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DIREITO EMPRESARIAL – ALEXANDRE GIALLUCA

Aula 01
1. Direito Comercial no Brasil
1.1. Código Comercial de 1850 e a “Teoria dos atos
de comércio”.
Parte I – Do Comércio em Geral
Parte II – Do Comércio Marítimo
Parte III – Das Quebras

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Art. 19 do regulamento 737/1850 - Considera-se
mercancia (redação original de 1850)

§1º A compra e venda ou troca de effeitos moveis ou


semoventes para os vender por grosso ou a retalho,
na mesma especie ou manufacturados, ou para alugar
o seu uso.

§2º As operações de cambio, banco e corretagem.

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§3º As emprezas de fabricas; de commissões; de
depositos; de expedição, consignação e transporte de
mercadorias; de espectaculos publicos.

§4.º Os seguros, fretamentos, risco, e quaesquer


contratos relativos ao comercio maritimo.

§ 5.º A armação e expedição de navios.

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1.2. Código Civil de 2002 e a “teoria da empresa”

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Art. 2.045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1º de janeiro
de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código
Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de 1850.

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(TJ Minas Gerais – 2012) 71. Com a vigência do Novo
Código Civil, à luz do artigo 966, é correto afirmar que
o Direito brasileiro concluiu a transição para a
(A) “teoria da empresa”, de matriz francesa.
(B) “teoria da empresa”, de matriz italiana.
(C) “teoria dos atos de comércio”, de matriz francesa.
(D) “teoria dos atos de comércio”, de matriz italiana.
Correto: B

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(DEFENSORIA – ES – 2012 (cespe): 33 - No Código
Comercial do Império do Brasil, adotou-se, por
influência dos códigos francês, espanhol e português,
a teoria dos atos de comércio, no que se refere à sua
abrangência e aplicação.

Gabarito: ERRADO

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2. Empresário

2.1. Incidência do conceito de empresário

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PESSOA FÍSICA

PESSOA JURÍDICA

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PESSOA FÍSICA:
- EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

PESSOA JURÍDICA:
- SOCIEDADE EMPRESÁRIA
- EIRELI (EMPRESA INDIVIDUAL DE
RESPONSABILIDADE LIMITADA)
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2.2. Conceito de empresário

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Art. 966 do CC: Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.

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Elementos:
a) PROFISSIONALMENTE
b) ATIVIDADE ECONÔMICA
c) ORGANIZADA
d) PARA A PRODUÇÃO/CIRCULAÇÃO DE
BENS/SERVIÇOS

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A) PROFISSIONALMENTE

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B) ATIVIDADE ECONÔMICA

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C) ORGANIZADA

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D) PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE
BENS/SERVIÇOS

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TJPI – 2012 – JUIZ. Com relação ao empresário, assinale a opção correta.
a) É considerado empresário individual o comerciante que leve, ele mesmo, a
mercadoria comercializada até a residência dos potenciais consumidores.
b) Não é considerada empresária a pessoa que organiza episodicamente a
produção de certa mercadoria, ainda que destinada à venda no mercado.
c) Por força de lei, aplicam-se aos sócios da sociedade empresária as regras
próprias do empresário individual.
d) O menor com dezesseis anos de idade que não seja emancipado somente
poderá dar início a empresa mediante autorização de juiz.
e) É considerada empresária a pessoa que, exercendo profissão intelectual
de natureza artística, contrate empregados para auxiliá-la no trabalho.

Gabarito: B

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(CESPE - 2013 - TJ-MA - Juiz) Assinale a opção correta referente
ao direito de empresa.

a) O adquirente de um estabelecimento responde pelo pagamento


dos débitos anteriores à transferência do bem, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado, pelo prazo de seis meses, a pagar os
créditos vencidos a partir da publicação, e os demais, a partir da
data do vencimento.

b) De acordo com disposição expressa do novo Código Civil, o


incapaz não pode exercer atividade empresarial.

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c) De acordo com o Código Civil, considera-se empresário quem
exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços. Segundo a
doutrina, organização é entendida como a cumulação necessária
de capital, mão de obra, insumos e tecnologia.

d) O Código Civil reconhece a figura da empresa individual de


responsabilidade limitada, constituída por uma única pessoa
natural titular da totalidade do capital social subscrito, que deverá
ser igual ou superior a cem vezes o maior salário mínimo vigente
no país.

Gabarito: C

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3. Agentes econômicos excluídos do conceito de
empresário

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Nomenclatura:

 Se pessoa física:

 Se pessoa jurídica:

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Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se
empresária a sociedade que tem por objeto o
exercício de atividade própria de empresário sujeito a
registro (art. 967); e, simples, as demais.

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Nomenclatura:

 Se pessoa física:

 Se pessoa jurídica:

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3.1 - Profissão Intelectual

Art. 966, Parágrafo único do CC - Não se


considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.

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Científica

Profissão intelectual Literária

Artística

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As atividades intelectuais são prestadas de forma
pessoal, e ainda que contenha auxiliares ou
colaboradores o personalismo prevalece.

Na profissão intelectual a exclusão decorre do papel


secundário que a organização assume nessas
atividades.

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Ocorre elemento de empresa:

a) quando a atividade intelectual estiver integrada em


um objeto mais complexo (amplo), próprio da
atividade empresarial.

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b) ocorre quando o serviço não se caracteriza
personalíssimo, tendo em vista um cliente
individualizado, mas sim um serviço impessoal,
direcionado a uma clientela indistinta. Será
considerado empresário quando oferecer a terceiros
prestações intelectuais de pessoas contratadas a seu
serviço.

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Enunciado 194 do CJF “Os profissionais liberais não
são considerados empresários, salvo se a
organização dos fatores da produção for mais
importante que a atividade pessoal desenvolvida.

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3.2 – Sociedade de advogados

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Art. 15. Os advogados podem reunir-se em
sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de
advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral. (Redação dada pela Lei nº 13.247,
de 2016)

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Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem
funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características
de sociedade empresária, que adotem denominação
de fantasia, que realizem atividades estranhas à
advocacia, que incluam como sócio ou titular de
sociedade unipessoal de advocacia pessoa não
inscrita como advogado ou totalmente proibida de
advogar. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)

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3.3 - Exercente de atividade rural sem registro na
junta comercial

Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua


sua principal profissão, pode, observadas as
formalidades de que tratam o art. 968 e seus
parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em
que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos
os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

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3.4. Sociedade cooperativa

Art. 982, Parágrafo único do CC/02 -


Independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e, simples, a
cooperativa.

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4. Conceito de Empresa

É a atividade econômica organizada para a


produção ou circulação de bens ou de serviços.

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Art. 1.142 do CC: Considera-se estabelecimento
todo complexo de bens organizado, para exercício
da empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária.

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5. Empresário individual

5.1. Conceito

É a pessoa natural (pessoa física), que


individualmente, de forma profissional, exerce
uma atividade econômica organizada para a
produção ou circulação de bens ou serviços.

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5.2. Requisitos:

Art. 972 do CC: Podem exercer a atividade de


empresário os que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil e não forem legalmente
impedidos.

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§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das
Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações
contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que
atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos:
(Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da
sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído
pela Lei nº 12.399, de 2011)
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o
absolutamente incapaz deve ser representado por seus
representantes legais.

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Impedimentos:

• Membros do Ministério Público para exercer o comércio


individual ou participar de sociedade comercial (art.128,
§ 5º, II, “c”, da CF), salvo se acionista ou cotista, obstada
a função de administrador (art. 44, III, da Lei 8.625/1993);

• Os magistrados (art. 36, I, Lei Complementar n. 35/1977


– Lei Orgânica da Magistratura) nos mesmo moldes da
limitação imposta aos membros do Ministério Público.

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• Empresários falidos, enquanto não forem
reabilitados (Lei de Falências, art. 195);

• Leiloeiros (art.36 do Decreto n° 21.891/32 – proíbe os


leiloeiros de exercerem a empresa direta ou
indiretamente, bem como constituir sociedade
empresária, sob pena de destituição);

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• Despachantes aduaneiros (art.10, inciso I, do
Decreto nº 646/92 – não podem manter empresa de
exportação ou importação de mercadorias nem
podem comercializar mercadorias estrangeiras no
país);

• Cônsules, nos seus distritos, salvo os não-


remunerados (Decreto nº 4868/82, art. 11 e Decreto nº
3.529/89, art. 82);

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• Médicos, para o exercício simultâneo da farmácia,
drogaria ou laboratórios farmacêuticos, e os
farmacêuticos, para o exercício simultâneo da
medicina (Decreto nº 19.606/31 c/c Decreto nº
20.877/31 e Lei nº 5.991/73);

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• Pessoas condenadas a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por
crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato ou contra a economia popular,
contra o sistema financeiro nacional, contra as
normas de defesa da concorrência, contra as
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade,
enquanto perdurarem os efeitos da condenação;

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• Servidores públicos civis da ativa (Lei nº 1.711/52) e
servidores federais (Lei nº 8.112/90, art. 117, X,
inclusive Ministros de Estado e ocupantes de cargos
públicos comissionados em geral). Aqui é importante
observar que o funcionário público pode participar
como sócio cotista, comanditário ou acionista, sendo
obstada a função de administrador;

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• Servidores militares da ativa das Forças Armadas e
das Polícias Militares (Código Penal Militar, arts. 180 e
204 e Decreto-Lei nº 1.029/69; arts 29 e 35 da lei nº
6.880/80), neste caso, também poderão integrar
sociedade empresário, na qualidade de cotista ou
acionista, sendo obstada a função de administrador;

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• Os deputados e senadores não poderão ser
proprietários, controladores ou diretores de empresa,
que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
jurídica de direito público, nem exercer nela função
remunerada ou cargo de confiança, sob pena de
perda do mandato – arts 54 e 55 da Constituição
Federal).

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• Estrangeiros (sem visto permanente – art. 98 e 99 da
Lei nº 6.815/80 – Estatuto do Estrangeiro) estão
impedidos de serem empresários individuais, porém
não estarão impedidos de participar de sociedade
empresária no país;

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• Estrangeiro (com visto permanente), para o
exercício das seguintes atividades: pesquisa ou lavra
de recursos minerais ou de aproveitamento dos
potenciais de energia hidráulica; atividade jornalística
e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, com
recursos oriundos do exterior;

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5.3. Hipóteses excepcionais para o incapaz ser
empresário individual

Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante


ou devidamente assistido, continuar a empresa antes
exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou
pelo autor de herança.

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Quais são os requisitos para que o incapaz possa
continuar a atividade empresarial ?

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Art. 974, § 1° Nos casos deste artigo, precederá
autorização judicial, após exame das circunstâncias e
dos riscos da empresa, bem como da conveniência
em continuá-la, podendo a autorização ser revogada
pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes
legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos
direitos adquiridos por terceiros.

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01. (CESPE/UnB – TRF2 - 2011 - Juiz Federal Substituto - QUESTÃO 53)
Segundo a doutrina, o direito comercial não se formou em uma única
época nem no meio de um só povo. A cooperação de todos os povos em
tempos sucessivos, firmada fundamentalmente nas bases econômicas, é
que o constituíram e lhe imprimiram o caráter autônomo. Com relação ao
direito comercial e ao empresário,
assinale a opção correta.

A) Os funcionários públicos estão proibidos de exercer atividade empresarial,


de acordo com a CF e normas específicas; contudo, a proibição diz respeito
ao efetivo exercício da atividade empresarial, não existindo restrição quanto ao
fato de o funcionário público ser simplesmente acionista ou quotista de
sociedade empresária.

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B) Nos termos do Código Civil, somente podem exercer a atividade
empresarial os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem
legalmente impedidos, não havendo possibilidade de menor de dezoito anos
exercer a atividade empresarial.

C) O cosmopolitismo, a onerosidade, a informalidade e a fragmentação são as


principais características do direito comercial. Com relação às espécies de
autonomia no direito comercial, a doutrina destaca a autonomia substancial,
que é identificada pela existência de um corpo legislativo codificado.

D) Empresário é definido na lei como o profissional que exerce atividade


econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
Para a doutrina, também será empresário aquele que organizar
episodicamente a produção de certa mercadoria, mesmo destinando-a à
venda no mercado.

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E) Somente será considerado empresário o exercente profissional de
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou serviços, inscrito no registro de empresas do órgão próprio.

Gabarito: A

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AGU/2015 - Acerca dos impedimentos, direitos e
deveres do empresário, julgue os itens que se
seguem de acordo com a legislação vigente.

O incapaz não pode ser autorizado a iniciar o exercício de


uma atividade empresarial individual, mas,
excepcionalmente, poderá ele ser autorizado a dar
continuidade a atividade preexistente.

Questão CORRETA

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5.4. Responsabilidade do empresário individual

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Mas deverá seguir uma ordem?

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Enunciado 5 da primeira jornada de Direito
Comercial: Quanto às obrigações decorrentes de sua
atividade, o empresário individual tipificado no art.
966 do Código Civil responderá primeiramente com
os bens vinculados à exploração de sua atividade
econômica, nos termos do art. 1.024 do Código Civil.

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Tem alguma exceção ???

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§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os
bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão
ou da interdição, desde que estranhos ao acervo
daquela, devendo tais fatos constar do alvará que
conceder a autorização.

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Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados
e averbados, no Registro Público de Empresas
Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do
empresário, o título de doação, herança, ou legado,
de bens clausulados de incomunicabilidade ou
inalienabilidade.

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5.5. Empresário casado

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Art. 978. O empresário casado pode, sem
necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o
regime de bens, alienar os imóveis que integrem o
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

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Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648,
nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:

I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis

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(CESPE/2011-TJ/Paraíba - Juiz Substituto) A respeito da
disciplina aplicável ao empresário individual, assinale a opção
correta.

a) O empresário individual que venha a se tornar civilmente


incapaz poderá obter autorização judicial para continuação de
sua atividade; tal autorização, entretanto, deverá ser averbada na
junta comercial e servirá para atos singulares, não podendo ser
genérica.

b) O servidor público pode ser empresário individual, desde que


a atividade empresarial seja compatível com o cargo público que
ele exerça.
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c) Ao empresário individual é permitida a alienação, sem a
outorga de seu cônjuge, de bens imóveis destinados à sua
atividade empresarial.

d) O empresário individual assume os riscos da empresa até o


limite do capital que houver destinado à atividade, não
respondendo com seus bens pessoais por dívidas da empresa.

e) Em atenção ao princípio da continuidade da empresa, os bens


destinados pelo empresário individual à exploração de sua
atividade não respondem por suas dívidas pessoais.

Gabarito: C
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(FCC/2011-TJ/PE - Juiz Substituto) É correto afirmar que
a) a lei assegurará tratamento isonômico ao empresário rural e
ao pequeno empresário, quanto à inscrição empresarial e aos
efeitos dela decorrentes.
b) o empresário casado pode, sem necessidade de outorga
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis
que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
c) é facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas Mercantis da sede respectiva, antes do início de sua
atividade.

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d) quem estiver legalmente impedido de exercer atividade própria
de empresário, se a exercer, não responderá pelas obrigações
que contrair.

e) é vedado aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com


terceiros, qualquer que seja o regime de bens escolhido.

Gabarito: B

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(CESPE – JUIZ SUBSTITUTO –TJ/PR -2017) Com relação a empresário
e atividade de empresa, assinale a opção correta.
(A) Para instituir sucursal em lugar sujeito à competência de outro
registro público de empresas mercantis, bastará ao empresário
averbar a constituição do estabelecimento secundário no registro
público de empresas mercantis da respectiva sede.
(B) A empresária casada sob o regime de comunhão universal não
precisa da outorga conjugal para alienar os imóveis que integrem o
patrimônio da empresa.
(C) A continuidade do exercício de empresa por quem era capaz e
deixou de sê-lo prescinde de autorização judicial.
(D) É vedada a transformação de registro de empresário individual em
registro de sociedade empresária.
Gabarito: B
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Enunciado 6. O empresário individual regularmente
inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do
Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus
real o imóvel incorporado à empresa, desde que
exista, se for o caso, prévio registro de autorização
conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais
requisitos constar do instrumento de alienação ou de
instituição do ônus real, com a consequente
averbação do ato à margem de sua inscrição no
Registro Público de Empresas Mercantis.

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