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Universidade Estadual do Goiás


Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas – UnuCeT

PROJETO DE UMA CÂMARA FRIGORÍFICA PARA


ARMAZENAMENTO DE PÊRA

Ludmilla Souza Barbosa

Anápolis, Junho de 2007.


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Universidade Estadual do Goiás


Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas – UnuCET

PROJETO DE UMA CÂMARA FRIGORÍFICA PARA


ARMAZENAMENTO DE PÊRA

Ludmilla Souza Barbosa

Disciplina: Conservação a frio


de produtos Agrícolas

Professora: Dr.ª Maria


Madalena Rinaldi

Anápolis, Junho de 2007.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 01
2 INSTALAÇÕES FRIGORIFICAS 03
2.1 Armazenagem Refrigerada 03
2.1.1 Princípios de Refrigeração compressão 03
2.1.2 Componente do Sistema de Refrigeração 04
2.2 Construções de Câmaras 05
2.2.1 Circulação de Ar 07
2.2.2 Umidade 07
2.2.3 Temperatura 08
2.2.4 A composição da atmosfera 09
2.2.5 Ventilação 09
3 EMBALAGENS PARA FRUTAS 09
4 DETERMINAÇÃO DA CARGA TÉRMICA 12
4.1 Cálculo da carga térmica 12
4.1.1 Parâmetros 13
4.2 Transmissão 14
4.3 Infiltração 15
4.4 Resfriamento 16
4.5 Respiração 16
4.6 Embalagem 17
4.7 Palete 17
4.8 Cargas Adicionais 18
4.8.1 Iluminação 18
4.8.2 Motores 19
4.8.3 Empilhadeira: 19
4.8.4 Pessoas 19
5 CARGA TÉRMICA TOTAL 20
6 EQUIPAMENTO 21
7 LAYOUT DA CÂMARA 22
8 CONCLUSÃO 23
10 BIBLIOGRAFIA 24
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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, as Centrais de Abastecimento S.A. (CEASA) são responsáveis


por quase totalidade de comercialização das hortifrutícolas no País, existindo cerca
de 50 unidades, distribuindo em torno de 25 milhões de toneladas de frutas e
hortaliças por ano. A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo
(CEAGESP), o mais importante mercado atacadista de frutas e hortaliças na América
Latina, comercializou, em 2000, a média de 11 mil toneladas por dia, com perdas
diárias que chegaram a 15% desse total (NETO et al., 2006).
Apesar da inexistência de estatísticas oficiais, o desperdício de frutas e
hortaliças no Brasil é estimado em mais de 40% da produção, o que representa mais
de 14 milhões de toneladas. Enquanto essa perda supera a produção total de muitos
países da América Latina, mais de 30% da população brasileira não tem acesso a
nenhum tipo de fruta ou hortaliça. Dentre as frutas de grande importância nacional,
temos a pereira (Pirus communis L.), que possui um alto consumo, sendo a quarta
fruta de clima temperado mais consumido no Brasil, após a maçã e o pêssego
(Nakasu e Leite, 1990; Zecca, 1995). No entanto, quando se compara a produção
brasileira dessas frutas, é a menos expressiva, o que impõe ao país a condição de
segundo maior importador, com cerca de 162 mil toneladas, em 1997 (João et al.
2002; Madail e Reichert, 2002).
A pêra é considerada um fruto típico de clima temperado sendo os seus
principais cultivares originários do Oriente e da Europa, onde o inverno é de frio
intenso. A pereira é uma planta que necessita de enxertia, com a utilização do
marmeleiro ou das próprias pêras orientais, e polinização cruzada; geralmente as
plantas entram em produção a partir do terceiro ano e a colheita ocorre entre
dezembro e abril. A pêra é uma fruta delicada, necessitando de ambiente frio e
umidade para uma boa conservação (SATO & ASSUMPÇÃO, 2003).
Os mesmos autores sintam ainda que geralmente, seu armazenamento pode
alcançar até 3 meses em temperaturas entre menos de 1,5° e O°C e umidade
relativa entre 90% e 95%, sendo ainda necessário boa ventilação, pois sua casca é
sensível a gases como dióxido de enxofre (SO2 ) e gás carbônico (CO2 ). Alguns
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depósitos utilizam ambiente controlado para esses gases, cujo percentual varia de
acordo com a variedade, sempre com a finalidade de conservar o fruto em ótimas
condições para o consumo in natura.
Com a abertura econômica, e conseqüentemente uma concorrência mais
acirrada, é importante que não somente o produtor agrícola, mas também toda a
cadeia de alimentos aumente a produtividade e também a qualidade. Estes fatores já
começam a ser primordiais para a própria sobrevivência econômica dos envolvidos.
As perdas podem ser reflexos da falta de utilização de tecnologias pós-
colheita apropriadas, como, por exemplo, armazenamento e embalamento
adequados a cada produto. De acordo com CORTEZ et al. (2002) e THOMPSON
(2002) citados por NETO et al. (2006), a qualidade inicial do produto, o tipo de
manuseio e o método de armazenamento utilizado influenciam na qualidade final do
produto. Quanto mais baixa a temperatura, mais lentamente ocorrerão as reações
químicas, as ações enzimáticas e o crescimento microbiano. Todavia, os produtos
possuem diferentes níveis de tolerância à baixa temperatura. Estas perdas poderiam
ser reduzidas e minimizadas através do uso de conceitos de engenharia, tais como a
introdução da "Cadeia do Frio". A "Cadeia do Frio" é um conceito bastante conhecido
nos países desenvolvidos e consiste basicamente em resfriar o produto desde a
colheita e mantê-lo frio até o consumo final (TANABE & CORTEZ, 1998).
. Ainda hoje no Brasil, que é um país onde a temperatura ambiente é
relativamente alta, é comum o produto só receber refrigeração nos refrigeradores
domésticos. Mesmos nos grandes supermercados são raros os produtos agrícolas
que são comercializados refrigerados. Existe uma tendência de aumento na
utilização da refrigeração, não somente por exigência do consumidor, mas também
porque, segundo pesquisas de mercado, o consumidor vai ao supermercado movido
pela necessidade de consumir produtos "in natura", sendo que estes produtos
acabariam servindo de chamariz para os outros produtos do supermercado.
Dentro desse contexto este projeto tem o objetivo de fornecer informações
sobre a cadeia do frio e sua importância para frutas e hortaliças destinadas ao
consumo “in natura”, embalagens adequadas, bem como demonstra um projeto de
uma câmara frigorífica para pêra.
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2. INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS

Os hortofrutícolas são tecidos vivos sujeitos as alterações contínuas após a


colheita. Algumas dessas alterações são desejáveis para o consumidor, outras são
totalmente indesejáveis, pois diminuem a qualidade do produto ou implicam mesmo a
sua perda. Estas alterações não podem ser evitadas. Pode, no entanto, recorrendo
à aplicação de cuidados ou tecnologias pós-colheita, retardar-se largamente essas
modificações.
A pêra, assim como a maça, uva, limão, beterraba, cebola, mamão (...), e
outros podem ser armazenados, sob refrigeração, por períodos prolongados
(semanas ou meses). Devido à sazonalidade da produção, a armazenagem
refrigerada destes produtos vem se tornando uma prática quase imprescindível ao
sistema de distribuição de alimentos nos grandes centros. Além disso, a
comercialização (exportação/importação) de frutas só é possível por meio de um
sistema de transporte apropriado e de refrigeração.
Uma câmara de estocagem, tanto no local de produção quanto na distribuição,
consiste essencialmente de um recinto devidamente isolado termicamente.

2.1 Armazenagem Refrigerada

2.1.1 Princípios de Refrigeração

A refrigeração cria uma superfície fria que absorve calor por condução,
convecção ou radiação. A fonte convencional é o refrigerante, que absorve calor ao
passar de liquido a vapor. A amônia é o refrigerante mais comum em grandes
instalações, pois não é cara, vaporiza-se a baixas pressões e absorve grandes
quantidades de calor. No entanto, poderá causar danos ao produto em caso de
vazamento, pois é corrosiva quando combinada com a água, explosiva em certas
concentrações e tóxica ao homem. Por essa razão, o Freon-12 ou Freon-22 são
substitutos da amônia em instalações de pequeno e médio porte. Na figura 1 é
mostrado o esquema simplificado de um ciclo de refrigeração por compressão.
O refrigerante entra no compressor em baixa pressão como vapor
superaquecido. O mesmo entra no condensador como vapor, em pressão elevada,
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onde a condensação do refrigerante ocorre pela transferência de calor para a água


de refrigerante ou para o meio ambiente. O refrigerante deixa então o condensador
como liquido, a uma pressão elevada. Esta pressão é reduzida ao fluir pela válvula
de expansão, resultando em evaporação instantânea de parte do liquido. O liquido
restante, agora em baixa pressão é vaporizado no evaporador, como resultado da
transferência de calor da câmara e do produto que está sendo refrigerado. Este
vapor aquecido retorna então para o compressor, completando o ciclo.

Figura 1: Esquema de um sistema de refrigeração por compressão

2.1.2 Componente do Sistema de Refrigeração

Os equipamentos usados em armazenamento refrigerado constam de


evaporador, compressor, condensador, ventilador, válvulas e medidores. Para que o
sistema funcione correta e economicamente, todos os componentes devem ser
compatíveis em tamanho e capacidade.
a) Evaporador: há vários anos, os evaporadores ou resfriadores em construção
pára armazenamento de perecíveis consistiam de uma simples serpentina ou
tubos montados nas paredes ou teto das câmaras. O ar circulava por
convecção natural. Assim, os produtos próximos ao piso geralmente
congelavam e aqueles próximos ao teto permaneciam aquecidos. Hoje, a
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armazenagem depende de ventiladores para circular o ar, uniformizar a


temperatura e aumentar a taxa de transferência de calor.
b) Condensador: é o componente no qual o calor proveniente da câmara de
armazenagem é rejeitado. Os condensadores com água fria são usuais nos
grandes sistemas, sendo a água recirculada. Os condensadores a ar são
comumente utilizados em pequenas instalações. Alguns condensadores,
semelhantes aos evaporadores, consistem de finas serpentinas resfriadas por
ar ou água. Outros mais complexos são feitos de tubos duplos, onde circula
água fria em um tubo e o refrigerante no outro.
c) Compressor: em geral, em sistemas de refrigeração são empregados três
tipos de compressor: o cíclico (cilindro e pistão), o rotativo e o rotativo
helicoidal.

No armazenamento de perecíveis há uma época de alta e outra de baixa


demanda de refrigeração. Portanto, o compressor deve ser escolhido de modo a
atender a carga máxima de refrigeração e possuir um sistema de redução de
capacidade. Depois que o produto é refrigerado até atingir a temperatura de
armazenamento, a máxima capacidade do refrigerador torna-se desnecessária.

2.2 Construções de Câmaras

Nas câmaras refrigeradas, comumente as paredes são construídas em blocos


de carvão ou de concreto especial reforçados, e o piso, em concreto comum com
isolamento. Mas é cada vez maior o uso de painéis pré-moldados, constituídos de
chapas tratadas contra corrosão e com isolamento de poliuretano ou poliestireno.
Onde o poliuterano e o poliestileno são relativamente impermeáveis ao vapor de
água. A escolha do isolante depende de seu custo, da disponibilidade de mão-de-
obra especializada e da qualidade de isolamento desejada. Esses painéis pré-
moldados são montados em uma estrutura de piso adequado, onde deverão oferecer
espaço interno livre de colunas e vigas para não prejudicar a movimentação do
produto ou do ar.
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As câmaras de grandes dimensões devem ser analisadas com cuidado, pois


podem ser unidades de armazenamento e comercialização, que devem facilitar a
contagem e a carga e descarga dos veículos, o que reduzindo a necessidade de
mão-de-obra e agilizando as operações. Os paletes devem obedecer à
padronização da ISOII. Esta norma recomenda as dimensões de 1000 x 1200 mm,
onde nesse trabalho esta sendo usado paletes da INDUPAL, um palete industrial
multi-usos em plástico, por excelência; 3 bases intercambiáveis; Tabuleiro superior
totalmente fechado; de carga estática, 3200kg e carga dinâmica de 1500kg sendo
seu peso de 21,5kg.

Figura 2: Palete de Plástico

Como foi comentado anteriormente, o armazenamento de perecíveis há uma


época de alta e outra de baixa demanda de refrigeração, assim a instalação
frigorífica deve ser projetada com base na máxima carga de refrigeração. Este pico
ocorre quando as temperaturas externas maiores e o fluxo de calor se movem para o
interior da instalação de resfriamento e armazenamento. Tal pico de carga depende
da quantidade de produto recebido a cada dia, da temperatura da produção no
momento em que será submetido à refrigeração, do calor especifico do produto e da
temperatura final atingida.
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2.2.1 Circulação de Ar

A circulação de ar é necessária em torno da carga, de modo a manter o


produto à temperatura adequada, pois a temperatura do ar vai subindo à medida que
remove calor do produto. Durante a remoção do calor de campo, a circulação do ar
deve ser maior (0.25-0.5 m/s) em torno das paletes, devendo ser, posteriormente,
reduzida a fim de, não só evitar custos desnecessários, mas também para evitar
eventuais perdas de água.
O ar deve ser fornecido ao sistema num volume suficiente para remover o
calor vital do produto e o calor que entra pelas superfícies externas e portas. O ar
deve ser fornecido à câmara num fluxo suficiente para circular em toda a câmara. A
uniformidade desta circulação é conseguida pela adequada localização dos
ventiladores e pelo posicionamento das paletes ou dos paloxes, que devem ser
empilhados de modo a permitir um fluxo livre na direção apropriada. Se a umidade
relativa for mantida elevada, a circulação do ar não deverá afetar a perda de peso do
produto.

2.2.2 Umidade

Para manter a umidade desejável no armazenamento a frio, é necessário


operar o evaporador o mais próximo possível da temperatura da câmara.
Uma perda de água acentuada resulta em perdas na aparência, textura e
peso. A manutenção de uma umidade relativa elevada nas câmaras de conservação
dos produtos reduz a perda de água. A umidade relativa (UR) é uma medida da água
no ar, ou, por outras palavras, é a concentração de vapor de água no ar. O ar
completamente seco tem uma UR de 0% e o ar completamente saturado (não pode
suportar mais umidade) tem uma UR de 100%. A UR do ar ambiente varia de 40 a
60%.
Para a generalidade dos produtos hortofrutícolas, as condições de UR do ar
para a sua conservação ótima, encontram-se na ordem dos 90-95 %. Abaixo destes
valores, poderão ocorrer perdas de água e, por outro lado, umidade relativa próxima
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do ponto de saturação (98% a 100%) poderá ocasionar o desenvolvimento de


microrganismos causadores de doença, assim como cortes na superfície do produto.
O vapor de água pode ser adicionado de uma forma controlada através de
umidificadores colocados na câmara, ou, de uma forma mais artesanal, pela
umidificação das paredes e/ou do chão da câmara.

2.2.3 Temperatura

A temperatura de armazenamento é o fator pós-colheita mais importante na


conservação de hortofrutícolas. O abaixamento da temperatura, o mais depressa
possível após colheita, traduz-se nos seguintes efeitos: a taxa de respiração diminui,
a perda de água pela transpiração é reduzida, a produção de etileno é reduzida e o
desenvolvimento microbiano diminui.
As temperaturas ótimas de armazenamento variam de produto para produto,
sendo muito importante à seleção da temperatura para cada produto manuseado, a
par das condições de umidade relativa.
A exposição dos produtos a temperaturas elevadas resulta em deterioração
acelerada, sendo conhecido que cada aumento de 10°C relativamente à temperatura
ótima de armazenamento, resulta num aumento de 2 a 3 vezes na taxa de
deterioração. A maioria das colheitas dos países temperados não são sensíveis ao
armazenamento a baixas temperaturas, podendo ser armazenadas entre 1°C a 2°C
durante longos períodos sem perda significativa de qualidade.
A pêra é uma fruta delicada, necessitando de ambiente frio e umidade para
uma boa conservação. Segundo MITCHAM et al. (2004), a temperatura ótima de
estocagem para pêra é, respectivamente, 0 ± 1 °C e -1 ± 0 °C e umidade relativa
entre 90% e 95%, sendo ainda necessário uma boa ventilação, pois sua casca é
sensível a gases como dióxido de enxofre (SO2) e gás carbônico (CO2).
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2.2.4 A composição da atmosfera

A influência da composição da atmosfera de conservação é conhecida. O ar é

constituído por cerca de 78% de azoto, 0.03% de dióxido de carbono e 21% de

oxigênio. A tecnologia pela qual a composição da atmosfera é alterada durante a

conservação é designada por modificação da atmosfera.

Alterações no conteúdo em oxigênio e dióxido de carbono podem influenciar


bastante a qualidade dos produtos hortofrutícolas pela redução da taxa de
respiração, devida quer ao aumento da concentração em dióxido de carbono (>3%),
quer à diminuição em oxigênio (<5%).
Outro gás que desempenha um papel importante, conforme já referido, é o
etileno. O seu efeito pode ser desejável ou indesejável, conforme o produto. O
etileno pode ser utilizado para promover um amadurecimento mais rápido e uniforme
dos produtos colhidos antes do ponto de maturação (produtos climatéricos). Por
outro lado, não se devem armazenar conjuntamente produtos que produzam etileno
com outros que sejam sensíveis, sob o aspecto negativo, a este gás.

2.2.5 Ventilação

A ventilação normalmente usada para remover a movimentação do ar dentro


das câmaras pode, em alguns casos, ser utilizada para remover gases indesejáveis
do ambiente, como acontece na exaustão do etileno no armazenamento de limão e
do SO2, utilizando como fumigante, no armazenamento de uva.

3 EMBALAGENS PARA FRUTAS

Entre as principais perdas pós-colheita estão: falta de transporte adequado,


uso de embalagens impróprias, falta de amadurecimento controlado e a não
utilização da cadeia do frio para a armazenagem.
A embalagem é um ponto crucial, pois os frutos são produtos vivos que
respiram, maturam, amadurecem e morrem. Um fruto deve ser protegido das
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condições adversas do meio e ter seu transporte facilitado pela embalagem. As


embalagens podem ser feitas de vários materiais (madeira, papel, fibras naturais e
fibras industriais) e podem também assumir diversas formas (caixas de fibras
industriais, caixas de madeira, sacos têxteis e sacos de papel), dependendo das
necessidades e características dos frutos a serem embalados.
Alto índice de perdas no mercado brasileiro de frutas e hortaliças é uma
indicação da necessidade de sistemas adequados de movimentação e de
acondicionamento destes produtos. Na comercialização de frutas, existe uma
demanda crescente por embalagens que ofereçam maior proteção mecânica e
fisiológica, diminuindo danos e aumentando a vida de prateleira destes produtos,
especialmente para exportação.
A especificação de sistemas de embalagem para produtos vivos, como as
frutas e as hortaliças, é complexa. Diferentemente de outros alimentos, estes
produtos continuam respirando após a colheita e durante o transporte e
comercialização. Além de proteção mecânica, as tecnologias envolvidas no
desenvolvimento de uma embalagem para frutas e hortaliças visam retardar a
respiração, o amadurecimento, a senescência e, conseqüentemente, todas as
alterações indesejáveis advindas destes processos fisiológicos (SARANTÓPOULOS
e FERNANDES, 2001).
A especificação da embalagem para frutas e hortaliças requer a otimização de
parâmetros físicos, químicos, bioquímicos e ambientais. Dentre os parâmetros físicos
devem ser considerados: o tamanho da embalagem em relação ao peso de produto,
o volume de espaço livre no interior da embalagem e suas características de
permeabilidade a gases e ao vapor d’água. Fatores ambientais como temperatura,
luz, severidade do pré-processamento e estresse mecânico de manuseio e
transporte, também deverão ser considerados na especificação da embalagem
apropriada. (SARANTÓPOULOS, 1996).
Embalagem direcionada para frutas deve facilitar a refrigeração, permitindo
que o fluxo de ar atinja os produtos e a temperatura seja mantida em níveis
convenientes. Para isso as aberturas laterais da embalagem deverão permitir uma
boa vazão de ar no interior da embalagem.
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As caixas de papelão são utilizadas atualmente, em menor escala. Elas


possibilitam a estampa de marcas próprias e coloridas, melhorando a aparência e
identificando o fornecedor do produto embalado. Têm recomendação de uso único, o
que pode onerar seu uso dependendo do valor da carga, e apresentam baixa
resistência à umidade, porém apresenta a vantagem de não transmitir doenças. As
caixas de papelão são mais utilizadas para embarques de longa distância, como as
exportações. No Brasil, dada a baixa oferta de hortaliças e frutas ao mercado
internacional, a utilização de caixas de papelão ainda não é significativa. Entretanto,
quando a distância do local de produção ao local de consumo é grande, e o custo do
frete da embalagem retornável vazia é muito elevado, as caixas de papelão podem
se tornar viáveis economicamente.
Para garantir a integridade das embalagens de papelão, mesmo em
ambientes úmidos e sob baixas temperaturas, a Paraibuna Embalagens desenvolveu
o Sistema Frigopack de Proteção em Baixas Temperaturas, que são caixas
projetadas especialmente para o transporte e a comercialização direta de produtos
dos mercados frigorífico e fruticultor. Feitas com capa e miolo de alta resistência, são
empilháveis, paletizáveis e podem ser utilizadas abertas ou fechadas, com tampas
simples acopladas ou mesmo coladas, tornando-se invioláveis.
As embalagens recebem resina tanto na parte interna quanto na externa, o
que as protege da camada de gelo que se forma nas câmaras. Com o crescimento
das exportações de produtos congelados, houve a necessidade de um papelão
capaz de resistir a baixas temperaturas, além de ser mais rígido para suportar o
transporte. A Paraibuna investiu em tecnologia para oferecer um produto
customizado, de acordo com a demanda do cliente.
As vantagens do Sistema Frigopack são reduções de custos, melhor
performance e apresentação do produto, além da possibilidade de automatização da
montagem.
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Figura 3: Sistema Frigopack de Embalagens de Papelão

4. DETERMINAÇÃO DA CARGA TÉRMICA

As principais fontes de calor, que compõem os cálculos energéticos no


estabelecimento da capacidade e tamanho dos equipamentos necessários a uma
câmara frigorífica, são:
-Calor que entra na câmara, por condução, através das paredes isoladas;
-Calor que penetra na câmara, por radiação direta, através de vidro ou outros
materiais transparentes;
-Calor do ar exterior (abertura de portas);
-Calor do produto quando sua temperatura está sendo reduzida;
-Calor oriundo de pessoas que ocupam o espaço refrigerado;
-Calor proveniente de qualquer equipamento gerador de calor, localizado no interior
da câmara (calor adicional);
-Calor devido à respiração do produto.

4.1 Cálculo de carga térmica

As principais fontes de calor a serem consideradas, para o cálculo da carga


térmica total de uma unidade de refrigeração, para armazenagem de pêra serão
descritas a seguir:
Calor de Transmissão – é o calor transmitido de fora da câmara fria para a parte
interna através das paredes, pisos e teto.
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Calor de Infiltração – è o calor infiltrado pelas aberturas existentes na câmara fria,


abrir e fechar de portas e frestas na vedação.

Calor de Resfriamento – è o calor retirado do produto para que este atinja a uma
temperatura desejada.

Calor de Respiração – è o calor produzido pelo produto por ser um organismo vivo e
respirando.

Calor de Embalagem e Paletes – è o calor retirado da embalagem e paletes para que


esta atinja a temperatura desejada.

Calor de Equipamentos – è o calor produzido pelos equipamentos integrantes da


câmara fria, como os ventiladores, trocadores de calor, lâmpadas e etc.

4.1.1 Parâmetros

- Dados Construtivos da câmara fria


Comprimento: 8,00m
Largura: 4,00m
Altura: 3,00m
Tipo de matéria externo: Chapa de Aço
Espessura do aço: 0,0008m
Espessura da parede: 8,20cm

- Isolamento Térmico
Tipo de matéria: Poliuretano
Espessura: 0,080m

- Embalagem
Tipo de material: papelão ondulado
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Peso da embalagem: 1,8kg


Calor especifico do papelão: 0,45 kcal/kg.º C

- Produto
Quantidade por embalagem: 21 kg
Calor específico da pêra: 0,86 kcal/kg.º C
Taxa de respiração: 230kcal/ton/24h

4.2 Transmissão

Existe sempre um fluxo de calor direcionado para o interior das câmaras


frigoríficas, provocado pelo gradiente de temperatura entre o interior e o exterior do
ambiente refrigerado, que é amenizado pelo material isolante de revestimento das
paredes. Mesmo na presença de uma camada isolante adequada, o calor emanado
das paredes representa a maior parte da carga térmica total de uma unidade
frigorífica.
A carga térmica devido à transmissão (kcal/24horas) é obtida através das
dimensões da câmara, segundo Neves Filho (1998), pela seguinte expressão.
Qtrans= U. S. ∆t. 24

S: Área externa de paredes, teto e piso (m2);


∆t: (Te – Ti) Diferença entre as temperaturas externa e a interna (ºC);
U: Coeficiente global de transferência de calor (kcal/hm 2ºC);

O coeficiente de transmissão de calor, U, pode ser determinado pela seguinte


equação:

U=1 1 + x + x +...+ xn +1
fe k1 k2 kn fi

fe : Coeficiente de película do ar externo


fi : Coeficiente de película do ar interno
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x1,x2,...,xn : Espessuras das camadas em questão


k1, k2,..., kn: Condutividade térmica dessas camadas

Cálculo:

Isolamento: - Painel de poliuretano de 0,080m (k= 0,020kcal/mhºC)


- 2 chapas de Aço de 0,0008m cada (k = 180,3kcal/mhºC)
Piso: -Camadas de 50 mm de concreto (k = 0,81 kcal/mhºC)
-Laje de concreto armado de 50 mm (k = 1,0kcal/mhºC)
-Cimento portland 10 mm (k = 0,25kcal/mhºC)
U = 0,24 kcal/hr.m2.ºC

Qtrans = 0,24 . 136 . (30 – (-1)) . 24


Qtrans = 26.284,16kcal/24horas

4.3 Infiltração

A carga de infiltração, que deve ser reduzida ao mínimo, refere-se às cargas


térmicas oriundas do ar que penetra através das frestas e da abertura de portas no
ambiente refrigerado. È dado pela equação:
Qinf = (V/v) . n . (he - hi)

V: Volume interno da câmara (m3);


v: Volume específico do ar externo (obtido através da psicrometria em m 3/kg)
he – hi = Diferença entre as entalpias do ar externo e interno (kcal/kg)
n: Número de trocas de ar por 24 horas.

O número de trocas de ar em uma câmara pode ser determinado a partir de


tabelas ou fórmulas matemáticas em função do volume da mesma.

Cálculo:
Qinf.= (90,6/0,877) . 6. (15,356 -1,58)
Qinf.= 8.538,92 kcal/24horas
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4.4 Resfriamento

Todo produto colocado em câmara frigorífica está acima da temperatura de


armazenagem cederá calor ao espaço refrigerado, até atingir o equilíbrio térmico. O
calor oriundo do produto é calculado pela seguinte equação:
Qresf.= mp . c p . ( t1 - t2 )

mp: massa do produto (kg)


Cp: Calor específico do produto acima do congelamento (kcal/kgºC)
t1 – t2 : Diferença entre a temperatura final e que se deseja levar o produto no
resfriamento (ºC)

Cálculo:

Considerando-se kg por dia e admitindo que o produto atinja uma temperatura


adequada a sua estocagem já no primeiro dia armazenado.
Qresf. = 12290,40. 0,86. (30 – (-1))
Qresf. = 327.662,064 kcal/24horas

4.5 Respiração

Para as frutas e hortaliças frescas deve-se considerar o calor produzido pelo


metabolismo, pois continuam a experimentar mudanças durante o armazenamento.
Sendo a mais importante dessas mudanças a respiração, quando esses produtos
são armazenados a uma temperatura acima da temperatura de congelamento.
Segundo Neves Filho (1998), o calor de respiração é dado por:
Qresp = mp . R

mp : massa do produto (convertido em toneladas)


R: calor de respiração (kcal/toneladas de produto por 24 horas)
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Cálculo:

Na determinação do calor de respiração: maior carga térmica no quarto dia, quando


todos os 12 paletes estão na câmara.
Qresp = 12,2904 . 230
Qresp = 2.826,792 kcal/24h

4.6 Embalagem

Como as frutas no caso a pêra é embalado em caixas de papelão deve-se


computar o calor oriundo dos materiais para diminuir sua temperatura de
armazenagem. Deve-se considerar o calor obtido devido à embalagem pela
equação:
Qemb = me . ce . ∆t

me: peso da embalagem (kg)


ce: calor especifico da embalagem (para papelão 0,45 em kcal/kgºC)
∆t: diferença de temperatura de entrada e a qual se pretende estocar o produto(ºC)

Cálculo:

Qemb = 1,8 . 0,45 . (30 - (-1)


Qemb = 25,11 . 672 caixas
Qemb = 16.873,92 kcal/24 horas

4.7 Palete

O palete de 1200x1000 mm se impôs por ser o mais usado por algumas


grandes empresas e pela dificuldade em se padronizar as larguras de carrocerias (os
retângulos se ajustam a diversos limites de largura). O calor devido aos paletes deve
ser feito nos cálculos usando a expressão:
Qpal = mpal . cpal . ∆t
21

mpal = peso do palete (kg)


cpal = calor especifico do palete (kcal/kgºC)
∆t: diferença entre as temperatura de entrada e a qual se pretende estocar o
produto(ºC)

Cálculo:

Paletes retornáveis ou reutilizáveis, possuindo, portanto um peso de 21,5kg cada.


Qpal = 12paletes . 21,5 kg/palete. 0,55 . (30-(-1))
Qpal = 4.398,9 kcal/24horas

4.8 Cargas Adicionais

Embora relativamente pequena, as cargas adicionais ou suplementares


referem-se ao calor gerado por pessoas trabalhando intermitente na câmara ,
lâmpadas, motores elétricos de ventilação e quaisquer outros equipamentos usados
dentro do espaço refrigerado.

4.8.1 Iluminação

A carga térmica devida a iluminação depende do tipo de lâmpada e da


intensidade luminosa da mesma podendo ser determinada através de tabela, Neves
Filho (1997). Segundo Juarez de Souza e Silva, as luzes contribuem com 0,86
kcal/watt = 3,61 KJ/watt.
Cálculo:

Na câmara existem duas lâmpadas fluorescente de 125 lux cada que


permanecem ligadas por um período de 2 horas por dia. Tabela Neves Filho (1997).

Qilum = 2 lâmpadas . 11,1 kcal/h/lâmpada . horas


Qilum = 44,4 Kcal/24horas
22

4.8.2 Motores

Para motores também existem tabelas que fornecem o calor equivalente para
motores instalados no interior do espaço refrigerado com acionamento direto de
ventiladores ou para motores conectados a bombas de água gelada, soluções e fora
do espaço refrigerado.

Cálculo:
A carga térmica referente aos motores dos ventiladores dos evaporadores foi
considerada a margem de segurança de 10%.

4.8.3 Empilhadeira:

Qemp = 2 . (1.102 kcal/h) . 2horas


Qemp = 4.408 kcal/dia

4.8.4 Pessoas

O calor dissipado por pessoa para o ambiente varia com o tipo de


movimentação, temperatura, vestimenta, entre outros fatores que podem ser obtidos
em tabelas. Segundo Juarez de Souza e Silva, pessoas trabalhando contribuem
com aproximadamente 239kcal/hora.

Cálculo:

Duas pessoas permaneceram na câmara durante duas horas por dia ,


trabalhando na empilhadeira, usando a tabela de Neves Filho (1997).

Qpess = 2 pessoas . 300kcal/h/pessoa . 2horas


Qpess = 1.200 kcal/24horas

5. CARGA TÉRMICA TOTAL


23

Somando-se o valor calculado em cada item anteriormente, será obtida a


carga térmica total. Como o equipamento não funcionará o dia todo deve-se prever
um período de paradas. Portanto a carga térmica que seria retirada em 24 horas
deve ser redistribuída para um número de horas menor (16 a 22 horas).
A carga térmica total (kcal/24h), usada na seleção do equipamento:
QT = Q
16 a 22 horas

Cálculo:

Considerando que o equipamento frigorífico vai operar durante 20 horas por


dia, a carga térmica total (kcal/h) usada na seleção do equipamento é então
determinada:

QT = 533.297,96 kcal/dia/20h

6. EQUIPAMENTO
24

Utilizando-se um evaporador modelo 096b, com capacidade de remover carga


térmica total de 30.815 kcal/h.
Foi selecionado uma unidade condensadora modelo UCC 114/4N – 12.2 ou
UCC124/4n – 12.2 com capacidade de 26918 kcal/h à uma temperatura de – 10ºC e
temperatura de 30ºC.

7. LAYOUT DA CÂMARA
25

8. CONCLUSÕES
26

Este trabalho contém um projeto para uma câmara fria de 136m 2 de área,
volume externo e interno de, 96m3 e 90,6m3 respectivamente, para armazenamento
de pêra, as quais são introduzidas na câmara à temperatura externa de 30ºC e
devem ser estocadas a -1ºC e 95% de Umidade, a maior porcentagem em relação ao
QT foi o do calor retirado do produto resfriado de 77,6%.
Para um projeto de câmara frigorífica, levam-se em consideração os seguintes
fatores: a temperatura de armazenagem do produto que se queira resfriar, tipo de
produto a ser armazenado; quantidade de produto a ser estocado; entrada e saída
de produto; quantidade de pessoas que trabalharão no ambiente; equipamentos
utilizados; Informações arquitetônicas; etc. Além de um projeto de manutenção
(freqüente e eficiente), de forma a permitir melhor funcionamento dos equipamentos
frigoríficos. Sendo assim para o armazenamento refrigerado é fundamental que as
câmaras frias sejam mantidas em bom estado de conservação e funcionamento, bem
como constantemente higienizadas e sanitizadas.
É recomendável a analise e planejamento não somente dos aspectos da
refrigeração do produto em si, mas principalmente, aspectos relacionados aos elos
da Cadeia, como por exemplo, tecnologia adequada de pós-colheita, pré-
resfriamento de produto, embalagens adequadas para produtos refrigerados,
transporte frigorificado, logística de distribuição, etc. Sendo assim a refrigeração é o
método mais econômico para o armazenamento prolongado de frutos frescos.

10. BIBLIOGRAFIA
27

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