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RELATÓRIO DE PESQUISA

Violência no Grande Bom Jardim


sob a perspectiva de estudantes de
escolas públicas de ensino médio:
vitimização, percepções sobre
segurança e repercussões
educacionais

Fortaleza - 2023
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

R321 Relatório de pesquisa: violência no grande Bom Jardim sob a


perspectiva de estudantes de escolas públicas do ensino
médio: vitimização, percepções sobre segurança e
repercussões educacionais. - Fortaleza : Centro de Defesa da
Vida Herbert de Sousa, 2023.
46 p. : il. ;
1. Jovens e violência – Bom Jardim (Fortaleza, CE). 2. Jovens
socialmente excluídos – Bom Jardim (Fortaleza, CE). 3. Direitos
humanos – Bom Jardim (Fortaleza, CE). I. Centro de Defesa da
Vida Herbert de Sousa.
CDD 305.235
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ______ 4

1.1. Apresentação da proposta da pesquisa ______ 4

1.2. Contexto do Grande Bom Jardim ______ 6

ASPECTOS METODOLÓGICOS ______ 9

RESULTADOS ______ 11

3.1. Caracterização dos/das/des estudantes que participaram da pesquisa ______ 11

3.2. Impactos da violência no cotidiano: vitimização ______ 14

3.3. Percepções sobre segurança no bairro ______ 24

3.4. Repercussões educacionais da violência: impactos da violência nas condições


de permanência escolar ______ 30

CONSIDERAÇÕES FINAIS ______ 38

REFERÊNCIAS ______ 43

EQUIPE DE PESQUISA ______ 45


54
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

1. INTRODUÇÃO

1.1.
omocApresentação
5102 ed otsoga me da
odaiproposta
rc iof CFU-SESEIV O dições
-ropm dei spermanência
otcepsa asseno rpxcontexto
e alocse aescolar;
açnacla euq
da pesquisa
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
• Reconhecer, a partir da perspectiva de estu-
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
dantes de escolas públicas de ensino médio do
Esta edpesquisa
sonamuhsesoguiou tierid pelas
odnazseguintes
itamet ,oãquestões:
snetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
Grande Bom Jardim, aspectos que colaboram
Como-agitaseviolência
vni ariempresente
irp aus àem odaterritorialidades
lucitra ,sedutnevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
para sua permanência escolar;
do sGrande
eõçalerBom sad sJardim
iaicosstemocispvitimizado
sotcepsa estudan-
erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
tes-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêlali
de escolas públicas do ensino médio oivloca-
ertne • Analisar
-rofse eddeorque emúmodo
n ednamarcadores
rg mu ed e asociais
zelatroda F me
lizadas? Quais as percepções desses
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair segmentos diferença, tais como raça, gênero/sexualidade,
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
juvenis omsobre
oc raazisegurança
retcarac espública
a odomnos ed ebairros
s-uoilpma relacionam-se
-adilasuac sacom us ,saexperiências
melborp so ode ãsvitimização
siauq rasnep
quem integram
u ratropm o oGrande
c rop ,oBomãsneJardim?
txE ed am Que
argefeitos
orP mu e percepções
ramrofsnarde t arestudantes
ap seõçidnode c eescolas
sotiefepúblicas
sues ,sed
essas
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnJar-
violências existentes no Grande Bom ujnoc sobre-EBsegurança
( ozarp ognpública
ol e oidéemsobre
,otruimpactos
c me edadeduca-ilaer a
dim têm produzido nas condições de
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp permanên- cionais da violência no Grande Bom Jardim;
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
ciaedescolar
oãçazidesses
laer a eestudantes
oãsnetxe ede,sem otejmeio
orp soavtais
on ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
conflitualidades, Com base em tais questões e objetivos, os
omoc met CFUque /SEaspectos,
SEIV O .onsegundo
isne ed seessas
dadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
juventudes, têm contribuído para a sua perma- resultados dessa investigação podem colaborar
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
nência naelescola? nalacompreensão
noicutitsni oãdos ça am efeitos
u me psicossociais
uitsisnoc asiuda qsep A
-azitam borp ed sovitisopsid omoc marepo euq
violência
-uoSque ed tassola
rebreHterritorialidades
adiV ad asefeD edo d oGran-
rtneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
A ideia-chave desta investigação consistiu em de Bomme oJardim
tnemitsnas evnitrajetórias
ues ed oiecomunitárias
m rop ,)SHVDeC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
compreender o que juventudes inseridas em es- educacionais
raidisbus arde apjuventudes
sadazilitu oinseridas
ãs euq seem õçaescolas
gitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
colas públicas de ensino médio têm a nos dizer públicas. ,sonPode
amucolaborar,
h sotierid stambém,
od asefedna edidentifica-
sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
sobre as expressões e os efeitos psicossociais da ção
ed aedno igeconsequente
torp e arugesfortalecimento
adiv à otierid ode d oaspectos
duterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
violência presente no Grande Bom Jardim. protetivos
od otxetnoda c ondinâmica
es-eresnescolar
I .setneque,
cselosob
da easpers-
açnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
pectiva
-nesedde edjovens
sotejodorp aGrande
ocnabiBomnU otJardim,
utitsnI ocolabo-
d oiopa
Para responder.saonessas amuhindagações,
sotierid e acainpesquisa
ílc ,latnem
ram,opara
dnesaoã permanência
n ,SHVDC oajuvenillanoicunatitsescola.
ni otnemivlov
se organizou a partir dos seguintes objetivos:
arap oãçalucitra ed oçrofse od adnia apicitraP -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
Pode contribuir, ainda, com a prevenção de
-oiV adexperiências
• Mapear sodutsE ed ode irótvitimização
arobaL o asde iuqestu-
sep atse .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
violências e com a futura construção de indi-
dantes,áraedeC oescolas
d laredepúblicas
F edadisde revensino
inU ad )médio
VEL( ado icnêl
cadores
-epoocpara ed omonitorar
çrofse o ascontextos
serpxe oãcríticos
çagitsevde ni atsE
-oc ,avBom
Grande iaP oJardim
ibáF ziuem L .rD .forP odas
função d aoviolências
ssep an ,euq
rotinização
e sasiuqsda ePviolência
ed opurGcom oeS vista
HVDàCexigência
o ertne oãde çar
odazilitu em
presentes latnseus
emurterritórios;
tsni od oãçarobale an uorobal
atuação
e laicodirecionada
S oãsulcxE ,eaiurgente
cnêloiV edo rbPoder
os seõçPúblico.
nevretnI
arutiel an omoc meb ,sodad sod oãçudorp a arap
• Conhecer percepções de segmentos juvenis Os -resultados dessa investigação, igualmente,
atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orp rop otsopmoc é VEL O .sodatluser sod acitírc
inseridos/as/es em escolas públicas do Grande podem
-arG-ssubsidiar
óP ed amafuturas
rgorP opráticas
a e aigoldeociprevenção
sP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef
Bom Jardim tanto sobre a segurança pública nos de violência,
on odartredes
sadac de,CFproteção
U ad aigosocial
locisPempromoção
e oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç
contextos em que vivem quanto sobre suas con- de direitos
airotieRhumanos
-órP an e q no
PNcontexto
C od sopescolar
urG ed oeirno óteriD
aigoloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneC od
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
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Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

território
que de vida
alcança das juventudes.
a escola expressa aspectos impor- e
O Tecnológico
VIESES-UFC(CNPQ).
foi criado em agosto de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
É importante destacar ainda como a violência O VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
amplo que envolve a violência no Grande Bom se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
que alcança a escola expressa aspectos impor- laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
tantes, também, de um contexto social mais se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
to de iniciativas para compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
amplo que envolve a violência no Grande Bom de extensão, tematizando direitos humanos de
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência ção, sobre aspectos psicossociais das relações
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- juventudes, articulado à sua primeira investiga-
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
to de iniciativas para compreender, prevenir e ção, sobre aspectos psicossociais das relações
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência entre violências em periferias urbanas e trajetó-
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
em Fortaleza e de um grande número de esfor- rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, ampliou-se de modo a se caracterizar como
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
pensar quais são os problemas, suas causalida- um Programa de Extensão, por comportar um
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
des, seus efeitos e condições para transformar conjunto de ações integradas, de médio e longo
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- prazo, articulando pesquisas, a incorporação
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, de novos projetos de extensão e a realização de
objetivo principal construir espaços coletivos
2020;
A CAVALCANTE;
pesquisa consistiuALTAMIRANO,
em uma ação2019; PAIVA,
institucional atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
que operam como dispositivos de problematiza-
2019;
do LINS,de
Centro 2020; RODRIGUES,
Defesa 2022). de Sou-
da Vida Herbert objetivo principal construir espaços coletivos
ção e transformação de modos de subjetivação
za (CDVHS), por meio de seu investimento em que operam como dispositivos de problematiza-
A pesquisa consistiu em uma ação institucional em suas conexões com expressões de violência
investigações que são utilizadas para subsidiar ção e transformação de modos de subjetivação
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou- inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos de defesa dos direitos humanos, em suas conexões com expressões de violência
za (CDVHS), por meio de seu investimento em eixos temáticos: aspectos psicossociais das
sobretudo do direito à vida segura e protegida de inscritas na contemporaneidade, a partir de três
investigações que são utilizadas para subsidiar violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças e adolescentes. eixos temáticos: aspectos psicossociais das
processos de defesa dos Insere-se no contexto do
direitos humanos, lidade e reexistências contra coloniais e saúde
apoio do Instituto Unibanco a projetos de desen- violências e interseccionalidades; arte, territoria-
sobretudo do direito à vida segura e protegida de mental,
volvimento institucional ao CDVHS,no não sendo, do lidade e clínica e direitos
reexistências humanos.
contra coloniais e saúde
crianças e adolescentes. Insere-se contexto
portanto mental, clínica
ainda edodireitos
esforçohumanos.
apoio do de responsabilidade
Instituto do Instituto
Unibanco a projetos os pro-
de desen- Participa de articulação para
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo, esta
Participa ainda do esforço dedearticulação
pesquisa o Laboratório Estudos da Vio-
para
portanto de responsabilidade do Instituto os pro- lência (LEV) daoUniversidade
esta pesquisa Laboratório de Federal
Estudosdo da
Ceará,
Vio-
Esta investigação expressa o esforço de coope-
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. que,
lênciana(LEV)
pessoa do Prof. Dr. Luiz
da Universidade Fábio do
Federal Paiva, co-
Ceará,
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e
laborou na elaboração
que, na pessoa do Prof.do Dr.instrumental
Luiz Fábio Paiva,utilizado
co-
Intervenções sobreexpressa
Esta investigação Violência, Exclusão
o esforço deSocial
coope-e para a produção dos dados, bem como
laborou na elaboração do instrumental utilizado na leitura
Subjetivação
ração entre o (VIESES-UFC),
CDVHS e o Grupo ligado ao Departa-
de Pesquisas e crítica
para a dos resultados.
produção O LEVbem
dos dados, é composto
como napor pro-
leitura
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra-
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e fessores
crítica dose resultados.
pesquisadores O LEVqueé atuam na gradua-
composto por pro-
duação em Psicologia
Subjetivação da UFC,
(VIESES-UFC), cadastrado
ligado no
ao Departa- ção e pós-graduação, em especial nos
fessores e pesquisadores que atuam na gradua- cursos de
Diretório
mento dede Grupos do
Psicologia CNPq
e ao e na Pró-Reitoria
Programa de Pós-Gra- Ciências Sociais e pós-graduação em
ção e pós-graduação, em especial nos cursos de Sociologia
de Extensão da Universidade Federal
duação em Psicologia da UFC, cadastrado do Ceará
no do CentroSociais
Ciências de Humanidades
e pós-graduação da UFC. emOSociologia
Laboratório
-Diretório
UFC. A partir de tal cooperação, esta
de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoriapesquisa
é
doconstituído ainda conta com
Centro de Humanidades da aUFC.
participação de
O Laboratório
passou a integrar
de Extensão uma das etapas
da Universidade de uma
Federal pes-
do Ceará pesquisadores e colaboradores
é constituído ainda conta com a de outras institui-
participação de
quisa
- UFC.guarda-chuva
A partir de tal conduzida
cooperação, pelo VIESES
esta e
pesquisa ções de ensino superior do Ceará, atuando
pesquisadores e colaboradores de outras institui- ainda
também
passou a coordenada
integrar umapelo dasProf. Dr. João
etapas de umaPaulo
pes- no
çõescenário nacional
de ensino juntodoa Ceará,
superior Rede de Observatórios
atuando ainda
Pereira Barros, intitulada “Aspectos
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e Psicossociais
de
no Segurança Públicajunto
cenário nacional e no aInstituto
Rede de Nacional de
Observatórios
da Violência
também e Práticaspelo
coordenada de Re-Existência Juvenis
Prof. Dr. João Paulo Ciência e Tecnologia
de Segurança PúblicaViolência e Segurança
e no Instituto Nacional Pública.
de
em Periferias
Pereira Barros,deintitulada
Fortaleza-CE”, apoiada
“Aspectos pela
Psicossociais O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
Fundação Cearense
da Violência e Práticasde de
Desenvolvimento e Apoio
Re-Existência Juvenis ca por meio daépesquisa,
O Laboratório um espaço dodeensino e da acadêmi-
formação extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP)
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela e pelo
universitária,
ca por meio da atuando na promoção
pesquisa, do ensino edos da direitos
extensão
Conselho
FundaçãoNacional
Cearensede deDesenvolvimento
DesenvolvimentoCientífico
e Apoio humanos e produção do conhecimento
universitária, atuando na promoção dos direitoscientífico.
eaoTecnológico (CNPQ).Científico (FUNCAP) e pelo
Desenvolvimento
humanos e produção do conhecimento científico.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
56
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

1.2.
omocContexto
5102 ed otsogdo
a mGrande
e odairc iof CFU-SESEIV O -ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
Bom -seJardim
N .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
O Grande
ed sonaBom muhJardim
sotieridéoum dnaterritório
zitamet ,daoãsperi-
netxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
feria
-agsudoeste
itsevni arideemFortaleza,
irp aus à oformada
dalucitrapor,sedcinco
utnevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
bairros
seõçoficiais,
aler sadasisaber,
aicossBom
ocispJardim,
sotcepsCanindezi-
a erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
nho,
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertene
Granja Lisboa, Granja Portugal e Siqueira, -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
uma
otnepopulação
manoicnufestimada
ues ,6102de ed220
ritramil
p Ahabitantes.
.sinevuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
Reflete omuma
oc racidade
ziretcaquerac eses afaz
oddesigual,
om ed esincidindo
-uoilpma -adilasuac saus ,samelborp so oãs siauq rasnep
os seusmu rreveses
atropmona c roparcela
p ,oãsnda etxpopulação
E ed amargmais orP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
vulnerável, suas classes populares,
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc de traba- -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
lhadores oãçainformais,
roprocni a com,sasibaixos
uqsep orendimentos
dnalucitra ,oezarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
pouca
ed oãescolarização.
çazilaer a e oãFortaleza,
snetxe ed situada
sotejorpna soregião
von ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
nordeste,
omoc m é eatcapital
CFU/SEdo SEEstado
IV O .ondo isnCeará,
e ed secom
dadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
2,687smilhões de pessoas e 119 unidades
oviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo admi-
nistrativas (bairros). lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelb orp ed sovitisopsid omoc marepo euq
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
No território do Grande Bom Jardim, em 2010, me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
último censo consolidado e público do IBGE, re- raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
sidiam 204.281 habitantes. Deste universo, eram ,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
homens: 99.212 habitantes – 48,56% – e mulhe- ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
res: 105.061 habitantes – 51, 43%, a maioria, como od otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
se vê. Em termos populacionais, esse território -nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem
(GBJ) representa 8,33% da população de Forta- ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
leza.aO raterritório
p oãçalucdo itraGBJ
ed opossuía
çrofse oum d adcontingente
nia apicitraP -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
populacional
-oiV ad sodde utspessoas
E ed oiróno tarintervalo
obaL o asetário
iuqsepdeat0se .asiNestes
rios. uqsep eresidiam
d oirótale103.319
r od airopessoas,
tua a e smais
otnemde idec
a 29 ,árde
ae120.957
C od larehabitantes.
deF edadisrAevexpressão
inU ad )VEpropor-
L( aicnêl 50% em 2010, revelando a intensa concentração
cional -epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossepde
desse número é a representação anque
,euq e coabitação na parte mais precária das habita-
59% da população total do Grande Bom Jardim e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal ções da região. Estas são áreas que moram as
éajovem e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
rutiel a(0 n oam29ocanos);
meb ,seoddeste
ad sod total
oãçuda
dopopu-
rp a arap pessoas com maior precariedade urbana, como
lação -atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orp rojovem
p otso58%pmoctinha
é VELdeO 0.seod17 atlanos,
user sfaixa
od acdeitírc as favelas, os cortiços e áreas com risco socio-
cobertura das garantias do Estatuto da Criança -arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef ambiental (beira de rios, lagoas e riachos).
eedo on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
d sAdolescente.
osruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç
Se na airodécada
tieR-órdeP a90n efaltavam
qPNC odescolas,
sopurG eos do iróteriD
desafios
aigoloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
As marcas mais significativas da desigualdade da áraese
atuais C esbarram
od laredeFna edqualidade
adisrevinUdo adensino
oãsnetexE naed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneC od
população do território formaram as lutas sociais asiuqsepredução
necessária atse ,oãçdasaretaxas
pooc ldeat eanalfabetismo.
d ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
e políticas que deram expressão à sua sociedade -sepde
A taxa ampessoas
u ed sapalfabetizadas
ate sad amu rearnão getnalfabeti-
i a uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep
civil, como o acesso à moradia digna, à educa- zadas e Scom
ESE05IV oanos
lep aoudizmais
udnosomam
c avuhc-a dseguintes
raug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
ção, ao emprego, à renda e a luta pela paz como oluaP oãnos
proporções oJ .rbairros
D .forP daoleregião,
p adanerespectivamen-
drooc mébmat
soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on
expressão do direito à vida. Os bairros do GBJ re- siaiBom
te, cossoJardim
cisP so87,94%
tcepsA“ea12,06%,
dalutitniCanindezinho
,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
presentam 8% do total dos domicílios da cidade sinevueJ 12,97%,
87,03% aicnêtsixGranja
E-eR eLisboa
d sacitá86,85%
rP e aicenê13,15%,
loiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
de Fortaleza. Em pesquisa realizada no âmbito GranjaalPortugal
ep adaiop85,56%
a ,”EC-aeze14,44%
latroF eedSiqueira
sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
Pesquisa do Plano Local Habitação de Interesse oiopA eeo14,57%.
85,43% tnemivlo vneseproporções
Estas D ed esnerasão eC maio-
oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
Social, feito pela Prefeitura, no GBJ existem 66 resoldo
ep que
e )PAasCNdoUFBrasil
( ocfií(10,92)
tneiC otenasemde ivloFortaleza
vneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
assentamentos precários, reunindo 14.727 habi- ocfiítneEiCvistos
(8,36). otnem ivlovndados
estes eseD sobre
ed lanaoióptica
caN ohetária/
lesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
tações, ou seja, 26% das unidades habitacionais geracional o número de crianças, .)QPNCadolescentes
( ocigólonceT e
estavam localizadas em assentamentos precá- e jovens sem alfabetização, entre 05 e 24 anos,
57
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

somam
que 9.611apessoas,
alcança o que corresponde
escola expressa a 11,30
aspectos impor- situações
O VIESES-UFCe dispositivos
foi criado de
emcontrole
agosto dedo 2015
cotidiano
como
% do total de pessoas nesta faixa
tantes, também, de um contexto social maisetária residindo dos moradores por parte destes coletivos
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- crimi-
no Grande
amplo que Bom
envolveJardim, que é de
a violência no 85.023.
Grande Desse
Bom nais ou ainda
se mesmo ano,por parte dasseu
iniciou-se políticas de projeto
primeiro segu-
total também se infere a percentagem
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de 71% rança pública.tematizando
de extensão, O monitoramentodireitosrealizado
humanos pela
de
pertencerem
to de iniciativasaospara
estratos que se declaram
compreender, prevenirpar-
e Sala de Situação,
juventudes, ação àdosua
articulado CDVHS, a partir
primeira dos
investiga-
dos e pretos, que em números absolutos
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência chegam dados CIOPS
ção, sobre (Centropsicossociais
aspectos Integrado de dasOperações
relaçõesde
a 6.829,
em enquanto
Fortaleza e de que os que número
um grande se declaram bran-
de esfor- Segurança), já soma
entre violências 931 homicídios
em periferias urbanasdeejaneiro
trajetó-de
cos feitos
ços representam 27% (2.637
nos últimos pessoas).
anos para, conjuntamente, 2015 a junhoAdepartir
rias juvenis. 2020de nos bairros
2016, seu do Grande Bom
funcionamento
pensar quais são os problemas, suas causalida- Jardim. O monitoramento
ampliou-se foi descontinuado
de modo a se caracterizar como pela
A questão da violência urbana, tratada nessa
des, seus efeitos e condições para transformar ausência de informação por parte
um Programa de Extensão, por comportar um da Secretaria
pesquisa como central e hoje um dos obstáculos
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- de Segurança
conjunto e Defesa
de ações Social do
integradas, de estado.
médio e longo
do pleno acesso e desenvolvimento do direito
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
à educação, faz parte da preocupação dos mo- No geral, as taxas de homicídios do Grande Bom
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
radores do Grande Bom Jardim, das suas orga- Jardim sempre são maiores do que a média das
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
nizações e/ou de outras experiências de ação registradas para Fortaleza. Em 2015 foi o ano em
objetivo principal construir espaços coletivos
coletiva,
A pesquisacomo também
consistiu eméumaum dos
açãoenquadramen-
institucional que mais elas se aproximaram, mas nos anos
que operam como dispositivos de problematiza-
tos da representação social construída
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou- sobre seguintes elas se distanciaram, chegando quase
ção e transformação de modos de subjetivação
os (CDVHS),
za bairros e poras pessoas
meio de doseuterritório, sob em
investimento uma ao dobro das registradas em Fortaleza nos anos
em suas conexões com expressões de violência
perspectiva estigmatizada.
investigações que são utilizadas para subsidiar de 2016 e 2018. Essas taxas sinalizam dinâmi-
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos de defesa dos direitos humanos, cas que afetam a vida e o cotidiano dos bairros,
A referência à violência e lugar perigoso habita o eixos temáticos: aspectos psicossociais das
sobretudo do direito à vida segura e protegida de criando dificuldades que compõem o dia a dia e
imaginário construído amplamente na cidade por violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças passam a ser parte das preocupações das pesso-
diferentese atores,
adolescentes. Insere-se
reforçando no contexto
estigmas e práticasdo
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
apoio do Instituto Unibancoe avioladoras,
projetos de desen- as na hora de organizar suas rotinas de trabalho,
institucionais repressoras afetando mental, clínicae emobilidade
direitos humanos.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo, estudo, lazer (cf. Paiva, 2014).
os moradores e sua relação com o lugar. A este
portanto
respeito, o trabalho de Paiva (2008), ao seos
de responsabilidade do Instituto pro-
referir Participa
Uma intensa ainda do esforçodadeviolência,
rotinização articulação
comparaim-
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa.
a indignidade territorial, como também os traba- esta pesquisa o Laboratório de Estudos
pactos não dimensionados sobre as relações da Vio-
lhos de Bezerra (2015), sobre pobreza,devulnera- lência (LEV) silenciamento,
de controle, da Universidaderedução
Federalde dodireitos
Ceará,
Esta investigação expressa o esforço coope-
bilidade e sua reflexãoe sobre as de
representações que, na pessoa do
e oportunidades naProf. Dr. Luiz
gestão Fábio
da vida Paiva,
e da morte co-
ração entre o CDVHS o Grupo Pesquisas e
de lugar nas margens, pensando a dinâmica laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Socialdo
e que é agenciada por esses grupos armados e
Grande Bom Jardim, são exemplares para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado aopara locali-
Departa- pelo Estado. Os números, no contexto da cidade,
zar esses crítica dos resultados. O LEV écomcomposto por pro-
mento de debates
Psicologianaeliteratura sociológica
ao Programa local.
de Pós-Gra- chamavam atenção, fazendo que lentes so-
fessores
ciais, e pesquisadores
midiáticas e policiaisque
se atuam na gradua-
lançassem para os
duação em Psicologia
Nos últimos da UFC,docadastrado
anos, os bairros Grande Bom no
ção e pós-graduação, em especial nos
bairros da região, sem que esta atenção públicacursos de
Diretório de Grupos
Jardim tiveram do CNPq
números e na Pró-Reitoria
de homicídios em Ciências
tenha se Sociais e pós-graduação
transformado em redução em Sociologia
dos números.
de Extensão da Universidade Federal
patamares preocupantes, com diversos casos do Ceará
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
-deUFC. A partir
rituais de tal cooperação,
de demonstração estae pesquisa
de força crueldade Talconstituído
fato demonstra
é ainda aconta
fragilidade das atuaçõesde
com a participação
passou a integrar uma das etapas de uma
por parte de grupos armados, da proliferação de pes- governamentaise cujas ações nãodetêm produzido
pesquisadores colaboradores outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo Tabela 1
no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas Taxas
dede Homicídios por
Re-Existência 100 mil/hab Fortaleza e Grande Bom Jardim
Juvenis
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
2015 2016 2017 O Laboratório
2018 é um 2019espaço de formação acadêmi-
2020
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao Desenvolvimento Fortaleza 63,72
Científico (FUNCAP) 38,59
e pelo 75,32 56,07 24,84 26,45
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
GBJ 68,10 68,08 humanos
102,34 92,65e produção
52,17 do conhecimento
41,37 científico.
e Tecnológico (CNPQ).
Fonte: Dados CIOPS da SSPDS/CE. Produção própria.
58
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

movimentos
omoc 5102 eddeotredução
soga mede odhomicídios
airc iof CFUcomo,
-SESEIV O da -população
ropmi sotcou epsproibição
a asserpxde e acircular
locse a aemçnabairros
cla euq
ocasionalmente,
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirórelacio-
criam outros problemas tarobal e comunidades.
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,sde
Nos últimos anos, as taxas etnat
nados a violência policial na região, por exemplo.
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es homicídios decaíram ou aumentaram
moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma conforme
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed as -dinâmicas
nujnoc mude edpacificação
etrap zaf oãeçconflitos
agitsevniestabe-
A .midraJ
Nos últimos seis anos, a imprensa local, a crô-
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,sedutnevuj lecidose rinpor
eveeles.
rp ,reEssa
dneetendência
rpmoc araprevela
savitacomo
icini eos
d ot
nica policial e os relatos moradores já destacam
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç conflitos gestados nos territórios são elementos
aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
a presença de organizações criminosas como o
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne constitutivos
-rofse ed orda emvida
ún ede
dnaquem
rg mumora,
ed e aestuda
zelatroeF me
Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair trabalha
,etnematna nuregião
jnoc ,ardoapGrande
sona soBommitlúJardim.
son sotSem
ief soç
Vermelho (CV) nos presídios cearenses, além
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma uma-adpolítica
ilasuac sdeausegurança
s ,samelboconsistente,
rp so oãs siaas uq dinâ-
rasnep
de noticiar um grupo local nascido nos presí-
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu micasramsociais
rofsnarsão
t arareguladas,
p seõçidnoem c e boa
sotiemedida,
fe sues ,sed
dios cearenses, em aliança dos um dos grupos
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc por-Emúltiplas
B( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadique
situações de violência urbana laer a
nacionais, o Guardiões do Estado (GDE), e do
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp escalam sem resistência das forças do Estado,
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
da Família do Norte (FDN), advinda de Manaus.
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed que,Adeveriam
VIAP ;9102garantir
,ONARIMdireitos
ATLA ;ETeNoAbem-estar
CLAVAC ;0202
Datam de 2014 os primeiros registros da atuação
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita da população..)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
desses grupos no contexto do domínio de áreas
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
urbanas em Fortaleza. Na realidade, a presença Estes
lanoeventos
icutitsni críticos
oãça am somam-se
u me uitsisànmultiplicida-
oc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
de tais grupos é anterior a esse período, mas de de-uoutrosoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortuma
que fazem a violência rotina, neC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
sua ação efetiva de controle e impacto social se rotinização
me otneno mitcotidiano
sevni uescom ed odiversos
iem rop ,impactos
)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
consolida depois disso. Ainda em 2014, grupos sociais,
raidispolíticos
bus arapesasubjetivos.
dazilitu oãA s eprópria
uq seõçorga-agitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
associados ao CV tinham uma identificação mais nização,soenoaestabelecimento da vida
muh sotierid sod asefed ed sossecorp urbana,
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
como gangue ou quadrilha do que se apresen- inscrita
ed adigetorp e aruégecompletamente
na cidade, s adiv à otierid oalteradad oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
tavam publicamente como facções que domina- pela
od otordem
xetnoc dos on econflitos
s-eresnI .dos setngrupos
ecselodarmados,
a e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
vam territórios (PAIVA, 2019). Estas organizações como
-neseadconvivência
ed sotejorp ea aoccoesão
nabinUcomunitária.
otutitsnI od oSão iopa
se originaram de .soesquemas
namuh sotide eridproteção
e acinílcentre
,latnem as vidas precárias no contexto de uma grande
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
presos arap oriundos
oãçalucdos itra ecárceres,
d oçrofsesobretudood adnia ado picRio
itraP cidade
-orp sodesigual.
otutitsnIAoddemonstração
edadilibasnopdas ser tecnolo-
ed otnatrop
de -janeiro
oiV ad seoSão dutsPaulo,
E ed oie, rónotarocasobaL da o aGDE,
siuqseno p atse gias
.aside uqsviolência,
ep ed oirócomo
taler oodpoderio
airotuadas a e armadas
sotnemidec
Ceará,,áraetornando-se
C od laredeFmodelos edadisrede vinatuação
U ad )VEeLgestão ( aicnêl mais ostensivamente presentes no dia a dia, os
de-opráticas criminais, envolvendo ainda esque- atos-epde ooconfronto,
c ed oçrofsas e oordens
asserpexeosoãmecanismos
çagitsevni atsE
c ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
masodade zilicontrole
tu latnem territorial
urtsni odpara oãçaalém robaledas anprisões
uorobal de eexecução
sasiuqsede P esanção
d opurGdeo queme SHVnão DC oas ercumpre
tne oãçar
eacontrole e laicoS oãexercício
sulcxE ,aido cnêpoder
loiV equerbosminaseõçnaevidavretnI
rutiel an de omum oc m variado
eb ,sodnúmero
ad sod ode ãçatividades
udorp a arap refletem um
ilícitas -atrapoeDacessooa odaaosgil ,direitos
)CFU-SEeSuma EIV( ovidaãçavcom
itejbuS
-orp rodesenvolvidas
p otsopmoc é Vdas EL O periferias
.sodatlusaté er sas odfron-
acitírc comum,
teiras nacionais (MANSO; DIAS, 2018). -a r G - s óP
paz e segurança. e d a m a r g or P o a e a i g ol oc i s P e d otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef
on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
ed soorganizações
Estas sruc son laiceque pse nasceram
me ,oãçauno darcárcere
g-sóp e oãç
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
a i g o l o i c o S m e o ã ç a
como forma de controle da vida cotidianau d a r g - s ó p e s i a i c oS snoaicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarodas
interior baL prisões
O .CFU ae,d com sedasua dinacapacidade
muH ed ortnde eC od
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçainterna,
liderança picitrap ainfluíram
moc atnna oc organização
adnia odíutitsdos noc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sailegais
mercados rtuo edexternos,
serodarob aloc e serodaoside
notadamente uqsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
a d n i a o d n a u ta , á r a e C o d
droga, expandindo, com o lucro do primeiro, parar o i r e p us o n i s n e e d seõç
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótavmercados
outros resbO ed eedpráticas eR a otnilícitas.
uj lanoicAaatuaçãon oiránec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
deles edtem lanosignificado
icaN otutitsn I on e acdas
controle ilbúP açnarugeS ed
atividades sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açndentro
criminosas arugeSeefora aicndoêlocárcere,
iV aigolonbem ceT ecomo aicnêaiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-im ê d a c a oã ç a m r o f ed
coordenação de conflitos e reações violentas oç a p s e m u é o iró ta robdos
aL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsneentre
grupos txe adsieeonentre isne oas d ,instituições
asiuqsep ad da oieforça
m ropde ac
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
segurançasotieridpública
sod oãç–om orp anda
através odnperpetração
auta ,airátisrde evinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiíataques,
vários tneic otneseja miceahprédio
noc odpúblicos,
oãçudorp ao e ssiste-
onamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
ma de transporte ou ao ordenar recolhimento
95
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

2. ASPECTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa
que alcançafoi realizada
a escola com estudantes
expressa aspectos impor-de 12 gem em sala, afoi
O VIESES-UFC maior diversidade
criado em agostopossível
de 2015emcomo
escolas públicas de ensino médio
tantes, também, de um contexto social mais do território relação a fatores como série, turno, idade,
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- raça/
do Grande
amplo que Bom
envolveJardim. O estudo
a violência no foi de natureza
Grande Bom cor, entre outros
se mesmo marcadores
ano, iniciou-se seusociais
primeiroda projeto
diferença.
quantitativa, com uma amostra não-probabilística
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
As sessões de aplicação dos questionários em
a partir
to da abordagem
de iniciativas coletiva dos(as)
para compreender, estudan-
prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
cada escola se deram em espaços reservados
tes nas salas de aula. Optou-se por uma
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência amostra ção, sobre aspectos psicossociais das relações
pelas 12 instituições de ensino, com grupos de
por Fortaleza
em conveniência,
e de considerando
um grande número a livre deescolha
esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
até 10 discentes que se disponibilizaram a parti-
das(os) estudantes de participar da pesquisa.
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
cipar após os convites feitos em sala de aula, vi-
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
A partir do cálculo amostral, esperava-se contar sando à condução das estratégias previstas, com
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
com a participação de pelo menos 473 estudan- a devida assistência tanto das/os pesquisadoras/
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
tes. O cálculo amostral se baseou na população es quanto das/os coordenadoras/es de campo.
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
escolar do GBJ, de ensino médio, de cerca de
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, A
depesquisa foi aprovada
novos projetos pelo Comitê
de extensão de Ética de
e a realização em
6.716 estudantes, conforme levantamento pré-
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). Pesquisa
atividadesdadeUFC, sobOparecer
ensino. nº 5.187.324.
VIESES/UFC tem comoToda
vio. Considerou-se nível de confiança de 95%
a pesquisa,
objetivo desdeconstruir
principal seu problema
espaçose seus objeti-
coletivos
e margem
A pesquisade erro de em
consistiu 5%,uma
comação
o tamanho da
institucional
vos, passando pelo delineamento metodológico
que operam como dispositivos de problematiza-
amostra
do Centroestimado
de Defesa em da364
Vidaparticipantes.
Herbert de Sou- Essa
acima
ção exposto, construção
e transformação do questionário,
de modos bem
de subjetivação
estimativa
za (CDVHS),foipor
ampliada
meio deem seu30% para enfrentar
investimento em
como
em a análise
suas conexõespreliminar dos dados,
com expressões defoi constru-
violência
possíveis perdas
investigações queamostrais. Foram
são utilizadas proporcional-
para subsidiar
ída colaborativamente,
inscritas mediante a partir
na contemporaneidade, articulação
de trêsde
processos de defesa dos direitos humanos,escola
mente calculadas as subamostras de cada
eixos temáticos: aspectos psicossociais dassuas
um grupo de trabalho, sendo essa uma de
conforme ado
sobretudo quantidade de discentes
direito à vida de cada de
segura e protegida
importantes
violências marcas metodológicas.
e interseccionalidades; arte, territoria-
uma delas.
crianças O questionárioInsere-se
e adolescentes. utilizadono foicontexto
impresso, do
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
autoaplicável
apoio e contou
do Instituto com 46
Unibanco questões
a projetos dedivididas
desen- A etapa de aplicação dos questionários nas 12
em 3 módulos: Perfil de Estudantes (P. 1 a P. 21), mental, clínica e direitos humanos.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
Impactosde
portanto daresponsabilidade
Violência (P. 22 a do P. 40) e Percepções
Instituto os pro- Participa ainda do esforço de articulação para
Tabela 2
sobre Segurança
cedimentos no Bairro
e a autoria (P. 41 a P.de
do relatório 46).
pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
Instituição
lência (LEV)dedaEnsino
Universidade Federal donCeará,
(%)
A operacionalização
Esta da investigação
investigação expressa o esforçocontou
de coope-com
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisascom
a atuação de 4 coordenadoras/es de campo, e EEMTI CAIC Maria Alves Carioca 20 (4,02)
experiências prévias em pesquisa na temática laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e
e com atuação junto às escolas e juventudes do para
EEMTIa produção dos dados,
Jociê Caminha bem como na
de Menezes 16 leitura
(3,22)
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-
território. crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Às coordenações
Psicologia de campodecouberam
e ao Programa Pós-Gra- EEM Dona Júlia Alves Pessoa 75 (15,09)
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastradome-
as tarefas de articulação com as escolas, no
diante carta de apresentação da pesquisa, levan- ção
EEFMe pós-graduação,
Michelson Nobreem da especial
Silva nos cursos de
27 (5,43)
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
tamento das da
informações-chave sobredoo Ceará
perfil Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão Universidade Federal EEFM Poeta Patativa do Assaré 55 (11,06)
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
-deUFC.
estudantes,
A partir deconstrução dos cronogramas
tal cooperação, esta pesquisa de
aplicação em cada instituição, suporte às equipes éEEFM
constituído ainda conta com a participação
Paulo Elpídio de
28 (5,63)
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
de pesquisadoras/es na aplicação doVIESES
questioná- pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo e EEM Professora Eudes Veras 93 (18,71)
rio e na tabulação das informações. ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo
no cenário
EEFM nacional
Santo Amaro junto a Rede de Observatórios
57 (11,47)
Pereira
Por sua Barros, intitulada
vez, a equipe que“Aspectos Psicossociais
atuou na aplicação dos de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas de Re-Existência
questionários foi composta por 24 estudantes de Juvenis EEMTI Senador Osires Pontes 28 (5,63)
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em Periferias
graduação de Fortaleza-CE”,
e pós-graduação apoiada pela
de Psicologia e áreas OEEFM
Laboratório é um
São Franc. espaço
de Assis de formação acadêmi-
(Canindezinho) 32 (6,44)
Fundação Cearense de Desenvolvimento
afins das ciências humanas e sociais. Tal equipe e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao
passou por momento de capacitação com apelo
Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e coor-
EEFM São Francisco de Assis (Bom Jardim) 34 (6,84)
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento
denação geral da pesquisa e com coordenadoras/ Científico
humanos
EEEP Ícaro e produção do conhecimento científico.
de Sousa Moreira 32 (6,44)
eesTecnológico
de campo. A (CNPQ).
equipe foi instruída para alcançar,
Total 497 (100)
na mobilização de estudantes mediante passa-
510
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

escolas
omoc 51aconteceu 02 ed otsogde am 8 ea o27dade ircsetembro
iof CFU-SE deSEIV O marcadores
-ropmi sotsociais.
cepsa aA ssdiferença
erpxe alocde sefrequência
a açnacla euq
2022.-sAo eN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oiróde
seu término, obteve-se um total tar497
obal de resposta
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébpequena
intragrupo pode variar de mat ,setnat
questionários
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsemda
preenchidos e tabulados, acima es a grande,
moB ednarG on aicnêloiv a evlovneindicativo
mas, de toda forma, são um euq olpma
quantidade necessária prevista
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed no cálculo amos- menor-nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni Aquais
ou maior de tendências acerca de .midraJ
tral-aegicompatível
tsevni ariemcom irp aauprojeção
s à odalude citrquestionário
a ,sedutnevuj grupos e rinsãoevemais
rp ,reafetados
dneerpmo pela
c araviolência.
p savitaicEssasini ed ot
porsescola
eõçaler sad siaicossocisp sotcep2).
(conforme mostra Tabela sa erbos ,oãç diferenças,
aicnêloiv admesmo siaicospequenas,
socisp sacim são ânimportantes,
id sa ratnerfne
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne principalmente, por haver certa
-rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me homogeneidade
Os dados foram analisados pelo software JASP
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair na
,etn amostra,
ematnujpois noc ,são
araptodos(as)
sona somadolescentes
itlú son sotiefesoç
0.17.1. Foram realizadas análises descritivas de
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma jovens
-adilaestudantes
suac saus ,sde amumaelbomesma
rp so oãregião
s siauqde rasFor-
nep
todas as questões para fornecer um panorama
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu taleza que sofre o descaso do poder
ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed público em
das informações gerais do questionário, além
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc relação
-EB( oazimportantes
arp ognol e oquestões
idém ,otru(ex., c msegurança,
e edadilaer a
disso, optou-se por realizar análises adicionais e
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp renda, infraestrutura).
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
cruzamentos para aprofundar a leitura de algu-
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
mas das informações. Considerando possíveis Além disso, para as questões em que foi utilizada
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
semelhanças em termos de exposição a violên- uma escala de resposta, por exemplo, de frequ-
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
cias, bem como a variedade de características ência
lano(variando
icutitsni ode ãça1 a=m nunca
u me até uits5is=nosempre),
c asiuqseap A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
dos(as) adolescentes e jovens que participaram estratégia
-uoS ede d tanálise
rebreH paraadiV aprofundamento
ad asefeD ed ortnfoi eC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
desta pesquisa, procurou-se investigar se havia a comparação
me otnemitde sevmédia
ni uesentreed oiegrupos
m rop ,por )SHmeio
VDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
alguma tendência de que certos grupos, a partir de rteste
aidisbt u(dois
s aragrupos)
p sadaziou lituANOVA
oãs euq(dois seõçou agmais
itsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
de seus marcadores sociais (ex., menores de 18 grupos). ,sonamuh sotierid sod asefed ed sossGa-
Na ANOVA foi utilizado o post-hoc ecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
anos, pessoas negras, mulheres, pessoas LGBT- mes
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterhá
Howell, indicado para situações em que bos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
QIAP+) estivessem mais expostos à violência do uma
od otxdiscrepância
etnoc on es-entre eresnIo.stamanho
etnecselodos da egrupos
saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
que outros. comparados.
-nesed ed soRessalta-se
tejorp a ocnaque, binUdevido
otutitsàs nI limita-
od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem ções
Nos casos em que as respostas eram categóri- ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemcom
de comparação de média entre grupos ivlov
tamanho amostral muito pequeno com grupos
cas,acomo rap oã“sim/não”,
çalucitra eforam d oçrorealizadas
fse od adnanálises ia apicitrade P -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
maiores,
.asiuqseem alguns
oirótacasos
ler od foi
airofeita
tua auma e so“simplifi-
frequência intragrupo, ou seja, o percentual de e
- o i V a d s o d u ts E e d o i r ó ta r o b a L o a s i u q s e p ats p ed tnemidec
,áraeC opara d larcada
edeF uma edaddas isrevcategorias
inU ad )VEdentro L( aicnêl cação” na análise. Por exemplo, na comparação
respostas -epgênero,
ooc ed onão çroffoi
se possível
o asserpincluir
xe oãçapessoas
gitsevni com atsE
para
de-ocada c ,avsubgrupo
iaP oibáF isolado.ziuL .rD .Por forPexemplo,
od aossepara p an ,euq
e sagêneros
siuqseP-eapenas
d opurGnessaso e SHanálises
VDC o eespecí-
rtne oãçar
odazilitualaproporção tnemurtsnde i orespondentes
d oãçarobale amaiores n uorobal outros
conhecer e la- idevido
coS oãaosulpequeno
cxE ,aicntamanho
êloiV erbodo s sgrupo.
eõçneDe vretnI
a r u t i e l a n o m oc m e b , s o d a d s o d oã ç u d o rp a arap ficas
de 18 anos ou menores de 18 que sofreu violên- -atrsemelhante,
apeD oa odanão gil ,)foi
CFpossível
U-SESEIcomparar
V( oãçavitcada ejbuS
-orppolicial,
rop otsconsiderando
opmoc é VEL que O .soodprimeiro
atluser sogrupo d acitíérc forma
cia
-audarg apor n m20 auadolescentes
ta euq serodaseiuoqsegundo sep e serpor ossef um dos grupos de distintas identidades ligadastnàem
-a r G - s óP e d a m a r g or P o a e a i g ol oc i s P e d o
composto on odasexual,
rtsadamasc ,CFapenas
U ad aigos olodois
cisPgrupos
me oã“sim-
çaud
ed adolescentes
sosruc son laieceque pseas merespostas
,oãçaudade rg-s“sim”
óp e oãç orientação
100 airotieRde -óheterossexuais
rP an e qPNC oed não sopuheterossexuais.
rG ed oiróteriD
a i g o l o i c o S m e o ã ç a u d a r g - s ó p e s i a i c o S s aicnêiC plificados”
foram, respectivamente, 15 e 35, os percentuais áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O
intragrupos .CFU75%
serão ad seed35%. adinaNeste muH caso, ed ortisso neC od
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçaapesar
indicaria, picitrapda am oc atnocde
limitação adcomparação
nia odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsnài sdiferença
devido artuo ed sno erotamanho
darobalodos c e sgrupos,
erodasiuuma qsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
a d n i a o d n a u ta , á r a e C
tendência de que os maiores de 18 anos sofremo d r o i r e p u s o n i s n e e d seõç
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótaviolência
mais vresbO epolicial.
d edeR aEm otnalguns
uj lanodados-chave
ican oiránec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
foram ed realizados
lanoicaN otteste utitsnde I onaderência
e acilbúP qui-quadra-
açnarugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.ac(Tabelas
do ilbúP açn11 arueg12).eS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
Essas oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnanálises
etxe ad eadicionais,
onisne od ,aque siuqusaram
sep ad opropor- iem rop ac
çõessrelativas olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
otierid sodaooãinvés çomode rp asomente
n odnautas a ,afrequ-
irátisrevinu
ências ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítabsolutas,
neic otnemtem icehn ooobjetivo
c od oãçu dedoaprofundar
rp e sonamuh
o entendimento de como a violência atinge .)QPNC( ocigólonceT e
Capacitação da equipe de pesquisadores que trabalhou na
diferentemente juventudes em função de seus pesquisa. Foto: Divulgação Grupo Vieses/UFC.
115
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

3. RESULTADOS

3.1.alcança
que Caracterização dos/das/des
a escola expressa aspectos impor- O VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
estudantes
tantes, também, quede umparticiparam da
contexto social mais laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
amplo que envolve a violência no Grande Bom se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
pesquisa
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
to de iniciativas para compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência ção, sobre aspectos psicossociais das relações
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
objetivo principal construir espaços coletivos
A pesquisa consistiu em uma ação institucional
que operam como dispositivos de problematiza-
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou-
ção e transformação de modos de subjetivação
za (CDVHS), por meio
Aproximadamente deem
nove seucada
investimento
dez dos/ em (0,6%) e mulher trans (0,4%).
em suas conexões com expressões de violência
investigações que são utilizadas
das/de 497 estudantes para subsidiar
que participaram da
inscritas
Quanto àna contemporaneidade,
raça/cor, a partir de
a maioria se identificou três
como
processos
pesquisa eram de defesa dosde
naturais direitos humanos,
Fortaleza (88,33%),
eixos
pardatemáticos: aspectosdepsicossociais
(53,32%), seguida branca (23,14%),das preta
sobretudo
7,24% eramdododireito à vida
interior segura3,42%
do Ceará, e protegida
de de
violências e interseccionalidades; arte,
(17,5%), indígena (3,42%) e amarela (2,41%). Em territoria-
crianças
outro estado e 1,01% não sabiam responder. do
e adolescentes. Insere-se no contexto
lidade
relaçãoeàreexistências contrasete
orientação sexual, coloniais
em cadae saúde
dez se
apoio do Instituto
Os principais Unibanco
bairros a projetos de
dos participantes desen-
foram
mental, clínicacomo
identificaram e direitos humanos. com cerca de
heterossexual,
volvimento
Bom Jardiminstitucional ao CDVHS, não
(35,61%), Canindezinho sendo,
(14,69%),
30% dos participantes pertencendo a orientações
portanto de responsabilidade
Granja Lisboa (15,49%), Granjado Instituto(7,65%),
Portugal os pro- Participa ainda do esforço de articulação para
não heterossexuais, como bissexual (16,9%), lés-
cedimentos e a autoria do relatório
Siqueira-Maracanaú (24,35%) e Conjunto Ceará de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
bica (2,82%), gay (2,21%), pansexual (1,81%) e asse-
(0,2%); e dez delas (deles) não sabiam o bairro lência (LEV) da Universidade Federal do Ceará,
Esta investigação expressa o esforço de coope- xual (0,80). É importante frisar também que pouco
em que residiam (2,01%). O tempo médio que que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e mais de 5% da amostra preferiu não responder ou
essas pessoas moravam em seus bairros era laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e não soube responder a essa questão. A Tabela 3
de 13,56 anos (n = 374; DP = 5,27), um tempo para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa- apresenta essas informações detalhadamente.
longo, principalmente em se tratando de crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra-
adolescentes e jovens. fessores
Cerca de edois
pesquisadores que atuam
terços da amostra na gradua-
indicaram
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no
ção e pós-graduação,
estarem em especial
solteiros (65,19%), nos cursos de
aproximadamente
Diretório
Em termos dedeGrupos do CNPqaeproporção
escolaridade, na Pró-Reitoria
de
Ciências
um terço estar em um relacionamentoSociologia
Sociais e pós-graduação em sério
de Extensãode
estudantes dacada
Universidade Federal
uma das séries dodo Ceará
ensino
do Centro de Humanidades da UFC.
(29,77%), doze estavam em uma união estável, O Laboratório
-médio
UFC. Afoipartir de tal
próxima cooperação,
a um terço, com esta
o 2ºpesquisa
ano apre-
é constituído
um(a) casado(a)ainda contanão
e doze com a participação
responderam. de
Seis
passou
sentando a integrar
a maior uma das etapas
frequência de uma
(36,22%). pes-
A idade
pesquisadores e colaboradores
participantes responderam de outras
possuir institui-
filhos(as).
quisa
dos(das)guarda-chuva
participantes conduzida
variou depelo
14 aVIESES
24 anose
ções
Outra informação de aspectos familiares é aainda
de ensino superior do Ceará, atuando de
também
(M = 16,62;coordenada
DP = 1,18),pelo
comProf. Dr. João
a maioria Paulo
indicando
no cenário nacional junto a Rede de
que a maioria das(dos) estudantes moram com Observatórios
Pereira
ter entreBarros,
16 e 17intitulada
anos (62,17%)“Aspectos Psicossociais
e, pouco mais de
de Segurança
três a cincoPública
outrasepessoas
no Instituto Nacionalresi-
na mesma de
da
5%,Violência
ter mais edePráticas
18 anos.deAlémRe-Existência Juvenis
disso, conforme
Ciência e Tecnologia
dência (68,2%), Violência
cerca de um(a) e Segurança
em cada cincoPública.
em Periferias dede
as informações Fortaleza-CE”,
proporção deapoiada
alunos pela
e alunas
O Laboratório é um espaço de formação
delas(deles) moram com seis ou mais pessoas acadêmi-
Fundação
das escolas, Cearense
a maioria defoi
Desenvolvimento
composta por homens e Apoio
ca
na por meio da(18,7%),
residência pesquisa,8%domoram
ensino com
e da extensão
duas ou
ao Desenvolvimento
cisgênero Científico
(51,11%), seguido de (FUNCAP)
mulheres cisgê-e pelo
uma pessoa eatuando
universitária, pouco na promoção
mais de 5% não dossoube
direitosou
Conselho Nacional
nero (45,47%), alémde deDesenvolvimento
cerca de 2,6% terCientífico
indica-
humanosnão
preferiu e produção
responder.do As
conhecimento
pessoas que científico.
mais co-
edoTecnológico
identidades(CNPQ).
de gênero não cis, como gênero
mumente moram com essas(esses) estudantes
fluído (0,6%), gênero não-binário (0.8%), travesti
512
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

omoc 5102 ed otsoga me odairc iof CFU-SESEIVTabela O 3 -ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal
Característica (N = 497)
siam laicos otxetnonc(%) mu ed ,mébmat ,setnat
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma

ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe edano do Ensino Médio
-nujnoc mu ed etrap z160 af o(32,19)
ãçagitsevni A .midraJ
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,se2ºdano utnedovuEnsino
j Médio e r i n e v e r p ,r e d n e e r p m o c
180 (36,22)arap savitaicini ed ot
Escolaridade
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
3º ano do Ensino Médio 156 (31,39)
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .siNS/NA/NR
nevuj sair ,etnematnujnoc ,arap so1 n(0,20) a somitlú son sotief soç
omoc raziretcarac es a odom ed es14-15-uoilpma -adilasuac saus ,same88 lbo(17,7)
rp so oãs siauq rasnep
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed ama16 rgorP mu ramrofsnart arap seõ141 çid(28,37)
noc e sotiefe sues ,sed
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
17
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te168 SOR (33,80)
RAB ;8102 ,la te OICÍN
Idade
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp18sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIM69AT(13,88) LA ;ETNACLAVAC ;0202
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed s19-24 edadivita .)2202 ,SEU GIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
27 (5,43)
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
lanoicutitsni oãça amu4 (0,8) me uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc maNS/NA/NRrepo euq
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnMulher art e oCis
ãç 226 (45,47)
me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenocHomem saus m e
Cis raidisbus arap sadazi254 litu (51,11)
oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
,sonamuh sotierid2 s(0,40) od asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitáMulher
met soTrans
xie
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e sTravesti
aicnêloiv 3 (0,60)
Gênero o d otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeeNão-Binário
r e edadil
-nesed ed sotejorp a oc4n(0,80) abinU otutitsnI od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem
Outra ,odnes oãn ,SHVDC o1a(0,20) lanoicutitsni otnemivlov
arap oãçalucitra ed oçrofse od adniaGênero
apicitrfluido
aP -orp so otutitsnI od eda3d(0,60) ilibasnopser ed otnatrop
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o asiuqsep atse .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
,áraeC od laredeF edadisrevinU ad )VE NS/NA/NR
L( aicnêl 4 (0,80)
-epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aosseAmarela
p an ,euq 12 (2,41)
e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale aBrancan uorobal
e laicoS oãsulcxE ,aic115 nêl(23,14)
oiV erbos seõçnevretnI
arutiel an omoc meb ,sodad sod oãçudorp a arap
-atrapeD oa odagil ,)C17FU -SESEIV( oãçavitejbuS
orp rop otsopmoc é VEL O .sodatluser sIndígena
-Raça/Cor od acitírc (3,42)
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep ePreta serossef 87 (17,50)
on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-Parda sóp e oãç 265
airotieR-órP an e qPN C o(53,32)
d sopurG ed oiróteriD
aigoloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
áraeC od laredeF eda1d(0,20) isrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed NS/NA/NR ortneC od
a s i u q s e p a ts e , o ãç a r e p o oc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíu titsnoc é
Gay 11 (2,21)
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodLésbica
asiuqsep
e SESEIV olep adizu14dn(2,82) oc avuhc-adraug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
Heterossexual oluaP oãoJ .rD .forP 348 olep(70,02)
adanedrooc mébmat
soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on
s i a i c o s s o c i s P s o t c e p s A “ a d a l utitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnaBissexual
rugeS ed 84 (16,90)
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.Orientação
acilbúP açnSexual
arugeS e aicnêloiV aigolonceTAssexual
e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-a4z(0,80) elatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
Outra oiopA e otnemivlovnese2 D(0,40) ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
o l e p e ) P A C N U F ( oc fi í t n e i C otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airPNR
átisrevinu 17 (3,42)
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp ePansexual
sonamuh 9 (1,81)
.)QPNC( ocigólonceT e
NS/NA/NR 8 (1,61)
135
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

são suas
que mães
alcança (80,28%),
a escola irmãs(ãos)
expressa aspectos (68%), pais
impor- 4,63% preferiu foi
O VIESES-UFC nãocriado
responder.
em agosto de 2015 como
(48,49%), padrastos (16,7%), avós(ôs)
tantes, também, de um contexto social mais (15,69%) e laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
Análises adicionais foram realizadas para co-
outros parentes (14,68%). Outra
amplo que envolve a violência no Grande Bominformação im- se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
nhecer quais perfis de estudantes, considerando
portante é a de que dezoito estudantes
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- (3,62%) de extensão, tematizando direitos humanos de
seus marcadores sociais (raça, gênero, orienta-
indicaram
to possuipara
de iniciativas algum tipo de deficiência,
compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
ção sexual e renda, por exemplo), sofreram pro-
como visual (n = 11), auditiva (n = 1),
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência física (n = 2), ção, sobre aspectos psicossociais das relações
porcionalmente mais com a violência ao procurar
Transtorno do Espectro Autista (n
em Fortaleza e de um grande número de esfor- = 1), Transtorno entre violências em periferias urbanas e trajetó-
por trabalho. A Tabela 4 apresenta os percentuais
de Déficit de Atenção com Hiperatividade
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, (n = 1) rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
intragrupos, ou seja, a proporção de cada grupo
e dois(duas)
pensar quaisestudantes não sabiam
são os problemas, suasidentificar
causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
específico isoladamente que respondeu ter tido
especificamente a deficiência.
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
dificuldade. Os grupos que se destacaram por
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
A maioria dos/das/des estudantes indicaram já responderem mais “sim” do que “não” foram
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
ter trabalhado (n = 163; 32,80%) ou estar tra- aquelas(es) de raça/cor indígena, parda e preta;
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
balhando (n = 110; 22,13%), principalmente na mulheres cis; com nenhuma renda, renda de
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
comunidade em que moram (n = 143; 53,62%), menos de um salário e entre um e dois salários;
objetivo principal construir espaços coletivos
mas
A também
pesquisa fora dela
consistiu em(numa= 66;ação
24,68%). Den-
institucional e orientações sexuais pansexual, bissexual e
que operam como dispositivos de problematiza-
tre Centro
do aquelesdeque nunca
Defesa datrabalharam
Vida Herbert(40,24%),de Sou- a lésbica. As pessoas atravessadas por essas
ção e transformação de modos de subjetivação
maioria
za cuidapor
(CDVHS), dos afazeres
meio de seu domésticos
investimento (30,18%),
em características parecem estar mais sujeitas ao
em suas conexões com expressões de violência
está procurando
investigações quetrabalho (29,8%),para
são utilizadas exerce traba-
subsidiar efeito da violência sobre a busca de trabalho.
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
lho não remunerado (6,64%) ou
processos de defesa dos direitos humanos, está em outra
As diferenças
eixos temáticos: maiores
aspectos foram aquelas em
psicossociais dasrela-
situação (5,83%).
sobretudo Quatro
do direito à vidaemsegura
cada dez indicaram
e protegida de
ção à renda
violências e à orientação sexualarte,
e interseccionalidades; e as territoria-
menores
que a violência
crianças já dificultou
e adolescentes. a procura
Insere-se no de traba- do
contexto em relação
lidade à raça/cor contra
e reexistências e gênero. Por exemplo,
coloniais e saúde
lho (38,23%)
apoio e uma
do Instituto mesma aproporção
Unibanco projetos de indicou
desen- 53,6% das
mental, mulheres
clínica cis indicaram
e direitos humanos.que a violên-
que não dificultou
volvimento (37,02%).
institucional Um quinto
ao CDVHS, nãodos(das)
sendo, cia dificultou a procura de trabalho, ao passo que
participantes
portanto não respondeu ou
de responsabilidade dorespondeu
Instituto osnão pro- Participa
48,5% dosaindahomensdo esforço deenquanto
cis o fez; articulação para
68,2%
se aplicar (20,12%),
cedimentos provavelmente
e a autoria do relatório casos em que
de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
dos(das) respondentes com nenhuma renda
o(a) estudante não estava procurando trabalho; e lência (LEV) da Universidade Federal
Esta investigação expressa o esforço de coope- enfrentaram dificuldade na busca pordo Ceará,
trabalho
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e
laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e Tabela 4
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-
A violência dificultou crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento
a procura de trabalhoe ao
de Psicologia SimPrograma
(n = 190) de Pós-Gra- fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação
(n = 374)em Psicologia da UFC, cadastrado no
ção e pós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório de Grupos do CNPq 68,8% e na Pró-Reitoria 53,1% 50,7% Sociais e pós-graduação
44,4% 43,3%
Raça/cor Ciências em Sociologia
de Extensão da Universidade Indígena Federal
(n = 11) doPardaCeará (n = 102) Preta (n = 34) Amarela (n = 4) Branca (n = 39)
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
- UFC. A partir de tal cooperação,
53,6% esta pesquisa
50% 48,5%
é constituído ainda conta com a participação de
passou
Gênero a integrar uma das Mulheretapas
Cis de uma pes-
Outras identida- Homem Cis
pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida (n = 90) pelo VIESES des (ne = 4) (n = 96)
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João 57,3% Paulo 48,4% 41,7%
68,2% no 50,5%
cenário nacionalEntrejunto a Rede
dois e deEntre
Observatórios
quatro e
Pereira
Renda Barros, intitulada “Aspectos
Nenhuma renda Psicossociais
Menos de um de Entre um e dois
Segurança Pública e no Instituto
quatro salários Nacional de
seis salários
da Violência e Práticas de (n =Re-Existência
15) Juvenis
salário (n = 51) salários (n = 47)
Ciência e Tecnologia(nViolência
= 15) e Segurança
(n = 5) Pública.
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
O Laboratório é um 47,5%espaço de formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento
83,3% e Apoio
61,3% 58,3% 44,4%
Orientação sexual
Pansexual (n = 5) Bissexual
ca por meio da pesquisa, do ensino
Heterossexual e da extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo (n = 38) Lésbica (n = 7) (n = 125)
Gay (n = 4)
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento
62,5% Científico
59% 58,2% e produção 55,6% 29,7%
humanos do conhecimento científico.
eTerritório
Tecnológico (CNPQ). Granja Portugal Granja Lisboa Bom Jardim Canindezinho Siqueira-Maraca-
(n = 15) (n = 36) (n = 78) (n = 30) naú (n = 27)
514
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

devido
omoc 5à10violência
2 ed otsoem ga mcomparação
e odairc iof com
CFU-47,5%
SESEIV O banda-ropm (2,62%),
i sotcepmórmon
sa asser(1,21%), pxe aloctestemunha
se a açnaclade euq
daqueles(as) com renda entre dois e quatro
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal jeovás(0,8%), espírita (0,6%)
iam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnate candomblé (0,4%).
salários.
otejorTodos
p oriem osirpterritórios
ues es-uoapresentaram
icini ,ona omsuma em es Além moB ednpouco
disso, arG onmais aicnêde loivum(a)
a evloem vnecada euq dez olpma
proporção de “sim” acima de 50%, com
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed pequena preferiram
-nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midez
não responder (12,27%) e dois em draJ
diferença
-agitseventre
ni arieeles,
mirpexceto
aus à oSiqueira-Maracanaú
dalucitra ,sedutnevuj não sabiam
e rineverresponder
p ,redneerou pmnãooc apossuíam
rap savitaiccrença/ ini ed ot
queseteve
õçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbomenor
uma frequência acentuadamente s ,oãç religião
aicnêloi(19,11%).
v ad siaicPor ossofim, cispum sacdado
imânimportante
id sa ratnerfne
deste
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv edife-
problema. Adicionalmente, não houve rtne é o-rreferente
ofse ed oremún ednarg mu ed e azeusadas
às principais redes sociais latroF me
rença em relação à idade, o grupo que
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair enfrentou pelas(os)
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son soIns-
adolescentes e jovens, são elas: tief soç
dificuldade
omoctinha
raziridade
etcaramédia
c es a de
odo16,7
m e(DP
d es=-u1,28)
oilpme oa tagram
-adilas(90,95%),
uac saus ,WhatsApp
samelborp(89,37%), so oãs siaTiktok uq rasnep
quem não enfrentou tinha média de 16,64
u ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu (DP = 1,14). (56,94%),
ramrofsFacebook
nart arap (26,96%),
seõçidnocTwitter e sotie(23,74%),
fe sues ,sed
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc Kwai -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me eddisso,
(15,29%) e Snapchat (5,23%). Além adilaer a
As respostas quanto à renda familiar dos/das/
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp alguns(algumas) indicaram usar
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN outras redes
des jovens variaram de nenhuma renda (4,62%)
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed sociais
,AVIA (6,44%),
P ;9102 ,não ONAter RIMacesso
ATLA ;EàTinternet
NACLAVA (0,20%)
C ;0202
até mais que oito salários (0,2%), sendo que as
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita e não usar redes sociais (1,41%);
.)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102ou escolheram
faixas mais comuns de renda foram a de menos
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo não responder à pergunta (1,61%).
de um salário mínimo (21,53%) e a de entre um lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
e dois salários (22,53%). Cerca de um em cada -uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
dez possuíam renda familiar entre dois e oito
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me 3.2. eImpactos
m otnemitsevnda i uesviolência
ed oiem rop no ,)SHVDC( az
salários (12,08%). A questão sobre renda familiar raidisbus aravitimização
p sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
foi uma das com maior abstenção, com aproxi-
cotidiano:
,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
madamente quatro em cada dez respondentes As
ed adigetorp emais
violências arugfrequentes
es adiv à otque ieridestudantes
od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
não sabendo responder (10,26%) ou preferindo sofreram,
od otxetnoem c onordem,
es-eresforam: nI .setnassalto
ecselod(18,31%), a e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
não responder (28,77%). Além disso, onze dos/ violência
-nesed esexual d sotejo(17,5%),
rp a ocnfurto abinU(14,69%),
otutitsnI o ameaça
d oiopa
.sonamafirmaram
das/des participantes uh sotierid ser
e acoinprincipal
ílc ,latnem
(11,67%),
,odnesagressão
oãn ,SHV(8,85%), DC oa lan tentativa
oicutitsnde i othomicí-
nemivlov
responsável
arap oãçapelolucitsustento
ra ed oçrfamiliar
ofse od a(2,21%),
dnia apisendo
citraP dio (3,62%) e extorsão (1,61%).
-orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop A maior quanti-
que-oasiV mães
ad sod(40,44%),
utsE ed oos irótpais
arob(38,03%)
aL o asiuqesma-
ep atse dade
.asiude qsabstenção
ep ed oirótade lerresposta
od airotupor a anãoe sosabertnemifoi dec
drastas/padrastos
,áraeC od larede(10,06%)
F edadisrforam
evinU as
ad respostas
)VEL( aicnêl em relação ao furto, provavelmente, por se tratar
mais comuns para essa pergunta.
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep Outro aspecto
an ,euq de-um epotipooc eddeoçviolência
rofse o aque ssernão pxe oenvolve
ãçagitsedireta- vni atsE
econômico e sauma siuqsagressão
eP ed opu(ex., rG oéepossível
SHVDC onão ertnsaber
e oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uooito
diz respeito a aproximadamente robal mente
emarucada
tiel adez
n omjovens
oc medeclararem
b ,sodad sodmoraroãçudemorpcasa
a arap se ea lperda
aicoS ode ãsum
ulcxobjeto
E ,aicnse êlodeuiV erdevido
bos seaõçum nevfurto
retnI
própria
-orp rop(79,07%),
otsopmoenquanto
c é VEL O 17,50%
.sodatluhabitavam
ser sod acitírc ou -outra
atrapecoisa).
D oa oJá daagimaior
l ,)CFUfrequência
-SESEIV( oãde çavescolha
itejbuS
em -a r G - s óP e d a m a r g o r P o a e a i g o l oc i s P e d otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e se0,6%
casa alugada, 1,21% em imóvel cedido, rossef da opção por não responder se deu em relação
em outros tipos de situação residencial e 1,61% on odasexual
à violência rtsadac(4,63%),CFU adeaiàgagressão olocisP m(3,22%). e oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç
nãoaigsabiam
oloicoS responder.
me oãçaudVale arg-sressaltar
óp e siaicque,
oS stendo
aicnêiC Istoapode
irotieindicar
R-órP aque n e qaPporcentagem
NC od sopurGde edpessoas
oiróteriD
em
oiróvista
taroboaLcaráter
O .CFUmaisad seimpreciso
dadinamudas H edrespostas
ortneC od queásofreram
raeC od laviolência
redeF edasexual disreveinagressão
U ad oãsnpode etxE ed
quanto a s i u q s e p ats e , o ã ç a r e p o o c l a t e d r i t r a p A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsndos/
à questão da renda familiar por parte oc é ser ainda maior e que os participantes podem
das/des jovens participantes do estudo,
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep essa não-sterep asemsentido
u ed sapconfortáveis
ate sad amuem rarresponder
getni a uosasap
variável e SESAETabelaIV olep5adescreve
dizudnocdetalhadamente
avuhc-adraug aas siuq
adnia onãodnaufoi
ta tão
,áraexplorada
eC od roireem pusalguns
onisnecruza-
ed seõç tais itens.
mentos oluaPpara oãoJas .rDperguntas
.forP olepsobre adanviolência
edrooc msofrida. ébmat
soirótavrquanto
esbO edoutras,
edeR acomo otnujraça,
lanoigênero,
can oirásexu-
nec on respostas
alidade, por exemplo, que têm caráter autode- siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
claratório, Quanto
sinevuaos J aiclocais
nêtsixem E-eR que edas saviolências
citárP e aicocorre- nêloiV ad
.acilbúP açembora
narugeSreconheçamos
e aicnêloiV aigoaloimportância
nceT e aicnêiC
de-iinterseccionalizar ram, éalimportante
ep adaiopa destacar,”EC-azelaque troFos edestudantes
sairefireP me
mêdaca oãçamrof eraça, d oçagênero/sexualidade
pse mu é oirótarobaLe O
classe podiam
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oEm
informar mais de uma resposta. ãçadnuF
oãsnesocial.
txe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
casa,
olepaeagressão
)PACNUFe(aoameaça cfiítneiC foram otnemas ivloviolências
vneseD oa
sotierid de
Em termos sodcrença
oãçomou orpreligião,
an odnaasutarespos-
,airátisrevinu
que
ocfiítmais
neiC ocorreram;
otnemivlovnna esrua,
eD ead violência
lanoicaN sexual ohlesneoC
tas.omais
cfiítnecomuns
ic otnemem icehordem
noc odforam:
oãçudoevangélica
rp e sonamuh
o assalto; na escola, o furto,.)aQP violência
NC( ocigósexual lonceT e
(33,2%), católica (25,95%), outra (3,82%), um- e a agressão; no bairro, o assalto e a violência
155
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

que alcança a escola expressa aspectos impor- TabelaO5VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
amplo que envolve Assaltoa violência
Furto no Grande Bom
Ameaça Tentativa
se mesmode Agressão
ano, iniciou-se Violência
seu primeiroExtorsão
projeto
Homicídio Sexual
Jardim. A investigação
n (%) fazn parte
(%) de umn conjun- (%) de extensão,
n (%) tematizando
n (%) direitos humanos
n (%) n (%) de
to de iniciativas para compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
Sim
enfrentar 91 (18,31) psicossociais
as dinâmicas 73 (14,69) da 58 violência
(11,67) 18 (3,62)
ção, sobre 44 (8,85) psicossociais
aspectos 87 (17,50) das 8relações
(1,61)
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
Não 386 (77,67) 376 (75,65) 409 (82,29) 454 (91,35) 419 (84,31) 362 (72,84) 468 (94,16)
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
PNR quais6são
pensar (1,21) 8 (1,61) suas causalida-
os problemas, 5 (1,00) 4 (0,80)
ampliou-se16de(3,22) modo a se 23 (4,63)
caracterizar5como (1,00)
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
NS/NA/NR 14 (2,82) 40 (8,05) 25 (5,03) 21 (4,22) 18 (3,62) 25 (5,03) 16 (3,22)
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
NÍCIO
sexual;etemal, 2018;
outros BARROS
locais, aetviolência
al, 2018; COSTA
sexual et e oal, prazo, articulando
sei/não se aplica” ou pesquisas, a incorporação
“prefiro não responder”. Em
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO,
assalto. A tentativa de homicídio foi mais comum2019; PAIVA, de novos projetos de extensão
relação ao marcador etário, estudantes e a realização
com 18 de
2019; LINS, locais
em outros 2020; RODRIGUES, 2022). no bairro e
e na rua e a extorsão atividades
anos ou mais de ensino. O VIESES/UFC
apresentaram tem como
um percentual intra-
rua. A escola
napesquisa foi oem
terceiro lugarinstitucional
em que mais objetivo principal construir espaços
grupo maior do que os de menos de 18 anos em coletivos
A consistiu uma ação
foram reportadas ocorrências de violências, que operam
relação como(29,3%
a assalto dispositivos de problematiza-
e 16,8%), tentativa de
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou-
ficando atrás do bairro, muito próximo à frequ- ção e transformação
homicídio (6,3% e de
3,8%) modos
e de subjetivação
extorsão (3,3% e 1,3%).
za (CDVHS), por meio de seu investimento em
ência indicadaque para outros locaisparae à frente da em suas conexões com expressões
Já os menores de 18 anos foram mais devítimas
violência
investigações são utilizadas subsidiar
rua. A Tabela inscritas na contemporaneidade, a partir de etrês
processos de 6defesa
apresenta estas informações.
dos direitos humanos, de furto (16,6% e 13,3%), de ameaça (16,5%
eixos
11,5%),temáticos:
de agressão aspectos
(10,5%psicossociais
e 5,6%) e de das violência
sobretudo do direito
Adicionalmente, foramà vida segura
feitas e protegida
análises para co-de violências
sexual e
(20,5% interseccionalidades;
e 15,7%). Aparecem arte,
dois territoria-
padrões
crianças
nhecer ase frequências
adolescentes. Insere-sedas
intragrupo no respostas
contexto do
lidade e reexistências
de violência, um para contra coloniais
cada faixa etária,e saúde
com
apoio do Instituto
em relação Unibanco adeprojetos
aos marcadores de desen-
idade, gênero, mental, clínica e direitos humanos.
aquelas(es) com 18 anos ou mais tendo quase
volvimento institucional
raça/cor, orientação sexualao eCDVHS,
bairro, não sendo,
e, assim,
portanto o dobro da frequência de assalto, tentativa de
identificardequais
responsabilidade
segmentos oudoperfis Instituto
juvenisos pro- Participa ainda do esforço de articulação para
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. homicídio e extorsão. Por outro lado,
esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio- são mais
sofreram proporcionalmente mais cada um dos
sutis as
lência diferenças
(LEV) de percentuais
da Universidade Federal em doque os
Ceará,
tiposinvestigação
Esta de violência. expressa
Foram consideradas
o esforço deapenas coope- menores
que, de 18 anos
na pessoa aparecem
do Prof. Dr. Luiz como
Fábio vítimas
Paiva, co-
as respostas
ração entre ode “sim”eeonão”,
CDVHS Grupo sem deincluir
Pesquisas os “nãoe mais frequentes, exceto pela agressão,
laborou na elaboração do instrumental utilizado que
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa- Tabela 6
crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra-
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no Tentativa de Violência
Local de Grupos Assaltodo CNPq Furto Ameaça ção e pós-graduação,
Agressão em especial nosExtorsão cursos de
Diretório e na Pró-Reitoria Homicídio Sexual
Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão da Universidade Federal do Ceará
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
- Casa
UFC. A partir6 de tal cooperação,5 esta 8pesquisa 3 15 7 -
é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
Rua 14 6 6 5 pesquisadores 1 e colaboradores
21 de outras
2 institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também
Escola coordenada
10 pelo30 Prof. Dr. João 9 Paulo 3 12 19 1
no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
Bairro 42 19 21 2 de Segurança 5 Pública e no 40 Instituto Nacional
3 de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
Outras lo- Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em Periferias 23de Fortaleza-CE”,
12 apoiada 11 pela 5 O Laboratório 3 é um espaço 32 de formação1acadêmi-
calidades Cearense de Desenvolvimento e Apoio
Fundação
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
aoPNR
Desenvolvimento
4 Científico
3 (FUNCAP) 7 e pelo - 6 6 -
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
NS/NA/NR 1 5 2 - humanos e4produção do2conhecimento 3científico.
e Tecnológico (CNPQ).
Nota: a resposta era de múltipla escolha.
516
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

ocorre
omoc 5com 102 equase
d otsoogadobro
me oddeairfrequência
c iof CFU-Sneste
ESEIV O descendentes
-ropmi sotcede psjaponeses,
a asserpxe achineses,
locse a açtaiwane-
nacla euq
grupo etário.
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal ses, coreanos
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmaLeste
e outros grupos vindos do t ,setnat
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es Asiático,
moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euqjovens
é possível que boa parte desses olpma
Pessoas com orientações sexuais dissidentes
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed não-nseja descendente de orientais
ujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ ou possua
à heteronormatividade sofreram um percentual
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,sedutnevuj traços e rorientais
ineverp ,reedque neeesteja
rpmoc mais arap próximo
savitaicinde i ed ot
maior de assalto (23,1%, n = 3), furto (25,5%, n
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç “pardos” ou “indígenas”. Tal possibilidade
aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne se
= 3), ameaça (25,0%, n =3) e violência sexual
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne torna-rofplausível
se ed orem pela
ún problemática
ednarg mu eddo e aracismo
zelatroF me
(41,7%, n = 5); mulheres cis estiverem em segun-
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair e,edatnematnujnoc ,arap sona somitlú son spela
colonialidade no Brasil, permeadas otief soç
do lugar para furto (19,0% e 13,7% para homens
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma ideologia
-adilasudo ac sbranqueamento
aus ,samelborp esoapagamento oãs siauq rados snep
cis), ameaça (16,3% e 8,7% para homens cis) e
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu traços que remetem à afrodescendência
ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed e des-
violência sexual (33,2% e 6,3% para homens cis);
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc cendência
-EB( ozaindígena.
rp ognol eAinda oidémque ,otrseja
uc mimportante
e edadilaer a
e os homens cis estiveram em segundo lugar
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp também
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102violentas
considerar as consequências ,la te OICÍN
para assalto (20,4% e 17,2% para mulheres cis).
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed do preconceito
,AVIAP ;9102racial ,ONARcontra
IMATLA pessoas
;ETNACamarelas
LAVAC ;02no 02
As frequências de assalto são bem próximas
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita Brasil, historicamente muitas pessoas
.)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102 não se de-
entre os três grupos (i.e., outras identidades de
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo claram pardas ou indígenas para fugir de precon-
gênero, mulheres cis e homens cis) e nas de lanocoloniais
icutitsni ocontra
ãça amnegros
u me ueitspovos
isnoc originários.
asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq ceitos
furtos há uma gradação, com mulheres cis e -uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
outras identidades de gênero sendo mais vitimi- Estudantes
me otnem pretos/as/es
itsevni ues esofreram
d oiem rouma p ,)Sfrequên-
HVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
zadas. Já em relação à ameaça, as mulheres cis ciaraum idispouco
bus armaior
ap sadque azilias
tu odemais
ãs euq raças/cores
seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
sofreram quase duas vezes mais que os homens (exceto,samarela)
onamuh sotierid sod asefed ed nso=s14),
para assalto (22,0%, secorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
cis; e outras identidades, quase três vezes mais. agressão (14,6%, n = 12), violência
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos sexual (21,5%,
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
O dado que mais chama a atenção é o de vio- n
od=o17) txeetntentativa
oc on es-ede reshomicídio
nI .setnec(6,7%,
seloda ne =sa5); çnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
lência sexual, com três em cada dez mulheres enquanto
-nesed edos(as) sotejobrancos(as)
rp a ocnabinforam U otutum itsnpouco
I od oiopa
cis e quatro em.scada
onamdez
uh spessoas
otierid e LGBTQIAPN+
acinílc ,latnem mais ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemPara
vitimizados por ameça (14,7%, n = 16). ivlov
indicando
arap oãter çalsofrido
ucitra eessa d oçroviolência.
fse od adnPara ia apcon-
icitraP o-ofurto,
rp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatnro=p
brancos (16,8%, n =18), pretos (16,0%,
traste,
-oiV esses
ad sodgrupos
utsE edapresentaram
oirótarobaL o ade siucinco
qsep atse 12).aesiu pardos
qsep e(16,0%,
d oirótanle=r o38)d aapresentando
irotua a e sotnpra- emidec
a sete
,árae vezes
C od lmais
aredefrequência
F edadisrevde inUocorrências
ad )VEL( aicnêl ticamente a mesma proporção, com indígenas
em-ocomparação -epooc ed oçum rofscaso
e o a(5,9%).
sserpxe oãçagitsevni atsE
c ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep ancis
aos homens cis. Mulheres ,euq apresentando
também foram as principais vítimas de tentati- e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal A respeito
va e laicoS do oãscontraste
ulcxE ,aicda nêlocorrência
oiV erbos sde eõçvio-
nevretnI
arde
utiehomicídio
l an omoc(4,9%), meb ,socom dad homens
sod oãçucis dor(3,5%)
p a arap lências por orientação sexual, os participantes
em -atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orpsegunda
rop otsoposição
pmoc é V e Enenhum
L O .sodaregistro
tluser sde od caso
acitírc LGBTQIAPN+
contra pessoas com outras identidades de gêne- -arG-sóP ed asofreram margorPproporcionalmente
oa e aigolocisP ed omais tnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef de quase todas as violências do que os heteros-
ro. on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
edAgressão
sosruc soenextorsãolaicepseforam me ,oãreladasçaudargem -sópropor-
p e oãç sexuais:
ções airotieassaltos
R-órP an(27,7% e qPNeC16,7%),
od sopufurtosrG ed (28,2%
oiróteriD
aigopróximas
loicoS mepara oãçahomens
udarg-scis óp e(10,0%
siaicoeS 2,0%),
saicnêiC e 13,0%),
mulheres áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetde
ameaça (19,7% e 10,4%), tentativa xE ed
oirótarobacis L O(8,7%
.CFU aed1,4%) sedad eioutras
namuHidentidades
ed ortneC od homicídio
deegênero (7,7%, n = 1 e nenhum caso). asiuqsep(9,1% atse e,o2,7%),
ãçarepagressão
ooc lat ed(15,2%ritrap eA7,9%).CFU -
d oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é e violência
-sep amusexual ed sap(37,0%
ate sade a13,6%).
mu rargPara etni extorsão
a uossap
-iutitsni sartuidentificados
Aqueles(as) o ed serodarocom baloa c eraça/cor
serodasama- iuqsep a proporção
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraugnão
foi semelhante, com 1,7% dos asiuq
a d n i a o d n a u ta , á r a e C o d r
rela indicaram maior proporção de vitimização o i r e p us o n i s n e e d seõç heterossexuais
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmeat
tendo sofrido (n = 2 bissexuais)
soiróttodas
para avresbas O eviolências
d edeR a operguntadas:
tnuj lanoican oassal- iránec on 1,5%
siaicodos ssocheterossexuais
isP sotcepsA“ a(n titnEm
da=lu5). i ,sogeral,
rraB aado- riereP
ed lanonic=aN
to (41,7%, 5),otfurto
utitsn(33,3%,
I on e acnilb=úP 4),açameaça
narugeS ed lescentes e jovens LGBTQIAPN+ sofrem cerca
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúPna=çn2),
(16,7%, arutentativa
geS e aicnde êlohomicídio
iV aigolonc(30,0%, eT e aicnnêiC de duas alepvezes
adaiomaispa ,”Eassaltos,
C-azelatrfurtos,
oF ed saameaças
irefireP me
= 3), agressão (54,5%, n = 6), violênciaósexual
-im ê d ac a o ã ç a m r o f e d oç ap s e m u é o ir tarobaL O eoagressões
iopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçae,dnuF
do que as(os) heterossexuais;
oãsnetnxe=a5)
(45,5%, d ee oextorsão
nisne od (9,1%,
,asiuqsnep=1). ad oNesse
iem rop ac aproximadamente,
olep e )PACNUF( otrês vezes
cfiítn eiC otmais
nemitentativas
vlovneseD de oa
ponto, sotcabe
ierid suma
od oãressalva
çomorp aquanton odnaàutproporção
a ,airátisrevde inu homicídio e violências sexuais.
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnque
respondentes emise cehdeclarou
noc od oã“amarela”.
çudorp e sUma onamuh
As principais identidades das .)Qpessoas
PNC( ocique gólonceT e
vez que a denominação “amarela” diz respeito a
sofreram assalto foram lésbicas (35,7%, n = 5) e
175
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

bissexuais
que alcança(29,1%,
a escola n =expressa
23); de furto, pansexuais
aspectos impor- igreja foi outro foi
O VIESES-UFC doscriado
espaços
emconsiderado
agosto de 2015 seguro
como
(37,5%, n =3) e bissexuais (32,4%,
tantes, também, de um contexto social mais n = 23); de por, aproximadamente, seis em cada
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- dez respon-
ameaça,
amplo quelésbicas
envolve (35,7%, n = 5)no
a violência e pansexuais
Grande Bom dentes
se mesmo (57,74%), sendo queseu
ano, iniciou-se umprimeiro
quarto dos (das)
projeto
(22,2%, n = 2); de tentativa de homicídio,
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- a pro- estudantes
de extensão,não frequentavam
tematizando essehumanos
direitos espaço. Já de
porção
to foi semelhante
de iniciativas para pansexuais
para compreender, prevenir(12,5%,
e em relação àarticulado
juventudes, escola, cinco em
à sua cada dez
primeira a consi-
investiga-
n = 1), gays (11,1%, n =1), lésbicas (11,1%,
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência n = 1) e deraram
ção, sobreum espaço psicossociais
aspectos seguro (54,13%).dasTrabalho
relações e
bissexuais
em Fortaleza (9%, n =um
e de 6);grande
de agressão,
número gays
de (22,2%,
esfor- Projeto Sociais tiveram
entre violências uma abstenção
em periferias urbanas ede quase
trajetó-
n =2) e bissexuais (15,8%, n =12); e
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, de violên- metade das A
rias juvenis. respostas,
partir de provavelmente foram
2016, seu funcionamento
cia sexual,
pensar quais lésbicas
são os(57,1%, n = 8),suas
problemas, pansexuais
causalida- casos em que
ampliou-se deomodo
local anão
se fazia parte dacomo
caracterizar realidade
(50,0%, n = 4) e bissexuais (34,7%,
des, seus efeitos e condições para transformar n = 25). Ainda do (da) adolescente ou jovem. Dentre
um Programa de Extensão, por comportar um os(as) que
aque seja pequena
realidade em curto, a quantidade
médio e longode participantes
prazo (BE- responderam,
conjunto de ações o trabalho e projetos
integradas, sociais
de médio foram
e longo
compondo cada um dos grupos
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA segundo suas
et al, considerados ambientes
prazo, articulando majoritariamente
pesquisas, a incorporação seguros.
identidades,
2020; chama ALTAMIRANO,
CAVALCANTE; atenção o fato2019; lésbicas
de asPAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
Assim, os espaços de segurança foram, prin-
aparecerem
2019; como
LINS, 2020; as com a maior
RODRIGUES, 2022).frequência atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
cipalmente, a casa, mas também a igreja, o
intragrupo de vitimização por assalto, ameaça e objetivo principal construir espaços coletivos
A pesquisa consistiu em uma ação institucional trabalho e os projetos sociais, para aqueles que
violência sexual. que operam como dispositivos de problematiza-
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou- os frequentam. Enquanto o principal espaço
ção e transformação de modos de subjetivação
Quanto
za por meioode
à localidade,
(CDVHS), bairro Canindezinhoem
seu investimento foi o percebido como inseguro foi o bairro, como um
em suas conexões com expressões de violência
que concentrou
investigações queproporcionalmente
são utilizadas paramais ca-
subsidiar território mais amplo, mas também o caminho
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
sos de assalto (27,8%), furto
processos de defesa dos direitos humanos, (20,9%), agressão para a escola e a rua. O caminho para a escola
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
(13,2%) e violência
sobretudo do direitosexual
à vida (28,4%),
segura eem relaçãode
protegida parece ser um espaço intermediário entre bairro
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
a todas as
crianças outras localidades.
e adolescentes. Mas, no
Insere-se foi contexto
no bairrodo e rua, possivelmente os (as) alunos (as) percor-
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
Granjado
apoio Portugal
Institutoem que mais
Unibanco ocorreram
a projetos deas vio-
desen- rem esse caminho que passa por sua rua e as
lências de ameaça (15,8%) e de extorsão (2,8%). mental, clínicaque
ruas do bairro e direitos humanos.
consideram mais seguras, o
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
Já o Siqueira-Maracanaú
portanto de responsabilidade foi o do
segundo
Instituto lugar em
os pro- que diminuí
Participa umdo
ainda pouco a sensação
esforço de seguran-
de articulação para
que mais ocorreu
cedimentos furto (19,1%),
e a autoria ameça
do relatório (14,9%)
de pesquisa. ça napesquisa
esta comparação entre o bairro
o Laboratório na totalidade
de Estudos da Vio-
e violência sexual (21,6%), além de ter sido o e o caminho
lência (LEV) daqueUniversidade
precisam fazer até ado
Federal escola.
Ceará, A
Esta investigação
terceiro com mais expressa
casos de oassalto
esforço(18,4%).
de coope- escola é um espaço com certa ambiguidade na
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e omaior
Gruponúmero
de Pesquisas e percepção
Também com segundo de casos laborou na de segurança,
elaboração do pois apesar de
instrumental mais da
utilizado
proporcionais,sobre
Intervenções mas Violência, Exclusão
(19,2%),Social e metade dos respondentes
para assalto agres- para a produção dos dados,indicarem
bem comocomo um
na leitura
Subjetivação
são (11,5%) e (VIESES-UFC),
extorsão (2,4%),ligado ao Departa- local seguro, merece atenção
destaca-se o Bom crítica dos resultados. O LEV é que mais de
composto portrês
pro-
mento
Jardim; assim como o terceiro lugar de
de Psicologia e ao Programa emPós-Gra-
frequ- em cada dez a consideraram insegura. Portanto,
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação
ência deem Psicologia
violência sexualda (18,4%).
UFC, cadastrado
Além disso, no as há um sinal da dificuldade de acesso
ção e pós-graduação, em especial nosà cursos
escola de
Diretório
tentativasde deGrupos
homicídio do CNPq e na Pró-Reitoria
se concentraram no Bom tanto pelaSociais
sensação de insegurança
Ciências e pós-graduação emno percurso
Sociologia
de Extensão da Universidade Federal
Jardim (6,6%) e na Granja Portugal (6,1%). do Ceará como na permanência no espaço escolar, por
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
- UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa uma parcela considerável dos (das) estudantes.
Foi solicitado aos (aos) estudantes que indi-pes- é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma A Tabela 7 apresenta os dados da
cassem em que medida se sentiam segurose pesquisadores e colaboradores depercepção de
outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES segurança parasuperior
cada uma
em alguns espaços, utilizando ções de ensino dodas localidades.
Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof.uma escala
Dr. João Paulode
respostaBarros,
com asintitulada
opções totalmente inseguro, no
Emcenário
seguida, nacional junto análises
foram feitas a Rede de Observatórios
adicionais para
Pereira “Aspectos Psicossociais
inseguro, seguro e totalmente seguro. Cerca de de Segurança
comparar Pública
a média dase respostas
no InstitutodeNacional
sensação de de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
oitoPeriferias
de cada dez participantes consideraram Ciência e Tecnologia
(teste t eViolência
ANOVA) eusando
Segurança Pública.
em de Fortaleza-CE”, apoiada pela o segurança a escala de
bairro como inseguro O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação Cearense deou totalmente inseguro
Desenvolvimento e Apoio resposta, que variou de 1 (totalmente inseguro) a
(78,67%), semelhanteCientífico
ao dado (FUNCAP)
sobre a insegu- ca por meio daseguro),
4 (totalmente pesquisa,emdorelação
ensino eaosda marcado-
extensão
ao Desenvolvimento e pelo
rança no percurso para a escola (68,61%) e na rua res de idade, atuando
universitária, gênero, na promoção
raça/cor, dos direitos
orientação sexual
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
(63,17%). Entre(CNPQ).
oito e nove de cada dez afirma- humanos e produção do conhecimento
e bairro. Foram desconsiderados os “não sei/ científico.
e Tecnológico
ram que a casa era um lugar seguro (82,09%). A não se aplica” ou “prefiro não responder”. Não
518
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

omoc 5102 ed otsoga me odairc iof CFU-SESEIVTabela O 7 -ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
Totalmente
otejorp oriemirp ues es-Inseguro uoicini ,ona Seguro
omsem es Totalmente moB ednPNR arG on aicnêNS/NA/NRloiv a evlovne euq olpma
Localidades inseguro seguro M (DP)
ed sonamuh sotierid odna(%) zitamet ,oãns(%)netxe ed -nujnoc mnu(%) ed etrap znaf(%) oãçagitsevni A .midraJ
n (%) n (%)
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,sedutnevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
Casaseõçaler sa43 d s(8,65)
iaicossoci21 sp(4,22)
sotcepsa 169 erbo(34,00)
s ,oãç 244ai(49,09)
cnêloiv ad11s(2,21) iaicossocis9p(1,81) sacimânid s3,29 a ra(0,91)
tnerfne
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
Rua 61 (12,27) 253 (50,90) 136 (27,36) 18 (3,62) 16 (3,22) 13 (2,61) 2,24 (0,72)
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
Escola omoc raz43ire(8,65)
tcarac es147 a o(29,58)
dom ed e220 s-uo(44,27)
ilpma 49 (9,86)
-adilasuac14sa(2,82) us ,samel24 bo(4,83)
rp so oãs si2,60 auq (0,80)
rasnep
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
Bairro 138 (27,77) 253 (50,90) 60 (12,07) 14 (2,82) 12 (2,41) 20 (4,02) 1,89 (0,73)
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
Igreja oãçaropro23cn(4,63)
i a ,sasiuq30 se(6,04)
p odnaluc144 ,ozarp 143 ,(28,77)
itra(28,97) la te ATSO27 C ;(5,43)
8102 ,la te 130 RAB ;81023,20
SOR(26,16) ,la te(0,86)
OICÍN
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
Trabalho 16 (3,22) 36 (7,24) 92 (18,51) 42 (8,45) 27 (5,43) 284 (57,14) 2,86 (0,86)
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
Projeto soviteloc 17so(3,42)
çapse riur67 tsn(13,48)
oc lapicni124
rp o(24,95)
vitejbo 29 (5,83)
Social lanoicutits26 ni (5,23)
oãça amu234 me(47,08)
uitsisnoc2,70 asiu(0,77)
qsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
Caminho -uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitedajbu125 s ed(25,15)
sodom e216 d oã(43,46)
çamrofs102 nar(20,52)
t e oãç 21 (4,22)
escola me otne9 m(1,81)
itsevni ues24 ed(4,83)
oiem rop ,2,04 )SHV(0,81)DC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
houve diferença para idade ou raça/cor. Em todas ,sonamuh sotiTabela erid so7.1d asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
as localidades os homens cis se sentiam mais ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
seguros em comparação com as mulheres cis, od otxetnoc oHomens n es-eresnIMulheres.setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil Localidade t p
isso ocorreu principalmente para a rua, o bairro, -nesed ed socis teMjor(DP)
p a occisnabMin(DP) U otutitsnI od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem
os projetos sociais/ONGs, a escola e o caminho ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
paraaaraescola (Tabela 7.1).
p oãçalucitra ed oçrofse od adnia apicitraP Rua
-orp so otuti2,40 tsnI (0,78)
od edad2,07 iliba(0,61)
snopse4,95 r ed ot<0,001
natrop
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o asiuqsep atse . a
Bairro s i u q s e p e d o i r óta l er o d a i r o t
1,97 (0,75) 1,80 (0,61) 2,47 <0,05ua a e s o t n e midec
Já em relação à orientação sexual, o mesmo
,áraeC od laredeF edadisrevinU ad )VEL( aicnêl
ocorreu para a rua e a igreja, com heterossexu- Projetos
-epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
ais se sentindo mais seguros (Tabela 7.2). sociais/
e sasiuqse2,79 P ed(0,80)
opurG2,55 o e (0,74)
SHVDC2,34 o ertn<0,05e oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal
ONGse laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
arutiel aos
Quanto an obairros,
moc meas b ,sdiferenças
odad sod oprincipais
ãçudorp a arap
-atrapeD o2,71
Escola a od(0,77)
agil ,)C2,47
FU-S(0,82)ESEIV(3,14 oãçav<0,01itejbuS
-orp ropara
foram p otsaop moc é VEde
sensação L Osegurança
.sodatlusena r sescola,
od acitírc
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
que-aufoidarmaior
g an mna auGranja
ta euq Portugal
serodasiuem qsecomparação
p e serossef Caminho
on odart2,23 sada(0,85)
c ,CFU 1,86
ad a(0,75)
igolocis4,91 P me <0,001
oãçaud
comed sGranja
osruc sLisboa
on laicepSiqueira-Maracanaú;
se me ,oãçaudarg-sóeppara e oãç da escola
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
a aigreja,
igoloicqueoS mfoiemaior
oãçauno darBom
g-sópJardim
e siaicem
oS scompa-
aicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarcom
ração obaLoOSiqueira-Maracanaú
.CFU ad sedadinam(Tabela uH ed or7.3).
tneC od
asiuqsep atse ,oãçTabela arepoo7.2 c lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
Então, -sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsndestaca-se
i sartuo ed sque erodoagênero
robalocfoi e soerprincipal
odasiuqsep Heterosse- LGBTQIAPN+
marcador Localidade
e SESEIV olepM a(DP)dizudMno(DP) c avuhc-adt raugpasiuq
adnia odnligado auta ,áàrapercepção
eC od roirede pusseguranças
onisne ed seõç xuais
nos oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soiróespaços,
tavresbO com ed edas eRmulheres
a otnuj lacis noicseansentindo
oiránec on
menos s RuaossocisP2,28
i a i c sot(0,73)
cepsA“ a2,08 dalu(0,68)
titni ,sor2,71
raB a<0,01riereP
ed laseguras
noicaN odo tutque
itsnIos
onhomens
e acilbúPcis,açnincluindo
arugeS ed
na sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acescola
ilbúP açennoarucaminho
geS e aicnparaêloiVaaiescola.
golonceT e aicnêiC Igrejaalep ad3,24 aiop(0,85)
a ,”EC-az2,98 elatr(0,90)
oF ed sa2,07 irefire<0,05
P me
-imêdmetade
Quase aca oãçada mramostra
of ed oçapde seestudantes
mu é oirótar(46%,
obaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
n =oã230)snetxindicou
e ad e oque
nisnjáe oteve
d ,assua
iuqsecirculação
p ad oiem em rop ac
tasolem ep erelação
)PACNU aosF( marcadores
ocfiítneiC otnde emidade,
ivlovngênero,
eseD oa
seusso tierid soafetada
bairros d oãçompela orp aação
n odnde augrupos
ta ,airátiarma-
srevinu
raça/cor,
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohcon-
orientação sexual e bairro. Foram lesnoC
dos. .ocAdicionalmente,
fiítneic otnemicehforam noc odfeitas
oãçudanálises
orp e sonpara
amuh
sideradas apenas as respostas de “sim”
.)QPNC( ocigólonceT e e não”,
conhecer as frequências intragrupo das respos- sem incluir os “não sei/não se aplica” ou “prefiro
195
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

que alcança a escola expressa aspectos impor-Tabela O7.3VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
Granja Granja
amplo que envolve a violência no Grande Bom Siqueira se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro Post-projeto
Bom Jardim
Localidade Portugal Lisboa Maracanaú F p geral hocGames-
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de extensão,
M (DP) tematizando direitos humanos de
M (DP) M (DP) M (DP) Howell p
to de iniciativas para compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
Escola as dinâmicas
enfrentar 3,02 (0,80) psicossociais
2,38 (0,79)da violência
2,56 (0.85) ção, sobre
- aspectos 3,99 <0,01
psicossociais <0,05
das relações
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
Igreja - - 2,99 (0,97) 3,35 (0,80) 2,84 <0,05 <0,05
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
não responder”. Aqueles(as) com 18 anos ou calidades na cidade (n = 68), ir à escola (n = 37),
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
mais (56,0%) indicaram mais limitação de mobi- acessar equipamentos de lazer (n = 34), usufruir
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
lidade devido à violência em relação aos(às) com de serviços de equipamentos públicos (n = 21) e
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
menos de 18 anos (51,3%). Quanto à raça/cor, a participar de projetos e ONGs (n = 11).
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
circulação foi mais proporcionalmente impedida
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades
Outro dadode ensino. O éVIESES/UFC
importante tem como
o total de estudantes
em relação aquelas(es) identificadas(os) como
objetivo
que afirmou principal
já terconstruir espaços
visto pessoas coletivos
circulando com
Apreta (65,8%,
pesquisa n = 48),em
consistiu amarela
uma ação (54,5%, n = 6),
institucional
armas
que em seus
operam como bairros. Cerca de
dispositivos de62,2% dos (das)
problematiza-
indígena
do Centro(52,9%,
de Defesan = da
9), Vida
branca (51,0%,
Herbert denSou-
= 52)
respondentes
ção e transformação da pesquisa
de modos(n = de
309) afirmaram
subjetivação
e parda
za (48,1%,
(CDVHS), pornmeio
= 114).deAlém disso, mulheres
seu investimento em
já ter
em suaspresenciado
conexões pessoas armadasdeem
com expressões seus
violência
cis (57,9%) foram
investigações que mais afetadas para
são utilizadas do que homens
subsidiar
territórios,
inscritas naenquanto 30% afirmaram
contemporaneidade, nunca
a partir ter
de três
cis (48,3%)de
processos e pessoas
defesa dos com outrashumanos,
direitos identidades
visto (n
eixos = 151). Aproximadamente
temáticos: aspectos psicossociais8% dosdas (das)
(41,7%). Pessoas
sobretudo do direitocom orientações
à vida segura esexuais
protegidadis-de
estudantese não
violências sabia ou preferiu arte,
interseccionalidades; não responder
territoria-
sidentes edaadolescentes.
crianças heterossexualidade
Insere-se (57,1%) foram do
no contexto
à pergunta
lidade (n = 37). Para
e reexistências aqueles
contra (as) que
coloniais res-
e saúde
mais afetadas
apoio emUnibanco
do Instituto relação aos heterossexuais
a projetos de desen-
ponderam
mental, que epresenciaram,
clínica direitos humanos.foram apresenta-
(51,7%), principalmente
volvimento institucionalbissexuais
ao CDVHS,(62,5%, n =45)
não sendo,
das múltiplas opções de localidades para que as
e pansexuais
portanto (57,1%, n = 4). A ocorrência
de responsabilidade do Institutonos os pro- Participa ainda do esforço de articulação para
(os) participantes pudessem indicar onde este(s)
bairros seguiu
cedimentos e aaautoria
seguinte doordem
relatóriodede proporção
pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
evento(s) havia ocorrido. Os locais em que os
intragrupo: Granja Portugal (73,5%), Canindezi- lência (LEV) da Universidade Federal do Ceará,
Esta investigação expressa o esforçoBom de coope- estudantes mais presenciaram pessoas andando
nho (58,1%), Granja Lisboa (55,7%), Jardim que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo(40,0%). de Pesquisas e armadas foram: bairro (n = 209), rua (n = 134),
(54,2%) e Siqueira-Maracanaú laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e casa (n = 11), escola (n = 7) e outros locais (n =
para a produção dos dados, bem como na leitura
Logo, os recortes
Subjetivação de raça e de
(VIESES-UFC), sexualidade
ligado ao Departa-pesa- 53). Além disso, 27 estudantes não souberam ou
crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
ram mais
mento de para pessoas
Psicologia e aopretas
Programae LGBTQIAPN+.
de Pós-Gra- preferiram não responder sobre o local (5,4%).
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
Menoresem
duação dePsicologia
18 anos tiveram
da UFC, a mobilidade
cadastrado mais no
Análises
ção adicionais das
e pós-graduação, emfrequências
especial nos intragrupo
cursos de
favorável que os maiores de 18. Isto
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria é, sob o
foram conduzidas
Ciências em relação às características
Sociais e pós-graduação em Sociologia
ponto
de de vista
Extensão dado marcador racial,
Universidade Federal asdo pessoas
Ceará
de idade,
do Centrogênero, raça/cor, orientação
de Humanidades da UFC. O sexual e
Laboratório
-pretas
UFC. Aforam
partirasdeque tiveram a mobilidade
tal cooperação, esta pesquisa mais
bairro.
é Foramainda
constituído consideradas
conta com apenas as respostas
a participação de
limitada;
passou da mesma
a integrar uma forma, enfocando
das etapas de uma a questão
pes-
de “sim” e não”,esem
pesquisadores incluir os “não
colaboradores sei/nãoinstitui-
de outras se
da orientação
quisa sexual,
guarda-chuva os não heterossexuais;
conduzida pelo VIESES e
aplica”
ções deou “prefiro
ensino não responder”.
superior As propor-
do Ceará, atuando ainda
para gênero,
também as mulheres
coordenada cis; para
pelo Prof. idade,
Dr. João os
Paulo
ções
no de idade
cenário foramjunto
nacional semelhantes
a Rede de entre aqueles
Observatórios
com 18 anos
Pereira ouintitulada
Barros, mais. “Aspectos Psicossociais
(as)Segurança
de com 18 anos ou mais
Pública e no (51,8%)
InstitutoeNacional
os (as) com
de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
Sobre as restrições de circulação, estudantes, menos edeTecnologia
Ciência 18 anos (50,7%),
Violência homens cis (53,3%)
e Segurança Pública.e
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
que podiam escolher mais de uma das opções mulheres
O Laboratóriocis (49,6%; outras
é um espaço deidentidades 23,1%,
formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio
a seguir, apontaram a proibição de andar em n =por
ca 3) emeio
heterossexuais
da pesquisa,(50,0%)
do ensino e LGBTQIAPN+
e da extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
alguma localidade no bairro como a limitação (52,8%). Nas atuando
universitária, localidades a prevalência
na promoção foi se-
dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
mais comum que lhes era imposta pelas ações melhante
humanos eeproduçãosuperior do a 50% em todos os
conhecimento bairros,
científico.
e Tecnológico (CNPQ).
dos grupos armados (n = 162). Ainda, foram variando do menor Canindezinho (52,4%) até
apontadas as proibições de frequentar outras lo- o maior Granja Portugal (60,6%), exceto pelo
520
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

Siqueira-Maracaaú
omoc 5102 ed otsog(40,2%).a me odaAirdiferença
c iof CFU-S substan-
ESEIV O ficou-rocomopmi soinsuficientes
tcepsa asser(n pxe= a232)
locsparae a açgarantir
nacla euq
cial quanto
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarma-
a presenciar a ação de grupos arobal um trânsitosiam laicos otxetnoc mu ed ,mébmatentre
seguro para eles no caminho ,setnat
dosose deu pela identidade de raça/cor,
tejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem com pes-
es a casa e a escola. Ademais,
moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma 8,2% consideraram
soas indígenas (70,6%, n = 12), pretas
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed (65,8%, como -nujsuficientes
noc mu ed (n etr=ap41),za4%f oãcomo
çagitsetotalmente
vni A .midraJ
n =-a50)
gitseevamarelas
ni ariemir(58,3%,
p aus à ond=al7)
ucapresentando
itra ,sedutnevuj suficientes
e rineve(n rp=,r20)
edneee12,9%rpmocnão arasouberam
p savitaicinou i ed ot
frequências
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbosàs,oãç
consideravelmente superiores não
aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnque
quiseram responder (n = 64). Daqueles erfne
pardas
-ótejar(46,7%,
t e sananbr=u112)
saire,
efiprincipalmente,
rep me saicnêloivbran- ertne consideraram
-rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF to-
os serviços de segurança como me
cas (43,3%, n = 42).
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair talmente insuficientes ou insuficientes
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç (n = 372),
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma 125-aeram
dilasudo ac sBom aus ,Jardim
samelb(33,6%),
orp so oã94 s sdo iauSiqueira/
q rasnep
Em seguida, conduziu-se outra análise para
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu Maracanaú (25,3%), 63 da Granja
ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed Lisboa (16,9%),
cruzar as informações dos estudantes que sofre-
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc 54 -do EBCanindezinho
( ozarp ognol e(14,5%), oidém ,27 otrda uc Granja
me edaPortu- dilaer a
ram alguma das violências na escola (i.e., roubo,
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp gal (7,3%), 1 do Conjunto Ceará
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN (0,3%) e 8 não
ameaça etc.) - ou que viram pessoas armadas
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed souberam
,AVIAP ;ou 910não 2 ,ON quiseram
ARIMATLresponder
A ;ETNACLA (2,1%).
VAC ;0202
ou ações de grupos armados na escola - com os
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
graus de sensação de segurança na escolar (i.e., Dos 497 respondentes, 74,4% nunca participaram
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
de totalmente inseguro a totalmente seguro). deladiscussões
noicutitsni acerca oãça am deu questões
me uitsisnrelacionadas
oc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
Um total de 62 estudantes compõem o grupo com a-usegurança no bairro
oS ed trebreH adiV ad asefeD ed pelapromovidas ortnees- C od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
daqueles(as) que já sofreram pelo menos uma colam(ne = ot370).
nemitEm ni ues ed oiem17,3%
sevcontrapartida, rop ,)Safirmou
HVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
das violências no ambiente escolar. As frequên- já ter
raidparticipado
isbus arap sde adataiszilitdiscussões
u oãs euq sena õçescola
agitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
cias intragrupos para a sensação de segurança (n = 86) e 8,3% não souberam
,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp ou não quiseram
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
na escola foram as seguintes: do grupo que não responder
ed adigeto(n rp=e41).aruAs gesformas
adiv à omais tieridcomuns
od odutde erbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
vivenciou violência na escola, 36,8% afirmou se discussão
od otxetnoencontradasc on es-eresnpelas I .setnescolas,
ecselodaconforme e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
sentir inseguro, sendo 7,6% totalmente inseguro as-nrespostas
esed ed sode tejmúltipla
orp a ocnescolha,
abinU otforam: utitsnI debates
od oiopa
e 29,2% inseguro; .sonenquanto
amuh sotno ierigrupo
d e acin ílc ,sofreu
que latnem (n =,o60), grupos de conversa (n = 42), palestras (nv
dnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlo
violência,
arap o71% ãçaluafirmou
citra ed se oçrsentir
ofse odinseguro,
adnia apsendoicitraP =-o21),
rp scompartilhamento
o otutitsnI od edadde ilibmaterial
asnopser(ned= o13), tnaou-
trop
21% -ototalmente
iV ad sodutsinseguro
E ed oiróeta50% robainseguro.
L o asiuqsPortan-
ep atse tras
.asformas
iuqsep e(nd =oi5) rótealoficinas
er od air(n otu=a2). a eA squantida-
otnemidec
to, ,háárauma
eC odfortelarediferença
deF edadientre srevinos U agrupos
d )VEL(e,aos icnêl de de estudantes que participaram de ações de
dados indicam que sofrer alguma das violências -epooc edpromovidas
segurança oçrofse o apela sserpescola
xe oãçafoi gitainda
sevni ame- tsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
noodambiente
azilitu latescolar
nemurtsimpacta
ni od oãno çarsentimento
obale an uorde obal nor,e apenas
sasiuqs7,2% eP ed(nop=u36), rG o enquanto
e SHVDC o84,1% ertnenão oãçar
segurança. e laicoS oãs(nul=cx418), E ,aic7,2%nêlo(n iV e=r36)
bos nãoseõçsabiamnevretnI
arutiel an oMesmo moc meabamostra,sodad sque od onão
ãçudsofreu
orp a arap participaram
violência -atrapreferiu
peD oa onão dagresponder
il ,)CFU-SE(n SE=IV7).( oEntre
ãçavitas ejbuS
-orp rop oteve tsopum mocpercentual
é VEL O .salto odatde lussentimen-
er sod acitírc e 1,4%
to-ade -a r G - s óP e d a m a r g o r P o a e a i g ol oc i s P e d otnem
udarg an mauta euq serodasiuqsep eestar
insegurança na escola, o que pode serossef múltiplas escolhas das formas de ações de que
relacionado on odartsas adamais
c ,CFcomuns
U ad aigoforam: locisPorientações
me oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e ode
com a generalização da sensação ãç participaram,
insegurança ae partir airotieR-ór(n P a=n17),e qP NC od sopde urGserviços
ed oirót(n eriD
aigoloicoS m oãçade udexperiências
arg-sóp e siaipessoais
coS saicnde êiC de segurança indicações
violência áraapoio
eC odda larescola
edeF e(n da=di8),sreacolhimento
vinU ad oãsnpela etxE ed
oirótarobaem L Ooutros
.CFU aambientes,
d sedadinam seja
uH como
ed ortvítima
neC od = 11),
ouecomo testemunha, ou mesmo internalizadas a s i u q s e p a ts e , oã ç a r e
escola (n = 2) e participação em ações ligadasp o oc l a t e d r i t r a p A .CFaU -
d oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
a-iupartir -sep a(n mu=e1). d sapate sad amu rargetni a uossap
titsnida sarexposição
tuo ed ser“indireta”
odarobaloda c eviolência
serodasina uqsep projetos
mídia e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia(e.g.,odnatelevisão,
uta ,áraeCinternet)
od roirepou usnooncontato
isne ed com seõç Ao serem
os oluaP questionados
oãoJ .rD .forP oalequem p adarecorreriam
nedrooc mébcaso mat
soirpares
ótavre(amigos
sbO ed eedeparentes
R a otnuquej lanforam
oican ovítimas
iránec on sofressem
de violência). siaicossocisalgum P sotccaso epsAde “ adviolência,
alutitni ,sdentre
orraB aas riereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed múltiplas
sinevuJ aopções icnêtsixde E-eescolha
R ed salistadas,
citárP e aas icnmais
êloiV ad
.acilbúsete
Entre P açneaoitorugeemS e cada
aicnêldezoiV aestudantes
igolonceT e ares- icnêiC indicadas alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP(nm=e
foram: familiares (n = 321), polícia
-im êd ac a o ã ça m ro f e d oç ap
ponderam considerar os serviços de segurança se m u é o iró ta ro baL O 265),
oiopAamigos e otnem (niv=lo190),
vneseórgãosD ed epúblicos
sneraeC o(nãç=a45), dnuF
emoãseussnetxbairros
e ad e oinsuficientes
nisne od ,asiuqou sep ad oiem rop ac
totalmente grupos
olep earmados)PACNUF(n( o=c32), fiítnigreja
eiC otn(n em = i21),
vlovoutros
neseD (n oa
sotierid so(74,9%).
insuficientes d oãçomoQuantorp an odanesse
auta ,quesito,
airátisrevinu =oc16),
fiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesno=C
associação de moradores (n = 7), ONGs (n
28,2%.ocfiídos
tneicestudantes
otnemicehn osocclassificou
od oãçudorcomo p e sototal-
namuh 3) e jornalistas (n = 3). Ainda, .)Q55PNestudantes
C( ocigólonnão ceT e
mente insuficientes (n = 140) e 46,7% os classi- souberam ou preferiram não responder. Foram
215
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

conduzidas
que alcançaanálises
a escola adicionais das frequências
expressa aspectos impor- elas: associação
O VIESES-UFC foide moradores
criado em agosto(2%, de
0,9%2015e 0%),
como
intragrupo em relação às características
tantes, também, de um contexto social mais de idade, ONGs (0,8%, 0,4% e 0%), grupos
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-armados (7,5%,
gênero,que
amplo raça/cor,
envolveorientação
a violênciasexual e bairro.
no Grande BomFo- 5,3% e 0%)ano,
se mesmo e jornalistas
iniciou-se(0,8%, 0,4% e 0%).
seu primeiro projeto
ram consideradas
Jardim. apenas
A investigação faz as respostas
parte de “sim”
de um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
A principal diferença de gênero encontrada foi
e “não”,
to sem incluir
de iniciativas paraoscompreender,
“não sei/não se aplica”eou
prevenir juventudes, articulado à sua primeira investiga-
em relação à busca mais comum de apoio de
“prefiro não responder”.
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência ção, sobre aspectos psicossociais das relações
familiares e de órgãos públicos pelas mulheres
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
Estudantes com 18 anos ou mais recorreram pro- cis. Cabe destacar também que pessoas LGBT-
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
porcionalmente mais do que menores de 18 anos QIAPN+ tiveram como principais meios de su-
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
à polícia (57,3% e 52,4%), associação de morado- porte as fontes de apoio informais, como fami-
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
res (2,1% e 1,3%), ONGs (2,1% e 0,3%) e jornalis- liares e amigos; já em relação às fontes formais
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
tas (1,0% e 0,5%); e de forma bem semelhante de apoio, há um destaque para a polícia (mesmo
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
a órgãos públicos (9,4% e 9,1%). Já os menores que de forma menor em relação a homens e
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
de 18 anos recorreram mais a amigos (39,3% e mulheres cis), mas nenhuma apoio de órgãos
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
32,3%), familiares (68,3% e 50%), grupos ar- públicos, associação de moradores e ONGs.
objetivo principal construir espaços coletivos
mados
A (7,3%
pesquisa e 3,1%) em
consistiu e igreja
uma(4,5%
ação einstitucional
3,1%); e de
Quanto
que à raça/cor
operam comoadispositivos
ordem de recorrência à cada
de problematiza-
forma
do bemdepróxima
Centro Defesa adaoutros. A principal
Vida Herbert diferen-
de Sou-
um dos
ção possíveis grupos
e transformação de apoio
de modos de foi, princi-
subjetivação
ça (CDVHS),
za entre grupos etários
por meio defoi
seua de menores de
investimento em18
palmente,
em para: 1) polícia,
suas conexões indígena edeparda;
com expressões 2)
violência
anos buscandoque
investigações mais
sãoautilizadas
ajuda de familiares. Além
para subsidiar
amigos, branca
inscritas e indígena; 3) familiares,
na contemporaneidade, a partir amarela
de três
disso, chama atenção o fato de
processos de defesa dos direitos humanos, maiores de 18
eixos temáticos: aspectos psicossociais das e
e valores bastante similares para parda, preta
anos recorrerem
sobretudo mais
do direito às vias
à vida institucionais
segura e protegidamais
de
branca; 4) associação
violências de moradores,
e interseccionalidades; amarela
arte, e
territoria-
formais, como
crianças polícia e associação
e adolescentes. Insere-sede nomoradores,
contexto do indígena;
lidade 5) igreja, amarela
e reexistências contrae coloniais
parda; 6) eórgãos
saúde
enquanto
apoio os menores
do Instituto de 18 anos
Unibanco buscaram
a projetos mais
de desen- públicos,clínica
mental, pardaeedireitos
branca;humanos.
7) ONGs, indígena; 8)
as fontes de apoio informais, como amigos
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo, e igreja
grupos armados, amarela e valores bastante
e, em destaque,
portanto os grupos armados.
de responsabilidade do Instituto os pro- Participa
similares ainda do esforço
para preta, pardade articulação
e indígena; 9) para
jornalis-
cedimentos e a autoria do relatório
Pessoas com orientações sexuais dissidenres de pesquisa. da esta
tas, amarela; 10) outros, indígena, branca eVio-
pesquisa o Laboratório de Estudos da par-
heteronormatividade recorreram maisdefrequente- lência (LEV) da Universidade Federal
da. Então, pessoas indígenas apareceram mais do Ceará,
Esta investigação expressa o esforço coope-
que, na pessoa
relacionados do aProf.
com Dr. de
busca Luizapoio
Fábioà Paiva,
polícia,co-aos
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas en =
mente a amigos (46,2%, n = 6) e outros (7,7%,
1); homens cissobreestiveram na segunda laborou na elaboração do instrumental
amigos, à associação de moradores e à ONGs; utilizado
Intervenções Violência, Exclusãoposição
Social em
e
relação a amigos (39,8% e 36,7% para mulheres para
pessoasa produção
amarelas dos dados, bem
recorreram como
mais ao na leitura
apoio
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-
cis); e as crítica dos resultados.
de familiares, associação O LEV
deémoradores,
composto por pro-
igreja,
mento demulheres
Psicologiacise estiveram
ao Programa emde segundo
Pós-Gra-
para outros (3,5% e 2,8% para homens cis). Já as fessores e pesquisadores
grupos armados que atuam
e jornalistas; pessoas na pardas
gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no
mulheresde cisGrupos
recorreram proporcionalmente mais ção e pós-graduação,
recorreram em especial
mais à polícia, aos órgãosnos cursos
públicos de
Diretório do CNPq e na Pró-Reitoria
familiares (72,6%), Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
à polícia
de (54,9%),
Extensão da Universidade Federal órgãos
do Cearápú- e à igreja; pessoas brancas, aos amigos e aos
do Centro de Humanidades
e pessoas da UFC.não
O Laboratório
-blicos
UFC. A(12,4%) e igreja
partir de (4,4%); homens
tal cooperação, cis foram
esta pesquisa órgãos públicos; pretas tiveram
a segunda posição para polícia (52,4% e 46,2% é constituído
destaque em ainda
relação conta com a participação
a nenhum das possíveis de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
para outras identidades), órgãos públicos (6,7% pesquisadores
fontes de apoio,e mas colaboradores
recorreram dede
outras
forma institui-
se-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
e 0% paracoordenada
outras identidades) ções de ensino superior do Ceará, atuando
melhante a participantes de outras raças/cores ainda
também pelo Prof.eDr.
igreja
João(4,3%
Pauloe
0% paraBarros,
outras intitulada
identidades); e as pessoas com no
emcenário
relaçãonacional
à busca junto a Rede
de apoio em de Observatórios
familiares e
Pereira “Aspectos Psicossociais
outras identidades de gênero foram tiveram a se- de Segurança
grupos armados.Pública e no Instituto
A Tabela Nacional
7.4. apresenta de
essas
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
gunda maior frequência para familiares (61,5% e Ciência e Tecnologia
informações Violência e Segurança Pública.
detalhadamente.
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
57,5% paraCearense
homens).de AsDesenvolvimento
quatro opções deeapoio O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação Apoio Participantes
emDesenvolvimento
que o homem cisCientífico
apareceu(FUNCAP)
em primeira posi- ca por meio daheterossexuais
pesquisa, do ensino recorreram mais
e da extensão
ao e pelo que os não heterossexuais à polícia (57,2% e
ção tiveram uma margem pequena de diferença universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico 42,7%) e igreja (5,5%do e conhecimento
0,8%); e, de forma se-
nos percentuais entre os grupos e seguiram, na humanos e produção científico.
e Tecnológico (CNPQ). melhante, a jornalista (0,6% e 0%). Participantes
ordem, mulher cis e outras identidades, foram
não heterossexuais buscaram mais apoio do que
522
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

omoc 5102 ed otsoga me odairc iof CFU-SESEIV O 7.4-ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
Tabela
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
oRecorrência
tejorp oriemde irpbusca
ues epors-ugrupos
oicini ,ona omsem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
Amarela Branca Indígena Preta Parda
ede
d sapoio
onamem uh casos
sotieride
d oviolência
dnazitamet ,oãsnetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,sedutnevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
seõçaler sad siaicossocisp sotceps4a erbos ,oãç 59 aicnêloiv 11 ad siaicossoc44 isp sacimâni146
d sa ratnerfne
Polícia
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
33,30% 51,30% 64,70% 50,60% 55,10%
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
omoc raziretcarac es a odom ed3es-uoilpma 56 -adilasu7ac saus ,sam31 elborp so oãs93siauq rasnep
Amigos
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
25,00% 48,70% 41,20% 35,60% 35,10%
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalu9citra ,ozarp 74 ,la te ATS10OC ;8102 ,la t56 e SORRAB ;81171
02 ,la te OICÍN
Familiares
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
75,00% 64,30% 58,80% 64,40% 64,50%
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicn1 irp ovitejbo 1 1 - 4
Associação de moradores lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
8,30% 0,90% -uoS 5,90% ed trebreH a-diV ad asefeD1,50%
ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxen1oc saus me 3 - 2 15
Igreja raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
8,30% 2,60% ,son- amuh sotier2,30%
id sod asefed5,70%
ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni -e saicnêloiv 9 1 - 30
Órgãos públicos o d otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
- 7,80% -nesed e5,90% d sotejorp a o- cnabinU otut11,30%
itsnI od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
- 1 1 1 -
arap oãçalucitra ed oçrofse od adnia apicitraP
ONGs -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o as-iuqsep atse 0,90% .asiuqse5,90%p ed oirótale1,10%
r od airotua a-e sotnemidec
,áraeC od laredeF edadisrevinU ad )VEL( aicnêl
3 4 -epooc 1ed oçrofse o 6asserpxe oãç18 agitsevni atsE
-oGrupos
c ,aviaParmados
oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale25% an uorobal 3,50% 5,90% 6,90% 6,80%
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
arutiel an omoc meb ,sodad sod oãçudorp a arap
1 1 -atrape-D oa odagil ,-)CFU-SESEIV1( oãçavitejbuS
-orpJornalistas
rop otsopmoc é VEL O .sodatluser sod acitírc
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqse8,30% p e serossef 0,90% - - 0,40%
on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç
- 5 airotie1R-órP an e qP 2 NC od sopur8G ed oiróteriD
aigOutros
oloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH e-d ortneC od 4,30% 5,90% 2,30% 3,00%
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
heterossexuais
-iutitsni sartuo enos d seamigos
rodarob(48,4%
aloc e seer35,9%),
odasiuqem sep percentuais foram muito semelhantes. Portanto,
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
especial,
adnia odgays nauta(72,7%,
,áraeCnod = r8),
oirlésbicas sne edns=eõç as relações de destaque para orientação sexual
epus oni(50%,
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
7)
soieróbissexuais
tavresbO ed (45,2%,
edeR an o=tn38);
uj lafamiliares ánec on quanto às fontes de apoio em caso de violência
noican oir(70,2%
s i a i c ossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
e 63,2%),
ed landestacadamente,
oicaN otutitsnI on egays acilb(90,9%,
úP açnan S ed foram os heterossexuais buscando, principalmen-
ru=ge10),
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
assexuais
.acilbúP aç(75%,naruge nS=e3)aiecnbissexuais nceT e anic=nêiC te mais, à polícia e à igreja e LGBTQIAPN+, princi-
êloiV aigolo(71,4%,
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
60);
-imórgãos
êdaca opúblicos
ãçamrof (12,9%
ed oçapese7,8%), oirótarobaL O palmente mais, aos(às) amigos(as) e - em menor
mu é principal-
mente, oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnegaystxe ad(18,2%,
e onisnne=od 2),aesbissexuais
iuqsep ad o(14,3%,
iem ropnac medida - aos familiares e aos órgãos públicos.
= 12).soAtiemesma olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
rid sod oproporção
ãçomorp atambém
n odnautaocorreu
,airátisrpara
evinu
Os
ocfibairros
ítneiC odos(das)
tnemivloparticipantes
vneseD ed lanqueoicamais
N ohlre-
esnoC
associação
.ocfiítneicdeotnmoradores
emicehnoc (1,6%od oãçeu1,1%),
dorp eONGs
sonamuh
correram à: policia, foram Canindezinho (60,3%)
.)QPNC( ocigólonceT e
(0,8% e 0,6%), grupos armados (7,3% e 6,6%)
e Granja Lisboa (58,4%), com os demais com
e outros (4,8% e 2,9%), contudo, nesse caso os
235
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

frequência
que alcançapor volta de
a escola 50%; amigos,
expressa aspectos foram
impor-Ca- mais compostofoi
O VIESES-UFC por menores
criado de 18 anos
em agosto (8,1%,
de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais com
nindezinho (46,6%) e Granja Lisboa (44,2%), n = 29 e 4,6%, n = 4), mulheres cis
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- e
(9%, n = 18
os demais
amplo que variando
envolve aentre 30-40%;
violência familiares,
no Grande Bom 6,5%,
se mesmon = 15),
ano,deiniciou-se
raça cor amarela
seu primeiro(40%,projeto
n = 4)
Granja Lisboa (70,1%) e Canindezinho
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- (68,5%), ou indígena (11,8%,
de extensão, não heterossexual
n = 2), direitos
tematizando humanos de
com
to deos demais variando
iniciativas de 47-65%;prevenir
para compreender, associação e (11,8%, n = 13articulado
juventudes, e 6,6%, nà=sua pansexual
21) primeira (25%,
investiga-
de moradores, respostas apenas
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência para Canindezi- n = 2) ou lésbica (23,1%, n = 3), do Bom
ção, sobre aspectos psicossociais das relações Jardim
nhoFortaleza
em (2,7%), Granjae de um Portugal
grande (2,6%)
número e Bom Jar-
de esfor- (11,9%, n = 19) ouem
entre violências Granja Portugal
periferias (9,4%,
urbanas n = 3).
e trajetó-
dim feitos
ços (2,3%); nosigreja, Granja
últimos anos Portugal (7,9%), Bom
para, conjuntamente, Além disso, cabe
rias juvenis. destacar
A partir de 2016,queseunenhum(a) ado-
funcionamento
Jardim quais
pensar (5,1%)são e Siquera-Maracanaú
os problemas, suas(5%); órgãos
causalida- lescentes
ampliou-se oudejovem
modocom a seoutras identidades
caracterizar como de
públicos, Granja Lisboa (14,3%)
des, seus efeitos e condições para transformar e Bom Jardim gênero
um Programa de Extensão, por comportarfrequ-
compôs o grupo; que a ordem de um
a(9%), com demais
realidade em curto, apresentando
médio e longo por prazo
volta de(BE- 7%; ência das demais pessoas por raça/cor
conjunto de ações integradas, de médio e longo foi branca
ONGs,etapenas
NÍCIO al, 2018; noBARROS
Canindezinho (1,4%)
et al, 2018; e Bom
COSTA et al, (8,8%, n = 9), pardapesquisas,
prazo, articulando (6,7%, n = a16) e preta (3,8%, n
incorporação
Jardim
2020; (1,1%); grupos
CAVALCANTE; aramados, Granja
ALTAMIRANO, Lisboa
2019; PAIVA, =
de3); e queprojetos
novos os demais bairros tiveram
de extensão frequência
e a realização de
(10,4%),
2019; Bom
LINS, Jardim
2020; (7,9%) e 2022).
RODRIGUES, Granja Porutgal por volta de 5%.
atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
(7,9%); jornalistas, apenas Canindezinho (1,4%), objetivo principal construir espaços coletivos
A pesquisa consistiu (0,8%) em uma ação Jardim
institucional Portanto, há um baixo número de estudantes
Siqueira-Maracanaú e Bom (0,6%), que operam como dispositivos de problematiza-
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou- que busca o apoio da escola para enfrentar a
outros, Canindezinho (4%) e Bom Jardim (4,1%). ção e transformação de modos de subjetivação
za (CDVHS), por meio de seu investimento em violência. Devido a essa quantidade pequena,
em suas conexões com expressões de violência
Em relação especificamente
investigações que são utilizadas aos para
(às) jovens
subsidiar e é difícil conhecer quais características podem
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
adolescentes que recorreram
processos de defesa dos direitos humanos, aos grupos arma- estar ligadas a uma maior busca de ajuda,
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
dos por ajuda
sobretudo quandoà da
do direito vidavitimização por violên-
segura e protegida de contudo, há uma tendência de que menores de
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
cia, os principais
crianças marcadores
e adolescentes. foram
Insere-se noocontexto
etário do 18 anos, mulheres cis, pessoas de raça amarela
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
(menores
apoio de 18 anos),
do Instituto o racial
Unibanco (amarela,
a projetos de preta
desen-e e não heterossexuais acabem recorrendo mais
parda) e, em menor medida, o territorial (Granja mental, clínica e direitos
frequentemente humanos. Além disso,
a essa instituição.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
Lisboa, Bom
portanto Jardim e Granja Portugal).
de responsabilidade do InstitutoPara os pro- é possívelainda
Participa haverdouma conexão
esforço entre a baixa
de articulação parapar-
orientação sexual,
cedimentos as proporções
e a autoria do relatório foram bastante
de pesquisa. ticipação
esta em discussões
pesquisa o Laboratórioe ações de combate
de Estudos da Vio-à
semelhantes, indicando não haver uma distinção violência
lência e ada
(LEV) busca de apoio nesses
Universidade Federalcasos junto
do Ceará,
Esta investigação
em razão expressa o esforço
dessa característica; enquanto de coope-
para à escola. Três quartos dos participantes indica-
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo
gênero, homens e mulheres cis tiveram uma fre- de Pesquisas e ram quena a escola não promove discussões a res-
laborou elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência,
pessoasExclusão Social e peitoadas questões
quência parecida e as com outras identi- para produção dosrelacionadas
dados, bem comoà segurança;
na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa- e de oito
dades não recorreram a grupos armados. crítica dosem cada dez Oafirmaram
resultados. que o núcleo
LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra- escolar não fomenta ações que de alguma ma-
Dos 497em estudantes respondentes, apenasno 6,8% fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação Psicologia da UFC, cadastrado neira propiciem um direcionamento
indicou que já recorreu à escola ção e pós-graduação, em especial nospara lidar
cursos de
Diretório de Grupos do CNPq e nadevido a al-
Pró-Reitoria com a violência
guma violência sofrida (n = 34). Os desfechos Ciências Sociais vivenciada pelos em
e pós-graduação estudantes,
Sociologia
de Extensão da Universidade Federal do Ceará o que podedeafetar a relaçãoda deUFC.
confiança dos
do Centro Humanidades O Laboratório
-desses
UFC. Acasos
partirde debusca por ajuda esta
tal cooperação, foram de que a
pesquisa estudantes com a escola para esses assuntos.
é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma(npes-
escola: conseguiu ajudar (n = 12), ignorou = 8),
Mediante a isso, é fundamentalde que as violên-
respondeu que não poderia ajudar pesquisadores e colaboradores outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo(nVIESES
= 4), procu-
e cias tenham espaço paradodiscussão dentroainda
do
ções de ensino superior Ceará, atuando
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo =
rou ajudar, mas não foi possível fazer nada (n
ambiente
4), preferiu não intitulada
responder“Aspectos
(n = 4) e não sabia ou no cenárioescolar.
nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, Psicossociais
não se aplicava. (n = 2). Foram conduzidas aná- de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
lisesPeriferias
adicionais Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em dedas frequênciasapoiada
Fortaleza-CE”, intragrupo pelaem
relação às Cearense
características de idade, gênero, raça/ O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação de Desenvolvimento e Apoio
cor,Desenvolvimento
orientação sexualCientífico e bairro, (FUNCAP)
considerando ape- ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao e pelo
nas as respostas de “sim” e “não”, sem incluir os universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
“não sei/não se(CNPQ).
aplica” ou “prefiro não responder”. humanos e produção do conhecimento científico.
e Tecnológico
Esse grupo de estudantes era proporcionalmente
524
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

3.3.
omoc Percepções
5102 ed otsoga msobre
e odaircsegurança
iof CFU-SESEIV O ações,
-ropm emi scontraste
otcepsa ascom serp76,04%
xe alocs(n e a= a378)
çnacda-la euq
queles que afirmaram ocorrer ao menos poucas
no bairro
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal
vezes.
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
Um
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es moB edquantitativo
narG on aicnsignificativo
êloiv a evlov(n ne=e361)
uq olafir-
pma
Noeque concerne às percepções sobre
d sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed segurança mou acreditar que o comércio de
-nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ drogas ocorre
nos -ag territórios,
itsevni arieatenta-se
mirp auspara à odadados ,sedutnevàuj atualmente
lucitrareferentes e rineveem rp ,rseu
ednebairros,
erpmocsendo arap ssignificativo
avitaicini ed oot
frequência
seõçalercom sad que
siaicos(as)
ossocisrespondentes
p sotcepsa eracre- bos ,oãç percentual,
aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânide
prevalente na amostra, d s21,93%
a ratner(n fne
ditam que uma série de situações
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertneocorrem em = 109) de jovens que afirmam que
-rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me tais atividades
seus bairros.
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair sempre
,etnemaocorrem.
tnujnoc ,aOraroubo p sontambém
a somitlúse soapresen-
n sotief soç
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma tou -acomo
dilasuaum c safenômeno
us ,samelrelativamente
borp so oãs siafrequente
uq rasnep
Do total de 497 respondentes, 84,5% (n = 420) dentro
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sdado
dos contextos dessas juventudes, ues ,soed
afirmaram que ocorrem tiroteios, pelo menos
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc percentual -EB( ozarde p o84,7%
gnol e(n oid=é421),
m ,otem rucrelação
me edaao dilatotal
er a
ocasionalmente, sendo destacável o quanti- de respostas, daqueles que afirmam que esse tipo
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
tativo considerável de 21,53% daqueles que
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed de violência ,AVIAP ;9ocorre
102 ,ONem ARseusIMATLrespectivos
A ;ETNACLbairros.AVAC ;0202
responderam “muitas vezes” (n = 107) e 9,66%
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
dos respondentes (n = 48) afirmaram acreditar Entretanto, merecem destaque os dados referen-
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
que nunca ocorre tiroteios. Além disso, a maioria teslaànopercepção
icutitsni oãde çaocorrência
amu me ude itsisassassinatos,
noc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
das (os) jovens (68,81%) acredita que pessoas pessoas -uoS ed trebreH adiV ad asefeDexpulsões.
feridas por arma de fogo e ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
armadas, sem ser policial, militar ou segurança Cerca mede otn82,7%
emitsdas(os)
evni uesestudantes
ed oiem rop(n,)=SH 411)
VDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
privada, circulam em seus territórios. afirmaram
raidisbusque arapo sassassinato
adazilitu oãsdeeupessoas q seõçagocorre
itsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
atualmente,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecum
no bairro, destes, pouco mais de orp
Quantosaaos d sidados
aicossoconcernentes
cisp sotcepsaà:spercepção
ocitámet sde oxie
quarto da amostra (26,36%) acredita que essa
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret de
ocorrência ,etroperações
a ;sedadilapoliciais,
noiccesre15,89%
tni e sai(n cn=êl79)
oiv
incidência
od otxetnococorra on es-com eresnalta I .sefrequência
tnecseloda (união e saçnairc
doserespondentes
dúas e siainoloafirmaram
c artnoc sanunca
icnêtsocorrer
ixeer e etais
dadil
-nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem
Tabela 8 ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
arap oãçalucitra ed oçrofse od adnia apicitraP -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
Poucas Muitas
-oiV ad sodutNunca sE ed oirótarobaL o asÀs iuqvezes
sep atse .asiuSempre
qsep ed oirPNR ótaler od aNS/NA/NR
irotua a e sotnemidec
Situações vezes vezes M (DP)
,áraeC od larend(%) eF edadisnr(%) evinU ad n)V(%)EL( aicnênl (%) n (%) n (%) n (%)
-epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
Tiroteios e sasiuqseP ed opurG o e14S(2,82) HVDC o er2,93 tne(1,13)
oãçar
odazilitu latne48 mu(9,66)
rtsni od128oã(25,75)
çarobale142an(28,57)
uoroba107l (21,53) 43 (8,65) 15 (3,02)
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
aOperações
rutiel an omoc meb ,sodad sod oãçudorp a arap
79 (15,89) 203 (40,84) 120 (24,14) 37 (7,44) -atr18 ap(3,62)
eD oa od10ag(2,01) il ,)CFU-30 SE(6,03)
SEIV( oãç2,37 avit(0,99)
ejbuS
-policiais
orp rop otsopmoc é VEL O .sodatluser sod acitírc
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarde
Venda g an ma69 uta(13,88)
euq se72 rod(14,49)
asiuqse99 p e(19,92)
serosse81f (16,30) 109 (21,93) 20 (4,02)
drogas on odartsadac ,CFU ad 47 aig(9,46)
olocisP m3,20 e o(1,40)
ãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
aigoloicoS me44oã(8,85)
Roubo çaudarg118 -só(23,74)
p e siaic120
oS(24,14)
saicnêi101C (20,32) 82 (16,50) 10 (2,01) 22 (4,43) 3,13 (1,24)
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneC od
Pessoas asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçappor
cobrando icitra166
p a(33,40)
moc at110noc(22,13)
adnia o70dí(14,08)
utitsnoc 48 é (9,66) 34 (6,84) 12 (2,41)
-sep amu ed sapate sad a57m(11,47) u rargetni2,24 a u(1,29)
ossap
-segurança
iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
Pessoas oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
sandando
oirótavrecom sbO ed89ed(17,91)
eR a otn uj(22,94)
114 lanoican 115o(23,14)
iránec o76 n (15,29) 37 (7,44) 24 (4,83) 42 (8,45) 2,67 (1,23)
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
armas ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.Pessoas
acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
49 (9,86) 139 (27,97) 141 (28,37)) 92 (18,51) a39 lep adaiop16
(7,85) a ,”(3,22)
EC-azela21tr(4,22)
oF ed sair2,85 efire(1,12)
P me
assassinadas
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
Pessoas
feridas olep e )PACNU16 F( (3,22)
ocfiítneiC33o(6,64)
tnemivlov2,65 nes(1,13)
eD oa
sotiepor
rid sod 74 oã(14,89)
çomorp a143 n o(28,77)
dnauta ,119
airá(23,94)
tisrevin88
u (17,71) 24 (4,83)
arma ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfideítnefogo
ic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
Pessoas .)QPNC( ocigólonceT e
107 (21,53) 135 (27,16) 114 (22,94) 71 (14,29) 29 (5,83) 12 (2,41) 29 (5,83) 2,52 (1,19)
expulsas
255
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

das opções
que alcança“muitas
a escolavezes”
expressa e “sempre”). Além
aspectos impor- drogas e pessoas
O VIESES-UFC expulsas
foi criado em(Tabela
agosto 8.2).
de 2015 como
disso, 75,25% (n = 374) acreditam
tantes, também, de um contexto social mais que pessoas laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
Quanto aos bairros, houve diferença, principal-
são feridas
amplo por armas
que envolve de fogo no
a violência emGrande
seus territó-
Bom se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
mente, para a percepção da ocorrência de tiro-
rios, com cerca de 22,54% indicando
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- a percepção de extensão, tematizando direitos humanos de
teios (F(4, 459) = 6,425, p < 0,001), com menor
desta
to concorrência
de iniciativas paracom alta frequência.
compreender, Assim
prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
frequência no Siqueira Maracanaú (M = 2,55, DP
como para as outras violências, cerca
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência de sete em ção, sobre aspectos psicossociais das relações
= 1,08, post-hoc p < 0,05) em comparação com
cadaFortaleza
em dez participantes (70,22%)
e de um grande indicaram
número que
de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
Granja Portugal (M = 3,20, DP = 1,05), Granja
ocorre
ços emnos
feitos seus bairrosanos
últimos a expulsão de pessoas;
para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
Lisboa (M = 3,19, DP = 1,11) e Bom Jardim (M =
e poucoquais
pensar mais sãoda metade (52,71%)suas
os problemas, acreditam
causalida-que ampliou-se de modo a se caracterizar como
3,13, DP = 1,13); operações policiais (F(4, 447) =
ocorre a cobrança para o fornecimento
des, seus efeitos e condições para transformar de segu- um Programa de Extensão, por comportar um
8,67, p < 0,001), com menor frequência no Si-
arança. Conforme
realidade em curto,evidencia
médioa eTabela
longo8. prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
queira Maracanaú (M = 1,97, DP = 0,91, post-hoc
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
Mesmo as situações mais incomuns entre as p < 0,01) em comparação com Granja Portugal
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
listadas, as quais foram as de pessoas cobrando (M = 2,79, DP = 1,05), Granja Lisboa (M = 2,64,
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
por segurança e pessoas sendo expulsas, fo- DP = 0,94) e Bom Jardim (M = 2,50, DP = 0,97); e
objetivo principal construir espaços coletivos
Aram indicadas
pesquisa como em
consistiu ocorrendo
uma ação atualmente
institucionalnos pessoas andando com arma (F(4, 422) = 3,80, p
que operam como dispositivos de problematiza-
territórios
do Centro de por 52,71%
Defesa daeVida
70,22% das(os)
Herbert jovens,
de Sou- < 0,01), com menor frequência no Siqueira-Mara-
ção e transformação de modos de subjetivação
respectivamente.
za (CDVHS), por meio Portanto,
de seupelo menos sete
investimento emem canaú (M = 2,34, DP = 1,18, post-hoc p < 0,05) em
em suas conexões com expressões de violência
cada dez estudantes
investigações que sãoacreditam
utilizadas ocorrer, pelo
para subsidiar comparação com Granja Lisboa (M = 2,84, DP =
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos de defesa dos direitos humanos,situ-
menos em alguma medida, cada uma das 1,16) e Bom Jardim (M = 2,85, DP = 1,22). Portan-
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
ações de violência
sobretudo do direitodescrita, excetoe por
à vida segura pessoas
protegida de to, houve uma tendência de que estudantes do
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
cobrandoepor
crianças segurança,Insere-se
adolescentes. que foi nanoproporção
contexto do Siqueira-Maracanaú acreditassem numa menor
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
de cinco
apoio do em dez. Venda
Instituto Unibancode drogas ilícitas
a projetos e
de desen- frequência de ocorrência atualmente no território
roubo foram as violências cujos(as) participan- mental, clínica e direitos humanos.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
tes mais de
portanto indicaram acreditar do
responsabilidade ocorrer sempre;
Instituto e
os pro- Participa ainda do esforço
Tabelade8.1articulação para
tiroteios, pessoas
cedimentos com do
e a autoria armas de fogo
relatório sem per-
de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
tencer a grupos de segurança e pessoas feridas Tipos (LEV)
lência de daHomens
UniversidadeMulheres
Federaltdo Ceará,
Esta investigação expressa p
com armas de fogo, as que opredominantemente
esforço de coope-
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz(DP)
violência cis M (DP) cis M Fábio Paiva, co-
ração
ocorrem entre o CDVHS
muitas vezes.e o Grupo de Pesquisas e
laborou
Venda dena elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e 3,06 (1,42) 3,37 (1,37) -2,29 <0,05
Adicionalmente, foram feitasligado
análises de com- para a
drogas produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ao Departa-
paraçãodedePsicologia
média (teste crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento e aot Programa
e ANOVA),de usando a
Pós-Gra- Roubo 2,88 (1,21) 3,37 (1,21) -4,33 <0,001
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no de
escala de resposta de frequência, que variou
Pessoas as-
1 (nunca) de a 5Grupos
(sempre), para idade, gênero, raça/ ção e pós-graduação,
2,73 (1,11)em 2,99
especial
(1,11) nos cursos
-2,41 de
<0,05
Diretório do CNPq e na Pró-Reitoria sassinadas
cor,Extensão
orientação Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de dasexual e bairro.Federal
Universidade Nenhuma dife-
do Ceará Pessoas
do Centro de Humanidades
2,33 (1,14) 2,69 da(1,20)
UFC. O-3,23
Laboratório
<0,01
-rença
UFC. foi encontrada
A partir entre gruposesta
de tal cooperação, etários e raça/
pesquisa expulsas
cor. Referente ao gênero, na comparação entre é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
mulheres cis e homens cis, as mulheres cis emais pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES
que os homens cis acreditam ções de ensino superior do 8.2
Tabela Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof.na Dr.prevalência
João Paulo
de ocorrência no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros,de todas as“Aspectos
intitulada violências, principal-
Psicossociais Tipos de
Heteros- LGBT-
de Segurança Pública
sexuais eMno QIAPN+
Instituto Nacional
t de
p
da Violência e Práticas de Re-Existência pessoas
mente, venda de drogas ilícitas, roubo, Juvenis violência
assassinadas e pessoas sendo expulsas do Ciência e Tecnologia
(DP) Violência e Segurança Pública.
M (DP)
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
território (Tabela 8.1). O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio Tiroteio
ca por meio da2,87 (1,09) 3,17 (1,19) -2,47 <0,05
pesquisa, do ensino e da extensão
ao Desenvolvimento
Já para a comparação Científico (FUNCAP) e pelo
entre heterossexuais e Venda de atuando na promoção dos direitos
universitária, 3,14 (1,42) 3,47 (1,33) -2,16 <0,05
Conselho Nacional de Desenvolvimento
não heterossexuais, estes(estas) últimos(as) Científico drogas e produção do conhecimento científico.
humanos
e Tecnológico
acreditam ser(CNPQ).
mais comum ocorrer todas as Pessoas
2,44 (1,15) 2,77 (1,24) -2,59 <0,05
violências, principalmente, tiroteios, venda de expulsas
526
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

de
omtiroteios,
oc 5102 eoperações
d otsoga mpolicias
e odairce ipessoas
of CFU-Sandando
ESEIV O zinho -rop(M mi=so2,62,
tcepDP sa a=s0,98)
serpxee ana locGranja
se a açLisboa nacla eeuq
com -arma sem fazer parte de forças
seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal de segurança. no Bom siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,sep
Jardim (M = 2,96, DP = 1,13, post-hoc tn<at
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es 0,05) momaisB edque narGSiqueira-Maracanaú
on aicnêloiv a evlovn(M e e=u2,60,
q olpm DPa
Outras diferenças que se destacaram foram
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed = 1,00); -nujnpessoas
oc mu edferidas etrap zpor af oarmas
ãçagitsde evn fogo,
i A .m mais
idraJ
para roubo (F(4 de p < 0,05) em comparação
-agitsevni ariemirp aus à odalucitra ,sedutnevuj frequente e rinevno erpBom,rednJardim
eerpm(M oc a=r2,87,
ap saDP vita=ic1,16)
ini ed ot
com Canindezinho (M = 2,81, DP = 1,19); pessoas
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç eaina cnêGranja
loiv adLisboa
siaicos(M soc=is2,89,
p sacDP imâ=n1,17)
id sado ratque
nerfne
cobrando por segurança (F(4, 420) = 2,97, p <
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne no -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroFno
Canindezinho (M = 2,31, DP = 0,92) e mais me
0,05), com maior frequência na Granja Lisboa (M
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair Bom Jardim em comparação
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç com Siqueira-Mara-
= 2,58, DP = 1,30, post-hoc p < 0,05) em compa-
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma canaú -adila(M su=ac2,44,
sausDP ,sa=m1,06).
elborp Houve
so oãtambém
s siauq rauma snep
ração com Granja Portugal (M = 1,83, DP = 1,08) e
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu tendência de que participantes
ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed da Granja Lisboa
Siqueira-Marcanaú (M = 2,02, DP = 1,22); pessoas
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc acreditassem
-EB( ozarp oser gnomaisl e oidfrequente
ém ,otruc amocorrênciae edadilaer a
assassinadas (F(4, 450) = 5,58, p < 0,001), em
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp neste
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la tpor
bairro de roubo, pessoas cobrando e OICÍN
maior proporção na Granja Lisboa (M = 3,28, DP
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed segurança, ,AVIAP ;9pessoas
102 ,ONAassassinadas
RIMATLA ;ETNA e Cpessoas
LAVAC ;0202
= 1,21, post-hoc p < 0,01) em relação ao Caninde-
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita feridas com armada .)2202 ,Sde EUfogo.
GIRDA OR Tabela
;0202 9,Sapresen-
NIL ;9102
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euTabela q 9lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
Comportamen-
Poucas Muitas me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicde
tos nêprote-
loiv ed seõNunca
sserpxe mvezes oc seõxenoÀs c svezes
aus mevezes Sempre PNR NS/NA/NR
ção devido à n (%) n (%) raidisnb(%) us arap sna(%) dazilitu onãs(%) euq seõçMa(DP) gitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaronp(%) metnoc an satircsnin (%)
violência ,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
Evitar ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotiandar
rret ,etra ;s79ed(15,89)
adilano99icc(19,92)
esretni e89sa(17,91)
icnêloiv105 (21,13) 108 (21,73) 6 (1,21)
sozinha/o o d otxetnoc on es-eresnI .set11 ne(2,21)
cseloda e3,13 sa(1,40)
çnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
Não usar certa -nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
.so150
na(30,18)
muh sot96 ier(19,31)
id e acin109
ílc (21,93)
,latnem53 (10,66) 56 (11,27) 9 (1,81) 24 (4,83) 2,50 (1,36)
linha de ônibus ,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
Deixararadep osair
ãçaluci116tra(23,34)
ed oçro101fse(20,32)
od adni123a a(24,75) -orp so58o(11,67)
picitraP77 (15,49) tutitsnI o9d(1,81)edadiliba13sn(2,62)opser ed2,70 otn(1,32)
atrop
à noite
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o asiuqsep atse .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
Evitar
,áracerta
eC odárealared54eF edadisr65
(10,86) ev(13,08)
inU ad )V 84E(16,90)
L( aicnêl106 (21,33) 162 (32,60) 9 (1,81) 17 (3,42) 3,55 (1,38)
do bairro -epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
Buscar refúgio e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnem171
de tiroteio
ur(34,40)
tsni od o90 ãç(18,11)
arobale68 an(13,68)
uorobal39 (7,85) 81 (16,30) 18 (3,62) 30 (6,04) 2,48 (1,51)
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
arutiel an omoc meb ,sodad sod oãçudorp a arap
Deixar de en- -atrapeD oa odagil ,)CFU-S25 ES(5,03)
EIV( oãç2,42 avit(1,32)
ejbuS
-contrar otsopmo157
orp ropamigos c é(31,59)
VEL O 100
.sod(20,12)
atluser105
sod (21,13)
acitírc60 (12,07) 43 (8,65) 7 (1,41)
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-aud
Não arg aàn mauta euq serodasiuqsep e serossef
voltar on odartsadac ,CFU ad a29 igo(5,83)
locisP m2,67 e o(1,56)
ãçaud
ed sopara
noite son la167
sruccasa ice(33,60)
pse me64 ,oã(12,88)
çaudarg72-s(14,49)
óp e oãç62 (12,47) 92 (18,51) 11 (2,21)
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
aigolde
Voltar oicuber
oS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
111 (22,33) 92 (18,51) 103 (20,72) 88 (17,71)árae69 C o(13,88)
d larede6F(1,21)edadisre28 vin(5,63)
U ad oã2,81 sne(1,38)
txE ed
opara
irótacasa
robaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneC od
a s i u q s e p a ts e , o ã ç a r e p o oc l at e d r i t r a p A .CFU -
ed oãáreas
Evitar çapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad am 34u(6,84)
rargetni3,20 a u(1,61)
ossap
-devido
iutitsnai spesso-
artuo ed104 se(20,93)
rodarob74al(14,89)
oc e sero57da(11,47)
siuqsep54 (10,86) 158 (31,79) 16 (3,22)
as armadas e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
Mudar trajeto oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
spara
oirótcasa
avresbO ed 144 ede(28,97)
R a otn92uj (18,51)
lanoican107 oir(21,53)
ánec on62 (12,47) 60 (12,07) 12 (2,41) 20 (4,02) 2,57 (1,38)
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
Não passar sinevu27J (5,43)
aicnêtsix13E-(2,62)
eR ed sa38 cit(7,65)
árP e aic1,85 nêl(1,17)
oiV ad
.perto
acilbúda açnaruge241
P polícia S e(48,49)
aicnêlo103
iV a(20,72)
igolonce56T (11,27)
e aicnêiC19 (3,82)
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdtrajeto
Mudar aca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
oiopA 33 e o(6,64)
tnemivlo10vn(2,01)eseD ed18e(3,62) sneraeC 1,96 oãça(1,12)
dnuF
netxe ad e o250
oãsescola
para nisn(50,30)
e od ,as73iu(14,69)
qsep ad o93ie(18,71)
m rop ac20 (4,02)
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotiemudar
Ter que rid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
de.ocasa
414 (83,30) 29 (5,83) 8 (1,61) ocfiítne6iC(1,21)
5 (1,00) otnemiv10 lov(2,01)
neseD e25 d l(5,03)
anoicaN1,18 ohl(0,64)
esnoC
cfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
Ter que mudar
.)QPNC( ocigólonceT e
401 (80,68) 26 (5,23) 11 (2,21) 6 (1,21) 11 (2,21) 8 (1,61) 34 (6,84) 1,24 (0,78)
de escola
275
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

ta a frequência
que de comportamento
alcança a escola expressa aspectos de proteção
impor- que mudar de escola
O VIESES-UFC e mudar
foi criado de casa
em agosto de são
2015ações
como
feitos pelos(as) estudantes devido
tantes, também, de um contexto social mais à violência. que parecem mais custosas e mais
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- graves do
amplo que envolve a violência no Grande Bom que as outras
se mesmo ano,duas, de forma
iniciou-se seuque 54 estudan-
primeiro projeto
As ações mais comumente realizadas pelo
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- tes (10,86%) tiveram alguma vez
de extensão, tematizando direitos humanos deque mudar de
menos algumas poucas vezes para se proteger
to de iniciativas para compreender, prevenir e escola e 48 (9,65%)
juventudes, articulado tiveram que mudar
à sua primeira de casa
investiga-
da violência foram as de evitar andar por certas
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência para se protegerem da violência.
ção, sobre aspectos psicossociais das relações
áreas do bairro (83,91%, n = 417), evitar andar
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
sozinho (80,69%, n = 401), deixar de sair à noite Adicionalmente, foram feitas análises de com-
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
(72,23%, n = 359), ir de uber para casa (70,82%, paração de média (teste t e ANOVA), usando a
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
n = 352) e evitar áreas devido a pessoas arma- escala de resposta de frequência, que variou de
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
das (69,01%, n = 343). Todos esses comporta- 1 (nunca) a 5 (sempre), para idade, gênero, raça/
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
mentos envolvem principalmente a restrição de cor, orientação sexual e bairro. Nenhuma diferen-
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
circulação no território. Igualmente comuns, mas ça foi encontrada entre grupos etários. Em rela-
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
em uma frequência um pouco menor, com de cin- ção à raça/cor, as diferenças encontradas foram
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
co a seis em cada dez jovens e adolescentes os de pessoas autodeclaradas pretas (M = 2,87, DP
objetivo principal construir espaços coletivos
realizando
A pesquisapelo menos
consistiu emumaumavez, são
ação as medidas
institucional = 1,58) buscando mais refúgio em tiroteios (F(4,
que operam como dispositivos de problematiza-
de mudar
do o trajeto
Centro de Defesapara casaHerbert
da Vida (64,58%,den Sou-
= 321),447) = 3,89, p < 0,01) do que as que reconheciam
ção e transformação de modos de subjetivação
não(CDVHS),
za usar certaporlinha
meiodedeônibus (63,17%, n = em
seu investimento como brancas (M = 2,20, DP = 1,40, post-hoc p <
314),
em suas conexões com expressões de violência
deixar de encontrar
investigações que sãoamigos (61,97%,
utilizadas paransubsidiar
= 308), 0,05); e as pessoas pretas (M = 3,43, DP = 1,59)
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
não voltar à noite para casa (58,35%,
processos de defesa dos direitos humanos, n = 290) e e indígenas (M = 3,76, DP = 1,39) evitando mais
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
buscar refúgio
sobretudo de tiroteio
do direito à vida(55,94%,
segura e nprotegida
= 278). de passar em certas áreas do bairro (F(4, 445) =
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças e adolescentes. Insere-se no contexto 2,57, p < 0,05) do que as que se autodeclararam
Entre esses comportamentos, chama atenção ado
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
apoio do Instituto Unibanco amarelas (M = 2,18, DP = 1,17, post-hoc p < 0,05).
alta frequência para a buscaa de projetos
refúgiodededesen-
tiro-
mental, clínica e direitos humanos.
volvimento
teio, por se institucional
tratar de umao CDVHS,
risco diretonão sendo,
à vida, comReferente ao gênero, na comparação entre mu-
portanto de responsabilidade do Instituto
o agravante de 16,3% dos respondentes indica- os pro-
Participa
lheres cisainda do esforço
e homens cis, asde articulação
mulheres cis para
recor-
cedimentos e a autoria do relatório
rem tomar sempre essa medida de proteção. de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos
reram mais que os homens cis a quase todos da Vio-
Por outro lado, 83,3% nuncaomudaram lência (LEV) da Universidade
os comportamentos Federal
de proteção em do Ceará,à
relação
Esta investigação expressa esforço dede casa,
coope-
80,68% nunca mudaram de escola, 50,3% nun- que, na pessoa
violência, excetodobuscar
Prof. Dr. Luiz Fábio
refúgio Paiva, que
em tiroteio, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e
ca mudaram de trajeto para a Exclusão
escola e 48,49% laborou na elaboração
foi um pouco do instrumental
mais frequente utilizado
para os homens cis;
Intervenções sobre Violência, Social e
nunca deixaram de passar perto daaopolícia, esses para a produção dos dados, bem como
e evitar passar perto de polícias, ter que mudar na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado Departa-
foram os crítica doseresultados. O LEVdeécasa,
composto por pro-
mento decomportamentos menos realizados
Psicologia e ao Programa de Pós-Gra- de escola ter que mudar que foram
em razão fessores e pesquisadores
iguais entre que atuam Essa
na gradua-
duação emdaPsicologia
violência. daContudo, cabe ressaltar
UFC, cadastrado no praticamente os grupos. predo-
ção e pós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão da Universidade Federal do Ceará Tabela 9.1
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
- UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa
Comportamentos de proteção Heterossexuais M (DP) LGBTQIAPN+ M (DP) t a participação
p
é constituído ainda conta com de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisaEvitar andar sozinho
guarda-chuva conduzida pelo3,63 (1,32) e
VIESES 2,65 (1,33) -7,89 <0,001
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. 2,91
João(1,32)
Paulo
Deixar de sair à noite no cenário nacional junto a-3,69
2,47 (1,29) Rede de <0,001
Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
Deixar deeencontrar
da Violência Práticas deamigos 2,57 (1,36)
Re-Existência Juvenis 2,26 (1,25) -2,44 <0,05
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
Não voltar à noite para casa 2,99 (1,63) O Laboratório
2,38 (1,44)é um espaço de formação
-4,16 acadêmi-
<0,001
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
Voltar de uber Científico (FUNCAP)
ao Desenvolvimento e pelo
3,07 (1,44) 2,58 (1,32) -3,71 <0,001
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
Não passar em certas áreas 3,41 (1,66) humanos e produção do conhecimento
3,00 (1,54) -2,61 científico.
<0,01
e Tecnológico (CNPQ).
Mudar o trajeto para a escola 2,09 (1,32) 1,83 (1,15) -2,27 <0,05
528
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

minância
omoc 5102deedações otsogde am segurança
e odairc iopelas
f CFUmulheres
-SESEIV O com -roGranja
pmi soLisboa
tcepsa (Mass=er3,32,
pxe aDPloc=se1,39,
a açpost-hoc
nacla euq
cis ocorreu, principalmente para evitar
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal andar p < 0,05)
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat Jar-
tendo maior frequência que Bom ,setnat
sozinha, deixar de sair à noite, deixar
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es de encon- dim moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq o(M
(2,78, DP = 1,36) e Siqueira-Maracanaú =a
lpm
traredamigos,
sonamunão h sovoltar
tierid oàdnoite
nazitapara
met casa,
,oãsnevoltar
txe ed 2,55, -nuDP jno=c 1,43).
mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
de-auber,
gitsenão
vni apassar
riemirpem auscertas
à odaáreas
lucitrae,smudar
edutneovuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
Acerca da quantidade de informações sobre os
trajeto
seõçparaaler saadescola
siaico(Tabela
ssocisp 9.1).
sotcepsa erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
serviços de segurança, as(os) jovens e adoles-
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
Já as pessoas LGBTQIAPN+, em comparação centes que indicaram não ter o suficiente, isto é,
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
com heterossexuais, recorreram mais frequen- poucas informações ou nenhuma somam, res-
omoc raziretcarac es a odom ed es-uoilpma -adilasuac saus ,samelborp so oãs siauq rasnep
temente à maioria das ações de proteção, exceto pectivamente, 40,04% (n=199) e 6,04% (n=30);
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
evitar certas áreas do bairro, buscar refúgio em já os(as) que afirmam ter algumas informações
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
tiroteio, mudar trajeto até em casa e ter que mu- correspondem 20,72% (n=103) e todas as in-
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
dar de escola, que apresentaram proporção se- formações 15,29% (n=76). Além disso, 4,83%
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
melhante entre os grupos. As diferenças ocorre- preferiram não responder e 13,08% não sabiam.
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
ram, principalmente, para evitar andar sozinho, Assim, em geral, apenas três em cada dez dos
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
não usar certas linhas de ônibus, deixar de sair estudantes
lanoicutitstinham
ni oãça convicção
amu me uide tsister
nocalguma
asiuqseoupA
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
à noite, deixar de encontrar amigos, não voltar toda -auinformação necessária sobre esse
oS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od tema.
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
à noite para casa e mudar o trajeto até a escola me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me Já a Tabela 10 apresenta as proporções de res-
(Tabela 9.2). raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni postas para cinco níveis de confiança na Polícia
,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
Quantosaaos d siterritórios,
aicossocisphouve sotcepdiferença, met soxie Militar, na Polícia Civil e na Guarda Municipal. Há
sa :socitáprincipal-
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
o d otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edaTabela dil 9.2
-nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
.sonamuh sotierid eHeterossexuais
Ações de proteção acinílc ,latnemM (DP) LGBTQIAPN+ M (DP) t
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitspni otnemivlov
aEvitar
rap oãandar
çalucsozinho
itra ed oçrofse od 3,48 adni(1,28)
a apicitraP -orp3,03so o(1,42)
tutitsnI od edadili-3,21
basnopse<0,01r ed otnatrop
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o asiuqsep atse .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
Não usar certas linhas de
raeC od laredeF edadisrevinU 2,73
,áônibus ad )V(1,45)
EL( aicnêl 2,43 (1,33) -1,98 <0,05
-epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
Deixar de sair à noite 2,92 (1,31) e2,62
sasi(1,32)
uqseP ed opurG o -2,16 e SHVDC<0,05 o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
arutDeixar
iel an de
omencontrar
oc meb ,samigos
odad sod o2,69 ãçud(1,37)
orp a arap 2,35 (1,31) -2,29 <0,05
-atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orp rop otsopmoc é VEL O .sodatluser sod acitírc
-ar2,54
G-só(1,56)
P ed amargorP oa-2,64 e aigoloc<0,01
isP ed otnem
-auNãodargvoltar
an màau noite para casa
ta euq serodasiuq2,98 sep(1,53)
e serossef
on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
ed sMudar
osrucostrajeto
on laiceaté psea escola
me ,oãçau2,21 darg(1,31)
-sóp e oãç 1,89 (1,20) -2,36 <0,05
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
aigoloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótaropara
mente, baL Obusca
.CFU porad srefúgio
edadinaem mutiroteios
H ed ortn(F(4,eC od uma proporção maior de estudantes que con-
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
440)ed =oã8,34,
çapicpit<ra0,001),
p a moque c atnocorreram
oc adnia odcom íutitmais
snoc é fiam pouco ou nada em relação a estudantes
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sarna
frequência tuoGranja
ed serLisboa
odarob(M alo= c e3,01,
seroDP
das=iu1,50,
qsep que confiam muito ou totalmente nas polícias
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia odpna<u0,01)
post-hoc ta ,áreaeGranja
C od roPortugal
irepus on(M isn=e3,10,
ed seDP
õç Militar e Civil (cerca de 30% vs 20%). A Guarda
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
so1,55,
= irótavpost-hoc
resbO edpe<de0,05) R a oemtnujrelação
lanoicaao n oCanin-
iránec on Municipal foi a que obteve o menor percentual
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
dezinhoed la(Mnoic=a2,15,
N otuDP titsn=I 1,36)
on e aecao
ilbúSiqueira-Mara-
P açnarugeS ed de confiança, apenas uma em cada dez res-
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbú(M
canaú P a= çn1,99,
arugeDP S e=a1,39);
icnêlodeixar
iV aigolde oncencontrar
eT e aicnêiC pondentes confiava muito ou totalmente nela.
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêda(F(4,
amigos ca oã456)
çamr=o6,24,
f ed opça<ps0,001),
e mu écom oirótGranja
arobaL O Aproximadamente 10% das(dos) participantes
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsne(M
Lisboa txe=a3,01,
d e on isn=e 1,34,
DP od ,aspost-hoc
iuqsep adp o<ie0,001)
m rop ac preferiu não responder ou não sabiam responder
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
tendo somaior
tierid sfrequência
od oãçomorque p anBomodnaJardim
uta ,airá(2,22,
tisrevinu à questão (Tabela 10).
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
DP.o=cfi1,25)
ítneiec oSiqueira-Maracanaú
tnemicehnoc od oãçu(M do=rp2,17,
e son DPam=uh
.)Qque
PNCvariou
( ocigóde
lon1ceT e
Usando a escala de resposta,
1,26); volta de uber (F(4, 453) = 6,94, p < 0,001),
(nada confiável) a 5 (totalmente confiável) foram
295
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

que alcança a escola expressa aspectos impor-TabelaO10VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
Mais ou Total-
amplo que envolve a violência
Nada no Grande Bom
Pouco se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
Muito
menos mente PNR NS/NA/NR
Jardim. A investigação confiável confiável
faz parte conjun- confiável
de um confiável de extensão, tematizando M (DP)
confiável n (%) direitos n (%)humanos de
n (%)
to de iniciativas para compreender, prevenirn (%) n (%)
n (%)e juventudes,n (%)articulado à sua primeira investiga-
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência ção, sobre aspectos psicossociais das relações
Polícia Militar 58 (11,67) 98 (19,72) 193 (38,83) 72 (14,49) 30 (6,04) 17 (3,42) 29 (5,83) 2,81 (1,06)
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
ços feitos
Polícia Civilnos últimos anos para,
51 (10,26) conjuntamente,
100 (20,12) rias juvenis.
198 (39,84) 70 (14,08) A partir19de
30 (6,04) 2016, seu
(3,82) funcionamento
29 (5,83) 2,84 (1,04)
pensar quais são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
Guarda Municipal 99 (19,92) 147 (29,58) 146 (29,38) 42 (8,45) 13 (2,62) 17 (3,42) 33 (6,64) 2,38 (1,02)
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar um
afeitas
realidade
análisesemde curto, médio e longo
comparação de médiaprazo (BE-t e comparação
(teste conjunto de ações com os integradas,
menores de de 18
médio
anose(10,8%;
longo
NÍCIO
ANOVA) et al,
para2018; BARROS
idade, gênero, et al, 2018; COSTA
raça/cor, et al,
orientação prazo, articulando
5,8%). O mesmo ocorreu pesquisas,
para aosincorporação
homens cis,
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO,
sexual e bairro. Não houve diferença nas compa- 2019; PAIVA, de novos projetos de
ocorrendo 12,2% uma vez e 9,5% extensão e amais
realização
de uma de
2019;
rações LINS, 2020; etárias,
de faixas RODRIGUES, gênero, 2022).
raça/cor e bairro. atividades
vez, de ensino. com
em comparação O VIESES/UFC
mulheres cis como
tem(9,3%;
A diferença principalem foi uma
a de que objetivo principal construir espaços coletivos
A pesquisa consistiu açãoheterossexu-
institucional 5,6%) e outras identidades (15,4%; 0%). Já em
aisCentro
indicaram confiardamais que operam como dispositivos de problematiza-
do de Defesa Vidaque LGBTQIAPN+
Herbert de Sou- na relação à raça/cor o destaque ficou para as(os)
polícia civil (M = 2,93, DP = 1,02 e M = 2,56, DP ção e transformação
estudantes pretas, sendo de modos de subjetivação
vitimadas uma vez em
za (CDVHS), por meio de seu investimento em
= 0,99; t = 3,34,que p <são0,01) e militarpara(M =subsidiar
2,94, M = em
13,8% dos casos (n = 11) e mais de umaviolência
suas conexões com expressões de vez em
investigações utilizadas
1,03 e M = 2,52, DP = dos1,08;direitos
t = 3,67,humanos,
p < 0,001). inscritas na contemporaneidade,
12,5% (n = 10); seguidas pelas amarelas (22,2%, a partir de três
processos de defesa
eixos
n = 2; temáticos:
0%), indígenas aspectos psicossociais
(13,3%, n = 2; 6,7%,das n = 1),
sobretudo
Um total de do82 direito à vida segura
estudantes e protegida
já foi vítima de vio-de violências
pardas e
(12,6%,interseccionalidades;
n = 30; 5,9%, n = 14)arte,
e territoria-
branca
crianças e adolescentes.
lência policial, sendo 49 Insere-se no contexto
uma vez (9,85%) e 33 do lidade e reexistências contra coloniais e saúde
apoio douma
Instituto Unibancooua seja, projetos de mais
desen- (3,7%, n = 4; 7,3%, n = 8). Chama a atenção que
mais de vez (6,64%), pouco mental, clínica e direitos humanos.
volvimento institucional as pessoas pretas sofreram essa violência com
de 15% deles e delas, ouao CDVHS,
mais de 20% nãose sendo,
con-
portanto uma frequência mais que duas vezes superior
sideradasdeapenas responsabilidade
as respostas doválidas,
Institutosofreu
os pro- Participa ainda do esforço de articulação para
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. do
estaque as brancas.
pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
violência uma ou mais de uma vez. Além disso,
371 nunca sofreram essa violência (74,65%), 23 lência
Por sua(LEV)
vez, da Universidade
as pessoas com Federal
diferentes doorienta-
Ceará,
Esta investigação expressa o esforço de coope-
jovensentre
preferiram nãoeresponder que,
ções na pessoa do Prof. Dr. proporção
Luiz Fábiosemelhante
Paiva, co-
ração o CDVHS o Grupo de(4,63%)
Pesquisas e 21 e sexuais tiveram uma
não sabiam responder (4,22%).Exclusão
Em relação aose laborou na elaboração
na comparação do instrumental
de heterossexuais (10,9% utilizado
uma
Intervenções sobre Violência, Social
policial, a ligado
maioria para a produção dos dados, bem como na leitura
casos de violência
Subjetivação (VIESES-UFC), aoda amostra
Departa- vez; 6,5% mais de uma vez) e homossexuais
(62,98%, crítica
(10,0%dos umaresultados. O LEVde é composto porloca-
pro-
mento denPsicologia
= 313) conhece uma ou mais
e ao Programa pessoas
de Pós-Gra- vez; 7,0% mais uma vez). As
que sofreram esta violência, fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC,sendo que quase
cadastrado no lidades onde a violência policial foi mais comum
metade dos/das/des participantes conhecem ção
foram Granja Portugal (11,1% uma vez; 16,7% de
e pós-graduação, em especial nos cursos
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
mais de umada pessoa (46,28%,Federal
n = 230), Ciências Sociais vez)e epós-graduação
Canindezinho em Sociologia
de Extensão Universidade doindican-
Ceará mais de uma (17,6%; 8,8%),
do uma presença não ignorável desse tipo de do
com Centro
os de Humanidades
demais bairros da UFC. O um
apresentando Laboratório
percen-
- UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa
violênciaa no cotidiano é constituído
total, umaainda conta comde auma
participação de
passou integrar umadas dasjuventudes
etapas de uma pesquisa-
pes- tual vez ou mais vez, próximo
das. Ademais, 120 (24,14%) nãopelo
conheciam, pesquisadores
a 15%. Portanto, e colaboradores
aqueles gruposdeque outras institui-
apresen-
quisa guarda-chuva conduzida VIESES 26 e
(5,23%) preferiram não responder ções de ensino superior do Ceará,
taram uma maior frequência intragrupo para atuando ainda
a
também coordenada pelo Prof. Dr. eJoão
38 (7,65%)
Paulo
não sabiam. Foram realizadas análises adicionais no cenário nacional
vitimização por junto apolicial
violência Rede de peloObservatórios
menos
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
dasViolência
frequências intragrupo em relação àsJuvenis carac- de
uma Segurança
vez foram Pública e no Instituto
os maiores Nacional
de 18 anos (23%), de
da e Práticas de Re-Existência
terísticas de idade, gênero, raça/cor, orientação Ciência
homense cis Tecnologia
(21,7%),Violência
pessoasepretas
Segurança Pública.
(26,3%), em
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
sexual e bairro, desconsiderando os “não esei/não O Laboratório é um espaço de formação
especial, da Granja Portugal (27,8%) e do Canin- acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento Apoio
se aplica” ou “prefiro não responder”. ca por meio
dezinho da pesquisa, do ensino e da extensão
(26,4%).
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho
A vitimização Nacional de Desenvolvimento
por violência policial foi mais Científico
co- Em seguida, as mesmas análises foram realiza-
humanos e produção do conhecimento científico.
e Tecnológico (CNPQ).
mum em maiores de 18 anos, com 11,5% tendo das para a questão de conhecer alguém que foi
sofrido uma vez e 11,5% mais de uma vez, em vítima de violência policial. Não houve diferença
530
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

entre
omoc maiores
5102 ed ode tso18gaanos
me o(19%;
dairc54,4%)
iof CFUe-Smeno-
ESEIV O 3.4.
-ropRepercussões
mi sotcepsa asserpxeducacionais
e alocse a açnacla eda
uq
res de 18 anos (19,1%; 52,9%). As frequências
também
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal
foram
violência:
siam laicoimpactos
s otxetnoc mda
u edviolência
,mébmat ,setnat
otejorp oriembastante
irp ues esemelhantes
s-uoicini ,onaentre
omseos m es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
grupos para gênero, com as mulheres
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed cis (21,3% nas condições de permanência
-nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
uma -agpessoa;
itsevni a55,3%
riemirpmais aus de
à ouma)
daluciapresentando
tra ,sedutnevuj escolar
e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
umspercentual
eõçaler sad siaicossocisp sotcepos
um pouco maior que sa homens
erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
cis-ó(17,3%; De partida, é preciso circunstanciar que quase a
tejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv en=
52,3%) e outras identidades (25%, rtne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
3;o41,7%, n = 5). Para raça/cor, novamente, as metade dos estudantes participantes relataram
tnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
pessoas que tiveram sua circulação afetada por grupos
ompretas
oc razirapresentaram
etcarac es a odos ommaiores
ed es-uo per-
ilpma -adilasuac saus ,samelborp so oãs siauq rasnep
centuais, com 19,5% (n = 15) conhecendo pelo armados, o dado preciso é 46,2% das respostas,
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
menos o que significa a maioria. Grupos armados no
ognoluma e oidpessoa
ém ed ,sque adasofreu
rgetni sviolência
eõça ed opolicial
tnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
e 62,3% contexto dos bairros pesquisados significa fac-
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,pes-
(n = 48) conhecendo mais de uma ozarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
soa; ções criminosas que agenciam práticas ilegais,
ed seguiram
oãçazilaerindígena
a e oãsn(14,3%,
etxe ed nso=te2;jo64,3%,
rp sovonn=ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
9), branca acentuadamente do varejo de drogas, mas não
omoc m(22,3%,
et CFU/nSE =S23;
EIV48,5%,
O .onisnn=e 50),
ed separda
dadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
(17,9%, apenas, e impõem o domínio de determinada
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbno
n = 41; 51,5%, n = 118) e amarela (22,2%,
= -2; fatia
landooicterritório
utitsni oãsob a força
ça am u me dasuitsiarmas,
snoc asexercen-
iuqsep A
az44,4%,
itamelbno=rp4). ed sovitisopsid omoc marepo euq
do diversos
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortnno
tipos de controle e governança eC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
Já em relação à orientação sexual, os(as) estu- território
me ote nenamirelação
tsevni ucom
es eddosoieseus
m ropmoradores.
,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
dantes LGBTQIAPN+ indicaram proporcional- raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni Em torno de 7,4% teve sua circulação afetada na
mente mais conhecer mais de uma pessoa que ,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie proibição de ir à escola e 4,22% na proibição de
sofreu violência policial em relação aos(às) ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv acesso a outros serviços públicos. Agrupando as
heterossexuais (61% e 51,1%), enquanto a frequ- od otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
ência para conhecer uma pessoa foi semelhante alternativas, 21% tiveram impedimento de aces-
-nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
entre os dois grupo .sona(20%muh seo19,2%,
tierid erespectiva-
acinílc ,latnem so à escola, atividades de lazer, em ongs e outros
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
mente). serviços públicos e comunitários.
arapOoãdestaque
çalucitradaquelas(as)
ed oçrofse odque adnconheciam
ia apicitraP -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
mais-oiVdeaduma
sodpessoa
utsE edfoi ótarobissexuais
oirpara baL o asiuq(68,6%,
sep atse .asiuqda
Diante sepindagação er oacreditavam
ed oirótalse d airotua a eque
sotnaevio-
midec
n =,á48)
raeeC pansexuais
od laredeF e(57,1%,
dadisrenvi=nU4).adA)diferença
VEL( aicnêl lência em seus bairros interferia em suas for-
na-ofrequência -epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
c ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,foi
entre as diferentes localidades euq mações escolares/educacionais, quatro em cada
pequena, variando da menor no Siqueira-Mara- e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal dez estudantes responderam que sim (42,5%, n
canaú e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
arutie(69,8%
l an omconheciam
oc meb ,sodumaad soou
d omais
ãçudpessoas)
orp a arap = 211). Uma proporção semelhante indicou que
ao -atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-ormaior
p rop onotsoCanindezinho
pmoc é VEL O(76,9%),
.sodatlueste
ser súltimo
od acitírc não interferia (43,7%, n = 217) e 69 não souberam
bairro foi o destaque pelo percentual de 61,5% -arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef ou preferiram não responder (13,8%). Dentre as
que on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
ed sconheciam
osruc son lmais
aicepde
se uma
me ,opessoa
ãçaudavítima
rg-sóp e oãç múltiplas escolhas de formas como a violên-
deaiviolência airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
goloicoS policial.
me oãçaAssim,
udarg-sosópgrupos
e siaicoque
S sase
icnêiC cia interfere em suas formações, as principais
sobressaíram áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .em CFUtermos
ad sedproporcionais
adinamuH ed foram ortneCjo-
od indicadas pelos (as) estudantes que responde-
vens de cor preta e LGBTQIAPN+, principalmente asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é ram “sim”, foram: atrapalha o ambiente de paz
por -sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iuticonhecerem
tsni sartuo edmaisseropessoas
darobaloque
c e sforam
erodasvítimas
iuqsep (n = 119), atrapalha condições emocionais (n =
de e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adviolência
nia odnaupolicial
ta ,áraemais
C od de
roiruma
epusvez.
onisne ed seõç 107), causa medo (n = 85), compromete relações
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on sociais (n = 47), dificulta a concentração (n = 43),
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed perda de aulas (n = 33), atrapalha o estudo em
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC casa (n = 29), atrapalha professores(as) (n = 21),
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O obriga a interromper os estudos (n = 17), proíbe
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac de ir à escola (n = 13) e impede de participar de
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu atividades na escola (n = 13). 23 estudantes, ain-
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh da, indicaram existirem outras opções de interfe-
.)QPNC( ocigólonceT e
rências diferentes das que foram listadas e 6 não
souberam ou não quiseram responder. Análises
315
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

adicionais
que alcançaforam realizadas
a escola expressa para conhecer
aspectos o
impor- (os) participantes
O VIESES-UFC indígenas
foi criado (62,5%,den 2015
em agosto = 10)como
e
perfil daqueles(as) cuja formação
tantes, também, de um contexto social mais educacional pretas (58,1%, n = 43) foram as mais
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- afetadas,
foram proporcionalmente
amplo que envolve a violência maisnoafetadas
GrandepelaBom seguidas
se mesmo(os) por
ano, pardas (48,0%,
iniciou-se n = 109),
seu primeiro ama-
projeto
violência, assim, foram calculadas as
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- frequências relas (44,4%, tematizando
de extensão, n = 4) e brancas (43,6%,
direitos n = 44).de
humanos
intragrupo
to das respostas
de iniciativas em relação
para compreender, aos mar-
prevenir e Além estudantesà dissidentes
disso, articulado
juventudes, sua primeirada hetero-
investiga-
cadores de idade, gênero, raça/cor, orientação
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência normatividade foram mais impactados
ção, sobre aspectos psicossociais das relações do que
sexual
em e bairro.
Fortaleza Foram
e de consideradas
um grande númeroapenas as
de esfor- heterossexuais
entre violências (68,0% e 43,3%),
em periferias principalmente
urbanas e trajetó-
respostas
ços de “sim”
feitos nos e “não”,
últimos anossempara,incluir os “não
conjuntamente, pansexuais (83,3%, n = 5), lésbicas (80,0%,
rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento n=
sei/não quais
pensar se aplica” ou problemas,
são os “prefiro nãosuas
responder”.
causalida- 8) e gays (72,7%,
ampliou-se de modo n = 8).
a seAscaracterizar
localidadescomo em que
des, seus efeitos e condições para transformar os (as) respondentes mais proporcionalmente
um Programa de Extensão, por comportar um
O quadro da interferência é exemplificado com
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- tiveram
conjuntoos deestudos afetados pela
ações integradas, violência
de médio foram
e longo
diversas respostas, e elas merecem atenção,
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, Granja Portugal (68,8%),
prazo, articulando BomaJardim
pesquisas, (52,6%) e
incorporação
a saber: o ambiente de paz (24%), somado ao
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, Granja
de novos Lisboa (52,9%).
projetos Em seguida,
de extensão procedeu-se
e a realização de
impacto nas condições emocionais (21,5%) e o
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). com uma análise para explorar, dentre
atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como os (as)
relato do sentimento de medo (17%) foram as
211 respondentes
objetivo que indicaram
principal construir espaços quecoletivos
a violência
causas
A maisconsistiu
pesquisa recorrentes nas respostas.
em uma É preciso
ação institucional interfere
que operamna formação escolar, quais
como dispositivos grupos pro-
de problematiza-
compreender
do as respostas
Centro de Defesa da Vidaque abrangem
Herbert de Sou-um
porcionalmente
ção e transformação sofreram maisde
de modos desubjetivação
cada um dos
universo
za (CDVHS),de cerceamento
por meio de seu de investimento
acesso e impedi- em efeitos. A Tabela 11 apresenta as
em suas conexões com expressões de violênciainformações de
mento de participar
investigações que são das atividades
utilizadas paraousubsidiar
mesmo
frequência
inscritas naintragrupo.
contemporaneidade, a partir de três
ter sido proibido de ir à escola, juntando
processos de defesa dos direitos humanos, essas
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
questões elas
sobretudo correspondem
do direito a quase
à vida segura 12%. E de
e protegida Apesar da frequência de respondentes maiores
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
ainda, a concentração
crianças e adolescentes. e os estudosno
Insere-se emcontexto
casa do de 18 anos que informaram efeitos da violência
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
comprometidos
apoio do Institutoé Unibanco
relatado por 14,4%. As
a projetos derelações
desen- sobre a formação educacional ter sido um pouco
pessoais também são comprometidas na visão mental,
maior doclínica
que a edosdireitos humanos.
participantes menores de 18
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
de 9,4% dos
portanto respondentes. E para
de responsabilidade 4,2% atrapalha
do Instituto os pro- anos, os menores
Participa ainda do de 18 anos
esforço indicaram sofrer
de articulação para
os professores
cedimentos e aeautoria
isso temdo impacto
relatórionadeeducação.
pesquisa. proporcionalmente
esta mais quase
pesquisa o Laboratório todos osdatipos
de Estudos Vio-
de efeito,
lência (LEV)principalmente
da Universidade emFederal
relaçãodo a que a
Ceará,
Em resumo,
Esta podemos
investigação dizeroque
expressa o comprometi-
esforço de coope- violência atrapalha o ambiente de paz
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co- e os(as)
mento de um ambiente de paz, sem
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas medo e que
e professores(as).
laborou Isso pode
na elaboração indicar que os
do instrumental alunos
utilizado
atrapalha nas condições emocionais adequadas
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e menores
para de 18 anos
a produção dos sofreram
dados, bem mais múltiplos
como na leitura
para aprendizagem
Subjetivação é a grande
(VIESES-UFC), questão
ligado aponta-
ao Departa- efeitosdos
crítica ao invés de umOúnico.
resultados. LEV éOs maiores por
composto de 18pro-
da pelos
mento deestudantes
Psicologia em e ao65,5% das respostas;
Programa de Pós-Gra- anos reportaram mais perdas de aula
fessores e pesquisadores que atuam na gradua- e outros
seguida impacto em condições adequadas
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no para
efeitos,
ção enquanto as respostas
e pós-graduação, em especial tiveram a mesma
nos cursos de
a concentração
Diretório e realização
de Grupos do CNPqdos e naestudos, para
Pró-Reitoria proporção
Ciências para aedificuldade
Sociais pós-graduaçãode concentração,
em Sociologia
14,4%;
de no comprometimento
Extensão da Universidade do acesso
Federal doeCeará
per-
o comprometimento
do Centro de Humanidades das relações
da UFC. pessoais ea
O Laboratório
-manência, parade12%
UFC. A partir tal -cooperação,
este quadroesta resumo é uma
pesquisa interrupção dos estudos.
categorização a partir da junção das respostas é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
exemplificadas acima. pesquisadores
As pessoas pretas e colaboradores
indicaram sofrer de outras institui-
proporcio-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará,
nalmente mais sete dos doze efeitos listados;atuando ainda
também
Grupos dascoordenada
diferentespelo Prof.
faixas Dr. João
etárias Paulo
tiveram no cenário nacional
as brancas, afirmaram junto a Rede de Observatórios
proporcionalmente mais
Pereira Barros, intitulada “Aspectos
uma proporção semelhante, com as (os) com 18Psicossociais
de
queSegurança
a violência Pública e nocondições
atrapalha Instituto Nacional de
emocionais;
da Violência
anos ou maiseapresentando
Práticas de Re-Existência
proporção um Juvenis
pou- Ciência e Tecnologia
as indígenas, sofreramViolência e Segurança
de forma mais comumPública.
a
em Periferias
co superior decom
aos Fortaleza-CE”,
menos de 18 apoiada pela
anos (53,6% O Laboratório é um espaço de formação
proibição de ir à escola e a perda de aulas; e as acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento
e 47,8%). Adolescentes e jovens com outras e Apoio
ca por meioada
amarelas, pesquisa, dos
interrupção do ensino
estudos e dae extensão
outro efei-
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP)
orientações sexuais dissidentes da heteronor- e pelo
universitária,
tos não listados.atuando
Chamana promoção
atenção odos fatodireitos
de pes-
Conselho
matividade Nacional
(66,7%,de n =Desenvolvimento
6) e mulheres cisCientífico
(54,1%) humanos e produção do conhecimento
soas indígenas, amarelas, pardas e pretas, em científico.
e Tecnológico
foram (CNPQ).
proporcionalmente mais afetadas do que
comparação com pessoas que se declararam
os homens cis (43,7%). Quanto à raça/cor, as
532
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

Tabela 11
De que forma
a violência
Idade Raça Gênero Orientação Sexual Território
interfere na
omoc 5102 ed otsoga me odairc iof CFU-SESEIV O -ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
sua formação
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siamLGBTQIAPN+
laicos ot(58,8% xetnovsc mu ed ,mébmat ,setnat
otejorp oriemirp ues es-uBranca oicin(63,6%,
i ,onano=m sem es identidades
Outras moB e47,4%), dnarG on aicnêloiv a Canindezinho evlovne e(65,5% uq olpma
Atrapalha Menos de 18 28)
(66,7%, n = 4)
ed sonamuh sanos
condições otie(51,5%
rid odnazitamet ,oãsnetxe ed -nujnocprincipalmente
mu ed etrassexuais ap zaf oãçagitsevni A .midraJ
Indígena (60,0%, Granja Portugal (36,4%) a
-agitsevni ariem
emocionais vsi46,7%)
rp aus à ond=a6)lucitra ,sedutnMulheres evuj cis (52,4%e vsrine(100,0%, verp ,rne=d2). nepansexuais
erpmoc arBom ap Jardim
savita(51,2%) icini ed ot
48,5%) (80,0%, n = 4) e gays (87,5%,
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç aicnêloiv na=d7)siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg muCanindezinho ed e azel(75,9%) atroFeme
otnemanoicnuf uMenos es ,6de10 182 ePreta
d rit(65,1%,
rap An.=si28) nevuj sair Homens cis ,etnematnujnoc ,arap sona som
(58,8%) itlúPortugal
Granja son so(75,7%) tief soç
Atrapalha
o m
ambiente paz o c r a z i r e t c a r a
anos (60,7%
vs 40,0%)
c e s a o d o m e d e
Branca (56,8%, n = 25) s - u o i l p m a
Mulheres cis -a
(56,2% d i l
vsa s u a c s
Uniforme
a u s , s a m e l b o r p s o o ã s s
Siqueira-Maracanaúi a u q rasnep
33,3%)
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed (34,1%) a Bom Jardim
(52,2%)
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc -EB( ozLGBTQIAPN+
arp ognol(23,5% e oidvsém ,otruc me edadilaer a
oãçaroprocni a ,sasiuqsPreta ep o(30,2%,
dnalu n= tra ,ozOutras
ci13) arp identidades
(50,0%, n = 3)
,la te ATS19,5%), OC ;8102 ,la te SORRACanindezinho B ;8102 ,l(34,5%) a te OICÍN
Dificulta
e d o ã ç
concentração a z i l a er a e o ã
Uniforme s n e t x e e d
Branca s o t e
(20,5%, j ornp= s9)ovon ed ,A V IA P ; 9 10 2 ,O N A
principalmente assexuais R IM A T L A ; E T
GranjaN A C L
PortugalA V A C ;0202
(13,6%)
Mulheres cis (22,9% vs a Siqueira Maracanaú
omoc met CFU/SESEIV OParda .oni(19,3%,
sne end=s21)edad16,5%) ivita (50%, n.)2202 ,SEUGIRDO(19,5%)
= 1) e lésbica (37,5%, R ;0202 ,SNIL ;9102
n = 3)
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
lanoicutLGBTQIAPN+ itsni oãça(25,0% amuvsme uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopPreta moc nm= a13)repoOutras
sid o(30,2%, e u q identidades
21,8%), Canindezinho (34,5%)
Compromete (33,3%, n = 2) -uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
o ã ç av i t
relações sociaise j b u s e d s o
Uniformed o m e d o ã
Amarelaç a m r o
(25,5%, f snn=a1)rt e oãç principalmente bissexuais Granja Portugal (9,1%) a
Mulheres cis (23,6% m evsotnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe mDemais oc se20% õxenoc saus20,6%) me (27,3%, n = 12), gays (25%, n Granja Lisboa (24,3%))
raidisbu=s2)ae rlésbicas ap sa(25%, dazinli=tu2) oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satirOutras csni identidades
,sonamuh sotierid sod asGranja efedPortugal
ed so(13.6%)ssecorp
Atrapalhasad siaicossocisp sotcPreta
Menos de 18 epsa(16,3%,
:socnit=á7)met s(16,7%, oxie n = 1) Heterossexuais (11,3% vs
anos (12,9% ed adigetorp e aruges adiv à oGranja tieridLisboa od o(5,4%)dutearbos
-airotirret ,(as)
professores etra ;svse0,0%) dadilanoiParda cces(10,1%,
retnine=11) saicnêMulheresloiv cis (14,3% vs 7,4%)
o d o t x e t n o c o n e s - e r e s n I . s e t n e c
Bom s e l o d
Jardim a e saçnairc
(11,3%)
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e ed5,2%) adil
-nesed ed sotejorp a ocnabinUGranja otuLisboa
titsnI(45,9% od oiopa
.soMenos
namde uh18sotPretaierid(53,5%,
e acnin=í23) lc ,latnMulheres
em cis (51,4%
Provoca medo anos (41,7% Parda (40,4%) Homens cis (30,9% vs
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoiGranja
Heterossexuais (42,1% vs cutitsPortugal
ni otn(36,4%)emivlaov
38,2%)
arap oãçalucitra ed oçroIndígena
vs 37,8%) fse od(40,0%,adnian =a4) pici16,7%)
traP -orp so otutitsnI od edadilibasn opser ed(41,4%)
Canindezinho otnatrop
-oiV ad sodutsE ed oirótarobaL o asiuqsep Outras atse identidades .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
Canindezinho (24,1%
,áraeC od lared18
Perda de aula
eanos
F edouadisrIndígena
evinU(50,0%,ad )VnE=L5)( ai(33,3%, cnêl n = 2)
mais (20,0%
-epooc ed oçrofse o asserpxeGranja
Uniforme
oãçPortugal
agitse(9,1%) vni aatsE
-oc ,aviaP oibáFvsz14,7%) iuL .rD .foAmarelarP od(25%, aosnse= p 1)1an Homem
,euq cis (16,5% vs Bom Jardim (17,5%)
14,3%) e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitu latnemurtsni od oãçarobale an uorobal
Indígena (10%, n = 1) Outras identidadese laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV eGranja rbosPortugalseõçn(18,2% evretnI
aProibido
rutiel ade n oirm à oc anosmeb de
Menos ,so18dad sod oãçudorp a a rap n = 1)
(16,7%, Heterossexuais (8,3% vs
-atrapeD oa odagil ,)CFU-SEGranja SEIVLisboa ( oãç(0%) avitaeBom
jbuS
-escola
orp rop otsopmo2,2%) c é(7,4%
VELvsO .Parda soda(7,3%,
tlusne=r 8)sod acMulheres itírc cis (7,6% vs 2,9%)
- a r G - s ó P e d a m a r g o r P o a e a i g o
Jardim l o c i s
(7,5%)P e d o t n em
-audarg an mauta euq seroPreta das(7,0%,
iuqsne=p3)e sero4,1%) ssef
on odartsadac ,CFU ad aigGranja olociPortugal
sP me(13,6%) oãçaud
ed sosruc son laicepse me Amarela ,oãçau(25%, darng=-s1)óp eHomens oãç cis (11,3%)
Interromper airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
aigoloicoS me oUniforme
estudos ãçaudarg-sIndígena óp e s(20%, iaico nS= 2)saicMulheres
nêiC cis (5,7% vs Uniforme Canindezinho (6,9%) a
0%) á r a e C o d l a r e d e F e d a d i sr e v i nU aLisboa
Granja d oãs(8,1%) netxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadPreta inam uHn e= d
(14%, 6) ortneC od
a s i u q s e p a ts e , o ã ç a r e p o o c l a t e d r i t r a p A .CFU -
ed oãçade
Impedido picitrapMenos a mo dec18atno c a(11,6%,
Preta dnia on d =5)íutitsnMulheres
oc é cis (7,6%) Granja Portugal (9,1%)
-sep am2,9%) u ed sapate sad amuSiqueira-Maracanaú
Heterossexuais (8,3% vs
rargetni a uo(2,4%) ssap
-iparticipar
utitsni sade rtuo edanos se(6,7%
rodavsrobIndígena
aloc e(10%, serno=d1)asiuqHomens sep cis (5,2% vs
atividades 4,4%) 0%) e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq a Bom Jardim (7,5%)
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
Preta (20,9%, n = 9) Outras identidades oluaP oãoJ .rD .forP olep adCanindezinho anedrooc(31%) mébmat
soirótavresbO ed eMenos deRdea18otnuj lanoican oiráne(16,7%, c on n = 1)
Estudo em casa anos (14,7% Branca (13,6%, n = 6) s i a i c o s s o c i s P
Uniforme s o t c e p s A “ a d a l u t i t n i , s o r r a B ariaereP
ed lanoicaN otvsu11,1%) titsnI on e acilbúP açnarugeMulheres S ed cis (15,2% vs Granja Lisboa (5,4%)
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed saciGranja tárP Portugal
e aicn(13,6%)êloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloParda iV aig(12,8%,
olonnce=T14)e aic12,4%) nêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçam18roanos f edouoçapAmarelase mu(25%, é oinró= t1)arobOutrasaL O identidades
(16,7%, n = 1)oiopA e oHeterossexuais
Bom Jardim (17,5%)
tnemivlovn(13,5% eseDvs ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e omais
Outro nisn(13,3%
e od ,asiuqsep ad oiem rop ac Canindezinho (0%) a Si-
vs 10,4%) Parda (13,8%, n = 15) Homens cis (13,4% olepvs e )P7,4%) ACNUF( ocfiítneiC otqueira-Maracanaú nemivlovnes(9,8%) eD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisre6,7%) vinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiem
Nota: ítnenegrito
ic otnepm < i0,05,
cehnqui oc quadrado.
od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
Nota1 = apesar de significativo, o resultado deve ser encarado com cautela devido a grande diferença dos tamanhos dos grupos.
335
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

brancas,
que indicarem
alcança a escolaestar maisaspectos
expressa frequentemente
impor- Portugal (quatro
O VIESES-UFC foi dos doze
criado emefeitos)
agosto foram
de 2015ascomo
sujeitas a efeitos aparentemente
tantes, também, de um contexto social mais mais “severos” localidades
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-os
em que mais foram reportados
da violência,
amplo isto é,aque
que envolve comprometem
violência no Grandenão Bomsó efeitos
se mesmoespecíficos da violência
ano, iniciou-se sobre aprojeto
seu primeiro forma-
condições
Jardim. socioemocionais
A investigação de aprendizagem,
faz parte de um conjun- ção escolar. Granja
de extensão, Lisboadireitos
tematizando e Bom Jardim
humanos apare-
de
mas
to detambém
iniciativas comprometem
para compreender,o próprio acesso
prevenir e à cem cada um
juventudes, como a maior
articulado à sua frequência entre os
primeira investiga-
escola, como a interrupção dos estudos
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência (amare- doze efeitos.
ção, sobre Destaca-se
aspectos ainda a diferença
psicossociais em
das relações
las, Fortaleza
em indígenaseede pretas), proibição
um grande númerode irde
à escola
esfor- relação a respeito
entre violências em deperiferias
que a violência
urbanasatrapalha
e trajetó-o
(indígenas, pardas e pretas), perda de
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, aula (indí- ambiente deApaz,
rias juvenis. com
partir deforte
2016,predomínio de res-
seu funcionamento
pensar quais sãoeos
gena e amarela) impedimento
problemas, suasde participar
causalida- de postas no Canindezinho
ampliou-se de modo a see caracterizar
na Granja Portugal;
como e
atividades (pretas e indígenas).
des, seus efeitos e condições para transformar de
um Programa de Extensão, por comportargrande
que atrapalha o estudo em casa, com um
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- frequência no Canindezinho.
conjunto de ações integradas, de médio e longo
Quanto ao gênero, estudantes pertencentes a
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
outras identidades responderam sofrer propor- Nesta pesquisa, a partir de múltiplas opções de
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
cionalmente mais de oito das doze opções de resposta, os estudantes indicaram que a es-
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
resposta. Há uma frequência maior de homens cola poderia, para enfrentar a violência, pro-
objetivo principal construir espaços coletivos
cispesquisa
A que sofreram interrupção
consistiu em umade estudo
ação e, desta-
institucional mover debates (n = 271) e palestras (n = 270),
que operam como dispositivos de problematiza-
cadamente,
do Centro dede mulheres
Defesa cis Herbert
da Vida em termos do efeito
de Sou- dar orientações (n = 264), propiciar grupos de
ção e transformação de modos de subjetivação
de (CDVHS),
za medo diante por da
meio de seu Apesar
violência. do número
investimento em conversa (n = 230), indicar serviços (n = 223),
em suas conexões com expressões de violência
pequeno de participantes
investigações pertencentes
que são utilizadas a outras
para subsidiar criar espaços de apoio às/aos estudantes (n
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos de defesa dos direitos humanos,estes
identidades de gênero ser uma limitação, = 220), atuar na garantia de direitos (n = 182),
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
dados são do
sobretudo umdireito
indicativo
à vidadesegura
que essas pessoasde
e protegida articular ações com projetos sociais (n = 104),
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
estão mais
crianças sujeitas aos efeitos
e adolescentes. Insere-seda no
violência
contexto nado compartilhar material educativo (n = 86), arti-
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
formação
apoio escolar.Unibanco a projetos de desen-
do Instituto cular ações com políticas públicas (n = 80) e
mental, clínica
oportunizar e direitos
oficinas humanos.
(n = 77). Os estudantes ainda
volvimento
Já em relação institucional ao CDVHS,
à sexualidade, dentrenão sendo,
aqueles que
portanto de responsabilidade do Instituto os pro- indicaramainda
Participa a promoção
do esforçode esportes, comopara
de articulação vôlei
responderam à pergunta sobre sexualidade e
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. e artes
esta marciais,
pesquisa e um acompanhamento
o Laboratório de Estudos damais Vio-
indicaram sofrer os efeitos da violência na for-
individual
lência com
(LEV) da os estudantes,Federal
Universidade porquedo muitas
Ceará,
mação
Esta educacional,
investigação há umaodistribuição
expressa razoa-
esforço de coope- violências acontecem em casa, como possibilida-
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
velmente uniforme das proporções
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e de resposta.
des de ações.
laborou Um dos estudantes
na elaboração aindautilizado
do instrumental indicou
Heterossexuais
Intervenções indicaram
sobre Violência,sofrer proporcional-
Exclusão Social e que “A
para melhora aconteceria
a produção dos dados, bem com +como
igualdade e
na leitura
mente mais para cinco dos doze efeitos,
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa- quatro
+ educação
crítica de qualidade.
dos resultados. O LEVNãoé com denúncias.
composto por pro-
casos apresentaram
mento de Psicologia e proporções
ao Programa uniformes e
de Pós-Gra- Se o governo olhasse mais para a periferia,
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no as
três situações afetaram frequentemente mais
não ehaveria tanta criminalidade”.
pessoas não heterossexuais. ção pós-graduação, em especialApenas três de
nos cursos
Diretório de Grupos do CNPq eCabe destacar que
na Pró-Reitoria estudantes preferiram não responder e 21 não
os não heterossexuais responderam Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão da Universidade Federalsofrer os
do Ceará sabiam.
do CentroForam realizadas análises
de Humanidades da UFC.adicionais
O Laboratório
-efeitos
UFC. Ada violência
partir de talsobre a trajetória
cooperação, estaeducacional
pesquisa das frequências intragrupo em relação às carac-
proporcionalmente mais do que os heterossexu- é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes- terísticas de idade, gênero, raça/cor, orientação
ais emguarda-chuva
termos gerais, contudo, pelo
dentre cada um pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa conduzida VIESES e sexual
ções deeensino
bairro, superior
desconsiderando
do Ceará,os “não sei/não
atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulopor-
dos efeitos específicos isso não ocorreu. Isso
se aplica”
que, as respostas dos(das)“Aspectos
não heterossexuais se no cenárioou “prefirojunto
nacional não responder”.
a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada Psicossociais
concentraram em efeitos mais reportados, como de Segurança
Maiores de 18Pública
sugerirame nomais
Instituto Nacional
do que de
os meno-
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
os de atrapalhar Ciência e Tecnologia Violência e Segurança
sociais e Pública.
em Periferias de condições emocionais
Fortaleza-CE”, apoiada (n = 107),
pela res de 18 anos articular projetos ONGs
dificultar aCearense
concentração (n = 43) e comprometer O Laboratório é um espaço de formação
(24% e 19,9%), debates (58,3% e 53,7%) e dar acadêmi-
Fundação de Desenvolvimento e Apoio
relações sociais (n = 47) enquanto heterossexuais, ca por meio da
orientações pesquisa,
(55,2% do ensino
e 52,6%), e da extensão
no mesmo sentido,
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
no geral, apresentaram uma proporção maior em universitária,
mas quase com atuando na promoção
um percentual dos direitosficou
semelhante,
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
efeitos menos (CNPQ).
reportados (com valor de n menor). humanos
indicar e produção
serviços (45,8%do econhecimento
44,8%), oficinascientífico.
(16,7%
e Tecnológico
e 15,4%) e articular com outras políticas públicas
Canindezinho (seis dos doze efeitos) e Granja
534
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

(16,7%
omoc 5e1016,1%).
2 ed otJá
sogosammenores
e odaircde iof18
CFpreferiram
U-SESEIV O adesão-ropmde i sestudantes
otcepsa assede rpoutras
xe alocsidentidadese a açnacla eeuq
mais-sdo eN .qPNC oa odagil asiuqsep ed ode
que os maiores de 18 a criação irótespa-
arobal mulheres cis
siam laicos otxetnoc mu ed ,mos
em comparação com ébhomens
mat ,setnat
çosode apoio (44,8% e 41,7%) e atuar na
tejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es garantia cis;m e odasB ednarG on aicnêloiv a evlovne eueqatuar
estratégias de indicar serviços olpma
de edireitos
d sonam (37,3%
uh soteie34,4%),
rid odnacom
zitam pequena
et ,oãsndife-
etxe ed na -garantia
nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midde
de direitos, com maior frequência raJ
rença
-agitde
sevpercentual.
ni ariemirpNoausmesmo
à odalusentido,
citra ,sedmasutnevuj resposta e rinedas verpmulheres
,redneerpcis moem c arcomparação
ap savitaicincom i ed ot
praticamente
seõçaler saiguais
d siaicem
ossoproporção,
cisp sotcepficaram
sa erboas s ,oãç homens
aicnêloivcis adespessoas
iaicossoccom isp soutras
acimânidentidades.
id sa ratnerfne
palestras (54,7% e 52,1%), o compartilhamento
-ótejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne Ademais,
-rofse ed oremún ednarg mu ed e asemelhan-
apesar de, em geral, haver zelatroF me
deotmateriais
nemanoic(17,4%
nuf uese,616,7%)
102 edergrupos
itrap A .de sinconver-
evuj sair ças
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú soncis
entre as proporções para mulheres soteiepes-
f soç
sa (46,3% aziretcaEntão,
omoce r45,8%). rac es no
a odgeral,
om ednão es-houve
uoilpma soas -adicom lasuaoutrasc sausidentidades,
,samelborp séopossível oãs siauperceber q rasnep
muita diferença para a idade quanto
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu às diferen- queraenquanto
mrofsnartpessoas arap seõcom çidnoutras
oc e soidentidades
tiefe sues ,sed
tesogestratégias.
nol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc de -gênero
EB( ozarp ognol e oidém ,otruc mestratégias
estiveram mais ligadas a e edadilaer a
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp internas
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;810interação/
da escola ou que envolviam 2 ,la te OICÍN
Nas comparações de gênero, outras identidades
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed socialização,
,AVIAP ;910como 2 ,ONA debates
RIMATLeAespaços ;ETNACLde AVA acolhi-
C ;0202
estiveram em primeira posição para debates
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita mento, as mulheres cis apoiaram
.)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102 - em relação
(61,5%, n = 8), palestras (61,5%, n = 8), grupos de
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo aos demais grupos - mais ações educativas,
conversa (53,8%, n = 7), criar espaços de acolhi- lanomateriais
icutitsni oeãçorientações
a amu me usobre itsisnoocassunto, asiuqsepou A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq como
mento (53,8%, n = 7), articular com projetos so- -uoS edatagente rebreH externosadiV ad aàseescola, feD ed como ortneCna od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç conectadas
ciais e ONGs (30,8%, n = 4) e oficinas (30,8%, n = m e o t n e m i t s e v n i u e s e d o i e m r o p , ) S H V D C ( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me indicação de serviços.
4); as mulheres cis ficaram em segundo lugar em raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
frequência de respostas para debates (57,1% e Quanto,sàonraça/cor, amuh soas tiepessoas
rid sod aindígenas sefed ed soapre- ssecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
52% homens cis), palestras (59,3% e 49,2%), gru- sentaram a maior frequência
ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos em nove das
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
pos de conversa (53,1% e 39,8%), criar espaços onze
od otxações etnoc propostas
on es-erespara nI .seatuação
tnecseloda da eescola:
saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
de acolhimento (49,1% e 39%) e articular projetos debates,
-nesed eindicar d sotejserviços,
orp a ocncompartilhamento
abinU otutitsnI od ode iopa
sociais e ONGs.s(24,8%
onamueh17,3%);
sotieride eosachomens
inílc ,latncis
em material, oficinas, grupos
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov de conversa, palestras,
ficaram arapem oãçsegunda
alucitra eposição
d oçrofsparae od oficinas
adnia ap(15,4%
icitraP articulações
-orp so otuticom tsnI ooutrasd edadpolíticas,
ilibasnoparticulaçãoser ed otnatrop
e 14,6%
-oiV amulheres
d sodutsEcis). ed oPor
irótasua
robavez,
L o as
asimulheres
uqsep atse com .asiprojetos
uqsep edsociais oirótaleerONGs od aireotdar ua aorientações;
e sotnemidec
cis ,optaram
áraeC od maislaredfrequentemente
eF edadisrevinU para ad )VasEL(estra-
aicnêl enquanto as brancas indicaram proporcional-
tégias de compartilhamento de material (19,5%), mente -epoo c ed para
mais oçrofcriarse o espaços
asserpxede oãacolhimento
çagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
dar e sasna iuqgarantia
seP ed ode purdireitos.
G o e SHAs VDtrêsC o emaioresrtne oãçar
odorientações
azilitu latnem (58,4%),
urtsni oatuar
d oãçna arogarantia
bale an ude orobal e atuar
direitos e laicoS oãquanto sulcxEà,araça/cor icnêloiVpara erboscada seõçuma nevrdas etnI
arutiel a(43,8%)
n omocemindicar
eb ,sodserviços
ad sod o(52,2%);
ãçudorpos a arap frequências
homens -atrapeD foi:oadebates,
odagil ,)indígena
CFU-SES,Ebranca IV( oãça(60,9%, vitejbuS
-orp rop cis otsficaram
opmoc éem VEsegunda
L O .sodatposição
luser sopara
d acitírc respostas
compartilhamento - a r G - s óP e d a m a r g or P o a e a i g o l o c i s P e d otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serosou-
de material (15,7% e 15,4% sef n = 70) e preta (57,5%, n = 50); indicar serviços,
tras on od artsada(46,1%, c ,CFU and=ai53) goloecpreta isP m(46%, e oãçanud
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãeç
identidades, n = 2), dar orientações (48,8% indígena , branca
38,5%, airo tieR-órP an e qPNde C omaterial,
d sopurG indígena ed oiróteriD
aigolonic=oS5)meeindicar
oãçaudserviços
arg-sóp(39% e siaieco30,8%,
S saicnnêi=C = 40); compartilhamento
4); áraeCn o=d5), larbranca
edeF ed(18,3%, adisrevnin=U21) adeoparda ãsnetxE ed
oiróetaoutras
robaL identidades
O .CFU ad seficaram
dadinam emuHsegundo
ed ortnelu- C od (29,5%,
garedpara atuação na garantia de direitos
oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é (30,8%, (17%, n = 45); oficinas, indígena (41,2%, anp=A7),
a s i u q s e p a ts e , o ã ç a r e p o o c l a t e d r i t r .CFU -
n-iu=4 -sep amu end=sa15) paeteamarela
sad amu(16,7%, rargetnni =a 2); uosgru-
sap
titsn30,7%
e i sartuhomens
o ed serocis).
daroHomens
baloc e scis eroindicaram
dasiuqsep preta (17,2%,
mais e Sconversa,
ESEIV olep adizudn(52,9%, oc avuhnc-=ad9), raupreta
g asiuq
adniafrequentemente
odnauta ,áraeCapenas od roireapu opção
s onisdenearti-
ed seõç pos de indígena
cular oluanP=oã46) oJ e.rDamarela
.forP ole(50%, p adanne=d6); roopalestras,
c mébmat
soirótacom vresoutras
bO ed epolíticas
deR a otpúblicas(17,3%;
nuj lanoican oirá15% nec on (52,9%,
mulheres
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarug1).
cis e 7,7% outras identidades, n = eS ed indígena (70,6%, n = 12), preta (58,6%, n B
s i a i c o s s o c i s P s o t c e p s A “ a d a l u t i t n i , s o r r a arieereP
= 51)
sinevu(53,9%,
branca J aicnêtnsi=xE61); -eRarticular
ed sacitáoutras rP e aipolíticas,
cnêloiV ad
.acpessoas
As ilbúP açncom arugeidentidades
S e aicnêloiVde aiggênero
olonceTdissiden-
e aicnêiC
indígena alep(17,6%,
adaiopna = ,”E3),
C-apardazelatr(17,4%,
oF ed sanir=e46) firePe me
-im ê da c a oã ç am ro f ed oç ap s
tes da norma heterossexual indicaram propor- e m u é oiró ta robaL O
oiopA e(15,7%,
branca otnemniv=lo18); vnesarticular
eD ed esprojetos neraeC osociais ãçadnuF
oãsnetxe admais
cionalmente e onisseis
ne odas
d ,asonze
iuqseações
p ad oipossíveis
em rop ac
o l e p e ) P A C N U F ( o c fi
e ONGs, indígena (35,3%, n = 6), parda (22,6%, í t n e i C o t n e m i v l o v n eseDnoa
e as smulheres
otierid sodcis oãçquatro
omorp dasan oonze.
dnautaAs,aiprincipais
rátisrevinu
.ocfiítneicde otngênero
emicehforamnoc odparaoãçud =oc60)fiítneebranca
iC otnem ivlovnense=D24);
(20,9%, ed dar lanoorientações,
icaN ohlesnoC
diferenças ooapoio
rp e soànação
amuh
.)QP(54%, NC( ocnig=ó143) lonce eT e
indígena (58,8%, n = 10), parda
de formação de grupos de conversa, com maior
preta (52,9%, n = 46); criar espaços de acolhi-
355
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

mento,
que branca
alcança (47%, nexpressa
a escola = 54), preta (46%,impor-
aspectos n = 40) políticas,
O VIESES-UFCem primeiro
foi criadoGranja Lisboade
em agosto (22,1%) e as
2015 como
tantes, também, de um contexto social maisde
e parda (44,5%, n = 118); e atuar na garantia menores frequências foram para
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-Siqueira-Mara-
direitos,que
amplo branca
envolve (47%, n = 54), indígena
a violência no Grande (35,3%,
Bom n canaú
se mesmo(11,6%)
ano,e iniciou-se
Canindezinho seu (12,3%);
primeiroarticular
projeto
= 6) e parda
Jardim. (34,7%, n =faz
A investigação 92).parte de um conjun- com projetos e ONGs, todos em
de extensão, tematizando direitos humanos torno de 20%,deex-
to de iniciativas para compreender, prevenir e ceto Siqueira-Maracanaú
juventudes, articulado à sua (12,4%); garantia
primeira de di-
investiga-
Jovens e adolescentes LGBTQIAPN+ endossa-
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência reitos,
ção, sobre aspectos psicossociais das relações e
mais frequente na Granja Lisboa (46,8%)
ram mais nove das onze medidas de enfren-
em Fortaleza e de um grande número de esfor- menor proporçãoem
entre violências noperiferias
Siqueira Maracanaú (25,6%)
urbanas e trajetó-
tamento da violência em comparação com
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, e nojuvenis.
rias Canindezinho
A partir(32,9%);
de 2016,dar seuorientações,
funcionamento
heterossexuais, as principais diferenças foram
pensar quais são os problemas, suas causalida- todos cerca de
ampliou-se de modo
50%, exceto por Siqueira-Mara-
a se caracterizar como
para debates (62,9% e 51,1%), em especial, gays
des, seus efeitos e condições para transformar canaú (47,1%); e indicar serviços,
um Programa de Extensão, por comportar um com destaque
(72,7%, n = 8) e assexuais (75%, n = 3); oficinas
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- para Granja
conjunto de Lisboa (57,1%) e menor
ações integradas, frequência
de médio e longono
(23,4% e 13,5%), destacadamente, pansexuais
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, Siqueira Maracanaú
prazo, articulando (38,8%). a incorporação
pesquisas,
(33,3%, n = 3) e bissexuais (25%, n = 21); grupos
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
de conversa (62,1% e 41,4%), especialmente, Os(as) estudantes também destacaram o que
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
gays (63,6%, n = 7) e bissexuais (63,1%, n = 53); consideram importante para a sua permanência
objetivo principal construir espaços coletivos
Aarticular
pesquisa com projetos
consistiu emsociais
uma ação e ONGs (29% e
institucional na escola, a partir de múltiplas opções de respos-
que operam como dispositivos de problematiza-
18,7%),
do Centrocomdedestaque
Defesa dapara Vidaassexuais
Herbert de (50%,
Sou-n = 2) ta. A maioria indicou a amizade com colegas (n
ção e transformação de modos de subjetivação
e lésbicas
za (CDVHS), (35,7%,
por meion = 5); atuar
de eseu na garantia
investimento emde = 349, 70,2%) e a existência de bons professores
em suas conexões com expressões de violência
direitos (46,8%que
investigações e 33,9%), em especial,
são utilizadas assexuais
para subsidiar na instituição (n = 310, 62,4%) como fatores
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
(75%, n = 3) e bissexuais (48,8%,
processos de defesa dos direitos humanos, n = 41). Também fundamentais. Além disso, apontaram também a
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
diferiram em
sobretudo do intensidade
direito à vidaum pouco
segura e menor,
protegida darde importância de ter um projeto de futuro pessoal
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
orientações
crianças (61,3% e 51,7%),
e adolescentes. criar espaços
Insere-se no contextode do (n = 267, 53,7%), acesso a segurança (n = 247,
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
acolhimento
apoio (51,6%
do Instituto e 42%), acompartilhar
Unibanco mate-
projetos de desen- 49,7%), alimentação (n = 215, 43,3%) e lazer (n =
rial (22,6% e 15,2%), e indicar serviços (51,6% e mental, clínica
188, 37,8%), e direitos
participar dehumanos.
atividades culturais (n
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
43,7%). As
portanto depalestras tiveram uma
responsabilidade proporção
do Instituto de
os pro- = 173, 43,8%),
Participa aindaterdocontato
esforço edeabertura de diálo-
articulação para
aceitação bastante
cedimentos semelhante
e a autoria (55,6%
do relatório e 55,2%) e
de pesquisa. go entre
esta escola,
pesquisa professoresde
o Laboratório e alunos
Estudos(nda= Vio-
166,
a articulação de políticas pública foi mais endos- 33,4%),(LEV)
lência possuir apoio de outros
da Universidade profissionais
Federal do Ceará, da
Esta
sada investigação expressa
por heterossexuais do oqueesforço de coope-
não heterossexu- instituição de ensino (n = 132, 26,6%) e a localiza-
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entree o12,1%).
ais (18,4% CDVHS e o Grupo de Pesquisas e ção da escola (n = 122, 24,5%). Apenas 32 partici-
laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e pantes preferiram não responder (n = 14)
Não houve diferenças substanciais em relação para a produção dos dados, bem como naou não
leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa- sabiamdos o que responder (n = é18). Adicionalmente,
aos territórios, exceto porPrograma
Siqueira-Maracanaú crítica resultados. O LEV composto por pro-
mento de Psicologia e ao de Pós-Gra- foram realizadas análises das frequências in-
se destacando por apresentar proporcional- fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no tragrupo em relação às características de idade,
mente uma menor frequência para quase todas ção e pós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria gênero, raça/cor,
as opções. Ciências Sociais eorientação
pós-graduaçãosexualem e bairro,
Sociologia
de ExtensãoAsdadistribuições
Universidade foram
Federalas seguintes:
do Ceará desconsiderando os “não sei/não se Oaplica” ou
do Centro de Humanidades da UFC. Laboratório
-debates, em primeiro
UFC. A partir Granja Lisboa
de tal cooperação, (63,6%)
esta pesquisa e as
“prefiro não responder”. A Tabela 12 apresenta
demais em torno de 50%; oficinas, em primeiro é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes- estes resultados.
Granjaguarda-chuva
Portugal (21,1%) e demais emVIESES
torno de pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa conduzida pelo e
15%, exceto Siqueira-Maracanaú (9,1%); pa- ções de ensino
Menores de 18 anos superior do Ceará, atuando
consideraram a amizade ainda
de
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo
lestras, Barros,
todos em torno de“Aspectos
55%, senoPsicossociais
a menor no cenário nacional junto a Rede de
colegas proporcionalmente mais importante do Observatórios
Pereira intitulada
frequência encontrada no Siqueira-Maracanaú de
queSegurança
os maiores Pública
de 18,eaonopasso
Instituto Nacional
que estudantesde
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
(48,8%); compartilhamento de material, todos Ciência
com 18 eanos
Tecnologia
ou mais Violência
indicarame Segurança
maior peso Pública.
para
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
em torno de 20%, menor proporção no Siqueira- O Laboratório é um espaço de formação
alimentação, participação em atividades cultu- acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio
-Maracanaú (8,3%); grupos de conversa, ca
raispor meio da apoio
e receber pesquisa, do ensino
de outros e da extensão
profissionais da
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP)todos e pelo
em torno de 50%, exceto por Siqueira-Maracanaú universitária, atuandocasos,
escola. Nos demais na promoção dos direitos
as diferentes faixas
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
(39,7%); criar espaços humanos e produção do conhecimento científico.
e Tecnológico (CNPQ). de acolhimento, todos os etárias tiveram respostas em frequência pratica-
bairros em torno de 40%; articular com outras mente iguais.
536
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

Tabela 12
O que considera
oimportante
moc 5102 epara d otsogaIdade me odairc iof Raça CFU-SESEIV O Gênero -ropmi sotOrientação
cepsa asseSexual rpxe alocse Território
a açnacla euq
a permanência
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
na escola
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
Parda (72,1%, n = 191) Canindezinho (78,1%)
ed sonamuh sotMenos ieriddeod18nazitamet ,oãsnetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
Amizade com Granja Portugal (60,5%)
-agitsevni ariemanos
colegas irp a(72%
62,5%)
us vs à odPretaaluc(71,3%,
itra ,ns=e62) dutneUniforme
vuj e rineveUniforme
rp ,redneerpmoc araapSiqueira-Maracanaú savitaicini ed ot
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç Branca (68,7%, n = 79) aicnêloiv ad siaicossocisp sacim(71,9%) ânid sa ratnerfne
-ótejart e sanabru sairefirepIndígena me sa(70,6%, icnêlnoiv ertOutras ne identidades -rofse ed oremún ednarg mu eCanindezinho
LGBTQIAPN+ (67,7% vs d e azela(69,9%)
troF me
= 12) 61,2%),
otnemande
Existência oicbons
nuf ueUniforme
s ,6102 ed ritrap A .sinevuj sair (76,9%, n =,etnematnujnoc ,arap sona somSiqueira-Maracanaú
10) itlú son sotief soç
professores principalmente assexuais
omoc raziretcarac es a oAmarela dom e(66,7%, d es-nu=o8)ilpm a cis-(66,4%
Mulheres adilavs suac(100%,
sauns=,s4)aem e l b
bissexuaiso r p s o oãs saiBom
(52,1%) auqJardim
rasnep
58,3%) (66,1%)
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu Branca (65,2%, n = 75) ramrofsn(70,2%,
art anra= p59)seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
ognol e oidém ed ,sadargetnIndígena i seõç(76,5%,
a ed notnujnoc -EB( ozarp ognol e(58,9%
LGBTQIAPN+ oidévsm ,otruc me edadilaer a
Outras identidades 52,9%), Granja Lisboa (66,2%)
oãçaroprocni a ,sasiuqse=p13)odnalucitra ,oza(61,5%,
Projeto de futuro
rp n = 8),la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
principalmente assexuais Siqueira-Maracanaú
ed oãçazilaer a eUniforme
pessoal oãsnetxe ePreta d so(55,2%,
tejornp=s48) ovonMulheres
ed cis (59,7% ,AVIA vsP ;9 102 ,nO=N4),Abissexuais
(100%, RIMATLA ;ET NAaCGranja
(43%) LAVAPortugal
C ;0202
omoc met CFU/SESEIV O .oBranca nisn(54,8%,
e ed sne=d63) adiv47,6%)
ita .)22n 0= 250),SeElésbicas
(59,5%, UGIRDOR(57,9%) ;0202 ,SNIL ;9102
(57,1%, n = 8)
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
lanoicutitLGBTQIAPN+
sni oãça a(56,5% mu m vs e uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo eOutras uq identidades 48,3%), Canindezinho (52,1%)
Acesso (61,5%, n = 8) -uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçaavitejbus ed Uniforme sodom ed oUniforme ãçamrofsnart e oãç
segurança Mulheres cis (55,8% me vs otneprincipalmente
mitsevni uassexuais es ed oiemGranja ropPortugal
,)SHV(44,7%)
DC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus m e
43,7%)
(100%, n = 4) e bissexuais a Bom Jardim (50,8%)
raidisbus(59,5%,
arapns=a50) dazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
,sonaLGBTQIAPN+
muh soti(47,6% erid svsod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcePreta psa (55,2%,
:socitná=m48)et soxie 43,4%),
18 anos ou Mulheres ed adigetorp e aruges adiv à otiCanindezinho
cis (47,3%) erid od od(52,1%)uterbos
-a i r o
Alimentação
t i r r et , et r a ; s e d a d i l a n o i c c e s r e t n i e s a i c n ê l o i v principalmente bissexuais
mais (47,9% Parda (42,3%, n = 112) Homens cis od(40,6%
otxevstnoc(53,6%,
on esn -=e45),resassexuais
nI .setnecBom seloJardim
da e(39%)
saçna airc
edúas e siainolovsc42,1%) artnoc saIndígena icnêts(41,2%,
ixeern =e7)eda23,1%, dil n = 3)
-nesed ed(50%, sotenj=or2)pe agays nabinU Granja
oc(45,5%, otutiLisboa
tsnI o(45,5%)
d oiopa
.sonamuh sotierid e acinílc ,latnem n = 5)
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
Preta (46%, n = 40) Granja Portugal (44,7%)
arap oãçalucitra ed oçrofse od adnia apicitraP Homens cis-orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
(38,6%)
Lazer Siqueira-Maracanaú
-oiV ad sodutsEUniforme ed oirótaroAmarela baL o (41,7%, se cis.a(37,6%
asiuqns=e5)p atMulheres siuqvssepUniforme
ed oirótaler od airotu(32,2%) a a easGranja
otneLisboa
midec
30,8%, n = 4)
,áraeC od laredeF edadisrevinU ad )VEL( aicnêl Indígena (41,2%, n = 7) (41,6%)
-epooc edLGBTQIAPN+
oçrofse (48,4% o assvserpxe oãçagitsevni atsE
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq
Outras identidades e sasiuq31,6%),
seP ed opurG o e SHVGranja DC oLisboa
ertn(48,1%)
e oãçar
odazilitudelatnemu18rtanos
Participar sni ou od oãIndígena
çaroba(47,1%, le ann =u8)orob al n = 7)
(53,8%,
atividades e laicoS oprincipalmente
ãsulcxE ,abissexuaisicnêloiV erBom bosJardim
seõç(17,5%)
nevraetnI
arutiel an omoc mmais eb (41,7%
,sodad Preta sod (36,8%,
oãçudno=r32) p a arMulheres
ap cis (39,4% vs (52,4%, n = 44), lésbicas
culturais vs 33,0%) -atrapeD(50%, oa on d= a7)geiassexuais
l ,)CFU-SESCanindezinho
EIV( oãça(24,7%)vitejbuS
-orp rop otsopmoc é VEL O .sParda odat(34,7%,
luserns=o92) d acit29,9%)
írc
-arG-sóP e(50%, d am n =a2)rgorP oa e aigolocisP ed otnem
-audarg an mauta euq serodasiuqsep e serossef
on odaLGBTQIAPN+
rtsadac ,C(44,4% FU avsd aigolocisP me oãçaud
ed sosruc son laicepse me ,oAmarela ãçaud(50%, arg-ns=ó6)p e oOutras ãç identidades 30,5%),
Ter airotieR-órP an e qPNC od soGranja purGLisboaed o(45,5%)
iróteriD
aigcontato
oloicoeS me oãUniforme çaudarg-sóBranca p e s(36,5%,
iaicoSn =s42) aicnê(46,2%,
iC n = 6) principalmente assexuais
abertura de áraeC od laredeF edadisrevinGranja U adPortugal
oãsne(21,1%)
txE ed
odiálogo
irótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneCMulheres od cis (38,1% vs (100%, n = 4), bissexuais
Parda (32,1%, n = 85) 28,7%) asiuqsep(45,2%,atse n,o= ã38) epooc lataeBom
çaergays d riJardim
trap A (38,4%)
.CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é (36,4%, n = 4)
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep LGBTQIAPN+ (32,3% vs
Possuir apoio e SESE25,3%),
IV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
a d n
de outros
i a o d n a u t a , á r a e C o d r o i r e p u s
Indígena o n i s
(41,2%, n e
n =e7)d s e õ ç
Outras identidades
Granja Lisboa (33,8%)
18 anos ou (30,8%, n = 4) oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
sprofissionais
oirótavresbO daed ed eR(29,2%
mais a otnujParda lano(27,2%
icanno=i72) ránec on principalmente assexuais
instituição Mulheres cissia(29,2%
icossvsocis(50%,
P son t=c2),eplésbicas dalutitBom
sA“ a(35,7%, ni ,sJardim
orraB (21,5%) a
ariereP
ed lanode icaN otuvstit25,7%)
snI on e aPreta cilbú P açnn=a22)
(25,3%, rugeS24,4%) ed n = 5) e bissexuais (32,1%,
Granja Portugal (31,6%)
ensino sinevuJ ainc=n27) êtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaLOutras O identidades
Preta (28,7%, n =35) (46,2%, n =o6)iopA e otnemivlovneseD ed esCanindezinho neraeC oã(30,1%) çadnuF
oãsnetxe da
Localização ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
Uniforme Parda (24,2%, n = 64) Homens cis (28% o l e pvse )PA C N U
Uniforme F ( o c fií t n e i C o t n e m i vl ov n e
Siqueira-MaracanaúseD oa
escola sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrev19,9%) inu (18,2%) a Granja Portu-
Branca (23,5%, n = 27) ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lagal no(28,9%)
icaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
Nota: em negrito p < 0,05, qui quadrado.
375
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

Estudantes
que alcançaque se reconheceram
a escola expressa aspectos como indíge-
impor- O VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
tantes, também, de um contexto social mais das
nas afirmaram com maior frequência quatro laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-
dez opções
amplo de resposta,
que envolve pretas,noem
a violência três das
Grande Bom dez se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
e a amarela
Jardim. em uma (abertura
A investigação faz parteaodediálogo).
um conjun-Uma de extensão, tematizando direitos humanos de
opção
to foi uniforme
de iniciativas paraentre os grupos,prevenir
compreender, o acessoea juventudes, articulado à sua primeira investiga-
segurança; E a amizade de colegas
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violênciateve percen- ção, sobre aspectos psicossociais das relações
tuaisFortaleza
em bastanteepróximos
de um grandeentre número
pardos, pretos
de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
e brancos. Alimentação, lazer e a localização
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
da escola
pensar foram
quais sãoososaspectos
problemas, mais destacados
suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar como
pelos(as) participantes de raça/cor
des, seus efeitos e condições para transformar preta. Já as um Programa de Extensão, por comportar um
aatividades
realidadeculturais,
em curto,omédio
projetoe de futuro,
longo prazoos (BE-
bons conjunto de ações integradas, de médio e longo
professores
NÍCIO e o apoio
et al, 2018; BARROS de outros profissionais
et al, 2018; COSTA etda al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
escola,
2020; foram mais frequentes
CAVALCANTE; ALTAMIRANO, nas2019;
respostas
PAIVA,dos de novos projetos de extensão e a realização de
(das) LINS,
2019; participantes Cabe destacar que
indígenas. 2022).
2020; RODRIGUES, atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
as pessoas auto identificadas como amarelas, objetivo principal construir espaços coletivos
A pesquisa
que foram as consistiu
com maior em uma ação institucional
proporção de vitimi- que operam como dispositivos de problematiza-
do
zação para vários tipos de violência,de
Centro de Defesa da Vida Herbert Sou-as
foram ção e transformação de modos de subjetivação
za
que mais indicaram a abertura ao diálogo em
(CDVHS), por meio de seu investimento como em suas conexões com expressões de violência
investigações que são utilizadas para
fator de permanência na escola. Ademais, a ali- subsidiar
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos
mentação de tevedefesa dos direitos
uma massiva humanos,
adesão de pessoas eixos temáticos: aspectos psicossociais das
sobretudo
pretas, mas também de pardas e indígenas, ode
do direito à vida segura e protegida
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças
que podeeindicar
adolescentes.
que esses Insere-se
são os no contexto
grupos maisdo lidade e reexistências contra coloniais e saúde
apoio do Instituto
afetados Unibanco alimentar.
pela insegurança a projetos de desen-
Outro mental, clínica e direitos humanos.
volvimento institucional
aspecto relevante é o de ao
que CDVHS, não sendo,
a segurança foi um
portanto
aspecto central indicado pelos/as/es partici-pro-
de responsabilidade do Instituto os Participa ainda do esforço de articulação para
cedimentos
pantes de todas e a autoria do relatório
as raças/cores, de pesquisa.
o que também esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
aponta o caráter protetivo lência (LEV) da Universidade Federal do Ceará,
Esta investigação expressaque a escola
o esforço deainda
coope-é
capaz entre
de desempenhar que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração o CDVHS e oem contextos
Grupo marcados
de Pesquisas e
por acirramento de violências territoriais. laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-
crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra-
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no
ção e pós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão da Universidade Federal do Ceará
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
- UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa
é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo
no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
humanos e produção do conhecimento científico.
e Tecnológico (CNPQ).
538
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A
om problemática
oc 5102 ed otdasogviolência
a me odaseircapresenta
iof CFU-SE difun-
SEIV O interessados
-ropmi sotcna eppauta
sa assdos erpxdireitos
e alocsede a ajuventudes
çnacla euq
dida -em sociedades constituídas pelo racismo
seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal e do enfrentamento da violência.
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
(RAMOS,
otejorpet.
oral.;
iem2020),
irp uespelo
es-umachismo,
oicini ,ona opela
msem es moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
Ademais, considerando que os dados apon-
LGBTfobia, pela desigualdade socioeconômica
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
tam que as violências afetam distintamente as
e segregação
-agitsevni arsocioespacial.
iemirp aus à oComo
dalucitefeito
ra ,seddeuttais
nevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
diferentes juventudes inseridas em periferias
tramas de opressão, juventudes não brancas,
seõçaler sad siaicossocisp sotcepsa erbos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
urbanas, levando em consideração marcadores
mulheres
-ótejart eesLGBTQIAPN+
anabru sairefisão,
rep msegundo
e saicnêapontam
loiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
de raça, gênero/sexualidade, por exemplo, além
os
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sineviti-
dados da pesquisa, apresentam maior vuj sair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
do marcador de classe e territorial, torna-se da
mização ompor
oc radiversas
ziretcaraviolências
c es a odoexistentes
m ed es-uonos ilpma -adilasuac saus ,samelborp so oãs siauq rasnep
maior importância o fortalecimento de análises
territórios em que vivem e são esses mesmos
mu ratropmoc rop ,oãsnetxE ed amargorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
interseccionais dos efeitos da violência nos coti-
segmentos
ognol e oidosémque
edmais
,sadasofrem
rgetni sas
eõrepercussões
ça ed otnujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
dianos e nas trajetórias juvenis (BENÍCIO, et al;
educacionais
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnaluocGrande
da violência que assola itra ,ozarp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
2018; ALMEIDA-SEGUNDO; et al 2020). Ou seja,
Bomed oJardim.
ãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
a importância de uma análise interseccional dos
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
Não obstante o reconhecimento da importância efeitos psicossociais da violência nas juventudes
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo
de análises da violência em periferias urbanas inseridas
lanoicutem itsnescolas
i oãça am públicas
u me uilocalizadas
tsisnoc asiuem qsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
que se baseiam nas taxas de homicídios, os territórios
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneCse
mais atingidos por tal problemática od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
dados desta pesquisa indicam a importância justifica
me onão tnem somente
itsevni upelo es edfatooiem dessas
rop ,)juventu-
SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
também de informações sobre vitimização, desraserem
idisbusdiversas
arap sadem azisi,
litumas
oãs também
euq seõçpor agitelas
sevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
percepções sobre segurança, efeitos da violência serem ,atravessadas de modos
sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp distintos pelas
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
no acesso e nas condições de permanência de violências
ed adigetoarppartir e arudessesges adimarcadores
v à otierid odda oddiferen-
uterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
jovens nos estabelecimentos escolares públicos. ça,
od otendo,
txetnoconsequentemente,
c on es-eresnI .setnepercepções cseloda e sadife-çnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
Visto que, ao englobar essas expressões das rentes
-nesesobre d ed sootfenômeno
ejorp a ocnem abinquestão.
U otutitsnI od oiopa
violências pouco .sorepresentadas
namuh sotieridpelose acinlevanta-
ílc ,latnem
Logo, ,odn es oãnimprescindível,
faz-se ,SHVDC oa lanpara oicutoitsdebate
ni otnecrítico
mivlov
mentosarapoficiais,
oãçalucpossibilita-se
itra ed oçrofsenovos
od adhorizontes
nia apicitraP e-oeficiente
rp so otusobre titsnI aodsegurança
edadilibaspública,nopser eadconside-
otnatrop
analíticos
-oiV ad sobre
sodutscomoE ed otal
iróproblemática
tarobaL o asiuimpacta
qsep atse . a s i u q s e p e d o i r óta l er o d a i r ot ua a e s ot n emidec
ração dos marcadores de gênero e raça, junta-
nos,áterritórios
raeC od laurbanos
redeF edeadnasisretrajetórias
vinU ad )VEde L(juven-
aicnêl mente
-epoo com
c edoode
çroclasse
fse o asocial
sserpxee geração,
oãçagitsecomo
vni atsE
tudes neles inseridos, subsidiando, consequen-
-oc ,aviaP oibáF ziuL .rD .forP od aossep an ,euq aspectos
e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne ode
cruciais na manutenção de tramas ãçar
temente,
odazilitualformulação
atnemurtsnide odrecomendações
oãçarobale an uaos orobal precarização para determinadas populações.
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
poderes
arutiel apúblicos,
n omoc maeimplementação
b ,sodad sod oãçde udpolíticas
orp a arap Ramos
-atrapeecolaboradores
D oa odagil ,)C(2020),
FU-SESao EIVabordar
( oãçavios
tejbuS
públicas
-orp rop deotsgarantia
opmoc é de VEdireitos
L O .sodeattambém
luser sodoacitírc tensionamentos
-arG-sóP ed amexistentes
argorP oa eentre
aigoaloraça
cisP eedosotnem
monitoramento
-audarg an mauta euq serodasiuqsparte
de tais políticas por ep e sda
erossef discursos
on odexistentes
artsadac ,Csobre
FU adaaviolência,
igolocisP m expõe
e oãçaaud
sociedade civil organizada e dos coletivos
ed sosruc son laicepse me ,oãçaudarg-sóp e oãç sociais
permanência
airotieR-órde
P auma
n e qausência
PNC od so ou
puinsuficiência
rG ed oiróteriD
aigoloicoS me oãçaudarg-sóp e siaicoS saicnêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarobaL O .CFU ad sedadinamuH ed ortneC od
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
Lançamento do relatório parcial da pesquisa, em maio de 2023, na EEM Dona Júlia Alves Pessoa. Foto: Raíssa Veloso.
395
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

da abordagem
que racial para
alcança a escola o fenômeno
expressa aspectosdaimpor-
inse- opressão,
O VIESES-UFC desigualdades
foi criado em e violências,
agosto deque2015aponta
como
gurança pública, apontando para
tantes, também, de um contexto social mais um significativo para a necessidade de se considerar
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- o dispositivo
“silêncio
amplo sobre
que o tema
envolve racial nano
a violência mídia
Grandee debates
Bom do gênero, ano,
se mesmo da raça e da sexualidade
iniciou-se enquanto
seu primeiro projeto
públicos” (RAMOS, et al; 2020, p. 4).
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- mecanismos de poder e controle, presentes
de extensão, tematizando direitos humanos de no
to de iniciativas para compreender, prevenir e território,
juventudes, produtores
articuladodeà delimitações sobre quais
sua primeira investiga-
Os dados de vimitização apresentados no presen-
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência vidas devem ser reconhecidas como
ção, sobre aspectos psicossociais das relaçõesdignas de
te relatório indicam a necessidade de reforçar a
em Fortaleza e de um grande número de esfor- serem vividas e protegidas
entre violências em periferias (NUNES,
urbanasBARROS;
e trajetó-
atenção para a problemática da violência sexual
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, 2021). Sendo a maior vulnerabilidade à violência
rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
nos debates sobre os impactos que as violên-
pensar quais são os problemas, suas causalida- em seus cotidianos
ampliou-se de modouma a seconsequência última
caracterizar como
cias nas periferias produzem no cotidiano e nas
des, seus efeitos e condições para transformar de uma rede de agenciamentos que
um Programa de Extensão, por comportar um produzem
trajetórias de juventudes. Vale destacar também
a realidade em curto, médio e longo prazo (BE- controle,
conjunto demortificação e restrição
ações integradas, de de circulação
médio e longo
o fator adjunto de que a violência sexual também
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, (GOMES-FILHO,
prazo, articulando pesquisas, a incorporação a
et al; 2020), em comparação
costuma apresentar um alto indice de subnoti-
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, corpos
de novos heterocisnormativos.
projetos de extensão e a realização de
ficação. Isso decorreria de fatores como intimi-
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
dação, medo de retaliação ou desconforto com o Nessa perspectiva, em relação aos perfis étnicos
objetivo principal construir espaços coletivos
atopesquisa
A de relatar por parte
consistiu emdasumavítimas, inseridas por
ação institucional e raciais destes jovens, foi constatado que estu-
que operam como dispositivos de problematiza-
suaCentro
do vez emdeuma rededadeVida
Defesa poder, agenciada
Herbert de Sou-pela dantes pretos sofreram em frequência maior que
ção e transformação de modos de subjetivação
heteronormatividade
za (CDVHS), por meioede pelo
seupatriarcado
investimento (NU-
em os demais assalto, agressão, violência sexual e
em suas conexões com expressões de violência
NES, BARROS;que
investigações 2021),
sãoque acaba reproduzindo
utilizadas para subsidiar tentativa de homicídio. Considerando o público
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos de defesa dos direitos desencorajan-
violências e deslegitimizando ou humanos, que participou da pesquisa, foram as juventudes
eixos temáticos: aspectos psicossociais das
do denúncias. Essa questão reflete-se,
sobretudo do direito à vida segura e protegida nesse de negras as que apresentaram maiores níveis de
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
relatório,eno
crianças significativo indice
adolescentes. Insere-sede abstenção
no contexto dedo vitimização em decorrência das ações de grupos
lidade e reexistências contra coloniais e saúde
respostas
apoio nos itens
do Instituto correspondentes
Unibanco a projetosade violência
desen- armados. Isso é mais uma expressão do racismo
sexual, possivel indicativo de uma margem que mental,
estruturalclínica
e de esuas
direitos humanos.
ferramentas de controle das
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
pode apontar
portanto para uma prevalência
de responsabilidade ainda os
do Instituto maior
pro- formas deainda
Participa viverdoe dos modos
esforço de de gerir, instrumen-
articulação para
de casos subnotificados.
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. talizar
esta e produzir
pesquisa morte através
o Laboratório da premissa
de Estudos da Vio-de
que as(LEV)
lência existências racializadas
da Universidade são tidas
Federal como
do Ceará,
Os dados
Esta tambémexpressa
investigação demonstram o papel
o esforço de chave
coope-da descartáveis (SOUSA NETO, et al; 2023).
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co- Essa
escola e a porosidade dessa instituição
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas aos con-
e marcação
laborou nasocial, portanto,
elaboração tem permitido
do instrumental maior
utilizado
flitos e tensões sociais existentes no
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social eterritório,
nível adeprodução
para exposição dadados,
dos população
bem negra
como anaviolên-
leitura
sendo necessário
Subjetivação um apoio intersetorial
(VIESES-UFC), para que
ligado ao Departa- cias, dedos
crítica modo que, emO2019,
resultados. LEV 77% das vítimas
é composto de
por pro-
as escolas
mento públicas em
de Psicologia contextos
e ao Programa territoriais
de Pós-Gra-que
homicídios eram pessoas pretas e pardas,
fessores e pesquisadores que atuam na gradua- repre-
apresentam acirramento da violência
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no possam
sentando
ção uma taxa deem
e pós-graduação, homicídios
especial denos29,2 por de
cursos 100
lidar comde
Diretório tais desafios.
Grupos Além edisso,
do CNPq os resulta-
na Pró-Reitoria mil habitantes
Ciências Sociais noeBrasil (SOUSA NETO,
pós-graduação et al; 2023).
em Sociologia
dosExtensão
de também da demarcam o potencial
Universidade Federalprotetivo
do Cearáe
do Centro desem
Humanidades da dessa
UFC. Orealidade,
Laboratório
-garantidor de direitos
UFC. A partir que essa instituição
de tal cooperação, ainda
esta pesquisa Além disso, se distanciar a
é constituído ainda conta com emasuas
participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-se
apresenta ou pode apresentar, principalmente capital cearense comporta, dinâmicas
considerada como um dos principais equipamen- pesquisadores
territoriais, um ecenário
colaboradores
de mortede outras
para institui-
juventudes
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
tos públicos existentes nesses territórios. ções de ensino superior do Ceará,
pobres e negras, sendo marcante estratégias atuando ainda
de
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo
no cenário nacional junto a Rede de
autoproteção construídas por esses indivíduos,Observatórios
Pereira
A partir Barros, intitulada “Aspectos
de tais considerações, Psicossociais
reforça-se a de Segurança
mediante a nãoPública e no Instituto
circulação Nacional de
em determinados
da Violência e Práticas de Re-Existência
importância da construção de mais dispositi- Juvenis
Ciência
bairros ee Tecnologia
localidadesViolência
do próprioe Segurança
bairro onde Pública.
em
vos Periferias
de pesquisa de eFortaleza-CE”,
intervenção que apoiada
atuem pela
em O Laboratório é um espaço de formação
mora, em virtude da ameaça da morte (BARROS, acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento
prol da promoção de cuidado em saúde mental e Apoio
ca por2018).
et al; meio da Oupesquisa, do ensino
seja, a própria e da extensão
experiência territo-
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP)
de segmentos populacionais como mulheres, e pelo
universitária, atuando nadistintos
rial assume contornos promoção dosdiferentes
para direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento
pessoas LGBTQIAPN+ e pessoas negras,Científico
tendo humanos e produção
juventudes, por contadodaconhecimento
violência. científico.
eem Tecnológico
vista uma (CNPQ).
maior precarização das condições
de vida dessas populações, pelas dinâmicas de Ao se debruçar mais fortemente no marcador
540
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

de
omgênero
oc 5102eeconstatar-se
d otsoga me maiorodaircatravessamento
iof CFU-SESEIV O Da-mesma
ropmi somaneira,
tcepsa asésde erpsuma
xe alorelevância
cse a açnacquem la euq
da violência
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótda
em mulheres cis participantes arobal gestaseiaexecuta políticas públicas
m laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat voltadas a
pesquisa, torna-se imprescindível apontar
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es que taismjuventudes
oB ednarGconsiderem on aicnêloivos a edados
vlovnesobre euq oque lpma
taisedrespostas
sonamuhsesodão tieriem
d odum
nazcontexto
itamet ,ode ãsnagra-
etxe ed ações, segundo as próprias
-nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ juventudes partici-
vamento
-agitsevdani problemática
ariemirp aus àdaodmorte
alucitrde
a ,sjovens
edutnevuj pantes e ridonevestudo,
erp ,redpoderiamneerpmocser araimplementadas
p savitaicini ed ot
moradoras
seõçalerde sadperiferia
siaicossnos
ocisúltimos
p sotcepanos
sa er(SOUSA,
bos ,oãç eaifortalecidas
cnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sada
para lidar com os efeitos ravio-
tnerfne
et-óal;
tejart e sanabru sairefirep me saicnêlosobre
2020). Isso requer que, nos debates iv ertne lência
-rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroFna
nas condições de permanência juvenil me
como
otnemanoicnuf ues ,6102 ed ritrap A .sinevuvia
a violência em periferias repercute na j sair escola.. Nesse sentido, dentre
,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç os dados da pes-
de juventudes
omoc razinseridas
iretcarac eem s atais
odocontextos,
m ed es-uosejamilpma quisa,
-adilacom suacossadiversos
us ,sameimpactos lborp so oproduzidos
ãs siauq rapela snep
fortalecidos
mu ratrop osmdebates
oc rop ,osobre
ãsnetxaEreprodução
ed amargordo P mu violência e suas implicações
ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed no processo de edu-
machismo, do patriarcado e da misoginia.
ognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnujnoc cação,
-EB(os ozaspectos
arp ognolrelacionais
e oidém ,otforam, ruc mede edforma
adilaer a
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,ozarp geral, os mais assinalados como
,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN significativos
Os dados sobre percepção de segurança indicam
ed oãçazilaer a e oãsnetxe ed sotejorp sovon ed para,AaVIpermanência
AP ;9102 ,ONAestudantil, RIMATLA ;Etendo TNACLaAmaioria VAC ;0202
fortemente a insegurança experienciada por
omoc met CFU/SESEIV O .onisne ed sedadivita indicado a amizade .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SN70,2%)
com colegas (n = 349, IL ;9102
juventudes que vivem nas periferias, bem como a
soviteloc soçapse riurtsnoc lapicnirp ovitejbo e a existência de bons professores na instituição
pouca confiança nas forças de segurança ali atu-
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq (n l=an310,
oicu62,4%)
titsni oãcomo ça amfatores u me ufundamentais.
itsisnoc asiuqsep A
antes. Isso se manifestou mais destacadamente
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç Tudo -isto uoSdenota
ed trebque reH aadescola iV ad ase sefconstitui
eD ed ortpara neC od
nas respostas daquelas juventudes mais mais m e o t n e m i ts e v n i u e s e d o i e m r o p , ) S H V DC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me estes estudantes como um espaço de construção
expostas à violência, em função da intersecção
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni de rvínculos,
aidisbus aalgo rap extremamente
sadazilitu oãs eimportante uq seõçagitnão sevni
dos marcadores raciais, de gênero e sexualidade
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie só para,soonprocesso
amuh sode tierensino-aprendizagem,
id sod asefed ed sossecorp
ao de classe social e territorial. Tais dados devem ed atambém
digetorp epara arug
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv mas aeconstituição
s adiv à otierda id subjetivida-
od oduterbos
ser levados em conta na análise da formulação, o d ot x e t n o c o n e s - e r e s n I . s et n e c s e l o da easpectos
saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil de destes estudantes. Além disso, estes
implementação e repercussão das políticas de -nesed edemonstram
d sotejorp a oacimportância nabinU otutitdo snIcorpood oiopa
.sondirecionadas
amuh sotieridaos e acterritórios
inílc ,latneur-m também
segurança pública ,odnespara oãna,Sdiminuição
HVDC oa lada noevasão
icutitsniescolarotnemievlov
docente
banos araperiferizados
p oãçalucitra (CAVALCANTE,
ed oçrofse od a2021, dnia aFILHO,picitraP a-opermanência
rp so otutitsnqualificada
I od edadilinesse basnopespaço ser ed oeduca- tnatrop
MARIANO,
-oiV ad s2019). odutsE ed oirótarobaL o asiuqsep atse . a s i u q s e p e d o i r ó ta l er o d a i r o t ua a e s o t n e midec
cional. Isso deve ser destacado como mais um
,áraos eCresultados
od laredeFapresentados
edadisrevinUpela ad )Vpesquisa,
EL( aicnêl ponto
Dado -epode ocvalorização
ed oçrofse oaoastrabalho serpxe ode ãçatalgitcategoria
sevni atsE
-oc ,aviaP que oibáquatro
F ziuL .em rD .fcada
orP odez d aoestudantes
ssep an ,euq profissional,
destacando e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertneooãçar
que, muitas vezes, não recebe
odazilitu latque nemauviolência
rtsni od oem ãçarseus
obalebairros an uorobal apoio
assinalaram e lasuficiente
icoS oãsulcpara xE ,adesempenhar
icnêloiV erbossuas seõçfunções
nevretnI
a r u t i e l a n o m oc m e b , s o
interferia em suas formações escolares/educacio- d a d s o d o ã ç u d orp a arap de -uma melhor forma frente a realidade posta.
atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orp eroque
nais p ot46.2%
sopmodos c é Vque EL O .sodatluser saopes-
responderam d acitírc
Ao-aabordar
rG-sóP esobre d amacontextos
rgorP oa ede aigviolência,
olocisP emidia- d otnem
-audrelataram
quisa arg an mautiveram ta euq ssua erodcirculação
asiuqsep afetada, e serossef
ticamente on odaertem saddeterminadas
ac ,CFU ad aigmatizes olocisP m e oãçaud
políticas,
ed sosem
sendo ructorno
son lade ice7,4%
pse m oseque ,oãçassinalaram
audarg-sóp eesse oãç
airotieR-órP acomum
é extremamente n e qPNperspectivas
C od sopurG eque d oirde-
óteriD
a i g o l o i c o S m e o ã ç a u d a r
afetamento relacionado a proibição de ir à escola g - s ó p e s i a i c o S s a i c n êiC
fendemáraeCeodemandam d laredeF edformas adisrevde inUenfrentamento
ad oãsnetxE ed
eoi4,22%
rótarobaaproibição L O .CFU ade d sacesso
edadinaam uH edserviços
outros ortneC od
a s i u q s e p a ts e , o ã ç a r e p o o c l a t e d ritrap A .CFU -
ed oãçaépiinegável citrap a m à violência no contexto escolar relacionadas
públicos, o ogrande
c atnocimpacto adnia odcausado íutitsnoc é
-iutitviolência
sni sartuonas ed scondições
erodarobade locpermanência
e serodasiuqsep ao -policiamento
sep amu ed sextensivo apate sadou amaupossibilidades
rargetni a uossap
pela e SESEIV oHá, lep amuitas
dizudnvezes, oc avuum hc-adestaque
draug asiuq
a d n i a o d n a u ta , á r a e C o d r o i r e p u s onisne ed seõç de autodefesa.
de estudantes na escola e, consequentemente,
soirósuastavretrajetórias
sbO ed edeeducacionais.
R a otnuj lanoÉicigualmente an oiránec on paraonecessidade
luaP oãoJ .rDdo .forfazer
P olejustiça,
p adanesendo drooc esta mébm deat
em s i a i c o s s o c i s P s ot c e p s A “ a d a l u t i t n i , s o r r a B a r i ereP
ed lanoicpara aN otfinsutitsde nI ofortalecimento
n e acilbúP açnde arupolí-
geS ed forma legal, ou por meios de justiça popular, em
importante, sinena vuausência
J aicnêtside xE-uma
eR edmediação,
sacitárP ehá aicapenas
nêloiV ad
.acilbde úPenfrentamento
açnarugeS e aicànêviolência loiV aigoleongarantia ceT e aicnde êiC que,
ticas aleque
p adsofreu
aiopa com ,”EC-aazviolência
elatroF ede soaque irefiraepra-
P me
-im ê d a c a oã ç a m r o f e d o ç ap s e m u é o iró ta ro b aL O aquele
direitos, atentar para que fatores têm contribuído, oiopAContrariando
e otnemivlovesta neserealidade,
D ed esnermesmo aeC oãçcom adnuoF
oãosnponto etxe ade d evista
onisndas e odpróprias
,asiuqsejuventudes
p ad oiem roque p ac ticou.
sob
sotierem id soescolas
d oãçompúblicasorp an oddo naGrande
uta ,airáBom tisrevinu impacto diário da violência em suas vidas, a ebus-
o l e p e ) P A C N U F ( o c fi í t n e i C o t n e m i vl o v n e s D oa
estudam ocfipor ítneenfrentamentos
iC otnemivlovnenão-violentos seD ed lanoicaéNtambém ohlesnoC
.ocfiítnpara eic osua
tnem icehnoc od oãescolar, çudorp ea sdespeitoonamuh ca
Jardim, permanência .)Qpelos
PNC( oestudantescigólonceT e
um destaque importante feito
das dificuldades impostas pela violência.
de acordo com os dados da pesquisa.
415
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

Umaalcança
que vez queaas principais
escola expressa indicações
aspectos deimpor-
forma emblemática
O VIESES-UFCdimensão
foi criadoda emcomplexidade
agosto de 2015 das re-
como
de enfrentamento da violência
tantes, também, de um contexto social mais foram promover lações raciais no Brasil (COSTA; SCHUCMAN,
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes- 2022).
debates,
amplo quepalestras,
envolve orientações,
a violência nopropiciar
Grande Bom grupos se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
Na presente pesquisa, destaca-se que os parti-
e conversa,
Jardim. indicar serviços,
A investigação criarde
faz parte espaços de
um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
cipantes indígenas, pretos e pardos indicaram
apoio
to às/aos estudantes
de iniciativas e atuar na garantia
para compreender, prevenir ede juventudes, articulado à sua primeira investiga-
sofrer, com mais frequência, efeitos mais severos
enfrentar as dinâmicas psicossociais daaoviolência
direitos, há grande sinalização de que, con- ção, sobre aspectos psicossociais das relações
ou diretos da violência, ou seja, há um com-
trário
em do que ée muitas
Fortaleza vezes destacado
de um grande número decomo esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
prometimento do acesso à escola, por meio da
solução de situações-limite relacionadas
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, à vio- rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
interrupção dos estudos, proibição de ir à escola,
lência, os
pensar resultados
quais da pesquisa
são os problemas, suasdestacaram
causalida- a ampliou-se de modo a se caracterizar como
perda de aula e impedimento de participar de
importância da orientação em relação
des, seus efeitos e condições para transformar à vio- um Programa de Extensão, por comportar um
atividades. Esses resultados revelam o impacto
alência e da em
realidade criação
curto,demédio
espaços que prazo
e longo promovam(BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
significativo do racismo e da branquitude nas
apoio e atuação na garantia de direitos
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, como prazo, articulando pesquisas, a incorporação
condições de permanência dos estudantes nas
formaCAVALCANTE;
2020; de enfrentamento. ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
escolas, perpetuando a exclusão e marginaliza-
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
Neste contexto, pensando que a violência em ção desses indivíduos e retroalimentando um
objetivo principal construir espaços coletivos
Aperiferias
pesquisaurbanas
consistiu e as
emformas
uma ação de violação de
institucional ciclo vicioso de desvantagem.
que operam como dispositivos de problematiza-
direitos
do Centronesses territórios
de Defesa da Vida nãoHerbert
atingem deaSou-
todos da
Quanto
ção ao gênero, a pesquisa
e transformação de modosfoiderespondida,
subjetivação em
mesma
za maneira,
(CDVHS), é imprescindível
por meio a construção
de seu investimento em
maior
em parte
suas por homens
conexões cisgênero, compondo
com expressões de violênciae,
de análises que
investigações quedêem
são conta
utilizadasdas intersecciona-
para subsidiar
em seguida,
inscritas por mulheres cisgênero.
na contemporaneidade, As identida-
a partir de três
processos de defesa dos direitos humanos, na
lidades dos marcadores sociais destacados
des dissidentes da cisgeneridade
eixos temáticos: aspectos psicossociais das apresentaram
presentes na
sobretudo do pesquisa,
direito à vidaumasegura
vez que os resul- de
e protegida
um número
violências e bem menor de participantes,
interseccionalidades; totali-
arte, territoria-
tados quanto
crianças à vitimização,
e adolescentes. percepções
Insere-se sobre do
no contexto zando 2,6%
lidade da amostra.
e reexistências É importante
contra coloniais destacar
e saúde
segurança
apoio e repercussões
do Instituto Unibancoeducacionais
a projetos devariamdesen- que, apesar
mental, do enúmero
clínica direitossignificativamente
humanos. menor
de acordo com diversos marcadores.
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo, Com isto,
de participantes trans ser uma limitação para
faz-se importante
portanto destacar asdo
de responsabilidade diferenças
Instituto doos pro- Participa ainda do desenvolvidas
esforço de articulação para os
algumas análises na pesquisa,
impacto da violência
cedimentos e a autoriapermanência
do relatórioem um recorte
de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
resultados que tivemos mostraram que, propor-
relacionado a raça, gênero e sexualidade, que se lência (LEV) da Universidade
Esta investigação expressa o esforço de coope- cionalmente, esta população Federal
está mais dosujeita
Ceará,
mostraram expressivas. que, na pessoada doviolência
Prof. Dr. Luiz Fábiocondições
Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e a interferência nas suas
Quanto à raça/cor, laborou na elaboração doNa
instrumental utilizado
Intervenções sobreaViolência,
maioria dos participantes
Exclusão Social e de permanência escolar. questão referente à
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-de
se identificou como pardo (53,32%), seguidos percepção de discentes sobre essa interferência,
branco de(23,14%), preto crítica dos resultados. O LEV é composto
sofrer oitopordaspro-
mento Psicologia e (17,5%),
ao Programa indígena (3,42%) e
de Pós-Gra- estudantes trans responderam
fessores e pesquisadores
de respostas que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado noentre
amarelo (2,41%). Entretanto, a diferenciação doze opções apresentadas, o que
indígenas,depretos e pardos demarca a presença ção
remete a como esta comunidade está mais ex-de
e pós-graduação, em especial nos cursos
Diretório Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
do Extensão
colorismoda (ouUniversidade
pigmentocracia) como Ciências Sociais e pós-graduação emaspectos
Sociologia
de Federal do uma
Cearáfor- posta a esses impactos. Quanto aos de
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
-ma de Adiscriminação
UFC. baseada na esta
partir de tal cooperação, cor de pele. No
pesquisa permanência, as opções de projeto de futuro pes-
Brasil, em decorrência do seu passado escravista é constituído
soal, acesso aainda conta com
segurança, a participação
localização da escola de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
e do processo de embranquecimento pós-aboli- pesquisadores
e atividades de ecultura
colaboradores de outrascom
e lazer aparecem institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulodeu
cionista, a construção da identidade racial se importância para os estudantes desse recorte.
de maneira particular. Após a abolição do País no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais Já dentro das Pública
identidades cisgênero, as estu-
em 1888, a elite intelectual busca a criação de de Segurança e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis dantes que se identificam como mulheresPública.
cis
umaPeriferias
identidade Ciência e Tecnologia Violência e Segurança
em denacional e, ao deparar-se
Fortaleza-CE”, apoiada pela com
seLaboratório
aproximamé da
a necessidade de inclusão dos negros na esocie- O umpopulação
espaço de trans, enquanto,
formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento Apoio proporcionalmente, maisdoafetadas
dade como cidadãos,Científico
faz uso de(FUNCAP)
mecanismos ca por meio da pesquisa, ensino eque os ho-
da extensão
ao Desenvolvimento e pelo mens cis pelaatuando
violência
de branqueamento da Desenvolvimento
sociedade (SILVA,Científico
2017; universitária, na na formação
promoção dosacadêmica.
direitos
Conselho Nacional de Chama atenção que as
MUNANGA, 1999). Assim, o pardo possui uma humanos e produção domulheres
conhecimento cis sinalizam
científico.a
e Tecnológico (CNPQ). sensação de medo diante da violência, enquanto
complexa representação social e se refere a uma
para os homens cis a interrupcção dos estudos é
542
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

oomprincipal
oc 5102 efeito
ed otsda
ogaviolência
me odaina rc itrajetória
of CFU-SEedu-SEIV O -ropmi sotcepsa asserpxe alocse a açnacla euq
cacional. Com esse recorte é possível
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótaro pensar nobal siam laicos otxetnoc mu ed ,mébmat ,setnat
direcionamento dos espaços para os
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es papéis de moB ednarG on aicnêloiv a evlovne euq olpma
gênero,
ed soque
namse uhatravessa
sotierid odcomnaziuma
tameperspectiva
t ,oãsnetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
colonial
-agitsepatriarcal,
vni ariemiemrp aque
us à oodespaço
alucitradoméstico,
,sedutnevuj e rineverp ,redneerpmoc arap savitaicini ed ot
queseéõvisto
çaler sad siaicossocisp sotcepsa aermulher,
como apolítico, é destinado bos ,oãç aicnêloiv ad siaicossocisp sacimânid sa ratnerfne
e -oóespaço público, onde ocorrem as movimen-
tejart e sanabru sairefirep me saicnêloiv ertne -rofse ed oremún ednarg mu ed e azelatroF me
tações
otnempolíticas,
anoicnuf éueocupado
s ,6102 emajoritariamente
d ritrap A .sinevuj porsair ,etnematnujnoc ,arap sona somitlú son sotief soç
homens omhomens.
oc raziretDessa
carac eforma,
s a odoisso
m esed ereflete
s-uoilpma -adilasuac saus ,samelborp so oãs siauq rasnep
quandomu rnosatrovoltamos
pmoc rop para,oãsnaetquestão
xE ed am daarpercep-
gorP mu ramrofsnart arap seõçidnoc e sotiefe sues ,sed
çãoognol e oidém ed ,sadargetni seõça ed otnpara
do impacto da violência na vida escolar: ujnoc -EB( ozarp ognol e oidém ,otruc me edadilaer a
as meninas
oãçaroprocni a ,sasiuqsep odnalucitra ,oozes-
é sentido como algo que invade arp ,la te ATSOC ;8102 ,la te SORRAB ;8102 ,la te OICÍN
paço
ed oprivado,
ãçazilaecomo
r a e oaãcasa
snetxoue ead escola,
sotejorpdestinado
sovon ed ,AVIAP ;9102 ,ONARIMATLA ;ETNACLAVAC ;0202
ao afeto
omocemao etíntimo,
CFU/SEenquanto
SEIV O .onprosisnemeninos
ed sedadaivita .)2202 ,SEUGIRDOR ;0202 ,SNIL ;9102
violência
sovitcerceia
eloc soçaacirculação
pse riurtsnno oc espaço
lapicnirppúblico,
ovitejbo
para onde o seu gênero os designa. lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-azitamelborp ed sovitisopsid omoc marepo euq
-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçavitejbus ed sodom ed oãçamrofsnart e oãç
Quanto aos fatores importantes para a perma- me otnemitsevni ues ed oiem rop ,)SHVDC( az
aicnêloiv ed seõsserpxe moc seõxenoc saus me
nencia na escola, as respostas das mulheres cis raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
sêrt ed ritrap a ,edadienaropmetnoc an satircsni
se assemelham às respostas das demais identi- ,sonamuh sotierid sod asefed ed sossecorp
sad siaicossocisp sotcepsa :socitámet soxie
dades de gênero não-cis, porém com menor im- ed adigetorp e aruges adiv à otierid od oduterbos
-airotirret ,etra ;sedadilanoiccesretni e saicnêloiv
portância na localização da escola. Já os homens od otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
edúas e siainoloc artnoc saicnêtsixeer e edadil
cis, no geral, indicaram menos fatores como im- -nesed ed sotejorp a ocnabinU otutitsnI od oiopa
portantes para.asopermanência,
namuh sotierise d econcentando
acinílc ,latnem
,odnes oãn ,SHVDC oa lanoicutitsni otnemivlov
apenas arapna oãamizade
çalucitrade edcolegas
oçrofse eodnaadexistência nia apicitrde aP -orp so otutitsnI od edadilibasnopser ed otnatrop
bons -oiprofessores
V ad soduts(mais E ed ode iró50%
tarobdessas
aL o asrespostas).
iuqsep atse .asiuqsep ed oirótaler od airotua a e sotnemidec
Por,áfim, raeCem odrelação
laredeFàs edsugestões
adisrevinUde adestratégias
)VEL( aicnêl
-epooc ed oçrofse o asserpxe oãçagitsevni atsE
de-oenfrentamento
c ,aviaP oibáF zda iuLviolência
.rD .forPpela od aoescola,
ssep aos n ,euq
e sasiuqseP ed opurG o e SHVDC o ertne oãçar
odazilitde
recortes u lagênero
tnemuraparecemtsni od oãçmais arobuma ale anvez uotra-
robal
e laicoS oãsulcxE ,aicnêloiV erbos seõçnevretnI
a r u t i e l a n o m oc m e b , s
zendo bastante semelhanças entre as respostas o d a d s o d o ã ç u d o r p a arap
-atrapeD oa odagil ,)CFU-SESEIV( oãçavitejbuS
-orpmulheres
das rop otsopcis moec de é Vpessoas
EL O .sodcom atlusidentidades
er sod acitírc
-arG-sóP ed amargorP oa e aigolocisP ed otnem
-audargporém
não-cis, an maéupossível
ta euq seperceber
rodasiuqsnas ep emulheres
serossef
on odartsadac ,CFU ad aigolocisP me oãçaud
eduma
cis sosrpreferência
uc son laicepor pse ações
me ,oãeducativas
çaudarg-sóepde e oãç
airotieR-órP an e qPNC od sopurG ed oiróteriD
a i g o l o i c o S m e o ã ç a u d a
orientação, como materiais informativos e indi-r g - s ó p e s i a i c o S s a i c nêiC
áraeC od laredeF edadisrevinU ad oãsnetxE ed
oirótarde
cação obaserviços,
L O .CFUenquantoad sedadinas nampessoas
uH ed orcom tneC od
asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãidentidades
outras çapicitrap apercebe-semoc atnoc amais dnia sugestões
odíutitsnoc é
-sep amu ed sapate sad amu rargetni a uossap
-iutitsni spara
voltadas artuoa einteração
d serodareobsocialização
aloc e seroddentro asiuqsep
e SESEIV olep adizudnoc avuhc-adraug asiuq
a d n i a o d n a u ta , á r a e C
da escola, como debates e espaços de acolhi-o d r o i r e p u s o n i s n e ed seõç
oluaP oãoJ .rD .forP olep adanedrooc mébmat
soirótavdizendo
mento, resbO eddas edenecessidades
R a otnuj lanode icancada oiráum nec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
desses ed lagrupos.
noicaN Os otuhomens
titsnI on ecis acaparecem
ilbúP açnarmais, ugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeSnae aopção
específicamente, icnêlode iV aarticulação
igolonceT e com aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
- im ê d a c a oã
outras políticas-publicas. ç a m r o f ed o ça p s e m u é o iró ta r obaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
435
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

5. REFERÊNCIAS
ALMEIDA-SEGUNDO,
que D. S. BARROS,
alcança a escola expressa aspectosJ. P.impor-
BENICIO, L. O F. VIESES-UFC
S. Moura Júnior, J. F., &em
foi criado CATALDO,
agosto de Q. 2015
F. Homi-
como
cídios juvenis e políticas de morte
tantes, também, de um contexto social mais no estado do Ceará.
laboratório de pesquisa ligado ao CNPq. Nes-3,
Arquivos Brasileiros de Psicologia, e. 72, n.
Setembro/Dezembro,
amplo 2020. no Grande Bom
que envolve a violência se mesmo ano, iniciou-se seu primeiro projeto
Jardim. A investigação faz parte de um conjun- de extensão, tematizando direitos humanos de
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ. Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adoles-
to de iniciativas para compreender, prevenir e juventudes, articulado à sua primeira investiga-
cência. Nota técnica 01/2021. Mais de 12 adolescentes, em média, foram assassinados no Ceará a cada
enfrentar as dinâmicas psicossociais da violência ção, sobre aspectos psicossociais das relações
semana de 2020 e 2021. Disponível em: https://cadavidaimporta.com.br/wp-content/uploads/2020/05/
em Fortaleza e de um grande número de esfor- entre violências em periferias urbanas e trajetó-
nota3.pdf.
ços feitos nos últimos anos para, conjuntamente, rias juvenis. A partir de 2016, seu funcionamento
ASSEMBLEIA
pensar quais são LEGISLATIVA
os problemas,DO CEARÁ. Cada vida importa:
suas causalida- Relatório
ampliou-se do segundo
de modo semestre de
a se caracterizar como2019 do
Comitê
des, seusCearense
efeitos epela Prevenção
condições parade Homicídios na Adolescência.
transformar um ProgramaFortaleza: Assembleia
de Extensão, Legislativa
por comportar um do
aEstado do Ceará,
realidade 2020.médio
em curto, Disponível
e longo em: https://www.al.ce.gov.br/phocadownload/RelatorioCadaVidaIm-
prazo (BE- conjunto de ações integradas, de médio e longo
porta_20192.pdf.
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
BENICIO, L. F. S. BARROS, J. P. P., RODRIGUES, J. S., SILVA, D. B., LEONARDO, C. S., & Costa, A. F.
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
Necropolítica e Pesquisa-Intervenção sobre Homicídios de Adolescentes e Jovens em Fortaleza, CE.
objetivo principal construir espaços coletivos
APsicologia:
pesquisa Ciência
consistiu e Profissão,
em uma ação e. 38, n.2 , p. 192-207, 2018.
institucional
que operam como dispositivos de problematiza-
do Centro de Defesa da Vida Herbert de Sou-
BARROS, J. P. P. et al. “Pacificação” nas periferias: discursos ção e transformação de modos
sobre as violências de subjetivação
e o cotidiano de juven-
za (CDVHS), por meio de seu investimento em
tudes em Fortaleza. Revista de Psicologia, v. 9, n. 1, p.em suas 1conexões
117-128, jan. 2018.com expressões de violência
investigações que são utilizadas para subsidiar
inscritas na contemporaneidade, a partir de três
processos
CAVALCANTE, de defesa
R. M. B.;dosALTAMIRANO,
direitos humanos,T. H. (org.). Fortaleza armada: consequências humanitárias
eixos temáticos: aspectos psicossociais das em
sobretudo do direito à vida
territórios demarcados pelasegura e protegida
violência. Fortaleza: deInstituto OCA, 2019.
violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças e adolescentes. Insere-se no contexto do
CAVALCANTE,
apoio do InstitutoLaisa Forte etaal.
Unibanco Fórumde
projetos Escolas do lidade
dedesen- Grandee Bom
reexistências contra coloniais
Jardim: práticas e saúde
de enfrentamento
à violência armada em territorialidades mental, clínica e direitos humanos.
volvimento institucional ao CDVHS, não escolares
sendo, de periferias de Fortaleza. Densidades [online]. 2021,
n.30 [citado
portanto 2023-07-07], pp. 20-50
de responsabilidade . Disponível
do Instituto os pro-em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=s-
Participa ainda do esforço de articulação para
ci_arttext&pid=S2318-92822021000200003&lng=pt&nrm=iso>.
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. esta pesquisaISSNo2318-9282.
Laboratório de Estudos da Vio-
CAVALCANTE, L. F.expressa
; NUNES,o L. F. ; ALVES, lência
I. S. ; GOMES, C. J.(LEV) da Universidade
A. BARROS, João Paulo Federal
Pereirado. Efeitos
Ceará,
Esta investigação esforço de coope-
psicossociais da violência armada que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de no cotidiano
Pesquisas e de estudantes de uma escola pública da periferia de
Fortaleza. Revista laborou
, v. 5,na elaboração
2022. do instrumental utilizado
Intervenções sobreInterdisciplinar
Violência, ExclusãoEncontro
Social dase Ciências p. 27-44,
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação
COSTA, A. F. da (VIESES-UFC), ligadode
. et al.. Dispositivo aoSegurança
Departa- e Racionalidade Necrobiopolítica: Narrativas de Jo-
crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa
vens Negros de Fortaleza. Psicologia: Ciência de Pós-Gra- e Profissão, v. 40,e n. spe, p. e230162,
fessores pesquisadores que2020.
atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no
COSTA, E.de S.;Grupos
SCHUCMAN, L. V. ção eepós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório do CNPq e Identidades,
na Pró-Reitoria Identificações Classificações Raciais no Brasil: O Pardo
e asExtensão
Ações Afirmativas. Estudos e Pesquisas Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
em Psicologia, vol. 2, n. 2, 2022. Disponível em: <https://
de da Universidade Federal do Ceará
do Centro de Humanidades da UFC.
5 jun.O2023.
Laboratório
-www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/68631/42587>.
UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa Acesso em
é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar
DE ANDRADE, uma
C. D. das etapas
. Público, privadode uma pes-
e dominação depesquisadores
gênero. Captura Críptica: direito,
e colaboradores depolítica, atu-
outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
alidade, v. 7, n. 1, p. 171-181, 2018. https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/downlo-
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada
ad/3442/2607 pelo Prof. Dr. João Paulo
no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
Fórum
da Brasileiro
Violência de Segurança
e Práticas Pública –Juvenis
de Re-Existência FBSP. (2017). 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
2017.Periferias
em São Paulo: de Fórum Brasileiro
Fortaleza-CE”, de Segurança
apoiada pela Pública. Disponível em http://www.forumseguranca.
O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
org.br/atividades/anuario/.
Fundação Acesso em 26 de
Cearense de Desenvolvimento junho de 2023
e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
GOMES FILHO, A. S. ; LIMA, A. A. S. ; SILVA, A. M. P. ; NUNES, universitária, atuandoFILHO,
L. F. ; LAVOR na promoção dos direitos
T. . E quando as
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
bichas, sapatão, travas e trans caminham pelas ruas?humanos Os emblemase produção
sociaisdodaconhecimento
caminhabilidade científico.
no
e Tecnológico (CNPQ).
Brasil. Sociologias Plurais , v. 7, p. 276-297, 2021.
544
Relatório
oidém onisne ed sacilbúp salocse ed setnadutse ed avitcepsrep a bos midraJ moB ednarG ode
n aPesquisa
icnêloiV

LINS,
omoc A. 510 L.2C..edEntre
otsogpactos,
a me odprojetos
airc iof CeFprogramas:
U-SESEIV O as dinâmicas -ropmi sde otcgoverno
epsa assno erpcampo
xe alocda se segurança
a açnacla euq
pública no Ceará. Orientador:
-seN .qPNC oa odagil asiuqsep ed oirótarobal Luiz Fábio Silva Paiva. 2020. 107
siam laicos otxetnoc mu ed ,mébSociologia)
f. Dissertação (Mestrado em mat ,setnat
- Programa de Pós-graduação
otejorp oriemirp ues es-uoicini ,ona omsem es em Sociologia, Centro de Humanidades,
moB ednarG on aicnêloiv a evlovne edo
Universidade Federal uq Ceará,
olpma
Fortaleza, 2020.
ed sonamuh sotierid odnazitamet ,oãsnetxe ed -nujnoc mu ed etrap zaf oãçagitsevni A .midraJ
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tnujnoc ,arap soforçados:
na somitlimpactos
ú son sotie da
f soç
?guerra? omode c rfacções
aziretcana racperiferia
es a odode m eFortaleza.
d es-uoilpREVISTAma -DIREITO
adilasuacEsPRÁXIS
aus ,sam , v. xx,
elb orp.
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NIL ;9102
Marcio sovAlessandro
iteloc soçapNeman se riurtdo snoNascimento;
c lapicnirp ovMarco itejbo José Duarte; Danie Marcelo de Jesus; Jaqueline
lanoicutitsni oãça amu me uitsisnoc asiuqsep A
-azitam
Gomes deelJesus;
borp edGabriel sovitisde opsOliveira
id omocRodrigues..
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-uoS ed trebreH adiV ad asefeD ed ortneC od
oãçaviplurais
saberes tejbus eedresistências.
sodom ed oã1ed. çam, rv.of1,snp.ar716-731.
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PAIVA, Luiz raidisbus arap sadazilitu oãs euq seõçagitsevni
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tra ;seNÃOdadiTEMlanoicGANGUE,
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od otxetnoc on es-eresnI .setnecseloda e saçnairc
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,SHVDC oa landa oicSegurança,
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oãçalucitPaiva, ra ed oCentro
çrofse de od Estudo
adnia apde iciSegurança
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disrevinU que adnão )VEacaba”:
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-oemc ,avFortaleza.
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d oãçarobealsuas e an u orobahistóricas
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,oãçaudarJ.g-P.sóP.p .eInterseccionalidade,
oãç necropolítica:
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aigolo icomulheres
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asiuqsep atse ,oãçarepooc lat ed ritrap A .CFU -
ed oãçapicitrap a moc atnoc adnia odíutitsnoc é
SOUSA NETO, R. C. DE et al. Juventudes negras de escolas -seppúblicas
amu edde sapperiferias
ate sad ade muFortaleza:
rargetni anarra-
uossap
-iutitsni sartuo ed serodarobaloc e serodasiuqsep
tivas e re-existência frente ao racismo. DENSIDADES - Revista e SESCientífica
EIV olep adadizInfância,
udnoc avAdolescência
uhc-adraug aesiuq
adnia odnauta ,áraeC od roirepus onisne ed seõç
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soirótavresbO ed edeR a otnuj lanoican oiránec on
siaicossocisP sotcepsA“ adalutitni ,sorraB ariereP
ed lanoicaN otutitsnI on e acilbúP açnarugeS ed
sinevuJ aicnêtsixE-eR ed sacitárP e aicnêloiV ad
.acilbúP açnarugeS e aicnêloiV aigolonceT e aicnêiC
alep adaiopa ,”EC-azelatroF ed sairefireP me
-imêdaca oãçamrof ed oçapse mu é oirótarobaL O
oiopA e otnemivlovneseD ed esneraeC oãçadnuF
oãsnetxe ad e onisne od ,asiuqsep ad oiem rop ac
olep e )PACNUF( ocfiítneiC otnemivlovneseD oa
sotierid sod oãçomorp an odnauta ,airátisrevinu
ocfiítneiC otnemivlovneseD ed lanoicaN ohlesnoC
.ocfiítneic otnemicehnoc od oãçudorp e sonamuh
.)QPNC( ocigólonceT e
455
Violência no Grande Bom Jardim sob a perspectiva de estudantes de escolas públicas de ensino médio

Equipe de Pesquisa
que alcança a escola expressa aspectos impor- O VIESES-UFC foi criado em agosto de 2015 como
tantes,
Prof. Dr. também,
João PaulodePereira
um contexto social mais
Barros: Coordenação laboratório
Ingrid RabelodeFreitas:
pesquisa ligado aodeCNPq.
Articuladora campo. Nes-
amplo
Acadêmicaque daenvolve a violência
Pesquisa. Professor noadjunto
GrandedoBom se mesmoSocial,
Assistente ano, iniciou-se
Pesquisadoraseu eprimeiro projeto
coordenadora do
Jardim. A investigação
Departamento faz parte
de Psicologia da UFCde umPrograma
e do conjun- de extensão,
eixo de Juventudetematizando
no CDVHS.direitos humanos
Assessora de
do Programa
to
de de
Pós-iniciativas
Graduação para
em compreender,
Psicologia da UFC.prevenir e juventudes,
Jovens Agentesarticulado
de Paz doà sua primeira
CDVHS. investiga-
Integrante do
Coordenador
enfrentar as do VIESES-UFC.
dinâmicas psicossociais da violência Fórum de Escolas
ção, sobre aspectosPelapsicossociais
Paz do Grandedas Bom Jardim.
relações
em Fortaleza e de um grande número de esfor-
Lúcia do Carmo Albuquerque: Coordenação Executiva
entre violências em periferias urbanas e trajetó-
Ms. Jean Elyson Rodrigues Borges: Coordenação de
ços feitos nos
do CDVHS. últimos
Assistente anosepara,
Social conjuntamente,
Especialista em rias juvenis.
campo. A partir
Psicólogo pelade 2016,
UFC. seu em
Mestre funcionamento
Psicologia
pensar quais
Direitos Humanos.são os problemas, suas causalida- ampliou-se de modo a se caracterizar
pela UFRN. Militante Associado ao CDVHS, como
membro
des, seus efeitos e condições para transformar um Programa de Extensão, por comportar
da Rede DLIS do GBJ e do VIESES-UFC. Doutorando um
aProf. Dr. Luizem
realidade Fabio Silvamédio
curto, Paiva: eColaboração
longo prazo (BE- conjunto
em de Públicas
Políticas ações integradas,
pela UECE.de médio e longo
Acadêmica (Construção do questionário
NÍCIO et al, 2018; BARROS et al, 2018; COSTA da pesquisa
et al, prazo, articulando pesquisas, a incorporação
e análise dos resultados). Professor de Sociologia do Cassiane Nascimento de Carvalho: Coordenação de
2020; CAVALCANTE; ALTAMIRANO, 2019; PAIVA, de novos projetos de extensão e a realização de
Departamento de Ciências Sociais e do Programa de campo. Pesquisadora e Educadora Social do eixo
2019; LINS, 2020; RODRIGUES, 2022). atividades de ensino. O VIESES/UFC tem como
Pós-Graduação em Sociologia da UFC. Pesquisador de Juventudes do Centro de Defesa da Vida Herbert
objetivo principal construir espaços coletivos
dopesquisa
A LEV-UFC. consistiu em uma ação institucional de Souza (CDVHS), Bacharela em Humanidades
que
pela operam comodadispositivos
Universidade de problematiza-
Integração Internacional da
do
Ms.Centro de Defesa
Caio Anderson da Vida
Feitosa Herbert
Carlos: de Sou-
Coordenação ção
Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB).de subjetivação
e transformação de modos
za
Adjunta da Pesquisa pelo CDVHS. Sociólogo e em
(CDVHS), por meio de seu investimento
em suas conexões com expressões de violência
investigações
Doutorando emque são utilizadas
Sociologia pela UFC.para subsidiar Carla Jéssica de Araújo Gomes: Coordenação detrês
inscritas na contemporaneidade, a partir de
processos de defesa dos direitos humanos, campo. Mestranda em Psicologia pela UFC. Graduada
Ms. DamiãodoSoares de àAlmeida-Segundo: Cientistade
de eixos temáticos: aspectos psicossociais das
sobretudo direito vida segura e protegida em Psicologia pela UFC. Integrante do VIESES-UFC.
Dados da Pesquisa. Doutorando em Psicologia pela violências e interseccionalidades; arte, territoria-
crianças e adolescentes. Insere-se no contexto do
UFRGS. Mestre em Psicologia pela UFC. Integrante lidade
MayaraeRuth
reexistências
Nishiyamacontra
Soares:coloniais e saúde
Coordenação de
apoio do Instituto Unibanco a projetos de desen-
do VIESES-UFC. mental, clínica e direitos
campo. Mestranda humanos.
em Psicologia pela UFC. Graduada
volvimento institucional ao CDVHS, não sendo,
em Psicologia pela UFC. Integrante do VIESES-UFC e
portanto de responsabilidade do Instituto os pro- Participa ainda do esforço de articulação para
do LAPSUS-UFC.
cedimentos e a autoria do relatório de pesquisa. esta pesquisa o Laboratório de Estudos da Vio-
Realização lência (LEV) da Universidade Federal do Ceará,
Esta investigação expressa o esforço de coope-
que, na pessoa do Prof. Dr. Luiz Fábio Paiva, co-
ração entre o CDVHS e o Grupo de Pesquisas e
laborou na elaboração do instrumental utilizado
Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e
para a produção dos dados, bem como na leitura
Subjetivação (VIESES-UFC), ligado ao Departa-
crítica dos resultados. O LEV é composto por pro-
mento de Psicologia e ao Programa de Pós-Gra-
fessores e pesquisadores que atuam na gradua-
duação em Psicologia da UFC, cadastrado no
ção e pós-graduação, em especial nos cursos de
Diretório de Grupos do CNPq e na Pró-Reitoria
Ciências Sociais e pós-graduação em Sociologia
de Extensão da Universidade Federal do Ceará
Apoio
- UFC. A partir de tal cooperação, esta pesquisa
do Centro de Humanidades da UFC. O Laboratório
é constituído ainda conta com a participação de
passou a integrar uma das etapas de uma pes-
pesquisadores e colaboradores de outras institui-
quisa guarda-chuva conduzida pelo VIESES e
ções de ensino superior do Ceará, atuando ainda
também coordenada pelo Prof. Dr. João Paulo
no cenário nacional junto a Rede de Observatórios
Pereira Barros, intitulada “Aspectos Psicossociais
de Segurança Pública e no Instituto Nacional de
da Violência e Práticas de Re-Existência Juvenis
Publicação
em Periferias de Fortaleza-CE”, apoiada pela
Ciência e Tecnologia Violência e Segurança Pública.
O Laboratório é um espaço de formação acadêmi-
Fundação Cearense de Desenvolvimento
Revisão: Naiza Alves Bezerra e Apoio
ca por meio da pesquisa, do ensino e da extensão
ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) e pelo
Projeto Gráfico e Diagramação: Fruto Produções/Raíssa universitária, atuando na promoção dos direitos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Veloso
humanos e produção do conhecimento científico.
e Tecnológico
Crédito (CNPQ).
das Imagens: [capa e contracapa] Freepik; [p. 4] Mar Pereira; [p. 11] Grupo Artes Insurgentes
Fortaleza, novembro de 2023.

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