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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TÉCNICA VASCO COUTINHO

GABRIELA CABRAL
LARISSA LEAL
LUDIMILA MARTINS

PRODUTOS RESFRIADOS/CONGELADOS
PRODUTO LÍQUIDO (ÓLEO VEGETAL)
PRODUTOS PERIGOSOS/QUÍMICOS

VILA VELHA

2024
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, exploraremos os desafios associados aos produtos químicos,


líquidos e congelados, o que é cada produto, os riscos e também o transporte
dessas substâncias que apresenta desafios únicos que exigem cuidados especiais e
precauções rigorosas.

Nessa pesquisa, exploraremos não apenas as propriedades e aplicações dos


produtos químicos líquidos e congelados, mas também os métodos e considerações
essenciais envolvidos em seu transporte seguro e eficiente, destacando a
importância de práticas responsáveis para garantir a proteção da saúde pública e do
meio ambiente.
2 DESENVOLVIMENTO

PRODUTOS CONGELADOS/RESFRIADOS

O armazenamento e transporte de produtos alimentícios resfriados e congelados no


Brasil envolvem importantes questões relacionadas à segurança alimentar,
qualidade dos produtos e cumprimento das normas de vigilância sanitária.

COMO É FEITO A ARMAZENAGEM

O armazenamento de produtos alimentícios resfriados e congelados no Brasil é


realizado em câmaras frigoríficas, que podem ser de temperatura positiva
(resfriadas) ou negativa (congeladas). Essas câmaras são projetadas para manter a
temperatura adequada dos alimentos, evitando a proliferação de microrganismos e
mantendo a qualidade dos produtos.

Além disso, é fundamental seguir procedimentos de higiene e limpeza rigorosos,


garantindo a adequada conservação dos alimentos e prevenir a contaminação
cruzada. O controle de temperatura e umidade também é essencial para garantir a
integridade dos produtos durante o armazenamento.

TEMPERATURA IDEAL PARA O ARMAZENAMENTO

A temperatura é um cuidado que deve ser especial no transporte de alimentos.

Dependendo da classificação dos produtos, do tipo de alimento e do tempo de


transporte, é necessário fazer o monitoramento rigoroso da temperatura, em tempo
real, para garantir a estabilidade necessária durante todo o trajeto.

A Anvisa determina os níveis de temperatura diferente para cada tipo de alimento:

● Refrigeração ao redor de 4 °C, com tolerância até 7 °C.

● Resfriamento ao redor de 6 °C, não ultrapassando 10°C ou conforme

especificação do fabricante expressa na rotulagem.

● Congelamento a -18 °C com tolerância até -15 °C.


Para garantir que a temperatura seja mantida durante o transporte e os produtos
cheguem ao destino com qualidade existe tecnologia — softwares e sensores de
temperatura — possibilitando o acompanhamento da viagem com total visibilidade.

O uso de ferramentas para sistematizar os dados e controlar a operação ajuda nas


avaliações sobre on-time de coleta e entrega, SLA de atendimento das
transportadoras e quebras de parâmetros de temperatura por transportadora.

MONITORAMENTO E VISIBILIDADE NO TRANSPORTE DE ALIMENTOS


CONGELADOS

Existem regras e cuidados que precisam ser tomados para garantir o sucesso da
operação. Para o transporte de cargas congeladas, o recurso mais assertivo está no
tripé: tecnologia, processos e gestão qualificada com visibilidade em tempo real,
do início ao fim do processo.

O OpenSIL(site), é uma ferramenta de gestão logística capaz de aumentar a


visibilidade, gerenciar a operação e ajudar no controle da temperatura.

O sistema integrado de logística garante a assertividade na gestão das cargas


congeladas por meio de sensores e tecnologia de ponta para o rastreamento e
monitoramento das cargas em tempo real.

O OpenSIL monitora em tempo real os veículos em deslocamento graças à


integração de rastreadores e aplicativos, controlando inclusive o tempo de
permanência nos pontos de parada através de alvos eletrônicos.

Desta forma fica mais fácil controlar as condições e monitorar a temperatura da


mercadoria que está sendo transportada.

Por meio de alertas, a solução indica quando há necessidade de intervenção e


ajuda na escolha da ação mais assertiva para cada caso, sem que o motorista
precise abrir o baú para checar pessoalmente as condições da carga.

A REALIZAMENTO DO TRANSPORTE DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO

No Brasil, a fiscalização do transporte de produtos refrigerados e congelados é


responsabilidade de diferentes órgãos e entidades, dependendo do setor e da
natureza dos produtos transportados.

Alguns dos principais órgãos envolvidos são a Agência Nacional de Vigilância


Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde.

A seguir, listamos algumas das principais regulamentações em vigor a respeito do


transporte de produtos refrigerados e congelados.

Resolução RDC 275 da ANVISA


A RDC 275 estabelece as diretrizes para o transporte e armazenamento de
produtos termos sensíveis, incluindo produtos refrigerados e congelados, no Brasil.
Alguns pontos importantes incluem:

● Deve-se garantir a integridade dos produtos durante o transporte, evitando

exposição a temperaturas inadequadas e outras condições adversas que

possam comprometer sua qualidade.

● Os veículos de transporte devem ser devidamente higienizados e equipados

com sistemas adequados de refrigeração e controle de temperatura.

● A temperatura de transporte deve ser monitorada e registrada regularmente,

garantindo que esteja dentro dos limites estabelecidos para cada tipo de

produto.

● Deve-se evitar a mistura de diferentes tipos de produtos durante o transporte,

a menos que sejam compatíveis e possam ser armazenados e transportados

nas mesmas condições.

Portaria SVS/MS 326/1997

A portaria SVS/MS 326/1997, emitida pelo Ministério da Saúde, estabelece os


requisitos técnicos para o funcionamento de empresas que realizam atividades
relacionadas à cadeia de frio, incluindo transporte e armazenamento de produtos
perecíveis. Alguns pontos relevantes incluem:

● As empresas devem ter instalações adequadas para armazenamento e

transporte de produtos refrigerados e congelados, incluindo áreas de

recebimento, armazenamento e expedição com controle de temperatura.

● As instalações devem ser devidamente higienizadas e equipadas com

sistemas de refrigeração e controle de temperatura adequados.


● Os veículos de transporte devem ser regularmente inspecionados e mantidos

em boas condições de funcionamento.

● Os registros de temperatura devem ser mantidos e disponíveis para

inspeção.

Norma NBR 14701

A norma NBR 14701, emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT), estabelece os requisitos para o transporte de produtos perecíveis
refrigerados e congelados. Ela inclui embalagem, armazenamento, transporte e
monitoramento de temperatura. Os principais pontos da norma são:

● O estabelecimento de requisitos específicos para embalagens, incluindo

isolamento térmico adequado e resistência a vazamentos.

● Os veículos de transporte devem ser projetados e equipados de acordo com

os requisitos da norma, incluindo sistemas de refrigeração e controle de

temperatura.

● A temperatura de transporte deve ser monitorada e registrada regularmente,

garantindo que esteja dentro dos limites estabelecidos para cada tipo de

produto.

Resolução Nº 35 de 1977

A Resolução 35/77 estabelece os requisitos para o transporte de cargas perigosas,


incluindo produtos refrigerados e congelados. Os principais pontos são:

● Os veículos de transporte devem ser devidamente identificados e sinalizados

de acordo com as regulamentações de transporte de cargas perigosas.


● Os motoristas de veículos de transporte devem ser devidamente treinados e

certificados para o transporte de cargas frias, ou seja, produtos refrigerados e

congelados.

Regulamentações e normas específicas

No setor de transporte de produtos refrigerados e congelados, as empresas devem


cumprir normas específicas para garantir a qualidade e a segurança dos produtos
durante o transporte. Isso inclui:

● Manutenção de temperaturas adequadas;

● Higiene do veículo;

● Controle de prazos de validade;

● Cumprimento de regulamentos de segurança alimentar.

O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em penalidades severas


e até na perda de licenças de operação.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO

Os veículos que transportam produtos refrigerados e congelados dependem de


sistemas de refrigeração de alta qualidade e manutenção constante.

A quebra ou o mau funcionamento desses sistemas pode resultar na deterioração


rápida dos produtos, perdas financeiras e problemas de segurança alimentar.

CARRETA FRIGORÍFICA OU REFRIGERADA

Por contar com um sistema interno de refrigeração e vedação especial, esse tipo de
carreta é utilizado para transportar carnes e outras cargas perecíveis. A diferença da
carreta refrigerada para a frigorífica é a temperatura mantida no interior da
carroceria.
Carreta frigorífica: mantém a temperatura em torno de -15°C a -20°C, evitando
variações que possam descongelar a carga. Perfeito para o transporte de produtos
como frangos, peixes e pães congelados.

Carreta refrigerada: sua função é isolar e manter a temperatura (0 e -10°C) sem a


formação de gelo, para transportar produtos como laticínios, frutas e remédios. A
carreta refrigerada costuma fazer curtos trajetos justamente por levar mercadorias
perecíveis.

PRODUTOS PERIGOSOS/QUÍMICOS

O transporte de produtos químicos desempenha um papel fundamental na


sociedade. Ele permite a distribuição eficiente de substâncias essenciais para
diversos setores, desde a agricultura, indústria, até os setores de saúde.

No entanto, essa atividade também traz consigo desafios significativos em termos


de segurança e riscos. Isso porque, produtos químicos variados demandam atenção
especial para prevenir acidentes que possam resultar em danos à saúde humana,
ao meio ambiente e à propriedade.

COMO REALIZAR DE FORMA EFICIENTE

O transporte de produtos químicos tem algumas particularidades e deve seguir


as normas das agências nacionais de transporte. Estar em conformidade com a
legislação vigente é fundamental para quem almeja ter todas as suas atividades
operacionais ocorrendo de forma segura.
No Brasil, existem diversos instrumentos que determinam recomendações e regras
que vão desde o acondicionamento da carga até como o seu desembarque deve ser
feito no destino final.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres dispõe da Resolução ANTT nº
5232/2016 e determina 9 classes de produtos químicos que devem seguir suas
regras para transporte. São elas:
● Líquidos inflamáveis;
● Explosivos;
● Gases;
● Corrosivos;
● Peróxidos orgânicos ou substâncias oxidantes;
● Materiais radioativos;
● Substâncias infectantes ou tóxicas (venenosas);
● Sólidos inflamáveis (como substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis ou aquelas que estão sujeitas a combustão espontânea);
● Substâncias perigosas diversas.

PRODUTOS PERIGOSOS

Segundo a ANTT, produtos perigosos são:


● Produtos transportados sob altas temperaturas;

● Conteúdos explosivos;
● Substâncias oxidantes, infectantes, radioativas ou tóxicas;
● Materiais corrosivos;
● Cargas gerais que oferecem riscos em colisões.

LEGISLAÇÃO QUE REGULAMENTA O TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL


No Brasil, o transporte de cargas perigosas é regulamentado pela Lei nº
10.233/2001 e por resoluções da ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres).
A Resolução ANTT nº. 5.232/16 define a classificação dos produtos perigosos e
detalha como esse tipo de carga deve ser identificada, embalada, como devem ser
sinalizados os veículos que a transportam e qual a documentação necessária.

A Resolução ANTT nº 5.848/19 revogou o antigo regulamento aprovado pela


Resolução ANTT nº. 3665, aprovada em 2011, garantindo que a legislação garanta
mais segurança no transporte de produtos perigosos.

TIPOS DE CARGAS PERIGOSAS

As cargas perigosas são classificadas segundo sua natureza e os danos que podem
causar às populações e ao meio ambiente.

Classificação de produtos perigosos para fins de transporte


● Classe 1 – Explosivos (pólvora, nitroglicerina, etc)
● Classe 2 – Gases.

Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis (Acetileno, amoníaco, metano, etc);

Subclasse 2.2 – Gases não-inflamáveis, não-tóxicos (butano, propano, etc);

Subclasse 2.3 – Gases tóxicos (cianeto de hidrogênio, cloro).

● Classe 3 – Líquidos inflamáveis (álcool, gasolina, óleo disel).


● Classe 4 – Sólidos inflamáveis (azidas orgânicas, compostos nitrosos):

Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;

Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;

Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases


inflamáveis.

● Classe 5 – Oxidantes (peróxido de hidrogênio, também conhecido como água


oxigenada:

Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;

Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.

● Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes (pesticidas):

Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas;

Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.

● Classe 7 – Materiais radioativos (césio, rádio, etc).


● Classe 8 – Corrosivos (ácido sulfúrico e hidróxido de sódio, mais conhecido
como soda cáustica).
● Classe 9 – Substâncias perigosas diversas (baterias de lítio, etc)

SINALIZAÇÃO DE VEÍCULOS TRANSPORTADORES DE PRODUTOS


PERIGOSOS
O painel de segurança é retangular (30×40 cm) com uma borda de 1 cm, tem fundo
na cor laranja e duas linhas com números em preto. A linha superior indica o
número de risco, com exceção dos explosivos, que não têm número de risco. Os
algarismos devem ser lidos separadamente. No exemplo ao lado, a tabela deve ser
lida como 3-3, que corresponde a líquido altamente inflamável. A linha inferior traz o
número ONU, ou seja, o número que identifica o produto de acordo com a listagem
de produtos perigosos utilizada internacionalmente. Aqui, 1203 significa que este
caminhão está transportando combustível automotor ou gasolina.

O rótulo de risco informa a classe e a subclasse a que o produto pertence, e indica o


risco principal e o risco subsidiário. Traz símbolos, textos (opcionais, exceto para os
radioativos), um número e pode ter cores diversas no fundo. Indica se o produto é
explosivo, inflamável, corrosivo, oxidante ou radioativo, por exemplo. O rótulo de
risco ao lado indica um produto da subclasse 4.2, ou seja, uma substância sujeita a
combustão espontânea.
CUIDADOS QUE PRECISAM TOMAR

Motoristas

O primeiro cuidado que se deve tomar no transporte de produtos perigosos é quanto


a capacitação dos condutores. O motorista que vai realizar esse tipo de transporte
precisa fazer um curso obrigatório conhecido como MOPP (Movimentação
Operacional de Produtos Perigosos). Dentre os assuntos abordados no curso estão
práticas de direção defensiva, primeiros socorros, movimentação de produtos
perigosos, legislação de trânsito…

Os veículos

Outro ponto fundamental é que o transporte de produtos químicos exige veículos


específicos. Para garantir a segurança no transporte, o veículo precisa estar de
acordo com o tipo de material que será transportado, com as manutenções
preventivas em dia e passar por revisões constantemente, para garantir que a frota
está em perfeitas condições e evitar acidentes.
Os veículos também precisam estar sinalizados corretamente, com painel de
segurança e rótulo de risco, para indicar que está transportando uma carga
perigosa.

As embalagens

Por conta dos riscos que esse tipo de material oferece, é fundamental ter um
cuidado redobrado também com as embalagens utilizadas.
Elas precisam ser adequadas para cada tipo de produto, com rótulo indicando qual
é o conteúdo que está na embalagem e os possíveis riscos que ele pode oferecer.
Na hora de carregar o veículo, é importante se certificar de que a carga está bem
acondicionada, para evitar acidentes.

A documentação

Alguns exemplos de documentos necessários para o transporte de produtos


perigosos são:
● a nota fiscal de venda;

● o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), com a descrição do peso, o


valor das mercadorias e o número da apólice de seguro;
● a certificado de treinamento do condutor, para comprovar que o motorista é
qualificado para manusear esse tipo de carga;
● a ficha de emergência que descreve as instruções para em de emergência, de
acordo com as especificações do material transportado;
● a autorização ambiental para transporte interestadual de cargas perigosas, que
aplica-se tanto para materiais, como para resíduos e é emitida pelo IBAMA (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis);
● E o CIPP (Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos), que é
um documento que garante que o veículo foi inspecionado e está de acordo com as
normas vigentes.

PRODUTO LÍQUIDO (ÓLEO VEGETAL)

Não é costume que os processadores de óleos armazenam grandes quantidades de


produtos acabados.
A prática comum é embalar o óleo ou gordura e despachá-lo logo após a
desodorização. O óleo ou gordura logo após ser desodorizado atingiu o pico de
qualidade e está irá decrescer ao decorrer do tempo.

A desodorização é última etapa do processamento dos óleos e gorduras vegetais


em que as propriedades são intencionalmente alteradas

Quando as condições dos processos que a precedem, a qualidade da matéria prima


e as condições de armazenagem são satisfatórias, o resultado é um produto sem
gosto, sem odor, claro e transparente livre de peróxidos e contaminantes.

Os produtos devem ser protegidos contra:

● Deterioração por oxidação

● Contaminação por umidade

● Poeiras e outros materiais estranhos

● Absorção de odores e paladar estranho

● Decomposição térmica

● Contaminação microbiológica

● Hidrólise e reação com material com o qual entra em contato direto.

Com este objetivo os princípios para armazenagem devem ser iguais aos de
qualquer outro produto destinado ao consumo humano. Lembramos que apesar da
aparente resistência dos óleos vegetais, contaminação microbiológica estes podem
por contaminação cruzada, transportar esporos vírus e outros elementos que
mesmo não se proliferando no óleo irão causar a contaminação de outros alimentos
a que o óleo seja adicionado.

ARMAZENAGEM EM ETAPAS INTERMEDIÁRIAS DO PROCESSO

Tendo em vista que nem sempre a definição do uso final do produto é conhecida no
início do processo óleo para consumo ou óleo para fabricação de gorduras é comum
termos armazenagens em etapas intermediárias do processo de refino.
Recomenda-se armazenar o óleo semi-refinado por até uma semana e o óleo
branqueado por no máximo sete dias. O óleo desodorizado não deve ser
armazenado por mais de cinco dias para evitar perda de qualidade.

TANQUES PARA ÓLEO VEGETAL

Fabricados rigorosamente segundo as normas ABNT NBR 782 (tem por objetivo
estabelecer as exigências mínimas que devem ser seguidas para materiais, projeto,
fabricação, montagem e testes de tanques de aço-carbono, soldados, cilíndricos,
verticais, não enterrados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armazenamento
de petróleo e seus derivados líquidos.), os reservatórios têm modelos verticais,
disponíveis com diversas combinações de tampas e fundos, com capacidades até
1.000 m³, podendo ser fabricados em aço carbono ou aço inoxidável, dependendo
da aplicação que será dada.

As principais aplicações que são:

• Armazenagem de óleo vegetal.

• Armazenagem de biodiesel.

• Armazenagem de glicerina.

Modelos:

● Tanque Vertical Fundo Cônico e Tampa plana

● Tanque Vertical Fundo Plano e Tampa Plana

A fim de que eles cheguem ao destino final, os óleos vegetais podem ser
transportados por caminhões tanque, no modal rodoviário; por navios que
transportem granéis líquidos, no modal marítimo; por dutovias, etc

TANQUE PARA TRANSPORTE DE ÓLEO VEGETAL

Construído em formato cilíndrico, o tanque para transporte de óleo vegetal é um


equipamento que pode ter diversas capacidades, o que resulta em mais eficiência
para transportar diferentes quantidades de uma única vez, dinamizando as tarefas
de transporte.

Entretanto, a escolha de um bom fabricante de tanque para transporte de óleo


vegetal faz toda a diferença. Nesse sentido, o fabricante precisa ter, como
experiência, alinhamento com novas tecnologias e rigoroso controle de qualidade.

AS PRINCIPAIS QUALIDADES DO TANQUE PARA TRANSPORTE DE ÓLEO


VEGETAL
O tanque para transporte de óleo vegetal deve contar com diferentes componentes,
que o torna muito prático e seguro para o dia a dia, entre eles:

● Passarela, escada;
● Suporte para mangueiras laterais;
● Conectores conforme a necessidade de uso.

Ademais, o tanque para transporte de óleo vegetal é bom possuir um sistema de


descarga na sua parte traseira para conferir mais velocidade e facilidade no
escoamento da carga.

Outro diferencial relevante do tanque para transporte de óleo vegetal é que ele é
entregue instalado no veículo, o que é uma vantagem em termos de praticidade, no
qual a empresa não perde tempo na realização do transporte.

Além disso, o tanque é desenvolvido para suportar com facilidade condições


severas de estradas, pois é fabricado com materiais de alto padrão, que promovem
uma ótima condição de distribuição do peso e estabilidade.

Em conformidade com o Ministério da Saúde, todos os caminhões que transportam


óleo vegetal degomado têm que portar a licença sanitária correspondente, que o
credencia para tal atividade. Os fiscais sanitaristas explicam que a fiscalização se
dá, em razão de que muitos desses veículos transportam óleo diesel e
posteriormente carregam óleo vegetal degomado (que vai para o refino, em outros
Estados).
Para tanto, tem que haver uma vaporização no caso do caminhão tanque - para que
os resíduos do óleo diesel sejam retirados e não contaminem o óleo comestível,
assinalam os fiscais, explicando que se constatada a contaminação, é aplicada
multa a partir de R$ 3 mil. Verificada a irregularidade, o proprietário do veículo deve
se dirigir a uma graxaria, acompanhado de um fiscal e de um policial, para que a
vaporização seja realizada. Caso o condutor afirme que já executou esse serviço, os
fiscais exigem a apresentação de nota fiscal correspondente. Havendo reincidência
da irregularidade, o tanque é apreendido.
Para que essa modalidade de transporte seja efetuada, é exigida a identificação de
TRANSPORTE DE ÓLEO VEGETAL pintada à tinta nas laterais e na traseira do
veículo em letras de 20 centímetros, bem como se exige a retirada de todos os
acessórios que caracterizam transporte de óleo diesel, tais como placa do Inmetro,
suportes (triângulo e seta). A seta, é o dispositivo que mede a litragem do óleo
diesel. No caso do óleo vegetal degomado, a carga é por quilo, adiantam os fiscais
sanitaristas, explicando como se processa a vistoria.
3 CONCLUSÃO

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