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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA PRÁTICA


HOSPITALAR
Proposta de Resolução
Autoria: Edmundo Rinolino Magalhães Flores

Leitura crítica: Andreza Granja Gava

Conforme já relatado na descrição do caso, há diversos desfechos possíveis


para o atendimento, sobretudo considerando as diversas teorias profissionais
existentes em psicologia. Ainda assim, é possível elaborar um norte para
resolução do desafio, de acordo com as informações contidas no prontuário e no
material didático utilizado na disciplina.

Como sugestão, pode-se construir um objetivo inicial para o primeiro encontro.


Nele, sugere-se a elaboração de uma anamnese logo após a apresentação do
profissional e do cuidado, sobretudo o que envolve sigilo e possibilidades de
cuidado. Nessa primeira sessão, uma vez que a paciente relatou informações
semelhantes às contidas no prontuário, recomenda-se elaborar um objetivo para
o acompanhamento psicológico, que deverá ser realizado antes ou após as
consultas com o oncologista. O objetivo do acompanhamento pode ser, por
exemplo, a adaptação às mudanças no estilo de vida da paciente, considerando
sua percepção sobre a doença e os seus relacionamentos familiares e sociais
pós-operatório.

Após a definição de um objetivo, um planejamento deve ser elaborado para as


sessões. De forma breve, por exemplo, recomenda-se destinar as primeiras à
conscientização da paciente de seu problema, identificando causas e
consequências dos seus pensamentos e dos seus comportamentos. Após a
conscientização, devem ser pensadas formas de ajustamento, de modo que os
pensamentos que mantêm o seu estado depressivo sejam substituídos por
outros saudáveis.

Além de pensar no acompanhamento psicológico em si, o psicólogo pode


considerar ainda: discutir o caso em equipe a fim de adquirir mais informações,
como as reações pós-cirúrgicas esperadas, e contribuir para o tratamento
médico da paciente – lembre-se de manter o sigilo ético devido nas
comunicações; e encaminhar a paciente para outro profissional que se mostrar
oportuno, como o psiquiatra, por exemplo, visto a possibilidade de intervenção
medicamentosa concomitante à psicoterapia.

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