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Resumo
O principal objetivo do artigo é discutir aspectos da influência exercida pela teoria
política do poder neutro de Henri-Benjamin Constant de Rebecque (1767-1830) sobre a
organização da estrutura de poder institucional do Brasil no primeiro quartel do século
XIX. Revisitando autores do passado e do presente, o texto analisa a trajetória da
implantação do Poder Moderador no Primeiro Reinado, enfatizando a polêmica
referente à questão do “poder pessoal” em D. Pedro I (1798-1834).
Abstract
The main purpose of the article is to discuss aspects of the influence of the political
theory of Benjamin Constant's neutral power over the organization of the institutional
power structure of Brazil in the first quarter of the nineteenth century. Revisiting
authors past and present, the paper analyzes the trajectory of the implementation of the
moderating power in the First Empire, emphasizing the controversy regarding the issue
of "personal power" in D. Pedro I (1798-1834).
Professor do Departamento de Antropologia, Política e Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em
Ciências Sociais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP.
Revista Escrita da História | www.escritadahistoria.com
Introdução
1
Sobre o assunto da abolição gradual da escravidão africana e indígena, consultar: ANDRADA E
SILVA, José Bonifácio de. Projetos para o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
2
Carta de Lei de 16 de dezembro de 1815. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/carlei/anterioresa1824/cartadelei-39554-16-dezembro-1815-
569929-publicacaooriginal-93095-pe.html>. Acesso em: 11 ago. 2016.
3
Cabe ressaltar que as nossas instituições políticas e administrativas foram organizadas pelos grandes
proprietários de terras, os quais eram legatários dos letrados europeus do século XVIII. Sobre esse
assunto consultar: COSTA, João Cruz. A filosofia no Brasil durante a primeira parte do século XIX. In:
______. Contribuição à história das ideias no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967,
p. 65.
51
Parlamentar que fora instalada por Decreto de D. João VI, em 24 de fevereiro de 1821,
sob a influência da Revolução Liberal do Porto ocorrida no ano anterior.4
52
53
10
BELCHIOR, Ana Maria. Do constitucionalismo monárquico ao constitucionalismo republicano
português. In: ______ (org.). As constituições republicanas portuguesas: direitos fundamentais e
representação política (1911-2011). Lisboa: Editora Mundos Sociais, 2013, p. 3.
11
Sobre as relações políticas conflituosas estabelecidas entre D. Pedro I e o Infante D. Miguel, consultar:
LIMA, Oliveira. Dom Pedro e Dom Miguel: a querela da sucessão (1826-1828). Brasília: Editora do
Senado Federal, 2008.
54
12
O Art. 145 – que dispõe sobre os direitos sociais e políticos dos cidadãos portugueses – estabelece nos
parágrafos 29 e 30, respectivamente, que “A Constituição também garante os Socorros Públicos”; “A
Instrução Primária é gratuita a todos os Cidadãos”. Carta Constitucional de 29 de Abril de 1826.
Disponível em: <http://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/1533.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2016.
13
CANOTILHO, J. Joaquim Gomes. As Constituições. In: MATTOSO, José (org.). História de Portugal:
o liberalismo (1807-1890). Lisboa: Editorial Estampa, 1998, p. 130.
55
14
GONÇALVES, Andréa Lisly. A luta de brasileiros contra o miguelismo em Portugal (1828-1834): o
caso do homem preto Luciano Augusto. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 33, n. 65, p. 211-
234, jan./jun. 2013.
15
BELCHIOR, op. cit., 2013, p. 4.
56
debate acerca do poder pessoal de D. Pedro I durante o Primeiro Reinado e a sua relação
com o poder moderador.
Alguns poucos estudos de ciência política no século XXI analisaram até então a
influência do poder moderador na organização da estrutura de poder institucional no
Brasil. Os trabalhos de Silvana Mota Barbosa (2001), Christian Edward Cyril Lynch
(2005, 2014), Diego Rafael Ambrosini e Gabriela Nunes Ferreira (2010), José Herval
Sampaio Júnior (2010) e Erico Araújo Bastos (2015) constituem, talvez, a bibliografia
mais relevante sobre o tema. No livro O poder moderador (1980), o professor e escritor
João de Scantimburgo (1915-2013) observou igualmente que nos séculos XIX e XX “a
bibliografia acerca do assunto é escassíssima. Versaram-na Brás Florentino Henriques
de Sousa, Zacarias de Góes e Vasconcelos, São Vicente, Uruguai, Tobias Barreto,
Afonso Arinos de Melo Franco, João Camilo de Oliveira Torres, Paulo Bonavides e,
como opção republicana, Borges de Medeiros”.16
À bibliografia citada por João de Scantimburgo acrescentamos as análises de
José Joaquim Carneiro de Campos, marquês de Caravelas (1768-1836),17 Raymundo
Faoro (1958), Sérgio Buarque de Holanda (1985), Paulo Mercadante (1980) e Antonio
Paim (1989). Essa escassez bibliográfica pode estar associada à forma como foi
conduzida a proclamação da República na noite de 15 de novembro, a qual aboliu o
quarto poder das instituições políticas brasileiras, associando-o simbolicamente ao
poder pessoal do Imperador. Esqueceram-se os militares vitoriosos de 1889 que durante
o Primeiro Reinado (1822-1831) e o período regencial (1831-1840) houve forte
oposição tanto às supostas pretensões de poder pessoal de D. Pedro I quanto à
concentração do poder nas mãos dos regentes.
16
SCANTIMBURGO, João de. O poder moderador: história e teoria. São Paulo: Editora Pioneira, 1980,
p. 1.
17
Sobre a teoria política do Marquês de Caravelas acerca do poder moderador, consultar: LYNCH,
Christian Edward Cyril. Monarquia sem despotismo e liberdade sem anarquia: o pensamento político do
marquês de Caravelas (1821-1836). Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2014.
57
18
SANTOS, José Maria dos. O segundo reinado em confronto com os períodos de D. Pedro I e da
Regência. In: ______. A política geral do Brasil. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1989, p. 17.
19
LIMA, Oliveira. O movimento da independência: o império brasileiro (1821-1889). 2.ed. São Paulo:
Edições Melhoramentos, s.d.
20
A expressão “repúblicas coroadas” foi consagrada pelo escritor e historiador britânico Herbert George
Wells (1866-1946) no livro A short history of the world (1923). Porém, o escritor francês Victor Hugo no
artigo publicado na segunda metade do século XIX em Paris (démocracie couronée) já havia notado que a
monarquia brasileira estava organizada de acordo com os estados constitucionais modernos. Sobre esse
assunto consultar: SANTOS, op. cit., 1989, p. 21.
21
Idem, p. 22.
58
22
No século XX apenas o advogado e político gaúcho Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961)
pensou – como opção republicana – a função do poder moderador centrado na figura do presidente.
Borges de Medeiros – no livro O poder moderador na república presidencial (1933) – propôs o modelo
de presidencialismo parlamentarizado ou de gabinete (modelos institucionais adotados posteriormente
pela França e Portugal). O projeto de reformas de Borges de Medeiros apontava para a hipertrofia do
poder executivo na então recente história republicana, principal causa da concentração de poder na figura
do presidente. Sobre esse assunto consultar: MEDEIROS, Borges de. O poder moderador da república
presidencial. São Paulo: EDUCS, 2002.
23
Segundo o Art. 102 da Constituição Brasileira de 1824: “O Imperador é o Chefe do Poder Executivo, e
o exercita pelos seus ministros de Estado”.
24
CONSTANT, Benjamin. Princípios políticos constitucionais (Princípios políticos aplicáveis a todos os
governos representativos e particularmente à Constituição atual da França – 1814). Rio de Janeiro: Liber
Juris, 1989, p. 80.
59
25
A expressão “o rei reina, mas não governa” foi atribuída ao político francês Louis-Adolphe Thiers
(1797-1877). Porém, essa expressão já estava consolidada nas instituições políticas medievais.
26
TÔRRES, João Camillo de Oliveira. A democracia coroada: teoria política do Império do Brasil. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1957, p. 138.
60
27
Devemos lembrar que Edmund Burke era membro do partido whig (grupo político liberal do
Parlamento Britânico, formado no final do século XVII. Esse partido procurava limitar o poder da Coroa
e fortalecer o poder do Parlamento). O autor irlandês era liberal conservador e escreveu obra de referência
do moderno conservadorismo político.
28
Edmund Burke afirma que a influência da Revolução Gloriosa (1688-1689) no imaginário dos
revolucionários franceses é confusa por não entenderem os fundamentos da Declaração de Direitos
produzida pelos ingleses.
29
Os efeitos políticos da Revolução Francesa não iam de encontro à tradição do common law na
Inglaterra: “A justiça do common law destinava-se a uma comunidade construída a partir do nível mais
inferior, mediante a garantia oferecida pelos tribunais para todos os que viesses a se apresentar de mãos
limpas [...]. No direito inglês, há normas jurídica e casos de precedentes que datam do século XIII, e os
progressistas considerariam isso um absurdo. Para mim, era a prova de que o direito inglês é propriedade
do povo inglês, não uma arma dos governantes [...]”. SCRUTON, Roger. Como ser um conservador. Rio
de Janeiro: Record, 2015, p. 18.
30
BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução na França. São Paulo: Editora Edipro, 2014, p. 43.
61
– foi um pacto que confirmou os direitos e as liberdades dos ingleses, ao mesmo tempo
em que regulou a sucessão da Coroa. Ao invés de destruir antigos direitos (fundados e
legitimados pelo commow law), a revolução de 1688 foi uma reforma constitucional que
garantiu “patrimônio legal já existente e herdado”, isto é, a legitimidade do poder dos
reis europeus. Nesse ponto, emerge em Edmund Burke crítica veemente aos efeitos da
Revolução Francesa, antevendo o Terror que se instalaria em 1792:
31
Idem, p. 32.
62
monarca não poderia atuar constitucionalmente amparado no seu poder pessoal, apesar
de existirem interpretações – como veremos brevemente a seguir – que destacaram as
pretensões de centralização do poder no monarca pretendida por D. Pedro I.
32
TÔRRES, op. cit., 1957, p. 140-41.
33
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O poder pessoal. In: ______. História Geral da Civilização
Brasileira: do império à república. 4.ed. São Paulo: Difel, 1985, t II, v. 5, p. 71.
34
A ideia central de Benjamin Constant sobre o poder neutro (moderador no Brasil) “[...] era a de que este
poder moderasse e equilibrasse a ação dos demais poderes, mas que também interviesse quando o
equilíbrio fosse rompido e os demais poderes desestabilizados. Daí a inviolabilidade do titular do poder
moderador [...]”. Sobre esse assunto consultar: BASTOS, Aurélio Wander. Prefácio. In: CONSTANT, op.
cit., 1989, p. 32.
63
monarca [...]. É, pois, evidente que são algo mais que agentes passivos. O
poder ministerial ainda que emane do poder, tem, não obstante, uma
existência verdadeiramente independente. Todavia, é essencial e fundamental
a diferença que existe entre autoridade responsabilizável e autoridade
inviolável.35
35
CONSTANT, op. cit., 1989, p. 74.
36
Idem.
37
Idem, p. 80.
64
65
66
38
LYNCH, Christian Edward Cyril. O discurso político monarquiano e a recepção do conceito de poder
moderador no Brasil (1822-1824). Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 48, n. 3, p.
611-653, jul./set. 2005.
67
39
MONTESQUIEU, Barão de. O espírito das leis. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 168 & 172.
40
Sobre esse assunto consultar: SCANTIMBURGO, op. cit., 1980, p. 4-5.
41
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro (v. 1). 9.ed. São
Paulo: Editora Globo, 1991, p. 291.
68
Não foi outra senão a preocupação de salvar o princípio desse poder que no
dia 12 de novembro de 1823 levou Pedro I a dissolver violentamente a
primeira assembleia constituinte do império. / A verdadeira luta entre a coroa
e o parlamento, abriu-se no dia 3 de maio, quando o imperador inaugurando
solenemente os trabalhos legislativos, julgou oportuno ministrar alguns
conselhos sobre a orientação constitucional, terminados pela frase
características: “Espero que a constituição que fareis mereça a minha
imperial aprovação...”. Apenas Sua Majestade tinha-se retirado, levantam-se
entre os deputados os primeiros protestos. O imperador não tinha regras a dar
à Constituinte, nem podia estabelecer condições de sua aceitação ao que ela
votasse, porque a constituição ia ser um ato soberano da vontade nacional,
legitimamente expressada no parlamento. / Quando, no dia 7 de abril de
1831, Pedro I entregou o ato da sua abdicação ao major Miguel de Frias, para
que este o levasse aos revolucionários do Campo de Sant‟Anna, tacitamente
ficou provado que o Brasil jamais poderia viver tranquilamente sob qualquer
governo de forma autoritária e pessoal.42
José Maria dos Santos afirma que no primeiro reinado houve a tentativa de
garantir a supremacia do poder moderador sobre o poder legislativo, suscitando
polêmicas na Assembleia Constituinte de 1823. Na discussão do projeto do regimento,
um dos temas candentes era a definição do “papel” da sanção do Imperador. Antônio
42
SANTOS, op. cit., 1989, p. 22-23.
43
Durante o reinado de D. Pedro II, a Lei de 23 de novembro de 1841instituiu o novo Conselho de
Estado.
44
Sobre esse assunto consultar: DOLHNIKOFF, Miriam. O pacto imperial: origens do federalismo no
Brasil do século XIX. São Paulo: Editora Globo, 2005.
45
SANTOS, op. cit., 1989, p. 25.
69
Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva (1773-1845) – que havia sido deputado na
Assembleia Constituinte de Lisboa em 1821, onde recusara a ideia de o Brasil voltar à
condição de colônia – defendia a submissão do monarca às decisões da assembleia
constituinte, ou seja, D. Pedro I não poderia vetar os dispositivos constitucionais,
possuindo poder apenas para vetar a legislação ordinária. Por outro lado, José Joaquim
Carneiro de Campos (1768-1836), futuro marquês de Caravelas, propunha que o poder
de veto do Imperador deveria se estender às leis regulares ou administrativas, já que o
poder moderador era o sustentáculo do “controle estrutural da constitucionalidade”.46
O Poder Moderador era, assim, o direito que tinha a nação de ser protegida
pelo representante do bem comum quando estivesse desprovida de meios de
autodefesa contra o particularismo dos interesses legislativos; a autoridade
neutra capaz de manter a ordem constitucional contra as veleidades facciosas
e particularistas de seus representantes eleitos. Não sendo possível que o
povo soberano agisse por conta própria para fazer valer seus interesses, o
governo representativo exigia a existência e a delegação daquele poder que,
“como atalaia da liberdade e dos direitos do povo, inspeciona e equilibra os
outros poderes”. Tratava-se de um poder discricionário exercido
emergencialmente pelo chefe do Executivo para salvar o regime
representativo nascente do perigo de desagregação do corpo político; uma
espécie de freio de mão leviatânico para as emergências de um Estado
constitucional incipiente e frágil, despido de tradições e por isso ameaçado
por seu próprio déficit de legitimidade - um sucedâneo aperfeiçoado da
ditadura romana, descrita por Maquiavel.47
46
Sobre esse assunto consultar: PAIM, Antonio. A discussão teórica do Poder Moderador. In:
BARRETO, Vicente; PAIM, Antonio. Evolução do pensamento político brasileiro. Belo Horizonte:
Editora Itatiaia, 1989, p. 104.
47
LYNCH, op. cit., 2014, p. 93-94.
48
Idem, p. 97.
70
49
Idem, p. 101-103.
50
“Segundo Barbosa Lima Sobrinho em comentário à obra de Braz Florentino sobre o Poder Moderador,
D. Pedro I só aceitou a instalação da Monarquia Constitucional se o Poder Moderador pudesse funcionar
nos moldes preconizados pelo citado Carneiro de Campos”. PAIM, op. cit., 1989, p. 104.
51
CANECA, Frei apud MERCADANTE, Paulo. A consciência conservadora no Brasil: contribuição ao
estudo da formação brasileira. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980, p. 196.
71
52
LEAL, Aurelino. História constitucional do Brasil. Brasília: Edições do Senado Federal, 2014, p. 87.
53
CARAVELAS, Marquês de apud LYNCH, Christian Edward Cyril, op. cit., 2014, p. 97.
54
FAORO, op. cit., 1991, p. 295.
55
Idem.
72
56
CONSTANT, op. cit., 1989, p. 66-67.
73
57
Idem, p. 74-75.
74
75
Considerações finais
58
Idem, p. 84.
59
Em 26 de julho de 1824 (por meio de outro Decreto), a Sua Majestade Imperial pautada no inciso
XXXV do artigo 179 da Carta Magna (casos de rebelião que colocasse em risco a segurança do Estado)
suspendeu as garantias implícitas no inciso VIII do mesmo artigo (não ser preso sem culpa formada). Se a
Lei Maior permitia suspensão de algumas formalidades em casos de rebelião, na prática acabou-se por
suspender praticamente todas as formalidades – inclusive, proibindo a possibilidade de recurso dos
condenados às graças do Poder Moderador.
60
No Primeiro Reinado, constituiu-se 10 Gabinetes (Ministérios), todos de curta duração, pois na média
não conseguiram romper o primeiro ano de exercício. Os dois Gabinetes que mais resistiram foram
dissolvidos ao término de dois anos. Assim, Dom Pedro I deixou de dissolver a Câmara dos Deputados a
partir da primeira Legislatura instaurada em 1826, mas os Gabinetes (Ministérios) não tiveram a mesma
sorte. O Art. 101, parágrafo VI, da Constituição de 1824, permitia ao titular do Poder Moderador, nomear
e demitir ministros sem qualquer interferência do Legislativo.
76
61
CASTRO, Chico. A noite das garrafadas. Brasília: Edições do Senado Federal, 2012.
62
Outros fatores também contribuíram para aumentar a impopularidade e, consequentemente, propiciar a
renúncia do Imperador: gastos desnecessários com a Guerra da Cisplatina e o assassinato do jornalista
Libero Badaró (1798-1830), crítico do governo de D. Pedro I. Sobre esse assunto consultar: SOUSA, op.
cit., 1988.
63
HOLANDA, op. cit., 1985.
77
Referências
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. Projetos para o Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução na França. São Paulo: Editora Edipro,
2014.
CARVALHO, Manuel Emílio Gomes de. Os Deputados brasileiros nas Cortes Gerais
de 1821. Brasília: Edições do Senado Federal, 2003.
CASTRO, Chico. A noite das garrafadas. Brasília: Edições do Senado Federal, 2012.
COSTA, João Cruz. A filosofia no Brasil durante a primeira parte do século XIX. In:
______. Contribuição à história das ideias no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1967.
78
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O poder pessoal. In: ______. História Geral da
Civilização Brasileira: do império à república. 4.ed. São Paulo: Difel, 1985, t II, v. 5.
MONTESQUIEU, Barão de. O espírito das leis. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
79
SCANTIMBURGO, João de. O poder moderador: história e teoria. São Paulo: Editora
Pioneira, 1980.
SOUSA, Octávio Tarquínio. A vida de D. Pedro I (v. 1). Belo Horizonte: Itatiaia / São
Paulo: Edusp, 1988.
80