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Pequenos animais

Viabilidade do recém-nascido
PONTOS DE MONITORAÇÃO

“APGAR SCORE” PARA ANIMAIS

- freqüência cardíaca
- inicio da respiração
- vigor (ativo ou não)
- demora para levantar
- demora para mamar
- controle da temperatura na primeira
hora
PONTOS DE MONITORAÇÃO
SCORE APGAR
Escore Apgar para recém-nascidos de cães
Parâmetro 0 1 2

Batimento < 180 bpm 180 a 220 bpm >220bpm


Cardíaco

Freqüência Vocalização Vocalização Vocalização forte


respiratória Ausente média (Choro) > 15
< 6 resp/min 6 a 15 resp/min resp:min

Reflexo de Retração Fraca retração , Retração Rápida


irritabilidade Ausente Nenhuma baixa e vocalização
vocalização
Movimento Fraca ou médio forte
ausente

Coloração Cianose Pálidas Rosa


Veronesi Theriogenology 2009
Indicações a partir do APGAR
- Apnéia
- Bradipnéia
- Neonatos ciaóticos após
5 minutos
- Neonatos meconizados
ABC da reanimação
• A - (Airway) - manter as vias aéreas pérvias
B - (Breathing) - iniciar a respiração
C - (Circulation) - manter a circulação
Balão auto-Inflável (AMBU) neonatal
Mascará facial
Pico de pressão inspiratória média de 30 cm H2O
Laringoscópio lâmina zero
Sonda uretral 8 (madril) como sonda endotraqueal
Cateter 16 G como sonda endotraqueal
• Acidose pH <7,2
Metabolismo • Hipercapnia pCO2 >
50mmHg
• Hipóxia sO2 < 70%
• Hipoglicemia < 50 -80
mg/dL
Reanimação hídrica
• - Acesso intravenoso ou intra óssea

– Jugular externa ou cefálica (cateter 24 G)


– Fêmur, úmero ou tíbia (cateter 18 – 22 G)
– Equipo microgotas ou bomba de infusão
Solução cristaloides isotônicas
• Cloreto de sódio a 0,45%
• Ringer Lactato
• Ringer simples

• 4 mL/100 g de peso
• Administração em bolus durante 5 a 10 minutos
• Infusão continua na manuteção diária
(6 a 18 mL/100 g /24 h OU 0,4 mL/100 g/h
REPOSIÇÃO GLICEMICA
GLICOSE 25-50% ORAL (GOTAS)
1 ML/100G DE GLICOSE 25% - BOLUS
MANUTENÇÃO DIÁRIA + GLICOSE A 2,5 OU 5%

Bicarbonato 1 mL/Kg, lento


Higiene e
estimulação
Atendimento ao recém-nascido
• COLOSTRO

– MAS O COLOSTRO É IMPORTANTE PARA


todas as espécies? POR QUÊ?

– QUAL O TIPO DE PLACENTA permite a


passagem de Ig’s para o feto?
COLOSTRO
Efeitos:
Nutritivo
Laxante

Composição:
Vitaminas lipossolúveis (ADE)
Sais minerais
Carboidratos de alta digestibilidade
Lactoferrina
Fatores de crescimento (IGf, EGf)
Células (macrófagos, linfócitos, neutrófilos, epiteliais)
Imunoglobulinas (IgG1, IgA e IgM)
IgA = produzido na glândula mamária
IgG1 e IgM = absorvido do soro
Atendimento ao recém-nascido
• Colostro
Eritroblastose fetal
Antes da mamada....
Densidade específica
1060 = 3000mg/dl Açúcar = 23%
6000mg/dl
1080 = 6000mg/dl Álcool = 16%
Teste qualitativo para avaliação de absorção de Ig´s
Sulfato de Zinco (ZnSO4) ou Sulfito de Sódio
precipitam seletivamente as imunoglobulinas no soro
> turbidez = > nível de Ig´s

A = antes da ingestão do colostro


B = 1 hora após a 1a ingestão do colostro
C = 3 horas após a 1a ingestão do colostro
D = Solução padrão de sulfato de bário
E = 6 horas após a 1a ingestão do colostro
F = 24 horas após a 1a ingestão do colostro
G = soro de égua
IMUNIDADE PASSIVA
Absorção Ig’s:
transplacentária (5% = carnívoros)
jejuno e ileo
absorção seletiva

IgM = prevenção de septicemia entérica

IgG
IgM IgA

4h 6h 12 h 16 h 20 h 24 h 26 h
FALHA NA ABSORÇÃO

Colostro:
250-300 ml / 1-2horas (tubo naso gástrico)
Bovino
Caprino (vacinas clostridiose = tétano)

PLASMA

Oral
Injetável
ÓRFÃOS
Sucedâneo de leite
175 mL leite integral
2 gemas
1 colher de chá de óleo vegetal
1 gota de vitamina pediátrica

Use banho de água quente para aquecer garrafa de leite

2 GEMAS DE OVO
300 ML LEITE INTEGRAL
1 E 1/2 COLHER SOPA CREME DE LEITE
50 ML DE ÁGUA

Ingredientes
1 litro de leite
1 lata de leite condensado
1 gema de ovo
15 gotas de complexo vitamínico a escolher
Idade Peso Total Volume Número de
por dia mamadas
1 semana 113 g 32 ml 6
2 semanas 226 g 60 ml 5
3 semanas 340 g 90 ml 4
4 semanas 453 g 120 ml 3
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE Ig’s

• Número de partos da fêmea


• Tempo de preparação
• Duração do período seco
• Conformação/obstrução dos tetos
• Habilidade materna
• Vigor do neonato (habilidade de sugar)

Tetos
invertidos
Certificação da mamada do colostro
Cordeiros
“Kit Pariu”
Cuidados com cordeiros hipotérmicos.
Circular Técnica 33.
EMBRAPA Pecuária Sul – Bagé – 2007
Pesquisadores:
Carlos José Hoff de Souza
José Carlos Ferrugem Moraes
Magda Vieira Benavides
Kit Pariu
Lista do material mínimo para auxílio aos cordeiros
hipotérmicos:
• · Termômetro clínico
• · Seringa de plástico descartável de 60 ml
• · Agulhas 40 x 12
• · Solução injetável de glicose 20% (frascos de 200 ml)
• · Sonda estomacal (adaptar a sonda retal de uso humano
número 20)
• · Frascos para colheita e armazenagem de colostro ou leite
• · Toalhas para secagem dos cordeiros
• · Fonte de calor para aquecer os cordeiros
• · Balança de gancho para pesar até 10 quilos
Cordeiro recém-nascido recebendo, por sonda
estomacal, colostro descongelado.

Posição do aplicador e local onde


deve ser aplicada a injeção
intraperitoneal de glicose
20%.
Cordeiros sendo aleitados artificialmente com leite de vaca.
Clone
Aplicação surfactante
CLONE

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