma s do Pa i nel de Control e do Wi ndows .
Ca s o s e pretenda uti l i za r Expression Variables, recomenda -s e dei xa r s el eci ona da a
opçã o de i níci o i medi a to da confi gura çã o a pós a i ns ta l a çã o, proceder com a
i ns ta l a çã o do EPM Studi o (ca s o s e des eje i ns ta l á -l o ta mbém) e na s equênci a o
EPM Python Tool s , poi s es te úl ti mo veri fi ca s e o EPM Server e o EPM Studi o es tã o
pres entes na má qui na a ntes de i ns ta l a r e confi gura r s ua s ferra menta s .

A instalação dos componentes do Sistema EPM (EPM Server, EPM Interface Server e
EPM Studio) cria o grupo de programas Elipse Plant Manager, localizado um nível
abaixo do grupo Elipse Software.
Para o caso de se ter apenas o EPM Server instalado, no grupo de programas Elipse
Plant Manager - Administrative Tools estão os programas listados na tabela a
seguir.
Programas do grupo Administrative Tools
ÍCONE PROGRAMA DESCRIÇÃO
EPM Server Configuration Progra ma que a uxi l i a na
Wizard confi gura çã o do EPM
Server i ns ta l a do no
computa dor.
EPM Server Manager Servi ço que moni tora a
execuçã o do EPM Server.
Tem um ícone na Área de
Noti fi ca ções do Wi ndows .

O EPM Server Configuration Wizard pode ser executado a qualquer momento que se
deseje alterar a base de dados utilizada pelo EPM Server, seja na restauração de
uma cópia de segurança (backup), na atualização de uma versão do EPM Server ou
mesmo na criação de uma base nova.

2.2 Configuração
A configuração inicial do EPM Server consiste basicamente em definir qual é o
servidor de banco de dados, assim como o banco de dados a ser utilizado. Nesta
Instalando e Configurando o EPM Server 17
configuração é possível criar um banco de dados novo, utilizar um já existente ou
restaurar uma cópia de segurança.
No caso de ser necessário o suporte à Expression Variables, recomenda-se que a
configuração seja realizada após a instalação do EPM Python Tools. Para mais
detalhes, veja o tópico Instalação para o EPM Server no capítulo EPM Python Tools.

1. A configuração é feita através do aplicativo EPM Server Configuration


Wizard, que pode ser encontrado no grupo de programas Iniciar - Elipse
Software - Elipse Plant Manager - Administrative Tools, como apresentado na
figura a seguir.

EPM Server Configuration Wizard


2. Quando o EPM Server Configuration Wizard é iniciado, caso o EPM Server já
esteja executando, aparece uma janela informando que ele vai ser parado para
proceder com a configuração. Clique em Next para prosseguir.
18 Instalando e Configurando o EPM Server
Verificação do EPM Server
3. A janela seguinte solicita que seja selecionado um servidor de banco de dados
e informado o modo de autenticação junto a este servidor, que pode ser a
própria autenticação do Windows ou a autenticação do servidor de banco de
dados.

Instalando e Configurando o EPM Server 19


Selecionar banco de dados
4. No campo Server deve ser informado o servidor de banco de dados a ser
utilizado. No caso de não saber o nome para digitação direta no campo, clique
em Browse para abrir uma janela de seleção dos servidores de banco de dados
disponíveis para conexão.
5. Uma vez definido o servidor, deve-se optar por um dos modos de autenticação
que o EPM Server utiliza para se conectar ao servidor. Existem duas formas
possíveis:
Autenticação do Windows: Nesta forma de autenticação, o EPM Server se
conecta ao servidor de banco de dados utilizando o mesmo usuário que está
logado no computador
Autenticação do servidor de banco de dados: Nesta forma de autenticação, o
EPM Server se conecta ao servidor de banco de dados utilizando um usuário
e senha do SQL Server

20 Instalando e Configurando o EPM Server


NOTAS:
Na eta pa de cri a çã o do ba nco de da dos do EPM, o us uá ri o deve ter permi s s ões
de System Administrator.
O us uá ri o do s ervi dor de ba nco de da dos uti l i za do pel o EPM Server deve ter
permi s s ões de a dmi ni s tra dor ou de propri etá ri o do ba nco de da dos do EPM.
É pos s ível uti l i za r o Mi cros oft SQL Server Expres s como s ervi dor de ba nco de
da dos , porém deve-s e obs erva r s e s ua s res tri ções nã o comprometem a
a pl i ca çã o, i nvi a bi l i za ndo a s ua uti l i za çã o em ca s os onde o vol ume de da dos é
el eva do, a s s i m como a exi gênci a de gra nde des empenho do s i s tema .
Pa ra l oca l i za r a s i ns tâ nci a s dos s ervi dores Mi cros oft SQL Server di s ponívei s
uti l i za ndo a ferra menta de pes qui s a , é neces s á ri o que os res pecti vos s ervi ços
SQL Server Browser es teja m executa ndo.

6. Caso ainda não esteja habilitado o recurso CLR (Common Language Runtime)
do SQL Server, uma janela intermediária solicita que o recurso seja ativado e
que o Microsoft SQL Server seja reiniciado para aplicar as alterações.
7. A próxima janela é mostrada caso o serviço SQL Agent não esteja executando
no servidor. Nesta janela é possível habilitar este serviço ou mantê-lo
desabilitado.

Configuração do serviço SQL Agent

Instalando e Configurando o EPM Server 21


NOTA: O SQL Agent é um s ervi ço do SQL Server que executa ta refa s a dmi ni s tra ti va s
do s ervi dor de ba nco de da dos . El e é uti l i za do pel o El i ps e Pl a nt Ma na ger pa ra
a utoma ti za r os backups. Es te s ervi ço NÃO es tá di s ponível na vers ã o Express do
Mi cros oft SQL Server e a opçã o Keep SQL Agent disabled deve s er s el eci ona da nes te
ca s o.

8. Após confirmada a conexão, clique em Next para ir à janela de criação de uma


base de dados nova para o EPM, ou para utilizar uma já existente.

Selecionar o tipo de configuração


9. Nesta janela o usuário tem quatro opções, descritas na tabela a seguir.
Opções de instalação do EPM
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Create and use a new database Cri a um ba nco de da dos novo pa ra o EPM.
Connect to an empty database Conecta -s e a um ba nco de da dos va zi o
previ a mente cri a do.
Connect and upgrade to an existing database Conecta -s e a um ba nco de da dos do EPM
já exi s tente e executa a s a tua l i za ções
neces s á ri a s .

22 Instalando e Configurando o EPM Server


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Restore and upgrade an existing database Cri a um ba nco de da dos do EPM a pa rti r
de um backup e o a tua l i za , ca s o s eja
neces s á ri o.

NOTAS:
A opçã o de uti l i za r um ba nco de da dos va zi o previ a mente cri a do é uti l i za da no
ca s o de nã o s er pos s ível , devi do a a l guma pol íti ca de s egura nça , que o EPM
Server uti l i ze o us uá ri o SA (System Administrator) do Mi cros oft SQL Server. Nes ta
s i tua çã o é preci s o cri a r um ba nco de da dos va zi o e defi ni r um us uá ri o com
permi s s ões de a dmi ni s tra dor s obre es te ba nco de da dos pa ra que o EPM Server
pos s a uti l i zá -l o.
O us uá ri o do Mi cros oft SQL Server uti l i za do pel o EPM Server deve ter permi s s ões
de es cri ta no di retóri o que s e pretende uti l i za r pa ra rea l i za çã o a utomá ti ca de
backups.
Se o EPM Server nã o es ti ver uti l i za ndo o us uá ri o SA (System Administrator)
Mi cros oft SQL Server, nã o é pos s ível executa r cons ul ta s SQL a tra vés da s Functions
ou Stored Procedures forneci da s pel o EPM.

10. Após selecionada uma das opções, clique em Next. No caso de criação de um
novo banco de dados para o EPM, uma janela é aberta solicitando um nome
para este banco de dados.

Instalando e Configurando o EPM Server 23


Criação de um novo banco de dados
11. No campo Database name o usuário deve informar um nome para o banco de
dados do EPM. Logo a seguir há uma lista com os bancos de dados existentes
no servidor. No caso de se selecionar um nome já existente, é solicitada ao
usuário a confirmação de criação do novo banco de dados, removendo o
antigo.

NOTA: Pa ra fa ci l i ta r a i denti fi ca çã o dos ba ncos de da dos que s ã o do EPM, s ugere-s e


uti l i za r o prefi xo "EPM_" no nome do ba nco de da dos .

12. A janela seguinte permite que o usuário altere os locais em disco onde são
armazenados os arquivos do banco de dados do EPM e os arquivos de log do
SQL Server, além de definir o modelo de recuperação de dados através da
opção Recovery Model.

24 Instalando e Configurando o EPM Server


Configuração do caminho do banco de dados

NOTAS:
Por ques tões de des empenho, recomenda -s e di s por os a rqui vos de l og do
Mi cros oft SQL Server em um di s co fís i co di ferente do di s co onde es tã o di s pos tos
os a rqui vos do ba nco de da dos .
Pa ra a umenta r a s egura nça na s tra ns a ções do ba nco de da dos , deve-s e
s el eci ona r o i tem Full na opçã o Recovery Model. Porém, nes te ca s o é neces s á ri o
ga ra nti r es pa ço s ufi ci ente em di s co a l ém da confi gura çã o de backups peri ódi cos ,
pa ra que es te es pa ço nã o a umente de forma s i gni fi ca ti va . Pa ra ma i s deta l hes
s obre es ta opçã o, veri fi que o ma nua l do Mi cros oft SQL Server.

13. Na janela seguinte, deve-se definir a senha do usuário administrador do EPM


(SA ou System Administrator).

Instalando e Configurando o EPM Server 25


Configuração da senha do banco de dados
14. Nos campos Password e Repeat Password, deve-se digitar uma senha que é
utilizada pelo administrador do Sistema EPM para configurá-lo
posteriormente. Para garantir a segurança, o campo Password mostra um
fundo vermelho indicando que a senha informada é fraca, um fundo amarelo
para senhas razoáveis e um fundo verde para senhas fortes.

NOTA: NÃO perca a s enha de a dmi ni s tra dor do EPM! NÃO é pos s ível executa r o
As s i s tente nova mente e s el eci ona r a opçã o de conecta r a um ba nco de da dos do
EPM, ou mes mo res ta ura r um ba nco de da dos , SEM i nforma r a s enha de
a dmi ni s tra dor do EPM.

15. Uma vez informada a senha para o usuário administrador do EPM e clicando
em Next, o Assistente configura o EPM segundo as informações fornecidas.

26 Instalando e Configurando o EPM Server


Progresso da instalação
16. A próxima janela permite configurar os Archives.

Instalando e Configurando o EPM Server 27


Configuração dos Archives
17. As opções disponíveis nesta janela estão descritas na tabela a seguir.
Opções de configuração dos Archives
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Base name Nome uti l i za do como ba s e pa ra o
a rqui vo de da dos . Es te nome é
conca tena do a o s ufi xo ba s ea do na da ta .
Path Loca l onde os a rqui vos s ã o cri a dos . Por
pa drã o é uti l i za do o di retóri o defi ni do
pel o Mi cros oft SQL Server.
Growth A ta xa de cres ci mento do a rqui vo.
Sempre que for neces s á ri o a l oca r es pa ço
pa ra novos da dos , es te va l or s erve de
ba s e, uti l i za ndo o ta ma nho a tua l do
a rqui vo como referênci a .
Initial size Es pa ço i ni ci a l mente a l oca do pa ra o
a rqui vo de da dos .

28 Instalando e Configurando o EPM Server


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Maximum size Ta ma nho má xi mo que o a rqui vo de
da dos pode a ti ngi r. Sempre que o
ta ma nho do a rqui vo a tua l s e a proxi ma r
des te l i mi te, um novo a rqui vo de da dos
é cri a do.
Enable Change by Period Se ha bi l i ta da , fa z com que um a rqui vo de
da dos novo s eja cri a do qua ndo o período
defi ni do for a ti ngi do. Is to ocorre mes mo
que o a rqui vo a i nda nã o tenha a ti ngi do
s eu ta ma nho má xi mo. Ca s o a ti nja o
ta ma nho má xi mo a ntes de encerra r o
período, um novo a rqui vo de da dos é
cri a do pa ra o mes mo período defi ni do.
Period Peri odi ci da de defi ni da pa ra a cri a çã o de
novos a rqui vos de da dos . As opções
di s ponívei s s ã o Day (Di a ), Month (Mês ) e
Year (Ano). Ca da a rqui vo recebe da dos
dentro de um i nterva l o de tempo, s em
ha ver s obrepos i çã o de i nterva l os de
tempo entre os a rqui vos de da dos .

NOTA: O EPM Server a i nda nã o pos s ui uma ferra menta de des fra gmenta çã o de
a rqui vos de da dos , porém es ta ta refa pode s er rea l i za da di reta mente no progra ma
Mi cros oft SQL Server Ma na gement Studi o, cl i ca ndo com o botã o di rei to do mous e no
ba nco de da dos e s el eci ona ndo a opçã o Tasks - Shrink - Database.

18. Após o Assistente concluir a aplicação das configurações, é mostrada uma


janela informando que o EPM Server foi configurado corretamente.

Configuração completada
19. Para iniciar o EPM Server, clique em Yes ou, no caso de desejar iniciá-lo
manualmente em outro momento, clique em No.

Instalando e Configurando o EPM Server 29


NOTA: Ca s o s e des eje uti l i za r Expression Variables e o EPM Python Tool s a i nda nã o
es tá i ns ta l a do, recomenda -s e cl i ca r em No, ou s eja , nã o i ni ci a r o s ervi ço do EPM
Server e entã o proceder com a i ns ta l a çã o do EPM Python Tool s pa ra o EPM Server. Só
a pós a i ns ta l a çã o e confi gura çã o da s ferra menta s i ns ta l a da s pel o EPM Python
Tool s pa ra o EPM Server é que s e recomenda i ni ci a r o s ervi ço, que pode s er fei to
a tra vés do EPM Server Ma na ger, na Área de Noti fi ca ções do Wi ndows .

20. No caso de optar por iniciar o serviço do EPM Server é iniciado também o EPM
Server Manager, que é o aplicativo utilizado para monitorar a operação do
EPM Server. Uma vez iniciado o EPM Server Manager, aparece um ícone na Área
de Notificações do Windows, que pode ser utilizado para parar o EPM Server,
reiniciá-lo ou visualizar informações sobre sua execução.

Ícone na Área de Notificações


21. A última janela do Assistente apenas informa que todas as operações foram
realizadas com sucesso. Clique em Finish para fechá-la.

Configuração completada com sucesso


22. Uma vez executado o EPM Server, toda e qualquer configuração necessária deve
30 Instalando e Configurando o EPM Server
ser realizada através do EPM Studio.

NOTAS:
O As s i s tente de Confi gura çã o s empre regi s tra o s ervi ço do EPM Server, de forma
que el e i ni ci e a utoma ti ca mente no ca s o do Wi ndows s er rei ni ci a do.
Pa ra que a s dema i s ferra menta s cl i entes do Si s tema EPM pos s a m s e comuni ca r
com o EPM Server, é neces s á ri o que a porta TCP/IP 6516 tenha s eu a ces s o
permi ti do no firewall. O proces s o de l i bera çã o de a ces s o a es ta porta é fei to
a utoma ti ca mente no Firewall do Wi ndows dura nte o proces s o de i ns ta l a çã o do
EPM Server.

Instalando e Configurando o EPM Server 31


CAPÍTULO
Instalando e Utilizando o EPM Studio
3
O EPM Studio é uma ferramenta com múltiplas funcionalidades que são
disponibilizadas de acordo com as permissões do usuário, propiciando um
ambiente colaborativo com redução dos custos de instalação e de manutenção.
Através dele é possível realizar análises, visualizar dados, configurar e monitorar
todo o Sistema EPM, inclusive remotamente. Ele pode ser instalado em qualquer
computador com o sistema operacional Windows Vista SP2, Windows Server 2008
SP2 ou superiores, e consome uma licença do tipo EPM Client para cada conexão
estabelecida com um EPM Server.
Uma das ferramentas de análise presente no EPM Studio é um ambiente que integra
inúmeras formas de consultas aos dados do EPM Server com visualização gráfica e
um console para execução de scripts em linguagem Python. Esta é uma linguagem
já consolidada e muito difundida no âmbito de análises de dados (Data Analytics) e
mineração de dados (Data Mining), disponibilizando inúmeras bibliotecas para os
mais diversos tipos de análises e modelagens, como séries temporais, estatística,
otimizações, lógica fuzzy, redes neurais, etc.

NOTA: Pa ra ma i s deta l hes s obre a l i ngua gem Python e todo o s eu potenci a l ,


cons ul te o s i te www.python.org.

O processo de instalação consiste de duas etapas: a verificação dos requisitos e a


instalação do EPM Studio. Para ter suporte ao ambiente integrado Python, é
necessário instalar o EPM Python Tools, que providencia a instalação dos
requisitos necessários. Ao final das duas instalações, os programas que devem
estar instalados são os seguintes:
EPM Studio: Aplicativo com ferramentas para visualização, análises e
organização dos dados, além de possibilitar a configuração, monitoramento
e gerenciamento do Sistema EPM.
Python: Aplicativo para o uso em análises no ambiente que integra a
linguagem Python ao EPM Studio.

NOTA: Mes mo que já tenha s i do i ns ta l a da na má qui na uma vers ã o do Python 2.7 e o


módul o NumPy, é neces s á ri o a execuçã o do EPM Python Tool s pa ra i ns ta l a çã o dos
dema i s requi s i tos do a mbi ente i ntegra do. Nes te ca s o, deve-s e dei xa r des ma rca da s
a s opções de i ns ta l a çã o dos i tens di reta mente rel a ci ona dos a o Python (CPython,
NumPy e PyWin32). Pa ra ma i s deta l hes , cons ul te o tópi co Instalação para o EPM Studio
no ca pítul o EPM Python Tools.

32 Instalando e Utilizando o EPM Studio


3.1 Instalação
1. Para instalar o EPM Studio, execute o arquivo epmstudio-enu.exe e siga os
passos do instalador. A primeira janela apresenta os termos de licença de uso
e a confirmação de que o usuário está de acordo.

Licença de uso
2. Uma vez selecionada a opção I agree to the license terms and conditions, clique
em Install para seguir com a verificação dos requisitos do sistema.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 33


Verificação de requisitos de instalação
3. Uma vez que todos os requisitos necessários estejam satisfeitos, é apresentada
uma janela de boas vindas, informando a versão do EPM Studio que deve ser
instalada. O instalador identifica automaticamente se o computador é 32 ou
64 bits, seguindo com a instalação correspondente.

34 Instalando e Utilizando o EPM Studio


Início da instalação
4. Clicando em Next, abre-se uma janela para que o usuário selecione o local de
instalação.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 35


Seleção do caminho de instalação
5. Por padrão, o EPM Studio é instalado na pasta C:\Arquivos de Programas
\Elipse Software\EpmStudio. Uma vez definido o local de instalação, clique em
Next para prosseguir, quando é apresentada uma janela informando que o
EPM Studio está pronto para ser instalado.

36 Instalando e Utilizando o EPM Studio


Instalação pronta para iniciar
6. Ao clicar em Install, a instalação do EPM Studio é efetivamente iniciada.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 37


Progresso da instalação
7. Uma vez concluída a instalação, abre-se uma janela informando que o EPM
Studio foi devidamente instalado.

38 Instalando e Utilizando o EPM Studio


Instalação finalizada
8. Ao clicar em Finish, caso tenha sido selecionada a opção Launch EPM Studio
when setup exits (Iniciar o EPM Studio ao terminar a instalação), o EPM Studio
é executado automaticamente. Uma janela informando que a instalação do
EPM Studio ocorreu com sucesso também é apresentada.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 39


Instalação completada com sucesso

NOTAS:
A i ns ta l a çã o do EPM Studi o pres s upõe que Wi ndows tenha o Framework .NET 4.5
já i ns ta l a do.
Dependendo de qua i s requi s i tos do Wi ndows es teja m fa l ta ndo, pode s er
neces s á ri o rei ni ci a r o computa dor a ntes de pros s egui r com a i ns ta l a çã o.
A des i ns ta l a çã o do EPM Studi o deve s er fei ta di reta mente a tra vés da opçã o de
a di ci ona r ou remover progra ma s do Pa i nel de Control e do Wi ndows .
Pa ra uti l i za r todos os recurs os do Ambiente Integrado de Análises, é neces s á ri o que
o Python 2.7 ta mbém es teja devi da mente i ns ta l a do e regi s tra do, a s s i m como o
módul o NumPy e outros que o us uá ri o des eja r. Ma i s deta l hes s obre a i ns ta l a çã o
des tes e outros requi s i tos , veja o tópi co Instalação para o EPM Studio no ca pítul o
EPM Python Tools.

3.2 Utilização
Para utilizar o EPM Studio, deve-se proceder como apresentado a seguir.

1. Para iniciá-lo, clique em EPM Studio no grupo de programas Elipse Software


- Elipse Plant Manager.

40 Instalando e Utilizando o EPM Studio


Grupo de programas Elipse Plant Manager
2. Ao ser executado, o EPM Studio abre sua janela principal e, sobre ela, uma
janela para estabelecer uma conexão com um EPM Server.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 41


Conexão a um EPM Server
3. No campo Server, informe o nome do EPM Server e, no campo Authentication,
selecione a forma de autenticação, que pode ser feita através do EPM Server
(EpmServer authentication) ou autenticação integrada do Windows (Windows
authentication).
4. Na opção Windows authentication, os campos de usuário e senha são
desabilitados. Optando por EpmServer authentication, ainda é preciso
informar o usuário no campo User e a senha no campo Password. No caso de
ser a primeira conexão, o único usuário do EPM que existe é o administrador
SA (System Administrator), criado durante a execução do EPM Server
Configuration Wizard. Para mais detalhes, veja o tópico Configuração do EPM
Server no capítulo Instalando e Configurando o EPM Server.
5. Após preencher os campos solicitados, clique em Connect para se conectar ao
EPM Server ou em Cancel para apenas abrir o EPM Studio sem conectar-se a
algum EPM Server.
6. O EPM Studio tem uma arquitetura de múltiplos documentos, ou seja, é possível
trabalhar conectado a vários EPM Servers a partir de um único EPM Studio. O
contexto das operações é definido pelo item que estiver selecionado na área do
Explorer.

42 Instalando e Utilizando o EPM Studio


Primeiro acesso ao EPM Studio
O EPM Studio, assim como os novos programas da Microsoft, utiliza o conceito de
Faixa de Opções, que torna as operações mais rápidas e intuitivas, uma vez que
todas as principais funcionalidades ficam visíveis ao usuário e são dispostas
segundo uma lógica operacional. Clique duas vezes em uma das abas da Faixa de
Opções para recolhê-la e aumentar a área útil de visualização. Para expandir,
clique novamente duas vezes na Faixa de Opções.
Na janela principal encontra-se a área do Explorer, onde estão todos os objetos
organizados de forma hierárquica, tendo como raiz um EPM Server. Nesta janela
também se localiza a barra de mensagens (Output), onde são registrados os
principais eventos das operações realizadas.
Todas estas áreas podem ser movidas e reorganizadas dentro da janela principal,
de acordo com a preferência do usuário. Para isto, clique em um dos controles e
arraste-o até o local desejado.
Todas as funcionalidades e acessos (visualização) estão condicionados às
permissões do usuário conectado. Veja o capítulo Administração de Usuários e
Grupos para maiores informações.

Instalando e Utilizando o EPM Studio 43


3.3 Itens da Área do Explorer
Cada EPM Server tem um conjunto de itens relacionados que podem ser acessados,
monitorados e configurados diretamente através de sua seleção no Explorer do
EPM Studio. A seguir é apresentada uma tabela com todos os itens disponíveis para
um dado EPM Server.
Itens de um EPM Server no Explorer

ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO


Archives Confi gura çã o,
moni tora mento e
ma nutençã o dos a rqui vos
de a rma zena mento de
da dos (Archives).
ChartAnalysis Nodo pa ra rea l i za r
a ná l i s es de tendênci a s e
pes qui s a de períodos de
i nteres s e, a l ém de
orga ni za r e compa rti l ha r
os objetos grá fi cos e s ua s
confi gura ções .
ContextualModel Nodo de model a gem que
pos s i bi l i ta orga ni za r os
da dos de forma
contextua l i za da , pa ra
fa ci l i ta r s ua l oca l i za çã o
em cons ul ta s .
DataObjects Nodo ra i z dos objetos de
da dos (Basic Variables e
Expression Variables), que
s ã o a s va ri á vei s que
a rma zena m da dos
proveni entes de fontes
externa s ou ca l cul a dos
pel o módul o de cá l cul o
i ntegra do.

44 Instalando e Utilizando o EPM Studio


ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Datasets Nodo pa ra executa r
a ná l i s es ma i s deta l ha da s
s obre períodos
es pecífi cos , a l ém de
di s poni bi l i za r um
a mbi ente i ntegra do com a
l i ngua gem Python pa ra
a ná l i s es ma i s a va nça da s .
Ta mbém pos s i bi l i ta cri a r e
orga ni za r conjuntos de
da dos i denti fi ca dos
(Datasets) pa ra uti l i za çã o
em outra s ferra menta s do
Si s tema EPM.
InterfaceServers Nodo ra i z dos Interfa ce
Servers regi s tra dos e s ua s
Interfa ces de
Comuni ca çã o.
Scheduler Nodo com os objetos pa ra
a genda mento de eventos .
Es tes objetos de eventos
s ã o uti l i za dos como
referênci a pa ra a
a va l i a çã o de expres s ões
em períodos defi ni dos na
s ua confi gura çã o.
Sessions Gerenci a mento da s
s es s ões conecta da s a o
EPM Server.
StorageSets Nodo com os objetos que
gua rda m a s confi gura ções
referentes à compres s ã o
dos da dos pa ra
a rma zena mento.
Al tera ções na
confi gura çã o des te objeto
refl etem em toda s a s
va ri á vei s que o
referenci a m.
UserAdministration Gerenci a mento da s
permi s s ões de grupos e
us uá ri os .

Instalando e Utilizando o EPM Studio 45


NOTAS:
Os nodos vi s ívei s s ã o dependentes da s permi s s ões do us uá ri o que es ta bel eceu
a conexã o com o EPM Server. Us uá ri os com permi s s ã o de a dmi ni s tra dor têm
a ces s o compl eto a toda s a s funci ona l i da des do Si s tema EPM.
É pos s ível es ta bel ecer vá ri a s conexões s i mul tâ nea s a um mes mo EPM Server,
uma pa ra ca da us uá ri o. Es ta funci ona l i da de pos s i bi l i ta que us uá ri os com um
perfi l ma i s a va nça do de permi s s ões pos s a m a ces s a r um mes mo EPM Server
a tra vés de um EPM Studi o que es teja s endo uti l i za do por outro us uá ri o com
menos permi s s ões , permi ti ndo que o pri mei ro a tue s obre o s i s tema s em que o
s egundo tenha que encerra r a s es s ã o em que es tá tra ba l ha ndo.

Os itens Archives e Sessions são vistos nos capítulos Gerenciamento dos Arquivos
de Dados e Gerenciamento de Sessões no EPM Server. Os itens ChartAnalysis e
Datasets são vistos, respectivamente, nos capítulos EPM Chart Analysis e EPM
Dataset Analysis. Os itens InterfaceServer e UserAdministration, por sua vez, são
vistos nos capítulos Comunicação e Administração de Usuários e Grupos,
respectivamente.

46 Instalando e Utilizando o EPM Studio


CAPÍTULO
Comunicação
4
A arquitetura do Sistema EPM foi concebida de maneira a compor um sistema
flexível, comunicando-se com uma vasta gama de servidores de dados, garantindo
simultaneamente a integridade e a segurança das transações, otimizando o tráfego
de rede e o processamento, de forma a permitir alta disponibilidade de um grande
volume de informações no momento da sua solicitação, premissas todas
contempladas com a adesão ao padrão OPC UA.
A figura a seguir apresenta de forma esquemática o fluxo de dados no Sistema EPM,
para o caso de leitura.

Fluxo de dados no Sistema EPM


Em um computador com acesso aos dados do processo é instalado o EPM Interface
Server, onde podem ser criadas interfaces de comunicação. Cada Interface de
Comunicação é responsável por ler e escrever dados em um servidor de dados
específico, conforme a sua configuração.
Os dados chegam ao EPM Interface Server, são processados, e opcionalmente
compactados, de acordo com a configuração de cada Basic Variable associada a um
ponto de leitura. Em seguida são enviados simultaneamente ao EPM Server e para
um buffer (em disco) temporário. Após o EPM Server receber os dados e armazená-
los no banco de dados definitivo, ele envia um aviso ao EPM Interface Server de que
os dados foram recebidos e armazenados (acknowledged) para que possam ser
descartados do buffer.
Este mecanismo de manutenção de um histórico temporário no ponto de coleta de
dados, até que a armazenagem definitiva seja confirmada pelo servidor central

Comunicação 47
chama-se Store and Forward Technology, e garante que, mesmo havendo perda de
conexão temporária entre o Interface Server e o EPM Server, os dados deste período
não são perdidos, uma vez que são prontamente armazenados no restabelecimento
da conexão.

NOTA: O Interfa ce Server uti l i za o Mi cros oft SQL Server Compa ct Edi ti on pa ra
a rma zena mento temporá ri o dos da dos , que tem ca pa ci da de de a rma zena mento de
a té 4 GB de da dos .

Nesta arquitetura tem-se como vantagens:


Garantia da manutenção dos dados, mesmo havendo perda temporária de
conexão entre o EPM Interface Server e o EPM Server.
Minimização do volume de tráfego de rede entre o EPM Interface Server e o
EPM Server pois, como o processamento dos dados é feito no EPM Interface
Server, apenas as informações úteis são enviadas.
Pelo mesmo motivo anterior, a capacidade de armazenamento local do
buffer é aumentada, o que implica em um aumento no período de dados
mantidos no caso de perda de conexão entre o EPM Interface Server e o EPM
Server (limite de 4 GB).
Maior controle do tráfego de dados, uma vez que o EPM Interface Server
gerencia a operação de todas as interfaces de comunicação, que operam de
forma independente entre si.

O algoritmo de compressão que pode ser utilizado é o Box Car Back Slope (BCBS).
Mais detalhes sobre ele e seus parâmetros de configuração são vistos no capítulo
Compressão dos Dados.

4.1 Instalação do EPM Interface Server


O EPM Interface Server é uma aplicação 32 bits que executa como serviço e pode
ser instalado em qualquer computador com o sistema operacional Windows XP
SP3, Windows 2003 SP3 ou superior. Os passos para sua instalação são
apresentados a seguir.

1. Para a instalação, execute o arquivo epminterfaceserver-x86-enu.exe e siga


os passos do instalador. A primeira janela apresenta os termos de licença de
uso e a confirmação de que o usuário está de acordo.

48 Comunicação
Licença de uso
2. Uma vez selecionada a opção I agree to the license terms and conditions, clique
em Install para seguir com a verificação dos requisitos do sistema.

Comunicação 49
Verificação de requisitos do sistema
3. Uma vez que todos os requisitos necessários estão satisfeitos, é apresentada
uma janela de boas vindas, informando a versão do EPM Interface Server que
deve ser instalada.

50 Comunicação
Tela de boas vindas
4. Clique em Next para abrir uma janela para seleção do local de instalação.

Comunicação 51
Local de instalação
5. Por padrão, o EPM Interface Server é instalado na pasta C:\Arquivos de
Programas\Elipse Software\EpmInterfaceServer. Uma vez definido o local de
instalação, clique em Next para prosseguir, quando então é apresentada uma
janela informando que o EPM Interface Server está pronto para ser instalado.

52 Comunicação
Instalação pronta para iniciar
6. Ao clicar em Install, a instalação do EPM Interface Server é efetivamente
iniciada. Uma vez concluída a instalação, abre-se uma janela informando que
o EPM Interface Server foi devidamente instalado.

Comunicação 53
Instalação completada
7. Por padrão, esta janela também tem selecionada a opção para executar o
aplicativo de configuração do EPM Interface Server, o EPM Interface Server
Wizard. Mantendo esta opção e clicando em Finish, é mostrada a janela de
conclusão de instalação do EPM Interface Server, e em seguida é aberto o
programa de configuração. Para maiores detalhes sobre o Assistente de
Configuração, veja o tópico Configuração do EPM Interface Server.

54 Comunicação
Instalação terminada com sucesso

NOTAS:
Apena s um EPM Interfa ce Server pode s er i ns ta l a do por má qui na .
A i ns ta l a çã o do EPM Interfa ce Server pres s upõe que o Wi ndows tenha o
Framework .NET 4.0 já i ns ta l a do. Recomenda -s e que o s i s tema opera ci ona l es teja
a tua l i za do a ntes de proceder com a i ns ta l a çã o do EPM Interfa ce Server.
Dependendo de qua i s requi s i tos do Wi ndows es teja m fa l ta ndo, pode s er
neces s á ri o rei ni ci a r o computa dor a ntes de pros s egui r com a i ns ta l a çã o.
A des i ns ta l a çã o do EPM Interfa ce Server deve s er fei ta di reta mente a tra vés da
opçã o de a di ci ona r ou remover progra ma s do Pa i nel de Control e do Wi ndows .
Recomenda -s e s egui r pa ra a eta pa de confi gura çã o (tópi co Configuração do EPM
Interface Server) a pena s depoi s de ter um us uá ri o do EPM Server confi gura do com
a s devi da s permi s s ões s obre a s Interfa ces de Comuni ca çã o.
Por ques tões de s egura nça , nã o s e a cons el ha uti l i za r o us uá ri o SA (System
Administrator) do EPM Server na eta pa de confi gura çã o.

A instalação dos componentes do Sistema EPM (EPM Server, EPM Interface Server e
EPM Studio) cria o grupo de programas Elipse Plant Manager, localizado um nível
abaixo do grupo Elipse Software.
Para o caso de se ter apenas o EPM Interface Server instalado, no grupo de
Comunicação 55
programas Elipse Plant Manager - Administrative Tools estão os programas listados
na tabela a seguir.
Programas do grupo Administrative Tools
ÍCONE PROGRAMA DESCRIÇÃO
EPM Interface Server Progra ma que a uxi l i a na
Configuration Wizard confi gura çã o do EPM
Interfa ce Server i ns ta l a do
no computa dor.
EPM Interface Server Servi ço que moni tora a
Manager execuçã o do EPM Interfa ce
Server. Tem um ícone na
Área de Noti fi ca ções do
Wi ndows .

Após concluir a instalação do EPM Interface Server, é necessário configurá-lo. Esta


configuração pode ser feita na sequência da instalação, porém o EPM Interface
Server Configuration Wizard pode ser executado a qualquer momento que se deseje
registrar um EPM Interface Server em um dado EPM Server.

4.2 Configuração do EPM Interface Server


A configuração do EPM Interface Server consiste basicamente no fornecimento das
informações relacionadas ao estabelecimento de comunicação com um dado EPM
Server. Uma vez estabelecida esta conexão, todas as demais tarefas, como a
criação de Interfaces de Comunicação, por exemplo, podem ser feitas remotamente
através do EPM Studio (tópico Interfaces de Comunicação).

1. A configuração é feita através do aplicativo EPM Interface Server


Configuration Wizard, que pode ser encontrado no grupo de programas Iniciar -
Elipse Software - Elipse Plant Manager - Administrative Tools, como apresentado
na figura a seguir.

56 Comunicação
EPMInterfaceServer Configuration Wizard
2. Quando o EPM Interface Server Configuration Wizard é iniciado, caso o EPM
Interface Server já esteja executando, aparece uma janela informando que ele
vai ser parado para proceder com a configuração. Clique em Next para
prosseguir.

Comunicação 57
Verificação do Interface Server
3. Ao clicar em Next, abre-se uma janela para informar em qual EPM Server deve
ser feita a conexão, assim como o usuário e a senha para estabelecer esta
conexão.

58 Comunicação
Dados da conexão ao EPM Server
4. No campo EPM Server deve-se informar o nome do computador ou o IP da
máquina onde o EPM Server está executando. Nos campos subsequentes,
Username e Password, deve-se informar o nome de um usuário válido do EPM e
sua senha, respectivamente.

NOTAS:
O us uá ri o i nforma do é uti l i za do pa ra es ta bel ecer uma s es s ã o de comuni ca çã o
entre o EPM Interfa ce Server e o EPM Server. Es te us uá ri o deve ter a s permi s s ões
míni ma s pa ra poder proceder com a s opera ções de entra da e s a ída de da dos ,
bem como confi gura ções rel a ci ona da s à s Interfa ces de Comuni ca çã o. Pa ra ma i s
deta l hes s obre perfi s e permi s s ões , veja o tópi co Permissões ou Perfis no ca pítul o
Administração de Usuários e Grupos.
Por ques tões de s egura nça , nã o s e recomenda uti l i za r o us uá ri o SA (System
Administrator) do EPM Server. Sugere-s e a cri a çã o de um us uá ri o es pecífi co pa ra
es ta bel ecer es ta conexã o entre o EPM Interfa ce Server e o EPM Server, com perfi l
de permi s s ã o i gua l a Interface Server (veja o tópi co Permissões ou Perfis no ca pítul o
Administração de Usuários e Grupos).

5. Clicando em Next, abre-se a janela para definição do nome do Interface Server.


Como padrão, é sugerido o próprio nome da máquina onde ele foi instalado.

Comunicação 59
Nome do Interface Server
6. Ao clicar em Next, abre-se uma janela solicitando se o usuário deseja iniciar o
serviço.

Iniciar o serviço
7. Após clicar em Yes, o serviço é iniciado e abre-se uma janela confirmando a
configuração.

60 Comunicação
Configuração completada com sucesso
8. A conclusão desta operação é feita clicando-se em Finish.
9. Uma vez registrado o Interface Server, ele é apresentado no EPM Studio, um
nível abaixo do item Interface Servers, conforme mostrado na figura a seguir.

Comunicação 61
Interface Servers no Explorer

NOTAS:
Um EPM Interfa ce Server pode conecta r-s e a a pena s um EPM Server por vez, s endo
regi s tra do e i denti fi ca do nes te úl ti mo a tra vés do s eu nome, que deve s er úni co.
Uma vez es ta bel eci da a s es s ã o de comuni ca çã o entre o EPM Interfa ce Server e o
EPM Server, toda s a s dema i s confi gura ções podem s er fei ta s l oca l ou
remota mente a tra vés do EPM Studi o. Es ta s confi gura ções s ã o ma nti da s pel o EPM
Interfa ce Server e s i ncroni za da s com o EPM Server toda vez que a conexã o entre
es tes s ervi ços é res ta bel eci da .
Ca s o s eja a l tera da a s enha do us uá ri o uti l i za do pel o EPM Interfa ce Server, é
neces s á ri o proceder com uma nova confi gura çã o, a fi m de a tua l i za r a s ua s enha .
Enqua nto for ma nti da a conexã o es ta bel eci da com a s enha a nti ga , a nova s enha
nã o é neces s á ri a . Porém, no momento em que s eja neces s á ri o res ta bel ecer a
conexã o, o EPM Interfa ce Server deve fornecer a nova s enha , s ob pena de nã o
cons egui r ma i s conecta r-s e a o EPM Server.
A s es s ã o de comuni ca çã o es ta bel eci da entre o EPM Interfa ce Server e o EPM
Server nã o conta no l i cenci a mento, porta nto é pos s ível i ns ta l a r ta ntos EPM
Interfa ce Server qua ntos s e des eja r, s em que s eja m conta bi l i za da s l i cença s do
ti po EPM Client. Es ta ca ra cterís ti ca confere uma ma i or fl exi bi l i da de na
compos i çã o de a rqui tetura s , bem como uma gra nul a ri da de ma i or no
gerenci a mento da s Interfa ces de Comuni ca çã o, s em i mpl i ca r em cus tos
a di ci ona i s de a qui s i çã o de l i cença s des te ti po.

62 Comunicação
4.3 Casos Especiais na Configuração do EPM
Interface Server
Devido a algumas características do EPM Interface Server, como por exemplo a
possibilidade de apenas uma instância poder executar por máquina, ser executado
como serviço do Windows, comunicar-se com apenas um EPM Server, etc., algumas
situações particulares podem ocorrer durante a etapa de configuração inicial.
Estes casos especiais são apresentados nos tópicos a seguir.

4.3.1 Opções Especiais de Configuração de um Interface


Server
Quando o EPM Interface Server Configuration Wizard é executado em uma máquina
onde um EPM Interface Server já tenha sido registrado alguma vez em um EPM
Server, logo após o passo 4 da Configuração do EPM Interface Server, é aberta uma
outra janela solicitando qual procedimento deve ser seguido para o seu registro. A
figura a seguir apresenta esta janela com as opções disponíveis.

EPM Interface Server já registrado

Comunicação 63
Opções para o registro do EPM Interface Server
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Use registered EPM Interface Server Es ta opçã o em gera l é a des eja da
Keeps the registered EPM Interface Server qua ndo s e procede uma opera çã o de
and all configurations: name, interfaces anda tua l i za çã o de vers ã o do EPM Interfa ce
associated tags Server. Nel a , toda s a s i nforma ções e
* Buffer file will be mantained confi gura ções do EPM Interfa ce Server
previ a mente regi s tra do s ã o ma nti da s ,
ma ntendo-s e i ncl us i ve o s eu nome
ori gi na l . Va l e res s a l ta r que es te é o
úni co ca s o em que eventua i s da dos que
es teja m no buffer, ou s eja , a i nda nã o
fora m defi ni ti va mente a rma zena dos no
EPM Server, s ã o ma nti dos e
enca mi nha dos a o EPM Server a s s i m que
a conexã o entre el es for es ta bel eci da .
Overwrite registered EPM Interface Server Es ta opçã o é uti l i za da nos ca s os em que
Deletes the registered EPM Interface Server s e des eja s obres crever um EPM Interfa ce
with all its interfaces and associated tags Server previ a mente regi s tra do e uti l i za r o
* Buffer file will be deleted mes mo nome. Nes te ca s o, a s
i nforma ções e confi gura ções
previ a mente defi ni da s no regi s tro a nti go
s ã o perdi da s , a s s i m como eventua i s
da dos exi s tentes no buffer.
Creates new and renames registered EPM Es ta opçã o é uti l i za da nos ca s os em que
Interface Server s e des eja cri a r um novo regi s tro do EPM
Renames the registered EPM Interface Server Interfa ce Server e uti l i za r o mes mo nome
and creates a new one do a nti go, porém s em a pa ga r o a nti go
* Buffer file will be deleted pa ra pos teri or mi gra çã o da s s ua s
i nforma ções e confi gura ções . Nes te ca s o,
o regi s tro a nti go é renomea do
a di ci ona ndo o s ufi xo "_ol d" (como
s uges tã o) e os eventua i s da dos
exi s tentes no buffer s ã o perdi dos .

No caso de se optar pela terceira alternativa, Creates new and renames registered
EPM Interface Server, é apresentada um outra janela solicitando informar os
nomes que se deseja utilizar para o novo registro a ser criado, bem como para o
antigo, que é desabilitado, porém não apagado.

64 Comunicação
Renomear EPM Interface Server
Independentemente da opção selecionada, os demais passos do EPM Interface
Server Configuration Wizard seguem normalmente como apresentado no tópico
Configuração do EPM Interface Server.

4.3.2 Atualização de um EPM Interface Server


Quando se pretende apenas atualizar a versão do EPM Interface Server instalado
em uma máquina, causando o menor impacto possível no sistema de coleta de
dados, recomenda-se seguir este procedimento:
1. Parar o EPM Interface Server na máquina em que se deseja proceder com a
atualização.
2. Desinstalar o EPM Interface Server e instalar a sua nova versão.
3. Executar o EPM Interface Server Configuration Wizard e, na janela de seleção de
opções de registro, manter a opção padrão Use registered EPM Interface Server
e clicar em Next.
4. Seguir os passos do configurador e no final solicitar para iniciar o serviço
automaticamente.

Comunicação 65
Durante este período a coleta de dados é suspensa. Porém, os eventuais dados que
estiverem no buffer não são perdidos, uma vez que logo após o estabelecimento da
conexão entre o EPM Interface Server já atualizado e o EPM Server, os dados
seguem normalmente para seu armazenamento definitivo.
Para que não haja perda alguma de dados, é necessário que se esteja operando
com interfaces de coleta em redundância e que o buffer não esteja. Veja o tópico
Redundância de Interfaces de Comunicação para mais detalhes.

4.3.3 Alteração do Registro de um EPM Interface Server


para um EPM Server em outra Máquina
No caso de se desejar alterar o registro de um EPM Interface Server para um EPM
Server em outra máquina, existem duas situações possíveis:
1. O EPM Server da outra máquina é diferente daquele que o EPM Interface Server
estava originalmente registrado.
2. O EPM Server da outra máquina é o mesmo que o EPM Interface Server estava
originalmente registrado. Este corresponderia ao caso em que foi necessário
migrar o EPM Server para outra máquina (nome ou endereço IP diferentes).

Na primeira situação, a operação de registro através do EPM Interface Server


Configuration Wizard a um outro EPM Server é equivalente à criação de um registro
novo, ou seja, é necessário apenas seguir os passos apresentados no tópico
Configuração do EPM Interface Server.
No segundo caso, onde o EPM Server foi reinstalado e configurado em outra
máquina, a operação de registro realizada através do EPM Interface Server
Configuration Wizard é equivalente ao caso de Atualização de um EPM Interface
Server, supondo que se deseja utilizar as configurações originais.

4.3.4 Reconfiguração de um Interface Server Associado à


Restauração de uma Base de Dados
Após a restauração de uma base de dados do EPM Server, caso tenha sido feita
mantendo a arquitetura original, ou seja, o EPM Server restaurado na mesma
máquina em que estava executando anteriormente, não é necessário registrar
novamente os Interfaces Servers previamente cadastrados no EPM Server recém
restaurado.
No caso da restauração do EPM Server ser efetuada em outra máquina, é
necessário registrar novamente todos os Interface Servers, de maneira que passem
a se reportar ao EPM Server no novo endereço (nome da máquina ou endereço IP), o
que corresponde à seleção da opção Use registered EPM Interface Server durante o
processo de atualização do registro.
Caso o EPM Interface Server também tenha sido migrado para uma outra máquina,
66 Comunicação
o seu registro segue o fluxo normal, porém deve ser seguido da operação de
migração de Interfaces de Comunicação, conforme detalhado no tópico a seguir,
Migração de Interfaces de Comunicação entre Interface Servers.

4.3.5 Migração de Interfaces de Comunicação entre


Interface Servers
A operação de migração de Interfaces de Comunicação entre dois EPM Interface
Servers faz com que todas as Interfaces de Comunicação que foram criadas e
configuradas em um EPM Interface Server passem a ser gerenciadas por outro,
definido durante o processo de migração, conforme mostra a figura a seguir.

Opção Transfer Interfaces


Na figura anterior, todas as Interfaces de Comunicação criadas e configuradas no
InterfaceSvrMachine2 passam para o controle do InterfaceSvrMachine1, que está
instalado em outra máquina mas também registrado no mesmo EPM Server. Neste
caso em particular, o InterfaceSvrMachine2 está desabilitado, uma vez que
corresponde a um registro antigo de um Interface Server na mesma máquina onde
foi registrado o InterfaceSvrMachine1, caso decorrente da seleção da opção
Creates new and renames registered EPM Interface Server durante a etapa de
registro do InterfaceSvrMachine1 no EPM Server. Comportamento similar se
observa na migração de Interfaces de Comunicação entre EPM Interface Servers
instalados em máquinas distintas.
Uma vez concluída a migração, é possível remover o registro antigo, neste caso o
InterfaceSvrMachine2, conforme apresentado na figura a seguir.

Comunicação 67
Opção Remove
Ao final, apenas o InterfaceSvrMachine1 está registrado e é o responsável pelo
gerenciamento das Interfaces de Comunicação delegadas a ele.

Resultado final
Com esta operação, todas as Basic Variables que estavam configuradas para receber
dados de uma fonte de dados específica, mapeadas através de uma Interface de
Comunicação gerenciada pelo Interface Server original (veja o tópico Configurações
da Fonte de Dados no capítulo Data Objects), continuam a receber estes dados da
mesma fonte mapeada pelas mesmas Interfaces de Comunicação que agora, porém,
estão sendo gerenciadas pelo novo EPM Interface Server registrado.

4.4 Interfaces de Comunicação


As Interfaces de Comunicação são objetos criados em um EPM Interface Server e
sua operação é gerenciada por ele. Cada objeto de Interface de Comunicação

68 Comunicação
contém todas as informações referentes à conexão com um servidor de dados, e é
responsável por estabelecer esta conexão quando estão ativos.
Os endereços dos pontos de comunicação das fontes de dados são expostos
através deste objeto, para então serem utilizados pelas Basic Variables (os Tags do
EPM). A figura a seguir apresenta esquematicamente esta configuração.

Endereços dos pontos de comunicação


No Sistema EPM, o objeto Interface de Comunicação é responsável por expor os
endereços da fonte de dados, para que estes possam ser utilizados como parâmetro
de configuração da origem dos dados que são armazenados nas Basic Variables.
Uma das grandes vantagens desta arquitetura reside no fato de não ser necessária
a utilização de programas de terceiros para copiar os endereços dos servidores de
dados, para usá-lo posteriormente como parâmetro de configuração de um ponto
de armazenamento do historiador. O próprio sistema oferece uma interface simples
e intuitiva que facilita esta operação, minimizando eventuais erros de informação
de endereços inválidos, além de oferecer facilidades de importação, o que acelera
muito o processo de implantação do sistema.
As operações de criação e configuração de Interfaces de Comunicação em um
Interface Server registrado em um servidor são todas realizadas através do EPM
Studio, e é necessário que o usuário tenha as devidas permissões para efetuá-las. A
seguir são apresentadas as diversas Interfaces de Comunicação disponíveis, bem
como os procedimentos de configuração e gerenciamento.

4.4.1 Simulação
1. A Interface de Simulação gera valores aleatórios entre 0 (zero) e 100 (cem), que
podem ser utilizados para validar o processo de troca de informações entre o
EPM Interface Server e o EPM Server. Para isto, selecione o EPM Interface Server
no EPM Studio e, através do seu menu contextual, selecione a opção Install
Interface.

Comunicação 69
Opção Install Interface
2. Também pode-se selecionar a aba Insert da Faixa de Opções e clicar na opção
Interface.

70 Comunicação
Opção Interface na Faixa de Opções
3. Uma janela é aberta para auxiliar na criação de uma nova Interface de
Comunicação.

Comunicação 71
Interface de Simulação
4. A caixa de seleção Interface Server apresenta todos os Interface Servers
registrados no EPM Server ao qual se está conectado. Deve-se selecionar qual
deles é o responsável por gerenciar a Interface de Comunicação que está sendo
criada. Por padrão, já vem selecionado o Interface Server que estava com o
foco no momento da solicitação de adição de uma nova Interface de
Comunicação.
5. Na caixa de seleção Type deve-se selecionar o tipo de Interface de
Comunicação dentre as disponíveis, neste caso, Simulator. Nos campos Name e
Description deve-se definir, respectivamente, um nome para identificar esta
Interface de Comunicação, que deve ser único para um dado Interface Server, e
uma breve descrição.
6. No caso do tipo Simulator, o campo Publishing Interval corresponde ao
intervalo de tempo em que o simulador gera os dados e os envia ao EPM Server.
O menor valor permitido é de 100 ms.
7. Uma vez preenchidos os campos e clicando em Next, uma nova janela se abre,
informando a criação de uma nova Interface de Comunicação pertencente ao
EPM Server Interface selecionado.

72 Comunicação
Iniciar a instalação da Interface
8. Por padrão, a opção Start Interface after creating it (Iniciar a Interface de
Comunicação após a sua criação) já vem selecionada. Isto faz com que, logo
após a sua criação, a Interface já inicie e tente estabelecer a comunicação com
a fonte de dados para a qual foi configurada. Para o caso do tipo Simulator, ela
inicia imediatamente o serviço de geração de valores aleatórios.
9. Para concluir a operação de criação, deve-se clicar em Finish. Uma vez
concluída, surge uma mensagem informando o sucesso da operação.

Interface instalada com sucesso


10. Uma vez criada, a nova Interface de Comunicação aparece como um item no
Explorer, logo abaixo do EPM Server Interface ao qual pertence. Clicando com o
botão direito do mouse sobre este item, abre-se um menu contextual com as
opções listadas na tabela a seguir.
Comunicação 73
Opções do menu contextual da Interface de Comunicação
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Start Ati va a Interfa ce de Comuni ca çã o
s el eci ona da .
Stop Des a ti va a Interfa ce de Comuni ca çã o
s el eci ona da .
Restart Rei ni ci a a Interfa ce de Comuni ca çã o
s el eci ona da .
Edit tags Abre a a ba de edi çã o da s Basic Variables
a pl i ca ndo a utoma ti ca mente um fi l tro
pa ra a pres enta r a quel a s que
referenci a m endereços di s ponívei s na
Interfa ce de Comuni ca çã o s el eci ona da .
Remove Remove a Interfa ce de Comuni ca çã o
s el eci ona da .
Properties Abre a a ba de edi çã o da s propri eda des
da Interfa ce de Comuni ca çã o
s el eci ona da .

11. As opções do menu contextual dependem do estado da Interface de


Comunicação, ou seja, se ela está ativa ou não. Para visualizar e editar as
propriedades, deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre o respectivo
ícone e selecionar a opção Properties no menu contextual.

Propriedades da Interface Simulator


12. Uma aba é aberta tendo como título o nome da Interface de Comunicação
previamente selecionada. Além dos campos já informados no momento de
criação desta Interface de Comunicação, ainda é possível definir a origem da
estampa de tempo e a possibilidade de armazenamento ou não dos dados
provenientes desta Interface, bem como configurações de redundância quando
se expande a opção Redundancy Options. Os dois parâmetros de configuração
adicionais são apresentados na tabela a seguir, enquanto o tópico
Redundância das Interfaces de Comunicação apresenta os parâmetros
relacionados às configurações sobre redundância.
74 Comunicação
Configurações adicionais da Interface de Comunicação
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Timestamp Indi ca s e a es ta mpa de tempo dos
va l ores é defi ni da pel a fonte de da dos
(Data source) ou pel a má qui na onde es tá
i ns ta l a do o Interfa ce Server (Interface
server machine clock).
Enable Storage Indi ca s e os da dos proveni entes da
fonte de da dos podem s er a rma zena dos
ou nã o pel o EPM Server.

13. A parte superior da aba é uma região destinada à mensagens de informação ao


usuário, indicando se existem pendências para que a Interface de
Comunicação possa operar de forma adequada. A mensagem da figura seguir,
por exemplo, é sempre apresentada quando a Interface de Comunicação não
está ativa.

Interface desabilitada

NOTAS:
Recomenda -s e es peci a l a tençã o s obre a opçã o Enable Storage, poi s s e nã o es ti ver
s el eci ona da , uma Basic Variable que uti l i ze um endereço proveni ente des ta
Interfa ce de Comuni ca çã o, nã o gra va os da dos vi ndos da fonte, mes mo que a
Basic Variable es teja ha bi l i ta da pa ra gra va çã o. Gera l mente es ta opçã o é uti l i za da
pa ra o ca s o de ma nutençã o no s ervi dor de da dos , i nterrompendo
tempora ri a mente o s ervi ço de a rma zena mento de da dos de toda s a s Basic
Variables que es teja m confi gura da s pa ra receber da dos des ta fonte, a té que
es teja di s ponível nova mente.
Recomenda -s e a uti l i za çã o da opçã o Interface server machine clock a pena s qua ndo
a fonte de da dos nã o puder fornecer os va l ores a dequa dos de es ta mpa de
tempo. Ca s o contrá ri o, s ugere-s e ma nter a opçã o pa drã o, Data source, de ma nei ra
que os va l ores tenha m a s es ta mpa s de tempo ma i s próxi ma s do momento em
que fora m efeti va mente col eta da s .
Comunicação 75
4.4.2 E3 ou Elipse Power
A Interface de Comunicação E3 permite a conexão com um servidor Elipse E3 ou
Elipse Power utilizando um protocolo proprietário de comunicação. Dentre as
principais vantagens de se optar por esta conexão com os servidores Elipse E3 ou
Elipse Power, em relação às conexões via OPC Classic DA, pode-se citar:
Não há necessidade do EPM Interface Server executar na mesma máquina
onde estão os servidores Elipse E3 ou Elipse Power
Não utiliza COM ou DCOM, minimizando problemas relacionados à
utilização destas tecnologias (típicos do padrão OPC Classic DA)
Maior desempenho e segurança (principalmente devido ao item anterior)
Possibilidade de operar com servidores Elipse E3 ou Elipse Power em modo
Hot-Standby, de forma totalmente automatizada
Facilidades a mais na importação de Tags dos servidores Elipse E3 ou Elipse
Power
Ferramenta integrada de monitoramento dos servidores E3 ou Elipse Power
no EPM Studio
Ferramenta integrada de sincronização de pontos de servidores Elipse E3 ou
Elipse Power (Elipse Tag Sync) com o EPM Server

A criação de uma Interface de Comunicação com o Elipse E3 ou com o Elipse Power


segue um procedimento análogo à da criação de uma Interface de Simulação,
diferenciando-se apenas em alguns aspectos, descritos a seguir.
1. Para inserir esta Interface de Comunicação, selecione o nodo do Interface
Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e
selecione a opção Insert Interface, similar ao procedimento para inserir a
Interface de Simulação. Esta mesma operação pode ser executada na Faixa de
Opções do EPM Studio, clicando em Interface na aba Insert.
2. A janela de criação de Interfaces é mostrada. Na caixa de seleção Type,
selecione o tipo E3. Nos campos Name e Description, digite um nome
(obrigatório) e uma descrição (opcional) para a Interface, respectivamente.

76 Comunicação
Instalar Interface E3

NOTA: A Interfa ce de Comuni ca çã o do ti po E3 nã o tem a propri eda de Publishing


Interval. Is to s e deve a o fa to des te protocol o propri etá ri o de comuni ca çã o promover
a troca de da dos de ma nei ra pra ti ca mente i ns ta ntâ nea , ou s eja , exa ta mente no
momento em que foi gera do a l gum va l or novo.

3. Clique em Next para prosseguir. Abre-se uma janela informando que a


Interface está pronta para ser inserida.

Comunicação 77
Iniciar a instalação da Interface
4. Por padrão, a opção Start Interface after creating it (Iniciar a Interface de
Comunicação após a sua criação) já vem selecionada. Isto faz com que, logo
após a sua criação, a Interface já inicie e tente estabelecer a comunicação com
a fonte de dados para a qual foi configurada.
5. Para concluir a operação de criação, clique em Finish. Uma vez concluída, surge
uma mensagem informando o sucesso da operação.

Interface instalada com sucesso


6. Após criada a Interface, é necessário selecionar o servidor (ou servidores)
Elipse E3 ou Elipse Power para estabelecer a conexão. Na janela de
propriedades, digite o nome do servidor (ou servidores), a porta de
comunicação (6515 é a porta padrão do Elipse E3 e Elipse Power) e se o
comando ping está habilitado.
78 Comunicação
Propriedades da Interface E3
7. No caso de haver mais de um servidor, a Interface de Comunicação do tipo E3
automaticamente detecta qual é o principal e qual está em modo Standby,
gerenciando automaticamente a troca entre eles quando o principal não estiver
disponível. As propriedades da Interface de Comunicação direta com o Elipse
E3 ou Elipse Power são análogas às das demais Interfaces de Comunicação,
com exceção do significado da propriedade Publishing Interval e dos
parâmetros relativos à conexão com o servidor em si. No caso da propriedade
Publishing Interval, ela não se aplica a esta Interface, enquanto que as
propriedades específicas da conexão são apresentadas na tabela a seguir.
Opções da janela de propriedades da Interface de Comunicação do tipo E3
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Username Nome do us uá ri o do s ervi dor E3, ca s o
s eja neces s á ri o.
Password Senha do us uá ri o do s ervi dor E3, ca s o
s eja neces s á ri a .
Test Configuration Cl i que pa ra tes ta r o es ta bel eci mento de
uma conexã o com o s ervi dor E3.
Read-Only Indi ca s e a Interfa ce de Comuni ca çã o
tem a pena s permi s s ões de l ei tura no
s ervi dor El i ps e E3 ou El i ps e Power.
Vá l i do pa ra conexões com El i ps e E3 ou
El i ps e Power em vers ões a nteri ores à 4.5.
Em vers ões ma i s recentes , nã o s ã o ma i s
conta bi l i za da s a s conexões na l i cença
do El i ps e E3 ou El i ps e Power.
Browse Properties Indi ca s e a Interfa ce de Comuni ca çã o
deve a pres enta r, na eta pa de i mporta çã o
dos Ta gs do El i ps e E3 ou El i ps e Power,
toda s a s s ua s propri eda des .

8. Após configurada a Interface de Comunicação, já é possível realizar a

Comunicação 79
importação dos Tags de um servidor Elipse E3 ou Elipse Power (tópico
Importação de Tags do capítulo Data Objects) ou associar seus endereços às
variáveis (Basic Variables) previamente criadas no EPM Server (tópico
Configuração da Fonte de Dados do capítulo Data Objects).

NOTAS:
Por uti l i za r um protocol o propri etá ri o da El i ps e pa ra comuni ca çã o com o El i ps e E3
ou El i ps e Power e, porta nto, nã o a pres enta r os probl ema s de s egura nça
decorrentes da tecnol ogi a DCOM, é pos s ível que o EPM Interfa ce Server es teja
i ns ta l a do em uma má qui na di ferente da má qui na do El i ps e E3 ou El i ps e Power
pa ra us a r es ta Interfa ce de Comuni ca çã o.
Outro benefíci o decorrente da uti l i za çã o des te protocol o de comuni ca çã o
propri etá ri o é a pos s i bi l i da de de s e comuni ca r com o s upervi s óri o opera ndo no
modo Hot-Standby. Ba s ta ca da s tra r na Interfa ce de Comuni ca çã o todos os
s ervi dores que opera m nes te modo e, na eventua l i da de de queda do s ervi dor
pri nci pa l e i níci o da a tua çã o do s ecundá ri o, a Interfa ce de Comuni ca çã o
a utoma ti ca mente pa s s a a s e comuni ca r com o novo s ervi dor a ti vo, s em a
neces s i da de de qua l quer i ntervençã o.
Pa ra s a ber como proceder na s i tua çã o de opera çã o em redundâ nci a com es te
ti po de Interfa ce de Comuni ca çã o, cons ul te o tópi co Redundância das Interfaces de
Comunicação.

4.4.3 OPC Classic DA


A Interface de Comunicação OPC Classic DA permite a conexão com qualquer
servidor OPC Classic DA instalado no mesmo computador que o EPM Interface
Server.

NOTA: Por ques tões de s egura nça , o EPM Interfa ce Server NÃO tem s uporte à DCOM
(tecnol ogi a res pons á vel pel a comuni ca çã o remota com s ervi dores OPC Classic). Por
es te moti vo, el e deve es ta r i ns ta l a do na mes ma má qui na onde s e encontra o
s ervi dor OPC Classic DA. Já a comuni ca çã o entre o EPM Interfa ce Server e o EPM Server
s egue o pa drã o OPC UA, que é fei ta de forma s egura , pos s i bi l i ta ndo i ncl us i ve es ta
di s pos i çã o como um gateway, l eva ndo da dos de um s ervi dor OPC Classic a um
s ervi dor OPC UA de ma nei ra s egura , efi ci ente e confi á vel .

A criação de uma Interface de Comunicação OPC Classic DA segue um procedimento


análogo à da criação de uma Interface de Simulação, diferenciando-se apenas em
alguns aspectos, descritos a seguir.
1. Para inserir esta Interface de Comunicação, selecione o nodo do Interface
Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e
selecione a opção Insert Interface, similar ao procedimento para inserir a
Interface de Simulação. Esta mesma operação pode ser executada na Faixa de
Opções do EPM Studio, clicando em Interface na aba Insert.
2. A janela de criação de interfaces é mostrada. Na caixa de seleção Type,

80 Comunicação
selecione o tipo OPCDA. Nos campos Name e Description, digite um nome
(obrigatório) e uma descrição (opcional) para a Interface, respectivamente.
3. No caso deste tipo de Interface de Comunicação, o campo Publishing Interval
corresponde ao intervalo de tempo antes do qual não são recebidos dados do
servidor OPC Classic DA, mesmo que tenha havido alguma variação do seu
valor. Apenas a última variação que ocorreu neste período é recebida pela
Interface de Comunicação. O menor valor permitido é de 100 ms.

Instalar Interface OPC Classic DA


4. Ao concluir o preenchimento dos campos, deve-se clicar em Next para ir ao
passo seguinte, onde é preciso selecionar o servidor OPC Classic DA. Este
servidor é apresentado em uma lista de seleção que mostra todos os
servidores OPC Classic DA encontrados na máquina.

Comunicação 81
Selecionar servidor OPC DA Classic
5. Uma vez preenchidos os campos e clicando em Next, uma nova janela se abre,
informando a criação de uma nova Interface de Comunicação pertencente ao
EPM Server Interface selecionado.

82 Comunicação
Iniciar a instalação da Interface
6. Por padrão, a opção Start Interface after creating it (Iniciar a Interface de
Comunicação após a sua criação) já vem selecionada. Isto faz com que logo
após a sua criação, a Interface já inicie e tente estabelecer a comunicação com
a fonte de dados para a qual foi configurada.
7. Para concluir a operação de criação, deve-se clicar em Finish. Uma vez
concluída, surge uma mensagem informando o sucesso da operação.

Interface instalada com sucesso


8. Após criada a Interface de Comunicação com um servidor OPC Classic DA, suas
propriedades podem ser acessadas através da opção Properties do menu
contextual desta Interface. Uma aba com as informações sobre esta Interface
se abre.

Comunicação 83
Propriedades da Interface OPC Classic DA
9. As propriedades da Interface de Comunicação com um servidor OPC Classic DA
são análogas às demais Interfaces de Comunicação, com exceção do
significado da propriedade Publishing Interval e do identificador do servidor
OPC Classic DA com o qual se estabelece a conexão. Após configurada a
Interface de Comunicação, já é possível realizar a importação dos Tags do
servidor OPC Classic DA (tópico Importação de Tags do capítulo Data Objects) ou
associar seus endereços às variáveis (Basic Variables) previamente criadas no
EPM Server (tópico Configuração da Fonte de Dados do capítulo Data Objects).

NOTAS:
Pa ra uti l i za r a Interfa ce de Comuni ca çã o com s ervi dores OPC Classic DA, é
neces s á ri o que o EPM Interfa ce Server es teja i ns ta l a do na mes ma má qui na do
s ervi dor, uma vez que, por ques tões de s egura nça , es ta Interfa ce de Comuni ca çã o
permi te a pena s comuni ca çã o vi a COM, es ta ndo des a bi l i ta da a comuni ca çã o vi a
DCOM.
Pa ra s a ber como proceder na s i tua çã o de opera çã o em redundâ nci a com es te
ti po de Interfa ce de Comuni ca çã o, cons ul te o tópi co Redundância das Interfaces de
Comunicação.

4.4.4 Bancos de Dados (OLEDB)


A Interface de Comunicação com Bancos de Dados permite a conexão com qualquer
banco de dados que seja um OLE DB Provider (por exemplo, Microsoft SQL Server,
Oracle, Microsoft Excel via ADO, etc.), de maneira a buscar os dados destas fontes e
armazená-los no EPM Server no formato de séries temporais.
A criação de uma Interface de Comunicação com Bancos de Dados segue um
procedimento análogo à da criação de uma Interface de Simulação, porém,
diferentemente de todas as outras Interfaces de Comunicação, esta possui um
passo a mais na sua configuração, que consiste na criação de um mapeamento
entre o resultado de uma consulta feita em SQL e uma propriedade que serve como
nome do endereço correspondente a ser utilizado na configuração da fonte de
dados (tópico Configurações da Fonte de Dados no capítulo Data Objects) de uma
Basic Variable.
84 Comunicação
1. Para inserir esta Interface de Comunicação, selecione o nodo do Interface
Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e
selecione a opção Insert Interface, similar ao procedimento para inserir a
Interface de Simulação. Esta mesma operação pode ser executada na Faixa de
Opções do EPM Studio, clicando em Interface na aba Insert.
2. A janela de criação de Interfaces é mostrada. Na caixa de seleção Type,
selecione o tipo DATABASE. Nos campos Name e Description, digite um nome
(obrigatório) e uma descrição (opcional) para a Interface, respectivamente.
3. No caso deste tipo de Interface de Comunicação, o campo Publishing Interval
corresponde ao período de execução das consultas SQL válidas e habilitadas.
O menor valor permitido é de 100 ms.

Instalar Interface de Banco de Dados


4. Clique em Next para prosseguir. Abre-se uma janela informando que a
Interface está pronta para ser inserida.

Comunicação 85
Iniciar a instalação da Interface
5. Por padrão, a opção Start Interface after creating it (Iniciar a Interface de
Comunicação após a sua criação) já vem selecionada. No caso deste tipo de
Interface de Comunicação, esta opção apenas inicia a Interface, porém não
tenta estabelecer uma conexão com um banco de dados, uma vez que este só é
configurado posteriormente.
6. Para concluir a operação de criação, deve-se clicar em Finish. Uma vez
concluída, surge uma mensagem informando o sucesso da operação.

Interface instalada com sucesso


7. Depois de criada a Interface de Comunicação com um Banco de Dados, suas
propriedades podem ser acessadas através da opção Properties do menu
contextual desta Interface. Uma aba com as informações sobre esta Interface
se abre.
86 Comunicação
Propriedade da Interface de Banco de Dados
As propriedades deste tipo de Interface de Comunicação são análogas às das
demais Interfaces de Comunicação, com exceção do significado da propriedade
Publishing Interval e dos parâmetros relativos à conexão com o Servidor de Banco
de Dados e das consultas SQL a serem executadas.
A seguir são apresentados os passos necessários para a configuração da conexão
com um Servidor de Banco de Dados, criação das consultas SQL a serem executadas
periodicamente, criação do mapeamento entre o resultado das consultas SQL e os
pontos de leitura desta Interface de Comunicação que podem ser posteriormente
utilizados pelas Basic Variables na configuração da fonte de dados (tópico
Configurações da Fonte de Dados no capítulo Data Objects).
1. Para configurar o campo Connection String, clique em Edit para abrir a janela
da figura a seguir. Nesta janela é possível selecionar o tipo de servidor na
opção Server type, que já conta com um modelo pré-definido para Microsoft
SQL Server e Oracle. Caso o banco de dados desejado seja outro, selecione o
item Other e edite a String de conexão manualmente.

Comunicação 87
Janela Edit Connection String
2. O campo Connection String é um texto com as informações necessárias para se
conectar a um banco de dados. Seu formato é dependente do servidor de banco
de dados utilizado. Para saber qual é o formato correto, deve-se consultar a
documentação referente ao servidor de banco de dados que se deseja conectar.
No caso do Microsoft SQL Server, por exemplo, a String de conexão tem o
seguinte formato:
Provider=SQLOLEDB; Server=<IP ou Nome_do_Computador>;
Database=<Nome do Banco de Dados do EPM>; Uid=<usuário>;
Pwd=<senha>

3. A Interface de Comunicação do tipo DATABASE sempre utiliza o conteúdo


apresentado no campo Connection String. Ao selecionar o campo Server Type
como MS SQL Server, por exemplo, os campos mostrados servem apenas para
facilitar a configuração. Caso o usuário altere manualmente a String de
conexão, os campos do formulário são ignorados, exceto quando utilizadas as
macros apresentadas na janela (palavras chaves {SERVER}, {DB}, {USER} e
{PASSWORD}).

88 Comunicação
4. Preencha os campos Database, User e Password para a conexão com o
Microsoft SQL Server e teste a conexão clicando em Test Connection.

String de conexão editada com sucesso

NOTAS:
No ca s o de conexã o com o Mi cros oft SQL Server, deve-s e ga ra nti r que no ca mpo
Connection String nã o ha ja es pa ço em bra nco entre o nome do ca mpo e o s i na l de
i gua l , bem como entre o s i na l de i gua l e o va l or a s er a tri buído.
No ca s o de a utenti ca çã o i ntegra da , s ubs ti tua no ca mpo Connecting String os
ca mpos "Ui d=<us uá ri o>; Pwd=<s enha >" por "Integra ted Securi ty=true". Nes te
ca s o, o ca mpo Connection String deve s er confi gura do como "Provi der=SQLOLEDB;
Server=<IP ou Nome do Computa dor>; Da ta ba s e=<Nome do Ba nco de Da dos do
EPM>; Integra ted Securi ty=true".

5. Uma mensagem de sucesso deve ser mostrada. Após, clique em OK para fechar
a mensagem e novamente em OK para fechar a janela de edição da String de
conexão. Note que as informações principais relacionadas à conexão passam
a ser apresentadas na aba de configuração.

Comunicação 89
Aba Queries
6. Uma vez estabelecida a conexão com o banco de dados, é necessário criar
consultas SQL que são executadas periodicamente, e seu resultado
encaminhado para os endereços mapeados na Interface de Comunicação. Este
processo de mapeamento consiste na definição de um nome identificador para
cada uma das colunas retornadas pela consulta. A criação de consultas SQL é
feita na aba Queries, que tem uma barra de ferramentas com os comandos
descritos na tabela a seguir.
Comandos da aba Queries
ÍCONE COMANDO DESCRIÇÃO
Add Adi ci ona uma nova
cons ul ta SQL.
Remove Remove a cons ul ta SQL
s el eci ona da .
Edit Edi ta a cons ul ta SQL
s el eci ona da .
Test Tes ta a cons ul ta SQL
s el eci ona da .
Reset Parameters Redefi ne os pa râ metros
rel a ci ona dos à cons ul ta
SQL s el eci ona da a pa rti r
dos va l ores i ni ci a i s
i nforma dos .

90 Comunicação
7. Para criar uma consulta SQL, deve-se selecionar a aba Queries e clicar em
Add.

Adicionar nova consulta


8. A janela com a consulta SQL já vem previamente preenchida com uma sugestão
padrão de consulta. A variável @<TimestampField>.LastValue da cláusula
WHERE é fornecida pelo EPM e mantém o valor da última variação recebida,
podendo ser uma estampa de tempo ou qualquer outro índice que se deseje
utilizar.
9. A consulta deve ser editada de maneira que o seu resultado contenha pelo
menos os valores das variáveis que se deseja armazenar no EPM Server. A

Comunicação 91
figura a seguir mostra um exemplo de consulta para o caso hipotético de se
desejar mapear os dados previamente armazenados no histórico de E3 para a
variável Tag05.

Janela de edição de variáveis

92 Comunicação
NOTAS:
O Hi s tóri co do E3 a rma zena os da dos em um forma to rel a ci ona l , onde ca da l i nha
corres ponde a um regi s tro i denti fi ca do uni voca mente pel a es ta mpa de tempo
(pri mei ra col una , em gera l a cha ve pri má ri a ). As dema i s col una s cos tuma m s er
uti l i za da s pa ra i denti fi ca r os va l ores e qua l i da des dos pontos que s e des eja
a rma zena r.
Recomenda -s e s empre uti l i za r a cl á us ul a ORDER BY em conjunto com a va ri á vel
que gua rda o es ta do da úl ti ma cons ul ta executa da , de ma nei ra a tra zer s empre
os novos da dos que fora m a rma zena dos no ba nco de da dos qua ndo a cons ul ta
SQL for executa da a utoma ti ca mente, s egundo o período defi ni do no ca mpo
Publishing Interval.
Ca s o a cons ul ta retorne a pena s o va l or, ou s eja , nã o tenha os ca mpos
corres pondentes de es ta mpa de tempo e qua l i da de, no momento do
ma pea mento es ta s i nforma ções podem s er confi gura da s pa ra preenchi mento
a utomá ti co, com a qua l i da de s empre boa e a es ta mpa de tempo corres pondente
à da ta e hora da má qui na onde s e encontra o EPM Interfa ce Server. Nes ta
s i tua çã o, deve-s e a tenta r pa ra o fa to de que s e a cons ul ta retorna r ma i s de um
va l or, a pena s o úl ti mo é efeti va mente a rma zena do com a es ta mpa de tempo
corres pondente a o momento da execuçã o da cons ul ta .

10. Após concluir a edição da consulta, clique em Execute para avaliar o seu
resultado. Como esta consulta contém uma variável, uma janela solicitando a
informação do seu valor é aberta. Após preenchido o campo e clicando em OK,
o resultado da consulta é apresentado.

Comunicação 93
Resultado da consulta SQL
11. Após verificar que a sintaxe da consulta está correta e que os valores estão
sendo trazidos de acordo com o esperado, clique em OK para concluir a
criação da consulta.
12. Selecione a consulta recém criada e clique em Test na aba Queries para
adicionar o ícone para indicar que a consulta está correta.

94 Comunicação
Opção Test
13. Note que ao lado do nome da consulta há uma caixa de seleção desmarcada,
seguida do texto da consulta e, por fim, de uma tabela com os valores iniciais
definidos para as variáveis que guardam o estado desde a última execução,
que ocorre apenas quando a consulta está habilitada.

NOTAS:
Pa ra edi ta r uma cons ul ta , deve-s e s el eci oná -l a e cl i ca r em Edit na a ba Queries,
a bri ndo nova mente a ja nel a de edi çã o de cons ul ta s , conforme a pres enta do
a nteri ormente.
Os va l ores i ni ci a i s da s va ri á vei s defi ni da s na ta bel a s ã o uti l i za dos a pena s na
pri mei ra vez em que a cons ul ta é executa da e o s eu va l or é a utoma ti ca mente
a tua l i za do pa ra o úl ti mo va l or retorna do na cons ul ta , s ervi ndo como referênci a
pa ra a próxi ma execuçã o.
Recomenda -s e ha bi l i ta r a execuçã o da cons ul ta a pena s depoi s que os
ma pea mentos do res ul ta do já tenha m s i do confi gura dos como fonte de da dos
na s Basic Variables (tópi co Configurações da Fonte de Dados no ca pítul o Data Objects),
s ob pena de i ni ci a r a execuçã o da s cons ul ta s s em que os da dos obti dos s eja m
a rma zena dos no EPM Server.
Defi ni r um novo va l or i ni ci a l de da ta e hora pa ra um período em que os da dos já
fora m col eta dos e a rma zena dos pode i mpl i ca r na s obres cri ta de a l guns va l ores
(mes ma es ta mpa de tempo) ou a di çã o de va l ores com es ta mpa s de tempo
i ntermedi á ri a s a os da dos previ a mente a rma zena dos .

14. Depois de concluída a criação de todas as consultas necessárias, selecione a


aba Address e proceda com a criação dos identificadores que servem como
endereços desta Interface de Comunicação na hora de configurar a fonte de
dados de uma Basic Variable (tópico Configurações da Fonte de Dados no
capítulo Data Objects). A aba Address tem os comandos descritos na tabela a
seguir.

Comunicação 95
Comandos da aba Address
ÍCONE COMANDO DESCRIÇÃO
Add Adi ci ona um novo
ma pea mento.
Remove Remove o ma pea mento
s el eci ona do.
Retrieve Fields Atua l i za os ca mpos
di s ponívei s pa ra
ma pea mento a pa rti r da
execuçã o da s cons ul ta s
di s ponívei s .

15. Para adicionar um mapeamento, selecione a aba Address e clique em Add.

Adicionar Address
16. Uma vez adicionado um novo mapeamento, deve-se preenchê-lo com as
informações relacionadas ao resultado de uma consulta que se deseja mapear.
Para facilitar este preenchimento, clique em Retrieve Fields na aba Address
para executar as consultas e identificar automaticamente os campos
disponíveis no resultado que possam ser mapeados, conforme a figura a
seguir.

Opção Retrieve Fields

NOTA: O ca mpo Query Status do ma pea mento i ndi ca s e a cons ul ta es tá ou nã o


ha bi l i ta da pa ra s er executa da s egundo o pa râ metro Publish Interval. O fa to de nã o
es ta r ha bi l i ta da nã o i mpede a confi gura çã o do ma pea mento. Recomenda -s e
proceder com a ha bi l i ta çã o da execuçã o a pena s depoi s de s er vi ncul a do es te
ma pea mento com uma Basic Variable (tópi co Configurações da Fonte de Dados no
ca pítul o Data Objects).

17. Assim que todos os mapeamentos desejados em uma Interface de Comunicação


do tipo DATABASE tenham sido definidos, pode-se seguir com a sua utilização
no parâmetro de configuração da fonte de dados das Basic Variables. Neste caso
hipotético, criamos uma Basic Variable de nome Tag05_From_DB que recebe os

96 Comunicação
dados da interface de comunicação DatabaseInterface através do mapeamento
NewAddress1 que, por sua vez, define quais os resultados de uma consulta
correspondem ao valor, à estampa de tempo e à qualidade a serem repassados
para a Basic Variable no momento da execução da consulta.

Mapear Basic Variables


18. Após configurada a Interface de Comunicação, já é possível realizar a
importação dos Tags criados na operação de mapeamento desta Interface
(tópico Importação de Tags no capítulo Data Objects) ou associar estes
mapeamentos à variáveis (Basic Variables) previamente criadas no EPM Server
(tópico Configurações da Fonte de Dados no capítulo Data Objects), conforme o
exemplo da figura anterior.

4.4.5 Diagnóstico
A Interface de Diagnósticos permite coletar inúmeras informações do computador
ao qual está conectada. Através dela é possível obter indicadores relacionados ao
sistema operacional, serviços do Windows, aplicações ou drivers, como por
exemplo o percentual de uso de CPU, memória disponível, espaço disponível em
disco, etc. Todos os indicadores disponíveis através do Performance Counters do
Windows estão acessíveis através desta Interface de Comunicação e podem ser
armazenados no EPM Server.
Estes indicadores podem ser utilizados em conjunto com o sistema de notificação
do EPM para compor uma solução de apoio à manutenção de ativos de TI
(hardware ou software). Para mais detalhes sobre como configurar notificações
por e-mail no EPM, consulte o capítulo Notificações Automáticas por E-mail.

Comunicação 97
NOTAS:
Por ques tões de s egura nça , recomenda -s e que o Interfa ce Server s eja i ns ta l a do
na mes ma má qui na que s e des eja col eta r os i ndi ca dores de des empenho, a o
i nvés de uti l i za r conexões remota s pa ra s ua col eta .
Pa ra poder l er os Performance Counters em má qui na s remota s é preci s o ter
permi s s ões de a dmi ni s tra dor da má qui na ou pertencer a o grupo de us uá ri os do
Performance Monitor. Al ém di s to, a i nda é preci s o que a má qui na remota es teja
executa ndo o s ervi ço Remote Registry e o s ervi ço do EPM Interfa ce Server es teja
executa ndo na conta do us uá ri o que recebeu a s permi s s ões de l ei tura .

1. Para inserir esta Interface de Comunicação, selecione o nodo do Interface


Server no Explorer do EPM Studio, clique com o botão direito do mouse e
selecione a opção Insert Interface, similar ao procedimento para inserir a
Interface de Simulação. Esta mesma operação pode ser executada na Faixa de
Opções do EPM Studio, clicando em Interface na aba Insert.
2. A janela de criação de Interfaces é mostrada. Na caixa de seleção Type,
selecione o tipo Diagnostics. Nos campos Name e Description, digite um nome
(obrigatório) e uma descrição (opcional) para a Interface, respectivamente.
3. No caso deste tipo de Interface de Comunicação, o campo Publishing Interval
corresponde ao intervalo de tempo no qual são lidos os Performance Counters
disponíveis. O menor valor permitido é de 100 ms.

Instalar Interface de Diagnóstico


4. Ao concluir o preenchimento dos campos, clique em Next para ir ao passo

98 Comunicação
seguinte, onde é preciso informar o nome da máquina ou o endereço IP de onde
devem ser lidos os Performance Counters.

Selecionar computador
5. Clique em Next para prosseguir. Abre-se uma janela informando que a
Interface está pronta para ser inserida.

Comunicação 99
Iniciar a instalação da Interface
6. Por padrão, a opção Start Interface after creating it (Iniciar a Interface de
Comunicação após a sua criação) já vem selecionada. Isto faz com que logo
após a sua criação, ela já inicie e tente estabelecer a comunicação com a fonte
de dados para a qual foi configurada.
7. Para concluir a operação de criação, clique em Finish. Uma vez concluída, surge
uma mensagem informando o sucesso da operação.

Interface instalada com sucesso


8. Depois de criada a Interface de Diagnóstico, suas propriedades podem ser
acessadas através da opção Properties do menu contextual desta Interface.
Uma aba com as informações sobre esta Interface se abre.

100 Comunicação
Propriedades da Interface de Diagnóstico
9. As propriedades da Interface de Diagnósticos são análogas às demais
Interfaces de Comunicação, com exceção do nome do computador de onde são
lidos os Performance Counters, que é específico deste tipo de Interface. Após
configurada a Interface de Comunicação, já é possível realizar a importação
dos Tags que vão receber os valores dos Performance Counters (tópico
Importação de Tags no capítulo Data Objects) ou associar seus endereços às
variáveis (Basic Variables) previamente criadas no EPM Server (tópico
Configurações da Fonte de Dados no capítulo Data Objects).

NOTAS:
A va l i da çã o da má qui na onde é fei ta a l ei tura dos i ndi ca dores ocorre a pena s
qua ndo forem s a l va s a s propri eda des da Interfa ce de Comuni ca çã o. Em ca s os de
fa l ha , a Interfa ce de Comuni ca çã o é a pres enta da com o ícone de i ndi ca dor de
fa l ha .
Os i ndi ca dores a s s oci a dos à Basic Variables que dei xa rem de exi s ti r, como por
exempl o, i ndi ca dores de um proces s o encerra do, fa zem com que a qua l i da de do
úl ti mo va l or pa s s e pa ra BadNotFound.

4.5 Gerenciamento das Interfaces de Comunicação


A operação adequada do sistema de informação é vital para que os dados estejam
sempre disponíveis e, acima de tudo, sejam confiáveis a ponto de refletir o estado
real do processo. Visando o monitoramento e controle da etapa de coleta de dados
o EPM Studio disponibiliza, para usuários com as devidas permissões, uma
ferramenta que apresenta as informações relacionadas à coleta e posterior
encaminhamento dos dados ao EPM Server.
Para acessar estas informações, selecione o Interface Server que deseja analisar e
clique em Statistics na seção Interface Server na Faixa de Opções Interface, ou
então selecione a opção Statistics no menu contextual correspondente ao Interface

Comunicação 101
Server selecionado. Abre-se uma aba correspondente ao Interface Server
selecionado apresentando uma tabela com as informações das Interfaces de
Comunicação registradas nele, bem como uma imagem esquemática do fluxo de
dados apresentando as informações correspondentes à Interface de Comunicação
selecionada na tabela.
Descrição das informações disponíveis em um Interface Server
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO
Name Nome da Interfa ce de Comuni ca çã o
gerenci a da pel o Interfa ce Server que
es tá s endo a na l i s a do.
Type Ti po da Interfa ce de Comuni ca çã o.
Status Es ta do da i nterfa ce de comuni ca çã o:
Stopped (pa ra da ) ou Running
(executa ndo).
Status Time Informa çã o da da ta e da hora em que a
Interfa ce de Comuni ca çã o foi pa ra o
es ta do i ndi ca do (pa ra da ou executa ndo).
Active Tags Número de Ta gs (Data Objects) a ti vos que
recebem da dos proveni entes da
Interfa ce de Comuni ca çã o
corres pondente.
Source-In Rate Ta xa de col eta de da dos , a pres enta da
em número de va l ores por mi nuto.
Hist-Out Rate Ta xa de envi o de da dos pa ra
a rma zena mento, a pres enta da em
número de va l ores por mi nuto.
Hist-Out Bandwidth Ba nda de rede a pres enta da em bytes por
mi nuto dos da dos enca mi nha dos pa ra
a rma zena mento.
RT-Out rate Ta xa de envi o de da dos em tempo rea l ,
a pres enta da em número de va l ores por
mi nuto.
RT-Out Bandwidth Ba nda de rede a pres enta da em bytes por
mi nuto dos da dos enca mi nha dos pel a
vi a de tempo rea l .

NOTA: Ta gs (Data Objects) a ti vos corres pondem a toda s a s va ri á vei s cri a da s no EPM
que es tã o s endo conta bi l i za da s pa ra fi ns de l i cenci a mento. É i mporta nte res s a l ta r
que, mes mo nã o es ta ndo ha bi l i ta do o a rma zena mento de uma va ri á vel , es ta
va ri á vel conti nua conta ndo como a ti va e, porta nto, no l i cenci a mento.

Ao selecionar uma das Interfaces de Comunicação apresentadas na tabela, a


imagem a seguir, com o esquema do fluxo de dados, é atualizada para mostrar as
informações correspondentes.

102 Comunicação
Gerenciamento de Interfaces de Comunicação
Esta imagem corresponde ao fluxo dos dados que passam por uma Interface de
Comunicação gerenciada por um Interface Server. Como é possível constatar, após
serem coletados pela Interface de Comunicação, os dados seguem para um pré-
processamento e então dividem-se em duas vias, uma de tempo real, utilizada para
visualizações nos gráficos e para cálculos das Expression Variables, enquanto a
outra segue pela via dos dados a serem armazenados, que podem ou não sofrer
uma compressão antes de seguirem para um buffer temporário, que só apaga os
dados após receber a confirmação de que o EPM Server já os armazenou
definitivamente (tecnologia Store and Forward).

4.6 Redundância das Interfaces de Comunicação


Os dados de processo podem ser considerados como um dos bens mais preciosos
de uma empresa. A partir deles é que são tomadas decisões visando a manutenção
do processo de modo a incrementar a lucratividade da corporação. Em geral estes
dados são coletados em tempo real de dispositivos de campo por PLCs, sistemas
SCADA ou DCS, sendo fundamentalmente utilizados para a operação do processo. A
partir destes sistemas, outros sistemas mais relacionados a visualizações e
análises precisam também acessar estes dados, como é o caso do EPM.
Existem inúmeras situações em que é preciso garantir que estes dados estejam
sempre disponíveis para operação nos sistemas SCADA ou DCS, dentre elas estão
questões de segurança, velocidade na tomadas de decisões, consolidação de
medidas (principalmente para cálculos de faturamento), etc. Uma alternativa
comumente utilizada para atender este requisito é a duplicação destas fontes de
dados, diminuindo os riscos de eventuais indisponibilidades temporárias das
informações.
Nestas situações em que se tem mais de uma fonte de dados operando de forma
redundante, espera-se que os sistemas de armazenamento que coletam dados
Comunicação 103
destas fontes também ofereçam suporte a este mecanismo. Desta forma, na
eventual perda temporária de uma das fontes de dados, o sistema de
armazenamento passa a receber e armazenar os dados provenientes da outra fonte
redundante, garantindo assim a continuidade dos dados historiados.
O EPM oferece suporte à redundância na coleta de dados através de um mecanismo
denominado Hot-Standby, de maneira que, na eventualidade de uma Interface de
Comunicação se tornar indisponível por algum motivo, uma segunda Interface de
Comunicação pode assumir a tarefa de coleta de dados, garantindo com isto a
continuidade desta operação. Não existe uma restrição quanto ao número de
Interfaces de Comunicação redundantes, mas geralmente não se costuma utilizar
mais de três Interfaces redundantes, mais por uma questão de custos relacionados
à aquisição de equipamentos adicionais.
Existem diversas maneiras de se configurar uma arquitetura redundante para a
coleta de dados. A mais comum é o caso de duas fontes redundantes, cada uma
instalada em uma máquina juntamente com um Interface Server. Nesta situação, é
criada uma Interface de Comunicação que se encarrega de fazer o chaveamento
entre as fontes dos dados no caso de alguma falha na comunicação.
O exemplo a seguir demonstra a configuração de uma arquitetura deste tipo no
caso de se utilizar dois servidores OPC Classic DA redundantes.
1. Instale um EPM Interface Server em cada uma das máquinas dos servidores
OPC Classic DA (Instalação do EPM Interface Server) e registre-os em um EPM
Server.

Adicionar EPM Interface Servers


2. Neste exemplo, há dois Interface Servers: InterfaceSvrMachine, instalado na
máquina de um dos servidores OPC Classic DA e InterfaceSvrMachine_2,
instalado em outra máquina juntamente com o outro servidor OPC Classic DA
redundante.

104 Comunicação
3. Crie uma Interface de conexão com o servidor OPC Classic DA em uma das
máquinas e depois expanda as configurações de redundância clicando em
Redundancy Options.

Opção Redundancy Options


4. Nas configurações da redundância é preciso definir quais são os Interface
Servers que contêm as Interfaces de Comunicação redundantes, bem como as
opção de falha que promovem a troca entre as Interfaces de Comunicação
disponíveis. O grupo Interface Servers apresenta uma barra de ferramentas
com as opções descritas na tabela a seguir.
Comandos da barra de ferramentas do grupo Interface Servers
ÍCONE COMANDO DESCRIÇÃO
Add Adi ci ona um Interfa ce
Server pa ra gerenci a r uma
Interfa ce de Comuni ca çã o
redunda nte.
Remove Remove o Interfa ce Server
s el eci ona do da l i s ta de
redundâ nci a .
Activate Defi ne a Interfa ce de
Comuni ca çã o redunda nte
do Interfa ce Server
s el eci ona do como
pri má ri a .

5. Para adicionar uma Interface de Comunicação redundante, clique em Add


na barra de ferramentas dos Interface Servers disponíveis.

Comunicação 105
Lista de Interface Servers
6. Após selecionar o Interface Server que gerencia a Interface de Comunicação
redundante, clique em OK.

Interface de Comunicação redundante selecionada


7. O Interface Server selecionado aparece na lista dos Interface Servers
disponíveis e simultaneamente é adicionado à ele uma referência à Interface de
Comunicação, que é a Interface redundante a assumir no caso de falha da
Interface primária. Note que esta Interface aparece com um ícone indicando
que ela é uma referência à Interface primária.

106 Comunicação
8. O passo seguinte é definir qual o critério de falha que é monitorado para
promover a troca do Interface Server ativo para dar continuidade na coleta dos
dados. As opções disponíveis estão no grupo Failover trigger, descritas na
tabela a seguir.
Comandos da barra de ferramentas do grupo Interface Servers
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Manual Apena s promove a troca entre o Interfa ce
Server pri má ri o e os dema i s s ob
i ntervençã o ma nua l do us uá ri o.
Monitor Interface Server connection Promove a troca entre o Interfa ce Server
pri má ri o e a l gum outro di s ponível na
l i s ta , em ca s o de probl ema s na conexã o
com o EPM Server.
Monitor watchdog tag Promove a troca entre o Interfa ce Server
pri má ri o e a l gum outro di s ponível na
l i s ta , s egundo o moni tora mento de uma
va ri á vel defi ni da pel o us uá ri o (Watchdog
Tag). O ga ti l ho pa ra promover a troca
pode s er por uma combi na çã o de fa tores
como qua l i da de rui m e período s em uma
muda nça de va l or.
Latency Es te pa râ metro defi ne o tempo míni mo,
em mi nutos , a s er a gua rda do a ntes de
promover a troca entre um Interfa ce
Server que recém a s s umi u a opera çã o e
outro di s ponível na l i s ta . Sua pri nci pa l
funçã o é a de evi ta r troca s s uces s i va s
entre Interfa ce Servers pri má ri os
decorrentes de uma eventua l demora
devi da a i ndi s poni bi l i da des
momentâ nea s da rede.

9. No exemplo em questão, foi selecionada a opção Monitor Interface Server


connections, que promove a alteração das responsabilidades da coleta dos
dados no caso de problemas na conexão do Interface Server primário.

Comunicação 107
NOTAS:
No momento em que outro Interfa ce Server a s s ume o gerenci a mento da Interfa ce
de Comuni ca çã o redunda nte, pode ocorrer a l guma perda rel a ci ona da a eventua i s
demora s decorrentes de uma rede ma i s l enta , bem como dos da dos que por
ventura a i nda es teja m no buffer temporá ri o. Por es ta ra zã o, recomenda -s e
moni tora r peri odi ca mente o vol ume de da dos a rma zena dos tempora ri a mente
no buffer, que tende a s er ma i or em redes ma i s l enta s .
Deve-s e ter es peci a l a tençã o pa ra o ca s o dos Interfa ce Servers opera ndo em
redundâ nci a que uti l i za m o mes mo link de rede com o EPM Server, poi s nes ta
s i tua çã o, s e es ti ver s el eci ona da a opçã o de moni tora mento da conexã o, a mbos
es tã o i ndi s ponívei s .

108 Comunicação
CAPÍTULO
Data Objects
5
Os Data Objects (Objetos de Dados) são objetos do EPM Server que têm a
capacidade de armazenar dados, sejam estes provenientes de processos, cálculos
ou qualquer outra fonte de dados. Este tipo de objeto pode ser entendido como uma
variável que é identificada por um nome único (Tag) que o usuário utiliza para
realizar consultas, cálculos, análises, relatórios, etc.
Os Data Objects são tipos genéricos que se subdividem em dois outros tipos: Basic
Variables (variáveis básicas, simples) e Expression Variables (variáveis de
expressões matemáticas). Basic Variables são o tipo mais elementar de variáveis, e
têm capacidade de armazenar dados obtidos através de Interfaces de
Comunicação. Uma Expression Variable, por sua vez, é um tipo de variável cujo valor
associado é proveniente da avaliação de uma expressão gerenciada pelo módulo
de cálculo integrado do EPM Server.
Ao longo deste Manual, quando for utilizada a designação Data Objects, significa
uma referência a todos os tipos de variáveis do EPM Server, Basic Variables e
Expression Variables. Fazendo um paralelo à programação orientada a objetos
(POO), pode-se entender o tipo Data Object como uma classe primitiva, da qual as
classes Basic Variables e Expression Variables herdam suas propriedades gerais, e
adicionam outras específicas de seu tipo.
No EPM Studio, as Basic Variables e as Expression Variables podem ser acessadas
através do Explorer. Elas são apresentadas como nodos filhos do nodo Data
Objects. A figura a seguir exemplifica esta situação.

Data Objects 109


Data Objects

A partir do nodo Basic Variables, é possível acessar as variáveis deste tipo de


objeto de dados, o mesmo ocorrendo com o nodo Expression Variables. Com o
foco em um destes nodos, a opção Items da aba Home da Faixa de Opções é
habilitada.

110 Data Objects


Opção Items
Clicando nesta opção, abre-se uma aba com todas as variáveis existentes daquele
tipo apresentadas em formato tabular, que facilita as operações de configuração,
visualização, monitoramento, etc., uma vez que provê diversas funcionalidades
com suporte a operações em batelada, além da aplicação de filtros, ordenamentos,
agrupamentos, reordenamento e visualização ou ocultação de propriedades.

Data Objects 111


Tabela de Data Objects
A tabela a seguir apresenta algumas das possibilidades de aplicação de filtros de
pesquisa na tabela.
Critérios para aplicação de filtros na tabela dos Data Objects
CRITÉRIO UTILIZAÇÃO DESCRIÇÃO
Contém (texto com o conteúdo) Apres enta a pena s os i tens
que contém o va l or
es peci fi ca do.
Diferente de <> Apres enta a pena s os i tens
di ferentes do va l or
es peci fi ca do.
Termina com * (opera dor precede o Apres enta a pena s os i tens
va l or) que termi na m com o va l or
es peci fi ca do.
Igual a = Apres enta a pena s os i tens
i gua i s a o va l or
es peci fi ca do.
Maior que > Apres enta a pena s os i tens
ma i ores que o va l or
es peci fi ca do.
Maior ou igual a >= Apres enta a pena s os i tens
ma i ores ou i gua i s a o va l or
es peci fi ca do.
Menor que < Apres enta a pena s os i tens
menores que o va l or
es peci fi ca do.

112 Data Objects


CRITÉRIO UTILIZAÇÃO DESCRIÇÃO
Menor ou igual a <= Apres enta a pena s os i tens
menores ou i gua i s a o va l or
es peci fi ca do.
Inicia com * (opera dor s egue o va l or) Apres enta a pena s os i tens
que i ni ci a m com o va l or
es peci fi ca do.

Ainda é possível a utilização dos operadores AND (E), OR (Ou) ou NOT (Não) para a
composição de filtros mais complexos.
Todos os Data Objects possuem um conjunto de propriedades comuns que os
caracterizam como tal. Estas propriedades podem ser modificadas diretamente na
tabela onde as variáveis são mostradas, ou através do seu formulário, como
mostrado na figura anterior.
Para editar diretamente na tabela, é necessário que a opção de permissão de
edição direta na tabela esteja desbloqueada, estado que é representado pelo ícone
. Se esta opção estiver com o ícone , indica que a tabela só permite a seleção
dos itens (comportamento padrão).

Opção Allow Edit

NOTA: Recomenda -s e s egui r o comporta mento pa drã o, ou s eja , uti l i za r a ta bel a


a pena s pa ra s el eci ona r a s va ri á vei s que s e des eja edi ta r, uti l i za ndo o formul á ri o
pa ra confi gura r s ua s propri eda des . Es ta prá ti ca evi ta que s eja m cometi dos
pequenos erros de di gi ta çã o.

As propriedades que são comuns a todos os Data Objects estão descritas na tabela
a seguir.

Data Objects 113


Propriedades comuns aos Data Objects
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Name Nome úni co (Ta g) que i denti fi ca o objeto
de da dos .
Description Texto com uma breve des cri çã o s obre o
objeto de da dos .
Domain Indi ca s e o ti po de da do é de na tureza
contínua (continuous) ou di s creta (discrete).
Engineering Unit Uni da de de engenha ri a .
EU Low Limit Li mi te i nferi or da va ri á vel em uni da des de
engenha ri a .
EU High Limit Li mi te s uperi or da va ri á vel em uni da des de
engenha ri a .
Clamping Opçã o que i ndi ca como tra ta r os da dos que
excedem os l i mi tes i nforma dos em
uni da des de engenha ri a . As opções
di s ponívei s s ã o a s s egui ntes :
None: Nã o tra ta r os da dos
Discard: Des ca rta r va l ores que excedem
os l i mi tes i nforma dos
ClampToRange: Va l ores que excederem os
l i mi tes i nforma dos s ã o s ubs ti tuídos
pel o va l or do l i mi te excedi do
Record Indi ca s e é pa ra a rma zena r os da dos no
ba nco de da dos ou nã o.
Store milliseconds Indi ca s e é pa ra a rma zena r a es ta mpa de
tempo (time stamp) dos da dos com preci s ã o
de mi l i s s egundos .
Compress Indi ca s e é pa ra a pl i ca r a compres s ã o de
da dos uti l i za ndo o a l gori tmo Box Car Back
Slope nos da dos . Pa ra ma i ores deta l hes
s obre es ta s confi gura ções , veja o tópi co
Configurações de Armazenamento.

114 Data Objects


NOTAS:
A propri eda de Name deve s er úni ca pa ra os Data Objects, ou s eja , nã o pode ha ver
doi s Data Objects em um EPM Server com o mes mo nome, mes mo que um s eja do
ti po Basic Variable e outro do ti po Expression Variable.
Os s egui ntes ca ra cteres es peci a i s s ã o vá l i dos pa ra uti l i za çã o nos nomes de Data
Objects: . : % & @ ! - # _
Os nomes dos Data Objects devem conter no má xi mo 255 ca ra cteres vá l i dos , i ni ci a r
com uma l etra ou s ubl i nha (_) e termi na r com a l gum ca ra ctere a l fa numéri co, nã o
s endo s ens ível à ca i xa .
Nã o é permi ti da a uti l i za çã o de es pa ços em bra nco no nome de um Data Object,
bem como nomes compos tos a pena s por ca ra cteres es peci a i s ou uti l i za çã o de
a centua ções .
A na tureza dos da dos contínua (continuous) e di s creta (discrete) da propri eda de
Domain s ã o mui ta s vezes des i gna dos por a na l ógi cos e di gi ta i s , res pecti va mente,
tendo i mpa ctos di retos s obre a forma como os da dos s ã o i nterpol a dos . No ca s o
dos da dos contínuos , es tes da dos s ã o i nterpol a dos l i nea rmente, enqua nto no
ca s o dos da dos di s cretos o va l or a nteri or ma ntém-s e cons ta nte a té chega r no
próxi mo, s emel ha nte a degra us . Es ta confi gura çã o ta mbém s e refl ete na forma
como o a l gori tmo de compres s ã o, qua ndo uti l i za do, proces s a os da dos . Pa ra
ma i ores i nforma ções , veja o tópi co Configurações de Armazenamento.
A opçã o de a rma zena r os da dos com preci s ã o de mi l i s s egundos na es ta mpa de
tempo cons ome um pouco ma i s de es pa ço em di s co. Porta nto, s e nã o é
neces s á ri a es ta preci s ã o, recomenda -s e des ma rcá -l a .

5.1 Basic Variables


As Basic Variables correspondem ao tipo mais elementar de Data Objects (objetos de
dados) do EPM Server. Elas podem ser entendidas como variáveis de
armazenamento de dados de processo, muitas vezes também referidos
simplesmente como Tags do EPM Server.

NOTA: Ta g é o termo comumente uti l i za do pa ra des i gna r generi ca mente uma


va ri á vel (um Data Object) do EPM Server. No enta nto, o termo Ta g refere-s e a pena s à
propri eda de Name de um Data Object (objeto de da dos ), que é úni co pa ra ca da
va ri á vel de um da do EPM Server.

Além das propriedades gerais de um Data Object, as Basic Variables ainda têm as
propriedades específicas descritas na tabela a seguir, todas configuráveis através
de um formulário.

Data Objects 115


Propriedades específicas das Basic Variables
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Cast Type Indi ca s e é pa ra a pl i ca r uma convers ã o
de ti po de da dos . A opçã o Source Type
nã o a pl i ca a convers ã o, ma ntendo o ti po
conforme defi ni do na ori gem dos da dos .
Data Address Corres ponde à compos i çã o do nome do
objeto de Interfa ce de Comuni ca çã o com
o endereço do ponto de l ei tura da fonte
de da dos com a qua l a quel e objeto s e
comuni ca . Veja o tópi co Interfaces de
Comunicação no ca pítul o Comunicação pa ra
ma i s deta l hes .
Realtime Opçã o que i ndi ca s e é pa ra ha bi l i ta r ou
nã o a vi a de a qui s i çã o de da dos em
tempo rea l .
Scaling Indi ca s e é pa ra a pl i ca r ou nã o a
muda nça de es ca l a dos da dos .
Dead Band Filter Indi ca s e é pa ra a pl i ca r ou nã o um fi l tro
de ba nda morta nos da dos .

Todas as propriedades das Basic Variables podem ser configuradas através de um


formulário, que apresenta as propriedades correspondentes à variável
selecionada. Este formulário também suporta seleção múltipla para a maioria dos
seus campos. Desta forma, se mais de uma variável for selecionada, os campos
com mesmo valor são mostrados e os com valores distintos não apresentam
nenhum valor. No caso de ser alterado um campo com mais de uma variável
selecionada ao mesmo tempo, a operação de salvamento resulta na alteração do
valor deste campo para todas as variáveis selecionadas.
Nos tópicos a seguir são apresentados os formulários para configuração destas
propriedades, que são agrupadas em abas para facilitar sua visualização.

5.1.1 Configurações Gerais


As configurações gerais são apresentadas na aba General. Nesta aba são
configuradas as principais propriedades que caracterizam uma Basic Variable.

116 Data Objects


Aba General
O nome das variáveis (campo Name) em um EPM Server deve ser único. Portanto,
no momento de salvar as alterações de uma Basic Variable, é feita uma verificação
de nomes válidos, sendo possível que o nome informado não seja aceito.
O campo Domain corresponde ao domínio ao qual pertence a variável, que pode ser
contínua ou discreta. Estes termos também costumam ser referidos em outros
sistemas como analógica e digital, respectivamente, sendo fundamentais para a
forma com a qual os dados são apresentados em gráficos de tendência, bem como
na maneira como são processados quando é aplicado o algoritmo de compressão.
Basic Variables no EPM Server podem ser definidas como sendo dos tipos Bit, Int,
UInt, Float, Double, String ou DateTime. No entanto, a opção padrão é armazenar os
dados segundo o tipo definido na sua fonte de dados, opção Source Type do campo
Cast Type.

NOTAS:
Recomenda -s e s empre a va l i a r s e a preci s ã o requeri da pode s er do ti po Float ou
rea l mente é neces s á ri o que s eja Double, conforme s ua ori gem. A pos s i bi l i da de
de uti l i za r a opçã o Cast Type pa ra converter os da dos de Double pa ra Float i mpl i ca
na reduçã o pel a meta de dos recurs os neces s á ri os pa ra o a rma zena mento no
EPM Server.
Deve-s e ter es peci a l a tençã o pa ra o ca s o de va ri á vei s que s ã o do ti po String na
fonte de ori gem ma s que repres enta m números , i ntei ros ou de ponto fl utua nte.
Nes tes ca s os , recomenda -s e uti l i za r a opçã o Cast Type pa ra o ti po ma i s
a propri a do.

O campo Description serve fundamentalmente para se adicionar uma breve


descrição sobre a variável, sendo comumente utilizado em filtros de pesquisa para
localização mais rápida das variáveis de interesse.
A opção Enable Realtime define se a via de coleta de dados em tempo real está ou
não operante. Esta via deve estar habilitada para poder utilizar a variável nos
cálculos ou monitoramento de eventos de uma Expression Variable (veja o tópico
Expression Variables para mais detalhes). Esta opção também deve estar habilitada
para o caso de se desejar o acompanhamento das tendências em tempo real no
EPM Chart Analysis (veja o capítulo EPM Chart Analysis para mais detalhes).

Data Objects 117


NOTA: Qua ndo a va ri á vel es tá com a opçã o Enable Realtime des a bi l i ta da , el a é
a pres enta da na cor ci nza na ta bel a da s Basic Variables, porém i s to nã o i nterfere na
s ua ca pa ci da de de a rma zena mento, que é defi ni da pel a propri eda de Record (veja o
tópi co Configurações de Armazenamento pa ra ma i s deta l hes ).

No grupo Engineering Unit (Unidades de Engenharia) são definidos os campos Unit,


que é a unidade de engenharia vinculada à variável, os campos Low Limit e High
Limit que definem, respectivamente, os limites inferiores e superiores de validade
dos valores da variável na unidade de engenharia informada e, por fim, o campo
Clamping, que define se devem ser aplicadas ou não as restrições definidas nos
campos anteriores nos valores da variável.

5.1.2 Configurações da Fonte de Dados


A configuração do endereço de I/O (entrada e saída de dados) relacionado à
variável é realizada na aba IO Data. Os endereços são mapeados a partir dos
objetos de Interfaces de Comunicação que, por sua vez, são gerenciados pelos seus
respectivos Interface Servers.

Aba IO Data
Para definir o endereço de I/O da variável, deve-se selecionar primeiro o Interface
Server responsável pela Interface de Comunicação, definida na sequência e, por fim,
informar o endereço correspondente ao ponto desejado na fonte de dados.
Alternativamente, clique em para abrir uma janela onde é possível selecionar um
endereço na fonte de dados dentre todas as opções disponíveis.

Filtro de fontes de dados

118 Data Objects


Este procedimento pode ser realizado toda vez que se deseja definir manualmente o
endereço de I/O para uma variável. Outras formas são a criação das Basic Variables
através de operações de copiar e colar a partir de uma planilha do Microsoft Excel
já tendo estes campos previamente definidos, ou através da operação de
importação, apresentada com mais detalhes no tópico Importação de Tags.

NOTA: Pa ra es crever em uma Basic Variable uti l i za ndo o EPM Python SDK, é neces s á ri o
que o ca mpo de endereço es teja va zi o, ca s o contrá ri o é retorna da uma exceçã o
i nforma ndo que nã o é permi ti da a es cri ta em uma va ri á vel que já recebe da dos de
uma outra ori gem pré-defi ni da .

5.1.3 Pré-Processamento
O sistema de coleta de dados disponibiliza duas formas de pré-processamento:
alteração de escala (linear) e aplicação de um filtro de banda morta. Estas
configurações podem ser definidas na aba Processing. Estes pré-processamentos
são efetuados imediatamente sobre os dados coletados, ou seja, estas operações
ocorrem antes dos dados seguirem para o processamento do algoritmo de
compressão.

Aba Processing
No caso de estar habilitada a conversão de escala dos dados, os valores vindos
dos instrumentos de medição podem ser convertidos em valores de engenharia
através desta opção.
Por exemplo, supondo que o sinal que chega de um medidor tem valores dentro da
faixa entre 4 e 20 mA, mas deseja-se representar a temperatura na faixa entre 0 e
100 °C. Neste caso, pode-se utilizar esta opção para mudar a escala de entrada
entre 4 e 20 mA para a de temperatura entre 0 e 100 °C, deixando selecionada a
opção Enable e preenchendo os campos Input Low Limit com o valor "4" e Input
High Limit com o valor "20", já tendo preenchido os limites em escala de
engenharia na aba General para o intervalo de "0" a "100" °C.
Low Entry Limit = 4 mA >> Range Low = 0 °C
High Entry Limit = 20 mA >> Range High = 100 °C

Quando habilitado, o filtro de banda morta descarta os dados que estiverem dentro
de uma faixa definida pelo valor de banda morta. Esta implementação visa
eliminar ruídos de medida, deixando passar apenas os dados que tiverem uma
variação significativa no seu valor. Os parâmetros de configuração desta aba
Data Objects 119
estão descritos na tabela a seguir.
Parâmetros do filtro de banda morta

PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Filter Dead Band Es te ca mpo deve conter um va l or a s er
uti l i za do no fi l tro de ba nda morta . Se o
va l or for i gua l a 0 (zero), os da dos nã o s ã o
fi l tra dos .
Filter Dead Band Unit Defi ne a forma com que o va l or de ba nda
morta é uti l i za do nos cá l cul os de ba nda
morta . As opções di s ponívei s s ã o:
Absolute: Defi ni do em va l ores a bs ol uto
Percent of EU Range: Defi ni do em termos
de um percentua l em rel a çã o a os l i mi tes
dos va l ores de engenha ri a
Percent of Value: Defi ni do em rel a çã o a o
percentua l do va l or medi do da va ri á vel

O valor definido em Filter Dead Band corresponde à quantidade a ser avaliada em


relação ao valor corrente, ou seja, tendo o valor corrente como centro, usa o valor
de Filter Dead Band acima e abaixo do valor corrente para definir a faixa do filtro.

Filtro de banda morta


No esquema da figura anterior, todos os valores que estiverem dentro da faixa
definida são descartados, e apenas o primeiro valor que ultrapassar esta faixa
segue o processamento (ponto em verde), além de servir como referência para
avaliação dos pontos subsequentes.

120 Data Objects


5.1.4 Configurações de Armazenamento
Todas as variáveis podem ser configuradas para armazenar ou não os valores
adquiridos pelas Interfaces de Comunicação. As configurações relacionadas ao
armazenamento podem ser definidas na aba Storage.

Aba Storage
A opção Record controla se os dados devem ou não ser armazenados. Seu valor é
visível em uma das colunas da tabela de Basic Variables e tem suporte à seleção
múltipla. No caso de seleção múltipla, a caixa de seleção apresenta três estados:
não selecionado, selecionado e indefinido. O estado indefinido é mostrado apenas
quando as variáveis selecionadas não estão configuradas com a mesma opção.

NOTA: Recomenda -s e es peci a l a tençã o a o fa to de que, pa ra que os da dos de uma


va ri á vel s eja m efeti va mente a rma zena dos , ta nto a opçã o Record des ta va ri á vel
qua nto a opçã o Enable Storage da Interfa ce de Comuni ca çã o (ver a ta bel a
Configurações adicionais da Interface de Comunicação no ca pítul o Comunicação) uti l i za da
por es ta va ri á vel devem es ta r s el eci ona da s .

A opção Store with milliseconds precision define se os dados devem ou não ser
armazenados com precisão de milissegundos. Esta opção, de maneira similar à
anterior, também tem suporte à seleção múltipla.

NOTA: A opçã o pa ra a rma zena r a es ta mpa de tempo com preci s ã o de mi l i s s egundos


vem s empre s el eci ona da por pa drã o. Ca s o nã o s eja neces s á ri a es ta preci s ã o,
recomenda -s e des a bi l i tá -l a , o que i mpl i ca em um mel hor a provei ta mento dos
recurs os de a rma zena mento.

Quando selecionada a última opção, Compress, é aplicado o algoritmo de

Data Objects 121


compressão conforme os parâmetros apresentados nos grupos Properties e
Description, que são visíveis apenas quando esta opção está habilitada.
As propriedades do algoritmo de compressão não são definidas diretamente em
uma variável, elas são configuradas em um objeto do tipo Storageset, e este, por
sua vez, é que pode ser referenciado por uma variável. Assim, se houver diversas
variáveis que armazenam dados de temperaturas, por exemplo, é possível ter
apenas um Storageset compartilhado por todas, de maneira que as alterações
neste Storageset repercutem sobre todas as variáveis que o referenciam.
Mais detalhes sobre as configurações do algoritmo de compressão e criação de
Storagesets, veja o capítulo Compressão de Dados.

5.1.5 Importação de Tags


A importação de Tags de uma fonte de dados é uma funcionalidade que facilita a
criação de Basic Variables no EPM Server. Esta operação consiste basicamente em
selecionar os endereços correspondentes das fontes de dados que se deseja
armazenar que, por sua vez, são expostos ao EPM Server através das Interfaces de
Comunicação.
Ao final, são criadas tantas Basic Variables quanto o número de endereços
selecionados, já com um nome sugerido (o próprio nome do ponto na fonte de
dados) e com a propriedade Data Address também preenchida.

1. Para iniciar a importação de Tags de uma fonte de dados, clique em Import


na Faixa de Opções Basic Variables.

122 Data Objects


Opção Import

NOTA: A Fa i xa de Opções Basic Variables é contextua l , ou s eja , pa ra que es teja vi s ível


é neces s á ri o es ta r com o foco na a ba de edi çã o de Basic Variables.

2. Após clicar em Import, abre-se uma janela para seleção dos endereços de
uma fonte de dados. Nesta janela são apresentados todos os objetos de
comunicação com fontes de dados que estão disponíveis. Selecionando um
destes objetos, são apresentados os respectivos endereços das fontes de
dados. Selecione os itens que deseja importar.

Data Objects 123


Seleção de fontes de dados
3. Os itens selecionados são imediatamente apresentados no espaço designado a
eles (Selected Source Addresses). Para remover um item da seleção de
importação, clique no respectivo ícone para removê-lo desta área, bem
como ter a sua caixa de seleção desmarcada na área de seleção.
4. Ao final, clique em OK para que todos os itens selecionados sejam
apresentados na tabela de Basic Variables.

124 Data Objects


Tabela Basic Variables
5. Os itens recém selecionados são apresentados em negrito e com estado
Uncommitted (ícone ao lado de cada Basic Variable) na tabela das Basic
Variables, pois neste estado eles ainda não foram criados no EPM Server. Para
concluir a operação de importação, clique em Save (ou pressione a
combinação de teclas CTRL + S). Esta operação é que efetivamente cria no EPM
Server as Basic Variables, já com os endereços associados à fonte de dados.

NOTA: Ha vendo col i s ã o de nomes , a s va ri á vei s nã o s ã o cri a da s no EPM Server a té


que s e proceda com a s correções a propri a da s , de ma nei ra a ga ra nti r um nome
úni co e vá l i do.

6. Assim que forem salvas as novas Basic Variables, elas são apresentadas na
tabela na cor azul, já mostrando os valores de tempo real lidos diretamente
das suas respectivas fontes de dados.

Data Objects 125


Basic Variables em tempo real

Note também que o ícone ao lado da variável mudou para , indicando o estado
Committed,ou seja, que a respectiva Basic Variable já foi criada no EPM Server e
está pronta para receber e armazenar dados de processo, bem como consultar seu
histórico ou ser utilizada em cálculos.
As variáveis que já tinham sido criadas anteriormente e que não sofreram
nenhuma alteração aparecem no estado Not modified (não modificadas), indicado
pelo ícone .

126 Data Objects


NOTAS:
Ca s o nã o s e tenha a i nda um va l or vá l i do di s ponível na fonte de da dos pa ra uma
certa va ri á vel , es ta é a pres enta da na cor vermel ha , a té que chegue a l gum va l or,
qua ndo pa s s a pa ra a zul , ou entã o que s eja des a bi l i ta da a opçã o de tempo rea l ,
de ma nei ra que é mos tra da na cor ci nza .
No ca s o de s er s el eci ona do um gra nde número de endereços pa ra i mporta çã o,
pa ra um computa dor com pouca ca pa ci da de de proces s a mento, pode s er que
es ta opera çã o demore a l guns s egundos . Dura nte a i mporta çã o é a pres enta da
uma ba rra de s ta tus pa ra a compa nha r o proces s a mento, que pode s er ca ncel a do
a qua l quer momento cl i ca ndo em Cancel.
Toda a a l tera çã o efetua da na s a ba s de propri eda des , s eja pa ra qua l i tem for, s ó
é efeti va mente uti l i za da pel o Si s tema EPM qua ndo for s a l va . A opera çã o de
s a l va mento do conteúdo edi ta do cons i s te em envi a r a o EPM Server a s nova s
i nforma ções , que executa uma veri fi ca çã o de cons i s tênci a a ntes de torná -l a s
di s ponívei s a todo o s i s tema .
Na opera çã o de i mporta çã o, os nomes s ugeri dos já s ubs ti tuem a utoma ti ca mente
por s ubl i nha do (_) os ca ra cteres i nvá l i dos corres pondentes a os endereços da
fonte de da dos .

5.2 Expression Variables - Memory


As Expression Variables - Memory correspondem a um tipo especial de Data Objects
(objetos de dados) do EPM Server, onde os valores são provenientes da avaliação
de expressões gerenciadas pelo módulo de cálculo integrado ao EPM Server. Este
módulo de avaliação de expressões executa como um serviço do Windows
chamado EpmServiceScriptHost, operando em sincronia com o EPM Server. A
instalação e registro deste serviço são efetuados durante a instalação do EPM
Python Tools.
A designação Memory deste tipo de Expression Variable indica que ela opera apenas
sobre dados em tempo real, em memória RAM. Apesar disto oferece alguns
subsídios para lidar com valores passados, muito úteis para implementações de
filtros e cálculos de inferências.
Além das propriedades gerais de um Data Object, as Expression Variables ainda têm
as propriedades específicas mostradas na tabela a seguir.
Propriedades específicas das Expression Variables
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Code Códi go com a expres s ã o a s er a va l i a da .
Input Variables Ta bel a com toda s a s va ri á vei s de
entra da da expres s ã o. É pos s ível defi ni r
um a pel i do (alias) pa ra a s va ri á vei s ,
s i mpl i fi ca ndo s ua es cri ta no códi go,
a l ém de pos s i bi l i ta r a reuti l i za çã o do
mes mo códi go em outra s Expression
Variables, muda ndo a pena s a va ri á vel de
entra da .

Data Objects 127


PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Initial Values Indi ca s e é pa ra uti l i za r va l ores i ni ci a i s
na pri mei ra a va l i a çã o da expres s ã o.
Execution Event Defi ne s e o evento que di s pa ra a
a va l i a çã o da expres s ã o es tá rel a ci ona do
à muda nça de va l or de a l guma da s
va ri á vei s de entra da (Subscription Event)
ou s e vem de um objeto do Scheduler
(Scheduler Event).
Use Initial Values Indi ca s e é pa ra uti l i za r va l ores i ni ci a i s
na s va ri á vei s na pri mei ra vez em que a
expres s ã o for a va l i a da . Uma s i tua çã o
típi ca em que a i ni ci a l i za çã o é
neces s á ri a é o ca s o em que s e uti l i za a
própri a va ri á vel como a rgumento de
entra da .

NOTAS:
O módul o de a va l i a çã o de expres s ões deve s er i ns ta l a do na mes ma má qui na
onde já es teja o EPM Server. Pa ra ta nto deve-s e executa r o i ns ta l a dor do EPM
Python Tools.
A cri a çã o, tes tes e pos teri or control e de execuçã o de uma Expression Variable é
toda fei ta a tra vés do EPM Studi o. Pa ra ta nto, é neces s á ri o a ntes ter s i do
i ns ta l a do o EPM Python Tools, que ta mbém a di ci ona o s uporte a o a mbi ente
i ntegra do Python no Dataset Analysis.
A decl a ra çã o da s va ri á vei s de entra da uti l i za da s em uma Expression Variable
pos s i bi l i ta a o us uá ri o a cri a çã o de di vers a s Expression Variables s emel ha ntes , a
pa rti r da opçã o de copi a r e col a r, s endo neces s á ri o a pena s a tua l i za r a s va ri á vei s
de entra da a s s oci a da s a os alias uti l i za dos na expres s ã o. Al ém di s to, ga ra nte
uma mel hor orga ni za çã o do s i s tema , permi ti ndo i denti fi ca r qua i s Data Objects do
EPM es tã o s endo uti l i za dos em cá l cul os de i ndi ca dores , por exempl o.
As expres s ões s ã o es cri ta s na l i ngua gem Python, porta nto a s i nta xe deve s egui r
a s es peci fi ca ções de expres s ões des ta l i ngua gem. Pa ra ma i s deta l hes s obre a
s i nta xe de expres s ões em Python, cons ul te o s i te www.python.org.

Após criar uma Expression Variable, definir as variáveis de entrada e o seu código,
ela está pronta para ser avaliada toda vez que alguma das variáveis de entrada
monitorada mudar seu valor, ou periodicamente, no caso de estar associada a um
objeto do tipo Time Period (para mais informações, veja o capítulo Scheduler).
Os tópicos a seguir detalham as etapas de criação, configuração e execução de
Expression Variables, apresentando também alguns exemplos práticos de sua
utilização.

128 Data Objects


5.2.1 Criação de Expression Variables
A criação de uma Expression Variable consiste dos seguintes passos:
1. Adição de uma Expression Variable no Servidor EPM.
2. Definição das variáveis de entrada que são utilizadas no cálculo ou na
geração de eventos por mudança de valor.
3. Escrita e validação da expressão (análise léxica, sintática e semântica).
4. Definição do tipo de evento que promove a avaliação da expressão.
5. Definição dos valores iniciais das variáveis, quando necessário.
6. Início da execução da expressão (Running).

Para adicionar uma nova Expression Variable no EPM Server, clique em Add na
Faixa de Opções Expression Variables. Uma outra alternativa é criar Expression
Variables através das opções de copiar e colar, ou inserindo uma nova Expression
Variable diretamente na linha indicada pelo texto "Type a name here to add", caso a
tabela esteja habilitada para edição.
A figura a seguir mostra uma Expression Variable utilizada para calcular um
indicador de desempenho (KPI), que consiste na razão de outras duas variáveis.

Data Objects 129


Expression Variable
Neste caso, foi criada uma Expression Variable de nome "KPI-01", que tem duas
variáveis de entrada, ElipseTag04 e ElipseTag05, com os seus respectivos aliases A e
B para serem utilizados na expressão. A expressão é definida como sendo a razão
entre os valores das variáveis B e A.
Note que a expressão já foi testada (análise léxica, sintática e semântica) pela
indicação de que está correta . Note também que a opção Run na Faixa de
Opções Expression Variables também está habilitada, indicando que ela já está
apta a ser executada conforme os critérios definidos no grupo Execution Event da
aba de configuração Expression.

NOTAS:
Qua ndo s el eci ona da a opçã o Word wrap, a quebra de l i nha da expres s ã o é fei ta
de ma nei ra a utomá ti ca , pos s i bi l i ta ndo a vi s ua l i za çã o de expres s ões l onga s em
ma i s de uma l i nha .
As va ri á vei s uti l i za da s na expres s ã o s ã o objetos com a s propri eda des Value,
Timestamp e Quality. Porta nto, deve-s e s empre i nforma r qua l a propri eda de
des eja da no cá l cul o, a l ém de l embra r que a l i ngua gem Python é s ens ível à ca i xa .
Por exempl o, uti l i za r A.Value es tá correto, porém A.value oca s i ona um erro.

130 Data Objects


5.2.2 Controle de Execução
O controle de execução de cada Expression Variable é feito através dos comandos
Run e Stop da Faixa de Opções Expression Variables, que também servem
como indicadores do estado atual da Expression Variable selecionada.
Ao selecionar uma Expression Variable, seu estado atual pode ser visualizado na
coluna State. Caso a coluna indique Stopped, significa que a Expression Variable
está parada, ou seja, não está sendo executada segundo os eventos configurados.
Para passar ao estado Running, clique em Run na Faixa de Opções Expression
Variables, que só está habilitado quando a Expression Variable selecionada já tenha
sido validada (opção Test) e salva no EPM Server. Estes comandos também têm
suporte à seleção múltipla, permitindo parar ou executar um conjunto de
Expression Variables selecionadas.

NOTAS:
O s ervi ço EpmServiceScriptHost gerenci a di vers os proces s os Python que s ã o
res pons á vei s pel a a va l i a çã o da s Expression Variables. O número de proces s os
gerenci a dos é dependente do número de núcl eos di s ponívei s na má qui na , e a s
a va l i a ções s ã o di s tri buída s entre es tes proces s os de ma nei ra a a umenta r o
des empenho dos cá l cul os .
Recomenda -s e a va l i a r com cri téri o o compromi s s o entre ca pa ci da de de
proces s a mento da má qui na e a neces s i da de de expres s ões ma i s compl exa s com
cá l cul os demora dos , uma vez que os recurs os da má qui na ta mbém s ã o
compa rti l ha dos pel o EPM Server.

5.2.3 Definição de um Evento de Avaliação


A avaliação da expressão de uma Expression Variable é feita toda vez que um evento
associado a ela for gerado, e ela encontrar-se no estado Running. Na versão atual
do Sistema EPM, existem dois tipos de eventos que podem ser utilizados:
Subscription Event: Mudança de valor de uma ou mais variáveis de entrada
Scheduler Event: Evento cíclico gerado por um objeto do Scheduler

A seleção do tipo de evento é definida no grupo Execution Event da aba de


configuração Expression.

Data Objects 131


NOTAS:
Se a l guma da s va ri á vei s da ta bel a de entra da es ti ver com a qua l i da de rui m ou
i ndefi ni da , o cá l cul o nã o é executa do e o s eu res ul ta do ta mbém tem qua l i da de
rui m, a té que s eja gera do um evento em que a qua l i da de de toda s a s va ri á vei s
da ta bel a de entra da es teja m com qua l i da de boa .
Pa ra cá l cul os que uti l i za m a própri a Expression Variable como entra da , é preci s o
i nforma r os pa râ metros de i ni ci a l i za çã o no grupo Initialization da a ba Expression.
Es ta i ni ci a l i za çã o é s empre executa da a s s i m que a Expression Variable entra no
es ta do Running, de ma nei ra a ga ra nti r que s eu va l or tenha qua l i da de boa pa ra
que o pri mei ro evento de cá l cul o pos s a s er executa do.

5.2.3.1 Evento Baseado em Mudança de Valor


No caso de monitorar a mudança de valor, o usuário pode definir qual variável da
tabela de variáveis de entrada deve ser monitorada, sendo possível selecionar uma
ou mais variáveis para monitorar a mudança de seus valores. A figura a seguir
mostra o caso do exemplo anterior, onde foi selecionado o monitoramento da
variável de entrada associada ao alias A.

Evento baseado em mudança de valor

NOTA: É permi ti da a uti l i za çã o de outra s Expression Variables na ta bel a de va ri á vei s


de entra da , ma s pa ra que el a s pos s a m s er moni tora da s pa ra di s pa ra r eventos de
a va l i a çã o, el a s nã o podem promover a recurs i vi da de nos cá l cul os . Uma noti fi ca çã o
é envi a da ca s o s e tente uti l i za r uma Expression Variable que i mpl i que em cá l cul os
recurs i vos , i mpedi ndo a s ua uti l i za çã o.

5.2.3.2 Evento Baseado em Tempo


Outra forma de associar a avaliação de uma expressão é a utilização de um objeto
do Scheduler. Para isto, selecione a opção Scheduler Event e selecione um dos
objetos do tipo Time Period previamente criados.

132 Data Objects


Evento baseado em tempo
No caso do exemplo da figura anterior, foi selecionado um objeto do tipo Time
Period que gera eventos a cada cinco segundos. Se esta Expression Variable estiver
no estado Running, a sua expressão é avaliada a cada cinco segundos e seu
resultado pode ser armazenado para futuras consultas, ou mesmo utilizado por
outras Expression Variables. Para mais detalhes sobre a criação de eventos, veja o
capítulo Scheduler.

5.2.4 Utilização de um Buffer de Memória


As Expression Variables do tipo Memory são designadas assim por apenas terem
acesso aos dados que chegam pela via de tempo real do EPM. No entanto, é possível
a utilização de um recurso de criação de uma lista circular que armazena em
memória alguns destes valores que chegam em tempo real. Esta opção está
disponível através do campo Memory Cache (coluna Mem. Cache) da tabela das
variáveis de entrada, conforme a figura a seguir.

Data Objects 133


Campo Memory Cache
Qualquer variável de entrada pode ter uma lista circular. Para isto, defina um
número maior que 1 (um) no campo Mem. Cache correspondente, indicando a
capacidade de armazenamento que esta lista pode ter. No caso da Expression
Variable OutOfRange_Tag02 foi definida uma lista circular com 10 valores, que são
utilizados para contar o número de dados que estão abaixo de 20 ou acima de 80.
Note que, apesar de ser possível operar vetores e matrizes em uma expressão, seu
resultado deve ser sempre um valor escalar.

NOTA: Na expres s ã o do exempl o a nteri or, uti l i zou-s e o recurs o da funçã o lambda do
Python, que pos s i bi l i ta a cri a çã o e uti l i za çã o de uma funçã o na mes ma l i nha da
expres s ã o. Pa ra ma i s deta l hes de como uti l i za r a s funções lambda, cons ul te o s i te
www.python.org.

Outra situação em que pode ser utilizado este recurso é no cálculo da média móvel,
armazenando o resultado para posterior utilização em análises. Neste caso,
mantendo o campo Mem. Cache em 10 pontos, a expressão tem a seguinte forma:
sum(item.Value for item in Tag02Buffer)/10.0

Nesta expressão é feito o somatório (função sum) de todos os 10 valores da lista

134 Data Objects


armazenada em Tag02Buffer, e o resultado da soma é divido pelo número de
elementos da lista para calcular a média aritmética, neste caso 10 elementos.
Como mencionado anteriormente, a própria Expression Variable pode servir como
argumento de entrada a ser utilizado nos cálculos. Nesta situação, o campo Mem.
Cache igual à unidade significa que o seu valor no cálculo corresponde exatamente
ao valor calculado no ciclo imediatamente anterior, por isto a necessidade de
utilizar-se o recurso de inicialização das variáveis de entrada.
Um exemplo típico desta funcionalidade é a aplicação de um filtro a uma variável
de processo, que precisa do valor calculado no ciclo anterior para determinar o
seu valor no próximo evento de avaliação da expressão.

Exemplo de filtro
Neste caso, a Expression Variable Filt_Tag09 corresponde ao resultado da aplicação
de um filtro para remoção de ruído de medidas da Basic Variable ElipseTag09.
Como pode ser observado, ambas estão presentes na tabela de variáveis de entrada
da expressão, e no evento de cálculo selecionou-se a mudança de valor da variável
ElipseTag09 (proveniente do processo). A opção de aplicar inicialização das
variáveis está ativa e ambas foram inicializadas com o valor 0 (zero). A figura a
seguir mostra o resultado desta Expression Variable em um gráfico criado no EPM
Chart Analysis.

Data Objects 135


Resultado da Expression Variable
Como pode ser observado, a Expression Variable Filt_Tag09 consegue remover de
maneira satisfatória os ruídos de medida da Basic Variable ElipseTag09, no entanto
adiciona um pequeno atraso no tempo devido à natureza da operação em tempo
real, que utiliza valores passados para o cálculo do valor presente.

NOTA: O recurs o de l i s ta s ci rcul a res foi concebi do pa ra a tender os ca s os onde nã o


s eja neces s á ri o um vol ume el eva do de va l ores pa s s a dos , ti pi ca mente pa ra
cá l cul os que uti l i za m a té dez va l ores pa s s a dos pa ra ca l cul a r o va l or pres ente, em
gera l pa ra i ndi ca dores de na tureza ma i s opera ci ona l .

136 Data Objects


CAPÍTULO
Contextual Model
6
A contextualização dos Data Objects consiste em criar referências a eles dentro de
uma estrutura organizada em pastas. Esta organização pode refletir, por exemplo,
áreas ou unidades do próprio processo, facilitando assim a pesquisa destas
variáveis quando se efetuarem consultas.
Desta forma, além de ser possível localizar Data Objects através de filtros
específicos (nome, descrição, etc.), também está disponível a busca por suas
referências na estrutura contextualizada que, em geral, faz mais sentido para quem
lida com os dados diariamente.

6.1 Criação de Pastas


A organização dos Tags no contexto do modelo do processo pode ser feita no item
Contextual Model. Neste item é possível criar um modelo hierárquico do
processo através da criação de pastas, organizando os Tags dentro destas pastas.
Para criar uma pasta, deve-se selecionar o objeto do nível acima do local onde a
pasta vai ser criada, clicar com o botão direito do mouse e, através do menu
contextual, selecionar a opção Create new folder, ou então clicar em New
Folder na Faixa de Opções Home.

NOTAS:
Os nomes da s pa s ta s nã o podem s er repeti dos em um mes mo nível
Os s egui ntes ca ra cteres es peci a i s s ã o vá l i dos pa ra uti l i za çã o nos nomes de
pa s ta s : . : % & @ ! - # _
Os nomes da s pa s ta s devem conter no má xi mo 50 ca ra cteres vá l i dos , i ni ci a r com
uma l etra ou s ubl i nha do (_) e termi na r com a l gum ca ra ctere a l fa numéri co, nã o
s endo s ens ível à ca i xa
Nã o é permi ti da a uti l i za çã o de es pa ços em bra nco no nome de uma pa s ta , bem
como nomes compos tos a pena s por ca ra cteres es peci a i s ou a centua dos .

6.2 Adição e Remoção de Referências


Para inserir referências de variáveis em uma pasta, deve-se selecionar a pasta
desejada, clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção Insert Items
no menu contextual.
Uma janela se abre para selecionar, dentre os Data Objects disponíveis, os que
devem ser adicionados nesta pasta.

Contextual Model 137


NOTA: Adi ci ona r uma referênci a a um Data Object em uma pa s ta s i gni fi ca a pena s
cri a r uma nova forma de referenci á -l o em uma cons ul ta , que nes te ca s o é a tra vés
do model o contextua l i za do do proces s o, porém es te Data Object perma nece s endo
úni co, s eja a ces s a do a tra vés do s eu nome úni co ou a tra vés de s eu contexto.

Para organizar as referências sob o nodo Contextual Model, é possível utilizar as


operações de arrastar e soltar, bem como copiar, recortar e colar. Outra forma de
adicionar as referências em pastas é selecionar a aba Basic Variables ou a aba
Expression Variables e utilizar os recursos de filtragem ou agrupamento para
localizar os pontos desejados, para então selecioná-los e arrastá-los até as pastas.
É importante lembrar que, para efetivar esta operação, é necessário antes salvar as
alterações no servidor.

138 Contextual Model


CAPÍTULO
Compressão de Dados
7
O Storageset é um objeto que pode ser criado no EPM Server e que guarda todas as
configurações necessárias para a aplicação do algoritmo de compressão. Desta
forma, quando se deseja aplicar a compressão a um Tag, ou mesmo a um conjunto
de Tags, basta informar nas propriedades dos Tags qual o objeto de Storageset deve
ser utilizado.
Esta forma de relacionamento possibilita que sejam criados objetos Storagesets
com configurações específicas à natureza das variáveis de processo,
possibilitando que todas compartilhem da mesma configuração, assim como
percebam instantaneamente as eventuais alterações realizadas nos parâmetros do
Storageset ao qual estão relacionadas.
O algoritmo de compressão disponível no EPM é o Box Car Back Slope que, quando
aplicado aos dados, faz com que apenas aqueles que trazem informações
relevantes sejam armazenados, de forma a poder reconstituir o sinal original da
melhor maneira possível a partir dos dados que foram armazenados.
A correta configuração dos seus parâmetros é fundamental para que os benefícios
da compressão não comprometam a reconstituição do sinal original, com
qualidade suficiente para o interesse das análises.
Os tópicos seguintes apresentam uma breve descrição sobre o algoritmo de
compressão e outros parâmetros relativos ao processamento dos dados, para que
se possa configurar estes parâmetros de forma apropriada e garantir a qualidade
dos dados para utilização em análises e cálculos.

7.1 Algoritmo Box Car Back Slope


A ideia básica do algoritmo Box Car Back Slope (BCBS) é a de selecionar dados que
contenham informações suficientes para reconstituir o sinal original de forma
apropriada, descartando o resto. Com isto, diminui-se o volume de dados a serem
realmente armazenados e a consequente otimização dos recursos (espaço em disco
e tráfego de rede).
O funcionamento deste algoritmo consiste na criação de duas janelas: uma em
torno do último valor armazenado, a porção Box Car do algoritmo, e outra
determinada a partir de uma reta que une este valor com o seguinte, a porção Back
Slope.

Compressão de Dados 139


Algoritmo BCBS
Toda vez que chegar um valor que exceda o limite de alguma das janelas, isto faz
com que o próximo valor a chegar seja avaliado apenas na outra janela. Quando
ambas as janelas tiverem seus limites excedidos, simultaneamente ou não, o valor
anterior ao último que excedeu o limite é armazenado, recomeçando um novo ciclo
de avaliações para este ponto recém armazenado. A figura a seguir apresenta
esquematicamente este comportamento.

Comportamento do algoritmo BCBS


Em (a), t0 corresponde ao tempo que o valor v0 foi armazenado. Em t1 chegou um
valor que violou a janela Box Car. Esta informação é guardada para quando a
janela Back Slope for violada (em t3) e o valor anterior seja armazenado (valor em
t2 é armazenado), iniciando nele um novo conjunto de janelas Box Car Back Slope
(b). Os demais valores entre t0 e t2 são descartados.

7.2 Parâmetros de Configuração


Os parâmetros utilizados por este algoritmo e seus significados são apresentados
na tabela a seguir.
Parâmetros de configuração do algoritmo BCBS
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Name Nome úni co que i denti fi ca o objeto
Storageset.
140 Compressão de Dados
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Description Texto com uma breve des cri çã o s obre o
objeto Storageset.
Deviation Corres ponde a o des vi o a dmi ti do no va l or
da va ri á vel em rel a çã o a um referenci a l
que defi ne a s fa i xa s Box Car e Back Slope. O
s eu va l or i nforma do corres ponde à meta de
do va l or tota l da s fa i xa s .
Deviation Unit Defi ne a forma com que o va l or da
propri eda de Deviation é uti l i za do na
a va l i a çã o da s medi da s na s fa i xa s Box Car e
Back Slope. As opções di s ponívei s s ã o:
Absolute: Defi ni do em va l ores a bs ol utos
Percent of EU Range: Defi ni do em termos
de um percentua l em rel a çã o a os l i mi tes
dos va l ores de engenha ri a
Percent of Value: Defi ni do em rel a çã o a o
percentua l do va l or medi do da va ri á vel
Min. Time Defi ne a di ferença míni ma entre os tempos
de doi s regi s tros cons ecuti vos e de mes ma
qua l i da de que s ã o a rma zena dos . Antes
des te período nã o é a rma zena do nenhum
va l or, a nã o s er que ha ja muda nça de
qua l i da de.
Max. Time Defi ne a di ferença má xi ma entre os
tempos de doi s regi s tros cons ecuti vos e de
mes ma qua l i da de que s ã o a rma zena dos .
Após tra ns corri do es te período é
a rma zena do um regi s tro, mes mo que nã o
ha ja va ri a çã o no s eu va l or. Em gera l é da
ordem de tempo corres pondente a um
turno, s endo a dmi ti do um va l or míni mo de
uma hora .
Slope Resolution Defi ne a res ol uçã o entre doi s pontos
qua ndo o tempo entre el es for mui to
el eva do. Es te pa râ metro i ns ere um va l or
i ntermedi á ri o, defi ni do pel o us uá ri o. Es te
va l or é a s s i na l a do com um flag a rti fi ci a l ,
pa ra pos teri or i denti fi ca çã o em cons ul ta s .

A figura a seguir mostra um exemplo de um objeto Storageset e seus parâmetros de


configuração para variáveis que armazenam valores relacionados à medidas de
temperaturas.

Compressão de Dados 141


Storageset

NOTAS:
Em gera l , todos os Data Objects que pertencem a um mes mo ti po de va ri á vel de
proces s o (tempera tura , pres s ã o, va zã o, torque, etc.) compa rti l ha m um mes mo
Storageset.
Se for removi do um Storageset que es teja s endo uti l i za do por a l gum Data Object,
os da dos des tes Data Objects conti nua m s endo a rma zena dos , porém nã o s ã o
proces s a dos pel o a l gori tmo de compres s ã o a té que um novo Storageset s eja
nova mente a tri buído a el es .
Toda a l tera çã o efetua da em um Storageset s ó é efeti va mente a pl i ca da no
momento em que for s a l va . Uma vez s a l va , todos os Data Objects que
compa rti l ha m o mes mo Storageset pa s s a m a uti l i za r a s nova s confi gura ções .
Toda vez que o va l or de um Data Object muda r s ua qua l i da de, el e é a rma zena do
mes mo que a i nda nã o tenha tra ns corri do o tempo defi ni do em Min. Time.

142 Compressão de Dados


CAPÍTULO
Scheduler
8
No EPM Server, o Scheduler é o responsável pelo agendamento de eventos. Nele é
possível criar objetos do tipo Time Period, que geram eventos periódicos e que
podem servir como disparadores da avaliação de Expression Variables, por exemplo.
Para criar um evento do tipo Time Period no Scheduler, selecione a opção Insert
new Period Schedule neste nodo ou clique em Scheduler na Faixa de Opções
Insert e defina um nome na janela de criação. Uma vez criado, é possível configurar
qual o período para geração dos eventos, assim como o momento em que o objeto
deve ser iniciado. A figura a seguir apresenta um exemplo da aba de configuração
destes objetos.

Configuração de um objeto Scheduler

8.1 Objeto Time Period


Este tipo de objeto do Scheduler, quando ativo, gera eventos periodicamente
segundo seus parâmetros de configuração. Estes eventos podem ser utilizados para
promover avaliações de Expression Variables, por exemplo. Os parâmetros que o
definem são apresentados na tabela a seguir.

Scheduler 143
Parâmetros de configuração de um objeto do Scheduler do tipo Time Period
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Name Nome úni co que i denti fi ca o objeto do ti po
Time Period.
Description Texto com uma breve des cri çã o s obre o
objeto do ti po Time Period.
Enabled Indi ca s e o objeto do ti po Time Period es tá
ha bi l i ta do ou nã o. No ca s o de es ta r
ha bi l i ta do, el e gera eventos cícl i cos
s egundo o período confi gura do.
Period Período que defi ne o ci cl o de eventos .
Start Date-Time Defi ne qua ndo o objeto do ti po Time Period
deve i ni ci a r o s eu conta dor de tempo, que
pode s er:
When Enabled: Ini ci a o conta dor de tempo
pa ra gera r eventos a s s i m que a opçã o
Enabled for s el eci ona da , uti l i za ndo a
da ta e hora do EPM Server no momento
do s a l va mento des ta opera çã o
Date-Time: Ini ci a o conta dor de tempo a
pa rti r de uma da ta e hora defi ni da s pel o
us uá ri o (no pa s s a do ou no futuro)

NOTAS:
Defi ni r uma da ta e hora no pa s s a do i mpl i ca que s e ca l cul e a pa rti r del a qua ndo
deve s er gera do o próxi mo evento, uti l i za ndo o va l or defi ni do em Period. Pode s er
úti l qua ndo s e des eja que um da do evento s eja gera do em uma hora es pecífi ca .
Defi ni r uma da ta e hora no futuro i mpl i ca que, a pa rti r da da ta es peci fi ca da , s eja
ca l cul a do qua ndo é gera do o pri mei ro evento uti l i za ndo o va l or defi ni do em
Period.
Deve-s e s empre obs erva r s e a opçã o Enabled es tá s el eci ona da pa ra poder gera r
os eventos , ca s o contrá ri o, nã o s ã o di s pa ra dos eventos do objeto Ti me Peri od
corres pondente.

144 Scheduler
CAPÍTULO
EPM Chart Analysis
9
O EPM Chart Analysis é uma ferramenta disponível no EPM Studio que pode ser
utilizada para análise exploratória dos dados, acompanhamento de tendências
históricas e em tempo real, bem como a identificação de comportamentos e
dinâmicas de um processo. Com um visual moderno e intuitivo, é possível
rapidamente localizar as variáveis de interesse e construir gráficos, dispondo-os
de maneira a facilitar visualizações e análises.

9.1 Criação de um Gráfico de Tendências


Um gráfico do Chart Analysis, com suas configurações, penas e disposições na tela,
pode ser persistido de duas maneiras: na máquina local ou no EPM Server. No
primeiro caso, os arquivos são armazenados localmente no diretório My
Documents\Elipse Software\EPM Studio\Charts do usuário do Windows, enquanto
que no segundo caso são armazenados no EPM Server, ficando disponíveis para
visualização a qualquer usuário conectado, e edição apenas para aqueles com as
devidas permissões.
Ao expandir o nodo ChartAnalysis, são trazidos do EPM Server os arquivos
armazenados nele e, simultaneamente, são carregados os arquivos de
configurações dos gráficos do diretório local. Neste último caso, os arquivos são
dispostos dentro do item Local do nodo ChartAnalysis.
Desta forma, sempre que se deseja criar gráficos que sejam compartilhados por
todos os usuários com permissões, estes devem ser criados diretamente no nodo
ChartAnalysis. Caso deseje que os gráficos não estejam disponíveis para outros
usuários, eles devem ser criados dentro do item ChartAnalysis - Local a fim de que
sejam salvos localmente.
A criação de um gráfico pode ser feita de diversas maneiras, seja através do
comando Chart do grupo EPM Objects da Faixa de Opções Insert, selecionando a
opção Insert new chart no menu contextual do nodo ChartAnalysis, ou ainda através
das operações de copiar e colar destes objetos gráficos.
Ao selecionar a opção de criação de um novo gráfico, abre-se uma janela para que
se digite um nome, que deve ser único, uma descrição (opcional) e um local para
armazenamento, que pode ser na própria máquina ou no servidor.

EPM Chart Analysis 145


Criar novo Chart
Uma vez criado o gráfico, este é apresentado em uma aba contendo apenas uma
área de visualização gráfica. Clicar com o botão direito do mouse nesta área
mostra um menu contextual com diversas opções, dentre elas a opção Add display,
que adiciona uma nova área para gráficos. Esta opção contém ainda os itens On
the Left, On the Right, At the Top e At the Bottom, todas utilizando a área
selecionada como referência. Selecionar a opção At the Top, por exemplo, cria uma
nova área acima da área previamente selecionada, com o nome "Display2".
A adição de penas nestes gráficos pode ser feita simplesmente arrastando e
soltando as variáveis selecionadas sobre a área do gráfico ou sobre um dos eixos
ordenados, caso exista mais de um. Estas variáveis podem ser selecionadas
diretamente a partir das tabelas dos Data Objects ou através das suas referências
modeladas no Contextual Model.

Outra alternativa é clicar em Add Pen e selecionar as variáveis de interesse na


janela de pesquisa de variáveis do EPM Browser.
A figura a seguir apresenta um gráfico com dois Displays, o superior (Display2) com
dois eixos ordenados acumulados verticalmente e mostrando as variáveis
ElipseTag04 e ElipseTag05, enquanto o inferior (Display1) mostra a variável
ElipseTag09 e seu valor filtrado, que foi calculado na Expression Variable Filt_Tag09.

146 EPM Chart Analysis


Exemplo de Chart
A linha na vertical à direita dos gráficos corresponde aos valores correntes, que
são apresentados diretamente em uma etiqueta identificada pela cor da pena. As
opções e localizadas no canto superior esquerdo de cada Display
correspondem, respectivamente, aos estados Stopped e Running do eixo de tempo,
que pode ser parado ou deslocado automaticamente à medida que o tempo avança.

Já as opções e , também localizadas no canto superior esquerdo de cada


Display, indicam quais Displays estão agrupados ou não, respectivamente. Cada
Display possui um eixo de tempo que é independente dos demais Displays. No
entanto, quando um Display passa a fazer parte do grupo (indicado pelo ícone ,
todas as operações de Zoom, Pan, Search, etc., efetuadas em um Display do grupo
são automaticamente aplicadas aos demais Displays deste grupo.

NOTAS:
Ao a di ci ona r pel a pri mei ra vez um Di s pl a y em um grupo, es te s erve como
referênci a a os dema i s Di s pl a ys que venha m a s er a di ci ona dos .
Qua ndo outro Di s pl a y for a di ci ona do a um grupo, el e uti l i za o Di s pl a y de
referênci a pa ra determi na r o período proporci ona l que deve uti l i za r, podendo ou
nã o coi nci di r a da ta e hora i ni ci a l . Uti l i za r es te recurs o permi te, por exempl o,
compa ra r va l ores de uma mes ma va ri á vel em períodos di s ti ntos , uma em ca da
Di s pl a y do grupo.
Os da dos a pres enta dos no EPM Cha rt Ana l ys i s corres pondem a os da dos brutos ,
ou s eja , s em a pl i ca r nenhum ti po de a grega çã o.
Dependendo da res ol uçã o de tel a , nem todos os va l ores podem s er
repres enta dos gra fi ca mente. Des ta forma , à medi da que a opera çã o de Zoom In é
a pl i ca da , uma nova cons ul ta a os da dos é rea l i za da a fi m de a pres enta r todos os
va l ores pos s ívei s s egundo a res ol uçã o de tel a .

EPM Chart Analysis 147


Além destas opções para ativar ou desativar a atualização automática do eixo de
tempo e de agrupar ou desagrupar Displays, mais duas opções de comandos
relacionadas à adição de eixos ordenados são apresentadas em um dado Display.
Quando o mouse está sobre a área do gráfico ou do eixo das ordenadas, as opções

e são mostradas, sendo responsáveis pela adição e remoção de eixos


ordenados acumulados na horizontal ou na vertical, respectivamente.

9.2 Ferramentas de Navegação e Análise


A Faixa de Opções contextual do Chart Analysis contém diversas ferramentas que
possibilitam a navegação e investigação de valores, facilitando assim a
visualização e análise dos dados apresentados no gráfico.
As ferramentas relacionadas ao grupo Cursor Mode dizem respeito ao modo de
operação em que o cursor do mouse se encontra, conforme a tabela a seguir.
Opções disponíveis no grupo Cursor Mode
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Select Curs or do mous e em
es ta do de s el eçã o.
Permi te s el eci ona r l i nha s
no grá fi co, rea l ça ndo-a s
de ma nei ra a fa ci l i ta r s ua
i denti fi ca çã o.
Pan Es ta do que permi te a
movi menta çã o l i vre da
á rea do grá fi co a o ma nter
pres s i ona do o botã o
es querdo do mous e.
Select Period Pos s i bi l i ta a s el eçã o de
períodos , que podem s er
uti l i za dos pa ra a cri a çã o
de bookmarks (períodos
i denti fi ca dos ), exporta çã o
pa ra a rqui vos CSV ou
cri a çã o de um Dataset pa ra
a ná l i s es ma i s deta l ha da s .
Zoom XY Ao pres s i ona r o botã o
es querdo do mous e,
a pl i ca zoom nos ei xos da s
a bs ci s s a s e ordena da s ,
conforme a á rea
s el eci ona da .
Zoom X Ao pres s i ona r o botã o
es querdo do mous e,
a pl i ca zoom no ei xo da s
a bs ci s s a s , conforme a
á rea s el eci ona da .
148 EPM Chart Analysis
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Zoom Y Ao pres s i ona r o botã o
es querdo do mous e,
a pl i ca zoom no ei xo da s
ordena da s , conforme a
á rea s el eci ona da .
Previous Top Panel Ferra menta de pes qui s a
que mos tra o úl ti mo va l or
a rma zena do, em um
pa i nel no topo da á rea do
grá fi co.
Interpolated Top Panel Ferra menta de pes qui s a
que mos tra o va l or
i nterpol a do s obre a
pos i çã o onde s e encontra
o curs or, em um pa i nel no
topo da á rea do grá fi co.
Interpolated Label Ferra menta de pes qui s a
que mos tra o va l or
i nterpol a do s obre a
pos i çã o onde s e encontra
o curs or, em uma eti queta
i denti fi ca da pel a cor da
pena .
Nearest Label Ferra menta de pes qui s a
que mos tra o úl ti mo va l or
a rma zena do ma i s próxi mo
da pos i çã o do curs or, em
uma eti queta i denti fi ca da
pel a cor da pena .

EPM Chart Analysis 149


NOTAS:
No ca s o de Di s pl a ys a grupa dos , uma opera çã o de na vega çã o rea l i za da em a l gum
dos Di s pl a ys pertencentes a o grupo i mpl i ca na mes ma opera çã o s obre os
dema i s . Des ta forma é pos s ível , por exempl o, uti l i za r a ferra menta de pes qui s a
de va l ores , a pres enta ndo os va l ores s ob o curs or do mous e em todos os Di s pl a ys
de um grupo, com uma di ferença no ei xo dos tempos , ou nã o.
Qua ndo s ã o us a da s a s ferra menta s de zoom, é pos s ível uti l i za r o coma ndo
Zoom Back pa ra retorna r a utoma ti ca mente a o es ta do i medi a ta mente a nteri or de
vi s ua l i za çã o.
As opera ções de zoom ta mbém podem s er executa da s di reta mente uti l i za ndo a
roda do mous e. Qua ndo o curs or es tá s obre a á rea do grá fi co, o zoom é a pl i ca do
nos ei xos da s ordena da s e da s a bs ci s s a s s i mul ta nea mente. Qua ndo o curs or
encontra -s e s obre um dos ei xos , a bs ci s s a ou ordena da , o zoom é a pl i ca do
a pena s a o ei xo em ques tã o.
Outra forma de na vega r ra pi da mente s obre períodos de tempo é cl i ca r em a l gum
va l or do ei xo da s a bs ci s s a s . Ao cl i ca r nes te va l or, o ei xo a utoma ti ca mente s e
a jus ta pa ra conter o período i ntei ro corres pondente.
Qua ndo a opçã o Pan é uti l i za da em conjunto com a tecl a CTRL, os des l oca mentos
no ei xo da s a bs ci s s a s corres pondem a va l ores i ntei ros do período em ques tã o.
Pa ra ma i s i nforma ções s obre a ná l i s es a va nça da s em objetos Dataset, veja o
ca pítul o EPM Dataset Analysis.

Outras ferramentas de navegação sobre o eixo dos tempos, além das opções de
visualização, podem ser encontradas no grupo Display da Faixa de Opções do Chart
Analysis. As configurações e comandos neste grupo são sempre sobre um Display
selecionado. No caso de comandos, estes também são aplicados ao grupo
eventualmente associado.
Opções disponíveis no grupo Display
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Bookmarks Um bookmark corres ponde
a um período i denti fi ca do.
Qua ndo a pl i ca do a um
grá fi co, a jus ta a es ca l a
da s a bs ci s s a s conforme o
período defi ni do nel e.
Last 24 hours Ajus ta o ei xo da s
a bs ci s s a s conforme o
período defi ni do pel a
hora a tua l menos 24
hora s .
Last 1 hour Ajus ta o ei xo da s
a bs ci s s a s conforme o
período defi ni do pel a
hora a tua l menos uma
hora .

150 EPM Chart Analysis


ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Last 30 min Ajus ta o ei xo da s
a bs ci s s a s conforme o
período defi ni do pel a
hora a tua l menos 30
mi nutos .
Last 10 min Ajus ta o ei xo da s
a bs ci s s a s conforme o
período defi ni do pel a
hora a tua l menos 10
mi nutos .
Zoom Back Retorna a o es ta do
a nteri or à úl ti ma opera çã o
de zoom a pl i ca da no
Di s pl a y.
-- Show Real Time Qua ndo s el eci ona da ,
mos tra a l i nha
corres pondente à hora
a tua l .
-- Auto Update Qua ndo s el eci ona da ,
a utoma ti ca mente a tua l i za
os da dos no grá fi co.

NOTAS:
A opçã o Zoom Back nã o s e a pl i ca a os ca s os em que o zoom foi rea l i za do a tra vés
da roda do mous e.
Qua ndo a opçã o Auto Update nã o es tá s el eci ona da , os da dos s ó s ã o a tua l i za dos
s e o us uá ri o executa r a l guma a çã o que a l tere a s es ca l a s do grá fi co (Zoom, Pan,
etc.).

Outras configurações também disponíveis no Chart Analysis são as opções


Highlight e Theme no grupo Options. A primeira realça as linhas selecionadas,
facilitando a identificação das linhas com a correspondente legenda. Já a opção
Theme oferece dois temas para visualização dos gráficos, Dark e Light, o primeiro
com fundo escuro e linhas claras, e o segundo com fundo claro e linhas escuras. A
imagem a seguir apresenta o mesmo gráfico do tópico anterior, porém agora com o
tema Light.

EPM Chart Analysis 151


Light Theme
Uma outra funcionalidade também disponível na Faixa de Opções do Chart
Analysis é o comando Save Image do grupo Tools, que salva em um arquivo de
imagem o gráfico para posterior utilização em relatórios, envio por e-mail, etc.

152 EPM Chart Analysis


CAPÍTULO
EPM Dataset Analysis
10
Um Dataset é um objeto do EPM Server que contém diversas informações
relacionadas a um conjunto de dados, que pode corresponder, por exemplo, a
testes no processo, a bateladas de referência, a períodos de operação de interesse
para análises, etc.
Através do EPM Studio, o usuário pode criar conjuntos de dados identificados
(Datasets) para serem utilizados em relatórios e consultas no EPM Add-in for
Microsoft Excel, entre outros. Estes objetos são apresentados no Explorer partir do
nodo Datasets, onde podem ser organizados pelo usuário de forma a trabalhar
localmente (pasta Local) ou de maneira compartilhada, deixando o Dataset no
servidor para que outros usuários também possam acessá-lo.

10.1 Criação de um Dataset


As configurações de um Dataset podem ser persistidas de duas maneiras: na
máquina local ou no EPM Server. No primeiro caso, os arquivos são armazenados
localmente no diretório My Documents\Elipse Software\EPM Studio\Datasets do
usuário do Windows, enquanto que no segundo caso são armazenados no EPM
Server, permanecendo disponíveis para visualização a qualquer usuário conectado,
e edição apenas para aqueles com as devidas permissões.
Ao expandir o nodo Datasets, são trazidos do EPM Server os arquivos armazenados
nele e, simultaneamente, são carregados os arquivos de configuração dos gráficos
do diretório local. Neste último caso, os arquivos são dispostos dentro do item
Local do nodo Datasets.
Desta forma, sempre que se deseja criar conjuntos de dados que sejam
compartilhados por todos os usuários com permissões, estes devem ser criados
diretamente no nodo Datasets. Caso deseje que os conjuntos de dados não estejam
disponíveis para outros usuários, estes devem ser criados dentro do item Datasets -
Local, a fim de que sejam salvos localmente.
A criação de um Dataset pode ser feita de diversas maneiras, seja através do
comando Dataset do grupo EPM Objects da Faixa de Opções Insert,
selecionando a opção Insert new dataset no menu contextual do nodo Dataset, a
partir da seleção de um período no EPM Chart Analysis, ou ainda através das
operações de copiar e colar destes objetos gráficos.
Ao selecionar a opção de criação de um novo Dataset, abre-se uma janela para que
se digite um nome, que deve ser único, uma descrição (opcional) e um local para
armazenamento, que pode ser na própria máquina ou no servidor.

EPM Dataset Analysis 153


Janela Create dataset
Uma vez criado o Dataset, este é apresentado em uma aba contendo apenas uma
área de visualização gráfica (apenas um Display), que já pode conter dados caso o
Dataset tenha sido criado a partir da seleção de um período de dados em um
gráfico do Chart Analysis.
A adição de penas nestes gráficos pode ser feita simplesmente arrastando e
soltando as variáveis selecionadas sobre a área do gráfico ou sobre um dos eixos
ordenados, caso exista mais de um. Estas variáveis podem ser selecionadas
diretamente a partir das tabelas dos Data Objects ou através das suas referências
modeladas no Contextual Model.

Outra alternativa é clicar em Add Pen e selecionar as variáveis de interesse na


janela de pesquisa de variáveis EPM Browser.
A figura a seguir apresenta um Dataset novo, recém criado a partir do comando
Dataset do grupo EPM Objects da Faixa de Opções Insert.

Dataset novo

154 EPM Dataset Analysis


NOTAS:
Di ferentemente dos grá fi cos no Cha rt Ana l ys i s , o grá fi co do Dataset tem a pena s
um Di s pl a y, uma vez que el e corres ponde a um período úni co de tempo (ei xo da s
a bs ci s s a s ). No enta nto, é pos s ível a di ci ona r vá ri os ei xos ordena dos ,
a cumul a ndo-os na verti ca l ou na hori zonta l , como nos grá fi cos do Cha rt Ana l ys i s .
Outra di ferença em rel a çã o a o Cha rt Ana l ys i s é que, pa ra vi s ua l i za r os da dos no
grá fi co de um Dataset, é preci s o que o us uá ri o execute a s cons ul ta s
ma nua l mente. Is to ta mbém decorre do fa to do período de um Dataset s er
fecha do, a l ém da s i númera s pos s i bi l i da des de ti pos de cons ul ta s di s ponívei s .

A Faixa de Opções de Consultas tem os seguintes grupos: Pen, Cursor Mode, Time
Options, Options e Tools. No grupo Pen é possível adicionar penas, definir o tipo de
agregação dos dados relacionados à pena selecionada e executar a consulta.
Opções disponíveis no grupo Pen
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Add Pen Abre a ja nel a EPM Brows er
pa ra a di çã o da s va ri á vei s
s el eci ona da s no Dataset e
cri a çã o a utomá ti ca da s
pena s rel a ci ona da s pa ra
vi s ua l i za çã o no grá fi co.
Aggregation name Sel eçã o do ti po de
a grega çã o que é a pl i ca do
a os da dos da va ri á vel
s el eci ona da . Veja a
ta bel a Opções de agregação
de dados pa ra ma i s
deta l hes .
-- Sample Interval Defi ne um va l or pa ra o
i nterva l o de a mos tra gem
uti l i za do por a l guns ti pos
de a grega çã o.
-- Interval Unit Defi ne a uni da de de
tempo rel a ci ona da a o
i nterva l o de a mos tra gem.
Execute Executa a cons ul ta pa ra
toda s a s va ri á vei s ,
a tua l i za ndo o grá fi co.
Ca s o o Ambiente Integrado
de Análises já tenha s i do
a berto, o res ul ta do da
cons ul ta a tua l i za a s
va ri á vei s no cons ol e
Python.

EPM Dataset Analysis 155


Opções de agregação de dados

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Raw Bus ca os da dos a rma zena dos s em
a pl i ca r nenhuma a grega çã o, ou s eja , os
da dos brutos .

Opções de agregação de dados: Interpolation Aggregate


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Trend † Interpol a a utoma ti ca mente os da dos de
um i nterva l o de tempo, pri ori za ndo a
qua l i da de pa ra vi s ua l i za çã o em um
grá fi co s egundo uma da da res ol uçã o da
tel a .
Interpolative Interpol a os pontos cons ecuti vos dos
da dos de um i nterva l o defi ni do, s egundo
a a mos tra gem es peci fi ca da nos ca mpos
Sample Interval e Unit. Pa ra va ri á vei s
di s creta s , a i nterpol a çã o a pena s
ma ntém o va l or a nteri or a té o s egui nte,
enqua nto que, pa ra va ri á vei s contínua s ,
a i nterpol a çã o entre doi s pontos
cons ecuti vos é l i nea r.

Opções de agregação de dados: Data Average Aggregates


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Average Ca l cul a a médi a a ri tméti ca dos va l ores
a rma zena dos que pos s uem qua l i da de
boa , s egundo a a mos tra gem defi ni da
nos ca mpos Sample Interval e Unit.
TimeAverage Ca l cul a a médi a pondera da pel o tempo,
uti l i za ndo os da dos i nterpol a dos
l i nea rmente, s egundo a a mos tra gem
defi ni da nos ca mpos Sample Interval e
Unit.
Total Retorna o res ul ta do do cá l cul o Total =
TimeAverage * SampleInterval
(mi l i s s egundos ).

156 EPM Dataset Analysis


Opções de agregação de dados: Data Variation Aggregates

OPÇÃO DESCRIÇÃO
Minimum Equi va l e a o ca mpo MinimumActualTime,
porém uti l i za a es ta mpa de tempo do
i níci o do i nterva l o, a o i nvés de qua ndo o
va l or efeti va mente ocorreu.
Maximum Equi va l e a o ca mpo MaximumActualTime,
porém uti l i za a es ta mpa de tempo do
i níci o do i nterva l o, a o i nvés de qua ndo o
va l or efeti va mente ocorreu.
MinimumActualTime Retorna o menor va l or pres ente no
i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos
Sample Interval e Unit, uti l i za ndo a
própri a es ta mpa de tempo de qua ndo o
va l or ocorreu.
MaximumActualTime Retorna o ma i or va l or pres ente no
i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos
Sample Interval e Unit, uti l i za ndo a
própri a es ta mpa de tempo de qua ndo o
va l or ocorreu.
Range Retorna a di ferença entre o va l or má xi mo
e míni mo do i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. Se houver
a pena s um va l or com qua l i da de boa no
i nterva l o, é retorna do o va l or 0 (zero).

Opções de agregação de dados: Counting Aggregates


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Count Retorna o número tota l de da dos com
qua l i da de boa a rma zena dos no
i nterva l o es peci fi ca do nos ca mpos
Sample Interval e Unit.
DurationInStateZero Retorna o tempo tra ns corri do, em
mi l i s s egundos , dentro do i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit, em que o es ta do do Ta g era 0
(zero).
DurationInStateNonZero Retorna o tempo tra ns corri do, em
mi l i s s egundos , dentro do i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit, em que o es ta do do Ta g era
di ferente de 0 (zero).
PercentInStateZero † Retorna o res ul ta do do cá l cul o
PercentInStateZero = DurationInStateZero /
SampleInterval * 100.

EPM Dataset Analysis 157


OPÇÃO DESCRIÇÃO
PercentInStateNonZero † Retorna o res ul ta do do cá l cul o
PercentInStateNonZero =
DurationInStateNonZero / SampleInterval *
100.
NumberOfTransitions Retorna o número tota l de tra ns i ções do
va l or da va ri á vel dentro do i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit.

Opções de agregação de dados: Time Aggregates


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Start Retorna o pri mei ro va l or com qua l i da de
boa encontra do no i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit, com a es ta mpa de tempo em que
ocorreu.
End Retorna o úl ti mo va l or com qua l i da de
boa encontra do no i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit, com a es ta mpa de tempo em que
ocorreu.
Delta Retorna a di ferença entre o pri mei ro e o
úl ti mo va l or dentro do i nterva l o
es peci fi ca do nos ca mpos Sample Interval
e Unit, e que tenha m qua l i da de boa .
Corres ponde a o res ul ta do do cá l cul o
Delta = End - Start.

Opções de agregação de dados: Data Quality Aggregates


OPÇÃO DESCRIÇÃO
DurationGood Retorna o tempo, em mi l i s s egundos , em
que os da dos es ta va m com qua l i da de
boa no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. A
qua l i da de é defi ni da a pa rti r da
qua l i da de dos da dos do l i mi te do
i nterva l o.
DurationBad Retorna o tempo, em mi l i s s egundos , em
que os da dos es ta va m com qua l i da de
rui m no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. A
qua l i da de é defi ni da a pa rti r da
qua l i da de dos da dos do l i mi te do
i nterva l o.

158 EPM Dataset Analysis


OPÇÃO DESCRIÇÃO
PercentGood Retorna o res ul ta do do cá l cul o
PercentGood = DurationGood /
SampleInterval * 100.
PercentBad Retorna o res ul ta do do cá l cul o
PercentBad = DurationBad / SampleInterval *
100.
Worst Quality Retorna a pi or qua l i da de dos da dos
pres entes no i nterva l o es peci fi ca do nos
ca mpos Sample Interval e Unit. A
qua l i da de Bad é pi or que Uncertain que,
por s ua vez, é pi or que Good. A es ta mpa
de tempo s empre corres ponde a o i níci o
do i nterva l o.

† Agregação disponível no EPM e que não está definida no padrão OPC UA.

NOTAS:
A forma de a grega r os da dos em uma cons ul ta a pa rti r dos da dos de proces s o
a rma zena dos s egue o pa drã o OPC UA, defi ni do pel a OPC Founda ti on
(www.opcfoundation.org).
Deve-s e ter es peci a l a tençã o no momento de opta r entre a s cons ul ta s Average e
TimeAverage. A pri mei ra ca l cul a s i mpl es mente a médi a a ri tméti ca dos va l ores
efeti va mente a rma zena dos , enqua nto a s egunda ca l cul a a médi a pondera da
des tes va l ores a o l ongo do tempo. Pa ra os ca s os em que o número de pontos
a rma zena dos é el eva do em um da do i nterva l o, a mba s podem a pres enta r
res ul ta dos s i mi l a res , porém, pa ra va ri á vei s que a pres enta m pouca s va ri a ções ,
gera l mente o que s e procura s a ber é a s ua médi a pondera da a o l ongo do tempo,
e nã o a médi a a ri tméti ca dos pontos a rma zena dos .
Mes mo que os da dos tenha m s i do defi ni dos como pertencendo a o domíni o
contínuo, é pos s ível confi gura r a pena do grá fi co pa ra s er mos tra da como s e
fos s e uma va ri á vel di s creta , em forma de degra us . No ca s o da va ri á vel ter s i do
defi ni da como do ti po di s creta , é pos s ível confi gura r a pena pa ra vi s ua l i zá -l a
como s e fos s e contínua . Al tera r a confi gura çã o de uma pena nã o i mpl i ca em
muda r a confi gura çã o do ti po defi ni do pa ra o domíni o da va ri á vel .
Recomenda -s e s empre veri fi ca r s e é boa a qua l i da de de todos os pontos do
i nterva l o a va l i a do, uma vez que a s a grega ções defi ni da s no pa drã o OPC UA nã o
uti l i za m va l ores de qua l i da de rui m nos cá l cul os .

No segundo grupo, Cursor Mode, o usuário pode definir o tipo de cursor para
navegação e pesquisa dos dados. As opções disponíveis neste grupo são as
mesmas descritas no tópico Ferramentas de Navegação e Análise do capítulo EPM
Chart Analysis, exceto a opção Select Period, que não está disponível para Datasets.
A configuração do intervalo de tempo é feita no grupo Time Options. Este grupo tem
duas opções para definição do intervalo de tempo, descritas na tabela a seguir.

EPM Dataset Analysis 159


Opções disponíveis no grupo Time Options
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Time Interval Es ta opçã o ha bi l i ta os
ca mpos pa ra defi ni çã o do
tempo i ni ci a l e fi na l da
cons ul ta .
Recent Period Es ta opçã o ha bi l i ta os
ca mpos pa ra defi ni çã o do
período de tempo, em
rel a çã o a o tempo a tua l ,
pa ra a cons ul ta .

Ao selecionar a opção Time Interval, os campos Start Date e End Date são
habilitados para que o usuário possa informar os respectivos valores, sendo que a
data inicial deve ser anterior à data final. No caso de selecionar a opção Recent
Period, os campos Period e Unit são habilitados para que o usuário defina o
período de tempo, em relação à hora atual, que a consulta deve retornar no
passado.
Os grupos Options e Tools são equivalentes aos descritos no tópico Ferramentas de
Navegação e Análise do capítulo EPM Chart Analysis.

10.2 Ambiente Integrado de Análises


O EPM Studio dispõe uma ferramenta integrada de análise para ser utilizada com
os Datasets. Logo abaixo da área do gráfico, existe a possibilidade de expandir a
área Scripting, que apresenta um console para execução de comandos em
linguagem Python. Esta ferramenta integrada permite a realização de inúmeras
análises sobre os dados do Dataset ou outras variáveis criadas no próprio console,
assim como mostrar na mesma área do gráfico os resultados destas análises, ou
utilizar as bibliotecas gráficas disponíveis na própria linguagem.
Na primeira vez que a área Scripting é aberta em um Dataset Analysis, são
carregadas para o console as instruções contidas no arquivo
ConsoleInitialization.py. Caso não exista, ele é automaticamente criado na pasta
My Documents\Elipse Software\EPM Studio\Libraries do usuário do Windows.
Este arquivo pode ser alterado pelo usuário para executar outros procedimentos na
inicialização do console, como por exemplo o carregamento de outras bibliotecas
ou para a definição de funções proprietárias. Por padrão, ele já importa a
biblioteca NumPy e cria uma função de exemplo, sampleSum.

160 EPM Dataset Analysis


NOTAS:
A bi bl i oteca NumPy (www.numpy.org) é o pa cote bá s i co pa ra computa çã o
ci entífi ca em Python. Nes te pa cote é defi ni do um objeto de ma tri z n-di mens i ona l
que vi a bi l i za a rea l i za çã o de opera ções ma tri ci a i s de ma nei ra s i mpl es e
efi ci ente, a l ém de i númera s funci ona l i da des ma temá ti ca s , como á l gebra l i nea r,
cá l cul o de deri va da s e i ntegra i s , tra ns forma da de Fouri er, opera ções com
pol i nômi os , etc.
As s i m como a bi bl i oteca NumPy, ta mbém é recomenda do a i ns ta l a çã o da
bi bl i oteca SciPy (www.scipy.org), que uti l i za a bi bl i oteca NumPy como ba s e pa ra a
i mpl ementa çã o de i números outros a l gori tmos pa ra computa çã o ci entífi ca , como
i nterpol a ções , oti mi za ções , res ol uçã o de equa ções di ferenci a i s , i ntegra çã o
numéri ca , a ná l i s es de da dos , es ta tís ti ca s , etc.
Pa ra a gera çã o de grá fi cos ma i s a va nça dos (hi s togra ma s , pi zza , ba rra , 3D, box-
plot, pol a r, di a gra ma de bode, etc.), com ma i or fl exi bi l i da de de defi ni çã o de
l a youts e com pos s i bi l i da de de cri a r i ntera ções , recomenda -s e a bi bl i oteca
matplotlib (matplotlib.org). Pa ra ma i s deta l hes s obre a s potenci a l i da des des ta
bi bl i oteca , vi s i te a ga l eri a de i ma gens em matplotlib.org/gallery.
Pa ra a ná l i s es ma i s a va nça da s , cá l cul os es ta tís ti cos , mi nera çã o de da dos , etc.,
recomenda -s e a va l i a r a bi bl i oteca pandas (pandas.pydata.org).

Na figura a seguir é apresentado um exemplo de um gráfico com os dados de


processo do Tag ElipseTag09 (em vermelho), e o resultado da aplicação de um filtro
de média móvel na variável yf, que é o retorno da função movingAvg, desenvolvida
especificamente para este exemplo. Este resultado é apresentado no próprio gráfico
através da função plot do EPM Dataset Analysis, que recebe dois argumentos, o
nome da pena e a variável a ser traçada no gráfico.
>>> yf = movingAvg(ElipseTag09, 3)
>>> plot('yf', yf)

EPM Dataset Analysis 161


Função plot
Toda vez que for executada a consulta do Dataset (clicando em Execute na Faixa de
Opções), as variáveis do Dataset são carregadas no console e passam a estar
disponíveis para utilização em cálculos. No console, cada uma das variáveis do
Dataset é exposta como um objeto Python contendo um vetor com os valores
daquele período, assim como as estampas de tempo e qualidades de cada valor.
No caso do exemplo anterior, o resultado da função movingAvg é um objeto deste
tipo, e portanto pode ser utilizado como argumento para a função plot do EPM
Dataset Analysis. Este objeto é definido como um numpy.ndarray (tipo matriz da
biblioteca NumPy), cujas colunas são de tipos pré-definidos contendo os
cabeçalhos Value, Timestamp e Quality.
Para exemplificar melhor este tipo especial de matriz, suponha que ainda não foi
carregada a biblioteca NumPy para o console, então a criação de uma matriz vazia
com dimensão de cinco linhas e três colunas é definida da forma a seguir.
>>> import numpy as np
>>> desc = np.dtype([('Value', '>f8'), ('Timestamp', 'object'),
('Quality', 'object')])
>>> y = np.empty( (5,3), dtype = desc)

Na primeira linha, a biblioteca NumPy é carregada para o console e recebe o


apelido de np. A segunda linha cria uma variável chamada desc que descreve as
características desejadas da matriz, que deve conter três colunas cujo cabeçalho é
dado por Value, Timestamp e Quality, definindo ainda que a primeira coluna
contém valores de ponto flutuante de 8 bytes (double), enquanto as outras duas
contêm objetos Python.
O resultado é uma matriz y de cinco linhas e três colunas, preenchida com zeros na
162 EPM Dataset Analysis
primeira coluna e None nas outras duas.

NOTA: Exi s tem di vers a s ma nei ra s pa ra torna r uma bi bl i oteca Python di s ponível pa ra
us o no cons ol e. As forma s ma i s us ua i s s ã o:
Importa r toda s a s funções de uma bi bl i oteca . Impl i ca na cha ma da de funções
s em a neces s i da de de es peci fi ca r a qua l bi bl i oteca pertence
>> from LibName import *
>> functionName()
Importa r uma bi bl i oteca . É neces s á ri o i nforma r o nome da bi bl i oteca pa ra a s
cha ma da s de funções
>> import LibName
>> LibName.functionName()
Importa r uma bi bl i oteca i nforma ndo um a pel i do. É neces s á ri o i nforma r o
a pel i do da bi bl i oteca pa ra a s cha ma da s de funções
>> import LibName as LN
>> LN.functionName()

Recomenda -s e s empre uti l i za r a tercei ra opçã o, que evi ta probl ema s de nomes
i gua i s de bi bl i oteca s di s ti nta s , a l ém de fa ci l i ta r a i denti fi ca çã o de qua l bi bl i oteca
pertence uma da da funçã o uti l i za da .

O exemplo a seguir demonstra como remover a média dos dados filtrados no


exemplo anterior (yf) e apresentar o resultado armazenado na variável yd. Neste
caso é utilizada a função membro copy() para facilitar a criação de uma variável
do tipo numpy.ndarray.
>>> yd = yf.copy()
>>> yd['Value'] = yd['Value'] - yd['Value'].mean()
>>> plot('yd', yd)

Na primeira linha, é feita uma cópia do objeto de dados yf para o novo objeto yd
que é utilizado para calcular a diferença dos seus valores em relação ao valor
médio dos dados.
Na linha seguinte, atribui-se ao campo Value do objeto yd (coluna com o vetor dos
dados) o resultado da diferença entre os seus valores (yd['Value']) e o seu valor
médio (yd['Value'].mean()). Assim como a função copy() utilizada na linha anterior,
a função mean() também é uma função membro de objetos do tipo numpy.ndarray.
Na última linha, apenas executa-se o comando plot do EPM Dataset Analysis,
informando yd para mostrar o resultado da operação, como na figura a seguir.

EPM Dataset Analysis 163


Função mean
A linha vermelha dos dados originais do processo (ElipseTag09) foi deixada
invisível, a linha azul é o resultado do filtro de média móvel para remoção dos
ruídos de medida (yf), e a linha verde corresponde aos dados filtrados com a média
removida (yd). Neste caso, a linha verde foi apresentada em um eixo adicional para
facilitar a visualização, uma vez que ao remover a média, os dados são deslocados
para a origem do eixo ordenado.

NOTA: Res s a l ta mos a fa ci l i da de de obtençã o do va l or médi o do vetor de da dos


uti l i za ndo a funçã o membro mean() a tra vés do coma ndo yd['Value'].mean(). Is to é
pos s ível poi s os vetores com os da dos s ã o objetos da bi bl i oteca NumPy, que
contém di vers a s funções membro pa ra o cá l cul o de médi a s , des vi os pa drã o,
má xi mos , míni mos , etc. Recomenda -s e s empre pes qui s a r a s funci ona l i da des
di s ponívei s na bi bl i oteca NumPy (www.numpy.org) a ntes de des envol ver a l guma
nova .

164 EPM Dataset Analysis


CAPÍTULO
Administração de Usuários e Grupos
11
Todas as funcionalidades disponíveis no Sistema EPM estão sujeitas à validação
das permissões que o usuário possui para ter acesso a elas. O gerenciamento da
política de segurança no EPM está disponível no nodo UserAdministration do
Explorer. Um nível abaixo estão os itens relacionados aos grupos, Groups, e aos
usuários, Users. O EPM tem suporte a dois tipos de validação de usuários,
descritos na tabela a seguir.
Tipos de validação de usuários
TIPO DESCRIÇÃO
Integrada com o Windows Uti l i za a mes ma va l i da çã o do us uá ri o
conecta do no Wi ndows
EPM Server Uti l i za a va l i da çã o fei ta pel o própri o
EPM Server

11.1 Usuários
1. Para criar um usuário, clique em User na Faixa de Opções Insert ou
selecione a opção Insert new user no menu contextual da pasta Users do
Explorer. Uma caixa de diálogo se abre solicitando um nome, uma breve
descrição do usuário a ser criado e a forma de autenticação.

Administração de Usuários e Grupos 165


Janela Create New User
2. Nos campos Login, E-mail e Description, deve-se fornecer, respectivamente, o
nome do usuário, seu e-mail (opcional) e uma breve descrição (também
opcional). Para autenticação através do EPM Server, o campo Authentication
deve estar com a opção EpmServer authentication selecionada, o que
automaticamente habilita os campos Password e Confirm Password para
informar a senha do usuário e confirmá-la, respectivamente. Clicando em OK o
usuário é criado, aparecendo o item correspondente a ele no Explorer ou, ao
clicar em Cancel, a operação é cancelada. Caso clique-se em OK, a aba de
administração de usuários é aberta apresentando uma lista com todos os
usuários do sistema, além do novo usuário que se deseja adicionar. Para que
ele seja efetivamente criado, é preciso salvar a operação.

166 Administração de Usuários e Grupos


Aba Users
No caso de se optar pela autenticação do Windows, o campo Authentication deve
estar com a opção Windows authentication selecionada. Os campos Password e
Confirm Password são desabilitados, pois são utilizados os do usuário do
Windows. No campo Login deve-se informar o usuário Windows e, caso pertença a
um Domínio, este também deve ser incluído. Clicando em Validate, pode-se
confirmar a possibilidade de autenticação via Windows deste usuário.
Quando a aba de administração de usuários está aberta, a Faixa de Opções Users
torna-se disponível e apresenta os comandos descritos na tabela a seguir.
Opções disponíveis no grupo User Administration
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Insert User Es ta opçã o a bre a ja nel a
pa ra a a di çã o de um novo
us uá ri o.
Permissions Es ta opçã o a bre a ja nel a
pa ra confi gura çã o da s
permi s s ões do us uá ri o
s el eci ona do na ta bel a
Users.
Change Password Es ta opçã o a bre a ja nel a
pa ra a l tera çã o da s enha
do us uá ri o s el eci ona do na
ta bel a Users.

Administração de Usuários e Grupos 167


NOTAS:
A opçã o pa ra troca r a s enha de um us uá ri o (Change Password) ta mbém es tá
di s ponível no menu de a pl i ca ções do EPM Studi o, s endo es ta a úni ca forma pa ra
que os us uá ri os s em permi s s ões de a dmi ni s tra çã o de us uá ri os e grupos pos s a m
troca r a s ua s enha .
Ca s o s eja uti l i za da a a utenti ca çã o i ntegra da com o Wi ndows , a troca de s enha é
fei ta di reta mente no s i s tema opera ci ona l .
Os nomes de usuários seguem as mesmas regras de nomenclatura dos Data
Objects, descritas no capítulo Data Objects.

11.2 Grupos
Os Grupos são uma forma fácil para gerenciar permissões de acesso de diversos
usuários simultaneamente, os quais podem ser agrupados, assumindo as
permissões do grupo ao qual pertencem.

1. Para criar um grupo, clique em Group na Faixa de Opções Insert ou utilize o


menu contextual da pasta Groups no Explorer. O campo Description é opcional.

Janela Add New Group


2. Clicando em OK o grupo é criado, aparecendo o item correspondente a ele no
Explorer ou, clicando em Cancel, a operação é cancelada. Automaticamente é
aberta uma aba para edição das propriedades do grupo.

168 Administração de Usuários e Grupos


Aba Groups
3. Além do nome e da descrição já informados previamente, é possível ainda
adicionar usuários ao grupo recém criado, na seção User Members, e também
adicionar grupos a este grupo na seção Group Members. Para adicionar
usuários ao grupo, clique em Add na seção User Members para abrir uma
janela de seleção dos usuários disponíveis.

Janela Security
4. Ao clicar em OK, o usuário selecionado é adicionado ao grupo. Observar que o
usuário é apresentado em negrito, indicando que é necessário salvar esta
operação para que as alterações sejam efetivamente aplicadas no EPM Server.

Administração de Usuários e Grupos 169


Usuário não salvo
Para remoção de usuários, selecione os que devem ser removidos e clique no
respectivo comando Remove. Se os usuários selecionados ainda não foram salvos
(estão em negrito), eles são imediatamente removidos da tabela. Por outro lado,
caso os usuários selecionados já pertençam ao sistema, eles são marcados com
um traço vermelho, e só são efetivamente removidos do sistema após a operação
de salvamento das alterações.
Para a adição ou remoção de outros grupos ao grupo que está sendo editado, siga
os procedimentos análogos ao de adição ou remoção de usuários, porém referentes
à seção Group Members.

NOTA: Os nomes de grupos s eguem a s mes ma s regra s de nomencl a tura dos Data
Objects, des cri ta s no ca pítul o Data Objects.

11.3 Permissões ou Perfis


Uma vez criados os usuários e grupos, bem como definidos os usuários que
pertencem a determinados grupos, é possível seguir com a definição das regras de
permissões de acesso às funcionalidades disponíveis no EPM.
Para definir as permissões de um usuário ou de um grupo, selecione a opção
Permissions no respectivo menu contextual para o caso de grupos, ou através do
comando Permissions na Faixa de Opções Users para o caso de um usuário. A
janela da figura a seguir, com os perfis de usuário e suas respectivas permissões, é
aberta.

170 Administração de Usuários e Grupos


Janela Permissions
Nesta janela é possível definir a qual perfil de permissões um usuário ou grupo
pertencem. Por padrão, um usuário novo é criado com o mínimo de permissões,
apenas com a possibilidade de ler os valores das variáveis através de consultas.
Cada perfil tem associado a si um conjunto de permissões que definem as
possibilidades de acesso à visualizações e configurações do sistema, sendo
possível ainda definir permissões diferentes das já definidas nos perfis através da
opção Custom.
Os perfis de permissões visam facilitar a definição das funcionalidades
disponíveis para cada tipo de usuário. No caso do perfil View Only, por exemplo, o
usuário tem apenas acesso aos dados das variáveis, além de criar e editar gráficos
e Datasets em pastas locais, porém tem permissão apenas de visualização de
gráficos e Datasets que estejam no EPM Server. Este usuário não tem permissão de
criar ou editar Data Objects, gerenciar usuários e grupos, etc. A figura a seguir
apresenta a janela com esta opção selecionada.

Administração de Usuários e Grupos 171


Permissões View Only
Ao selecionar o perfil View Only, sua descrição é apresentada, assim como os
nodos que estão visíveis no EPM Studio para este tipo de usuário. Ao mostrar
apenas os nodos que o usuário tem permissões, isto permite que o EPM Studio se
torne uma ferramenta mais simples e intuitiva, focada nos interesses e
necessidades de cada perfil de usuário. A tabela a seguir apresenta os perfis
disponíveis no EPM.
Opções disponíveis de perfis
PERFIL DESCRIÇÃO NODOS VISÍVEIS
View Only Us uá ri o ou grupo tem EPM Chart Analysis,
permi s s ões de l ei tura de Contextual Model e EPM
va l ores de Data Objects e Datasets Analysis
cri a çã o de grá fi cos e
Datasets a pena s em pa s ta s
l oca i s . Ti pi ca mente
uti l i za do pa ra us uá ri os
que preci s a m a pena s ter
a ces s o a os da dos pa ra
rea l i za r a ná l i s es de
tendênci a s , ma s que nã o
devem ter permi s s ã o de
s a l va r s ua s a ná l i s es no
s ervi dor.

172 Administração de Usuários e Grupos


PERFIL DESCRIÇÃO NODOS VISÍVEIS
Basic Us uá ri o ou grupo tem EPM Chart Analysis,
permi s s ões de l ei tura e Contextual Model e EPM
es cri ta de va l ores dos Data Datasets Analysis
Objects. Ti pi ca mente
uti l i za do pa ra us uá ri os
que preci s a m a pena s ter
a ces s o a os da dos pa ra
rea l i za r a ná l i s es de
tendênci a s , gera r
rel a tóri os , etc.
Advanced Us uá ri o ou grupo tem EPM Chart Analysis,
permi s s ões tota i s s obre Contextual Model, Data
os Data Objects, objetos do Objects, EPM Datasets
Scheduler e do Storageset. Analysis, Schedulers e
Ti pi ca mente uti l i za do pa ra Storage Sets
us uá ri os que preci s a m de
permi s s ões pa ra cri a r,
edi ta r e remover Data
Objects.
Interface Servers Us uá ri o ou grupo tem EPM Chart Analysis,
permi s s ões tota i s s obre Contextual Model, Data
os Data Objects, objetos do Objects, EPM Datasets
Scheduler e Interface Servers. Analysis, Interface Servers e
Es te perfi l é i ndi ca do pa ra Schedulers
es ta bel ecer conexões
entre um Interface Server e o
EPM Server.
Administrators Us uá ri o ou grupo tem Archives, EPM Chart Analysis,
permi s s ões tota i s s obre Contextual Model, Data
todo o Si s tema EPM. Objects, EPM Datasets
Analysis, Interface Servers,
Schedulers, Sessions, Storage
Sets e User Administration
Custom O us uá ri o ou grupo tem a s Data Objects (Just read/write
permi s s ões defi ni da s data values e Full control),
ma nua l mente. Sel eci ona r Chart and Dataset Server
uma da s permi s s ões Analysis, Contextual Model
di s ponívei s s i gni fi ca da r Full Control, Storage Sets,
a ces s o a es ta permi s s ã o. Groups and Users, Interface
Servers e Archives and
System Management

Administração de Usuários e Grupos 173


NOTAS:
Ca da us uá ri o ou grupo pode ter s ua s permi s s ões defi ni da s ma nua l mente
a tra vés da opçã o Custom. Es ta opçã o nã o é um perfi l , el a a pena s i ndi ca a s
permi s s ões de a ces s o à s funci ona l i da des que es tã o di s ponívei s pa ra s erem
uti l i za da s .
Por defi ni çã o, qua ndo é da do a ces s o a os Interface Servers, a utoma ti ca mente
ta mbém é da do control e tota l s obre os Data Objects.
Os us uá ri os a di ci ona dos a um grupo herda m toda s a s permi s s ões do grupo, e a s
permi s s ões s ã o vá l i da s enqua nto es tes us uá ri os forem membros des te grupo.
Um grupo com permi s s ões ma i s res tri ti va s que a s de um us uá ri o pertencente a
el e nã o l i mi ta a s permi s s ões i ndi vi dua i s des te us uá ri o.

174 Administração de Usuários e Grupos


CAPÍTULO
Backup do EPM Server
12
Para garantir a fácil e rápida recuperação do sistema em caso de alguma eventual
falha, o Sistema EPM fornece mecanismos para a criação de cópias de segurança,
que podem ser utilizadas nos casos de problemas onde ocorreu perda de
informações.
Através destes mecanismos é possível programar operações de backup com
periodicidades distintas, de forma manual ou automática, executando cópias de
segurança de toda a estrutura operacional (Interfaces de Comunicação,
configurações de Tags, políticas de segurança, etc.), ou da estrutura operacional
acrescida dos dados de processo.

NOTAS:
A rea l i za çã o de cópi a s de s egura nça a pena s dos da dos de proces s o é
a pres enta da no ca pítul o Gerenciamento de Arquivos de Dados.
O procedi mento de Auto backup, des cri to no tópi co Configurando um Backup
Automático, neces s i ta que o s ervi ço SQL Server Agent es teja executa ndo pa ra
pos s i bi l i ta r o a genda mento da s cópi a s de s egura nça . Es te s ervi ço nã o es tá
di s ponível na vers ã o Express do Mi cros oft SQL Server.

12.1 Configurando um Backup Automático


As funcionalidades de backup do EPM estão localizadas na aba Management da
Faixa de Opções, e consistem basicamente de duas operações: a configuração e
a execução .
1. Clique em Configuration para abrir a aba de configuração de backup.

Backup do EPM Server 175


Aba Server Backup
2. Informe no campo Path o local para salvar o arquivo de backup e, no campo
Backup type, se o backup deve ser executado apenas da estrutura de
configurações do EPM, opção Structure Only, ou da estrutura de informações
mais os dados de processo, opção Structure And Data.
3. Para que o backup seja executado de maneira automática, selecione a opção
Auto backup e defina qual a frequência em que ele deve ser executado. No
exemplo anterior, foi definido para ser executado diariamente às 14:40:00.
Uma vez definidos estes parâmetros, salve as alterações realizadas.
4. O resultado da operação de backup é informado na seção Current status, nesta
mesma aba.

NOTAS:
O a rqui vo de backup é gera do a utoma ti ca mente, e s eu nome é ba s ea do na
conca tena çã o do nome do ba nco de da dos e da s i nforma ções de da ta e hora de
i níci o do procedi mento. O forma to do nome do a rqui vo é
NomeBancoDeDados_yyyymmdd_hhnnss.bak.
O s ervi ço SQL Agent NÃO es tá di s ponível na vers ã o Express do Mi cros oft SQL Server
e, porta nto, nes ta s i tua çã o é preci s o que os backups s eja m executa dos
ma nua l mente ou a tra vés de s cri pts a genda dos di reta mente no Wi ndows .

12.2 Executando um Backup Manualmente


Para executar manualmente um backup previamente configurado, clique em
Execute na Faixa de Opções Management. A seção Current status mostra o
andamento da operação de backup e posteriormente atualiza o campo Last backup

176 Backup do EPM Server


para a data e hora da sua conclusão.
O campo Last backup informa o erro que eventualmente tenha ocorrido durante a
execução do último backup, seja ele manual ou automático. Recomenda-se que este
campo seja monitorado periodicamente para garantir que os backups estejam
realmente sendo executados.

NOTA: Recomenda -s e uti l i za r o s i s tema de noti fi ca ções vi a e-ma i l do EPM pa ra


moni tora mento dos backups. Des ta forma é pos s ível i denti fi ca r ma i s ra pi da mente
s e ocorreu a l gum probl ema e provi denci a r s ua correçã o. Pa ra ma i s deta l hes s obre
noti fi ca ções , veja o ca pítul o Notificações Automáticas por E-mail.

12.3 Recuperando um Backup


Na eventualidade de ocorrer algum problema que impeça o EPM Server de se auto-
reparar (perda de HD, máquina, etc.), é possível proceder com uma operação de
restauração de backup. Esta operação também pode ser necessária para o caso de
migração ou troca de máquinas. A seguir são descritos os procedimentos
necessários.

1. A recuperação de um arquivo de backup é feita através do aplicativo EPM


Server Configuration Wizard. Na etapa de seleção do modo de instalação da
base de dados do EPM, deve-se selecionar a opção Restore and upgrade an
existing database.

Backup do EPM Server 177


Tipo de configuração
2. Ao clicar em Next, abre-se uma janela para a definição do nome do banco de
dados a ser utilizado na restauração.

178 Backup do EPM Server


Definição da base de dados
3. Ao clicar em Next, abre-se a janela seguinte, onde é preciso informar o arquivo
de backup a ser restaurado no campo Backup Path, bem como o local onde os
arquivos restaurados devem ser dispostos. Existem três tipos de arquivos que
precisam ter seu local definido: Primary, Archive, e Log. O grupo Archives
Restore Path possibilita a definição do local para todos os arquivos do tipo
Archive através de uma ação definida no campo Action, que tem as opções
descritas na tabela a seguir.
Opções de ação sobre a definição do local para os Archives
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Keep original paths Uti l i za os ca mi nhos ori gi na i s dos
Archi ves . Es ta opçã o des a bi l i ta a opçã o
Browse.
Use specified paths for all archives Uti l i za o ca mi nho es peci fi ca do no
ca mpo Path, que pode s er modi fi ca do
cl i ca ndo-s e em Browse. Todos os Archi ves
do backup e os que venha m a s er cri a dos
uti l i za m es te ca mi nho.
Use SQL Server default path for all archives Uti l i za o ca mi nho pa drã o do SQL Server
pa ra res ta ura r os Archi ves do backup e os
que venha m a s er cri a dos .

Backup do EPM Server 179


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Use specified path only for new archives Ma ntém o ca mi nho ori gi na l dos Archi ves
do backup e o ca mi nho es peci fi ca do em
Path é uti l i za do pa ra novos Archi ves .

NOTAS:
A l i s ta gem de a rqui vos es tá di vi di da em três grupos : Primary (a rqui vos com
i nforma ções opera ci ona i s do Si s tema EPM), Archive (a rqui vos com os da dos de
proces s o) e Log (a rqui vos de l og de tra ns a ções do ba nco de da dos ). Ca s o a l gum
dos a rqui vos es teja em vermel ho, i s to s i gni fi ca que já exi s te um a rqui vo com o
mes mo nome no di retóri o ou o di retóri o de des ti no nã o exi s te, devendo s er
corri gi do o probl ema pa ra que s e pos s a pros s egui r.
Qua ndo a opçã o Recovery Model da ba s e de da dos do EPM é i gua l a Full,
recomenda -s e di reci ona r os a rqui vos com a s i nforma ções da s tra ns a ções (Log)
pa ra um HD (fís i co ou pa rti çã o) di ferente do l oca l onde s ã o a rma zena dos os
a rqui vos de da dos (Archives) e da s i nforma ções do EPM (Primary).

4. Uma vez que não haja nenhum local inválido, é habilitada a opção Next, para
então efetivamente ser efetuada a restauração do backup.

Selecionar o arquivo de backup

180 Backup do EPM Server


5. Ao clicar em Next, abre-se a janela de progresso da restauração.

Progresso da restauração
6. Na etapa final do processo de restauração, abre-se uma janela solicitando
informar a senha de administrador do EPM correspondente ao arquivo de
backup selecionado.

Backup do EPM Server 181


Confirmação da senha
7. Clicando em Next, segue-se para a última etapa, solicitando a confirmação da
operação de carregamento do arquivo de backup para o banco de dados
selecionado, procedimento análogo ao descrito no tópico Configuração do EPM
Server.

Confirmar início do serviço


8. Após a conclusão, é apresentada uma janela com as informações sobre a
restauração. Caso tenha ocorrido algum problema ao longo deste processo,
este é apresentado na tabela Audit Events desta janela.

182 Backup do EPM Server


Restauração completa
9. A qualquer momento durante a utilização do EPM Server Configuration Wizard,
ao clicar em Back, retorna-se para a etapa anterior de configuração, enquanto
que ao clicar em Cancel, toda a operação é cancelada.

NOTAS:
Se a s enha de a dmi ni s tra dor do EPM (SA) for es queci da , NÃO HÁ COMO RECUPERAR
UM BACKUP!
Pa ra preencher uma ba s e de da dos com um a rqui vo de backup, é i mpres ci ndível a
uti l i za çã o da s enha de a dmi ni s tra dor do EPM (SA) corres pondente a o a rqui vo de
backup s el eci ona do.

Backup do EPM Server 183


CAPÍTULO
Gerenciamento de Arquivos de Dados
13
O Sistema EPM, depois de configurado adequadamente, gerencia automaticamente
toda sua operação, cabendo ao responsável pela manutenção do sistema
monitorar periodicamente alguns itens operacionais, como por exemplo o espaço
físico disponível em disco.

13.1 Editando Configurações


Archives são arquivos de dados utilizados pelo Servidor de Banco de Dados para
armazenamento dos dados do EPM, tanto de processo quanto de configurações do
sistema. Para visualizar estas informações ou editá-las, deve-se selecionar o nodo
Archives no Explorer e clicar em Properties na Faixa de Opções Home, ou então
clicar com o botão direito do mouse no nodo Archives e selecionar o item
Properties.

Nodo Archives

184 Gerenciamento de Arquivos de Dados


Informações do Archive
Durante a configuração do EPM Server (utilizando o EPM Server Configuration
Wizard) já são criados os Archives segundo as informações definidas pelo usuário
neste processo, sendo possível alterá-las posteriormente para os novos Archives
que forem sendo criados, de forma a atender as necessidades de cada sistema. Os
parâmetros a serem informados estão descritos na tabela a seguir.
Opções de configuração dos Archives
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Base name Nome da ba s e de da dos do EPM.
Path Loca l da má qui na onde executa o
Servi dor de Ba nco de Da dos , onde s ã o
di s pos tos os Archives.
Growth Ta xa de a l oca çã o de es pa ço pa ra o
cres ci mento dos Archives. Pode s er
defi ni da em termos a bs ol utos (em MB)
ou em um percentua l do es pa ço corrente
a l oca do pa ra o Archive.
Initial size Corres ponde a o es pa ço i ni ci a l mente
a l oca do pa ra um novo Archive cri a do.
Maximum size Ta ma nho má xi mo que um Archive pode
a ti ngi r.
Enable Change by Period Qua ndo s el eci ona da , es ta opçã o
determi na que os Archives devem s er
a l terna dos toda vez que houver
tra ns corri do o tempo es peci fi ca do,
mes mo que a i nda nã o tenha m a ti ngi do
s eu ta ma nho má xi mo.

Gerenciamento de Arquivos de Dados 185


PARÂMETRO DESCRIÇÃO
Period Tempo es peci fi ca do pa ra rea l i za r a s
troca s de Archives. Pode s er defi ni do em
termos di á ri os , mens a i s ou a nua i s .

Na configuração da imagem anterior, por exemplo, tem-se os seguintes valores:


Base Name (EPM_Database): Este nome básico é composto pela data e hora
local para utilizar como nome do Archive quando for necessário criá-lo.
Path (C:\EPM\EpmDatabase\Archives): Este é o local onde são criados os
Archives.
Growth (50 Percent): Significa que toda vez que for necessário alocar mais
espaço para um Archive, este espaço corresponde a 50% do tamanho
corrente do Archive. Se este valor for definido em termos absolutos (em MB),
significa que o espaço alocado sempre tem o mesmo tamanho.
Initial size (5 MB): Sempre que for necessário criar um novo Archive, este tem
um tamanho inicialmente alocado de 5 MB. Quando passam a ser
adicionados dados dentro deste Archive, o espaço previamente alocado vai
sendo ocupado até se aproximar dos 5 MB inicialmente alocados. Neste
momento é automaticamente alocado mais 2.5 MB (espaço a alocar igual a 5
MB vezes 50%) fazendo com que o Archive passe a ter 7.5 MB (o novo
tamanho do Archive corresponde a 5 MB mais 2.5 MB).
Maximum size (50 MB): Corresponde ao tamanho máximo que um Archive
pode ter. Durante o processo de alocação de mais espaço para um Archive,
se o espaço a ser alocado ultrapasse os 50 MB definidos para o Archive, um
novo Archive é criado utilizando o Base Name composto com a data e hora
local como nome do Archive e alocando inicialmente 5 MB para ele,
conforme definido na propriedade Initial size.

NOTAS:
Uma vez defi ni do o ta ma nho de um Archive, a pós a s ua cri a çã o nã o é ma i s
pos s ível a l terá -l o. Porta nto, es ta deve s er uma da s pri mei ra s ta refa s a s er
rea l i za da .
No ca s o de s el eci ona r a opçã o pa ra a l terna r os Archives em períodos
determi na dos , mes mo que o Archive nã o es teja preenchi do, a o a ti ngi r o período
defi ni do um novo Archive é cri a do. Na eventua l i da de de chega r um da do de
proces s o com da ta corres pondente a o Archive do período a nteri or, o da do é
a rma zena do nes te Archive do período a nteri or, uma vez que el e s ó pa s s a pa ra o
es ta do i na ti vo qua ndo es ti ver compl eta mente preenchi do.

Para executar a manutenção nos Archives, verificar espaços alocados, remover


(Detach) ou carregar novamente um Archive (Attach), selecione o nodo Archives e
clique em Items na Faixa de Opções Home, ou selecione a opção Edit Archives
186 Gerenciamento de Arquivos de Dados
no menu contextual do nodo Archives.

Editar Archives
As opções disponíveis estão descritas na tabela a seguir.
Opções disponíveis na Faixa de Opções
ÍCONE OPÇÃO DESCRIÇÃO
Configuration Abre a a ba de
confi gura çã o de cópi a de
s egura nça dos Archives.
Execute Executa a cópi a de
s egura nça do Archive
s el eci ona do.
Execute All Executa a cópi a de
s egura nça de todos os
Archives.
Resize Redefi ne o va l or da
propri eda de Maximum Size
do Archive s el eci ona do.
Close Fecha o Archive
s el eci ona do, de forma que
nã o s eja ma i s pos s ível
i ns eri r da dos nes te
Archive.
Detach Remove o Archive
s el eci ona do. Pa ra i s to, é
neces s á ri o que es te
Archive já es teja fecha do.
Attach Adi ci ona nova mente um
Archive previ a mente
removi do.

Gerenciamento de Arquivos de Dados 187


13.2 Detach de Arquivos de Dados
A operação de Detach de um Archive consiste em remover um arquivo de dados
específico do sistema para armazená-lo em outro local. Esta operação geralmente
está associada a uma política de gerenciamento de espaços em disco e
disponibilidade de dados, sendo comum a sua aplicação a dados que não
necessitam mais estar disponíveis para consultas, mas que precisam ser
guardados para eventuais auditorias ou outras necessidades.
Para poder executar o procedimento de Detach em um Archive, é necessário que
este Archive já esteja fechado, o que é possível ao selecionar um Archive e clicar em
Close na Faixa de Opções. Um Archive fechado significa que está disponível para
consultar os seus dados, porém não pode mais receber dados. Uma vez fechado, o
Archive é apresentado com o estado Closed e a sua opção de Detach passa a estar
habilitada.

Opção Detach
Ao selecionar um Archive fechado e clicar em Detach, abre-se uma janela
solicitando um local para salvar o arquivo de dados. Após selecionar um local, o
Archive é salvo em um arquivo compactado com o nome do próprio Archive e que
depois é removido do EPM, passando para o estado de Detached. A partir deste
momento os seus dados não estão mais disponíveis para consulta, sendo
necessário realizar a operação de Attach para poder ter acesso novamente a estes
dados.

Opção Attach

13.3 Attach de Arquivos de Dados


A operação de Attach possibilita incorporar um arquivo de dados previamente
removido do Sistema EPM, de forma a tornar seus dados novamente disponíveis
para consulta.
Para poder executar o procedimento de Attach, é necessário selecionar um Archive
que esteja no estado Detached e, na janela de seleção de arquivos, localizar o
Archive que havia sido removido do sistema. Durante a operação de Attach, que
pode ser lenta, uma barra de progresso vai sendo atualizada no próprio campo
State do Archive, e após a sua conclusão o estado passa para Closed.

188 Gerenciamento de Arquivos de Dados


Archive no estado Closed

NOTAS:
As opera ções de Detach e Attach s ó podem s er a pl i ca da s a um Archive por vez e,
dependendo do vol ume de da dos , pode s er uma opera çã o l enta . Porta nto, é
recomenda do rea l i zá -l a em períodos de ba i xa dema nda do EPM Server.
As opera ções de Detach e Attach s ã o rea l i za da s de ma nei ra que, em ca s o de
fa l ha , a opera çã o s eja compl eta mente ca ncel a da , retorna ndo a o s eu es ta do
a nteri or.
Os a rqui vos removi dos do Si s tema EPM pos s uem um control e de vers ã o, porta nto
a pena s a úl ti ma vers ã o pode s er rei ncorpora da a o s i s tema pel a opera çã o de
Attach.
Os a rqui vos removi dos do Si s tema EPM, a l ém do control e de vers ã o, ta mbém
pos s uem um control e de i ntegri da de, ou s eja , s e for rea l i za da a l guma a l tera çã o
nos da dos ou nos a rqui vos que compõem o a rqui vo fi na l compa cta do. Is to
i mpl i ca na s ua i nuti l i za çã o pa ra pos teri or a nexa çã o vi a opera çã o de Attach.

Gerenciamento de Arquivos de Dados 189


CAPÍTULO
Gerenciamento e Manutenção do EPM
14 Server
Este capítulo contém informações sobre o Gerenciamento de Sessões,
Licenciamento e Memória Temporária do EPM Server.

14.1 Gerenciando Sessões


O acesso ao EPM Server por aplicações clientes é feito através das Sessões. A cada
aplicação cliente que se conecta ao EPM Server, uma sessão é criada.
Através do EPM Studio, o responsável pelo gerenciamento do sistema pode verificar
quais são os usuários que estão conectados ao servidor naquele momento, bem
como forçar a sua desconexão. Isto é feito através do item Sessions na área do
Explorer.

Item Sessions

190 Gerenciamento e Manutenção do EPM Server


Informações de uma Sessão
Os usuários conectados aparecem como itens, no seguinte formato:
<ícone da aplicação cliente>urn:<EPM Server><máquina:aplicação
cliente> <UserName>

Ao selecionar a opção Properties do menu contextual de um item da Sessão, abre-


se uma aba com as propriedades do usuário conectado, como apresentado na
figura anterior. Nesta aba é possível verificar o identificador único da Sessão
aberta, o usuário que efetuou a conexão, o horário em que foi aberta a conexão, a
hora da última atividade feita através da conexão e sua última atualização.
Também nesta aba existe a opção Terminate que, quando selecionada, encerra a
Sessão do usuário que estava conectado ao EPM Server.
Para encerrar uma Sessão específica, também pode-se utilizar a opção Terminate
do menu contextual da Sessão que se deseja fechar.

NOTAS:
Pa ra que um us uá ri o pos s a es ta bel ecer uma conexã o remota com o EPM Server
a tra vés do EPM Studi o, ou com qua l quer outra a pl i ca çã o cl i ente, é preci s o que o
Firewall do Wi ndows permi ta conexões a tra vés da porta TCP/IP 6516.
O número de s es s ões regi s tra da s no EPM Server pode s er s uperi or a o de a ti va s
qua ndo es ta s a ti ngi rem o l i mi te de l i cença s e um us uá ri o com permi s s ões de
a dmi ni s tra dor s ol i ci ta r uma conexã o pa ra poder gerenci a r o s i s tema e encerra r
a l guma conexã o a ti va menos críti ca . No momento em que uma s es s ã o é l i bera da ,
a do a dmi ni s tra dor a utoma ti ca mente pa s s a a uti l i zá -l a .

Gerenciamento e Manutenção do EPM Server 191


14.2 Licenciamento
O EPM Server executa uma série de verificações sobre os recursos a serem
disponibilizados de acordo com o licenciamento, que pode ser definido através de
uma hardkey ou softkey (caso de virtualização). Estas verificações são basicamente
de três tipos: o número de variáveis (Tags) que podem ser criados no EPM Server, os
tipos de interfaces de comunicação disponibilizadas e o número de conexões
simultâneas ao servidor efetuadas por ferramentas clientes, contabilizadas através
do número de EPM Clients disponíveis.
Para avaliar os recursos do Sistema EPM, ou mesmo para utilizá-lo em aplicações
com até 20 Tags, é possível executar o EPM Server em modo de demonstração, que
não tem restrições quanto ao tempo de execução ou número limite de usuários
conectados, além de disponibilizar todos os tipos de interfaces de comunicação
que vêm na sua instalação.

NOTAS:
As conexões efetua da s entre o EPM Interfa ce Server e o EPM Server NÃO s ã o
conta bi l i za da s pa ra fi ns de l i cenci a mento, ou s eja , é pos s ível i ns ta l a r ta ntos
EPM Interfa ce Servers qua ntos forem neces s á ri os s em que i s s o repres ente uma
reduçã o do número de l i cença s do ti po EPM Clients a dqui ri da s .
Executa r o EPM Server em modo de DEMONSTRAÇÃO i mpl i ca em uma úni ca
res tri çã o que é i mpos ta a o número má xi mo de Ta gs , que é vi nte. Des ta forma ,
por nã o ha ver um tempo l i mi te de execuçã o, é pos s ível uti l i za r o EPM Server
s i mpl es mente pa ra a s ua a va l i a çã o ou mes mo pa ra a pl i ca ções que tenha m a té
20 Ta gs .
Executa r o EPM Server em modo de DEMONSTRAÇÃO em conjunto com o Mi cros oft
SQL Server Expres s pos s i bi l i ta compor uma s ol uçã o s em cus tos de a qui s i çã o de
s oftwa res pa ra s i tua ções em que a s res tri ções decorrentes des tes s i s tema s nã o
s eja m rel eva ntes . Es ta é uma a l terna ti va i nteres s a nte pa ra a pl i ca ções em
pequena s uni da des l a bora tori a i s , projetos de pes qui s a ou mes mo pa ra fi ns
di dá ti cos , proporci ona ndo a os es tuda ntes de gra dua çã o ou pós -gra dua çã o o
conta to com ferra menta s que gera l mente es tã o a pena s di s ponívei s em
a mbi entes i ndus tri a i s e corpora ti vos .

Para visualizar os recursos disponíveis na licença utilizada, clique em License


Information na aba Management da Faixa de Opções. Uma aba com as informações
da licença do EPM Server selecionado é apresentada, conforme a figura a seguir.

192 Gerenciamento e Manutenção do EPM Server


Licenças do EPM Server
Nesta aba constam as informações descritas na tabela a seguir.
Informações disponíveis sobre a licença do EPM
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Version Vers ã o do EPM Server que es tá executa ndo.
License Running Pode s er de doi s ti pos :
Versão licenciada: Apres enta um número
i denti fi ca dor do di s pos i ti vo de proteçã o
uti l i za do pel o EPM Server
Versão de demonstração: Apres enta o texto
"DEMO"
Licensed Interfaces Ti pos de Interfa ce de Comuni ca çã o
di s ponívei s no EPM Server que es tá
executa ndo.

Gerenciamento e Manutenção do EPM Server 193


OPÇÃO DESCRIÇÃO
Registered I/O Items Número de i tens de I/O (Ta gs ) ca da s tra dos
no EPM, nã o neces s a ri a mente a ti vos .
Licensed I/O Items Mos tra o número de i tens de I/O
di s ponívei s na l i cença . No ca s o da vers ã o
DEMO, o número de i tens di s ponívei s é 20.
Active I/O Items Número de i tens de I/O efeti va mente em
us o.
Registered Sessions Número de s es s ões regi s tra da s no EPM
Server.
Licensed Sessions Número de s es s ões di s ponívei s na l i cença .
Active Sessions Número de s es s ões a ti va s .

14.3 Configurando a Memória Temporária


Para aumentar o desempenho do sistema no caso de ter que organizar os dados
que eventualmente cheguem fora da ordem cronológica esperada, o EPM Server
utiliza uma memória temporária que vai sendo periodicamente sincronizada com
os dados armazenados em disco.
A configuração do tamanho desta memória temporária alocada pelo EPM Server é
definida pelo parâmetro Cache Period, que já vem configurado como sendo de uma
hora.

Esta configuração pode ser feita através da opção Properties do menu


contextual do item raiz do Explorer ou através da opção Properties da aba
Management da Faixa de Opções.

194 Gerenciamento e Manutenção do EPM Server


Item raiz do Explorer

Parâmetro Cache Period


Este parâmetro corresponde ao intervalo de tempo máximo, em relação ao tempo
atual, para acesso aos dados históricos de processo, de forma a garantir alto
desempenho. Além disto, este parâmetro também define o período de tempo para
que as operações de reorganização dos dados que vierem fora de ordem
cronológica sejam executadas de forma mais rápida.
Gerenciamento e Manutenção do EPM Server 195
O valor máximo permitido para o parâmetro Cache Period é de três dias, ou seja,
permite que dados de até três dias em relação ao dia corrente tenham alta
disponibilidade de acesso.

NOTA: O pa râ metro Cache Period deve s er uti l i za do com ca utel a , poi s va l ores mui to
el eva dos repres enta m um ma i or cons umo de memóri a do Servi dor de Ba nco de
Da dos . Es te pa râ metro depende do número de Ta gs e do tempo defi ni do pa ra o
cache.

196 Gerenciamento e Manutenção do EPM Server


CAPÍTULO
Notificações Automáticas por E-mail
15
O módulo de Notificações Automáticas por E-mail tem o objetivo de auxiliar na
manutenção do Sistema EPM operando normalmente e atendendo as demandas dos
seus usuários. Através dele é possível assinar eventos do sistema para receber
automaticamente uma notificação através de e-mail quando ocorrer um
determinado evento. Desta forma, se houver a remoção do dispositivo de proteção
do EPM e o responsável tenha assinado este tipo de notificação, por exemplo, este é
imediatamente avisado do ocorrido, sendo possível tomar as devidas providências
para sanar o problema.
Uma das vantagens deste módulo é que permite aos usuários responsáveis pela
manutenção do sistema dedicarem-se a outras tarefas, ao invés de constantemente
monitorarem indicadores de desempenho. As notificações ainda podem ser
definidas pelo usuário, o que viabiliza a criação de notificações para tomada de
ações preventivas antes mesmo que um problema venha a ocorrer, como por
exemplo uma notificação sobre o espaço em disco estar chegando a valores
críticos.

15.1 Configuração das Notificações


Antes de se proceder com a configuração das notificações a serem enviadas e os
seus respectivos destinatários, é preciso antes configurar o responsável pelo envio
dos e-mails. Isto é feito através da informação de uma conta válida de e-mail e seu
respectivo servidor SMTP.

Na aba Management da Faixa de Opções, clique em E-mail Configuration no


grupo Notification. Abre-se uma aba para configurar o usuário responsável pelo
envio das notificações.

Notificações Automáticas por E-mail 197


Configurações de e-mail
O grupo Configuration apresenta os seguintes campos:
Sender Name: Nome do remetente do e-mail utilizado na composição da
mensagem
Sender E-mail: Conta de e-mail válida utilizada no envio das mensagens de
notificação
Server Address: Servidor SMTP correspondente à conta de e-mail informada
Server Port: Porta utilizada pelo servidor SMTP
Retry Attempts: Número máximo de tentativas de envio de e-mails em caso
de falhas

No grupo Security and Authentication é preciso informar o usuário da conta de e-


mail informada (campo Username) e a sua respectiva senha (campo Password).
Além disto é possível selecionar a opção de autenticação Enable SSL.
O último grupo, Test, possibilita ao administrador testar o envio de um e-mail
recém configurado para o destinatário informado no campo E-mail. Uma vez
preenchido este campo, clique em Send Test E-mail para enviar um e-mail de testes
para o destinatário previamente informado.
Uma vez definida a conta de envio de e-mail, pode-se selecionar a aba de
configuração das notificações para selecionar as notificações que devem ser
enviadas automaticamente para os e-mails selecionados.

1. Para isto, clique na opção Notifications do grupo Notifications da Faixa de


Opções Management. Abre-se uma janela apresentando um conjunto de
198 Notificações Automáticas por E-mail
diversas notificações pré-definidas relacionadas ao Sistema EPM, que podem
ser ativadas e relacionadas à destinatários.

Notificações pré-definidas
A tabela a seguir apresenta o conjunto de notificações pré-definidas que podem ser
ativadas e associadas aos usuários do Sistema EPM.
Informações das notificações pré-definidas
NOTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
ServerNotification_DatabaseIsOffline Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
envi a da s empre que o EPM Server
detecta r uma perda temporá ri a de
conexã o com o ba nco de da dos Mi cros oft
SQL Server.
ServerNotification_EnteredDemoMode Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
envi a da s empre que o EPM Server es ti ver
executa ndo em modo l i cenci a do e el e
perde a comuni ca çã o com s eu
di s pos i ti vo de proteçã o, pa s s a ndo entã o
a opera r em modo de demons tra çã o.
ServerNotification_InterfaceFailOverExecute Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
d envi a da s empre que o EPM Server
i denti fi ca r que ocorreu um evento de
troca de Interfa ce de Comuni ca çã o
redunda nte.
ServerNotification_InterfaceServerDisconnect Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
ed envi a da s empre que o EPM Server
i denti fi ca r uma perda de comuni ca çã o
com um EPM Interfa ce Server.
ServerNotification_ServerBackupDone Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
envi a da s empre que o EPM Server
concl ui r uma opera çã o de backup
a utomá ti co.

Notificações Automáticas por E-mail 199


NOTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
ServerNotification_SessionLicensesIsLow Es ta noti fi ca çã o, qua ndo ha bi l i ta da , é
envi a da s empre que o EPM Server a ti ngi r
o s eu l i mi te de conexões s i mul tâ nea s
(l i cença s EPM Client).

NOTAS:
As noti fi ca ções pré-defi ni da s nã o podem s er removi da s nem edi ta da s , a pena s
des a bi l i ta da s pa ra que nã o envi em noti fi ca ções , a l ém de a di ci ona r ou remover
des ti na tá ri os em s ua s l i s ta s .
Al ém des ta s noti fi ca ções pré-defi ni da s é pos s ível cri a r outra s noti fi ca ções
ba s ea da s em regra s defi ni da s pel o us uá ri o, que podem compor l ogi ca mente
i nforma ções rel a ci ona da s a os Data Objects. Veja o tópi co Notificações Definidas
pelo Usuário a s egui r pa ra ma i s deta l hes .

15.2 Notificações Definidas pelo Usuário


Além das notificações pré-definidas do Sistema EPM, também é possível criar novas
notificações baseadas no monitoramento de variáveis do EPM segundo um
determinado conjunto de regras. Estas notificações podem ser utilizadas também
para monitorar outros indicadores do processo, não apenas os relacionados ao
sistema, como por exemplo troca de estado de uma variável chave, taxa média de
variação acima de determinados limites, valores de uma determinada variável
saíram de uma faixa pré-definida, etc.
A seguir são apresentados os passos para criação de uma notificação definida
pelo usuário.

1. Para adicionar uma nova notificação, clique em Add na barra de


ferramentas da tabela de notificações disponíveis. A nova notificação
(NewNotification) é apresentada em negrito para indicar que ainda não foi
salva.

200 Notificações Automáticas por E-mail


Adicionando uma notificação
2. Uma vez criada a notificação, defina suas propriedades na aba General e sua
condição de envio na aba Filter. Os parâmetros que definem uma notificação
são apresentados na tabela a seguir.
Parâmetros de configuração da aba General
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Name Nome úni co da noti fi ca çã o.
Title Títul o da noti fi ca çã o, uti l i za do na
compos i çã o do ca beça l ho do e-ma i l .
Message Texto do e-ma i l .
Importance Nível de i mportâ nci a do e-ma i l . Pode s er
Low (ba i xo), Medium (médi o) ou High
(a l to).
Minimum Interval Defi ne o tempo míni mo a s er a gua rda do
a ntes do envi o de uma nova noti fi ca çã o.
Os eventos de noti fi ca çã o que ocorrerem
em um i nterva l o de tempo i nferi or a es te
s ã o des ca rta dos e a pena s o pri mei ro
evento gera do s uperi or a es te i nterva l o é
envi a do por e-ma i l à l i s ta de
des ti na tá ri os .
E-mail to Ta bel a com os des ti na tá ri os a s erem
noti fi ca dos .

3. A imagem a seguir apresenta a configuração de uma notificação que monitora


uma faixa de operação de uma variável. Quando esta variável exceder os
limites definidos e o tempo transcorrido desde a última notificação for
superior ao intervalo estabelecido (10 minutos), um e-mail é enviado à lista de
destinatários (neste caso, apenas user01).

Notificações Automáticas por E-mail 201


Aba General

NOTA: Ca s o o us uá ri o i nforma do na l i s ta de des ti na tá ri os nã o tenha um e-ma i l


confi gura do, es te é a pres enta do na cor vermel ha , i ndi ca ndo que é preci s o
preencher es ta i nforma çã o com um e-ma i l vá l i do.

4. Uma vez definidos o cabeçalho do e-mail, seu conteúdo, grau de relevância,


intervalo mínimo entre notificações e a lista de destinatário, é precisa apenas
definir a regra responsável pela geração do evento de notificação. Esta
configuração é feita na aba Filter de uma notificação selecionado na tabela de
notificações disponíveis.

Aba Filter
A regra que define um evento de notificação deve ser baseada em uma variável, e é
possível aplicar algum tipo de agregação, além de aplicar tantas condições
quantas forem necessárias.
5. A variável a ser utilizada nas regras é definida no campo Source Name. Para
selecioná-la, clique em Browse e selecione a variável desejada na janela de
pesquisa que se abre.

202 Notificações Automáticas por E-mail


Selecionando uma variável

NOTA: A ja nel a pa ra s el eçã o de va ri á vei s a i nda pos s i bi l i ta s el eci ona r va ri á vei s do


própri o s i s tema (ServerManagement). Pa ra l oca l i zá -l a s ma i s fa ci l mente, recomenda -
s e uti l i za r a forma de pes qui s a ofereci da na a ba Contextual View, conforme
exempl i fi ca do na fi gura a nteri or.

6. Uma vez definida a variável a ser utilizada no filtro, é possível definir a


natureza do tipo de variável que se vai comparar. Isto é feito no campo Source
Type. Caso a variável selecionada já seja de um tipo específico, o campo
Source Type é automaticamente preenchido. Caso não seja possível identificar
a que tipo esta variável pertence, é preciso informá-lo manualmente. As opções
disponíveis são: Bit, DateTime, Double, Int (Integer) e String.
7. Alternativamente à criação de regras utilizando simplesmente o valor da
variável, ainda é possível definir alguma forma de agregação. Para isto,
selecione uma dentre as opções disponíveis (para mais detalhes, veja a tabela
Opções de agregação de dados no tópico Criação de um Dataset), defina uma
data e hora para início e um período de processamento.

Notificações Automáticas por E-mail 203


Definindo uma agregação
No exemplo apresentado na imagem anterior é calculada a média ponderada pelo
tempo a cada dez minutos. Este cálculo é iniciado na data e na hora informados.
8. A última etapa da configuração de uma notificação consiste na criação das
regras que são monitoradas. Isto é feito no grupo Filter Expression. A adição e
remoção de condições é feita é feita clicando em e , respectivamente. A
opção central alterna entre os operadores AND e OR, definindo a forma com
que deve-se avaliar condições contíguas.

Definindo uma expressão


No caso do exemplo apresentado na figura anterior foram adicionadas duas
condições, de maneira que o evento de notificação é gerado sempre que o valor
corrente da média ponderada no tempo, calculada a cada 10 minutos na variável
OutOfRange_Tag02, for inferir a 20 ou superior a 80.
9. Para que esta notificação inicie o monitoramento da regra definida, é preciso
que a coluna Notify esteja selecionada e as alterações tenham sido salvas,
caso contrário não são monitorados os valores da variável e, portanto, não
são enviados e-mails de notificação aos destinatários.

204 Notificações Automáticas por E-mail


NOTAS:
É pos s ível a i nda uti l i za r o úl ti mo va l or da va ri á vel pa ra compor a regra de envi o
de noti fi ca ções . Pa ra i s to, deve-s e s el eci ona r a opçã o PreviousValue a o i nvés de
CurrentValue.
É permi ti do cri a r uma es trutura hi erá rqui ca de regra s (a ni nha r regra s ), a fi m de
compor a l ógi ca neces s á ri a pa ra a tender os requi s i tos .
As s i m como na s dema i s ta bel a s di s ponívei s pa ra a s vi s ua l i za ções de l i s ta s de
i tens no EPM Studi o, a ta bel a com a l i s ta da s noti fi ca ções ta mbém tem s uporte à
a pl i ca çã o de fi l tros a fi m de fa ci l i ta r a s cons ul ta s , torna ndo ma i s rá pi da a
l oca l i za çã o da s noti fi ca ções procura da s .

Notificações Automáticas por E-mail 205


CAPÍTULO
EPM Python Tools
16
O EPM Python Tools consiste de um conjunto de ferramentas que são utilizadas
para a avaliação de expressões definidas nas Expression Variables - Memory no
EPM Server, bem como no Ambiente Integrado de Análises do EPM Dataset Analysis.
Em todas as situações, é necessário que o Python esteja instalado na mesma
máquina onde estes recursos sejam solicitados.
Em linhas gerais, o Python é uma linguagem de programação de alto nível,
interpretada e orientada a objetos. Foi lançada em 1991 e conta hoje com uma
forte comunidade que a mantém sempre atualizada não apenas em termos de
estrutura básica, mas também no que diz respeito às inúmeras bibliotecas,
principalmente as matemáticas, dentre elas a NumPy e SciPy, que viabilizam a
realização de uma série de análises mais avançadas, bem como ferramentas para
data mining (mineração de dados).

NOTAS:
Pa ra ma i s deta l hes s obre a l i ngua gem Python e todo o s eu potenci a l , cons ul te o
s i te www.python.org.
Pa ra ma i s deta l hes s obre a bi bl i oteca NumPy, cons ul te o s i te www.numpy.org.
Es ta bi bl i oteca é o pa cote bá s i co pa ra computa çã o ci entífi ca em Python. Nes te
pa cote é defi ni do um objeto de ma tri z n-di mens i ona l que vi a bi l i za a rea l i za çã o
de opera ções ma tri ci a i s de ma nei ra s i mpl es e efi ci ente, a l ém de i númera s
funci ona l i da des ma temá ti ca s como á l gebra l i nea r, cá l cul o de deri va da s e
i ntegra i s , tra ns forma da de Fouri er, opera ções com pol i nômi os , etc.
Pa ra ma i s deta l hes s obre a bi bl i oteca SciPy, cons ul te o s i te www.scipy.org. Es ta
bi bl i oteca uti l i za a bi bl i oteca NumPy como ba s e pa ra a i mpl ementa çã o de
i números outros a l gori tmos pa ra computa çã o ci entífi ca , como i nterpol a ções ,
oti mi za ções , res ol uçã o de equa ções di ferenci a i s , i ntegra çã o numéri ca , a ná l i s es
de da dos , es ta tís ti ca s , etc.

Durante a instalação do EPM Python Tools é feita a verificação se o EPM Server e o


EPM Studio estão presentes na máquina. Caso afirmativo, são instaladas as suas
respectivas ferramentas, bem como criados os diretórios e arquivos necessários.
Os tópicos a seguir apresentam os passos para a instalação do EPM Python Tools
para cada um dos aplicativos.

16.1 Instalação para o EPM Server


Para que seja possível criar Expression Variables - Memory no EPM Server, é
necessário que o EPM Python Tools seja instalado na mesma máquina. A execução
do EPM Python Tools na máquina do EPM Server realiza as seguintes ações:

206 EPM Python Tools


Instalação e registro do serviço EpmServiceScriptHost, responsável pela
avaliação das Expression Variables - Memory do EPM Server.
Criação do arquivo ExpressionInitialization.py no diretório C:\ProgramData
\Elipse Software\EpmServer\Scripts. Este arquivo é executado toda vez que o
serviço EpmServiceScriptHost é iniciado, sendo possível utilizá-lo para o
carregamento de bibliotecas desenvolvidas em linguagem Python,
proprietárias ou não.

NOTA: O s ervi ço EpmServiceScriptHost é confi gura do pa ra execuçã o a utomá ti ca e de


ma nei ra s i ncroni za da com o EPM Server, ou s eja , toda vez que o EPM Server é
i ni ci a do o EpmServiceScriptHost é a utoma ti ca mente i ni ci a do na s equênci a , e
qua ndo s e pa ra o s ervi ço do EPM Server, es ta pa ra da é repa s s a da a o
EpmServiceScriptHost, de ma nei ra que o EPM Server a gua rda o encerra mento do
EpmServiceScriptHost a ntes de pros s egui r com s eu própri o encerra mento norma l .

Para instalar o EPM Python Tools em uma máquina em que o EPM Server já esteja
instalado, é necessário ainda que o Python e as bibliotecas NumPy e PyWin32
também tenham sido previamente instaladas. Caso o Python e suas bibliotecas não
estejam previamente instaladas, é possível obtê-las via Internet ou então utilizar a
versão disponível no próprio instalador do EPM Python Tools.

NOTAS:
O Python es tá a tua l mente na vers ã o 3, porém, como mui ta s bi bl i oteca s a i nda
nã o fora m pl ena mente porta da s pa ra a úl ti ma vers ã o, optou-s e por uti l i za r a
vers ã o 2.7 pa ra poder uti l i za r s eus recurs os i ntegra dos a o EPM Server.
Pa ra um mel hor des empenho e di s poni bi l i da de de ma i s recurs os pa ra cá l cul os ,
recomenda -s e uti l i za r o Python vers ã o 2.7.7 e a bi bl i oteca NumPy vers ã o 1.9.0.
A bi bl i oteca PyWin32 é uti l i za da pa ra cri a çã o e confi gura çã o do s ervi ço
EpmServiceScriptHost, porta nto deve es ta r di s ponível na má qui na ca s o s e des eje
des i ns ta l a r es te s ervi ço, uma vez que o s eu des i ns ta l a dor ta mbém uti l i za es te
recurs o.
O i ns ta l a dor do Python, bem como da s bi bl i oteca s NumPy e PyWin32, s ã o
di s poni bi l i za dos junto com o i ns ta l a dor EPM Python Tool s . Porém, pa ra us uá ri os
que já têm fa mi l i a ri da de com o Python, recomenda -s e que s eja i ns ta l a do
previ a mente, de a cordo com s ua s preferênci a s e pos teri ormente s eja executa do
o EPM Python Tool s , ma ntendo des ma rca da s a s opções de i ns ta l a çã o des tes
requi s i tos .

A seguir são apresentadas as etapas de uma instalação em que se deseja utilizar o


instalador do Python e suas bibliotecas básicas, fornecidos com o EPM Python
Tools.

1. Para instalar o EPM Python Tools, execute o arquivo EpmPythonTools-


ptb.exe ou EpmPythonTools-enu.exe, de acordo com as configurações regionais
da máquina (português ou inglês, respectivamente) e siga os passos do

EPM Python Tools 207


instalador. Ao ser executado, a janela da figura a seguir com os termos da
licença é aberta.

Instalador do EPM Python Tools


2. Após aceitar os termos e condições de licença, clique em Instalar (Install) para
abrir a janela de verificação dos requisitos necessários.

208 EPM Python Tools


Verificação dos pré-requisitos
3. Como as opções de instalação do Python e de suas bibliotecas estão
selecionadas, segue-se uma série de janelas relacionadas a estas instalações.
Após concluídas, retoma-se a verificação dos outros requisitos de instalação
do EPM Python Tools.

EPM Python Tools 209


Assistente de instalação
4. Clique em Avançar (Next) para selecionar os componentes a serem instalados,
bem como o local de instalação.

210 EPM Python Tools


Instalação personalizada
5. No caso deste exemplo, tanto o EPM Server quanto o EPM Studio já estavam
instalados na máquina, portanto os componentes relacionados a estas
aplicações estão selecionados para instalação. Deixando estas opções
selecionadas, clique em Avançar (Next) para confirmar a instalação dos
componentes.

EPM Python Tools 211


Iniciar a instalação
NOTAS:
Recomenda -s e s empre i ns ta l a r o EPM Server e o EPM Studi o na mes ma má qui na
a ntes de proceder com a i ns ta l a çã o do EPM Python Tool s .
No ca s o de i ns ta l a r os componentes do EPM Python Tool s pa ra o EPM Server,
recomenda -s e que es te úl ti mo es teja pa ra do, uma vez que é neces s á ri o rei ni ci á -
l o de qua l quer ma nei ra pa ra el eva r o s ervi ço EpmServiceScriptHost a pós a
concl us ã o da i ns ta l a çã o e do regi s tro.

6. Para cancelar a instalação ou voltar, clique em Cancelar (Cancel) ou Voltar


(Back), respectivamente. Para seguir com a instalação, clique em Instalar
(Install).

212 EPM Python Tools


Progresso da instalação
7. Uma vez concluída a instalação é apresentada uma janela informando que os
componentes foram instalados corretamente, além da opção de iniciar
automaticamente o serviço EpmServiceScriptHost, responsável pela avaliação
das Expression Variables.

EPM Python Tools 213


Conclusão do assistente de instalação
8. Mesmo deixando selecionada a opção Executar o Serviço do EPM Python Tools
ao final da instalação, ainda é necessário que o EPM Server seja reiniciado
para que as Expression Variables possam ser avaliadas. Clique em Concluir
(Finish) para terminar a instalação.

214 EPM Python Tools


Conclusão da instalação

16.2 Instalação para o EPM Studio


Para que o ambiente integrado de análises esteja disponível no EPM Studio, bem
como a possibilidade de criar, testar e controlar a execução de Expression Variables,
é necessário que o EPM Python Tools seja instalado na mesma máquina. A
execução do EPM Python Tools na máquina do EPM Studio realiza as seguintes
ações:
Instalar as bibliotecas necessárias para criação, testes e controle de
execução das Expression Variables - Memory do EPM Server.
Criação do arquivo ConsoleInitialization.py, caso ainda não exista a pasta
My Documents\Elipse Software\EPM Studio\Libraries do usuário do
Windows. Este arquivo é executado toda vez que é aberta pela primeira vez a
aba Script do Dataset Analysis, sendo possível utilizá-lo para o carregamento
de bibliotecas desenvolvidas em linguagem Python, proprietárias ou não.

Para instalar o EPM Python Tools em uma máquina em que o EPM Studio já esteja
instalado, é necessário ainda que o Python e a biblioteca NumPy também tenham
sido previamente instalados. Caso contrário, é possível baixá-los na Internet ou
então utilizar a versão disponível no próprio instalador do EPM Python Tools.

EPM Python Tools 215


O procedimento para instalação dos componentes do EPM Python Tools para o
EPM Studio seguem os mesmos passos da Instalação para o EPM Server, uma vez que
o seu instalador identifica automaticamente a presença do EPM Server e do EPM
Studio na máquina para seguir com a instalação dos componentes necessários.

216 EPM Python Tools


CAPÍTULO
Elipse OPC Proxy
17
O Elipse OPC Proxy é um módulo do EPM que possibilita a aplicações clientes OPC
Classic DA ou HDA terem acesso aos dados do EPM Server, que é um servidor OPC
UA.
Com este módulo é possível utilizar o EPM integrado a qualquer sistema de
automação que siga o padrão OPC Classic DA ou HDA, possibilitando, por exemplo,
a visualização de indicadores de desempenho calculados no EPM em telas de
qualquer supervisório, atuando como ferramenta de apoio à operação e tornando
mais assertivas as decisões neste nível.
Além desta maior integração, vale ressaltar as questões relacionadas com a
segurança dos dados trafegados, pois como o EPM segue o padrão OPC UA, sem
dependências das tecnologias COM e DCOM, a utilização do Elipse OPC Proxy
elimina todos os conhecidos problemas decorrentes da utilização desta tecnologia
pelo padrão OPC Classic.

17.1 Instalação
O Elipse OPC Proxy é instalado como um serviço na mesma máquina onde se
encontra a aplicação cliente OPC Classic. Desta forma, sempre que a aplicação
cliente OPC Classic desejar ter acesso aos dados do EPM Server, seja em tempo real
ou em agregações históricas, esta deve reportar-se ao Elipse OPC Proxy que, por
sua vez, utilizando o padrão OPC UA de comunicação, repassa as solicitações ao
EPM Server. A seguir são apresentados os passos para sua instalação.

1. Para instalar o Elipse OPC Proxy, execute o arquivo elipseopcproxy-enu.exe


e siga os passos do instalador. Ao ser executado, a janela da figura a seguir é
aberta com os termos da licença de uso.

Elipse OPC Proxy 217


Licença de uso
2. Uma vez selecionada a opção I agree to the license terms and conditions, clique
em Install para prosseguir com a instalação e registrar o serviço Elipse OPC
Proxy.

218 Elipse OPC Proxy


Progresso da instalação
3. Uma vez concluída a instalação é apresentada a janela informando o sucesso
da instalação e configuração.

Elipse OPC Proxy 219


Sucesso da instalação
4. Para abrir a janela de configuração do Elipse OPC Proxy, clique em Launch
(veja o tópico Configuração para Conexões OPC Classic). Caso deseje apenas
fechar a janela para configurar as conexões disponíveis posteriormente, clique
em Close.

17.2 Configuração para Conexões OPC Classic


O Elipse OPC Proxy executa com um serviço baseado na tecnologia COM da
Microsoft, uma vez que esta é utilizada pelo padrão OPC Classic para estabelecer a
comunicação entre aplicações que executam em uma mesma máquina. Isto
significa que o serviço de comunicação disponível no Elipse OPC Proxy só é
executado quando alguma aplicação cliente OPC Classic conectar-se a ele e efetuar
uma solicitação.
É importante ressaltar neste momento uma das diferenças entre o padrão OPC UA
(Unified Architecture) e o padrão antigo OPC Classic. Enquanto o primeiro, como o
próprio nome indica, integra as especificações para acesso aos dados em tempo
real (DA) e dados históricos (HDA), o segundo necessita de um servidor específico
para cada caso. Isto traz implicações para o Elipse OPC Proxy, que precisa definir
um servidor intermediário de comunicação (proxy) para cada um destes serviços
(DA e HDA) de maneira a emular um servidor OPC Classic, a fim de que os clientes

220 Elipse OPC Proxy


possam se conectar e efetuar suas respectivas consultas.
O exemplo a seguir cria um proxy de comunicação com um EPM Server para
clientes OPC Classic DA, ou seja, é criado um proxy que do lado cliente se comunica
via OPC Classic DA, repassando as solicitações deste tipo de consulta para o EPM
Server. Procedimento análogo deve ser feito para o caso de acesso a dados
históricos, porém é necessária a criação de um proxy para OPC Classic HDA.

1. Para abrir a janela de configuração do Elipse OPC Proxy, clique em


ElipseOpcProxy no grupo de programas Iniciar - Elipse Software – Elipse OPC
Proxy, como mostrado na figura a seguir.

Elipse OPC Proxy


2. Se ainda não foi criado nenhum proxy, a janela de configuração é aberta vazia,
conforme a figura a seguir.

Elipse OPC Proxy 221


Elipse OPC Proxy
3. No grupo Registered Proxies é apresentada uma tabela com os proxies já
registrados, seu estado atual e uma barra de ferramentas para adição de
novos proxies , remoção do proxy selecionado ou atualização do
estado dos proxies apresentados nesta tabela.

A tabela a seguir apresenta as informações para cada proxy registrado.


Informações dos proxies registrados
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO
Server ProgID Es te é o ProgID do proxy que deve s er
i nforma do na a pl i ca çã o cl i ente OPC
Classic.
Endpoint Url Es te ca mpo i nforma onde s e encontra o
EPM Server, bem como a forma com que
deve s er efetua da a comuni ca çã o: vi a
HTTP ou TCP-bi ná ri o, a l ém da forma de
a utenti ca çã o, cri ptogra fi a , etc.
Type Indi ca s e é pa ra cons ul ta s a da dos em
tempo rea l (DA) ou hi s tóri co (HDA). As
opções a pres enta da s s ã o,
res pecti va mente, OPC Data Access Server e
OPC Historical Data Access Server.
Status Indi ca s e o s ervi dor es tá executa ndo
(running), pa ra do (stopped) ou s e es ta
i nforma çã o é des conheci da (unknown).

222 Elipse OPC Proxy


INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO
Server Certificate Indi ca s e o certi fi ca do é confi á vel ou
nã o, ou s eja , s e o certi fi ca do foi a cei to
ou nã o pel o proxy s el eci ona do.

NOTAS:
O certi fi ca do pode s er a cei to a pena s tempora ri a mente, enqua nto a ja nel a de
confi gura çã o es tá a berta . Pa ra que o s ervi ço confi gura do em um proxy conti nue
opera ci ona l mes mo a pós o fecha mento da ja nel a de confi gura çã o, é preci s o que
o s eu certi fi ca do s eja a cei to perma nentemente.
A qua l quer momento é pos s ível rejei ta r um certi fi ca do de um proxy. Pa ra i s to,
s el eci one o proxy e cl i que em Reject junto a o ca mpo Server Certificate.

4. Para adicionar um proxy novo, clique em Add na barra de ferramentas do


grupo Registered Proxies. A janela da figura a seguir é aberta.

Adicionar novo proxy


5. Deve-se preencher manualmente o campo EPM Server, informando o local onde
se encontra o servidor e clicar em Search para procurar por um servidor no
local informado. Caso o servidor seja localizado, os demais campos são
automaticamente preenchidos.

Elipse OPC Proxy 223


Buscar servidor
6. Por padrão, a opção de conexão opc.tcp://local_do_servidor:6516/UA/
ElipseEPM Server – [None-None] vem selecionada. Ela promove uma conexão
com um servidor EPM no local informado, através da porta 6516 usando TCP-
binário (para um maior desempenho) e sem usar criptografia (opção [None-
None]).

NOTA: Ca s o s e opte por uti l i za r cri ptogra fi a , é preci s o que os certi fi ca dos gera dos
na má qui na cl i ente s eja m a cei tos na má qui na do EPM Server, e vi ce-vers a .

7. Após clicar em Accept ao lado do campo Server Certificate correspondente e


selecionar a opção de confiar permanentemente (Accept this certificate
permanently), o certificado passa para o estado Trusted (confiável).
8. Os demais campos podem ser mantidos conforme o padrão definido na sua
geração, ou seja, um servidor do tipo OPC Data Access Server (acesso a dados
em tempo real), bem como manter os nomes e descrições sugeridos para o
proxy.

224 Elipse OPC Proxy


Certificado confiável
9. Após informar e validar o usuário e senha nos campos Username e Password,
respectivamente, clique em Save para que as alterações sejam aplicadas e este
proxy esteja disponível para conexões de clientes OPC Classic DA através do
nome informado no campo Server ProgID.

NOTAS:
O EPM Server nã o tem s uporte à conexões do ti po Anonymous (a nôni ma s ),
porta nto é preci s o s empre i nforma r um us uá ri o e s enha vá l i dos no grupo
Authentication de um proxy.
É pos s ível cri a r ta ntos proxies qua ntos s eja m neces s á ri os , ca da um conecta ndo-s e
a um EPM Server e fornecendo os s ervi ços de a ces s o a os da dos de tempo rea l ou
hi s tóri cos , conforme a borda do a nteri ormente.
Em uma i ns ta l a çã o típi ca onda ha ja a pena s um EPM Server di s ponível , o El i ps e
OPC Proxy é confi gura do com doi s proxies, um fornecendo a ces s o a os da dos em
tempo rea l (DA) e outro a os da dos hi s tóri cos (HDA) de um EPM Server.

Elipse OPC Proxy 225


Matriz Filial SP
Rua 24 de Outubro, 353 - 10º andar Rua dos Pinheiros, 870 - Conj. 141/142
90510-002 Porto Alegre 05422-001 São Paulo - SP
Fone: (+55 51) 3346-4699 Fone: (+55 11) 3061-2828
Fax: (+55 51) 3222-6226 Fax: (+55 11) 3086-2338
E-mail: elipse-rs@elipse.com.br E-mail: elipse-sp@elipse.com.br

Filial PR Filial MG
Av. Sete de Setembro, 4698/1705 Rua Antônio de Albuquerque, 156
80240-000 Curitiba - PR 7º andar Sala 705
Fone: (+55 41) 4062-5824 30112-010 Belo Horizonte - MG
E-mail: elipse-pr@elipse.com.br Fone: (+55 31) 4062-5824
E-mail: elipse-mg@elipse.com.br

Filial RJ USA
Praia de Botafogo, 300/525 2501 Blue Ridge Road, Suite 250
22250-044 Rio de Janeiro - RJ Raleigh - NC - 27607 USA
Fone: (+55 21) 2158-1015 Fone: (+1 252) 995-6885
Fax: (+55 21) 2158-1099 Fax: (+1 252) 995-5686
E-mail: elipse-rj@elipse.com.br E-mail: support@elipse.com.br

Taiwan
9F., No.12, Beiping 2nd St., Sanmin Dist.
807 Kaohsiung City - Taiwan
Fone: (+886 7) 323-8468
Fax: (+886 7) 323-9656
E-mail: evan@elipse.com.br

Consulte nosso website para informações sobre o representante do seu estado.


www.elipse.com.br
kb.elipse.com.br
forum.elipse.com.br
www.youtube.com/elipsesoftware
elipse@elipse.com.br

Você também pode gostar