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Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão.

Acadêmicos: Isadora Cavarsan, Mateus Augusto e Lilian Badanai.

Atividade Prática 3 – Patrimônio Digital.

Professor Marcos Meinerz.

Website da National Gallery como Patrimônio Digital.

Inaugurada em 10 de maio de 1824 a National Gallery se situa em


Londres, na Inglaterra. Sua história se inicia quando o primeiro ministro
conhecido como Jorge IV, o Lorde de Liverpool, decide comprar uma grande
coleção de um rico comerciante, chamado John Julius Angerstein. Uma grande
diferença deste local para outros museus europeus coordenados pelo estado
majoritariamente formado por coleções reais, é que o acervo da National Gallery
se iniciou com os comerciantes e colecionadores apaixonados pela arte. Essas
pessoas imaginavam um lugar onde podiam difundir e apreciar as belas obras
de arte com todo o público, de maneira gratuita. A primeira sede do museu em
Pall Mall se tornou pequena, o que levou a mudança do acervo para outra região
de Londres, onde se encontra até hoje do lado norte de Trafalgar Square. O novo
edifício foi construído em 1838 projetado por William Wilkin. Mas, será a rainha
Vitória um ano depois de subir ao trono, que abrirá a nova sede. A rainha
mostrava interesse pela pintura antiga e moderna do príncipe Alberto, com quem
se casou em 1840, o que abriu caminho à nova política cultural da Coroa inglesa.

Com mais de dois mil quadros, exibições, tours guiados e documentos


escritos, o museu ganhou sua versão digital e gratuita, onde disponibiliza
imagens de muitas obras além do material escrito contendo descrições sobre
pinturas, autores e contextos da época. A importância de se existir um site como
esse da National Gallery é imensa, pois além de possibilitar a visão do lugar de
maneira rápida e acessível, possibilita o contato com a cultura e a construção do
conhecimento. Essa acessibilidade facilita a preservação de momentos
marcantes na história, uma vez que online pode ser vista e usada para
enriquecimento cultural e intelectual. Um dos desafios para a preservação do
patrimônio digital é a diferença do original e a cópia. Usando este contexto, cada
vez que alguém abre o site e visita virtualmente as obras, se cria uma nova
versão original. O site em si não é um patrimônio para a humanidade, mas todas
os artefatos que lá se encontram dizem sobre conceitos, valores, ajudam na
relação passado e presente e evocam sentimentos em quem busca contatos
com eles. A mudança constante de tecnologias e aparelhos também podem
causar problemas se os sites não forem atualizados. As atualizações se feitas
de maneira correta, podem ser um grande instrumento de estratégia para a
preservação a longo prazo. Manter o acervo atualizado garante que as
informações continuarão disponibilizadas a quem precisa e mantém o site
funcionando, o que garante que as pessoas podem continuar visitando e usando
as fontes para construir conhecimento sobre história através das obras.

Em suma, as obras da National Gallery online são fontes ricas de


conhecimento, a sua disponibilidade auxilia pesquisadores, professores e alunos
sem que precisem sair das suas casas. Não existem barreiras geográficas com
a existência de patrimônios digitais como esse, o virtual quebra o padrão
tradicional de preservação que consiste na origem e a restauração dos objetos,
é na duplicação que se busca possibilitar o acesso fácil e a proteção desses
bens históricos importantes, o que gera a preservação a um longo prazo.

Fontes:

Material de apoio disponível no Moodle.

IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. National Gallery de Londres. História das Artes,
2023. Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/national-
gallery-de-londres/>. Acesso em 27 Dec 2023.

https://www.nationalgallery.org.uk/
.

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