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1.

1 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, HISTÓRICOS, ANTROPOLÓGICOS, SOCIOLÓGICOS E


PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.

Os fundamentos filosóficos, históricos, antropológicos, sociológicos e psicológicos da educação são campos


de estudo que buscam compreender a educação a partir de diferentes perspectivas. Eles fornecem uma
visão geral do propósito da educação, do papel que ela desempenha na sociedade, e dos fatores que
influenciam o processo educacional.

Fundamentos filosóficos da educação

Os fundamentos filosóficos da educação buscam compreender o propósito da educação e o papel que ela
desempenha na sociedade. Eles abordam questões como a natureza do conhecimento, o valor da educação,
e o papel do indivíduo na sociedade.

Alguns dos principais filósofos da educação incluem:

• Platão: Platão acreditava que a educação deveria preparar os indivíduos para uma vida virtuosa e
justa.
• Aristóteles: Aristóteles acreditava que a educação deveria desenvolver as habilidades cognitivas e
morais dos indivíduos.
• Rousseau: Rousseau acreditava que a educação deveria ser natural e centrada no desenvolvimento
da criança.
• Kant: Kant acreditava que a educação deveria promover o desenvolvimento do pensamento crítico e
da autonomia.
• Freire: Freire acreditava que a educação deveria ser libertadora e transformadora.

Fundamentos históricos da educação

Os fundamentos históricos da educação buscam compreender a evolução da educação ao longo do tempo.


Eles fornecem uma visão geral do desenvolvimento da educação, desde seus primórdios até os dias atuais.

Alguns dos principais marcos históricos da educação incluem:

• A criação das primeiras escolas na Antiguidade.


• O desenvolvimento da educação formal na Idade Média.
• A Reforma Protestante e a expansão da educação na Europa.
• A Revolução Industrial e a necessidade de uma educação mais ampla.
• A criação dos sistemas educacionais modernos no século XIX.

Fundamentos antropológicos da educação

Os fundamentos antropológicos da educação buscam compreender a educação a partir da perspectiva da


antropologia. Eles abordam questões como a relação entre a educação e a cultura, e o papel da educação
na construção da identidade individual e social.

Alguns dos principais conceitos antropológicos da educação incluem:

• Cultura: A cultura é o conjunto de valores, crenças, práticas e símbolos que caracterizam um grupo
social.
• Identidade: A identidade é o conjunto de características que definem um indivíduo ou um grupo.
• Socialização: A socialização é o processo pelo qual os indivíduos aprendem os valores, crenças e
práticas de sua cultura.

Fundamentos sociológicos da educação

Os fundamentos sociológicos da educação buscam compreender a educação a partir da perspectiva da


sociologia. Eles abordam questões como a relação entre a educação e a sociedade, e o papel da educação
na reprodução e transformação da sociedade.

Alguns dos principais conceitos sociológicos da educação incluem:

• Estrutura social: A estrutura social é o conjunto de instituições e relações sociais que organizam uma
sociedade.
• Classe social: A classe social é uma categoria social baseada na renda, na propriedade e no status
ocupacional.
• Gênero: O gênero é uma categoria social baseada nas diferenças biológicas entre homens e
mulheres.
• Raça: A raça é uma categoria social baseada em características físicas percebidas.

Fundamentos psicológicos da educação

Os fundamentos psicológicos da educação buscam compreender a educação a partir da perspectiva da


psicologia. Eles abordam questões como o desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento socioemocional,
e o processo de aprendizagem.

Alguns dos principais conceitos psicológicos da educação incluem:

• Desenvolvimento cognitivo: O desenvolvimento cognitivo é o processo pelo qual os indivíduos


adquirem e desenvolvem habilidades cognitivas, como a atenção, a memória, o raciocínio e o
pensamento.
• Desenvolvimento socioemocional: O desenvolvimento socioemocional é o processo pelo qual os
indivíduos desenvolvem habilidades socioemocionais, como a autoconsciência, a autogestão, a
consciência social e a relação interpessoal.
• Processo de aprendizagem: O processo de aprendizagem é o processo pelo qual os indivíduos
adquirem novos conhecimentos e habilidades.

A importância dos fundamentos da educação

Os fundamentos da educação são importantes para todos os envolvidos no processo educacional, incluindo
professores, alunos, pais e responsáveis e formuladores de políticas educacionais. Eles fornecem uma base
sólida para a compreensão da educação e para a tomada de decisões sobre políticas e práticas
educacionais.

Por exemplo, os fundamentos filosóficos da educação podem ajudar os professores a refletir sobre o
propósito da educação e o papel que ela desempenha na sociedade. Os fundamentos históricos da
educação podem ajudar os educadores a compreender a evolução da educação e a aprender com as
experiências do passado. Os fundamentos antropológicos da educação podem ajudar os educadores a
entender a relação entre a educação e a cultura. Os fundamentos sociológicos da educação podem ajudar
os educadores a compreender a influência da sociedade no processo educacional. Os fundamentos
psicológicos da educação.
1.2 EVOLUÇÃO DO ENSINO NO BRASIL: CORRENTES PEDAGÓGICAS E O PENSAMENTO
EDUCACIONAL BRASILEIRO.

A evolução do ensino no Brasil pode ser dividida em três grandes períodos:

Período colonial (1500-1822)

Durante o período colonial, a educação no Brasil era restrita à elite branca. As escolas eram controladas
pela Igreja Católica e tinham como objetivo formar pessoas para exercerem funções religiosas,
administrativas ou militares. O ensino era ministrado em latim e português, e os conteúdos eram voltados
para a religião, a moral e a cultura clássica.

Período imperial (1822-1889)

Com a independência do Brasil, o governo imperial passou a investir mais na educação. No entanto, a
educação ainda era elitista e voltada para as elites. O ensino primário era gratuito, mas não obrigatório, e o
ensino secundário e superior era restrito a uma pequena parcela da população.

Período republicano (1889-atualidade)

Com a proclamação da República, o governo passou a investir mais na educação pública. O ensino primário
foi declarado obrigatório e gratuito, e o ensino secundário passou a ser mais acessível. No entanto, a
educação ainda era marcada por desigualdades sociais.

Correntes pedagógicas

Ao longo da história, diferentes correntes pedagógicas influenciaram o ensino no Brasil. As principais


correntes pedagógicas são:

• Pedagogia tradicional: a pedagogia tradicional é uma corrente pedagógica que defende a


transmissão de conhecimentos do professor para o aluno. O aluno é visto como um receptor passivo
de informações, e o papel do professor é transmitir esses conhecimentos de forma clara e objetiva.
• Pedagogia nova: a pedagogia nova é uma corrente pedagógica que defende a aprendizagem ativa
do aluno. O aluno é visto como um sujeito ativo do processo de aprendizagem, e o papel do professor
é criar condições para que o aluno aprenda.
• Pedagogia tecnicista: a pedagogia tecnicista é uma corrente pedagógica que defende a educação
como um processo de treinamento para o trabalho. O aluno é visto como um trabalhador em
potencial, e o papel do professor é preparar o aluno para o mercado de trabalho.
• Pedagogia crítica: a pedagogia crítica é uma corrente pedagógica que defende a educação como um
processo de transformação social. O aluno é visto como um agente social, e o papel do professor é
conscientizar o aluno sobre a realidade social e política.

Pensamento educacional brasileiro

O pensamento educacional brasileiro é marcado por uma diversidade de correntes e ideias. Alguns dos
principais representantes do pensamento educacional brasileiro são:

• Anísio Teixeira: Anísio Teixeira foi um dos principais educadores brasileiros do século XX. Ele
defendia a educação como um direito fundamental de todos os cidadãos, e lutou pela democratização
do ensino.
• Paulo Freire: Paulo Freire foi um dos principais educadores brasileiros do século XX. Ele defendia a
educação como um processo de conscientização e transformação social.
• Dermeval Saviani: Dermeval Saviani é um dos principais teóricos da educação brasileira. Ele
defende a educação como um processo de formação humana integral.

Atualidade

Atualmente, o ensino no Brasil ainda é marcado por desigualdades sociais. A educação pública ainda é
insuficiente para atender às necessidades da população, e a educação privada é acessível apenas a uma
pequena parcela da população.

No entanto, nos últimos anos, o governo brasileiro tem investido mais na educação. A aprovação da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Plano Nacional de Educação (PNE) são exemplos desses
investimentos.

A BNCC estabelece as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da
educação básica. O PNE define as metas para a educação brasileira no período de 2014 a 2024.

Ainda há muito a ser feito para melhorar a educação no Brasil. No entanto, os investimentos recentes do
governo são um passo importante para a democratização do ensino e a melhoria da qualidade da educação.

1.3 EDUCAÇÃO, ÉTICA E CIDADANIA.

Educação é um processo de formação que envolve o desenvolvimento das capacidades intelectuais, físicas
e emocionais de um indivíduo. É um processo contínuo que começa na infância e se estende por toda a
vida.

Ética é o estudo da moral, ou seja, dos valores e princípios que orientam o comportamento humano. A ética
é importante para a educação porque ela fornece aos alunos um conjunto de valores que eles podem usar
para guiar suas ações.

Cidadania é o conjunto de direitos e deveres que um indivíduo possui em relação à sua comunidade. A
cidadania é importante para a educação porque ela ensina aos alunos a importância de participar da vida
pública e de contribuir para o bem comum.

A relação entre educação, ética e cidadania é estreita e interdependente. A educação é essencial para o
desenvolvimento da ética e da cidadania, pois ela fornece aos alunos os conhecimentos e as habilidades
necessárias para compreender e aplicar esses conceitos.

A educação ética é aquela que promove o desenvolvimento de valores morais nos alunos. Ela ensina aos
alunos a importância de agir de forma justa, honesta e responsável. A educação ética é importante para a
formação de cidadãos conscientes e responsáveis.

A educação cívica é aquela que promove a compreensão dos direitos e dos deveres da cidadania. Ela ensina
aos alunos a importância de participar da vida pública e de contribuir para o bem comum. A educação cívica
é importante para a formação de cidadãos ativos e comprometidos com a democracia.

A educação, a ética e a cidadania são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa,
democrática e solidária.
1.4 EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO.

Educação, diversidade e inclusão são três conceitos interligados que são essenciais para a construção de
uma sociedade mais justa e equitativa.

Educação é o processo de formação de indivíduos, e é essencial para que as pessoas possam desenvolver
suas capacidades intelectuais, físicas e emocionais. A educação também é importante para promover o
conhecimento e a compreensão da diversidade.

Diversidade refere-se à variedade de características que distinguem os indivíduos, como raça, etnia, gênero,
orientação sexual, deficiência, religião, entre outras. A diversidade é um aspecto essencial da sociedade
humana, e é importante que as pessoas sejam capazes de respeitar e valorizar as diferenças.

Inclusão é o processo de garantir que todas as pessoas, independentemente de suas características,


tenham acesso às oportunidades e aos recursos da sociedade. A inclusão é importante para promover a
equidade e a justiça social.

A educação inclusiva é uma abordagem educacional que visa atender às necessidades de todos os alunos,
independentemente de suas características. A educação inclusiva é baseada no princípio de que todos os
alunos têm o direito de aprender e de participar da sociedade.

A educação inclusiva pode ser promovida por meio de diferentes estratégias, como:

• Adoção de uma abordagem curricular que valorize a diversidade;


• Oferta de recursos e serviços de apoio aos alunos com necessidades especiais;
• Formação de professores para lidar com a diversidade;
• Criação de um ambiente escolar inclusivo e acolhedor.

A educação inclusiva é importante para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, pois ela
promove:

• O respeito às diferenças;
• A equidade de oportunidades;
• A participação social de todos os indivíduos.

Abaixo estão alguns exemplos de como a educação, a diversidade e a inclusão podem ser trabalhadas em
sala de aula:

• Os professores podem promover a discussão sobre diferentes culturas e perspectivas.


• Eles podem usar materiais didáticos que representem a diversidade da sociedade.
• Eles podem criar atividades que promovam a cooperação e o respeito entre os alunos.

A educação, a diversidade e a inclusão são conceitos importantes que devem ser trabalhados em todos os
níveis de ensino
1.5 DIREITO À EDUCAÇÃO.

O direito à educação é um direito humano fundamental reconhecido em uma série de convenções


internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais.

De acordo com essas convenções, a educação é um direito de todos, sem qualquer discriminação. Todos
os indivíduos têm o direito de acesso à educação, independentemente de sua raça, etnia, gênero, orientação
sexual, deficiência, religião ou condição social.

O direito à educação inclui o direito ao ensino primário gratuito e obrigatório, bem como o direito ao ensino
secundário e superior, progressivamente gratuito. Também inclui o direito à educação inclusiva, que é o
direito de todos os alunos, independentemente de suas características, terem acesso à educação.

O direito à educação é importante para o desenvolvimento individual e social. A educação permite que as
pessoas desenvolvam suas capacidades intelectuais, físicas e emocionais. Também permite que as
pessoas participem da vida pública e contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e
equitativa.

No Brasil, o direito à educação está garantido pela Constituição Federal. O artigo 205 da Constituição
Federal estabelece que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família, onde será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

O Estado brasileiro tem o dever de garantir o acesso à educação a todos os cidadãos, independentemente
de sua condição social. Para isso, o Estado deve investir na educação pública, oferecendo escolas de
qualidade a todos os alunos.

O Estado também deve promover a educação inclusiva, garantindo que todos os alunos, independentemente
de suas características, tenham acesso à educação.

Ainda há muito a ser feito para garantir o pleno exercício do direito à educação no Brasil. No entanto, o
Estado brasileiro tem feito esforços para garantir o acesso à educação a todos os cidadãos.

1.6 NORMAS FEDERAIS DA EDUCAÇÃO.

As normas federais da educação são um conjunto de leis, decretos, portarias e outros atos normativos que
regulamentam o sistema educacional brasileiro. Elas estabelecem os princípios, objetivos, estrutura e
organização da educação, bem como os direitos e deveres dos alunos, professores e demais profissionais
da educação.

As principais normas federais da educação são:

• Constituição Federal de 1988: Estabelece o direito à educação como um direito fundamental de todos
os cidadãos.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da
educação brasileira.
• Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014: Define as metas para a educação brasileira no período
de 2014 a 2024.
• Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Estabelece as aprendizagens essenciais que todos os
alunos devem desenvolver ao longo da educação básica.
As normas federais da educação são importantes para garantir o direito à educação a todos os cidadãos
brasileiros. Elas estabelecem os princípios e diretrizes que devem ser seguidos por todos os sistemas de
ensino do país, garantindo a qualidade e a equidade da educação.

Além das normas federais, existem também normas estaduais e municipais que regulamentam a educação.
Essas normas devem estar em consonância com as normas federais, garantindo a unidade do sistema
educacional brasileiro.

1.7 ASPECTOS EDUCACIONAIS DA LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


E DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, e o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, estabelecem princípios
e diretrizes para a educação inclusiva de pessoas com deficiência e de crianças e adolescentes.

A LBI estabelece que a educação é um direito fundamental da pessoa com deficiência, independentemente
de sua condição. O artigo 28 da LBI estabelece que o Estado deve assegurar a educação inclusiva em todos
os níveis, etapas e modalidades.

O ECA estabelece que a educação é um direito fundamental de crianças e adolescentes,


independentemente de sua condição. O artigo 53 do ECA estabelece que a educação deve ser ministrada
em igualdade de condições, sem discriminação de qualquer natureza.

Os dois diplomas legais estabelecem que a educação inclusiva deve ser baseada nos seguintes princípios:

• Princípio da igualdade: Todos os alunos, independentemente de suas características, têm o direito


de aprender e de participar da sociedade.
• Princípio da diferença: A educação deve ser adaptada às necessidades individuais de todos os
alunos.
• Princípio da participação: Todos os alunos devem ter oportunidades iguais de participar da vida
escolar e da comunidade.

Para garantir a educação inclusiva, os dois diplomas legais estabelecem que o Estado deve tomar as
seguintes medidas:

• Oferecer recursos e serviços de apoio aos alunos com necessidades especiais.


• Formar professores para lidar com a diversidade.
• Criar um ambiente escolar inclusivo e acolhedor.

A educação inclusiva é importante para promover a igualdade de oportunidades, o respeito às diferenças e


a inclusão social de pessoas com deficiência e de crianças e adolescentes.

A seguir, alguns exemplos de como os aspectos educacionais da LBI e do ECA são aplicados na prática:

• O governo federal oferece um programa de financiamento para a compra de recursos e serviços de


apoio para alunos com necessidades especiais.
• O Ministério da Educação oferece cursos de formação para professores sobre educação inclusiva.
• Muitas escolas públicas brasileiras estão investindo na criação de ambientes escolares inclusivos e
acolhedores.
Ainda há muito a ser feito para garantir a plena implementação da educação inclusiva no Brasil. No entanto,
os dois diplomas legais representam um importante passo para a garantia do direito à educação de todos
os cidadãos brasileiros.

1.8 PLANEJAMENTO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO. SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E PLANO


NACIONAL DE EDUCAÇÃO.

O planejamento e a gestão da educação são processos essenciais para garantir a qualidade e a equidade
da educação. Eles envolvem a definição de objetivos, metas e estratégias para o desenvolvimento da
educação, bem como o monitoramento e a avaliação dos resultados alcançados.

O Sistema Nacional de Educação (SNE) é um conjunto de normas, diretrizes e ações que visam coordenar,
articular e integrar a educação em todos os seus níveis, etapas e modalidades, em regime de colaboração
entre os entes federados.

O Plano Nacional de Educação (PNE) é um documento que estabelece metas e estratégias para a educação
brasileira no período de 10 anos. O PNE atual, aprovado em 2014, tem como objetivo a universalização da
educação básica de qualidade, a erradicação do analfabetismo, a qualificação da educação superior e a
valorização dos profissionais da educação.

O planejamento e a gestão da educação no âmbito do SNE devem ser baseados nos seguintes princípios:

• Princípio da equidade: A educação deve ser acessível a todos, independentemente de sua condição
social, econômica, cultural ou de origem.
• Princípio da justiça social: A educação deve contribuir para a redução das desigualdades sociais.
• Princípio da qualidade: A educação deve ser de qualidade, de acordo com os padrões estabelecidos
pelo PNE.

O planejamento e a gestão da educação devem ser realizados de forma participativa, com a participação de
todos os atores envolvidos no processo educativo, incluindo os professores, os alunos, os pais, os gestores
educacionais e a sociedade civil.

A seguir, alguns exemplos de como o planejamento e a gestão da educação podem ser realizados no âmbito
do SNE:

• A União pode estabelecer metas e diretrizes para a educação brasileira, como as estabelecidas no
PNE.
• Os estados e municípios podem elaborar seus próprios planos de educação, em consonância com
as diretrizes estabelecidas pela União.
• As escolas podem elaborar seus próprios projetos pedagógicos, que devem estar alinhados com os
planos de educação dos entes federados.

O planejamento e a gestão da educação são desafios complexos, mas essenciais para garantir a qualidade
e a equidade da educação brasileira.
1.9 POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES GOVERNAMENTAIS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO.

As políticas, programas e ações governamentais na área da educação são desenvolvidas com o objetivo de
garantir o direito à educação a todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua condição social,
econômica, cultural ou de origem.

As principais políticas educacionais brasileiras são:

• Universalização da educação básica: O objetivo é garantir a oferta de educação básica de qualidade


a todos os brasileiros, independentemente de sua condição social.
• Erradicação do analfabetismo: O objetivo é garantir que todos os brasileiros com idade acima de 15
anos saibam ler e escrever.
• Qualificação da educação superior: O objetivo é garantir que a educação superior seja de qualidade
e acessível a todos os brasileiros.
• Valorização dos profissionais da educação: O objetivo é garantir que os profissionais da educação
sejam valorizados e tenham as condições necessárias para exercer sua profissão com qualidade.

Alguns dos principais programas e ações governamentais na área da educação são:

• Programa Nacional de Educação Integral (PROEMI): O objetivo é oferecer educação integral em


tempo integral a estudantes da educação básica.
• Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública
de Educação Básica (PROINFO): O objetivo é promover a inclusão digital nas escolas públicas
brasileiras.
• Programa Nacional de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica
(PRONATEC): O objetivo é promover a qualificação profissional de jovens e adultos.
• Programa Universidade para Todos (PROUNI): O objetivo é oferecer bolsas de estudo integrais e
parciais para estudantes de baixa renda em instituições privadas de educação superior.

As políticas, programas e ações governamentais na área da educação são importantes para garantir o direito
à educação a todos os cidadãos brasileiros, mas ainda há muito a ser feito para garantir a qualidade e a
equidade da educação brasileira.

A seguir, alguns desafios que precisam ser enfrentados para melhorar a educação brasileira:

• Redução das desigualdades educacionais: O acesso à educação ainda é desigual no Brasil, com
diferenças significativas entre as regiões, entre as classes sociais e entre os gêneros.
• Qualificação da educação básica: A educação básica brasileira ainda precisa ser melhorada, com
foco na qualidade do ensino, na formação dos professores e na infraestrutura das escolas.
• Acessibilidade à educação superior: A educação superior ainda é inacessível a muitos brasileiros,
principalmente aqueles que vivem em áreas rurais e de baixa renda.

O enfrentamento desses desafios requer a participação de todos os atores envolvidos no processo


educativo, incluindo o governo, a sociedade civil e a comunidade escolar.
1.10 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL.

A organização e estrutura da educação nacional brasileira estão definidas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. A LDB estabelece que a educação é
um direito de todos e dever do Estado, da família e da sociedade.

O sistema educacional brasileiro é organizado em três níveis de ensino: educação básica, educação superior
e educação especial.

Educação básica

A educação básica é obrigatória e gratuita para todos os brasileiros de 4 a 17 anos de idade. Ela é dividida
em três etapas:

• Educação infantil: A educação infantil é oferecida para crianças de 0 a 5 anos de idade. Ela deve
promover o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais
e sociais.
• Ensino fundamental: O ensino fundamental é oferecido para crianças de 6 a 14 anos de idade. Ele
deve garantir o desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da cidadania e para o
trabalho.
• Ensino médio: O ensino médio é oferecido para jovens de 15 a 17 anos de idade. Ele deve
proporcionar ao educando a formação básica necessária ao prosseguimento de estudos, à
qualificação para o trabalho e à participação na vida cidadã.

Educação superior

A educação superior é oferecida por instituições públicas ou privadas. Ela é dividida em cursos de
graduação, pós-graduação e extensão.

• Graduação: A graduação é o nível de ensino superior que prepara o aluno para o exercício de uma
profissão. Ela é dividida em cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo.
• Pós-graduação: A pós-graduação é o nível de ensino superior que aprofunda os conhecimentos
adquiridos na graduação. Ela é dividida em cursos de especialização, mestrado e doutorado.
• Extensão: A extensão é o nível de ensino superior que promove a relação entre a universidade e a
sociedade. Ela é realizada por meio de cursos, palestras, seminários, projetos de pesquisa e
extensão, entre outros.

Educação especial

A educação especial é destinada a pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação. Ela deve garantir o acesso, a participação e a aprendizagem em igualdade de
condições com os demais alunos.

A educação especial pode ser oferecida em instituições de educação especial ou em classes, escolas ou
serviços de educação especial integrados à rede regular de ensino.

Organização do sistema educacional

O sistema educacional brasileiro é organizado em três esferas de governo: União, estados e municípios.
• União: A União é responsável por estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional. Ela
também é responsável por financiar a educação em áreas de interesse nacional, como a educação
indígena, a educação profissional e tecnológica e a educação superior.
• Estados: Os estados são responsáveis por organizar e administrar o ensino fundamental e médio em
seu âmbito. Eles também são responsáveis por financiar a educação infantil e a educação especial
em seu âmbito.
• Municípios: Os municípios são responsáveis por organizar e administrar a educação infantil e o
ensino fundamental em seu âmbito. Eles também são responsáveis por financiar a educação especial
em seu âmbito.

Regime de colaboração

A LDB estabelece que a educação deve ser organizada em regime de colaboração entre os entes federados.
Isso significa que a União, os estados e os municípios devem trabalhar juntos para garantir a educação de
qualidade a todos os brasileiros.

O regime de colaboração é implementado por meio de diferentes mecanismos, como o Fundo de


Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb), o Plano Nacional de Educação (PNE) e os planos estaduais e municipais de educação.

O Fundeb é um fundo federal que destina recursos financeiros para a educação básica. Os recursos do
Fundeb são distribuídos para os estados e municípios de acordo com a matrícula de alunos da educação
básica em cada ente federado.

O PNE é um documento que estabelece metas e estratégias para a educação brasileira no período de 10
anos. O PNE atual, aprovado em 2014, tem como objetivo a universalização da educação básica de
qualidade, a erradicação do analfabetismo, a qualificação da educação superior e a valorização dos
profissionais da educação.

Os planos estaduais e municipais de educação são documentos que estabelecem metas e estratégias para
a educação em cada ente federado. Os planos estaduais e municipais de educação devem estar alinhados
com as diretrizes estabelecidas pelo PNE.

1.11 NÍVEIS E MODALIDADES DE EDUCAÇÃO.

A educação brasileira é organizada em dois níveis: educação básica e educação superior.

Educação básica

A educação básica é obrigatória e gratuita para todos os brasileiros de 4 a 17 anos de idade. Ela é dividida
em três etapas:

• Educação infantil: A educação infantil é oferecida para crianças de 0 a 5 anos de idade. Ela deve
promover o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais
e sociais.
• Ensino fundamental: O ensino fundamental é oferecido para crianças de 6 a 14 anos de idade. Ele
deve garantir o desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da cidadania e para o
trabalho.
• Ensino médio: O ensino médio é oferecido para jovens de 15 a 17 anos de idade. Ele deve
proporcionar ao educando a formação básica necessária ao prosseguimento de estudos, à
qualificação para o trabalho e à participação na vida cidadã.
Educação superior

A educação superior é oferecida por instituições públicas ou privadas. Ela é dividida em cursos de
graduação, pós-graduação e extensão.

• Graduação: A graduação é o nível de ensino superior que prepara o aluno para o exercício de uma
profissão. Ela é dividida em cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo.
• Pós-graduação: A pós-graduação é o nível de ensino superior que aprofunda os conhecimentos
adquiridos na graduação. Ela é dividida em cursos de especialização, mestrado e doutorado.
• Extensão: A extensão é o nível de ensino superior que promove a relação entre a universidade e a
sociedade. Ela é realizada por meio de cursos, palestras, seminários, projetos de pesquisa e
extensão, entre outros.

Além dos níveis de ensino, a educação brasileira também é organizada em modalidades de ensino. As
modalidades de ensino são voltadas para públicos específicos, que não se enquadram no modelo padrão
de educação.

Modalidades de ensino

As principais modalidades de ensino são:

• Educação especial: A educação especial é destinada a pessoas com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Ela deve garantir o acesso, a participação
e a aprendizagem em igualdade de condições com os demais alunos.
• Educação profissional e tecnológica: A educação profissional e tecnológica é voltada para a
formação de profissionais para o mercado de trabalho. Ela é oferecida por instituições públicas ou
privadas, nas formas de cursos técnicos de nível médio, cursos de educação profissional tecnológica
de nível médio e superior, e cursos de graduação tecnológica.
• Educação indígena: A educação indígena é voltada para a formação de indígenas. Ela deve respeitar
a cultura e os valores indígenas.
• Educação do campo: A educação do campo é voltada para a formação de pessoas que vivem no
campo. Ela deve considerar as especificidades do meio rural.
• Educação de jovens e adultos (EJA): A EJA é voltada para a formação de jovens e adultos que não
tiveram acesso ou não completaram a educação básica. Ela é oferecida em diferentes formas, como
cursos presenciais, semipresenciais e a distância.

As modalidades de ensino são importantes para garantir o acesso à educação a todos os brasileiros,
independentemente de suas características. Elas também são importantes para promover a equidade e a
inclusão social.

1.12 ENSINO PÚBLICO E PRIVADO.

O ensino público e o ensino privado são dois sistemas de educação que coexistem no Brasil. O ensino
público é oferecido pelo Estado, enquanto o ensino privado é oferecido por instituições privadas.

Ensino público

O ensino público é gratuito e obrigatório para todos os brasileiros de 4 a 17 anos de idade. Ele é oferecido
por instituições públicas, como escolas municipais, estaduais e federais.

O ensino público é importante para garantir o acesso à educação a todos os brasileiros, independentemente
de sua condição social. Ele também é importante para promover a equidade e a inclusão social.
Ensino privado

O ensino privado é oferecido por instituições privadas, como escolas particulares e universidades privadas.
Ele é pago pelos alunos ou pelos pais dos alunos.

O ensino privado oferece uma variedade de opções de educação, que podem ser mais ou menos adequadas
às necessidades e interesses dos alunos. Ele também pode oferecer uma qualidade de ensino superior à
oferecida pelo ensino público.

Diferenças entre o ensino público e o ensino privado

As principais diferenças entre o ensino público e o ensino privado são:

• Financiamento: O ensino público é financiado pelo Estado, enquanto o ensino privado é financiado
pelos alunos ou pelos pais dos alunos.
• Obrigatoriedade: O ensino público é obrigatório para todos os brasileiros de 4 a 17 anos de idade,
enquanto o ensino privado é opcional.
• Qualidade: A qualidade do ensino público e do ensino privado pode variar, dependendo da
instituição.
• Acesso: O ensino público é mais acessível a pessoas de baixa renda, enquanto o ensino privado é
mais acessível a pessoas de alta renda.

Vantagens e desvantagens do ensino público e do ensino privado

Ensino público

• Vantagens:
o Gratuito
o Obrigatório
o Promove a equidade e a inclusão social
• Desvantagens:
o Pode ter qualidade inferior ao ensino privado
o Pode ser mais difícil de acessar

Ensino privado

• Vantagens:
o Pode ter qualidade superior ao ensino público
o Oferece mais opções de educação
o Pode ser mais fácil de acessar para pessoas de alta renda
• Desvantagens:
o Não é gratuito
o Não é obrigatório
o Pode ser menos acessível para pessoas de baixa renda
Qual é o melhor sistema de ensino?

Não existe uma resposta definitiva para essa pergunta. O melhor sistema de ensino é aquele que atende às
necessidades e interesses dos alunos e das famílias.

O ensino público é uma opção importante para garantir o acesso à educação a todos os brasileiros,
independentemente de sua condição social. O ensino privado pode ser uma opção para quem busca uma
qualidade de ensino superior ou mais opções de educação.

A escolha entre o ensino público e o ensino privado deve ser feita de forma consciente, levando em
consideração os fatores que são mais importantes para os alunos e as famílias.

1.13 FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.

O financiamento da educação no Brasil é realizado por meio de recursos públicos e privados.

Recursos públicos

Os recursos públicos para a educação são provenientes de diferentes fontes, incluindo:

• Impostos: A maior parte dos recursos públicos para a educação é proveniente de impostos, como o
Imposto de Renda, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS).
• Transferências constitucionais: Os estados e municípios também recebem transferências
constitucionais para a educação, provenientes da União.
• Outras fontes: Outras fontes de recursos públicos para a educação incluem o Fundo de Participação
dos Estados e Municípios (FPE) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Recursos privados

Os recursos privados para a educação são provenientes de diferentes fontes, incluindo:

• Pagamento de mensalidades: As instituições privadas de ensino cobram mensalidades dos alunos.


• Doações: Organizações privadas e pessoas físicas podem doar recursos para a educação.
• Fundações: Existem fundações privadas que atuam no financiamento da educação.

Financiamento da educação básica

O financiamento da educação básica é responsabilidade dos estados, municípios e União.

A União é responsável por financiar a educação básica em áreas de interesse nacional, como a educação
indígena, a educação profissional e tecnológica e a educação superior.

Os estados e municípios são responsáveis por organizar e administrar a educação básica em seu âmbito.
Eles também são responsáveis por financiar a educação infantil e a educação especial em seu âmbito.
Financiamento da educação superior

O financiamento da educação superior é responsabilidade da União, dos estados e municípios e do setor


privado.

A União é responsável por financiar a educação superior por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), que destina recursos para as instituições públicas de ensino superior.

Os estados e municípios também podem financiar a educação superior por meio de seus orçamentos.

O setor privado também financia a educação superior por meio de mensalidades cobradas das instituições
privadas de ensino superior.

Desafios do financiamento da educação

O financiamento da educação no Brasil enfrenta alguns desafios, incluindo:

• Insuficiência de recursos: O financiamento da educação no Brasil ainda é insuficiente para garantir


uma educação de qualidade a todos os brasileiros.
• Desigualdade no financiamento: O financiamento da educação ainda é desigual entre os entes
federados e entre as regiões do país.
• Ineficiência no uso dos recursos: O uso dos recursos públicos para a educação ainda é ineficiente,
com problemas de corrupção e desperdício.

Para superar esses desafios, é necessário aumentar os recursos destinados à educação, garantir uma
distribuição mais equitativa dos recursos e melhorar a eficiência no uso dos recursos.

1.14 FORMAÇÃO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

A formação dos profissionais da educação no Brasil é regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Formação inicial

A formação inicial dos profissionais da educação deve ser realizada em instituições de educação superior,
com titulação de licenciatura ou de graduação tecnológica.

Licenciatura

A licenciatura é o nível de formação superior que habilita o profissional para o exercício do magistério na
educação básica.

Graduação tecnológica

A graduação tecnológica é o nível de formação superior que habilita o profissional para o exercício do
magistério na educação profissional e tecnológica.

Formação continuada

A formação continuada dos profissionais da educação é essencial para a melhoria da qualidade do ensino.
Carreira

A carreira dos profissionais da educação no Brasil é regulamentada pela Lei nº 11.738, de 16 de julho de
2008, que estabelece o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da
educação básica.

A carreira do magistério público da educação básica é estruturada em quatro classes, com 12 níveis, cada
um com um salário-base.

Remuneração

A remuneração dos profissionais da educação no Brasil é composta pelo salário-base, pelas gratificações e
pelos adicionais.

Salário-base

O salário-base dos profissionais da educação é definido pelo piso salarial profissional nacional.

Gratificações

As gratificações são valores adicionais que podem ser pagos aos profissionais da educação por meio de
leis específicas.

Adicionais

Os adicionais são valores adicionais que podem ser pagos aos profissionais da educação por tempo de
serviço, por formação, por desempenho ou por outras razões.

Desafios da formação, carreira e remuneração dos profissionais da educação

A formação, a carreira e a remuneração dos profissionais da educação no Brasil enfrentam alguns desafios,
incluindo:

• Insuficiência de formação inicial: Muitos profissionais da educação ainda não possuem formação
inicial adequada para o exercício da profissão.
• Insuficiência de formação continuada: A formação continuada dos profissionais da educação ainda
é insuficiente para atender às necessidades do sistema educacional.
• Ineficiência da carreira: A carreira do magistério público da educação básica ainda é ineficiente, com
problemas de desigualdades e de falta de incentivos.
• Insuficiência de remuneração: A remuneração dos profissionais da educação ainda é insuficiente, o
que dificulta a atração e a retenção de profissionais qualificados.

Para superar esses desafios, é necessário investir na formação inicial e continuada dos profissionais da
educação, melhorar a eficiência da carreira e aumentar a remuneração dos profissionais da educação.

1.15 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, DE PROGRAMAS E DE ENSINO.

A avaliação institucional, de programas e de ensino são processos sistemáticos de coleta e análise de dados
sobre o desempenho de instituições de ensino, programas educacionais e processos de ensino e
aprendizagem.
Avaliação institucional

A avaliação institucional é um processo de diagnóstico e prognóstico da instituição de ensino, que tem como
objetivo identificar seus pontos fortes e fracos, bem como as oportunidades de melhoria.

A avaliação institucional pode ser realizada por meio de diferentes instrumentos, como questionários,
entrevistas, análise documental e observação.

Os resultados da avaliação institucional são utilizados para a tomada de decisões estratégicas pela
instituição de ensino, como o planejamento de ações de melhoria, o desenvolvimento de políticas e o
estabelecimento de metas.

Avaliação de programas

A avaliação de programas é um processo de análise da efetividade de um programa educacional, que tem


como objetivo verificar se o programa está atingindo seus objetivos.

A avaliação de programas pode ser realizada por meio de diferentes instrumentos, como questionários,
entrevistas, análise documental e observação.

Os resultados da avaliação de programas são utilizados para a tomada de decisões sobre o programa, como
a continuidade, a reformulação ou o cancelamento.

Avaliação de ensino

A avaliação de ensino é um processo de coleta e análise de dados sobre o desempenho dos alunos, que
tem como objetivo verificar se os alunos estão aprendendo o que é esperado.

A avaliação de ensino pode ser realizada por meio de diferentes instrumentos, como provas, testes,
trabalhos escolares e observação.

Os resultados da avaliação de ensino são utilizados para a tomada de decisões sobre o processo de ensino
e aprendizagem, como a adequação do currículo, a metodologia de ensino e a prática pedagógica dos
professores.

Importância da avaliação

A avaliação é uma ferramenta essencial para a melhoria da educação. A avaliação permite identificar os
pontos fortes e fracos do sistema educacional, dos programas educacionais e dos processos de ensino e
aprendizagem.

Com base nos resultados da avaliação, é possível tomar decisões estratégicas para melhorar a qualidade
da educação.

Desafios da avaliação

A avaliação enfrenta alguns desafios, incluindo:

• Objetividade: A avaliação deve ser objetiva e imparcial, evitando que os resultados sejam
influenciados por fatores subjetivos.
• Eficácia: A avaliação deve ser eficaz, produzindo resultados que sejam úteis para a tomada de
decisões.
• Aceitabilidade: A avaliação deve ser aceita por todos os envolvidos no processo educacional,
incluindo alunos, professores, gestores e comunidade.

Para superar esses desafios, é necessário investir na formação de avaliadores, no desenvolvimento de


instrumentos de avaliação confiáveis e na divulgação dos resultados da avaliação de forma transparente e
acessível.

1.16 QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

A educação brasileira enfrenta uma série de questões contemporâneas, que são desafios e oportunidades
para a melhoria do sistema educacional.

Algumas das principais questões contemporâneas da educação brasileira são:

• Acessibilidade: O acesso à educação ainda é um desafio no Brasil, especialmente para crianças e


jovens de baixa renda, que vivem em áreas rurais ou periféricas.
• Qualidade: A qualidade da educação no Brasil ainda é insuficiente, com resultados abaixo do
esperado em avaliações internacionais.
• Ineficiência: O sistema educacional brasileiro é ineficiente, com desperdício de recursos e falta de
foco na aprendizagem.
• Desigualdade: A desigualdade educacional é um problema estrutural no Brasil, com diferenças
significativas no desempenho entre alunos de diferentes classes sociais e regiões do país.
• Tecnologia: A tecnologia representa uma oportunidade para a melhoria da educação, mas também
apresenta desafios, como a exclusão digital e a necessidade de formação de professores.

Algumas propostas para o enfrentamento dessas questões são:

• Investimentos: É necessário aumentar os investimentos na educação, para garantir o acesso, a


qualidade e a eficiência do sistema educacional.
• Reformas: É necessário realizar reformas no sistema educacional, para melhorar a qualidade do
ensino e reduzir as desigualdades educacionais.
• Innovações: É necessário promover inovações na educação, para aproveitar as oportunidades
oferecidas pela tecnologia e outras novas tecnologias.

O enfrentamento dessas questões é fundamental para a construção de uma educação de qualidade para
todos os brasileiros.

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