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De acordo com alguns autores, como, (Almeida, 2014), a auditoria é “um processo
objectivo e sistematico, efectuado por um terceiro independente, de obetenção e avaliação
de prova em relação às asserções sobre acções e eventos económicos, para verificar o
grau de correspondência entre essas asserções e os critérios estabelecidos, comunicando
os resultados aos utilizadores da informação financeira”.
Apreciado por (Almeida, 2014), durante a fase inicial e a mais longa fase do seu
desenvolvimento, a principal area de actuação da auditoria eram as contas da
administração pública. A auditoria já era utilizada pelas civilizações egipicias, gregas e
romanas como forma de controlo dos oficiais aos quais eram confiados os dinheiros
públicos.
Após 1884 a detecção de fraude é aceite como objectivo primário da auditoria. Este facto
pode ser constatado nos textos da época, ao afirmarem que o ojectivo da auditoria é
decomposto na detecção de fraude e de erros técnicos. Salienta-se que a procura do
auditor por fraudes deve ser incansável e constante, devendo este ser o objectivo básico
de uma auditoria.
De acordo com Lousã & Salgueirinho (2015), o plano geral de contabilidade integra uma
estrutura conceptual para a preparação e apresentação da informação financeira contida
nas Demonstrações financeiras.
Assim, a Estrutura conceptual tem como finalidade estabelecer conceitos que estão
subjacentes à preparação das demonstrações financeiras, que têm como objectivo
proporcionar informação clara, precisa e concisa sobre a posição financeira de uma
entidade e que seja útil a todos os utentes nela interessados.
Fornecedores e outros credores: Determinar se as quaintias que lhes são devidas serão
pagas dentro do prazo. Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada,
caso estejam dependentes da entidade.
Clientes: Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso hajam
assumido compromissos de longo prazo com a entidade ou dela estejam dependentes.
Público: Ajudar a avaliar a utilidade da entidade em diversos níveis, como por exemplo
a capacidade de emprego e de desenvolvimento de nogócios como cliente.
Batardon, define o balanço como o quadro sintético que contém, sob uma mesma
denominação, todos os elementos do inventário apresentados sob forma conveniente para
facilitar a sua leitura.
Activo: recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultados
de acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benfícios
económicos futuros. Este está dividido em duas categorias:
a) Activo não corrente: que se espera que permaneçam na entidade por um periodo
superior a um ano.
b) Activos correntes: que se espera que permaneçam na entidade por um periodo até
um ano.
Passivo: Obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos
passados, do pagamento, dos quais se esperam que resultem exfluxos de recursos da
empresa incorporando benefícios económicos. Estas obrigações podem dividir-se em
duas categorias principais:
a) Passivo não corrente: que se espera que venham ser pagos pela entidade num
periodo superior a um ano.
b) Passivo corrente: que se espera que venham a ser liquidados pela entidade num
periodo até um ano.
Capital próprio: é o valor residual do activo depois de ser descontado o passivo
exigível (Passivo).
O balanço mostra a posição financeira da entidade. É através dele que se faz a análise
financeira da empresa relacionando os indicadores financeiros.
Designação Notas Exercícios
N N-1
ACTIVO
Activos não corrente:
Imobilizações Corporeas 4
Imobilizações Incorporeas 5
Investimentos em subsidiárias e associadas 6
Outros activos financeiros 7
Outros activos não corrente 9
Activos Correntes:
Existências 8
Contas a receber 9
Disponibilidades 10
Outros activos correntes 11
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Prórprio:
Capital 12
Reservas 13
Resultados transitados 14
Resultados do exercício
Passivo não corrente:
Emprestimo de médio e longo prazo 15
Impostos diferidos 16
Provisões para pensões 17
Provisões para outros riscos e encargos 18
Outros passivos não correntes 19
Passivo Corrente:
Contas a pagar 19
Emprestimos de curto prazo 20
Parte cor. Dos empr. a médio e longo prazos 15
Outros passivos correntes 21
Custos: podemos definir custos como a soma dos encargos que a empresa suportou para
obter periodo.
A diferença entre proveitos e custos é que chamamos de Resultados. Eles podem ser:
Resultados Operacionais: reflecte os ganhos ou as perdas resultantes da actividade
principal da empresa. Trata-se dum conceito muito importante para a análise económico-
financeira da empresa na medida em que ele representa a capacidade do negócio principal
da empresa para gerar excedentes. Diz-se frequentemente que os resultados operacionais
são uma consequência das decisões dos “operacionais” da empresa (comerciais,
produção, etc.)
Resultados Financeiros: visa apurar os ganhos ou perdas resultantes das decisões
financeiras da empresa, englobando todos os custos suportados pela utilização de recursos
financeiros e os proveitos resultantes de aplicações financeiras, quer de curto, quer de
médio e longo prazo.
Resultados Correntes: este resultado consiste na soma dos dois anteriores e traduz os
resultados da actividade normal da empresa, ou seja, das decisões relacionadas com a
exploração corrente. Contabilisticamente poderemos dizer que traduzem o resultado dos
factores patrimoniais normais, os quais se contrapões aos factos ocasionais ou acidentais.
83 Resultados Financeiros
84 Resultados de filiais e associadas
85 Resultados Não operacionais
Risco de controlo: é a possibilidade de uma distorção que possa ocorrer num saldo de
conta ou classe, que possa ser materialmente relevante não vir a ser detectada, previda ou
corrigida atempadamente.
RA= Ri*Rc*Rd
Entidade Materialidade
Principais objectivos:
o Auxiliar a equipa de auditoria no planeamento e na execução de auditoria (serve
de arquivo de memória);
o Ajudar na coordenação, supervisão e análise no trabalho de auditoria;
o Registar a prova de auditoria resultante do trabalho executado;
o Assistir o controlo interno, o controlo de qualidade e o auditor sucessor na
realização de tarefas.
O primeiro organismo a definir controlo interno foi o AICPA em 1934, citado por Morais
& Martins (2007), define que “Controlo interno compreende um plano de organização e
coordenação de todos os métodos e medidas adaptadas num negócio a fim de garantir a
salvaguarda de activos, verificar a adequação e fiabilidade dos dados contabilísticos,
promover a eficiência operacional e encorajar a adesão às políticas estabelecidas pela
gestão”.
De acordo com com (Costa C. B., 2010) existem dois tipos de controlo interno,
nomeadamente: Administrativos e Contabilisticos.
Conforme (Costa C. B., 2010) o controlo interno administrativo inclui todos os planos da
organização e os métodos relacionados com os processos de decisão que conduzem à
autorização das transacções pelo órgão da administração. Este tipo de controlo abrange
todas as actuações e os procedimentos implementados pela administração que visam uma
realização eficiente de todas as operações da entidade.
Controlo de qualidade;
Treinamento de pessoal;
Estudo de tempos e movimentos;
Análise de variações entre os valores orçamentados e os ocorridos;
Análise estatística de rentabilidade.
O controlo interno administrativo adopta métodos que permitem de certa forma que todas
as operações das entidades sejam executadas de forma eficiente. O propósito deste tipo
de controlo é o cumprimento na íntegra, do regulamento interno na realização das
actividades da organização.
De acordo com o autor acima mencionado (Costa C. B., 2010), o controlo interno
contabilístico compreende o plano de organização, os registos e processos relativos a
salvaguarda do património da entidade, a confiança e integridade das informações
financeiras. Tudo isso de modo que facultem uma segurança razoável de que:
O acesso aos activos acontece quando for autorizado pelo órgão competente.
Efectivamente, o controlo interno contabilístico abarca todos processos e sistemas
utilizados em diversos sectores nos quais permitem a eficiente custódia de património da
entidade e de fazer com que as transacções ocorridas sejam registadas devidamente
correctas. Como por exemplo:
Segregações de funções;
Auditoria interna;
Portanto, pode-se dizer que o controlo interno contabilístico é um dos meios para o
alcance dos objectivos do controlo interno administrativo, embora que este último seja o
ponto de partida do controlo interno contabilístico. Pois, a partir da obtenção de
informações verídicas, fornecidas pelo controlo interno contabilístico, os gestores podem
basear as suas decisões em fundamentos sustentáveis.
Actividades de monitorização.
Almeida (2014), concordante com as ideias de COSO, citas por Inácio (2014), debruça-
se dos mesmos, na medida em que:
De acordo ISA 265 existe uma deficiência no controlo interno quando um controlo é
concebido, implementado ou operado de tal forma que não consegue evitar, ou detetar e
corrigir em tempo oportuno, distorções nas demonstrações financeiras.
O auditor deve comunicar por escrito ao órgão de gestão, em tempo oportuno, as
deficiências significativas no controlo interno identificadas durante a auditoria. Nessa
comunicação deve incluir os seguintes aspectos:
o Uma descrição das deficiências e uma explicação dos seus efeitos potenciais;
o Informação suficiente para que o órgão de gestão possa compreender o contexto
da comunicação. Em particular, o auditor deve explicar que:
a) A finalidade da auditoria foi a de expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras;
b) A auditoria incluiu a consideração do controlo interno relevante para a
preparação das demonstrações financeiras a fim de conceber procedimentos
de auditoriaque sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a
finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno;
c) As matérias relatadas limitam-se às deficiências que o auditor tenha
identificado durante a auditoria e que concluiu assumirem suficiente
importância para merecerem ser relatadas aos encarregados da governação.