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BOLETIM DE

TECNOLOGIA DE
LATICÍNIOS

BRASIL
Distribuição Gratuíta da Sacco Comércio, Importação e Exportação de Alimentos Ltda. • Ano III • Edição 10 • Outubro/Novembro/Dezembro 2005.

Personalidade Confira os destaques


laticinista
SACCO Brasil Nesta Edição:

Páginas 2 -3 e 4

Salga de queijos
Meu caro Roberto,
gente, comunicativo e bem humorado, não
se apertou. Contou estórias recheadas de
em saloura:
Por aqui, em todas as câmaras onde mentiras e mineiramente derrotou os gaú- mecanismos e
amadurecem os bons queijos há um certo chos. Ficou em 1º lugar! Se pudéssemos controles.
descontrole. O ambiente, ou está frio ou ordenar suas predileções, sem dúvida, diría-
está seco. Há muitas trincas profundas e mos que, primeiro viria a família e sua de- Parte I
mesmo dos duros, lacrimeja uma água. É voção a São Judas Tadeu. Em seguida a pro-
água mesmo, não é gordura. Tem até um fissão de laticinísta, logo após seu hobby
certo gosto salgado. Eu diria, salgado com que eram seus cachorros da raça pastor ale-
gosto de saudade. mão. Como laticinísta trabalhou em diver-
sas empresas; mas onde deu asas a sua ima-
Os queijos parecem sentir falta de alguns
causos, de umas estórias e de algumas
ginação e exercitou com maestria e liberda-
de seu dom artístico de criar, foi na Rio página 4
mentiras. Parecem sentir falta de Bonito, empresa de laticínios em Curitiba,
entusiasmo, de paixão, de disposição e de no Paraná. Fabricou um Parmesão campeo-
coragem para tentar algo de novo...de níssimo, conquistando quatro vezes segui-
SACCO Brasil reforça
novo...e de novo, quantas vezes for preciso,
assim como você sempre foi.
das o 1º lugar, fato inédito no Concurso Na- seu corpo técnico
cional de Queijos do Instituto de Laticínios
Cândido Tostes em Juiz de Fora. Destacou
com a vinda de
Será que ainda cura?
também o laticínio com diversos outros Maria Tereza.
Obrigado pelos ensinamentos e pela alegria prêmios conquistados através dos queijos
contagiante de sempre! Provolone, Reino e também na categoria
SACCO Brasil. originalidade. Este ano conquistou o 2º lu-

Roberto vivia sua vocação laticinísta com


gar com o queijo Parmesão e trouxe para a
Rio Bonito o 1º lugar na categoria da em-
www.saccosrl.it
total intensidade. Mantinha contacto presa mais premiada desde o ano de 2000 na Caia na rede e
permanente com os expoentes e colegas do Cândido Tostes. Sem sombra de dúvidas um
mundo do queijo. Sabia tudo o que marco na história da escola no início do
visite nossa página.
acontecia e o que estava para acontecer. Lia século XXI. A Rio Bonito só tem agrade-
todas as publicações do setor e registrava cimentos a este grande laticinísta que tanto
acontecimentos e dados com memória contribuiu para o crescimento e divulgação
invejável. Era versátil em suas habilidades: da sua marca. Lamentamos profundamente Lembre-se
laticinísta, palestrante, comentarista que tenha nos deixado prematuramente,
esportivo, contador de estórias, criador de mas sabemos que ficará para sempre na filo-
cachorros, entre outras tantas, que no sofia da empresa, o seu entusiasmo e dedi- Onde você
convívio diário podiam ser conhecidas e cação à profissão e ao trabalho bem feito.
admiradas. Certa feita, no Rio Grande do Muito obrigada Roberto!
estiver, fale com a
Sul seus amigos o inscreveram em um Sacco Brasil
concurso de mentiras promovido pela Dora Demeterco Fone/Fax (19) 3253-5333
municipalidade. Roberto, versátil, inteli- Laticínios Rio Bonito
saccobrasil@saccobrasil.com.br
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A salga de queijos em salmoura:


mecanismos e controles. Parte I
Introdução: diferença de concentração entre a sal na umidade do queijo a partir da
fase aquosa do queijo e da salmoura, casca para o centro. A formação
A salga de queijos em salmoura con- provoca a absorção do sal na massa destes gradientes pode ser visua-
siste na imersão do produto em uma e a drenagem de uma certa quanti- lizada através da Figura II e com-
solução de sal contendo uma con- dade de soro para a salmoura. O fe- provada através do Quadro I. No
centração fixa de cloreto de sódio nômeno é conhecido como pressão momento “zero”, que corresponde à
durante um determinado período de osmótica. No esquema da Figura I, imersão do queijo na salmoura, o
tempo. Hoje, é o método mais usado observa-se, de acordo com o sentido gradiente existe entre o queijo e a
pelo mundo em função das vanta- de troca dos diferentes constituintes salmoura. Passado um certo tempo,
gens que apresenta em relação aos envolvidos, que de uma parte resulta com absorção de sal, começa a ocor-
demais processos. Na salmoura, a uma diminuição da concentração de rer a formação do gradiente I, entre
salga é mais regular, homogênea e sal, decorrente de sua penetração no a região superficial do queijo, já
econômica. Além disto, o processo produto e de outra, um aumento do com uma certa quantidade de sal e a
pode ser mecanizada adaptando-se teor de impurezas na salmoura em região imediatamente seguinte, ain-
mais facilmente às grandes queijari- função dos constituintes e microrga- da sem sal. Forma-se então o gradi-
as. À exceção de alguns tipos de nismos do queijo, carreados com o ente II. Em seguida, a região ime-
queijos frescos com elevada con- soro que dele escorre. Estas trocas diatamente mais próxima do centro
centração de ácido lático, conserva- se efetuam pela superfície do queijo absorve o sal e dá origem a um no-
dos a frio e consumidos num período e o único pré-requisito para a absor- vo gradiente, ilustrado como gra-
máximo de 15 a 20 dias, todos os de- ção de sal é a existência de um gradi- diente III na Figura II. Estes gradi-
mais tipos de queijos, por razões de ente de sal entre a umidade do queijo entes vão se formando sucessiva-
sabor e conservação são salgados. e a salmoura. Contudo, a quantidade mente a partir da casca para o cen-
Papel do sal no queijo: de sal absorvida depende de propri- tro, em relação à concentração de
edades intrínsecas, tais como: sal e permitem a sua difusão pelo
!Em geral, considera-se que o sal in-
· propriedades do queijo, ou se- queijo através de sua umidade. A
troduzido no queijo desempenha
ja, relação superfície/volume, per- difusão é lenta, o caminho a ser per-
três papeis básicos que são:
meabilidade do coágulo e composi- corrido é longo e o equilíbrio osmó-
? complementação da sinérese que
ção entre outros, tico, depende do tipo de coágulo e
se traduz pelo prosseguimento da
· condições de salga, ou seja, a- do queijo, sendo de 7 a 8 dias para
saída de soro, ação que é nitidamen-
gitação, temperatura, concentração um Camembert, de 15 semanas para
te visível na superfície do queijo a-
e pH da salmoura e um Roquefort e jamais ocorre em
través da formação da casca;
· tempo de salga. queijos como o Gruyère. Os princi-
? controle do desenvolvimento mi-
pais fatores responsáveis pela difi-
crobiano seja na superfície seja na
Figura I: fenômenos de trocas durante culdade de difusão do sal no queijo
massa, uma vez que o sal interfere na a salga de queijos em salmoura. são:
atividade de água- Aw, constituindo-
se assim um fator de forte influência · a matriz protéica, cujos poros
na seleção bacteriana e na atividade apresentam dimensão estimada de
enzimática Sal 2,5 mm e exercem um efeito filtran-
? conferir sabro ao queijo, uma vez te tanto na difusão das moléculas de
Água
que o próprio sal é um dos quatro sa- Gordura
sal para o interior como na movi-
bores básicos. Proteína mentação das moléculas de água pa-
Lactose ra o exterior. Quando se provoca
Ácido lático
Mecanismo de difusão do sal e ci- Minerais perdas maiores de água por uso de
nética de sua difusão: Microrganismos salmouras mais concentradas ou
O processo de absorção é uma troca com temperaturas mais elevadas,
recíproca entre a salmoura e o quei- Já o processo de difusão, em função esta interferência é maior;
jo. A difusão do sal obedece às mes- das enormes variações do estado fí- · o relativo estreitamento dos
mas leis de condução de calor, ob- sico e da composição química do poros da matriz protéica que exerce
servando-se as propriedades de in- queijo, é um processo complexo cu- um efeito de fricção sobre as molé-
terpenetração dos fluidos, que geral- jo mecanismo ainda não é totalmen- culas de sal e de água e reduz as suas
mente não são distintas para as di- te conhecido. Porém, em geral, po- taxas relativas de difusão de 1, em
versas soluções correspondentes. demos considerar que o fenômeno soluções puras, para 0,5 e 0,75 em
Depois de submerso na salmoura, a se dá pela formação de gradientes de queijos;
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à medida que se eleva a concentra- que o tempo requerido pelos queijos


ção de sal na salmoura. Em queijos do segundo grupo. Além desta rela-
como o Emmental e o Parmesão, a ção, a própria forma do queijo tam-
Gradiente I situação se inverter em função do bém exerce algum tipo de influen-
Gradiente II tempo de salga. Enquanto a absor- cia, em função do número de dire-
Gradiente III ção de sal pelo Parmesão é melhor ções para a penetração do sal. Consi-
em salmoura a 20 ºB do que a 23 ºB, derando-se os formatos cilíndricos,
no Emmental, a absorção é 77% retangulares e esféricos, observa-se
Salmoura
maior quando se passa de 200 para que os queijos de formato esférico,
300 gramas de sal por litro de sal- como o Edam e o Reino, absorvem
Figura II: Formação dos gradientes de sal na umidade do queijo. moura. No caso do Parmesão, cujo menor quantidade de sal por cm2 de
tempo de salga é mais longo, este superfície. Entre outras formas,
· o efeito de fricção exercido fenômeno pode ser explicado pelo mesmo para uma relação superfície/
pela proteína sobre a água que reduz aumento da perda de água em sal- volume praticamente igual, a absor-
o coeficiente de difusão em função mouras mais concentradas o que ção de sal pelo queijo com formato
da pequena quantidade de água liga- conduz à formação de uma casca retangular, que possui três efetivas
da à caseína, cerca de 10% da umi- mais seca e, por conseqüência, a direções de penetração do sal, uma a
dade total do queijo, o que é insufi- uma absorção mais lenta de sal pelo mais que os queijos com formato
ciente para apreender o sal. Além queijo. No Emmental, ocorre o in- cilíndrico, é maior.
disto, esta limitação de água da pro- verso, provavelmente em função do
Tempo de salga:
teína reduz o tamanho relativo dos maior gradiente de concentração en-
poros da matriz de proteína e retarda tre o queijo e a salmoura, reforçado A quantidade de sal absorvida au-
o movimento das moléculas de sal e por um tempo mais curto de salga. menta com o tempo de salga, mas a
água; Considerando-se um intervalo de sua taxa de absorção diminui em
variação entre 5 e 20% de sal, a ab- função da diminuição do diferencial
· a presença de outros compostos
sorção de sal parece ser influenciada de concentração de sal entre a umi-
tais como: ácidos sais e substâncias
mais pelo gradiente de concentração dade do queijo e a salmoura. Em
nitrogenadas dissolvidas na água
entre o queijo e a salmoura do que queijo Emmental, por exemplo, o
que aumentam a freqüência de coli-
pela própria concentração de sal. ganho de sal após 10 horas de sal-
são e afetam o campo de cargas do
moura que é de 22 gramas por hora e
sal, reduzindo a sua mobilidade e o A forma geométrica do queijo:
por 100 Kg, não passa de 14 e 10 gra-
seu coeficiente de difusão;
Via de regra, a absorção de sal é mai- mas após 48 e 90 horas respecti-
· a obstrução do circuito de difu- or na medida em que se aumenta a vamente. A mesma situação ocorre
são das moléculas de sal causada pe- relação área/volume do queijo. Esta também no queijo Prato e similares.
los glóbulos de gordura e partículas influencia é observada através da
protéicas globulares. Temperatura do queijo e salmoura:
comparação do teor de sal absorvido
Fatores que afetam a absorção do por uma massa “moída” como a do Quanto mais elevada a temperatura
sal pelo queijo: queijo Cheddar e aquele absorvido do queijo e da salmoura, mais rápi-
por queijos como o Emmental, o Ro- das são as trocas e mais eficaz é sal-
Concentração de sal: mano, o Brick e os queijos Azuis. No ga. Em queijo Gouda, por exemplo,
De um modo geral, quanto maior a Cheddar, como a salga se faz simul- elevando-se a temperatura da sal-
concentração de sal na salmoura, taneamente em uma superfície mai- moura de 12,5 ºC para 20 ºC, pode
mais rápidas e intensas são as trocas or, o tempo requerido para se atingir ocorrer um aumento de 40 a 50% na
e maior é o teor de sal na umidade do um teor fixo de sal é muito menor do absorção de sal. No queijo Grana,
queijo. Entretanto, o tipo de queijo,
o tempo de salga e o intervalo de Quadro I: Migração do sal durante a maturação do queijo Emmental.
concentração considerado podem, Sondas Vertical e meio raio Horizontal a partir da casca
até certo ponto, contrariar a regra.
Comprovadamente, a regra é válida, cm após a casca 0 a 2 2 a 5 5 a 8 8 a 11 0 a 2 2 a 5 5 a 8 8 a 11
por exemplo, para queijos de alto te- D=0 4,30 0,96 0,29 0,24 4,97 1,15 0,30 0,25
or de umidade. Estes tipos, mesmo D + 15 3,60 1,58 0,52 0,39 4,54 1,91 0,60 0,39
quando salgados por um tempo mais D + 30 3,13 1,95 1,02 0,72 4,40 2,93 1,34 0,77
curto, como é o caso do Camembert, D + 45 2,91 2,01 1,20 0,94 4,20 3,14 1,75 0,14
a quantidade de sal por eles absor- D + 60 2,83 2,13 1,42 1,10 4,27 3,38 2,16 1,48
vida, parece ser efetivamente maior
Resultados expressos em % de sal na umidade. D = dia da saída da salga
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pode ocorrer um aumento de cerca exsudação da gordura à temperatu- matriz protéica que reduz o efeito de
de 30% na absorção de sal elevan- ras inferiores e à dispersão, na sal- fricção na difusão interna das mo-
do-se a temperatura da salmoura de moura, da gordura líquida exsudada léculas de NaCl. Quanto ao teor de
13 para 17 ºC. O mesmo comporta- à temperaturas mais elevadas. En- gordura, pode-se dizer que quanto
mento ocorre nos queijos Emmental tretanto, na prática, a elevação da maior a G.E.S. do queijo menor a
e Camembert. O fenômeno ocorre temperatura da salmoura é limitada absorção de sal, uma vez que, con-
em função da mais alta mobilidade por não conferir a devida firmeza ao forme já mencionado, os glóbulos
das moléculas de sal e do aumento queijo, por aumentar a perda de peso de gordura obstruem o circuito de
Natal-RN
e, principalmente, os riscos de de-
efetivo dos poros da matriz protéica, difusão e migração das moléculas de
em decorrência do aumento da tem- senvolvimento das bactérias presen- sal.
peratura da salmoura. Consideran- tes na salmoura.
do-se que a temperatura da salmou- Figura III: Cinética da absorção de sal em salmoura
ra interfere neste sentido, é lógico pH do queijo e da sal- a 14 ºC com e sem agitação.
pensar que a temperatura do próprio moura:
queijo no momento de sua entrada Maceió-AL 3
De um modo geral, quei-
na salmoura tem importância con-

Teor de sal em g/100 g de queijo


jos com baixa acidez
siderável no controle da salga. A absorvem mais sal pro-
imersão de queijo com temperatura vavelmente em função 2
mais elevada na salmoura pode da alta solubilidade da
interferir no processo, não só por massa a pH mais eleva-
provocar a elevação da temperatura do. Por outro lado, o pH
da salmoura, mas também por inter- da salmoura parece não 1
ferir na exsudação de gordura do exercer nenhum tipo de
queijo. A absorção de sal de queijos influencia na absorção
imersos na salmoura com tempe- de sal.
raturas compreendidas entre 27 ºC e
0 30 60 90
43 ºC tem mais ou menos o mesmo Uumidade e de gordura Tempo de salga em minutos
comportamento exposto acima. Po- do queijo:
rém, quando o queijo entra na sal- Salmoura estática Salmoura agitada
moura a 32 ºC, ocorre uma exceção Tanto a quantidade de
e a absorção é menor que nas faixas sal absorvida como a
superiores ou inferiores. É que a 32 migração do sal no queijo aumen- Agitação da salmoura:
ºC, a gordura exsudada forma uma tam durante a salga com a elevação
espessa camada na superfície do da umidade do queijo. Este incre- A agitação da salmoura aumenta a
queijo que dificulta a absorção de mento na absorção e na penetração absorção de sal conforme ilustrado
sal. Nas demais faixas, esta dificul- do sal ocorre em função do aumento acima na Figura III. O efeito é atri-
dade não ocorre devido à menor relativo do tamanho dos poros da buído ao fato de que com a agitação,
fica garantida a manutenção do gra-
diente de concentração entre a sal-
Maria Tereza: za tem hoje 15 anos de experiência na
moura e a região periférica do quei-
para melhorar nosso industria alimentícia, com atuação na
área de desenvolvimento e aplicação, jo, progressivamente diminuído nu-
atendimento a você supervisão de controle de qualidade e ma salmoura estática em decorrên-
SACCO produção e na implantação de sistema
de gestão alimentar.
cia da diluição da salmoura provo-
cada pela saída de soro.
A partir do mês de no- Esperamos assim seguir
vembro, a SACCO Bra- firme no propósito de aten-
sil reforça a qualidade de der cada vez melhor os Expediente:
seu atendimento com a nossos parceiros. Que você Produção:
Sacco Com. Imp. e Exp. de Alim. Ltda.
Maria Tereza. seja feliz e que encontre R. Uruguaiana, 1379, Bosque
Diplomada em Laticíni- aqui e entre os nossos tan- 13.026-002 Campinas SP
E-mail: saccobrasil@saccobrasil.com.br
os pelo ILCT em 1989, tos parceiros, as condições
em Administração de ideais para desenvolver Colaboração:
João Pedro de M. Lourenço Neto
Empresas pelo Machado este teu potencial. Hans Henrik Knudsen
Sobrinho em 1994 e com Publicação trimestral
mestrado em Gestão da
Qualidade Total pela Seja Benvinda ! Tiragem: 3.000
Publicação de distribuição gratuíta

Unicamp em 2004, Tere-

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