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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 01
2 INSTALAÇÕES FRIGORIFICAS 03
2.1 Armazenagem Refrigerada 03
2.1.1 Princípios de Refrigeração compressão 03
2.1.2 Componente do Sistema de Refrigeração 04
2.2 Construções de Câmaras 05
2.2.1 Circulação de Ar 07
2.2.2 Umidade 07
2.2.3 Temperatura 08
2.2.4 A composição da atmosfera 09
2.2.5 Ventilação 09
3 EMBALAGENS PARA FRUTAS 09
4 DETERMINAÇÃO DA CARGA TÉRMICA 12
4.1 Cálculo da carga térmica 12
4.1.1 Parâmetros 13
4.2 Transmissão 14
4.3 Infiltração 15
4.4 Resfriamento 16
4.5 Respiração 16
4.6 Embalagem 17
4.7 Palete 17
4.8 Cargas Adicionais 18
4.8.1 Iluminação 18
4.8.2 Motores 19
4.8.3 Empilhadeira: 19
4.8.4 Pessoas 19
5 CARGA TÉRMICA TOTAL 20
6 EQUIPAMENTO 21
7 LAYOUT DA CÂMARA 22
8 CONCLUSÃO 23
10 BIBLIOGRAFIA 24
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1 INTRODUÇÃO
depósitos utilizam ambiente controlado para esses gases, cujo percentual varia de
acordo com a variedade, sempre com a finalidade de conservar o fruto em ótimas
condições para o consumo in natura.
Com a abertura econômica, e conseqüentemente uma concorrência mais
acirrada, é importante que não somente o produtor agrícola, mas também toda a
cadeia de alimentos aumente a produtividade e também a qualidade. Estes fatores já
começam a ser primordiais para a própria sobrevivência econômica dos envolvidos.
As perdas podem ser reflexos da falta de utilização de tecnologias pós-
colheita apropriadas, como, por exemplo, armazenamento e embalamento
adequados a cada produto. De acordo com CORTEZ et al. (2002) e THOMPSON
(2002) citados por NETO et al. (2006), a qualidade inicial do produto, o tipo de
manuseio e o método de armazenamento utilizado influenciam na qualidade final do
produto. Quanto mais baixa a temperatura, mais lentamente ocorrerão as reações
químicas, as ações enzimáticas e o crescimento microbiano. Todavia, os produtos
possuem diferentes níveis de tolerância à baixa temperatura. Estas perdas poderiam
ser reduzidas e minimizadas através do uso de conceitos de engenharia, tais como a
introdução da "Cadeia do Frio". A "Cadeia do Frio" é um conceito bastante conhecido
nos países desenvolvidos e consiste basicamente em resfriar o produto desde a
colheita e mantê-lo frio até o consumo final (TANABE & CORTEZ, 1998).
. Ainda hoje no Brasil, que é um país onde a temperatura ambiente é
relativamente alta, é comum o produto só receber refrigeração nos refrigeradores
domésticos. Mesmos nos grandes supermercados são raros os produtos agrícolas
que são comercializados refrigerados. Existe uma tendência de aumento na
utilização da refrigeração, não somente por exigência do consumidor, mas também
porque, segundo pesquisas de mercado, o consumidor vai ao supermercado movido
pela necessidade de consumir produtos "in natura", sendo que estes produtos
acabariam servindo de chamariz para os outros produtos do supermercado.
Dentro desse contexto este projeto tem o objetivo de fornecer informações
sobre a cadeia do frio e sua importância para frutas e hortaliças destinadas ao
consumo “in natura”, embalagens adequadas, bem como demonstra um projeto de
uma câmara frigorífica para pêra.
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2. INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS
A refrigeração cria uma superfície fria que absorve calor por condução,
convecção ou radiação. A fonte convencional é o refrigerante, que absorve calor ao
passar de liquido a vapor. A amônia é o refrigerante mais comum em grandes
instalações, pois não é cara, vaporiza-se a baixas pressões e absorve grandes
quantidades de calor. No entanto, poderá causar danos ao produto em caso de
vazamento, pois é corrosiva quando combinada com a água, explosiva em certas
concentrações e tóxica ao homem. Por essa razão, o Freon-12 ou Freon-22 são
substitutos da amônia em instalações de pequeno e médio porte. Na figura 1 é
mostrado o esquema simplificado de um ciclo de refrigeração por compressão.
O refrigerante entra no compressor em baixa pressão como vapor
superaquecido. O mesmo entra no condensador como vapor, em pressão elevada,
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2.2.1 Circulação de Ar
2.2.2 Umidade
2.2.3 Temperatura
2.2.5 Ventilação
Calor de Resfriamento – è o calor retirado do produto para que este atinja a uma
temperatura desejada.
Calor de Respiração – è o calor produzido pelo produto por ser um organismo vivo e
respirando.
4.1.1 Parâmetros
- Isolamento Térmico
Tipo de matéria: Poliuretano
Espessura: 0,080m
- Embalagem
Tipo de material: papelão ondulado
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- Produto
Quantidade por embalagem: 21 kg
Calor específico da pêra: 0,86 kcal/kg.º C
Taxa de respiração: 230kcal/ton/24h
4.2 Transmissão
U=1 1 + x + x +...+ xn +1
fe k1 k2 kn fi
Cálculo:
4.3 Infiltração
Cálculo:
Qinf.= (90,6/0,877) . 6. (15,356 -1,58)
Qinf.= 8.538,92 kcal/24horas
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4.4 Resfriamento
Cálculo:
4.5 Respiração
Cálculo:
4.6 Embalagem
Cálculo:
4.7 Palete
Cálculo:
4.8.1 Iluminação
4.8.2 Motores
Para motores também existem tabelas que fornecem o calor equivalente para
motores instalados no interior do espaço refrigerado com acionamento direto de
ventiladores ou para motores conectados a bombas de água gelada, soluções e fora
do espaço refrigerado.
Cálculo:
A carga térmica referente aos motores dos ventiladores dos evaporadores foi
considerada a margem de segurança de 10%.
4.8.3 Empilhadeira:
4.8.4 Pessoas
Cálculo:
Cálculo:
QT = 533.297,96 kcal/dia/20h
6. EQUIPAMENTO
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7. LAYOUT DA CÂMARA
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8. CONCLUSÕES
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Este trabalho contém um projeto para uma câmara fria de 136m 2 de área,
volume externo e interno de, 96m3 e 90,6m3 respectivamente, para armazenamento
de pêra, as quais são introduzidas na câmara à temperatura externa de 30ºC e
devem ser estocadas a -1ºC e 95% de Umidade, a maior porcentagem em relação ao
QT foi o do calor retirado do produto resfriado de 77,6%.
Para um projeto de câmara frigorífica, levam-se em consideração os seguintes
fatores: a temperatura de armazenagem do produto que se queira resfriar, tipo de
produto a ser armazenado; quantidade de produto a ser estocado; entrada e saída
de produto; quantidade de pessoas que trabalharão no ambiente; equipamentos
utilizados; Informações arquitetônicas; etc. Além de um projeto de manutenção
(freqüente e eficiente), de forma a permitir melhor funcionamento dos equipamentos
frigoríficos. Sendo assim para o armazenamento refrigerado é fundamental que as
câmaras frias sejam mantidas em bom estado de conservação e funcionamento, bem
como constantemente higienizadas e sanitizadas.
É recomendável a analise e planejamento não somente dos aspectos da
refrigeração do produto em si, mas principalmente, aspectos relacionados aos elos
da Cadeia, como por exemplo, tecnologia adequada de pós-colheita, pré-
resfriamento de produto, embalagens adequadas para produtos refrigerados,
transporte frigorificado, logística de distribuição, etc. Sendo assim a refrigeração é o
método mais econômico para o armazenamento prolongado de frutos frescos.
10. BIBLIOGRAFIA
27
CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO, S.L.; NEVES FILHO, L.C.; MORETTI, C.L. Importância
do resfriamento para frutas e hortaliças no Brasil. In: CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO,
S.L.; MORETTI, C. L. (Ed.) Resfriamento de frutas e hortaliças. Campinas:
UNICAMP/EMBRAPA, 2002. p.17-35.
Embalagens para frutas e vegetais frescos. Revista Embalagem&cia, maio 2000, ano
XII, no.146, pág.34-35 e junho 2000, pág.36-37, no.147, ano XII. Disponível em:
<http://www.furg.br/portaldeembalagens/quatro/frutas.html>. Acesso em: 30 de junho
de 2007.
MITCHAM, E.J.; CRISOSTO, C.H.; KADER, A.A. Apple 'Fuji': Recommendations for
maintaining postharvest quality. Department of Vegetables Crops. University of
California, Postharvest Technology. Disponível em:
<http://rics.ucdavis.edu/postharvest2/Produce/ProduceFacts/Fruit/fuji.shtml>. Acesso
em: jul. 2004.
NAKASU, B.H.; LEITE, D.L. Indicação de porta – enxerto e cultivares de pereira para
o sul do Brasil. Hortisul, Pelotas, v.1, n.2, p.20-24,
1990.