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EDITORA UNISINOS
2013
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – APRESENTAÇÃO
1.1 Algumas noções importantes
ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
SOBRE OS AUTORES
CAPÍTULO 1
APRESENTAÇÃO
REFERÊNCIAS
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2009.
______. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
FELTRIM , V. D.; ALUÍSIO, S. M .; NUNES, M . G. V. Uma revisão bibliográfica
sobre a estruturação de textos científicos em Português. Série de Relatórios do NILC.
NILC-TR-00-11, out. 2000.
Capítulo elaborado por Maria Eduarda Giering.
CAPÍTULO 2
GÊNEROS ACADÊMICOS E DE DIVULGAÇÃO
CIENTÍFICA
REFERÊNCIAS
M ACEDO, T. S. de; PAGANO, A. S. Análise de citações em textos acadêmicos
escritos. D.E.L.T.A., v. 27, n. 2, p. 257-288, 2011.
SWALES, John. Genre analysis: English in academic and research settings.
Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
REFERÊNCIAS
ANDRELO, Roseane; NAKASHIM A, Rosária H. R. A formação de professores e o
uso pedagógico da Web 2.0: a visão de estudantes de licenciatura. Educação Unisinos,
v. 16, n. 2, p. 125-134, maio/ago. 2012. Disponível em:
http://www.unisinos.br/revistas/index.php/educacao/article/view/edu.2012.162.04.
Acesso em: 20 fev. 2013.
CHARAUDEAU, Patrick. La médiatisation de la science: clonage, OGM ,
manipulations génétiques. Bruxelas: Éditions De Boeck Université, 2008.
FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. São Paulo: Papyrus Editora,
2004.
FELTRIM , Valéria D; ALUÍSIO, Sandra M .; NUNES, M aria G. V. Uma Revisão
Bibliográfica sobre a Estruturação de Textos Científicos em Português. São Carlos:
ICM C-USP, 2000.
FREIRE, Alane Novais e AIRES, Januária Silva. A contribuição da psicologia escolar
na prevenção e no enfrentamento do Bullying. Revista Semestral da Associação
Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 16, Número 1,
Janeiro/Junho de 2012: 55-60. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-85572012000100006 Acesso em: 20/02/13.
FUCHS, Juliana Thiesen. A seção de introdução/A seção materiais-métodos/A seção
de resultados. In: GIERING, M aria Eduarda; ALVES, Isa M ara da Rosa; M ELLO,
Vera Helena Dentée de. Leitura e produção de artigo acadêmico-científico. São
Leopoldo: Editora Unisinos, 2010.
M AGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e
tecnologia. São Paulo: Ática, 2005.
M OTTA-ROTH, Désirée (org.). Redação acadêmica: princípios básicos. Santa
M aria: Universidade Federal de Santa M aria, Imprensa Universitária, 2010.
SWALES, John. Genre analysis: English in academic and research settings. Cambridge:
Cambridge University Press, 1990.
1 <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8557&lng=pt&nrm=iso>.
2 <www.scielo.br/revistas/pee/pinstruc.htm>.
CAPÍTULO 4
O RESUMO ACADÊMICO-CIENTÍFICO:
CARACTERÍSTICAS
4.1 O que é?
O resumo acadêmico-científico, também chamado de resumo acadêmico, pode
corresponder (i) a uma parte de uma publicação acadêmico-científica ou (ii) a uma
publicação que integra resumos de um evento ou periódico. O primeiro é elemento
constitutivo de um texto maior, o artigo acadêmico-científico, e o segundo configura-se
como um texto independente que apresenta, de forma sucinta, os aspectos essenciais
de uma pesquisa.
No primeiro caso, o resumo é a primeira seção de um artigo acadêmico-
científico, denominada sempre “resumo”, e possui a função de apresentar ao leitor as
informações essenciais do artigo. Barrass (1991), na obra Os cientistas precisam
escrever: guia de redação para cientistas, engenheiros e estudantes, destaca que o
resumo deve ser cuidadosamente elaborado porque muitos leem apenas o título e o
resumo de um trabalho.
No segundo caso, o resumo é o texto enviado à comissão científica de um evento
para que seja avaliada a pertinência e a adequação da pesquisa aos propósitos do
evento; portanto, nesse caso, é um texto que tem a função de apresentar, em síntese,
um trabalho de pesquisa que pode ou não estar finalizado. Tendo em vista sua
independência, esse resumo recebe um título que contextualize a pesquisa que está
sendo apresentada.
Ambos os tipos de resumo correspondem a um texto demarcado por certa
extensão, que, conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT), deve ter
entre duzentas e quinhentas palavras, além de ser organizado em parágrafo único. A
determinação da ABNT, no entanto, vale para situações em que o local de publicação do
artigo (revista ou periódico) não estabelece outros critérios.
4.2 Quem escreve para quem?
O resumo acadêmico é escrito pelos mesmos autores do artigo; pode ser
redigido, portanto, por pesquisadores, cientistas, acadêmicos e estudantes. O público-
alvo do resumo, por sua vez, pode ser composto por (a) leitores de artigos acadêmicos
em revistas especializadas, (b) acadêmicos e professores de uma determinada área de
estudos e (c) interessados em áreas específicas de pesquisa.
4.7 Palavras-chave
Após o resumo acadêmico, devem ser apresentadas, no mínimo, três e, no
máximo, cinco palavras-chave, que equivalem a um tipo de resumo organizado sob a
forma de substantivos. Elas devem ser listadas em ordem de importância, como, por
exemplo, o assunto, a área de conhecimento e a conclusão da pesquisa realizada. É
importante destacar que a palavra-chave pode ser uma expressão; assim, se o artigo
abordar “tecnologia da informação e da comunicação”, é essa expressão que deve ser
incluída, não as palavras “tecnologia”, “informação” ou “comunicação”.
No resumo do artigo em análise, as autoras utilizaram as seguintes palavras-
chave: formação de professores; recursos da Web 2.0; tecnologia da informação e da
comunicação (TIC). A primeira palavra-chave indica a grande área do estudo. As
palavras-chave seguintes referem-se ao assunto do trabalho.
Etapa 1
Responda às seguintes perguntas. Você pode formular uma ou duas respostas
para cada questão.
Apresentação da pesquisa: Qual é o tema do trabalho? Qual é o objetivo do
trabalho?
Contextualização da pesquisa: Qual é a área de conhecimento em que se insere o
trabalho? Qual é o problema de pesquisa?
Apresentação da metodologia: Que metodologia é usada para a realização da
pesquisa? Como foi feita a coleta de dados? Como o corpus foi constituído?
Como foi feita a análise dos dados?
Sumarização dos resultados: Quais são os resultados mais importantes do
estudo? O que os resultados significam em relação ao problema de pesquisa
investigado?
Conclusões da pesquisa: Para que conclusões ou recomendações a pesquisa
aponta?
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Escolha de três a cinco palavras-chave e escreva-as após o texto, precedidas do
vocábulo “palavras-chave”.
Etapa 6
Etapa 7
Etapa 8
Releia e reescreva o texto quantas vezes for preciso. O resumo publicado não
pode ser alterado e fica como registro do trabalho; portanto, é necessário ter cuidado.
Faça os ajustes necessários, e o seu resumo estará pronto.
REFERÊNCIAS
Este capítulo trata das características gerais do gênero de discurso resenha acadêmica e de
alguns requisitos necessários para redigi-lo. Também esclarece sob que base teórica se
conduzirá o estudo de uma resenha no capítulo posterior.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. D. Lexical signalling: a study of unspecific-nouns in book reviews.
1996. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis.
BEZERRA, B. G. A resenha acadêmica em uso por autores proficientes e iniciantes.
In: BIASI-RODRIGUES, B.; ARAÚJO, J. C.; SOUZA, S. C. T. de. Gêneros textuais
e comunidades discursivas: um diálogo com John Swales. Belo Horizonte: Autêntica,
2009.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1996.
M EDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos e resenhas. São Paulo:
Atlas, 2010.
M OTTA-ROTH, D. Rhetorical features and disciplinary cultures: a genre-based
study of academic book reviews in linguistics, chemistry and economics. 1995. Tese
(Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis.
M OTTA-ROTH, D.; HABERLE, V. M . O conceito de “estrutura potencial do
gênero” de Ruqayia Hasan. In: M EURER, J. L.; BONINI, A.; M OTTA-ROTH, D.
Gêneros: teorias, métodos, debates. Rio de Janeiro: Parábola, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez,
1998.
SWALES, J. M . Genre analysis. English in academic and research settings.
Cambridge: Cambridge University, 1990.
3. Destacar avaliativamente
10. Focalizar partes do livro mediante avaliação ou crítica (obr.);
partes do livro
4. Avaliar o livro 11. Recomendar (ou não) o livro (com ou sem restrições) (obr.);
conclusivamente 12. Sugerir futuras aplicações (opc.).
Fonte: elaborado pela autora do capítulo com base em Motta-Roth (2010), Araújo (1996) e Bezerra
(2009).
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. D. Lexical signalling: a study of unspecific-nouns in book reviews.
1996. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis.
BEZERRA, B. G. A resenha acadêmica em uso por autores proficientes e iniciantes.
In: BIASI-RODRIGUES, B.; ARAÚJO, J. C.; SOUZA, S. C. T. de. Gêneros textuais
e comunidades discursivas: um diálogo com John Swales. Belo Horizonte: Autêntica,
2009.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
GIERING, M aria Eduarda. As resenhas acadêmicas “Filhos sadios pais felizes” e
“Passado, presente e futuro das teorias motivacionais” e suas situações de
comunicação. In: ALVES, Isa M ara; GIERING, M aria Eduarda; M ELLO, Vera
Helena D. de. Leitura e produção de resenha acadêmica. São Leopoldo: Unisinos,
2010.
KARWOSKI, Acir M ario. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. Delta
(online), v. 26, n.1, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0102-44502010000100010&script=sci_arttext. Acesso em: 20 fev. 2013.
LAKATOS, E. M .; M ARCONI, M . de A. Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Atlas, 1992.
M OTTA-ROTH, D. (org.). Redação acadêmica: princípios básicos. Santa M aria:
Universidade Federal de Santa M aria, Imprensa Universitária, 2010.
______. Rhetorical features and disciplinary cultures: a genre-based study of academic
book reviews in linguistics, chemistry and economics. 1995. Tese (Doutorado em
Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
M OTTA-ROTH, D.; HEBERLE, V. M . O conceito de “estrutura potencial do
gênero” de Ruqayia Hasan. In: M EURER, J. L.; BONINI, A.; M OTTA-ROTH, D.
Gêneros: teorias, métodos, debates. Rio de Janeiro: Parábola, 2005, p. 12-28.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
SWALES, J. Genre analysis: English in academic and research settings. Cambridge:
Cambridge University Press, 1990.
SWALES, J. M .; FEAK, C. B. Academic writing for graduate student: essential tasks
and skills. 2. ed. M ichigan: University of M ichigan, 2004.
1 <www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44502010000100010&script=sci_arttext>.
CAPÍTULO 7
A PRODUÇÃO DE RESUMOS E O PROCESSO DE
SUMARIZAÇÃO
Este capítulo trata das características do resumo como ação (procedimento) discursiva
necessária na elaboração da resenha acadêmica e de alguns cuidados importantes para a
sumarização.
Esse conjunto de regras identificado por van Dijk possui um caráter recursivo,
ou seja, elas podem ser reaplicadas para a obtenção de um grau cada vez maior de
sumarização, o que pode gerar resumos mais extensos ou menos extensos. Além disso,
sua aplicação é orientada pela estrutura típica de cada gênero de discurso, que já
teríamos internalizado, seja a partir de inúmeras leituras, seja a partir do contato diário
com a variedade de gêneros existentes. Por exemplo, um resumo de uma narrativa (um
livro de ficção, por exemplo) deve manter a estrutura da narrativa; um resumo de uma
notícia de jornal deve manter a estrutura da notícia, e assim por diante.
A aplicação desse conjunto de regras também está condicionada ao objetivo da
leitura, aos conhecimentos prévios do leitor, à situação em que se processa a leitura,
enfim, a fatores contextuais (CHARAUDEAU , 2006). Assim, para chegarmos a um
resumo, é importante procedermos a uma leitura atenta e a um estudo detalhado do
texto. Podemos identificar o gênero, o meio de circulação, o autor, a data de publicação
e o tema. Auxilia essa compreensão o conhecimento sobre o autor, sua posição
ideológica, seu posicionamento teórico etc. Também precisamos detectar as ideias que
o autor apresenta como as mais relevantes, sobretudo identificando – se o texto for
argumentativo, por exemplo – a questão discutida, a posição (tese) que o autor rejeita,
a posição (tese) que o autor sustenta, os argumentos que sustentam ambas as posições
e a conclusão.
A partir de agora, trataremos do resumo como um procedimento necessário para
a elaboração do gênero discursivo resenha acadêmica.
Entre as quatro grandes ações essenciais da resenha, já descritas no Capítulo 6,
está a de sumarizar a obra − Ação 2 (indicando aspectos gerais do seu conteúdo, o que
possibilita o contato com as linhas teóricas relevantes que a obra segue), que é
constituída por passos específicos, obrigatórios ou opcionais, atendendo ao objetivo
específico de cada resenha.
REFERÊNCIAS
BRASIL. NBR6028/2003. Disponível em: www.fajolca.edu.br/pdf/ABNT/NBR6028-
RESUM O.pdf. Acesso em 6 jun. 2010.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
DIJK, Teun van. A. Texto e contexto. Semántica y pragmática del discurso. 5. ed.
M adrid, Cátedra, 1995.
KARWOSKI, Acir M ario. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. DELTA
(online), v. 26, n.1, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0102-44502010000100010&script=sci_arttext. Acesso em: 20 fev. 2013.
M ACHADO, Anna Rachel. Revisitando o conceito de resumos. In: DIONISIO,
Ângela Paiva et al. (org.) Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
M ACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
Este capítulo apresenta um roteiro para a produção de uma resenha acadêmica e quadros
com exemplos de recursos linguísticos fundamentais para a redação desse gênero de
discurso. O roteiro tem por objetivo auxiliá-lo a escrever resenhas solicitadas pelos seus
professores e a desenvolver sua competência escrita e sua capacidade de análise crítica.
8.1.2 Leitura
1. Faça uma primeira leitura para identificar de que tratam as partes da
obra. Por exemplo, se for um artigo acadêmico, identifique o que é
abordado em cada seção; faça o mesmo para capítulos de livros.
Registre essas informações em frases completas, escritas com suas
próprias palavras – lembre-se de usar a técnica da paráfrase1 (veja
também o Capítulo 10).
2. Esclareça suas dúvidas em relação ao vocabulário e ao emprego de
termos técnicos, observe em que contexto as palavras estão sendo
empregadas. Tenha sempre à mão um bom dicionário.
3. Leia o texto tantas vezes quanto necessário para compreendê-lo
detalhadamente.
4. Faça anotações nas margens do texto, procure confirmar as
hipóteses de leitura que você construiu antes de iniciar a leitura e
verifique, também, por que razões algumas hipóteses foram
refutadas. Assinale os trechos que você não compreendeu bem
(passagens obscuras) e os argumentos discutíveis apresentados pelo
autor.
5. Sublinhe as palavras que indicam a ideia central dos parágrafos ou
das seções, observe expressões repetidas e verifique como o autor
recupera as ideias já apresentadas e que recursos ele utiliza para
acrescentar informações novas; registre essas informações em frases
completas ou faça um esquema.
6. Registre as relações que você conseguiu estabelecer entre o conteúdo
do texto e outro conhecimento que você já tenha sobre o assunto.
Para construir essas relações de comparação, você pode usar alguns
conectores: como, assim como, tanto (tão)…como, tanto (tão, tal)…
quanto, mais…do (que), melhor (do) que, entre outros.
7. Verifique os recursos linguísticos utilizados para a organização
sequencial e lógica das ideias que compõem a obra; observe como as
informações são encadeadas, isto é, são ligadas umas as outras.
Preste atenção às relações de sentido mais comuns: causalidade,
condição; comparação; oposição, concessão, finalidade, explicação e
adição (consulte o Quadro 5).
8. Registre as contribuições que o texto está trazendo para você (por
exemplo, conhecimento sobre o tema, aprendizado para a carreira
profissional, entre outros) e o impacto que a obra pode apresentar
para o público ao qual se destina.
9. Registre suas opiniões sobre as ideias apresentadas no texto,
selecione aquelas com as quais você concorda, aquelas das quais
você discorda e registre o porquê.
10. Faça uma segmentação dos blocos de ideias que tenham alguma
unidade de significação e estabeleça relações entre as partes do texto.
Resuma/sumarize a ideia ou as ideias centrais de cada fragmento do
texto.
REFERÊNCIAS
ATAIDE, Joanita M ota. Verbos e locuções verbais. Disponível em:
<http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?
op=gramatica/docs/verbosdeclarativos>. Acesso em: 07 jun. 2010.
GARCIA, Othon Garcia. Comunicação em prosa moderna. 20. ed. São Paulo:
Fundação Getúlio Vargas, 1995.
1 A paráfrase é um texto que procura dizer de forma mais clara (na medida do possível, com
vocabulário e estrutura de frase novos) o que está sendo dito no texto original, preservando com o
máximo de fidelidade possível as informações desse texto (GARCIA, 1995).
2 <www.unisinos.br/biblioteca>.
CAPÍTULO 9
A DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA
REFERÊNCIAS
M ASSARANI, L. Desafios da divulgação científica na América Latina. In:
DICKSON, D; KEATING, B; M ASSARANI, L. Guia de divulgação científica.
Brasília: Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004. p. 11-12
SCIENTIFIC AM ERICAN BRASIL. Interação mãe-filho resulta de interação
cerebral. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/cerebro_de_maes_adapta_para_interacoes_filho_resu
Acesso em: 25 fev. 2013.
Irandé Antunes (2005, p. 47) define coesão como a “propriedade pela qual se
cria e se sinaliza toda espécie de ligação, de laço, que dá ao texto unidade de sentido ou
unidade temática”. Num texto coeso, os elementos que o constituem (palavras,
expressões, frases, parágrafos) estão ligados entre si. Segundo M arcuschi (2008, p.
99), a coesão textual é resultante de fatores que regem a conexão referencial e a
conexão sequencial.
10.1.1 Referenciação
Conforme Koch e Elias (2006, p. 123-124), a referenciação constitui uma
atividade discursiva, por meio da qual o locutor, de acordo com sua percepção de
mundo e em função de um querer dizer, introduz, no texto, novos referentes. M oura
Neves (2006) explica que a referenciação observada no encadeamento do texto
concerne a um jogo entre referentes já apresentados ao interlocutor e referentes novos.
Quando o locutor retoma ou reapresenta ao interlocutor um referente já introduzido
no texto, forma-se uma cadeia referencial, definida por Charaudeau e M aingueneau
(2004, p. 89) como “toda sequência de itens que remetem a um mesmo referente”. A
referenciação é, pois, um recurso que, mais do que evitar repetições indesejadas no
texto, promove a coesão e produz coerência, fazendo com que o texto seja uma
unidade.
Exemplo
“Em suma, pode-se concluir que o acesso às tecnologias é importante, mas não
garante um bom trabalho em sala de aula. A formação dos professores é condição
essencial para que isso aconteça.” (ANDRELO; NAKASHIM A, 2012, p. 133).
Exemplo
“Baseando-se nessas considerações, levantou-se este problema de pesquisa: os
estudantes dos cursos de licenciatura conhecem os principais recursos da Web 2.0
e sabem explorar as potencialidades pedagógicas destes no desenvolvimento de
atividades didáticas?” (ANDRELO; NAKASHIM A, 2012, p. 128).
“Por esse motivo, é que se pretende pensar o fenômeno da violência escolar, mais
especificamente o bullying, a partir de uma visão ecológica. Isso significa se opor às
abordagens mais individualistas que entendem esse problema como derivado
unicamente de problemas gerados dentro da instituição, seja nas formas de gestão
autocrática ou metodologias e avaliações excludentes, na precariedade do ensino ou
na falta de interação entre família e escola.” (ABRAMOWAY , 2003; COLS, 2005 apud
FREIRE ; AIRES, 2011, p. 57).
“Esse aspecto é o que faz a diferença entre os modelos mais tradicionais de ensino
e aprendizagem e os modelos para compreensão menos lineares, sequenciais e
hierárquicos que favorecem o acesso, a compreensão e a criação de conhecimentos.”
(ANDRELO; NAKASHIMA , 2012, p. 127).
10.1.2 Articulação
A articulação ou encadeamento por conexão, conforme Koch e Elias(2006), ou,
ainda, a coesão pela conexão, consoante Antunes (2005), é o recurso de coesão que se
opera pelo emprego de conectores diversos, como conjunções, preposições, advérbios
e locuções conjuntivas, prepositivas e adverbiais. Esse recurso promove a
“sequencialização de diferentes porções do texto” (ANTUNES, 2005, p. 140). Os
articuladores ou conectores são responsáveis, ao lado dos recursos de referenciação,
pelas relações de sentido que garantem a unidade textual, uma vez que encadeiam
diversos segmentos do texto entre si, sejam palavras, orações, frases e até parágrafos.
Charaudeau (2008) chama atenção para o papel que desempenham as relações lógicas
inscritas numa relação argumentativa, em que o locutor visa a defender uma tese,
agindo sobre o interlocutor, como ocorre no gênero artigo acadêmico.
Analisemos, agora, algumas relações de sentido presentes nos artigos científicos
e na resenha em estudo.
a) Relação de causalidade
Na introdução do artigo A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no
enfrentamento do Bullying, observa-se a relação de causa e consequência no seguinte
fragmento:
“Os estudos sobre bullying se iniciaram na década de 70 na Suécia e na Dinamarca,
no entanto esse fenômeno sempre existiu no ambiente escolar, mas não era
caracterizado como tal por se acreditar que não passava de brincadeiras inofensivas
e normais entre os estudantes.” (FREIRE; AIRES, 2011, p. 56).
b) Relação de conclusão
c) Relação de adição
“Bennett et al. (2012) afirmam que o objetivo básico da educação deve ser formar
cidadãos com conhecimentos, habilidades e atitudes, não apenas com vistas à
qualificação profissional, mas também para a prática social, apoiadas por
oportunidades de aprendizagem para exercitar a colaboração, comunicação e o
compartilhamento de conhecimentos.” (ANDRELO; NAKASHIMA , 2012, p. 131).
d) Relação de oposição
“A formação dos professores é condição essencial para que isso aconteça. Porém, é
fundamental repensar os currículos dos cursos de licenciatura, sobretudo no que diz
respeito à forma, muitas vezes, estagnada e hermética como os conteúdos são
distribuídos em disciplinas desarticuladas com o uso de tecnologias digitais.”
(ANDRELO; NAKASHIMA , 2012, p. 133).
10. Comparação tão…como, tanto…quanto, como, mais…( do) que, menos ( do) que
antes de/que, depois de/que, assim que, toda vez que, quando, enquanto,
11. Temporalidade ao mesmo tempo que, a partir de, desde
quanto mais…mais, quanto menos…menos, quanto menos…mais,
12. P roporcionalidade quanto mais…menos, à medida que, à proporção que, ao passo que
Charaudeau (1992, p. 156) afirma que os “tipos de textos são mais ou menos
normalizados quanto à utilização de marcas da pessoa”. Segundo o autor, os dados da
situação em que se insere o ato comunicativo determinam, em parte, a presença ou
aparente ausência do locutor em seu discurso, mas, diante das restrições que o gênero
textual lhe impõe, ele possui certa liberdade em relação às estratégias linguístico-
discursivas de que se valerá.
No discurso científico, por exemplo, sublinha Charaudeau (1992), há, de modo
geral, a predominância da impessoalidade, expressa por meio de marcas linguísticas,
como modalidades (é preciso, é necessário, é evidente…), estruturas que
impessoalizam uma operação mental do locutor (verifica-se…, foi identificada…, são
analisados e discutidos…, observa-se…, conclui-se…) e construções que podem
remeter a um estudioso ou pesquisador pertencente à comunidade científica ou à
própria comunidade científica à qual pertence o locutor e o interlocutor (argumenta-se
que…, sabe-se que…, tem-se constatado que…).
A impessoalização, conforme Charaudeau (1992, p. 314), consiste em
apresentar “uma ação, uma qualificação ou uma modalização como se nenhum sujeito
ou agente fosse responsável por essa ação ou modalização”. O uso da voz passiva é
um recurso de impessoalização. Serão analisadas algumas ocorrências de voz ativa e
passiva no artigo A formação de professores e o uso pedagógico da Web 2.0: a visão
de estudantes de licenciatura, a fim de observar os efeitos de sentido que esse uso
provoca, ao mesmo tempo em que se explicitarão algumas definições relevantes para
uma melhor compreensão do que seja voz passiva.
a) Voz ativa
Um verbo está na voz ativa quando o sujeito é o agente, isto é, aquele que
realiza o evento expresso pelo verbo. Vejamos um exemplo:
Cabe destacar que, embora seja empregada a voz ativa nesse enunciado assim
como em outros trechos do artigo científico, o ato de linguagem não se centra nos
locutores (autores do artigo), mas estes explicitam quais são os autores da afirmação
que contribui para fundamentar a tese defendida ao longo do texto. Como, nesse caso,
o ato de linguagem que respalda a tese dos autores é de terceiros, é evidenciada,
também, a impessoalidade por meio desse recurso.
b) Voz passiva
Um verbo está na voz passiva quando o sujeito é o paciente, isto é, aquele que é
atingido pelo evento expresso no verbo.
A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Nesse excerto, constata-se o emprego da voz passiva analítica nas três frases.
Assim, as informações centrais são as ações empreendidas pelos pesquisadores, como
o desenvolvimento da pesquisa de campo além da revisão bibliográfica e a seleção de
213 estudantes, informantes que foram entrevistados. A explicitação do campo de
pesquisa também é apresentada em forma de voz passiva analítica, por meio da qual
os autores topicalizam, realçando, “o campo de pesquisa”, que está na posição de
sujeito.
Num texto, diversas vozes podem conviver com a voz do enunciador, com as
quais esta pode estar em consonância ou em dissonância. Num gênero textual em que
predomina o modo de organização argumentativo − como o artigo acadêmico −, as
citações (diretas ou indiretas) servem, na maioria das vezes, para conferir maior
credibilidade às ideias defendidas pelo autor, constituindo, pois, argumentos de
autoridade. Ao trazer a ideia de outros estudiosos com os quais o enunciador partilha
determinado ponto de vista, ele fundamenta sua tese, com vistas a levar o interlocutor
a aderir a seu discurso ou, pelo menos, a aceitar a plausibilidade de sua argumentação.
Nos artigos A formação de professores e o uso pedagógico da Web 2.0: a visão
de estudantes de licenciatura e A contribuição da psicologia escolar na prevenção e
no enfrentamento do Bullying, os articulistas recorrem, diversas vezes, ao discurso
alheio, apresentando vozes de outros estudiosos que tratam, respectivamente, do uso
de tecnologias da informação e da comunicação no ambiente escolar e do fenômeno
bullying.
“Bonilla (2005, p. 203) afirma: ‘As tecnologias são tão importantes no processo de
formação de professores quanto a língua materna, as metodologias, a psicologia, a
sociologia e todas as demais áreas que compõem o currículo de uma licenciatura em
qualquer área do conhecimento, ou de um curso de formação continuada’.”
(ANDRELO; NAKASHIMA , 2012, p. 128 − adaptação).
Observações:
1. O discurso direto também pode vir precedido de verbo de elocução e
conjunção integrante “que”, nesse caso, sem o uso de dois pontos.
São as aspas que destacam o dizer de outro autor, reproduzido
fielmente. O exemplo acima seria assim introduzido: Bonilla (2005,
p. 203) afirma que “as tecnologias…”.
2. Quando a citação direta tiver extensão superior a cinco linhas, deve
ser apresentada em fonte menor (10), em espaçamento simples e
recuada à margem direita (4 cm).
b. Tanto a citação direta quanto a indireta podem ser introduzidas por
articulador de conformidade (conforme, segundo, de acordo com, para,
consoante…), como nos exemplos a seguir:
“Segundo Castells (2000), nos últimos 25 anos do século XX, uma revolução
tecnológica com base na informação transformou a forma de pensar, de produzir, de
consumir, de negociar, de gerir, de comunicar e de viver dos seres humanos.”
(ANDRELO; NAKASHIMA , 2012, p. 127).
d. Em alguns casos, também é inserida no texto uma citação direta, sem que o
autor seja anunciado previamente. O nome do autor, o ano da obra e a página
são citados após o fragmento que está entre aspas. Esse recurso ocorre no
artigo de Freire e Aires:
Cabe destacar que os autores dos dois artigos usam, de forma recorrente, a
citação indireta, evidenciando que parafrasearam o trecho extraído de outro texto, o
que requer, primeiramente, a plena compreensão do que foi lido na fonte. Um texto
com abundância de citações diretas geralmente denuncia a inépcia do autor quanto à
compreensão do texto original ou quanto ao uso do léxico e de estruturas gramaticais
para dizer com suas palavras o que está expresso no texto-base. A simples colagem de
trechos de outros textos ou “posse” de ideias de outro autor, sem indicação da fonte,
configura o plágio, infração sujeita a penalização.
É importante a seleção do verbo introdutor do discurso direto ou indireto, uma
vez que dá certo direcionamento ao discurso citado, condicionando, em certa medida, a
interpretação do enunciado. Constata-se, nos artigos e na resenha analisados, que são
recorrentes verbos que informam sobre a ação linguístico-discursiva empreendida
pelo(s) autor(es) do texto original: ressalta(m), apresenta, conclui, cita, critica,
pondera.
As citações, diretas ou indiretas, constituem, portanto, um importante recurso
linguístico tanto em artigos científicos como em resenhas acadêmicas. Em artigos
científicos, essas citações, geralmente, funcionam como argumentos de autoridade,
uma vez que os autores apresentam vozes ou ideias de terceiros que têm renome na
área de conhecimento em que se enquadra o artigo para respaldarem sua tese. Em
outras palavras, o discurso alheio constitui um argumento de que se vale(m) o(s)
autor(es) do artigo para conferir maior credibilidade à posição que defende(m), com
vistas a levar o interlocutor a aderir a seu discurso. Em resenhas acadêmicas, por sua
vez, esse recurso linguístico é mobilizado pelo enunciador principalmente quando faz
menção à autoria da obra resenhada, ou seja, quando, no resumo da obra, resgata
informações ou afirmações apresentadas no texto original, a fim de deixar claro a seu
leitor que tais ideias ou palavras constam na obra que está sendo resenhada.
10.4 Paráfrase
A paráfrase acontece sempre que recorremos ao procedimento de voltar a dizer o que já foi
dito antes, porém, com outras palavras, como se quiséssemos traduzir o enunciado, ou
explicá-lo melhor, para deixar o conteúdo mais transparente, sem perder, no entanto, sua
originalidade conceitual. A paráfrase é, portanto, uma operação de reformulação, de dizer o
mesmo de outro jeito (ANTUNES, 2005, p. 62).
O objetivo da paráfrase é dizer de forma mais clara (na medida do possível, com
vocabulário e estrutura de frase novos) o que está dito no texto original, preservando,
com o máximo de fidelidade possível, as informações desse texto (GARCIA , 1995). Em
artigos científicos, pode-se fazer uso de paráfrase principalmente nas seguintes
situações: (i) em citações indiretas; (ii) em repetição de informações em seções
diferentes dentro de um mesmo artigo; (iii) em explicações; (iv) em sínteses.
Na primeira situação, a de paráfrase em citações indiretas, a paráfrase é usada
para que se faça a reformulação do texto original dizendo com outras palavras o que
outro autor disse, com a intenção de tornar mais claro para o leitor o conteúdo
reportado. Na seção anterior, foram apresentados exemplos desse tipo de citação.
Na segunda situação, a de paráfrase em repetição de informações, a paráfrase é
usada quando uma mesma informação precisa ser reproduzida em seções diferentes
dentro do mesmo artigo. Isso ocorre, por exemplo, na repetição da pergunta de
pesquisa do artigo no resumo e na introdução. É o que se pode observar a seguir em
exemplo retirado do artigo A formação de professores e o uso pedagógico da Web 2.0:
a visão de estudantes de licenciatura:
“Como ter certeza de que uma paráfrase não é um plágio?” (ECO, 2005, p.
130). O autor destaca que o procedimento mais adequado para se fazer uma paráfrase
é escrever o texto após a leitura do original sem tê-lo mais à frente. Uma boa paráfrase
demonstra fundamentalmente que entendemos o texto original. Seguindo o critério de
Eco (2005), abaixo são apresentados exemplos de “paráfrase honesta”, de “falsa
paráfrase” e de “paráfrase quase textual que evita o plágio”.
a. O texto original de Andrelo; Nakashima (2012):
“ A discussão sobre a inserção de TICs nas escolas pode parecer imprópria em
um momento no qual os instrumentos de avaliação indicam que a educação
enfrenta problemas ainda mais básicos, como o desempenho dos estudantes
em língua portuguesa ou matemática.” (ANDRELO; NAKASHIMA , 2012,
p.127)
A honestidade dessa paráfrase fica evidente, por ser tratar de um texto com
igualdade de conteúdo, porém com vocabulário e estruturas frasais distintos. É
importante salientar que não se fez uma simples substituição lexical por sinônimos,
mas uma substituição do texto como um todo, sem desconsiderar nenhuma das
informações. O objetivo dessa paráfrase é, efetivamente, traduzir o conteúdo do texto
original de uma forma nova, ou seja, com estrutura e vocabulário distintos do original.
c. Uma falsa paráfrase do original de Andrelo; Nakashima (2012):
Andrelo e Nakashima (2012) afirmam que o debate sobre a utilização de tecnologias da
informação e da comunicação nas escolas pode parecer inconveniente em um momento no
qual os instrumentos de avaliação apontam que a educação enfrenta problemas ainda mais
fundamentais, como o desempenho dos estudantes em português ou matemática.
REFERÊNCIAS
Capítulo elaborado por Cristina Pimentel Damim, Isa Mara da Rosa Alves, Janaína
Lemos Becker, Silvana Kissmann e Vera Helena Dentee de Mello.
ANEXOS
SOBRE OS AUTORES
SILVANA KISSMANN
Doutoranda em Linguística Aplicada, mestre em Linguística Aplicada pela UNISINOS, licenciada em Letras,
P ortuguês e Inglês, pela UP F e bacharel em Administração de Empresas pela P UCRS. É professora do Curso
de Letras da UNISINOS, onde desenvolve pesquisas sobre os temas enunciação e gestão.
Reitor
P e. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ
Vice-reitor
P e. José Ivo Follmann, SJ
EDITORA UNISINOS
Dir etor
P e. P edro Gilberto Gomes, SJ
2013 Direitos de publicação e comercialização da Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
EDITORA UNISINOS
ISBN 978-85-7431-582-9
L533 1. Redação técnica. 2. Publicações científicas – Normas. 3.
Redação acadêmica. 4. Comunicação na ciência. 5. Ensino a
distância. I. Darmim, Cristina Pimentel. II. Giering, M aria Eduarda.
III. Alves, Isa M ara da Rosa. IV. Série.
CDD 808.0665
CDU 001.81
Esta obra segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua P ortuguesa vigente desde 2009.
Editor
Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial
Mateus Colombo Mendes
A reprodução, ainda que parcial, por qualquer meio, das páginas que compõem este livro, para uso não
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