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DISTÂNCIA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:
SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO
1
Carla Maria Pereira Barbosa Morais
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:
SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO
CARLA MARIA PEREIRA BARBOSA MORAIS
1
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
1
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:
SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
2
3
LEGENDA DE
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas
quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
4
SUMÁRIO
UNIDADE 1
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1.1 Contexto histórico-político da educação brasileira.....................................................................8
1.2 Aspectos legais e normativos da supervisão e orientação...................................................11
1.3 Desafios e perspectivas da coordenação pedagógica..........................................................14
UNIDADE 2
TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO ESCOLAR
UNIDADE 3
CONSTRUÇÃO DO PLANO CURRICULAR DA ESCOLA
3.1 Currículo em educação (conceitos gerais).....................................................................................32
3.2 Base nacional comum curricular........................................................................................................34
3.3 Currículo em prática.....................................................................................................................................36
UNIDADE 4
GESTÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
4.1 Planejamento educacional......................................................................................................................43
4.2 Avaliação formativa e avaliação somativa: planejamento e análise..........................46
UNIDADE 5
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR
UNIDADE 6
GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
5
UNIDADE 1
A unidade I apresenta um breve histórico da educação brasileira alinhado aos desafios
e perspectivas da coordenação pedagógica através das práticas e fundamentos da
supervisão e orientação.
CONFIRA NO LIVRO
UNIDADE 2
A unidade II aborda o contexto do trabalho pedagógico: atividades administrativas,
habilidades e relacionamentos embasados na construção coletiva do ambiente
escolar.
UNIDADE 3
A partir de conceitos gerais sobre o Currículo em Educação e a BNCC (Base Nacional
Comum Curricular), a unidade III apresenta o percurso da elaboração do currículo
em ambiente escolar.
UNIDADE 4
A unidade IV apresenta questões relacionadas ao planejamento das ações
pedagógicas vinculadas ao processo de avaliação da aprendizagem.
UNIDADE 5
A unidade V apresenta reflexões sobre a importância da formação continuada do
professor como contribuição fundamental para a qualidade do trabalho pedagógico.
UNIDADE 6
A unidade VI apresenta aspectos fundamentais e práticos do processo de construção
do PPP (Projeto Político-Pedagógico).
6
01
UNIDADE
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
7
1.1 CONTEXTO HISTÓRICO-POLÍTICO DA
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Para iniciar nossa conversa sobre o contexto histórico-político da educação brasileira,
vamos assinalar brevemente, em formato de linha do tempo, alguns aspectos importantes
que marcaram a história da educação no Brasil, começando pelos tempos coloniais, com a
chegada dos padres jesuítas até o panorama dos dias atuais.
No ano de 1549, os padres jesuítas chegaram ao Brasil e instituíram o movimento
chamado “Companhia de Jesus” liderado pelo Pe. Manuel da Nóbrega. Esse período foi
chamado de Período Jesuítico.
A Companhia de Jesus protagonizou, no Brasil, uma educação voltada para a cultura
europeia, e principalmente para o Cristianismo. Nessa época, a educação era centralizada
em duas vertentes: de catequese e de instrução pedagógica básica.
A educação brasileira comandada pela Companhia de Jesus perdurou até o ano de
1759, quando o Marquês de Pombal, devido a conflitos de interesses políticos, expulsou os
jesuítas do Brasil.
Com a expulsão dos jesuítas, iniciou-se no Brasil, em 1760, um novo período, o cha-
mado “Período Pombalino”. Nesse período, que durou até 1808, o Marquês de Pombal ins-
tituiu as aulas régias de latim, grego e retórica.
Em 1808, com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, a educação passa por mais
uma mudança. O Período Joanino foi marcado pela expansão do ensino superior, sendo
nele criadas as Cátedras de Direito, de Engenharia e de Medicina. Esse Período durou até
1820.
Em 1822, com a independência do Brasil de Portugal começa o Período Imperial, que
apresenta um marco importante para a educação brasileira ao ser outorgada a primeira
Constituição, em 1824, na qual o Art. 179 estabeleceu a “instrução primária e gratuita para
todos os cidadãos”. Esse Período durou até 1888.
Em 1889, o rei D. João VI transferiu seu governo de Portugal para o Brasil, marcando o Pe-
ríodo da Primeira República, que durou até 1929 e foi marcado por alguns avanços, como a
construção da Biblioteca Real, da Academia Real de Belas Artes e da Imprensa Real, além
de escolas no campo da medicina.
Entre 1930 e 1936, aconteceu o Período da Segunda República, marcado pela criação
do Ministério da Educação e Saúde Pública, decretos conhecidos como “Reforma Francis-
co Campos”, que estabeleciam a organização do ensino secundário e das universidades,
pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e edu-
cadores, pela criação da Nova Constituição (1934) com a ideia de que “a educação é um di-
reito de todos”, e é um dever da família e dos Poderes Públicos. Em 1936 é criada por Anísio
Teixeira a primeira Faculdade de Educação.
Em 1937 começa o Período do Estado Novo com a outorga de uma Nova Constitui-
ção, na qual a educação apresenta uma orientação político-educacional voltada para o
trabalho, bem como há uma preocupação com a especialização da mão de obra. Nesse
Período, que durou até 1945, foi criado o SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Indus-
trial, preconizando o ensino profissionalizante.
Com o fim do Estado Novo, em 1946, iniciou-se o Período da República Nova com
um propósito liberal e democrático, já que a Nova Constituição tornava obrigatória a es-
colaridade primária e previa competência à União sobre as diretrizes e bases da educação
8
nacional. Em 1961, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases para Educação nº 4.024/1961,
de forma geral, com o propósito de padronização da educação brasileira. O curso de Pe-
dagogia foi regulamentado no ano seguinte, em 1962, através do Parecer CFE 251/1962 sob
autoria do conselheiro Valnir Chagas.
FIQUE ATENTO
Abordaremos sobre a regulamentação do curso de Pedagogia mais adiante, nesta
mesma Unidade.
Nesse Período, alguns nomes ganham destaque, como o de Anísio Teixeira, com as
ideias de “escola-classe” e “escola-parque”, Lauro de Oliveira Lima propõe uma didática ba-
seada nas teorias de desenvolvimento de Jean Piaget e, ainda, Paulo Freire, com ideias so-
bre a alfabetização de jovens e adultos, através do método Paulo Freire. Em 1946, foi criado
o SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, com base nas exigências
do mercado de trabalho após a Revolução de 1930. Esse Período termina em 1963.
O golpe militar de 1964 dá luz a ideias revolucionárias sobre a educação, n em ma
perspectiva de acabar com as supostas ideias comunistas e subversivas do sistema de en-
sino brasileiro, dando origem ao Período do Regime Militar (1964 - 1985). Pensadores, pro-
fessores e alunos foram presos em conflitos com militares. Por outro lado, houve uma ex-
pansão de universidades pelo Brasil e foi criado o vestibular para se ter acesso às mesmas.
Com o propósito de erradicar o analfabetismo, foi criado o programa MOBRAL - Movimen-
to Brasileiro de Alfabetização.
Em 1971, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional com um
viés acentuado para o ensino profissionalizante. Em 1985, foi criado o PNLD - Programa Na-
cional do Livro Didático, cujo objetivo é a disponibilização gratuita de livros didáticos para
todos os alunos do ensino fundamental, provenientes de escolas públicas. Também nes-
se ano, o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização foi substituído pelo programa
EDUCAR - Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos.
Com o fim do Regime Militar, em 1986, um novo momento se inicia, é o Período da
Abertura Política (1986 - 2003), no qual o Brasil vivencia discussões ligadas à educação
com sentido menos pedagógico e mais político, numa busca pela volta da democracia. Em
1988, foi aprovada uma nova Constituição Federal, cujo artigo 205 evidencia: “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a cola-
boração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Desta forma, a família ganha um
papel mais importante na responsabilidade da educação, sendo equiparada ao dever do
Estado.
É importante ressaltar também que, nesse período, e diante da nova Constituição,
novos projetos relacionados à LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional foram
encaminhados para a Câmara Federal: em 1988 pelo Deputado Octávio Elísio, em 1989 pelo
Deputado Jorge Hage, e em 1992 pelo Senador Darcy Ribeiro, até ser aprovada em 1996: a
LDB nº 9.394/1996, vigente até os dias atuais.
A LDB nº 9.394/1996 diz que “a educação abrange os processos formativos que se desen-
volvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
9
culturais”.
Vale destacar também que, em 1995, foi criado pelo Ministro da Educação Paulo Re-
nato de Souza o Conselho Nacional de Educação com o propósito de formulação e avalia-
ção da política nacional de educação.
FIQUE ATENTO
10
no ensino superior e na valorização docente. Apesar disso, houve poucos avanços signifi-
cativos em termos de qualidade, sobretudo no sistema público da educação básica. Nesse
sentido, ainda temos um longo caminho a percorrer.
A partir do cenário histórico-político exposto, ainda que resumidamente, podemos
refletir sobre a educação como uma condição que abrange todos os aspectos de convi-
vência das pessoas, influenciando o modo de vida e a maneira de ver o mundo de uma
sociedade.
11
alunos optavam por qual ou quais delas desejava se especializar, o que acontecia no último
ano do curso, sendo que a formação em docência sempre foi o principal eixo do curso de
Pedagogia.
Entretanto, as habilitações foram extintas na formação do curso de Pedagogia em
2006, através da Resolução CNE/CP nº 01, de 15 de maio: “Art. 10. As habilitações em cursos
de Pedagogia atualmente existentes entrarão em regime de extinção, a partir do perío-
do letivo seguinte à publicação desta Resolução” (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO,
2006). Desta forma, na atualidade não existem essas habilitações nos cursos de Pedagogia,
e a formação nesses eixos acontecem no decorrer das disciplinas curriculares.
FIQUE ATENTO
12
Título VI - Dos Profissionais da Educação
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os
que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cur-
sos reconhecidos, são:
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia,
com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspe-
ção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou
doutorado nas mesmas áreas;[...] (BRASIL, 1996).
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– supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabe-
lecidos legalmente; – orientar e acompanhar os professores no pla-
nejamento e desenvolvimento dos conteúdos; – planejar e coordenar
atividades de atualização no campo educacional;
– coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habi-
lidades do educando; – acompanhar o desenvolvimento da proposta
pedagógica da escola e o trabalho do professor junto ao aluno, au-
xiliando em situações adversas; – participar da análise qualitativa e
quantitativa do rendimento escolar, junto aos professores e demais
especialistas, visando a reduzir os índices de evasão e repetência, e
qualificar o processo ensino-aprendizagem; e – valorizar a iniciativa
pessoal e dos projetos individuais da comunidade escolar; entre ou-
tras (BRASIL, 2012).
14
aula e projetos escolares. Quando, por exemplo, ocorre a falta de algum professor na escola
(essa situação geralmente não é rara), é esperado que o coordenador pedagógico tenha
ciência minimamente do planejamento das aulas, visto que é ele que deverá orientar o
professor substituto ou, em alguns casos, inevitavelmente assumir as aulas por um deter-
minado período de tempo.
A inovação, a criatividade, a organização e a liderança são pontos-chave que pode-
mos considerar como de suma importância para a consolidação de um trabalho eficiente
e de qualidade de uma coordenação pedagógica, além de conhecimentos teóricos subs-
tancialmente ricos e sólidos. Além disso, a coordenação pedagógica precisa estar sempre
atualizada e suscetível a mudanças. Para tanto, precisa articular o seu trabalho com o tra-
balho do professor, a partir das necessidades dos alunos.
Outro aspecto consideravelmente importante no desenvolvimento do trabalho da
coordenação pedagógica é o enfoque na diversidade, no sentido de reconhecer as diferen-
ças e propiciar um ambiente de equidade.
GLOSSÁRIO
Diversidade: caráter que distingue um ser do outro ser, uma coisa de outra coisa (HOUAISS,
1998).
15
VAMOS PENSAR?
A música “Diversidade”, do cantor Lenine fala sobre as diferenças que existem entre as pes-
soas e nos faz refletir sobre a importância dessas diferenças para uma boa convivência em
sociedade.
16
FIXANDO O CONTEÚDO
1. A Constituição Federal (1988), a respeito do papel do Estado e a da família na educação
brasileira, afirma que:
a) A educação, direito de todos e dever da Escola, será promovida e incentivada com a co-
laboração da família, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa.
b) A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incenti-
vada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
c) A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho com o apoio do Estado e
da família.
d) A escola pública deve garantir acesso à educação infantil e ao mercado de trabalho para
que toda criança exerça o pleno exercício de sua cidadania.
e) A educação escolar deverá estar apta a oferecer o ensino, exclusivamente, para a prepa-
ração dos alunos para o mundo do trabalho.
a) Período Colonial.
b) Período Imperial.
c) Período Europeu.
d) Período Pombalino.
e) Período Jesuítico.
a) Opção da família.
b) Dever do Estado.
c) Opção do Estado.
d) Dever dos pais ou responsáveis.
e) Dever do Estado orientar o gestor escolar para.
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a) A contemplação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, sem que haja intervenções su-
bliminares ou qualquer outra articulação.
b) O reconhecimento de identidades pessoais, assumido como uma diretriz para a Educa-
ção Nacional, no sentido de constatar as diversidades e peculiaridades básicas presentes
nos alunos de nosso país.
c) A preocupação com um posicionamento neutro na relação professor – aluno ou profes-
sor – professor para que as múltiplas formas de conflito concretizadas tanto no ato de edu-
car como nas relações entre as gerações não interfiram nos processos de aprendizagem.
d) As relações existentes entre a articulação das áreas de conhecimento dos alunos e pro-
fessores e seu desenvolvimento, para obter uma avaliação embasada nas diretrizes educa-
cionais.
e) O tratamento das dificuldades relacionais por meio de Programas de Gerenciamento de
Conflitos, os quais devem ser apoiados em um trabalho diário de observação e avaliação de
indicadores para identificar a intervenção necessária.
6. (SEE / SP) De maneira geral, é possível afirmar que os planos de ensino dos professores
constituem:
a) A relação oficial e acordada das propostas feitas pelos vários professores para cada dis-
ciplina e série.
b) Os norteadores que servem para a elaboração dos planos das aulas e da avaliação da
aprendizagem dos alunos.
c) A sequência lógica de ensino-aprendizagem e as regras básicas de funcionamento da
classe.
d) A definição daquilo que deve mobilizar os professores das disciplinas para implementá-
-las em suas aulas.
e) As possibilidades e ajustes, em relação àqueles indicados nas Propostas Curriculares e
no Plano Plurianual.
7. (SEE / SP - adaptada) De maneira geral, é possível afirmar que os planos de ensino dos
professores constituem:
a) A relação oficial e acordada das propostas feitas pelos vários professores para cada dis-
ciplina e série.
b) Os documentos norteadores que servem para a elaboração dos planos das aulas e da
avaliação da aprendizagem dos alunos.
c) A sequência lógica de ensino-aprendizagem e as regras básicas de funcionamento da
classe.
d) A definição daquilo que deve mobilizar os professores das disciplinas para implementá-
18
-las em suas aulas.
e) As possibilidades e ajustes em relação às indicações das Propostas Curriculares e do Pla-
no Plurianual.
a) I, II, III e V.
b) II, III e V.
c) I, II, III e IV.
d) I, II, e V.
e) VI e V.
19
02
UNIDADE
TRABALHO PEDAGÓGICO NO
CONTEXTO ESCOLAR
20
2.1 GESTÃO PEDAGÓGICA ADMINISTRATIVA:
HABILIDADES E COTIDIANO
21
BUSQUE POR MAIS
A gestão pedagógica está diretamente relacionada aos projetos e planejamentos educa-
cionais e, a fim de aprofundar mais sobre o assunto, seguem sugestões de livros que abor-
dam o tema de forma bastante ampla, desde conceitos e teorias a questões práticas.
“Pedagogia dos Projetos – Etapas, papéis e atores”, escrito por Nilbo Ribeiro (2008). Dispo-
nível em: https://bit.ly/3erDvSx. Acesso em: 02 dez. 2020.
GLOSSÁRIO
Bullying: refere-se à prática de atos de violência física e/ou psicológica, que são intencio-
nais e repetidos. Corresponde a todo tipo de tortura física, mental ou verbal, cometida entre
pares.
O termo em inglês “bullying” é derivado da palavra “bully” que quer dizer: tirano; brutal. O
bullying pode ocorrer em qualquer ambiente onde existe o contato interpessoal.
VAMOS PENSAR?
A escola não é uma fábrica.
Os alunos não são o produto.
Sua educação é o produto.
Os clientes para o produto são vários: os próprios alunos,
os pais, os futuros empregadores, a sociedade em geral.
Os alunos precisam ser “coadministradores” da sua
própria educação; e
Não existem oportunidades para recall.
(TRIBUS, 2012)
22
2.2 ARTICULAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS PROFESSOR/
ALUNO E DA ESCOLA/ FAMÍLIA / COMUNIDADE
23
Na família também se concretiza o exercício dos direitos da criança e
do adolescente, que estão embasados no direito aos cuidados essên-
cias para possibilitar seu crescimento e desenvolvimento físico, psí-
quico e social (SILVA, 2005, p. 53).
No cotidiano escolar, diversas ações podem ser desenvolvidas ao longo do ano letivo
como forma de articulação entre a escola, os alunos, a família e a comunidade, como: ativi-
dades esportivas, gincanas, palestras, minicursos, feiras, workshops, redes sociais, reuniões
pontuais, brincadeiras, festas temáticas, apresentação de trabalhos, musicais, peças tea-
trais, ações sociais (ex. corte de cabelo, higiene bucal) entre outras.
Para que as ações escolares sejam de fato bem sucedidas e cumpram seu objetivo
principal: a aprendizagem dos alunos, é fundamental que haja uma boa articulação no
relacionamento de todos os envolvidos no processo: professores, alunos, família, comuni-
dade escolar e comunidade externa.
FIQUE ATENTO
Henri Paul Hyacinthe Wallon: psicólogo, médico, filósofo e pesquisador na área edu-
cacional. Nasceu em 1879, em Paris – França, e morreu em 1962 na mesma cidade de
nascimento. Ficou muito conhecido por suas pesquisas ligadas à Psicologia do Desenvol-
vimento. Escreveu sobre teoria da afetividade e a teoria do desenvolvimento, conhecida
como teoria de Henri Wallon.
Wallon, juntamente com Piaget e Vygotsky, é uma das grandes referências na área edu-
cacional, com pesquisas relacionadas principalmente ao desenvolvimento e aprendiza-
gem humana.
VAMOS PENSAR?
Qual a importância que as famílias dedicam para a educação?
• O livro escrito por Daisy Gomes e Ana Maria Felin (2011), “90 ideias de jogos e atividades
para sala de aula”, está disponível em: https://bit.ly/3cEi5PJ. Acesso em: 06 dez. 2020.
24
GLOSSÁRIO
Walorianas: referente às teorias de Henri Wallon.
25
Abordando sobre a moralidade, Piaget (1977), apud La Taille, Oliveira, Dantas (2019, p.
49) relata que “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade
deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras”. Diante desta co-
locação, em suas pesquisas, através da utilização de jogos, La Taille, Oliveira, Dantas (2019)
chegou à conclusão, que a consciência moral sobre regras poderia ser dividida em 3 fases:
a anomia, a heteronomia e a autonomia.
Na fase da anomia não existem normas, nem regras. Na fase de heteronomia há sim-
plesmente o respeito à autoridade, não há consciência, nem reflexão, somente obediência.
Já na fase da autonomia há a legitimação das regras, na qual o indivíduo adquire a consci-
ência com princípios éticos e morais.
A construção do espaço escolar acontece em meio aos conflitos presentes no coti-
diano, por isso, a maneira como os profissionais da escola lidam com eles, evidenciando
seus esforços para preveni-los ou para solucioná-los rapidamente é essencial na formação
do aluno, que aprende vivenciando tais experiências.
26
VAMOS PENSAR?
Que tipo de relações os professores estabelecem com seus alunos? Como é o ambiente so-
ciomoral concebido no ambiente escolar?
• O texto “A educação que protege contra a violência”, da UNICEF (2018), está disponível
em: https://uni.cf/30BFgV1. Acesso em: 09 dez. 2020.
VAMOS PENSAR?
Com o objetivo de refletir sobre a diversidade e a importância do respeito às diferenças,
segue exemplo de uma dinâmica que poderá ser desenvolvida em diferentes contextos de
aprendizagem: “Dinâmica das diferenças”. Disponível em: https://bit.ly/3bGK0z3. Acesso em:
07 dez. 2020.
GLOSSÁRIO
Práxis pedagógica: refere-se à prática pedagógica.
27
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (IBADE) Em 1930, Piaget escreveu um livro importante, “O Julgamento Moral da Criança”,
e mostrou que mesmo as bem pequenas já têm valores como o gosto pelas regras, pela
disciplina, pelo fazer bem-feito e por se entregar a uma tarefa coletiva. Só que o adulto
não percebe. Piaget provou que é possível ver isso usando o exemplo das brincadeiras. A
própria garotada se autorregula e se submete a regras coletivas. Piaget analisou como o
respeito entre iguais promove o desenvolvimento da criança. Com base no texto acima, é
correto afirmar que a disciplina pode ser tratada como:
4. Piaget chegou à conclusão que a consciência moral sobre regras poderiam ser divididas
em 3 fases. São elas:
28
b) A criticidade, a moralidade e a anomia.
c) A anomia, a heteronomia e a autonomia.
d) A autonomia, a simplicidade e a hegemonia.
e) A capacidade, a autonomia e a moralidade.
a) De habilidade sociais.
b) De conteúdos programáticos.
c) Físico, psíquico e social.
d) Autônomo, físico e competente.
e) Psíquico, autônomo e de conhecimentos.
I. Refere-se à prática de atos de violência física e/ou psicológica, que são intencionais e re-
petidos.
II. O bullying pode ocorrer em qualquer ambiente onde existe o contato interpessoal.
III. Corresponde a todo tipo de tortura física, mental ou verbal, cometida entre pares.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) Todas estão corretas.
e) Nenhuma está correta.
a) Formativa.
b) Classificatória.
c) Excepcional.
d) Diagnóstica.
e) Regular.
8. Gomes (2009) aponta alguns critérios de qualidade como itens fundamentais para a
qualidade na gestão educacional:
29
I. Programa financeiro que possibilite dotar a escola de um ambiente tecnológico moder-
no;
II. Currículo verdadeiro que permita que o currículo seja definido assegurando atualidade,
contextualização e flexibilidade;
III. Aprendizagem institucional contemplando a educação, treinamento e desenvolvimen-
to do corpo docente e os demais;
IV. Disciplina envolvendo um processo de educação da vontade oferecido aos estudantes
de forma que compreendam os objetivos educacionais e mantenham-se firmes em fun-
ção desses objetivos;
V. Organização do tempo e espaço na construção de um ambiente interativo e prazeroso
por meio da ampliação do tempo de permanência dos alunos.
a) II, III, IV e V.
b) I, II e III.
c) I, II, IV e V.
d) III, IV e V
e) Todas estão corretas.
30
03
UNIDADE
CONSTRUÇÃO DO PLANO
CURRICULAR DA ESCOLA
31
3.1 CURRÍCULO EM EDUCAÇÃO
(CONCEITOS GERAIS)
FIQUE ATENTO
O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressa-
da do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o
currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz
identidades individuais e sociais particulares (MOREIRA; SILVA, 1994, p. 78).
32
Ao longo do tempo, o currículo foi passando por diferentes concepções e aborda-
gens, e surgiram diversas teorias e correntes pedagógicas que procuravam apontar sua
dinâmica e suas funções em contexto escolar. No que diz respeito às Teorias Curriculares,
Silva (2004), a fim de descrever a concepção de currículo na perspectiva do que deve ser
ensinado e que tipo de sujeito deve ser formado, apresenta as teorias curriculares em três
grupos: tradicionais, críticas e pós-críticas, conforme podemos conhecer através do qua-
dro abaixo:
33
BUSQUE POR MAIS
O currículo educacional é um dos elementos fundamentais para a prática pedagógica, por
isso, é importante aprofundar sobre os conceitos que o envolvem e como sua proposição
pode influenciar no sucesso ou fracasso escolar. Seguem algumas recomendações:
“Currículo escolar”, escrito por Ana Maria Eyng (2012). Disponível em: https://bit.ly/30IwRit.
Acesso em: 04 dez. 2020.
34
Define Base Nacional Comum como conhecimentos, saberes e valo-
res produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que
são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e
tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das lingua-
gens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística;
nas formas diversas e exercício da cidadania; nos movimentos sociais
(BRASIL, 2010).
FIQUE ATENTO
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas
para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos de-
vem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores)
e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do ple-
no exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece
referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais defi-
nidas na BNCC (BRASIL, 2017, p. 13).
VAMOS PENSAR?
Precisamos “enxergar” a educação com “novos olhares”, novas perspectivas, para alcançar-
mos novos resultados...
35
Figura 2: Imagem de diferentes visões
Disponível em: https://bit.ly/3l9OcKC. Acesso em: 09 dez. 2020.
VAMOS PENSAR?
36
das famílias e a inserção de elementos culturais, sociais e políticos da comunidade à qual a
escola pertence.
VAMOS PENSAR?
Há escolas que são gaiolas, e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência
dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros
em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não po-
dem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode
ser encorajado (ALVES, 2001).
37
BUSQUE POR MAIS
Para refletir sobre o papel da escola e do professor na formação de alunos, convidamos a ler
o texto de Ruth Rocha (2012) “Quando a escola é de vidro”, que mostra de forma clara e de
certa forma cômica, o retrato da escola tradicional, no qual o professor é o centro do processo
e não tem interação com o aluno.
38
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (FEPESE) De acordo com o artigo 6º da Resolução CNE/CP nº 2, de 22/12/2017, as propos-
tas pedagógicas das instituições ou redes de ensino, para desenvolvimento dos currículos
de seus cursos, devem ser elaboradas e executadas:
2. (IBADE – adaptada) A palavra currículo tem origem no termo em latim currere, que sig-
nifica pista ou corrida. É assim com o currículo escolar. Na escola, ele precisa ser revisado
constantemente, até como forma de manter sua eficiência e coerência diante de mudan-
ças ou problemas que eventualmente apareçam. Ele precisa ser um caminho norteador do
planejamento pedagógico. Assim, o currículo escolar deve se basear:
a) II e III.
b) I, III e IV.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I, II e III.
39
4. (ENADE) De certa forma, todas as teorias pedagógicas e educacionais são também te-
orias sobre currículo. As diferentes filosofias educacionais e as diferentes pedagogias, em
diferentes épocas, bem antes da institucionalização do estudo do currículo como campo
especializado, não deixaram de fazer especulações sobre o currículo, mesmo que não uti-
lizassem o termo.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) l, ll e IV.
e) I, III e IV.
40
6. (VUNESP) No geral, compreende-se o currículo como um modo de seleção da cultura
produzida pela sociedade, para a formação dos alunos; é tudo o que se espera seja aprendi-
do e ensinado na escola. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), quando se tem aquele
currículo que, de fato, acontece na sala de aula, em decorrência de um projeto pedagógico
e dos planos de ensino, está se referindo ao currículo:
a) Formal.
b) Real.
c) Oculto.
d) Partilhado.
e) Prescrito.
a) I e II.
b) II e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
41
04
GESTÃO DO PROCESSO DE UNIDADE
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
42
4.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
- Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair da-
qui?
- Isso depende bastante de onde você quer chegar, disse o Gato. - O
lugar não me importa muito..., disse Alice.
- Então não importa que caminho você vai tomar, disse o Gato (CAR-
ROLL, 2007, p. 84).
Planejar é essencial para todo tipo de instituição e, no âmbito escolar, não poderia
ser diferente. Vasconcelos (2002, p. 79) afirma que planejar é “antecipar mentalmente uma
ação ou um conjunto de ações a serem realizadas, é agir de acordo como o previsto”. Ao
planejar, os envolvidos têm a possibilidade de discutir ideias e apresentar as melhores es-
tratégias para o cumprimento de metas e missão da instituição.
Segundo Dalmás (2010, p. 30), “o planejamento é a resposta a três perguntas: ‘o que
se quer alcançar? (utopia); a que distância se está do que se quer alcançar? (diagnóstico); o
que será feito para diminuir a distância entre onde se está e se pretende chegar? (progra-
mação)’”.
De forma geral, tanto em educação como em outras áreas, diversos autores apontam
três tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico
trata-se de questões macro, geralmente apresenta estratégias de grande abrangência,
elaboradas por gestores, executivos etc., com ações para longo prazo. O planejamento tá-
tico corresponde ao tipo de plano intermediário entre o plano estratégico e o operacional,
apresentando questões com objetivos de curto prazo e uma abrangência mais delimitada.
Já o planejamento operacional, está relacionado às questões operacionais e práticas na
rotina da instituição.
O planejamento em educação é entendido como uma organização estruturada de
planos e diretrizes fundamentais para o desenvolvimento das ações educacionais com o
objetivo principal de uma educação de qualidade, devendo considerar, sobretudo, as espe-
cificidades regionais e a pluralidade cultural. Pode ser melhor compreendido a partir de
quatro dimensões:
43
O planejamento educacional é o processo macro de organização dos planos e das
diretrizes educacionais que perpassam os níveis: federais, estaduais e municipais, envol-
vendo questões políticas e filosóficas. O nível federal – através do ministério da educação
– propõe o Plano Nacional de Educação; o nível estadual – através das secretarias estadu-
ais de educação – propõe o Plano Estadual de Educação; e o nível municipal – através das
secretarias municipais de educação – propõe o Plano Municipal de Educação.
O planejamento escolar compreende o planejamento articulado na própria institui-
ção, que deve envolver a participação democrática de toda a comunidade escolar: alunos,
professores, pais, funcionários, equipe de gestão pedagógica e administrativa, represen-
tantes comunitários etc., através de questões administrativas e pedagógicas com base nas
quais sejam traçados os objetivos e as orientações para o bom funcionamento do cotidia-
no escolar. Tal planejamento pode ser formalizado, por exemplo, por documentos como
Plano Escolar, Proposta Pedagógica, Projeto Político-Pedagógico (PPP) ou o Plano de De-
senvolvimento Institucional (PDI). O PDI é comumente utilizado em instituições de ensino
superior.
O planejamento curricular envolve os objetivos e conteúdos programáticos a serem
desenvolvidos no decorrer dos cursos. Tal planejamento deve ter em conta as diretrizes do
planejamento educacional (macro) e estar devidamente alinhado ao planejamento esco-
lar. A partir desse planejamento é elaborado o currículo escolar que, por sua vez, deve ser
subsidiado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O planejamento de ensino remete ao plano de ensino organizado pelo professor
a fim de direcionar o processo de ensino-aprendizagem. Esse planejamento envolve as
ações pedagógicas que o professor com certa autonomia pretende desenvolver com seus
alunos com o objetivo de propiciar uma aprendizagem eficiente. Por isso, deve-se conside-
rar fundamentalmente as características e necessidades dos alunos, ser claro, flexível, con-
tínuo e sequencial e também coerente com os planejamentos de maiores abrangências.
O planejamento de ensino pode ser dividido em três tipos: planejamento de curso,
planejamento de unidade e planejamento de aula.
44
É importante ressaltar que, ao realizar todo o tipo de planejamento educacional, de-
ve-se levar em conta a BNCC que orienta que todas as decisões pedagógicas devem ser
priorizadas através do desenvolvimento de competências.
VAMOS PENSAR?
Na charge, Mafalda fala sobre “planejar sua vida com clareza”, mas apresenta dificuldade
em ser objetiva no seu planejamento. Esse fato é muito comum, visto que em uma institui-
ção que envolve vários atores com diferentes perspectivas, muitas vezes, elaboram-se planos
muito elaborados, mas com pouca objetividade, gerando dificuldade para execução.
FIQUE ATENTO
A UNESCO através do vídeo abaixo “O que é o planejamento educacional?” traz conceitos e
reflexões sobre a importância do planejamento escolar. Disponível em: https://bit.ly/3qPIuz7.
Acesso em: 04 jan. 2021.
45
BUSQUE POR MAIS
No livro “Planejamento e avaliação educacional”, Cervi (2013) expõe conceitos e propostas
com diferentes perspectivas sobre a avaliação educacional.
46
Finalizando o processo avaliativo, deve ocorrer a avaliação somativa que consiste em men-
surar quantitativamente a aprendizagem do aluno para que ele seja considerado aprovado
ou no percurso de sua formação, seja em um curso ou em uma disciplina.
47
VAMOS PENSAR?
O que a charge abaixo representa? Você concorda que a avaliação deve ser igual para todos
os alunos?
Figura 6: Padronização
Disponível em: https://bit.ly/3bEoWcw. Acesso em: 08 dez. 2020.
Confira também o livro “Avaliação da Aprendizagem” escrito por Priscila K. Santos disponí-
vel em: https://bit.ly/3rkUJnm. Acesso em: 18 mar. 2021.
48
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (ENADE 2017) Do ponto de vista formal, atualmente, todos os alunos podem visar à exce-
lência, na medida em que todos podem, em princípio, entrar nas áreas de maior prestígio,
desde que autorizados por seus resultados escolares. A escola é gratuita, os exames são
objetivos e todos podem tentar a sorte. O quadro formal da igualdade de oportunidades e
do mérito foi globalmente instalado em grande número de países.
DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 123, p. 539-55, 2004 (adaptado).
A escola legitima, pela via da apreciação do mérito pessoal dos alunos, as diferenças e de-
sigualdades entre indivíduos, transformando-as em um escalonamento dos rendimentos
escolares. Assim, legitima-se como instituição que oferece oportunidades para todos, ain-
da que não ofereça a todos a mesma coisa.
SACRISTAN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artes Médi-cas, 2001 (adaptado).
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) l, ll e IV.
e) II, III e IV.
49
a) Centralizada.
b) Democrática.
c) Autocrática
d) Autônoma.
e) Humanista.
a) 3, 1, 2, 4.
b) 3, 2, 4, 1.
c) 1, 3, 4, 2.
d) 4, 2, 3, 1.
e) 2, 4, 1, 3.
50
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente a afirmativa III estiver correta.
d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
5. (IFSC- IFSC- 2014) Segundo Libâneo (2013, p. 221), há três modalidades de planejamento
articuladas entre si: o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aula. Considerando
tais modalidades, numere corretamente a coluna da esquerda de acordo com a da direita.
1. Plano da escola.
2. Plano de ensino.
3. Plano de aula.
a) 1, 1, 2, 1, 3.
b) 3, 1, 2, 3, 3.
c) 2, 3, 2, 1, 2.
d) 2, 2, 1, 3, 1.
e) 3, 1, 2, 1, 3.
6. (IFPA – IFPA – 2014) A avaliação escolar, para Libâneo (1992), é uma tarefa didática neces-
sária e permanente do trabalho docente e oportuniza o acompanhamento dos resultados
de aprendizagem obtidos no decorrer do trabalho conjunto de professores e estudantes.
Nessa perspectiva, a avaliação cumpre as seguintes funções:
51
8. (IDECAN - adaptada) Segundo Luckesi (2003, p. 205): “avaliação é ato ou efeito de avaliar‐
se, apreciação de análise. Desta forma, a avaliação é algo que pode ser medido, apreciado
por alguém. Na avaliação o professor mede, determina, analisa e, finalmente, julga e deter-
mina os rumos a serem traçados no trabalho do educando”. Ainda, para o referido autor, a
avaliação pode ser classificada em avaliação formativa ou somativa.
De acordo com este pressuposto, complete as afirmativas com os dois tipos de avaliação
citadas pelo autor.
52
05
UNIDADE
FORMAÇÃO CONTINUADA DO
PROFESSOR
53
5.1 DEFINIÇÃO DE UM CLIMA ORGANIZACIONAL
A formação continuada do professor permite que ele possa refletir sobre sua prática
pedagógica cotidiana, melhorar continuamente a sua prática e ainda promover a troca de
saberes com seus colegas de trabalho, de forma que, durante as formações, os professores
são instigados a relacionarem os conteúdos teóricos aprendidos com suas experiências
vivenciadas em sala de aula, o que proporciona conhecimentos não somente teóricos, mas
também práticos, enriquecidos ainda com os relatos de colegas do mesmo contexto de
trabalho. A consolidação de conhecimentos é baseada em teoria e prática.
Sobre a importância do alinhamento entre a teoria e prática para a promoção de co-
nhecimentos sólidos, a LDB descreve:
54
Tanto os professores quanto os demais profissionais da educação devem priorizar o
processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo de suas práticas, sobretudo a
partir de formações pedagógicas atuais, na perspectiva da dinâmica dos planejamentos,
nas relações entre professores e equipe pedagógica, nas relações entre alunos, buscando
sempre uma transformação pessoal e social.
VAMOS PENSAR?
Diante da pandemia desencadeada pela Covid-19, em que os professores tiveram que re-
alizar diversas adaptações em suas práticas pedagógicas, qual seria o papel da formação
continuada nesse cenário educacional?
A formação continuada para professores é um direito garantido pela LDB e por diver-
sos outros documentos legais e normativos, mas, além de normativa, a formação continu-
ada é sobretudo uma questão estratégica da gestão escolar, pois está diretamente ligada
à qualidade dos processos educacionais.
55
§ 1º – A valorização do profissional da educação escolar vincula-se a
obrigatoriedade da garantia de qualidade e ambas se associam a exi-
gência de programas de formação inicial e continuada de docentes e
não docentes, no contexto do conjunto de múltiplas atribuições de-
finidas para os sistemas educativos, em que se inscrevem as funções
do professor (BRASIL, 2010).
56
VAMOS PENSAR?
Você concorda que a formação continuada pode abrir “novos horizontes” e construir novos
rumos?
57
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (Avança SP) No que se refere à importância da educação continuada, analise os itens a
seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I. A formação continuada pode ser ofertada pelas mantenedoras do ensino aos professo-
res, no âmbito da rede privada de ensino ou da rede pública, pelas Secretarias de Educação
nas quais estes trabalham.
II. A formação continuada deve ser fragmentada e pontual, tratando de assuntos diversifi-
cados.
III. A formação continuada pode ser realizada na forma de cursos, palestras, trocas de expe-
riências, congressos, seminários, estudos realizados na própria escola etc.
IV. A formação continuada ou qualificada em serviço está relacionada à própria especifici-
dade do trabalho docente que se insere no âmbito do conhecimento elaborado/científico
e, portanto, em constante atualização.
A sequência correta é:
59
I. A formação de professores está situada num contexto de complexidade, diversidade e
imprevisibilidade.
II. Para lidar com a diversidade na sala de aula, é necessário que o professor tenha a ca-
pacidade de definir as melhores estratégias que favoreçam a aprendizagem de todos os
alunos.
III. O problema da formação docente concentra-se na necessidade de atualização, pois a
formação continuada tem a função de preencher as lacunas da formação inicial.
IV. O fracasso escolar é determinado pela fragilidade na aprendizagem dos alunos, inde-
pendente do trabalho desenvolvido pelo professor.
V. A educação contemporânea exige um profissional comprometido com aprendizagem
dos alunos, que promova a transformação por meio do diálogo, encantamento e conheci-
mento.
a) I – III – IV.
b) I – II – V.
c) II – III – V.
d) I – II – III.
e) I – II – III – V.
7. Segundo a LDB, com respaldo na Lei nº 12.014, de 2009, a formação dos profissionais
da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem
como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como
fundamento:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IIII.
d) II e III.
e) Todas as opções são corretas.
60
06
GERENCIAMENTO DO PROCESSO
UNIDADE
DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
61
6.1 CONCEITO E ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
62
Nessa perspectiva, podemos afirmar que o PPP vai além de um documento formal
com plano de ações e concepções, sendo um instrumento de organização de todos os as-
pectos da escola e que deve fazer parte do seu cotidiano. Deve, portanto, ser um documen-
to alcançável em seu aspecto físico, para que as pessoas possam consultá-lo, e metafórico,
com previsão de ações possíveis de serem alcançadas.
FIQUE ATENTO
Segundo a LDB 9.394/1996:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princí-
pios:
I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola
[...]. (BRASIL, 1996).
É importante ressaltar também que a construção do PPP é caracteriza por três mar-
cos, ou seja, três momentos distintos:
63
escola busca seguir.
• Marco Operacional: apresenta os planos de ações para o direcionamento e o me-
lhoramento contínuo dos processos da escola.
O PPP deve ser elaborado de forma estratégica e não somente para cumprir uma
formalização ou determinação legal. Deve fazer parte do cotidiano escolar e ser um elo
entre todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
64
6.2 A DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
O PPP deve ser construído por todos os envolvidos na comunidade escolar: professo-
res, alunos, pais de alunos, funcionários, equipe pedagógica, equipe administrativa, agen-
tes comunitários etc., e para isso é necessário que a sua construção tenha uma coordena-
ção própria para essa finalidade, que geralmente é assumida pelo supervisor pedagógico.
A coordenação de elaboração do PPP tem como principais objetivos: sensibilizar a
comunidade escolar sobre a finalidade e a importância do documento, reunir informações,
realizar reuniões e criar grupos de trabalho para discussão de pontos específicos do docu-
mento, acompanhar e oferecer suporte aos grupos de trabalho etc.
Fases para a elaboração do PPP:
Por exemplo:
Essas, dentre várias outras questões, devem caracterizar o momento em que a esco-
la se encontra e sob a perspectiva de vários aspectos.
Num segundo momento, a escola deverá refletir sobre seus princípios e suas con-
cepções filosóficas e pedagógicas, considerando questões como a formação do cidadão,
metodologias de ensino-aprendizagem e visão de mundo.
A partir dessas duas fases, nas quais será caracterizado o perfil da escola, sabendo o
que ela é (diagnóstico) e as suas principais ideias, as teorias com as quais ela se identifica
(princípios e concepções,) o projeto avança para a uma terceira fase que é a elaboração de
metas e ações claras e bem definidas para a resolução de problemas e melhorias dos pro-
cessos educativos. Essas três fases de construção do PPP estão relacionadas aos marcos:
65
situacional, conceitual e operacional, citados acima.
O PPP deve ser embasado nas leis, normas e diretrizes que são estabelecidas para o
sistema de ensino, apresentar ações objetivas e bem definidas voltadas especificamente
para a melhoria da realidade da escola, sobretudo um instrumento capaz de conduzir as
práticas pedagógicas de forma crítica e reflexiva. Abaixo, seguem alguns exemplos de ele-
mentos de construção do PPP.
Uma instituição que se organiza na elaboração e construção do PPP certamente
será uma instituição em busca do conhecimento e da inovação.
FIQUE ATENTO
66
VAMOS PENSAR?
O planejamento educacional exige um conhecimento da realidade dos alunos e da intera-
ção dos envolvidos e, para que as ações sejam definidas, elas precisam ser bem pensadas
para que sejam alcançados os seus objetivos.
67
FIXANDO O CONTEÚDO
a) Plano de Aula.
b) Projeto Político-Pedagógico.
c) Prestação de Contas.
d) Avaliação dos Estudantes.
e) Escolha do Livro Didático.
a) I, III, V.
b) I, III, IV
c) II, IV, V.
d) I, III, IV, V.
e) I, II, III, IV.
3. (IFSC-IFSC-2015 - adaptada) Veiga (2002) destaca alguns princípios norteadores que de-
vem fundamentar o projeto político-pedagógico da escola. Considerando esses princípios,
numerando corretamente as colunas:
68
sores.
1. Gestão Democrática.
2. Qualidade.
3. Igualdade de Condições.
4. Valorização do Magistério.
5. Liberdade.
a) 1, 5, 3, 4, 2.
b) 3, 1, 2, 5, 4
c) 1, 5, 3, 2, 4.
d) 2, 5, 1, 3, 4.
e) 3, 4, 1, 2, 5.
5. (FUNRIO- UFRB – 2015) Para que o projeto político-pedagógico institucional seja uma
construção coletiva, é necessário:
69
Ele reflete todas as experiências relacionadas a conhecimentos que serão proporcionadas
aos estudantes de determinado curso.
Estes dois instrumentos ganham importância e relevância no processo educativo como
norteadores das atividades escolares. A construção coletiva é embasada na gestão demo-
crática, planejando-se as atividades escolares na busca do atendimento adequado da es-
cola à comunidade em que está inserida. Assim, a escola deve cumprir seu papel social,
que é formar para a autonomia e cidadania.
I. Na prática escolar, além do currículo explícito, há o currículo oculto, não aparente aos nos-
sos olhos, porém, muito significativo na vida escolar e na percepção do estudante.
II. No Brasil, não existe um currículo único nacional, porém, os Parâmetros Curriculares
Nacionais trazem como sugestão uma forma de definição das disciplinas e de distribuição
dos conteúdos entre os componentes curriculares propostos.
III. A elaboração do PPP e do currículo é atribuição exclusiva da equipe gestora da escola,
de forma a inserir o currículo nas atividades educativas, visando atender os estudantes de
acordo com suas necessidades.
IV. Tanto o PPP quanto o currículo são planos que direcionam a escola na busca do cum-
primento dos seus objetivos; devem ser flexíveis diante das necessidades de adaptação no
cotidiano escolar e ser construídos e/ou reconstruídos constantemente, tendo em vista as
mudanças na sociedade.
V. Ao realizar a mediação entre escola e comunidade, o currículo possibilita a construção
da ação pedagógica por meio da articulação entre os conhecimentos construídos na práti-
ca social e transmitidos, organizados e transformados na prática escolar; por isso, o currícu-
lo, às vezes, apresenta divergências com o projeto político-pedagógico de uma instituição.
a) l, ll e III.
b) l, ll e IV.
c) I, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
7. Durante a construção do PPP podemos consideramos três marcos, ou seja, três momen-
tos distintos:
70
da escola deve apresentar as seguintes características:
71
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 C QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 A
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 D QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 B
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 B
72
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