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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS COM TRANSFERÊNCIA DE CALOR
PROF. DR. FLÁVIO DIAS MAYER
SANTA MARIA
29 DE NOVEMBRO DE 2016
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2. OBJETIVOS..........................................................................................................................................4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................................5
3.1 Evaporação.......................................................................................................................................5
3.2 Classificação e tipos de evaporadores............................................................................................5
3.3 SUCO DE LARANJA........................................................................................................................10
3.3.1 Definição de suco.....................................................................................................................11
3.3.3. Qualidade do suco de laranja................................................................................................13
3.3.4. Fatores microbiológicos.........................................................................................................13
3.3.5. Fatores enzimáticos................................................................................................................13
3.3.6. Fatores físicos e químicos......................................................................................................13
3.3.7 Embalagem..............................................................................................................................14
4. PROCESSO DE PRODUÇÃO DE SUCO DE LARANJA CONCENTRADO...........................15
4.1 Recepção, seleção e armazenamento............................................................................................15
4.2 Lavagem.........................................................................................................................................17
4.3 Extração.........................................................................................................................................17
4.4 Pasteurização.................................................................................................................................20
4.5 Concentração.................................................................................................................................21
4.6 Lavagens de garrafas.....................................................................................................................22
4.7 Envase.............................................................................................................................................23
4.8 Rotulagem......................................................................................................................................24
4.9 Embalagem.....................................................................................................................................25
4.10 Armazenamento...........................................................................................................................25
4.11 Sistemas de limpeza CIP (CLEAN IN PLACE)........................................................................25
4.12 Produção de água quente e vapor...............................................................................................26
4.13 Refrigeração.................................................................................................................................26
4.13 Tratamento de água.....................................................................................................................26
4.14 Tratamento de efluentes..............................................................................................................27
5.1 Etapa de Extração..........................................................................................................................27
5.2 Etapa de Evaporação.....................................................................................................................27
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................................34
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................35
1. INTRODUÇÃO
Evaporadores são de grande importância, onde o objetivo é concentrar soluções através
da transferência de energia, onde o solvente geralmente é água. Evaporadores de múltiplo efeito,
acoplados uns aos outros, podem ser utilizados visando maior eficiência e economia de energia,
sendo comuns na indústria alimentícia.
Os cálculos foram desenvolvidos para um evaporador de triplo efeito com alimentação
direta e presença de trocador de calor. O processo em questão é a produção do suco de laranja
concentrado, essa solução apresenta um comportamento não linear em relação ao aumento da
concentração, de forma que foi necessário considerar as elevações do ponto de ebulição em cada
efeito. Foi possível realizar os balanços de massa e energia e determinar outras propriedades
físicas adquiridas pelo produto ao longo do sistema, como temperatura e concentração.
O Brasil é o maior produtor mundial de laranja, destinando 72% de sua produção para
processamento industrial. Sendo esta fruta a única produzida para fins industriais em grande
quantidade como a laranja é. O suco de laranja originada no Brasil é conhecido por sua elevada
qualidade.
Por ser o maior produtor e exportador, detém 53% da produção mundial e exporta
aproximadamente 98% dessa produção. Portanto, reduzem-se os custos de transporte e
armazenamento comercializando-se o suco de laranja concentrado. O mercado brasileiro detém
80% do comércio mundial de suco de laranja concentrado congelado.
2. OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho, apresentar um processo industrial escolhido (suco de laranja
concentrado), bem como descrever todas as etapas de processamento do suco concentrado de
laranja, que se utilizassem evaporadores, esquematizá-los através de um fluxograma, escolher o
tipo de evaporador a ser utilizado e realizar os balanços de massa e energia no mesmo. Dessa
forma foi possível entender o funcionamento do equipamento, através de cálculos obtiveram-se
diversas informações sobre o produto e o vapor utilizado para aquecimento, apresentando ao
final a economia do processo de concentração.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Evaporação
A evaporação é uma operação unitária que tem como finalidade a separação e/ou
concentração de alguns componentes específicos do alimento pelo uso do calor para agregar
valor ao produto final conservando-o por mais tempo através da diminuição da atividade de água
(FELLOWS, 2006; ROGERIO; COSTA; JUNIOR, 2013).
O princípio da operação de evaporação consiste na concentração de sólidos de uma
solução realizada pela ebulição e liberação do vapor d’água através do emprego de calor, a fonte
de calor é sempre indireta (WESTPHLEN, 1999).
No decorrer do processo de evaporação, ocorre a transferência de calor sensível do vapor
para o líquido a ser evaporado. Este processo tem a finalidade de elevar a temperatura da solução
até atingir o seu ponto de ebulição. Para atingir este ponto, o calor latente de vaporização é
fornecido pelo vapor para formar bolhas de vapor na superfície do líquido a ser evaporado
deixando-o em estado de ebulição (FELLOWS, 2006).
Na indústria de alimentos os sistemas de evaporação necessitam ser cuidadosamente
projetados para evitar alterações indesejáveis aos alimentos, tais como: perda de aromas,
escurecimento, gelatinização de amidos, desnaturação de proteínas, e degradação de nutrientes
como vitaminas, que normalmente ocorrem quando um alimento é aquecido até a temperatura de
ebulição normal da água. Para se evitar a ocorrência destes efeitos normalmente são utilizadas
duas estratégias: o uso de vácuo (para que a ebulição da água ocorra em temperaturas menores,
sendo assim menos prejudiciais ao alimento) e o uso de equipamentos que permitam um pequeno
tempo de residência (para minimizar o tempo no qual o alimento se encontra em temperaturas
danosas) (WESTPHLEN, 1999).
Evaporadores Centri-therm:
Os evaporadores Centri-therm são um modelo de evaporadores mecânicos, esse modelo
tem aparência similar aos evaporadores de fluxo expandido, porém operam em princípios
diferentes. No evaporador de fluxo expandido o líquido é movido pela pressão de vapor, já no
evaporador Centri-therm a força para movimentação do líquido é a força centrífuga.O líquido é
alimentado por um tubo central para os lados inferiores de cones ocos giratórios, imediatamente
o lí- quido se espalha formando uma fina película com cerca de 0, 1 mm de espessura. O vapor
d’água é condensado no outro lado de cada cone e rapidamente evapora o líquido. O produto
produzido por este equipamento quando diluído novamente, tem qualidades nutricionais e
sensoriais quase idênticas às do produto original, este evaporador é utilizado para produção de
chás, cafés e enzimas usadas no processamento de alimentos.
O suco de laranja é composto por água, açúcares, ácidos orgânicos, pectina, minerais,
óleos essenciais, fibras, proteínas e lipídios, como mostra a Tabela 2.
3.3.7 Embalagem
Fluxograma do processo
As etapas do processamento de suco concentrado de laranja são mostradas no fluxograma da
Figura abaixo.
4.3 Extração
O processo de extração tem como objetivo remover o máximo de suco da fruta sem
incluir matéria da casca, o que significa obter maior quantidade de suco com a qualidade
desejada. Cerca de 40-60% de suco é obtido na extração, de acordo com a variedade e do clima,
e do peso da fruta (TETRA PAK, 1998).
As extratoras são ajustadas para receber diferentes tamanhos de laranjas. Assim, cada
fruto recebe pressão para que seja extraído o máximo de suco sem retirar componentes
indesejados, que não devem ser misturados. O restante, como o bagaço e as sementes, é
encaminhado para a fabricação de subproduto (NEVES et al., 2011).
Os principais extratores utilizados pela indústria brasileira são “FMC Citrus Juice
Extractors”. Eles possuem alto custo, apresentam elevado rendimento e produzem suco de
excelente qualidade (QUEIROZ; MENEZES, 2005).
A extração é formada por descascadores que separam o suco da casca e do bagaço. Possui
filtro incorporado na extratora, com filtração em prensa finisher (prensa contínua do tipo
parafuso sem fim) embutido na própria máquina gerando suco já filtrado, dispensando a etapa de
refinamento.
Este tipo de extrator é constituído de dois copos ou canecas em forma de dedos que se
interpenetram comprimindo a laranja inteira. O copo inferior é dotado de um tubo, através do
qual escoa o suco. Este tubo é constituído de tela perfurada que retém parte da polpa e demais
partes sólidas, impedindo que estas venham a se incorporar ao suco. Um dispositivo comprime a
parte da laranja contida dentro do tubo para completar a extração do suco. A grande vantagem
deste extrator é que evita o contato do suco com outros componentes da fruta, que são extraídos
simultaneamente ao suco (QUEIROZ; MENEZES, 2005).
O extrator corta a laranja em dois hemisférios, sendo cada um seguro por um copo. A
extração é feita pela pressão de um cone a metade cortada do fruto. Quando o fruto entra na
extratora, uma canaleta o conduz até o copo. O processo de extração do suco pode ser dividido
em quatro fases:
A laranja é colocada automaticamente no copo inferior;
O copo superior desce comprimindo a fruta contra o cortador inferior localizado na
extremidade do tubo coador, que abre um orifício na fruta, através do qual o suco escoa,
sem entrar em contato com a casca;
A extração é completada com a compressão do material retido dentro do tubo coador;
A casca é expelida por um espaço anular no copo superior e as membranas e sementes
saem pelo orifício central do elemento que comprime o material existente no interior do
tubo coador, na fase final de extração.
4.4 Pasteurização
É um processo térmico que tem a finalidade de inativar enzimas, destruir parcialmente a
flora microbiana e eliminar totalmente a flora microbiana patogênica. A temperatura empregada
não ultrapassa os 100 ºC e a relação tempo-temperatura irá depender da quantidade e tipo de
micro-organismos patogênicos presente no alimento (EVANGELISTA, 2001).
A pectinesterase é a principal enzima presente no suco de laranja, que acelera a hidrólise
na molécula de pectina formando ácido péctico e metanol, sendo motivo de especial atenção no
processamento de frutas cítricas, pois pode causar instabilidade no suco, como opacidade,
geleificação e formação de compostos insolúveis que sedimentam no fundo da embalagem
(QUEIROZ; MENEZES, 2005).
O binômio tempo-temperatura para inativação enzimática, de acordo com Queiroz e
Menezes (2005), é de 90 ºC por 30 segundos. Para os autores Corrêa Neto e Faria (1999), o
tratamento térmico a temperatura, no mínimo, de 91 ºC durante 40 segundos seria suficiente para
inativação enzimática do suco de laranja.
O aquecimento é realizado em trocador de calor tubular de superfície raspada, pois são os
mais adequados para produtos de alta viscosidade e alto teor de sólidos. O alimento líquido passa
através de um tubo a outro, e água aquecida é recirculada através das paredes do tubo. O
processo de pasteurização não modifica em praticamente nada o sabor do suco e afeta
pouquíssimo o valor nutricional (CABRAL; FREIRE JUNIOR; MATTA, 2005; CORRÊA
NETO; FARIA, 1999).
Figura 8 - Trocador
8 Trocador de calor
de calor tubular.
tubular.
4.5 Concentração
Após a pasteurização, o suco passa à etapa de concentração, remoção de água, através de
aparelhos chamados de evaporadores. Estes funcionam sob vácuo e baixa temperatura,
permitindo a obtenção de um produto de alta qualidade com um mínimo consumo de energia.
Para manter o vácuo em um evaporador, é necessário remover contínua e rapidamente os vapores
condensáveis produzidos, bem como o ar ou outros gases, chamados incondensáveis, dissolvidos
no produto ou que entram no sistema devido a vazamentos (FOUST, 1982).
No processo de evaporação, o suco perde sua fração volátil em que estão as essências.
Por ser um produto de alto valor comercial, todos os evaporadores têm sistemas recuperadores de
essências. Elas podem ser reincorporadas ao suco ou serem armazenadas separadamente como
produto a ser vendido (CETESB, 2005).
Durante o processo de concentração, o suco que apresenta aproximadamente 11 °Brix passa para
65-66 °Brix. As determinações do grau de concentração são realizadas através do monitoramento
do Brix, assim se controla o fluxo do suco em função do Brix final desejado (QUEIROZ;
MENEZES, 2005).
O evaporador está localizado normalmente na parte externa do prédio por ser um
equipamento de grandes dimensões. O suco é levado por tubulações ao evaporador e retorna ao
processo da mesma maneira.
Figura 9 – Evaporador tipo TASTE.
4.7 Envase
Dentre os vários sistemas de engarrafamento existentes, deve ser utilizado aquele que
tiver menor contato do suco com o ar, evitando-se as oxidações e eventuais contaminações. Deve
permitir, também, rapidez no enchimento e ausência de gotejamentos. Independentemente do
sistema de funcionamento, a enchedora deve ser construída de modo que permita ser lavada e
sanitizada de forma adequada (RIZZO; MENEGUZZO, 2007).
4.9 Embalagem
As garrafas são acondicionadas manualmente em embalagens secundárias do tipo
papelão, contendo cada caixa, 20 unidades de suco concentrado de laranja.
4.10 Armazenamento
Na indústria, é realizado no setor de expedição, onde os produtos ficam protegidos do
calor, com boa ventilação e isento de odores desagradáveis, sem incidência de luz solar direta.
As caixas são depositadas sobre pallets e afastadas das paredes para permitir a correta limpeza do
local.
4.13 Refrigeração
Para cada 100 kg de laranja utilizadas na fabricação de suco concentrado, são produzidos
55 kg de suco e os 45 kg restantes são os resíduos do processo, como cascas, sementes e polpas
(CETESB, 2013). Considerando que nesta etapa tem-se uma vazão mássica de 10.000 kg de fruta
por hora no extrator, obtém-se uma vazão de 5.500 kg/h de suco extraído e de 4.500 kg/h de
resíduo.
Onde:
F = corrente de entrada;
x F = concentração de entrada;
V 1= vapor produzido no 1º efeito que serve de vapor de aquecimento para o 2º efeito;
V s = corrente de vapor saturado utilizado para o aquecimento;
T s = temperatura do vapor saturado utilizado para o aquecimento;
L1 = corrente de saída do 1º efeito, na qual o líquido concentrado serve de alimentação
para o 3º efeito;
x L 1= concentração da corrente de saída do 1º efeito;
V 2 = vapor produzido no 2º efeito que serve de vapor de aquecimento para o 3º efeito;
L2 = corrente de saída do 2º efeito, na qual o líquido concentrado serve de alimentação
para o 3º efeito;
x L 2= concentração da corrente de saída do 2º efeito;
V 3 = vapor produzido no 3º efeito que pode ser utilizado em outro processo, fora da etapa
de concentração;
L3 = corrente de saída do 3º efeito: produto final do processo de evaporação.
x L 3= concentração da corrente de saída do 3º efeito;
Assim, a partir das equações (10), (11), (12), (13) e (14), foi possível determinar os
valores dos vapores produzidos nos efeitos 2 e 3:
5500. hF +V s . λs =V 1 . H 1 +(5500−V 1) . h L1
kg kJ kJ kJ kg kJ
(5500 −V 1 ).403,196 +V 1 .2269,1 =V 2 .2644,6 +(5500 −V 1−V 2).345,987
h kg kg kg h kg
kg kJ kJ kg kg kJ kg
(5500 −V 1−V 2).345,987 +V 2 .2307,4 =(5500 −V 1−V 2−916,67 ) .2618,3 + 916,67 .2
h kg kg h h kg h
Resolvendo estas expressões, determinou-se V 1 e V 2:
kg
V 1=1360,522
h
kg
V 2=1446,079
h
E da equação (14) calculou-se V 3 :
kg kg kg kg
V 3=5500 −1360,522 −1446,079 −916,67
h h h h
kg
V 3=1776,729
h
Da mesma forma, calculou-se V s a partir da equação (9):
kg kJ kJ kg kJ kg kJ
5500 .375,165 +V s .2230,2 =1360,522 .2668,7 +3972,22 .403,196
h kg kg h kg h kg
kg
V s =1420,95
h
Com estes resultados, recalcularam-se L1 e L2, utilizando as equações (10) e (12):
kg kg
L1=5500 −1360,522
h h
kg
L1=4139,478
h
kg kg kg
L2=5500 −1360,522 −1446,079
h h h
kg
L2=¿ 2693,399
h
Determinados os valores de V s , V 1 e V 2, foi possível calcular as áreas de troca de calor
em cada efeito:
V .λ
A 1= s s (27)
U 1 . Δ T1
kg kJ
1420,95 .2230,2
h kg
A1=
kJ
8100 .13,25 ℃
h .m ².℃
A1=29,53m ²
V 1 . λ1
A 2= (28)
U2 . ΔT 2
kg kJ
1360,522 . 2.269,1
h kg
A 2=
kJ
8100 .13,25 ℃
h . m².℃
A2=28,76 m²
V 2 . λ2
A3 = (29)
U3 . ΔT 3
kg kJ
1446,079
. 2.307,4
h kg
A3 =
kJ
8100 .13,25 ℃
h . m². ℃
A3 =31,09 m²
Assim, a área de troca térmica média é:
Am =29,79 m²
A partir das áreas encontradas, recalculou-se a queda de temperatura em cada efeito ( Δ T '
).
' ΔT 1 . A1
Δ T 1= (30)
Am
13,25 .29,53
ΔT ' 1=
29,79
'
Δ T 1=13,13 ℃
' ΔT 2 . A2
Δ T 2= (31)
Am
13,25.28,76
Δ T ' 2=
29,79
'
Δ T 2=12,79 ℃
' ΔT 3 . A3
Δ T 3= (32)
Am
' 13,25.31,09
Δ T 3=
29,79
'
Δ T 3=13,83 ℃
Os valores de Δ T ' estão próximos do Δ T anteriormente encontrado, o que significa que a
consideração feita inicialmente (V 1=V 2 =V 3) pode ser considerada válida e os resultados obtidos
estão corretos. Desta forma, não são necessárias mais iterações de cálculo.
Finalmente, calculou-se a economia total do processo, através da equação (33):
V 1 +V 2 +V 3
Economia= (33)
Vs
kg kg kg
1360,522 +1446,079 +1776,729
h h h
Economia=
kg
1420,95
h
5. CONCLUSÃO
A produção do suco de laranja concentrado é um processo que envolve uma etapa de
concentração, utilizando evaporador de múltiplos efeitos, neste caso com 3 efeitos e alimentação
direta. O tipo do evaporador utilizado normalmente é tubular de filme descendente, para garantir
que o processo de evaporação seja rápido o suficiente para que o suco não perca suas qualidades
nutricionais.
Com base na análise feita para o evaporador podemos observar que existem muitas variáveis
envolvidas no processo de concentração do suco, sendo que todas elas devem ser previamente
acompanhadas, visando uma eficiente produção.
Os resultados obtidos para temperaturas de saída e entrada, concentrações e correntes
envolvidas foram satisfatórios, observando que os valores obtidos são condizentes quando
comparados aos dados industriais.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS