Você está na página 1de 10

Autismo

Como lidar e acolher na igreja


Objetivo

Buscamos oferecer informações sobre o indivíduo que está dentro do


Transtorno do Espectro Autista (TEA), com a finalidade de trazer
acolhimento às famílias, demonstrando o amor de Deus e à Sua
Palavra.
O que é Autismo?
É possível observar, nos últimos anos, o crescente aumento do
número de crianças e adolescentes diagnosticados com TEA, que
trata-se de um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado:

- Desenvolvimento atípico
- Manifestações comportamentais
- Déficits na comunicação e na interação social
- Padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados
- Pode apresentar um repertório restrito de interesses e atividades
Atenção!

É muito importante buscarmos a guia de Deus para lidarmos com


famílias e com os indivíduos com TEA, evitando dessa forma
desconfortos e exposições que podem ocorrer por falta de
conhecimento.
O que não é Autismo?

● Não é doença
● Não é problema
● Não é espírito
● Não é falta de limites
● Não é falta de educação
● Não é moda
Lidando com o diagnóstico
Como não é possível diagnosticar na fase do pré-natal, o diagnóstico traz
grandes impactos na vida das famílias, gerando diversos questionamentos:
“Cadê aquela criança que eu sonhei e que eu idealizei? Que eu desenhei todo
um futuro e toda uma história?”

Após o diagnóstico, tudo precisa ser reinventado. Estas famílias passarão a


enfrentar dificuldades no acesso à saúde, às escolas, e ainda ao
preconceito por parte da sociedade e dos próprios familiares. Ao chegar na
igreja, elas estão procurando um ambiente de refúgio e conforto.
Características do TEA
● Risos inapropriados
● Gritos ou choros
● Inquietação
● Andar na ponta dos pés
● Dificuldade em fazer ou sustentar o contato visual
● Colocar as mãos nos ouvidos
● Morder ou bater em si mesmo (autolesivo) e no outro (heterolesivo)
● Dificuldades de socialização
Como lidar e acolher

● Ao receber a família trate adequadamente e acomode em um local


confortável, evite colocar próximo às caixas de sons e o mais
afastados da orquestra possível
● Dê preferência aos bancos próximos às saídas para, se necessário,
consigam retirar o indivíduo sem causar nenhuma exposição ou
desconforto às famílias
● Pergunte se o local está confortável
Como lidar e acolher

● Ao perceber que uma criança ou adolescente colocar as mãos nos


ouvidos, informar que temos criança que tem uma certa
sensibilidade auditiva e pedir para a orquestra tocar mais suave e
ajustar melhor o volume do som
● Para auxiliar estas famílias em momentos de crise, se faz necessário
a seleção e capacitação de alguns irmãos que possuam interesse
Dúvidas?
“Não amaldiçoem o surdo nem ponham pedra de tropeço à frente do
cego, mas tema o seu Deus. Eu sou o Senhor.”
Levítico 19:14

Você também pode gostar