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Reposição de SEPSI- Iolanda Rocha

1- O que é a literacia em saúde e qual a influência na população idosa...


 A Literacia em saúde é a capacidade para tomar decisões em saúde
fundamentadas, no decurso da vida do dia-a-dia, em casa, na comunidade,
no local de trabalho, no mercado, na utilização do sistema de saúde e no
contexto político.
 Possibilita o aumento do controlo das pessoas sobre a sua saúde e a sua
capacidade para procurar informação e para assumir responsabilidades.
 A literacia para a saúde mobiliza o conhecimento, motivação e competências
para aceder, compreender, avaliar e aplicar informações sobre saúde, com o
propósito de tomar decisões em termos de promoção da saúde e prevenção
da doença, no sentido de manter ou melhorar a qualidade de vida, ao longo
do tempo. Objetivos: Avaliar a literacia para a saúde das pessoas idosas
institucionalizadas, nos seus três domínios: cuidados de saúde, prevenção da
doença e promoção da saúde. Metodologia: Estudo quantitativo, do tipo
transversal e descritivo. A população corresponde às pessoas idosas,
institucionalizadas em dois lares de idosos e centros de dia na região norte
do país. Trata-se de uma amostra não probabilística de escolha racional,
composta por 62 pessoas idosas, com idades compreendidas entre os 65 e
os 94 anos.

2- O que entende por reabilitação geriátrica...


 Conjunto de atos médicos e técnicas de prevenção, diagnóstico e terapêutica
realizados a patologias do idoso. Pretende-se melhorar a funcionalidade e a
qualidade de vida do idoso. Incluem, por exemplo técnicas de fisioterapia,
terapia ocupacional, terapia da fala, terapia psicoeducativa.

3- O que é o envelhecimento ativo e dar 4 exemplos de atividades que


promovem o envelhecimento ativo...

Organização Mundial da Saúde adotou o termo “envelhecimento ativo” para


expressar o processo de conquista dessa visão. Envelhecimento ativo é o
processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com
o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais
velhas.

 Caminhada: para além do exercício em si, é uma boa forma de promover o


convívio social na 3ª idade, sendo que o isolamento é um dos principais
fatores de declínio nesta faixa etária. Melhora o ritmo cardíaco e fortificam os
músculos e articulações. Deve começar por distâncias curtas e ir
aumentando a distância ao longo dos dias de caminhada, consoante as suas
capacidades físicas. É muito importante fazer alongamentos após as
caminhadas, para evitar lesões.
 Natação e hidroginástica: são dos exercícios físicos mais completos para a
terceira idade, até porque tem pouco impacto na coluna. Aliviam as dores
causadas pela artrite e diminui o risco de doenças como a diabetes ou a
hipertensão. Os músculos são trabalhados na água o que promove o
relaxamento das articulações, alivia dores e desenvolve a força e a
resistência corporal;
 Andar de bicicleta: esta é uma boa opção de exercício físico para idosos
que tenham a sua saúde estável, e que o tenham feito ao longo da vida,
porque ajuda a fortalecer as articulações das pernas e do abdómen e ajuda
também a aliviar as dores provocadas pela artrite.
 Alongamentos: são muito importantes para melhorar a amplitude de
movimentos e ajudam a diminuir a rigidez das articulações e músculos, são
excelentes para evitar lesões.
 Yoga: alia a força ao equilíbrio, ajuda a aumentar a flexibilidade corporal e a
postura, além de ajudar a tonificar os músculos e a relaxar as articulações.
 Pilates: ajuda a estimular a circulação e, tal como no yoga, melhora a
flexibilidade e o equilíbrio. Para além disso melhora a postura e alivia o
stress.
4- O que são as erpis e 4 exemplos de boas práticas no acolhimento aos
idosos...

São em número muito significativo, na ordem das dezenas de milhar, os idosos que
no nosso país residem nas ERPIs, habitualmente conhecidas por Lares. A
pandemia COVID-19 veio evidenciar a grande fragilidade desta população e
também das próprias instituições do sistema de saúde e social para assistir às
necessidades destas pessoas, quando nos últimos tempos de vida.

Com este artigo pretendemos chamar a atenção para a necessidade premente de


se melhorar a resposta assistencial no período de fim de vida, nomeadamente
através da oferta de uma abordagem paliativa sustentada em ações paliativas e em
exemplar articulação com as estruturas diferenciadas de Cuidados Paliativos.

Estes são cuidados e direitos básicos, consagrados na legislação 21, que implicam a
existência de formação técnica adequada por parte dos profissionais envolvidos em
ações paliativas facilitando, entre outras, a referenciação e a articulação adequadas
com as equipas especializadas de Cuidados Paliativos.

Desde logo importa clarificar que os Cuidados Paliativos 22,23:

– Vão para além da terminalidade, não se limitam aos moribundos e ajudam a viver
com mais Qualidade, sem encurtar o tempo de vida;

- Intervêm por períodos que podem ir de semanas a anos;

– aplicam-se em pessoas com diagnósticos como demências, sequelas de AVC,


cancro ou doenças degenerativas;

– Promovem o controlo sintomático.

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