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Emanuelle Melo

MANEJO DE
POMBOS
URBANOS

Os pombos urbanos são originários da Europa, norte da África,


Oriente Médio e Ásia. Foram introduzidos no Brasil no século XVI,
como animais de estimação e aves domésticas. Adaptaram-se bem
às cidades em razão da disponibilidade de alimentos e abrigos.
Na área urbana estes animais se adaptaram
rapidamente a qualquer estrutura arquitetônica,
mesmo em superfícies reclinadas, que muitas
vezes lembram estruturas do habitat selvagem.
Alimentam-se principalmente de grãos e
sementes colhidos em áreas abertas.

Entretanto quando recebem alimentação em


abundância podem aumentar sua capacidade
reprodutiva para várias posturas ao ano, tornando
um dos principais fatores para a grande
proliferação dos pombos na maioria das cidades.

Oferta abundante de abrigo


Ausência de predadores
Grande quantidade de alimentos disponíveis

Os riscos de transmissões de doenças nesses animais, estão veiculados


especialmente aos seus excrementos, que podem apresentar agentes contaminadores.
Esse fato, aumenta os riscos de proliferação de microrganismos patogênicos e parasitas
veiculados por estas aves.

Parasitas
Piolhos de pombos, ácaros, percevejos e carrapatos. Estes artrópodes infestam tanto as aves
como seus ninhos, abrigos e em locais com grande concentração destas aves podem infestar
casas e apartamentos próximos, levando seus moradores a problemas respiratórios e alérgicos
como rinite, asma e também carregando consigo uma enorme quantidade de
microrganismos que se desenvolvem no habitat destas aves.

Principais doenças e peritos relacionados aos pombos


1- Psitacose
2- Salmonelose
3- Histoplasmose
3- Criptococose
4- Toxoplasmose
5- Clamidiose
6- Encefalites virais
7- Escherichia Coli

Diversas outras zoonoses como shiguelose,listeriose, aspergilose e processos


dermatológicos erespiratórios diversos estão relacionados com pombos.
Medidads de controle e prevenção

Há inúmeras ações que poderíamos listar como aplicáveis para auxiliar na


solução e medidas de controle dos problemas causados pelos pombos:

de baixo impacto:
- inclinação da superfície de pouso;
- uso de estruturas que impeçam ou desestabilizem o pouso;
- emprego de espantalhos;
- emprego de refletores luminosos;
- emprego de aves de rapina;
- equipamentos sonoros de ultrassom;
- tiros de ar comprimido.

de baixo impacto e risco a outrem:


- sonorizadores diversos;
- fogos de artifício;
- gel irritantes de contato;
- cercas eletrificadas;
- armadilhas para captura;
- uso de anticoncepcional (quimioesterelizante á base de hidrocloro).

Além disso, podemos evitar com que ocorra essas transmissões de doenças:

- destinação de resíduos em geral;


- controle de fontes alternativas de fornecimento voluntário de alimento;
- controle de ectoparasitos;
- limpeza e desinfecção dos locais de abrigo;
- educação, orientação e esclarecimento da população.

Fonte: http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v65_1_2/nunes.pdf

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