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2 O TRANSPORTE DE CARGAS REFRIGERADAS E CONGELADAS
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país e o único utilizado em sua exportação. E dentro desse processo de
diminuição de temperatura, há duas formas de controle: o resfriamento, que
aumenta a durabilidade da carne em média de 120 dias e o congelamento, que
aumenta a sua durabilidade em até dois anos. (DA SILVA, CAIXETA FILHO e
ZUCCHI, 2010)
As carnes são armazenadas em contêineres refrigerados ou reefer, estes
containers diferentes dos containers padrões utilizados por outros setores, são
containers com isolamento térmico, isso para que a temperatura gerada pelo
mesmo seja mantida. (MIRANDA CONTAINER EIRELI, 2018).
Ainda segundo Miranda Container Eireli(2018) em relação as
especificações e funcionalidades do contêiner:
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acesso de qualquer contaminante durante o armazenamento ou
transporte.
E mesmo que as mercadorias atinjam a capacidade máxima
estipulada, ainda proporciona um ótimo espaço para se trabalhar,
como estrutura de iluminação bem planejada, ocasionando fácil
visualização e acesso na hora de descarregar ou carregar os
produtos.
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Em casos onde a carne está mais distante dos portos pelo qual ela será
escoada, faz-se uso do aparelho GenSet, uma bateria que mantem a
funcionalidade do contêiner durante todo o trajeto, mantendo-se assim uma
temperatura constante e adequada para garantir a melhor qualidade do produto
em transporte. (DA SILVA, CAIXETA FILHO e ZUCCHI, 2010)
Quando há necessidade da entrega rápida de um produto, normalmente
em prazo menor do que dez dias, é utilizado o modal aéreo de transporte. O
mesmo é feito em caixas acondicionadas em uma carreta frigorificada, a qual
leva o produto a um entreposto próximo ao aeroporto. Neste entreposto, é feita
uma verificação da carga referente a sua temperatura para enfim montar o air
pallet ou o air container. Deste ponto em diante, o produto segue para o seu
destino. (DA SILVA, CAIXETA FILHO e ZUCCHI, 2010)
O transporte assim como a logística em geral da carne congelada, é de
fato mais simples do que a da carne que é apenas refrigerada por conta da sua
maior característica se comparada a outra parte, a sua maior durabilidade. O
transit time (Tempo de trânsito) pode ser maior para e esse tipo de carne,
possibilitando o uso de modais alternativos de transporte e possibilitando
também manter uma distancia maior da sua produção do porto por onde o
produto será escoado. (DA SILVA, CAIXETA FILHO e ZUCCHI, 2010)
Segundo Da Silva et al. (2010), o processo mais comum quanto a
exportação deste produto para empresas localizadas próximo aos portos é o
seu envio cerca de um a dois dias antes do seu prazo de embarque no porto,
isso evita com que seja necessária a utilidade de um entreposto retroportuário,
também chamado de terminal secundário. Esse terminal secundário se faz
necessário ao processo quando há um número muito grande de carga a ser
embarcada no navio e o trabalho, não pode ser realizado em apenas um dia
útil, neste terminal a carga segue para containers refrigerados e permanece
pelo tempo que for necessário.
Quando a unidade frigorifica se encontra distante do porto por onde será
escoada, o fluxo mais comum é a abatedora da carne estufar o container e o
transportá-lo para uma segunda unidade própria da empresa, dentro do estado,
mais próximo ao porto. E durante esse ato ocorre outro processo intitulado
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“troca de notas” quando essa unidade da empresa se encontra no estado de
São Paulo, o que é o mais comum devido ao porto de Santos. Isso ocorre por
que se a nota fiscal tiver como origem o estado de São Paulo, o crédito fiscal
recebido é maior do que o recebido em outros estados. (DA SILVA, CAIXETA
FILHO e ZUCCHI, 2010)
Segundo Da Silva et al. (2010), após a chegada da carga no porto para
sua exportação, é necessário se ater a eficiência e capacidade de
movimentação, tais processos que estão diretamente ligados ao uso de
equipamentos nos portos, facilidade de acesso à presença de armazéns
refrigerados, profundidade do canal de acesso e do berço de atracação.
Os equipamentos para a movimentação dos containers refrigerados, são os
mesmos utilizados para os containers comuns, sendo assim:
3 REFERÊNCIAS
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ABIAF. Logística. ABIAF - Associação Brasileira da Indústria de
Armazenagem Frigorificada, 2019. Disponivel em: <https://www.abiaf.org.br/?
abiaf=[logistica]>. Acesso em: 24 Março 2019.
ABIEC. Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes.
Exportações de carne bovina registram melhor 1º trimestre dos últimos 12
anos, 2019. Disponivel em:
<http://www.abiec.com.br/download/release_exportacoes%20primeiro
%20trimestre_2019.pdf>. Acesso em: 14 ABR 2019.
CARVALHO, C. C. D. OTIMIZAÇÃO DINÂMICA DA LOGÍSTICA DE
DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS REFRIGERADOS E
CONGELADOS. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. CAMPINAS, p.
228. 2013.
DA SILVA, R. F.; CAIXETA FILHO, J. ; ZUCCHI, J. D. A logística da
carne bovina - Produtos desossados e refrigerados. Agroanalysis, OUT 2010.
36-37.
MIRANDA CONTAINER EIRELI. Tire 7 principais dúvidas sobre o
container refrigerado. Miranda Container, 2018. Disponivel em:
<https://mirandacontainer.com.br/tire-7-principais-duvidas-sobre-o-container-
refrigerado/>. Acesso em: 17 ABR 2019.
MOURA, B. D. C. Logistica: Conceitos e Tendências. Lisboa: Centro
Atlântico, v. 1, 2006.
PEREIRA, V. D. F. E. A. Avaliação de temperaturas em câmaras
frigoríficas de transporte urbano de alimentos resfriados e congelados. Ciência
e Tecnologia de Alimentos, v. 30, n. 1, p. 158-165, jan. mar. 2010.
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