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Contextualização Histórico-literária
Datas e acontecimentos
Nascimento de Fernando Pessoa, a 13 de junho, em Lisboa – 1888.
Ultimato britânico: a Grã-Bretanha exige a retirada das tropas portuguesas dos territórios entre
angola e Moçambique – 1890.
Sidónio Pais é eleito Presidente da República, sendo assassinado no ano seguinte – 1917.
Golpe de 28 de maio, comandado pelo general Gomes da Costa, que dá início a um período de
Ditadura Militar – 1926.
Morte de Fernando Pessoa, no Hospital de São Luís dos Franceses em Lisboa – 1935.
Fernando Pessoa
Os seus textos são poéticos, de estética ou filosofia e são assinados com o seu nome, o
ortónimo Fernando Pessoa, ou com os nomes de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de
Campos, os seus principais heterónimos.
Cada um dos seus heterónimos tem uma biografia e personalidade distintas, sendo construídos
como pessoas reais.
A morte do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe vai desencadear o avanço da causa
republicana, num país que vinha de uma longa tradição monárquica.
Para além do contexto político, vivia-se uma época de acentuada industrialização e de intenso
desenvolvimento de comunicações.
Fernando pessoa não ignorou esta realidade e teve um papel interventivo, tendo como
objetivo dignificar a sua pátria.
- Orpheu;
- Athena;
- Centauro;
- Exílio;
- Contemporânea;
- Presença.
- Santa-Rita Pintor
- Fragmentação, despersonalização;
- Sinceridade;
- Fingimento artístico.
Página 23 – Manual
1.
a) V
b) V
c) V
d) F – Coração é metáfora para a emoção e o sentimento
e) F – A criação artística tem como ponto de partida o sentimento e a sensação.
Página 22 – Manual
1.
a) Dramático;
b) Órtonimos;
c) Encenação;
d) Fingimento;
e) Poética;
f) Emoções;
g) Intelectualizadas;
h) Fingir.
Página 24 – Manual
1.
a) Estrofe 1;
b) Estrofe 2;
c) Versos 13 e 14;
d) “Sentir? Sinta quem lê!” (verso 15).
Página 25 – Manual
1.
a) F – A dor fingida deve estar espelhada na poesia. Ll. 4 e 5
b) V – ll. 5 e 7
c) F – A poesia deve ser o reflexo da experiencia vivida. L. 7 e 9
d) V – ll. 15 e 16
e) V – ll. 17 a 19
Resumo do texto:
O fingimento artístico
1º parágrafo
2º parágrafo
Fernando Pessoa argumenta que a dor, quando retratada na poesia, passa por uma
metamorfose. Inicialmente, a dor é real, baseada nas sensações físicas e emocionais do poeta.
No entanto, essa dor real é transformada em uma dor imaginária à medida que o poeta a
molda, fingindo-a e representando-a em sua obra.
3º parágrafo
Página 38 – Manual
1ª estrofe -> descrição da infância do sujeito poético.
3ª estrofe -> o sujeito poético por vezes sente pena, mágoa ou cansaço (enumeração)
Utilização da comparação
Vida = canteiros do jardim
1.
a) Presente
b) Jovem / criança / infância
c) Realidade
d) Vida má, mas serena
2. Os canteiros do jardim remetem para a vida do sujeito poético, que tal como as flores
de um jardim era frágil. O verbo pisar, enumera de seguida tudo o que pode destruir
um jardim, ou seja, destrói a vida.
3. A enumeração está presente no v.9, através da expressão “porque a pena, a mágoa, ou
o cansaço.
Página 40 – Manual
1.
a) Cor e música.
b) Simplicidade, inocência, transparência, infância perdida.
Página 41 – Manual
1.
a) Poemas sempre com rima, versos curtos, quadras, quintilhas…
b) “linguagem selecionada” v. 4, “simples, com vocábulos de cariz romântico” v. 5,
“simbolista mas um núcleo de palavras nuas e correntes que o poeta habilmente
rejuvenesce e enche de sentido” v.6.
c) Antítese, paradoxo, repetição.
Página 59 – Manual
1.
a) Vv. 1 e 2.
b) Natureza – vv. 8 e 9 | ser humano – vv. 11, 12 e 13.
c) Vv. 14, 15, 18, 19, 20.
d) Vv. 1, 2, 16, 17, 19.
e) Vocabulário simples: terra, feliz | irregularidade métrica: vv. 2 e 18 | comparação:
vv. 11, 16, 17.
Página 60 – Manual
1.
a) V – v. 3.
b) F – “E os meus pensamentos são todos sensações” v.3.
c) V – vv. 4, 5 e 6.
d) V – v.8.
e) F – “Sinto todo o meu corpo deitado na realidade” v.13.
Página 61 – Manual
O mau uso da língua: uma reflexão necessária
A língua portuguesa é uma das maiores conquistas da humanidade. A mesma permite-nos
comunicar os nossos pensamentos complexos, transmitir informações e conectarmo-nos com
outras pessoas. No entanto, num mundo cada vez mais digital e rápido, estamos perante um
fenómeno preocupante: o mau uso da língua. Esse fenómeno manifesta-se de diversas formas
e tem sérias consequências nas nossas vidas e na sociedade como um todo.
Um dos aspetos mais evidentes do mau uso da língua é a deterioração das normas gramaticais
e ortográficas. Com o aparecimento das redes sociais e das mensagens de texto, as abreviações
e os erros de português tornaram-se muito comuns. Embora a língua seja uma entidade viva
que se adapta ao longo do tempo, o desrespeito às regras básicas de gramática e ortografia
prejudica a qualidade da comunicação e reflete uma certa negligência em relação ao nosso
próprio idioma.
Além disso, o mau uso da língua manifesta-se muitas vezes na forma de linguagem ofensiva e
agressiva. Em debates, nas redes sociais e até mesmo em interações quotidianas, é comum
vermos insultos e discursos de ódio. Isso não apenas prejudica o entendimento mútuo, mas
também danifica os valores de respeito e civilidade que são essenciais para uma convivência
saudável na sociedade.
Na política, o mau uso da língua é frequentemente evidenciado por discursos vazios e retóricas
enganosas. Políticos que usam a língua de maneira manipuladora e não transparente arruínam
a confiança do público e comprometem o funcionamento da democracia. A linguagem pode
ser usada para unir ou dividir e, infelizmente, muitos escolhem a segunda opção.
A educação desempenha um papel crucial na luta contra o mau uso da língua. É fundamental
que as escolas promovam o ensino correto da língua, incentivando a leitura, a escrita e o
pensamento crítico. Além disso, os pais e responsáveis têm um papel importante em transmitir
a importância do respeito pela língua e pelos outros.
No entanto, a responsabilidade não recai apenas sobre os indivíduos. A mídia, as redes sociais
e as empresas de tecnologia também desempenham um papel importante na promoção do
uso responsável da língua. É necessário estabelecer padrões de conduta e políticas que
combatam o discurso de ódio e a disseminação da falta de informação. A moderação de
conteúdo e a promoção de um ambiente online mais civilizado são desafios cruciais para a
sociedade moderna.
O conjunto das sensações que vai recolhendo quando deambula no seio da Natureza é o seu
«rebanho».
De acordo com a sua biografia, Reis foi educado num colégio de Jesuítas, onde recebeu
profundas influências da cultura greco-latina.
Epicurismo e estoicismo
A filosofia de vida que Reis propõe é assente nos seguintes princípios: prazer, moderação,
equilíbrio, serenidade, fruição do presente ataraxia e apatia, aurea mediocritas, autodisciplina,
indiferença perante as paixões e aceitação do destino.
Transitoriedade e fugacidade
A filosofia de vida preconizada por Reis visa afastar medos e terrores que atormentam a
existência humana. Também supõe a aceitação de que a transitoriedade e a mudança (o devir),
a fugacidade e a brevidade constituem a essência da vida.
Página 65 – Manual
1. As regras apontadas pelo sujeito poético estão presentes nos versos 1, 2, 3 – “Segue o
teu destino, / Rega as tuas plantas, / Ama as tuas rosas.” – 13, 14 – “Viver
simplesmente. / Deixar a dor nas aras” – 16, 17 – “Vê de longe a vida. / Nunca a
interrogues.” – 22, 23 – “Imita o Olimpo / No teu Coração.”
2. Nos versos 6 a 10, “A realidade / Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos. / Só
nós somos sempre / Iguais a nós-próprios”, é possível verificar o que está a ser pedido
na pergunta, que a realidade nem sempre é o que se deseja.
3. É possível verificar que o sujeito poético estabelece uma hierarquia entre destino, deus
e homem, através dos versos 16 a 20, “Vê de longe a vida. / Nunca a interrogues. / Ela
nada pode / Dizer-te. A resposta / Está além dos Deuses.”
4. É possível ver os ideias éticos que Reis defende nos versos 21 a 25 (falta copiar os
versos)…
Página 67 – Manual
1.
a) Mulher (Lídia)
b) Adulta / calma / tranquila
c) Mais profundos
d) Sossegadamente
e) Beira-rio
f) Curso
g) Desenlaçar
h) Perfume
i) Justifica
j) Sofrimento
k) Morte
l) Felicidade
m) Apóstrofe
n) Pedido
o) Presente do conjuntivo
p) Fitemos
q) Aprendamos
r) Enlacemos
s) Enumeração
t) Metáfora
u) Mentais
v) Razão / inteligência
Página 71 – Manual
1.
a) [5]
b) [3]
c) [8]
d) [6]
e) [10]
f) [7]
g) [2]
h) [4]
1. O poema pode ser dividido em duas partes lógicas. As primeiras três estrofes
correspondem à primeira parte, dando conta da felicidade do “eu” para conseguir
libertar-se do ato de pensar. A última estrofe corresponde à segunda parte, onde o eu
lírico refere que o não pensar em nada, apesar de trazer felicidade, também causa
desconforto.
2. A comparação “é-me agradável como o ar da noite” é uma forma do sujeito poético
dizer que “não pensar em nada” é fresco, no sentido de ser relaxante e confortável,
como uma noite fresca.
3. O sujeito poético encontra-se num estado emocional de leveza como refere nos versos
1 e 2, feliz como nos versos 3 e 4, consequência de não pensar em cada como no verso
4.
4. Os versos 6 e 7 revelam que para o sujeito poético, não pensar em nada permite-lhe
focar-se totalmente no momento, ignorando tudo o resto, e por isso é feliz.
5. O emprego da anáfora, transmite a expressividade de que o sujeito poético não está a
pensar em nada. A repetição do verso expressa a felicidade de estar vazio de
pensamentos e por isso relaxado e tranquilo.
Página 82 – Manual
1.
a) V.
b) V.
c) F – 500
d) F – A obra é composta por textos independentes, nem sempre com relação entre
si.
e) V.
f) F – Alma humana.
g) V.
h) F – A obra versa o desencanto que caracteriza sociedade.
i) V.
2.
2.1. B.
2.2. D.
2.3. B.
O simbolismo da mensagem – Fernando Pessoa
Estrutura da Mensagem
Obra composta por 44 poemas, apresentados numa estrutura tripartida.
1ª parte: Brasão
3ª parte: O Encoberto
Significado da estrutura
1ª parte: Brasão
Nascimento da pátria
Mar Português: sonhado e desvendado pelos heróis e nautas, português por direito.
Realização da pátria
valor e importância.
Em síntese:
- Mas esta morte não é definitiva, pois pressupõe um renascimento que será o novo império,
futuro e espiritual – o Quinto Império.
- Esse ciclo é visível na estrutura tripartida da obra – Brasão, Mar Português, O Encoberto.
- Eugénio de Andrade
- Ana Luísa Amaral
- Manuel Alegre
Miguel Torga
Criação poética
Vida
Liberdade
Eugénio de Andrade
Criação poética
Noite Plenitude.
Representações do contemporâneo
Eugénio de Andrade - Tratamento do tema Natureza aproximando-o da ecologia.
- A igualdade de género;
Ana Luísa Amaral
- O quotidiano.
- Luta pela liberdade;
Manuel Alegre - Denúncia dos horrores da Guerra Colonial antes e depois do
25 de abril.
Tradição literária
- Cantigas de amigo (temática – a Natureza);
Miguel Torga
- Camões – Os Lusíadas (a condição humana).
Eugénio de Andrade - Poesia trovadoresca (a Natureza, o bucolismo).
- Tradição literária vs. subversão da tradição literária;
Ana Luísa Amaral - Tradição literária (Camões – Os Lusíadas / Fernando Pessoa/
Petrarca).
- Camões (epopeia e poesia lírica);
Manuel Alegre
- Cantigas de amigo.
Figurações do poeta
- O poeta desiludido e inconformado com o mundo que o
Miguel Torga
rodeia.
Eugénio de Andrade - A infância / a figura materna.
Ana Luísa Amaral - A visão feminista da educação e do mundo.
Manuel Alegre - O poeta como um ser empenhado socialmente.
Arte poética
- O ato criativo é um processo doloroso que implica labor,
Miguel Torga esforço, verificando-se, por vezes, uma tensão entre
inspiração e laboração.
- A criação poética é um trabalho de apuramento da
Eugénio de Andrade linguagem, semelhante ao trabalho oficinal, daí que a mão
seja, por vezes, o símbolo da criação poética.
Ana Luísa Amaral - A criação é paixão – misto de prazer e de angústia.
- A poesia como arma ao serviço da denúncia e da liberdade
Manuel Alegre
– o poeta engagé.
2.
2.1. A.
2.2. C.
1.
a) “É possível falar sem um nó na garganta / é possível amar sem que venham
proibir / é possível correr sem que seja fugir.” Vv. 1-3.
b) “Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.”, “se te apetece dizer
não grita comigo: não.”. Vv. 4, 8.
c) “Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.” Vv. 13.
2.
1.