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Boas Práticas Agrícolas em

Produtos Apícolas

Cursos online DEINP


Comissão Permanente de Capacitação e Treinamentos -
COPCAT
Quais são os Produtos Apícolas?
?
Produzidos por abelhas do gênero Apis Mellifera ?

?
Mel
Mel para uso industrial
Pólen Apícola ?
Geleia Real
Própolis
?
Cera de Abelhas
Apitoxina ?
Produzidos por Meliponíneos
Mel de Abelhas sem Ferrão
?
Pólen de Abelhas sem Ferrão
Própolis de Abelhas sem Ferrão
Meliponíneos X Apis Mellifera

Fonte: ASCOM Fonte: Luiz Cassini


Abelhas sem ferrão
• As abelhas sem ferrão são Meliponíneos que não possuem ferrão,
mas como sistema de defesa da colmeia podem, a exemplo da
Trigona sp, utilizar a mordida para afastar seus inimigos.
• Elas produzem mel em menor quantidade que as abelhas do
gênero Apis Mellifera. Enquanto essas produzem em média 20
kg/ano, os meliponíneos produzem em torno de 1,5 kg a 2kg por
ano para a mandaçaia e 500g/ano para a jataí.
• A principal característica que diferencia este mel do mel das
abelhas do gênero Apis é seu elevado teor de umidade, menor
teor de açúcares e gosto mais doce devido ao elevado teor de
frutose, fator que faz com que o mel não cristalize com facilidade.
• Um dos desafios na produção deste mel é sua conservação, pois
como possui alto teor de umidade aumenta a possibilidade de
fermentação e multiplicação de microrganismos no mesmo.
Colmeia das abelhas sem ferrão
Cada espécie de meliponíneo constrói um formato de colmeia. E
a extração do mel comumente ocorre por métodos de sucção.
Assista o vídeo a seguir. (inserir link do vídeo)

Fonte: Jerônimo Villas-Bôas. Manual Técnico Mel de Abelhas sem Ferrão.


Espécies de abelhas sem ferrão encontradas
em Santa Catarina
Nome popular Nome científico

Jataí Tetragonisca angustula

Mandaçaia Melipona quadri anthidioides

Manduri preta Melipona marginata

Mirim droriana Plebeia droryana

Imagem: Jataí.
Fonte: cpt.com.br Imagem: Mirim droriana.
Imagem: Mandaçaia. Imagem: Manduri preta. Fonte: flickr.com
Fonte: mel.com.br Fonte: cpt.com.br
Espécies de abelhas sem ferrão encontradas
em Santa Catarina
Nome popular Nome científico

Borá Tetragona clavipes

Canudo Scaptotrigona depilis

Guaraipo preto Melipona bicolor schenki

Iraí Nannotrigona testaceicornis

Imagem: Iraí.
Imagem: Canudo. Fonte: cpt.com.br
Imagem: Borá. Imagem: Guaraipo preto.
Fonte: agência.fapesp.br
Fonte: cpt.com.br Fonte: plebeiaremota.com
Não é permitida a
mistura de mel com
mel de abelhas
sem ferrão.

Fonte: Monica Pohlod


Classificação do mel
POR SUA ORIGEM POR SUA OBTENÇÃO
Mel flora: obtido dos néctares • Mel Escorrido
das flores. • Mel Prensado
• Unifloral ou Monofloral • Mel Centrifugado
• Multifloral ou Polifloral
Melato ou Mel de Melato:
obtido a partir de secreções das
parte vivas das plantas ou
excreções de insetos sugadores
de plantas.
Classificação do mel
POR SUA APRESENTAÇÃO
• Mel
• Mel em favos ou mel em secções
• Mel com pedaços de favo
• Mel cristalizado ou granulado
• Mel cremoso
• Mel filtrado
Fonte: Monica Pohlod

A denominação oficial do produto é MEL, MELATO ou MEL DE


MELATO, podendo ser acrescido da sua classificação de obtenção ou
de apresentação.
Exemplo: Mel Cremoso.
Indicação Floral
Permite-se a indicação da florada predominante na região de obtenção
do produto utilizando a expressão:
Flores de ....
Por exemplo: Mel de Flores de Laranjeira Atenção: Indicar
o nome da planta
e não da fruta.

O mel deve
possuir grãos
de pólens.

Mel de Laranja
Mel de Melato ou Melato
A bracatinga (nome científico: Mimosa scabrella) é uma árvore nativa
das regiões mais frias do Sul do Brasil que pode ser aproveitada
para lenha e também para a construção e mobiliário. (wikpedia.org)
Curiosidade: a bracatinga é atacada pela cochonilha em anos pares, de
março a maio, devido ao ciclo de vida deste inseto.

Fonte: Tudoparanatureza.blogspot
IFonte: Antioxidantesnaturais.info
Mel de Melato ou Melato
É o mel obtido principalmente a partir de secreções das partes vivas
das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que se
encontram sobre elas. Diferente do mel de abelhas, proveniente do
néctar das flores.
Um mel produzido comumente nos anos pares, muito apreciado
pela cor mais escura, possuindo menos açúcares e mais minerais
do que o mel de abelhas comum.
O melato produzido em Santa Catarina é muito apreciado em
outros países pela sua característica de qualidade e pela tendência
a ser um produto orgânico e em julho de 2021 recebeu o selo de
Indicação Geográfica (IG) Planalto Sul Brasileiro abrangendo uma
área de produção de 58.987 km², com 134 cidades de Santa
Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O selo valoriza e agrega valor
a produtos tradicionais de regiões delimitadas.
Composição do Mel
A composição do mel é influenciada principalmente pelo néctar
das flores e pela espécie da abelha que o produz. Fatores
ambientais, como temperatura e umidade, também podem
influenciar no sabor, cor e aroma dos produtos apícolas.

Fonte: ASCOM Cidasc Fonte: ASCOM Cidasc


Parâmetros Físico-químicos
Indicador de Mel Apis
Mel abelha sem ferrão ** Melato *
Maturidade melífera *
Açúcares
Mín. 65g/100g Mín. 45g/100g Mín. 60g/100g
redutores
Sacarose
Máx. 6g/100g Máx. 6g/100g Máx. 15g/100g
aparente
Desidratado: Máx. 20g/100g
In Natura: Máx. 40g/100g
Umidade Máx. 20g/100g Máx. 20g/100g
Pasteurizado: Máx. 40g/100g
Maturado: Máx. 40g/100g
* Conforme IN 11/2000.
** Conforme Portaria SAR 37/2020.
Parâmetros Físico-químicos

Indicador de Mel Apis melífera * Mel abelha sem Melato *


pureza ferrão **
Sólidos insolúveis Máx. 0,1g/100g Máx.o 0,1g/100g Máx. 0,1g/100g
em água

Minerais Máx. 0,6g/100g Máx. 0,6g/100g 1,2g/100g

Pólen Presença de grãos de Presença de grãos de Presença de grãos


pólen pólen de pólen

* Conforme IN 11/2000.
** Conforme Portaria SAR 37/2020.
Parâmetros Físico-químicos

Indicador de Mel Apis melífera* Mel abelha sem Melato *


deterioração ferrão **
Fermentação Não deve ter indícios Não deve ter Não deve ter
indícios indícios
Acidez Máx. de 50 mEq/Kg 100 mEq/Kg Máx. de 50 mEq/Kg

Hidroximetilfurfural Máx. de 60mg/Kg Máx. 40 mg/Kg Máx. de 60mg/Kg

* Conforme IN 11/2000.
** Conforme Portaria SAR 37/2020.
Parâmetros Microbiológicos
Os principais contaminantes microbiológicos dos produtos das
abelhas(bactérias patogênicas, parasitos, vírus, fungos e
leveduras) são provenientes da manipulação incorreta durante as
etapas de produção, desde sua coleta no campo até a manipulação
no estabelecimento agroindustrial.
Entretanto, com o pH baixo, elevado teor de açúcares e baixa
atividade de água (aw) estes microrganismos não encontram
ambiente favorável à sua multiplicação.
Desta forma, o RTIQ do mel não define parâmetros microbiológicos
a serem controlados. Porém, devemos estar atentos aos
regulamentos dos demais produtos das abelhas, realizando o
controle microbiológico quando pertinente. Observe o RTIQ de cada
produto e a NIR do mel de abelhas sem ferrão.
Parâmetros Microbiológicos
Muitos estudos que indicam a presença de Clostridium botulinum no
mel que ocasionou botulismo em crianças.
A toxina produzida pelo Clostridium botulinum causa uma doença
neuroparalítica grave, não contagiosa, ocasionada neste caso pela
ingestão do mel ou mel de abelhas sem ferrão e derivados dos produtos
das abelhas contaminados. Os esporos desta bactéria são capazes de
permanecerem no mel por tempo indeterminado.

Como torna-se inviável o controle da


Este produto não deve
presença destes esporos no mel, as
ser consumido por
legislações de referência determinam
crianças menores de um
a presença de frases de alerta na
ano de idade.
rotulagem destes produtos.
Derivados dos Produtos das Abelhas
São aqueles elaborados com produtos de abelhas, com adição ou
não de ingredientes permitidos.
Classificados em:

Composto de produtos de abelhas sem adição de ingredientes:


é a mistura de dois ou mais produtos de abelhas combinados
entre si, os quais devem corresponder a cem por cento do
produto final.

Composto de produtos de abelhas com adição de ingredientes:


é a mistura de um ou mais produtos de abelhas, combinados
entre si, com adição de ingredientes permitidos
Derivados dos Produtos das Abelhas

Os compostos de
produtos das abelhas
não são
medicamentos!

Não é permitida a
adição de açúcar ou
soluções açucaradas FONTE: drogasil.com.br

nos compostos.

Exemplo: Composto de Mel e Extrato de Própolis, sabor agrião e gengibre.


O mel no Brasil
O Brasil registrou, em 2021, um recorde na produção de mel. De
acordo com dados da Pesquisa Pecuária Municipal, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 55,8 mil
toneladas, aumento de 6,4% na comparação com 2020.O valor de
produção chegou a R$ 854,4 milhões, um aumento de 34,8% sobre
2020. O preço médio do alimento foi de R$ 12,07 para R$ 15,30/kg.
Com relação ao mercado externo, o Brasil é reconhecido
mundialmente por fornecer mel orgânico.

Fonte: Jornal Periscópio/Associação Brasileira de


estudos das abelhas
O mel de Santa Catarina
Santa Catarina é o quarto maior produtor de mel do país e conta com
quase dez mil apicultores. A safra 2017/18 foi de 5,5 mil toneladas em
315 mil colmeias. Atualmente 42% do mel produzido no Estado é
considerado orgânico.

Fonte: Monica Pohlod


A Formação da Colônia de Abelhas

Uma colônia é formada por:


❖ Uma rainha;
❖ 5 a 100 mil operárias;
❖ 0 a 400 zangões;

Fonte: www.ufsm.br

Popularmente chamamos de colmeia forte (com grande número de


abelhas) e colmeia fraca (pequeno número de abelhas).
As condições do ambiente, disponibilidade de alimentos e o ataque
de invasores ou aparecimento de doenças fará as colmeias serem
mais fortes ou mais fracas.
Funções Executadas pelas Operárias
IDADE FUNÇÃO
1° ao 5° dia Limpeza de alvéolos e de abelhas
recém nascidas.
6° ao 10° Cuidam da alimentação das crias em
dia desenvolvimento.
11° ao 20° Produzem cera para a construção de
dia favos, recebem néctar e produzem mel,
armazenam o pólen.
18° ao 21° Realizam a defesa da colmeia, pois
dia estão com os órgãos de defesa e
Fonte: Pixabay.com
apitoxina prontos.
22° dia até Coletam néctar, pólen, resinas e água.
a morte
Boas Práticas Agrícolas em Apicultura
O mercado está cada vez mais competitivo e exigente e a adoção de
Boas Práticas Agrícolas em Apicultura traz a garantia de um alimento
seguro, possibilitando a comprovação da sua qualidade e
rastreabilidade, o que é essencial para a comercialização.
Assegurar a comercialização do mel produzido é necessário para
viabilizar economicamente a apicultura.

Fonte: Pixabay.com
Localização do Apiário
As caixas de colmeia devem ser instaladas em uma região que
possua plantas capazes de fornecer néctar e pólen,
preferencialmente durante grande período do ano. A este
conjunto de plantas chamamos de pastagem apícola.

Para a instalação das caixas de colmeia o apicultor deve procurar


uma região de fácil acesso, próxima a uma fonte de água, com
sombreamento e protegida de ventos fortes.

É necessário ter informações sobre o uso de agrotóxicos nas


proximidades, evitando assim riscos de contaminações dos
produtos apícolas e auxiliando na proteção e preservação das
abelhas.
Localização do Apiário
Para a garantia da qualidade destes produtos, as caixas da colmeia
devem ser instaladas distantes de fontes poluentes como residências,
lixões, criações de animais, estradas, entre outros. As abelhas podem
frequentar comedouros de animais ou tinta fresca de estradas e
residências, e assim carrear contaminantes para dentro da colmeia.
Recomenda-se um afastamento de aproximadamente 3 km das fontes
poluidoras.

O apiário deve ser instalado


distante de aglomerações de
pessoas oferecendo menor riscos
de acidentes com as abelhas.

Fonte: ainfo.cnptia.embrapa.br
Caixas de colmeia
Deve-se confeccionar as caixas de colmeia utilizando material
não tóxico. Existem diferentes tipos de colmeias prontas à
venda no mercado e caixas de madeira podem ser protegidas
com o uso de substâncias não tóxicas, como por exemplo, o
verniz ecológico.
O uso de verniz ou tinta comum
não é recomendado, pois estas
substâncias podem contaminar
os produtos das abelhas.

Enumerar as colmeias é
importante para o processo de
rastreabilidade.
Fonte: apiariocantodorio.wordpress.com/colmeia
Verniz Natural

Material necessário:

❖ Raspas de própolis: 3kg (própolis raspada de colmeias, fundos e


tampas, que não é adequado para outras finalidades);

❖ Álcool normal ou de cereais: 5 litros;

❖ Óleo vegetal: 3 litros (pode ser de linhaça virgem, milho, canola ou


outro, mas sempre de origem vegetal e não transgênico).
Verniz Natural

1. Juntar a própolis e o álcool em um balde plástico, fechar bem e


agitar de duas a três vezes ao dia, durante, no mínimo, 20 dias, para
uma boa dissolução da própolis.
2.Filtrar a mistura com filtro fino de plástico, inox ou tecido de
algodão.
3. Acrescentar o óleo vegetal e agitar a mistura mais uns dois ou
três dias, para melhor homogeneização dos componentes. Antes do
uso deve-se misturar bem os componentes, pois pode haver
separação de camadas.

Fonte: Produção e Beneficiamento de Própolis – Epagri.sc.gov.br


Preparo para ir ao campo
O primeiro passo é verificar a previsão do tempo. É necessário
alguns dias de sol para garantir que o ambiente não esteja úmido,
pois a umidade prejudica os produtos apícolas.
Preparar a roupa específica para a
atividade a campo e os utensílios a
serem levados. (hiperlink do vídeo 1)

Todos os utensílios devem se


encontrar limpos, sem ferrugem ou
contaminantes.

O veículo deve estar preparado para


receber os produtos colhidos.
Fonte: extra.com.br
Queima no fumigador
O material para queima no fumigador deve ser de origem vegetal e
sem contaminantes. Deve fornecer fumaça fria, densa, sem cheiro
forte e sem fuligem.
Algumas sugestões de material são: serragem,
raspa de madeira, gravetos e cascas de árvores.
Comumente a última camada é de material
molhado com água, evitando a formação de
calor e fagulhas com fogo.
Deve-se utilizar o mínimo de fumaça possível e
não direcioná-la para dentro da colmeia.

Os produtos apícolas não podem Fonte: Victória Milanez

apresentar sabor ou odor de fumaça.


Como as Abelhas Produzem o Mel
As abelhas têm em suas cabeças glândulas que secretam duas
enzimas: invertase e glicose oxidase.

O mel é formado pela reação dessas


substâncias com o néctar coletado das flores. A
invertase converte a sacarose em dois outros
açúcares: glicose e frutose. A glicose oxidase,
por sua vez, transforma uma pequena
quantidade de glicose em ácido glicônico, que
torna o mel ácido, protegendo-o de bactérias
que o fariam fermentar. Fonte: Criacionismo.com.br
Produção do mel
Agitando as asas para secar a água, as abelhas desidratam o mel,
transformando ele em um produto inadequado para o
crescimento de bactérias e fungos. A temperatura da colmeia
(entre 32 a 36 °C) também auxilia na secagem do mel.

Fonte: pixabay

Nota: Mel Verde é o termo utilizado para o mel que


ainda não foi desidratado pelas abelhas e onde
alvéolo se encontra aberto.
Quadro com Mel Verde

Fonte: ASCOM Cidasc


Selecionando Quadros de Mel
Ao abrir a melgueira o apicultor deve verificar cada quadro e retirar
somente aqueles que apresentarem no mínimo 90% de seus alvéolos
operculados (com uma fina camada protetora de cera), sendo indicativo
da maturidade do mel em relação ao percentual de umidade.
O apicultor não deve colher quadros
que apresentem:
o Crias em qualquer fase de
desenvolvimento.
o Grande quantidade de pólen.
o Mel "verde", isto é, com alvéolos
abertos.
Fonte: Tecnologia e treinamento
Cuidados na Coleta do Mel
Após coletadas, as melgueiras não devem permanecer expostas ao sol
por longos períodos, pois as elevadas temperaturas podem levar a um
aumento do teor de hidroximetilfurfural - HMF no mel,
comprometendo sua qualidade.
A coleta dos favos, e a confirmação dos
procedimentos de limpeza e higienização,
devem ser registrados no caderno de campo.
Dentro do veículo de transporte recomenda-se
a forração do piso com lona de uso exclusivo a
esta finalidade. Sempre evitar estacionar o
veículo em locais com grande exposição ao sol;
Fonte: ASCOM/CIDASC
Cuidados no Manejo
Sabor, aroma e composição podem ser alterados por descuidos na
coleta e transporte dos quadros com mel, além de comprometer a
segurança alimentar do produto.
Durante o trabalho de coleta é recomendado utilizar pouca fumaça,
sem direcioná-la para dentro da colméia.

As melgueiras não devem ser


colocadas diretamente sobre
o chão durante o trabalho no
campo e no transporte.

Fonte: ASCOM Cidasc.


Cuidados no Manejo
❖ Os equipamentos de proteção (EPIs), devem ser lavados com
água tratada e sabão e armazenados em ambiente sem risco de
contaminação.

❖ O fumigador deve ser limpo na parte externa e mantido sem


crostas internas.

Utensílios como formão,


pegador de quadros, facas,
vassourinha devem ser
lavados com água tratada e
sabão.
Fonte: mercadolivre.com
Materiais e utensílios
❖ Nas caixas e núcleos deve ser realizada a raspagem da cera e do
própolis e caso necessário, realizar uma lavagem.

❖ Os quadros devem ser raspados para retirada da cera, própolis e


demais sujeiras. As cavas e furos devem ser desobstruídos.

❖ Carrinhos e padiolas devem ser lavados com água tratada e sabão


neutro e desinfetados por flambagem ou vapor.

❖ Bebedouros artificiais devem ser escovados, lavados com água tratada


e detergente biodegradável.

❖ A lona plástica deve ser lavada com água tratada e detergente neutro.
Produção de pólen
Pólen é o gameta masculino das flores coletado pelas abelhas e
transportado para a colmeia para ser armazenado nos alvéolos e
passar por um processo de fermentação.
Usado como alimento pelas abelhas na fase larval, para as crias,
abelhas jovens e adultas com até 18 dias de idade.

O pólen apícola é composto


basicamente por proteínas
(de 8% a 36%), lipídios
açúcares fibras sais minerais,
aminoácidos e vitaminas.
Fonte: Monica Pohlod
Produção de pólen
O ideal é a utilização de colônias em crescimento e com rainhas jovens,
assim havendo o estímulo para a coleta do pólen.
A utilização de alimentação artificial é importante para a produção do
pólen, utilizando-se xarope com 50% de água e 50% de açúcar.

É comum ocorrer o armazenamento


deste falso mel nos favos, assim,
este favos devem ser centrifugados e
o falso mel fornecido como
alimentação para as abelhas.
Fonte: http://apacame.org.br
Cuidados na coleta do pólen
O apicultor deve instalar coletores na entrada da colmeia, que irão reter
o pólen aderido às patas traseiras das abelhas. Contudo, cerca de 30% do
pólen deve entrar na colméia, possibilitando a alimentação das larvas.

O coletor de pólen deve ser higienizado antes da sua colocação nas


colmeias, no início da safra.

Esta higienização pode ser feita utilizando uma solução de 50 litros de


água com 500ml de hipoclorito de sódio a 2,5% e utilizando água
corrente para a remoção dos resíduos, com a secagem ocorrendo com a
exposição ao sol em local longe de contaminantes.
Exemplo de Coletor de Pólen

Fonte: https://pt.aliexpress.com
Como o pólen in natura é
sensível à umidade, sua
coleta deve ser realizada E não esqueça, quando
diariamente, caso utilizamos alimentação
contrário poderá artificial, as abelhas
fermentar, prejudicando produzem o falso mel,
sua qualidade. e este não pode ser
utilizado na produção
da agroindústria.

Fonte: pixabay.com.br
Produção da Própolis
Própolis é o produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e
balsâmicas, colhidas pelas abelhas, de brotos, flores e exsudados
de plantas, nas quais as abelhas acrescentam secreções salivares,
cera e pólen para elaboração final do produto.

A própolis é reconhecida por possuir em sua composição inúmeras


substâncias que impedem o crescimento de bactérias, fungos e
outros microrganismos.

As abelhas utilizam a própolis na higienização da colmeia, para


eliminar aberturas indesejáveis nos favos de postura e como
película protetora e nas partes internas da colmeia.
Produção da Própolis
Para a produção da própolis o apicultor considera, principalmente, a
preocupação das abelhas no fechamento de frestas existentes na
colmeia, então ele pode deixar aberturas para que elas depositem ali a
própolis. A coleta consiste em raspar a própolis depositada.
Com o uso de coletores chamados caixilhos a própolis poderá ser
manipulada somente dentro da agroindústria, sendo este
procedimento ideal para evitar contaminações.

Fonte: diariodocomercio.com.br Fonte: mel.com.br


Aberturas na Caixa da Colmeia para a
Produção de Própolis
Colmeia com abertura lateral Colmeia com encaixe de caixilho

Fonte: epagri.sc.gov.br
Fonte: epagri.sc.gov.br
Exemplos de Pastagem Apícola para
Produção de Própolis
Araucária Aroeira Vassourinha

Fonte: wikpedia.org Fonte: wikpedia.org Fonte: tuasaude.com


Cuidados na coleta da Própolis
Um cuidado especial na produção de própolis é a localização do apiário,
pois as abelhas podem frequentar tintas, asfalto e outras substâncias
químicas na sua busca de resinas naturais. Por isso é importante haver
pasto apícola apropriado, como por exemplo a vassourinha, aroeira e
pinheiro.
Outro fator que influencia a produção da própolis é a linhagem genética
das abelhas.

Fonte: Epagri.sc.gov.br
Geleia Real
Entende-se por geleia real o produto da secreção do sistema
glandular cefálico (glândulas hipofaringeanas e mandibulares) das
abelhas operárias, coletado até 72 horas.

Sua coloração é branco-leitosa, de consistência cremosa, com forte


sabor e odor.

A geleia real contém água,


açúcares, sais minerais,
aminoácidos essenciais,
enzimas e vitaminas.

Fonte: mfrural.com.br
Cuidados na coleta da Geleia Real
O apicultor irá retirar da colmeia as realeiras. Estas realeiras podem
ser produzidas pelo método natural ou utilizando quadros
porta-cúpulas, ambos deverão ser colocados em uma caixa plástica,
previamente higienizada, para o transporte.

Após a retirada das colmeias, o


material deve ser levado o mais
rápido possível para o
entreposto onde deverá ser
armazenada sob refrigeração e
ao abrigo da luz até sua extração
e processamento.
Fonte: caldoquantico.com.br
A produção de própolis
não é compatível com a
produção de pólen e
geleia real na mesma
colmeia.
Mas é possível
produzir mel e
própolis na
mesma colmeia.
Cera de Abelhas
A cera nas colônias das abelhas melíferas possui a função de estrutura dos
favos, servindo de local onde a rainha deposita seus ovos e para as larvas e
pupas crescerem e também é o local onde as operárias depositam mel e
pólen, que são fundamentais para a sobrevivência da colônia ao longo do
ano.
A cera possui uma cor clara após sua
produção e com o tempo vai escurecendo,
em ocorrência do depósito de pólen,
própolis e do desenvolvimento das crias.

Possui características físico-químicas


estáveis. Ela é quebradiça quando fria,
mas pode ser moldada quando em
temperatura acima de 30 °C. Fonten: segs.com.br
Cera de Abelhas
Comumente o apicultor opta pela utilização de lâmina de cera
alveolada, evitando assim que as abelhas gastem muito tempo e
energia na confecção dos favos. A figura abaixo mostra um quadro
com cera alveolada em processo de construção de favos novos.

Fonte: EMBRAPA, Métodos Simplificados de Derretimento de Favos e Reciclagem da Cera


de Abelhas
Cera de Abelhas
A Figura abaixo mostra um quadro velho, escurecido, próprio para
o aproveitamento do mel e reciclagem deste quadro de cera.

Fonte: EMBRAPA, Métodos Simplificados de Derretimento de Favos e Reciclagem da Cera de


Abelhas
Apitoxina
A apitoxina é produzida por glândulas de veneno localizadas na região
abdominal das abelhas operárias, e armazenada na bolsa de veneno.
Líquido transparente, com odor característico, amargo, com pH básico e
que seca facilmente em temperatura ambiente. É utilizado pelas abelhas
como elemento de defesa.

A apitoxina tem sito muito estudada pelo


seu potencial farmacológico com efeito
terapêuticos em tratamentos médicos
alternativos, indicando possuir ação
anti-inflamatória, cicatrizante,
neuroprotetora, antitumoral e analgésica.
Fonte: ApisBrasil.
Método de Coleta da Apitoxina
O mais comum é o método do choque elétrico, onde se estimula as
abelhas à picarem. O coletor é uma placa de vidro, instalada na
entrada da colmeia conectada a uma armação de arames que emite
impulsos elétricos (bateria de 12v e 2 ampéres).

Fonte: Apiários Montanhas.


Alimentação das Abelhas

A existência de pastagem apícola é fundamental para a


sobrevivência da colmeia, onde mesmo em pequenas quantidades
o néctar, o pólen e a própolis não devem faltar.

Contudo, a alimentação artificial é


utilizada para a manutenção da
colmeia forte e como estratégia na
produção de alguns produtos
apícolas, como o pólen.

Fonte: ASCOM Cidasc


Alimentação das Abelhas

Existem dois tipos de suplementação artificial mais utilizados:


Ração em pasta: geralmente
Xarope de açúcar: é um alimento trata-se de uma alimentação
energético concentrado, e tem proteica, com o objetivo de
como objetivo a substituição do substituir carências de pólen.
mel na falta deste.

http://ciram.epagri.sc.gov.br/
Fonte: apacame.org.br
Alimentação das Abelhas
O ambiente de preparo dos alimentos para as abelhas deve atender à
condições higiênicas e sanitárias.
O material do alimentador não deve liberar toxinas, odores e sabores.
Deve ser resistente à corrosão e facilitar os processos de limpeza e
desinfecção.
Xaropes de açúcar muito diluídos fermentam e podem comprometer a
saúde das abelhas sendo necessária a atenção na utilização.

A alimentação empregada na preparação dos enxames para o período


produtivo deve ser interrompida pelo menos 15 dias antes do início da
primeira florada.
As formulações e a
data de alimentação
devem ser registrados
no caderno de campo.
Cuidados de Manejo
❖ Os materiais utilizados nas colmeias devem ser armazenados em
ambiente limpo, seco e ventilado, com controle de pragas.

❖ A organização do ambiente facilita a utilização do material, a


manutenção da limpeza e diminui os riscos de contaminação.

❖ Não se deve colocar as partes internas da colméia em contato direto


com o solo.

❖ Todas as informações sobre o manejo devem estar presentes no


Caderno de Campo do Apicultor.
Cuidados no Manejo
❖ A matéria-prima para produzir alimentos deve ser de qualidade e que
não represente risco de contaminação.

❖ A água utilizada deve ser potável.

❖ Os trabalhadores que lidam diretamente com o manejo das colmeias


devem receber capacitação de Boas Práticas. É por meio de
treinamentos que os funcionários adquirem habilidades teóricas e
técnicas que serão usadas em suas atividades.

❖ O trabalho do apicultor e de seus colaboradores na garantia da


qualidade e da segurança alimentar do mel que ajudam a produzir.
Caderno de Campo
❖ O Caderno de Campo é fundamental para o registro e
comprovação de forma auditável das atividades desenvolvidas e
produtos utilizados durante todo o ano para a produção dos
produtos apícolas.

❖ Com ele é possível a rastreabilidade, identificando rapidamente


um problema e agindo de forma eficaz para resolvê-lo.

❖ Nele devem constar anotações sobre: localização do apiário,


número de colmeias, fórmula da alimentação artificial, data da
retirada da alimentação artificial, tratamentos contra invasores
utilizados, visitas ao apiário, entre outras informações
importantes.
Caderno de Campo do Apicultor
Este caderno deve ser específico para cada apiário.

Um Um caderno
apiário de Campo

Caso o apicultor possua mais de um apiário deverá ter mais de um caderno.

O apicultor deve assinar o caderno de campo.


Cadastro do Apicultor

O CADASTRO DO APICULTOR NA CIDASC


É OBRIGATÓRIO!!!
Cadastro do Apicultor
O apicultor deve ir até uma Unidade Veterinária Local (UVL) da Cidasc
com um documento de identificação e o endereço da propriedade onde
se localiza o apiário.

Local onde as colmeias Propriedade Apícola


estão instaladas.

Caso as colmeias estejam instaladas em propriedade de outra pessoa


(cadastro do apicultor em propriedade de terceiros) o apicultor deve
levar os seu documento de identificação e o endereço desta
propriedade. O apicultor terá a responsabilidade sobre esta propriedade
apícola.
Trânsito de Abelhas e Colmeias

Para o trânsito de abelhas, como abelhas rainha, e colmeias é


necessário portar a Guia de Trânsito (GTA). Este documento pode ser
obtido no Escritório da CIDASC ou emitido diretamente pelo apicultor,
desde que o mesmo passe por um treinamento.

A GTA deve se encontrar


válida durante todo o
período do trânsito.

Fonte: ASCOM Cidasc


Sanidade Apícola
Para evitar a queda de produção e redução do número de colmeias é
necessário que:
❖ O apicultor solicite apoio técnico de profissionais capacitados para
identificar a ocorrência de doenças nas colméias, coletar amostras e
enviá-las para diagnóstico, podendo ele mesmo se capacitar com este
conhecimento.
❖ O Órgão Estadual de Defesa Sanitária Animal seja notificado se houver
alterações significativas da condição sanitária do apiário. Problemas de
sanidade devem ser registrados no caderno de campo.
❖ Tratamentos químicos preventivos e curativos nos apiários somente
devem ser realizados com extrema necessidade e com auxílio de
profissional capacitado.
Sanidade Apícola
❖ Se houver sintomas de enfermidades as colméias e/ou apiários
atingidos devem ser marcados, confirmar o diagnóstico com auxílio
técnico e realizar as medidas recomendadas junto as orientações do
MAPA, Cidasc, e demais Órgãos de fiscalização.
❖ Quando ocorrer enfermidade em alguma colméia manejar esta por
último no apiário e desinfetar os utensílios após o manejo.
❖ As colméias que estiverem sob suspeita de enfermidades não devem
ser transportadas para outros apiários.
❖ Proteger a colmeia contra formigas nos cavaletes, pois o uso de
controle químico para pragas nas colmeias não deve ser realizado.
Sanidade Apícola
O apicultor deve estar atento às enfermidades que atacam as colmeias e
procurar realizar o tratamento dos enxames com auxílio de profissional
capacitado, pois existem substâncias de uso proibido, além da
possibilidade de disseminação destas enfermidades para outras
abelhas.

Os agrotóxicos podem causar sérios prejuízos à apicultura e à


meliponicultura, mesmo quando utilizados em baixas dosagens.

O apicultor deve estar atento às práticas agrícolas realizadas no entorno


do seu apiário e se manter informado sobre os períodos de uso dos
defensivos agrícolas.
Inimigos Naturais das Abelhas
❖ Ácaro;

❖ Traças-da-cera;

❖ Formigas

❖ Cupins.

Imagem: Formigas.
Imagem: Traça-da-cera. Imagem: Cupim
Imagem: Ácaro Fonte: uniprag.com.br Fonte: criacaodeanimais.blogspot.com
Fonte: pt.wikipedia.org
Fonte: vvale.com.br
Inimigos naturais das abelhas
❖ Ácaro

Sintomas: Presença do ácaro em crias e abelhas adultas, aderido


principalmente no tórax, próximo à base das asas.

❖ Traças-da-cera

Sintomas: Ovos em pequenas frestas dos quadros e caixas,


principalmente em colméias fracas;

As larvas alimentam-se da cera, construindo galerias nos favos


onde depositam fios de seda. Os quadros ficam cobertos com
grandes quantidades de fios de seda e fezes.
Inimigos naturais das abelhas

❖ Formigas e cupins

Sintomas:

- As formigas podem consumir o alimento (mel e pólen) e crias,


além de causar grande desgaste e mortalidade das abelhas
adultas na tentativa de defender a colônia;

- Os cupins danificam a madeira das caixas e cavaletes,


diminuindo sua vida útil e favorecendo a entrada de outros
inimigos naturais.
Doenças das Abelhas
As principais doenças de crias são:

❖ Cria Pútrida Européia (CPE);

❖ Cria Pútrida Americana (CPA);

❖ Cria Ensacada;

❖ Cria Giz.
As principais doenças de abelhas adultas:

❖ Nosemose;

❖ Acariose.
Doenças das abelhas
Cria Pútrida Europeia
(CPE)

Sintomas:

- Favos com muitas falhas e opérculos perfurados ou afundados;


- A morte ocorre geralmente na fase de larva;
- As larvas doentes ficam em posições anormais;
- Larvas com cores diferentes, em tons de amarelo até o marrom;
- Podem apresentar cheiro pútrido.
Doenças das abelhas
Cria Pútrida Americana
(CPA)

Sintomas:

- Favos com áreas de cria falhadas, com opérculos perfurados,


escurecidos e afundados;
- A cria morre na fase de pré-pupa ou pupa;
- Larvas com mudança de cor;
- Cheiro pútrido;
- As crias mortas apresentam consistência pegajosa;
- Quando a morte ocorre na fase de pupa, observa-se geralmente a
língua da pupa estendida de um lado para o outro do alvéolo;
- Presença de escamas coladas nas paredes do alvéolo.
Doenças das abelhas

Cria Ensacada

Sintomas:

- Favos com falhas e opérculos geralmente perfurados;


- A morte ocorre na fase de pré-pupa;
- Não apresenta cheiro pútrido;
- Coloração da cria: cinza claro, marrom ou cinza escuro;
- Ocorre a formação de líquido entre a “pele” da larva e da pupa
em formação.
Doenças das abelhas

Cria Giz

Sintomas:

- Favos com falhas e opérculos geralmente perfurados;


- A morte ocorre na fase de pré-pupa ou pupa;
- Não apresenta cheiro pútrido;
- A cria morta apresenta coloração branca ou cinza escuro e
aspecto mumificado.
Doenças das abelhas

Nosemose

Sintomas:

- Abelhas com tremores e com dificuldade de locomoção. O


intestino torna-se branco leitoso, rompendo-se com facilidade;
- Operárias campeiras mortas na frente do alvado. Em alguns
casos, encontram-se fezes no alvado e nos favos.
Doenças das abelhas

Acariose

Sintomas:

- Abelhas rastejando na frente da colméia e no alvado, com as


asas separadas, não conseguindo voar.
Doenças das abelhas
Desta forma, é muito importante o diagnóstico da mortalidade das
abelhas, diferenciando a ação de pragas e de doenças, do uso de
produtos químicos e da ação dos agrotóxicos ou pesticidas
aplicados nos locais onde as abelhas possam frequentar.

Fonte: Abelhas X Agrotóxicos – Informativo aos apicultores e meliponicultores

Procure um escritório local da


Cidasc para informar a ocorrência
de mortalidade das abelhas.
Referências Bibliográficas
❖ BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto
N° 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18
de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989,
que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de
origem animal, Brasília, 2017.

❖ BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Secretaria de Inspeção de Produto Animal. Portaria SDA n° 795 de 10
de maio de 2023 - Aprova as Normas Higiênico-Sanitárias e
Tecnológicas para os estabelecimentos que elaborem produtos de
abelhas e seus derivados.
Referências Bibliográficas
❖ BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Instrução Normativa N° 5, de 14 de fevereiro de 2017 - Requisitos
para avaliação de equivalência ao Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária relativos à estrutura física, dependências e
equipamentos de estabelecimento agroindustrial de pequeno porte
de produtos de origem animal, 2017.

❖ BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Instrução Normativa nº 3, de 19 de janeiro de 2001 - Regulamentos
Técnicos de Identidade e Qualidade da Apitoxina, Cera de Abelha,
Geléia Real, Geléia Real Liofilizada, Pólen Apícola, Própolis e Extrato
de Própolis, 2001.
Referências Bibliográficas
❖ BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Instrução Normativa nº 11, de 20 de outubro de 2000. Regulamento
Técnico de Identidade e Qualidade do Mel, Brasília, 2000.
❖ SENAI, SEBRAE, SENAC, SESC e SESI - Manual de Segurança e
Qualidade para Apicultura, Mel – PAS Programa Alimentos Seguros.
Série qualidade e Segurança dos Alimentos, 2009.
❖ Wilson José Gussoni e Generosa Sousa Ribeiro – Abelhas X
Agrotóxicos – Informativo aos apicultores e meliponicultores.
❖ SEBRAE, ABNT. Guia de Uso e Aplicação de Normas da Cadeia
Apícola. 2012
Referências Bibliográficas

❖ UNJVASF. Emerson José Alves Matos Heidy Carvalho dos Santos Eva
Mônica Sarmento da Silva Rebert Coelho Correia. Boas Práticas de
Manejo Apícola. 2014.

❖ EMBRAPA, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 316 - Métodos


Simplificados de Derretimento de Favos e Reciclagem da Cera de Abelhas –
2018.

❖ EPAGRI. Henrique F. E. Breyer, Ernesto D. H. Breyer, Ivanir Cella. Produção e


Processamento da Própolis. 2016
Material de Apoio

❖ Legislações gerais. Disponível em:


http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/legislacoes-e-normativas/

❖ Legislações da Área de Apicultura e Meliponicultura.


Disponível em: http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/mel/

❖ Legislações e materiais sobre Sanidade Apícola.


Disponível em: http://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariaanimal/
programas/sanidade-apicola/
Autor

MONICA POHLOD
Médica Veterinária Oficial do SIE, Coordenadora Estadual de Inspeção de
Produtos das Abelhas e derivados - CIDASC/DEINP/CIABE e Coordenadora
Estadual de Processos Administrativos do SIE - CIDASC/DEINP/CEPAS

Revisor

MARCIANA ANITA APPELT


Médica Veterinária Oficial do SIE do DR de Blumenau
Agradecimentos

Departamento Estadual de Inspeção de


Produtos de Origem Animal (DEINP)

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