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Classificação de inquéritos
Quanto aos dados levantados os inquéritos podem ser:
a) Inquéritos de Objectivos Múltiplos: abordam vários aspectos de ordem
socioeconómica (rendimentos do agregado familiar, agricultura, etc.) Neles o
aspecto demográfico é secundário e só constitui um marco de referência.
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Tipos de Inquéritos
a) Inquéritos sobre o Estado da População: referem-se à situação da
população numa data ou período curto específicos;
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Tipos de Inquéritos – cont.
d) Inquéritos de Renovação: consiste em voltar a utilizar, algum
tempo depois, a informação de um inquérito realizado no passado, e
aplicar um novo inquérito à população sobrevivente da inicialmente
entrevistada.
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Limitações dos Inquéritos
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O Sistema de Estatísticas Vitais
A 1ª menção de um sistema de registo civil data do 2º século a.c., na China.
Durante o governo dos Antónimos em Roma, o registo de nascimentos
dentro de um prazo de 30 dias, no templo de Saturno, era obrigatório para
toda a população livre.
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O Sistema de Estatísticas Vitais
Em 1538, uma lei civil obrigou a igreja Anglicana a manter registos
semanais de casamentos, baptismos e enterros, mas não se elaboravam
estatísticas baseadas nestes registos. A igreja Católica também adoptou
a mesma medida no conselho de Trento, em 1963, fazendo com que o
registo de nascimentos, óbitos e matrimónios pela igreja, que antes era
facultativo passou a ser obrigatório. Anteriormente (1539), já se tinha
tornado obrigatório o registo da data de nascimento, junto com a
baptismo.
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O Sistema de Estatísticas Vitais
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O Sistema de Estatísticas Vitais
O primeiro sistema civil a publicar suas estatísticas de forma regular e
periódica, foi o General Registrar’s Office na Inglaterra, durante a gestão de
William Farr, a partir de 1839. Foi a partir desse momento que as
estatísticas vitais começaram a ser usadas também na Demografia e na
Saúde Pública. Entretanto, mesmo na Inglaterra, o registo dos eventos
vitais só ficou obrigatório após o “Births and Deaths Registration Act” de
1874.
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O Sistema de Estatísticas Vitais
Princípios Gerais:
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O Sistema de Estatísticas Vitais – cont.
Princípios gerais:
O registo civil tem uma função legal, pois os eventos por ele registados
modificam a situação das pessoas perante a lei. Esta é a razão original da
criação do registo civil: dispor de um “armazém” de dados confiáveis sobre a
existência, filiação das pessoas, domicílio, e outras referências de natureza
biológica, social ou jurídica, necessários para testemunhar oficialmente e por
escrito os acontecimentos referidos. Só muito recentemente, praticamente no
séc. XX, o registo civil incorporou uma função estatística.
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O Sistema de Estatísticas Vitais – cont.
Segundo as Nações Unidas (NU) um Sistema de Estatísticas Vitais
deve compreender:
O registo oficial dos eventos vitais: óbitos, nascimentos, casamentos,
divórcios e, eventualmente as adopções, legitimações e mudança de
residência;
A contabilização destes registos em informes estatísticos;
A sua sistematização e consolidação;
A elaboração e publicação periódica de relatórios estatísticos sobre os
eventos registados.
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Erros e deficiências do Registo Civil
Um dos aspectos mais importantes do Registo Civil é a sua cobertura,
à medida que os eventos relevantes são efectivamente captados. A
comparabilidade dos dados está associada ao grau de desenvolvimento
do país ou região: boa em áreas desenvolvidas, deficiente em áreas
subdesenvolvidas, rurais, de baixo nível de escolaridade, etc.
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Erros mais comuns
Omissão: o evento real não tem existência legal. Devido a:
Insuficiência de pessoal
Falta de pessoal qualificado
Falta de material para o registo
Acessibilidade da população ao registo
Motivação do pessoal envolvido no registo.
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Erros mais comuns
Duplicação: o mesmo evento é inscrito duas ou mais vezes. Ocorre
geralmente devido à necessidade concreta de obter documentação
pessoal por perda de documentos originais, aliada à impossibilidade
prática de obter as 2ªs vias por insuficiência burocrática.
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Outras Fontes de Informação
Os Certificados Médicos: Os Certificados de óbito são importantes para
o estudo da mortalidade (determinantes da mortalidade e causas de morte).