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Original em http://fraterbarrabbas.blogspot.com/2018/12/where-to-start-out-with-
magic.html
O professor é um idiota
Há um antigo provérbio que diz que “todo mundo tem que começar por algum
lugar” e isso é muito bem aplicado à arte e maestria da magia ritual. Toda vez que leio
sobre alguém que faz pouco sobre a metodologia de outro mago nas redes sociais,
principalmente se é alguém que acabou de começar no caminho mágico, isso me irrita.
Não há um caminho único correto para praticar e estudar magia, mas há algumas
abordagens básicas que podem ser tomadas para garantir um progresso balanceado e
proposital.
Eu advogo que aqueles de nós que praticam magia por muitos anos precisam
usar de certa compaixão quando interagir com aqueles que acabaram de começar seu
caminho. Como eu disse, todos precisam começar por algum lugar, e tenho provas de
que algumas das ideias que eu mesmo segui e promovi, dos meus primeiros dias até
hoje, ficaram na espera ou até mesmo simplesmente deram errado. Sim, eu admito isso,
eu cometi alguns erros. Eu mantive ideias e opiniões que, mais tarde, se revelaram
erradas. Quando confrontado com esse conhecimento, eu decidi mudar minhas ideias
ou opiniões ao invés de perpetuar meus erros.
Descobrir erros e descartar perspectivas ultrapassadas é só uma parte da
progressão natural do crescimento mágico; mas a pior coisa que um praticante
experiente pode fazer é zombar ou fazer descaso das crenças ou metodologias de
alguém. Isso se dá porque fazer pouco de alguém não só machuca quem está sendo
corrigido como também deixa os outros menos dispostos a ouvir aquilo que esse
suposto professor possa ter a dizer no futuro.
Quem quer confiar em alguém que trata os buscadores menos experientes que
ele conhece em redes sociais como idiotas ou os humilha e traumatiza reprimindo,
assim, seu espírito de investigação? Eu digo ao estudante iniciante que, quando um
praticante experiente tratar você com desprezo e agir como um idiota, siga em frente e
ignore-o. Quaisquer coisas construtivas que eles possam ter ensinado, você estará
perdido, não por alguma falha sua, mas porque o dito “professor” é egoísta e narcisista
demais para se ter confiança de transmitir conhecimento imparcial ou saber.
Deixe-me dar um exemplo. Se eu estou falando com alguém que tenha usado ou
continua usando a versão de Simon do “Necronomicon” como seu grimório de escolha,
eu não iria ridicularizá-lo nem zombaria dele por fazer essa escolha. Eu entenderia isso
somente como uma ferramenta facilmente acessível no caminho para uma prática
evolutiva de magia. Independente do fato de o Necronomicon ser um grimório
recentemente fabricado, promovido como o livro mágico mais terrivelmente potente
pelo escritor de ficção e horror H. P. Lovecraft, eu me absteria de zombar dessa pessoa
ou ridicularizá-la por sua suposta má escolha em fontes mágicas.
Antes de tudo, vamos olhar mais de perto para estes cinco ramos e procurar
defini-los cuidadosamente, já que eles serão repetidos (esperançosamente), em
qualquer regime ou caminho que a pessoa escolher.
Autocontrole
Práticas Divinatórias
Se o mago usa uma religião tradicional como sua base espiritual, então ele deve
aderir, com razão, aos princípios dessa tradição. Se um mago cerimonial pratica o
Cristianismo, ou até mesmo o Catolicismo, então ele deve lidar com a dissonância
cognitiva que acompanha a realização do que seriam consideradas práticas ou crenças
prescritas ou mesmo proibidas (um caso pior seria o mago secretamente atuar como um
apóstata ativo daquela tradição religiosa, nesse caso, um satanista).
Adotar uma tradição religiosa faz mais sentido quando se pratica magia dentro
de uma religião, ou se escolhe uma religião mais esotérica, ocultista ou
progressivamente inclinada. Nas épocas anteriores, magos incorporavam os serviços de
um sacerdote para consagrar ferramentas mágicas, talismãs e vestimentas, ou eles eram
capazes de fornecer essa habilidade, porque eles tinham autoridade para sacralizar
objetos. Contudo, um mago que opera fora de uma religião tradicional ou que organizou
seu próprio culto religioso e que funciona como um prelado dentro dessa seita tem a
melhor de todas as opções na prática da magia ritual. Eles podem fazer isso sozinhos
baseados em sua própria autoridade religiosa.
Há cinco rotinas básicas que o mago pratica para incorporar práticas e crenças
religiosas na sua prática mágica. Elas são devoção, invocação, assunção de formas-deus,
comunhão (sacralização) e adotar uma rotina quase religiosa. Essas práticas auxiliam o
mago a alcançar os três objetivos básicos e a construir uma prática mágica baseada na
imersão total do mago no mundo do espírito e da magia. Esse trabalho, com o tempo,
faz dele um canal efetivo e árbitro desses dois mundos, quando eles se fundem em um.
Todas essas operações são praticadas não somente pelo benefício de entidades
incorpóreas residentes no contínuo consciente do espírito, mas também para o
benefício do self do mago como um exemplar desse domínio. No culto do mago, é o
próprio mago que é a face e a incorporação do espírito proeminente, transformando-o,
assim, em uma divindade. Assim, essas práticas não só estabelecem uma profunda
relação entre o mago e várias entidades e poderes de dentro do domínio do espírito,
mas elas também estabelecem uma poderosa relação entre o mago e o seu próprio self,
definido como um espírito. É uma forma de auto-adoração ou amor-próprio que age
como o coração ou o centro do culto religioso do mago. Contudo, um self definido como
deidade não é uma amplificação do ego mundano do mago. Através do poder do “como
se”, torna-se um self alternativo que é totalmente espiritual e que reside totalmente
dentro do mundo do espírito e da magia.
Esse self mágico e espiritual alternativo tem uma longa história na prática da
magia, e isso pode ser considerado um tipo de fac-símile do mago, com a ressalva de
que é um ser totalmente espiritual. Alguns dos nomes para tal entidade tem sido
Sagrado Anjo Guardião, espírito familiar, eu superior, sem-cabeça ou inascido, gênio etc.
Alguns, sem dúvida, contestam essa comparação como sendo uma simplificação
excessiva, mas na prática da magia moderna, o espírito mais íntimo é o self (eu) definido
como divindade, independentemente de outras possíveis comparações (eu tenho
debatido isso intensamente em meu livro “Conjuração de Espíritos para Bruxas” [Spirit
Conjuring for Witches, no original], que eu recomendo).
Tendo adotado uma disciplina religiosa, o mago também deve praticar a magia
ritual de maneira periódica e regular, desenvolvendo ao longo do tempo uma disciplina
mágica. Um mago deve praticar as categorias de autodesenvolvimento (particularmente
o trabalho meditativo), de divinação e de práticas mágicas para construir uma base para
o trabalho mágico. Contudo, esse trabalho se torna um processo em evolução de
adquirir conhecimentos rituais cada vez mais complexos, profundos e envolventes. Isso
também é válido para as outras práticas. Um mago começa com trabalhos mágicos
simples e evolui para operações mágicas cada vez maiores. O foco e o objetivo dessas
operações mágicas também mudam e evoluem com o passar do tempo. Um mago
iniciante tipicamente foca em suas necessidades básicas, como objetivos materiais e
sociais como dinheiro, carreira, auxiliar o processo de cura (ou curar os outros), começar
ou construir novos relacionamentos, expandir a sua influência pessoal, ganhar valioso
autoconhecimento e, finalmente, completar sua auto-maestria.
Os passos que o mago toma rumo à maestria da arte mágica pode variar, e
também pode depender se o mago pertence a alguma tradição mágica ou se é um
praticante autodeterminado e eclético. Contudo, esses são os passos que eu creio
representar o processo pelo qual um mago domina sua arte.
1. Magia básica (também conhecida como Baixa Magia): encantamento (para
objetivos simples ou complexos), desenvolvendo uma prática mágica,
usando tropos básicos para adquirir bens materiais e expandir suas
oportunidades materiais, magia de sigilos, hoodoo, encantamentos mágicos
folclóricos (bonecos, compostos de ervas, minerais, pedras, artefatos
humanos/animais etc.), divinação baseada em insights, probabilidades
causais de desdobramento e dobra. Curiosamente, a magia básica nunca é
completamente descartada até que se alcancem níveis mais elevados de
consciência e ela não seja mais relevante.
2. Magia Elemental: trabalhar com as estruturas energéticas da magia,
projeção de energia mágica, conjuração básica de espíritos, trabalhos básicos
com deidades, estruturas mágicas quádruplas, óctuplas etc. Trabalhar com
espíritos da terra e espíritos locais. Magia de sigilos avançada (conectada ao
trabalho energético elemental) e o uso de ferramentas
carregadas/consagradas, talismãs, ervas, elixires, relíquias, medicinas e
pedras (lapidaria mágica). A magia elemental é uma extensão da magia
básica, e elas compartilham muitas das mesmas crenças básicas e práticas.
3. Magia Planetária e Astrológica: trabalhar com os signos planetários e
astrológicos, símbolos, qualidades, inteligências planetárias e espíritos,
anjos, arcanjos, espíritos olimpianos e divindades planetárias. Magia
talismânica é um dos primeiros focos desse tipo de magia, e construir,
carregar e consagrar relíquias planetárias nessa prática. O mago usa técnicas
passivas ou ativas para, astrologicamente, carregar talismãs planetários ou
astrológicos. O mago também pode empregar vários espíritos como agentes
para fazer o mesmo tipo de trabalho, ou usar uma combinação de talismãs e
espíritos. Ao adicionar os 7 planetas, os 12 signos zodiacais e os 4 elementos
(juntamente com um signo unitário) para produzir os 22/24 caminhos
mágicos do modelo da Árvore da Vida, é realizado um abrangente sistema de
trabalho mágico que liga esta magia ao coletivo unificado conhecido como
Qabalah. O mago também pode unir o simbolismo elementar, planetário e
zodiacal com o do Tarô, produzindo assim um sistema abrangente de magia
baseado na extensa simbologia dos arcanos maiores e menores do Tarô. Essa
metodologia une a adivinhação e a magia em um todo perfeito.
4. Magia Evocatória: trabalhar com as várias hierarquias de espíritos para
envolver, convocar e projetar no mundo material as inteligências,
autoridades e poderes dos vários espíritos. Métodos tradicionais, como
aqueles descritos nos grimórios de épocas anteriores, bem como a
apropriação e até a invenção de novos sistemas e métodos para conjurar
espíritos e estabelecer um mecanismo para eles impactarem diretamente o
mundo material para cumprir os objetivos postos em movimento pelo mago
cerimonial é o foco desse trabalho.
Incluída nessa prática está uma escatologia baseada na concepção xamânica
de três mundos espirituais conectados ao mundo material através de uma
série de portais de entrada protegidos e elevados (protegidos por um
guardião do portal) e caminhos espirituais (caminhos fantasmas) que cruzam
os níveis dos mundos do espírito e os mundos correspondentes da
humanidade. O mago se esforça para aprender a sentir, ver e ouvir os
fenômenos sutis do domínio dos espíritos e das entidades que nele residem.
O foco desse trabalho é combinar o culto religioso do mago com o seu
trabalho mágico para construir um santuário interno consistindo de espíritos
evocados e ativados que emanam do núcleo sacro do mago (complexo do
templo) e projetados através do mundo material em geral. Essa é a base do
trabalho mágico conhecido como a Arte de Armadel.
Esse tipo de magia também requer do mago a habilidade de mudar de nível
de consciência, de modo a permitir que ele entre e retorne de viagens
conscientes dentro do domínio do espírito, a fim de ele se envolver, negociar
e estabelecer relações com todos os vários espíritos ativos nesse mundo. As
práticas religiosas são a chave para construir uma hierarquia de
alinhamentos espirituais e para mantê-los durante toda a prática dessa
magia.
Uma disciplina mágica não é nada mais, nada menos que uma prática consistente
e regular de autodomínio (meditação), divinação, práticas religiosas e práticas mágicas,
trazendo todas essas atividades para um todo transparente que representa a base das
atividades com as quais o mago cerimonial se envolve. Uma disciplina mágica muda com
o passar do tempo, e, às vezes, é um regime muito ocupado, principalmente quando ele
é estabelecido pela primeira vez. Com o tempo, contudo, devido à natureza das
mudanças na vida de alguém e a uma complexa existência no mundo pós-moderno, uma
disciplina mágica pode se tornar menos ativa, ou até mesmo temporariamente inativa.
Isso é particularmente verdade quando um mago pratica há muitos anos e construí uma
disciplina mágica bem ajustada e então ele experimenta alguma mudança importante
na vida que sobrecarrega, temporariamente, aquelas práticas regulares e periódicas. A
vida é complexa e maioria das pessoas têm carreiras e família que eles têm que
equilibrar com seus trabalhos mágicos. É raro que um mago viva apenas para praticar
magia, e, em alguns casos, eu consideraria isso pouco saudável. Sem uma vida social e
uma presença na comunidade em geral, um mago teria pouco ou nenhum efeito no
mundo ao seu redor, e suas mudanças internas poderiam ser facilmente formas de
ilusão, em vez de qualquer tipo de evolução consciente.
É nessa hora que algo está ocupando o tempo do mago, como trabalho, família,
relacionamentos, lidar com nascimentos, doenças ou com a morte de alguém próximo
a ele. Esses acontecimentos acabam absorvendo todo o tempo disponível e os recursos
emocionais que o mago tem que poupar. A vida acontece, mas também é dever do mago
encontrar tempo e lugar para restabelecer a disciplina mágica, mesmo que isso
signifique fazer apenas algumas coisas esporadicamente por um tempo. Uma disciplina
estabelecida e internalizada tem uma vida própria, e a psique do mago continuará a se
engajar em um processo mágico mesmo quando ele não estiver envolvido. Se um mago
pratica avidamente ou se tem um período de dormência, o estabelecimento de uma
disciplina, desde cedo, ajudará o mago a enxergar durante esse tempo de ocupação ou
de quietude.
Isso nos leva a discutir aquele outro fenômeno na magia que eu chamei de
“processo”. Isso é, na verdade, um tipo de ocorrência mágica pois isso representa a base
psíquica do mago. Este é o ser consciente do mago como ocorre em um momento e em
um lugar específicos. Uma vez afetado pelo estabelecimento de uma disciplina mágica,
o ser psíquico interno de uma pessoa começa a passar por um processo de evolução
consciente. Pode até perceber sem que a pessoa perceba, mas, com o tempo, o
“processo”, como eu o chamo, começa a impactar o self [eu], levando o mago cerimonial
praticante a experimentar um maior grau de estados transcendentais e um gradual
auto-despertar.
Visões e sonhos podem ocupar a pessoa por um período, mas com o tempo,
estes se esclarecem para revelar o mundo como ele realmente é, ao invés de como a
pessoa imagina que ele seja. Em outras palavras, nós começamos a acordar do nosso
estado onírico ilusório e constante. Nós começamos a ver nós mesmos como nós
realmente somos e o mundo a nossa volta como ele realmente é. Nós vemos aqueles ao
nosso redor e as circunstâncias de suas vidas e nós entendemos completamente o que
está realmente acontecendo. Nada é embelezado para o mago desperto, e toda ilusão
está finalmente morta.
Esse evento, se ocorrer, é parte de um processo muito longo; mas à medida que
o eu se torna cada vez mais desperto, ele guia a pessoa a ter muitos mais momentos de
autoconhecimento e de realização profunda. Na verdade, essas descobertas começam
a guiar as ambições do mago, determinando ativamente sua direção para a pesquisa e
o tipo de magia que ele empregará.
Os buscadores são guiados por suas próprias descobertas e realizações, que, por
sua vez, os levam a pesquisar, construir e realizar novos trabalhos mágicos, que
desencadeiam descobertas e realizações ainda maiores. Esse é um processo circular, ou,
de fato, uma espiral em evolução que começa no nível mais básico de existência e se
ramifica para o mais abstrato e transcendental. É o “processo” que nos leva
conscientemente a evoluir, a procurar, a conhecer, a ousar e então tentar comunicar o
que foi descoberto. O processo místico é o coração da magia, então eu dei a ele o lugar
metafórico como o verdadeiro tronco da árvore mágica que é a prática do mago.
Tradição x Ecletismo
Existem tradições mágicas tradicionais que são comandadas por uma hierarquia
rígida baseada em membros com um currículo estático, e algumas delas podem
reivindicar um pedigree de décadas, se não séculos. Outros tipos de organizações são
reconstruções de tradições antigas, como a kemética (Egito Antigo), grega, romana,
helenística (neoplatônica), celta ou similares. Todas essas tradições foram, em algum
momento, criadas por um indivíduo ou grupo, reconstruídas usando vários textos
arqueológicos ou artefatos (e preenchendo de forma criativa as partes questionáveis),
mas o ponto é que não existe uma única organização que possa se gabar com precisão
de ter um pedigree ininterrupto que remonte à antiguidade. Elas foram todas
construídas em algum ponto, e a maioria delas bem recentemente.
Minha opinião é que qualquer organização, seja qual for sua fonte ou história,
desde que seja administrada de maneira democrática, com posições de liderança
rotativas, será um ótimo lugar para começar. Aquelas organizações que são menos
democráticas ainda podem ajudar e ser úteis, desde que haja verificações e balanças de
algum tipo no estatuto operacional. No outro extremo do espectro existem alguns
grupos que são comandados por uma espécie de ditadura de chifre de estanho (benigna
ou não) com uma hierarquia endurecida e fixa, sem freios e contrapesos e um
conhecimento estático, e estas devem ser evitadas a todo custo. Qualquer que seja o
valor do seu suposto conhecimento ou a impressionante linhagem histórica que eles
clamam possuir, uma rígida e inflexível hierarquia é uma estrutura organizacional ruim.
Eu também aconselharia o estudante a evitar qualquer grupo que afirma ser dirigido por
alguma organização interna secreta, como mestres ascensionados ou mestres
avançados, pois é muito mais provável que eles sejam fraudulentos e obscurecem sua
exploração feia por trás de algum elevado edifício místico. Qualquer organização que
não pode funcionar como uma democracia com pesos e contrapesos em seus estatutos
sociais deve ser evitada, uma vez que é provável que eles estejam envolvidos em
negligência social que não beneficiará o iniciante ou o recém-iniciado.
Eu escrevi esse artigo baseado no que eu mesmo fiz. Concorda, mais ou menos,
com o que outros grupos mágicos tradicionais determinaram ser o regime básico de
estudo e prática. Adicionalmente, há uma riqueza massiva de informação sobre a prática
de magia, tanto nos livros quanto na internet. Nós vivemos em um tempo de enorme
volume de informações sobre a teoria e prática de magia ritual, e tudo o que é requerido
é desejo e vontade de buscar essas informações e aplicá-las de maneira estruturada,
ordenada, racional e regular. A expectativa seria que você fizesse isso por um período
de vários anos apenas para desenvolver uma disciplina mágica e energizar seu próprio
processo místico. Se você seguir sua disciplina mágica e seu processo místico,
encontrará seu próprio caminho dentro da miríade de trajetórias de vida possíveis, sem
ter que abrir mão de sua integridade e autodeterminação para alguma organização ou
grupo.
Frater Barrabas.
Notas:
¹ https://fraterbarrabbas.blogspot.com/2013/09/basic-elements-of-ritual-magick.html
² https://fraterbarrabbas.blogspot.com/2013/07/further-thoughts-about-astral.html