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Departamento de Comunicação
Curso de Licenciatura em Marketing e Relações Públicas
Disciplina de Assessoria de Imprensa
3º Ano – Laboral/ 1° grupo
Discentes:
Daúde, Fátima
Kalecano, Maimuna
Mahomed, Tânia
Mate, Hermenegilda
Zimba, José
Docente Regente: Dr. Ernesto Nhanstumbo
1. Introdução....................................................................................................................................1
2. Justificativa..................................................................................................................................1
3. Problematização...........................................................................................................................2
4. Revisão da Literatura...................................................................................................................3
5. Objectivos....................................................................................................................................4
6. Hipóteses......................................................................................................................................4
7. Metodologia.................................................................................................................................5
8. Desenvolvimento.........................................................................................................................6
9. Conclusão..................................................................................................................................10
2. Justificativa
O tema justifica-se pela necessidade de compreender a relação existente entre as redacções
convencionais e as redacções de assessoria de imprensa, contribuindo para o aprimoramento das
habilidades de redacção dos profissionais da comunicação e, permitindo uma adaptação mais
eficaz às demandas específicas de cada contexto comunicacional. Além disso, pode fornecer
dados valiosos para a formação de profissionais mais críticos e reflexivos, capazes de lidar de
forma ética e responsável com os desafios da comunicação contemporânea.
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compreensão mais profunda dos mecanismos de construção de narrativas e da influência da
mídia na sociedade.
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3. Problematização
A relação entre as redacções convencionais e as redacções de assessoria de imprensa apresenta
uma série de questões complexas que merecem ser investigadas e problematizadas. Embora
ambos os tipos de redacção compartilhem o objectivo geral de comunicar uma mensagem ao
público, suas finalidades e contextos de produção são distintos, o que levanta importantes
dilemas éticos e profissionais. Segundo Carvalho (2009, p.48), para o assessor garantir
credibilidade perante a mídia, ele “deve manter proximidade e disponibilidade na sua relação
com a empresa e agilidade e eficiência no trato com a imprensa”.
No momento de crise, a palavra credibilidade é a que mais aparece nos discursos das instituições.
Essa credibilidade constrói-se ao longo do percurso da organização, com actuação transparente e
ética com a sociedade e a imprensa. Ela é mais pronunciada que praticada. “ Quando envolvidos
em situação de crise as instituições pecam contra a transparência” ( DUARTE, p.407).
Além disso, a diferenciação entre os estilos e as estratégias discursivas utilizadas em cada tipo de
redacção levanta questões sobre a adaptação do redactor às demandas específicas de cada
contexto comunicacional. Enquanto as redacções convencionais privilegiam a objetividade, a
clareza e a imparcialidade, as redacções de assessoria de imprensa podem recorrer a técnicas
persuasivas e manipulativas para promover uma determinada agenda ou imagem institucional.
Diante desses desafios, torna-se imprescindível uma análise crítica e aprofundada da relação
entre as redacções convencionais e as redacções de assessoria de imprensa, a fim de
compreender melhor as dinâmicas e os impactos da comunicação contemporânea e desenvolver
estratégias mais éticas e eficazes para lidar com esses dilemas.
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4. Revisão da Literatura
Marques de Melo (2005), conceitua redacção como o processo de elaboração e produção de
textos que visam transmitir informações, ideias ou opiniões de forma clara, precisa e coerente,
com o objectivo de comunicar uma mensagem de maneira eficaz para o público-alvo.
Toaldo (2014), define assessoria como um serviço de comunicação estratégica que visa auxiliar
organizações na construção e manutenção de relacionamentos positivos com seus públicos-alvo,
por meio do fornecimento de informações relevantes e da elaboração de estratégias de
comunicação eficazes.
Beltrão (2000), define redacção convencional como sendo o processo de elaboração de textos
jornalísticos seguindo as normas e padrões estabelecidos pelo jornalismo tradicional, com foco
na imparcialidade, objectividade e veracidade das informações apresentadas, isso significa que o
foco está na apresentação dos factos de forma neutra e precisa, sem inclinações ou opiniões do
autor.
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5. Objectivos
5.1. Objectivo geral:
Analisar a relação entre redacções convencionais e redacções de assessoria de imprensa
6. Hipóteses
H₁: A relação entre redacções convencionais e redacções de assessoria de imprensa é
caracterizada por uma comunicação ética e profissional .
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7. Metodologia
De acordo com Gil (2002, p. 43), a metodologia é um conjunto de procedimentos científico, com
objectivo de atingir um determinado. Por outras palavras a metodologia de pesquisa é um
conjunto de métodos científicos que visam a realização de um determinado fim para se chegar ao
conhecimento, para esclarecer ou explicar melhor um conceito.
Classificação da pesquisa:
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8. Desenvolvimento
As redacçoes convencionais e as de assessoria de imprensa coexistem num macrocosmo
comunicacional mas, segundo auotores como Santos (2017) e Silva (2019), eles não podem ser
confundidos. O autor Silva (2019, p. 10), define redacções de assessoria de imprensa como
textos produzidos por profissionais de comunicação para divulgar informações sobre uma
organização, seus produtos ou serviços, de forma a gerar interesse e cobertura por parte da
imprensa.
Enquanto isso, Amora (2015), concebe as redacções convencionais como textos escritos que
seguem as normas e convenções estabelecidas pela língua e pelos gêneros textuais tradicionais,
tais como narração, descrição, argumentação e dissertação. Na mesma senda, Nogueira (2010, p.
47), define redações convencionais como “textos que seguem os padrões normativos da escrita
acadêmica e jornalística, caracterizados pela objectividade, imparcialidade e rigor na
apresentação de informações e argumentos”.
Tanto Amora (2015) quanto Duarte (2010), em suas reflexoes destacam a natureza informativa e
argumentativa das redacções convencionais, ressaltando sua função de transmitir conhecimento
de forma clara e precisa, sem enviesamentos ou opiniões pessoais do autor.
Percebemos que por mais que ambas soem parecidas, tratam-se de objectos totalmente diferentes
em estrutura e objectivos, percebe-se claramente que enquanto as redacções convencionais são
textos escritos que visam transmitir informações de forma clara, objectiva e precisa ao público
leitor, as redacções de assessoria de imprensa sao textos elaborados por profissionais de
comunicação com o objectivo de divulgar informações relevantes sobre uma organização, seus
produtos, serviços ou iniciativas, de forma clara, objectiva e persuasiva, visando captar a atenção
da imprensa e obter cobertura midiática favorável.
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Quadro comparativo
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antes de serem publicados ou transmitidos para garantir a precisão e qualidade jornalística. Na
distribuição, as redacções convencionais geralmente fazem uso de diversos canais de mídia,
como impressos, online, rádio ou televisão, para alcançar seu público-alvo.
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8.2. Principais estratégias de comunicação utilizadas em redacções convencionais e em
assessoria de imprensa.
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9. Conclusão
Ao analisar as diferenças e semelhanças entre as redacções convencionais e a assessoria de
imprensa, é possível inferir que ambas áreas têm uma relação próxima, mas distintas. Enquanto
as redacções convencionais são responsáveis pela produção de conteúdo jornalístico
independente, as assessorias de imprensa actuam do outro lado, fornecendo informações e
materiais para os veículos de comunicação, buscando promover uma organização, figura pública
ou interesses do seu assessorado.
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10. Referências Bibliográficas
AMORA, Antônio. Normas de Redação: Práticas de Texto e de Leitura. São Paulo: Contexto,
2015.
BELTRÃO, Luiz. Técnica de Redação: O texto dos textos. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2000.
DUARTE, Sérgio. Manual de Redação e Estilo para Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2010.
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas 2002.
MAGALHÃES, Thereza. Redação: Uma Abordagem Prática. São Paulo: Atlas, 2016.
MARQUES DE MELO, José. Jornalismo e Verdade: Para uma ética da comunicação. São Paulo:
Summus, 2005.
SANTOS, Ana. Assessoria de Imprensa: Técnicas e Práticas. São Paulo: Contexto, 2017.
SILVA, Wilson. Manual de Assessoria de Imprensa. 3. ed.. São Paulo: Contexto, 2018.
TOALDO, Ciro. Assessoria de Comunicação: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Atlas 2014.
TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo: Porque as Notícias São Como São. 2. ed.
Petrópolis Vozes, 2005.
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