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INTERNACIONAL
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https//uncitral.un.org//en/about/faq/mandate_composition
b) Autonomia do DCI
Concluindo:
A lex mercatoria é conhecida como soft law ou droit mou, muito comum
em direito internacional público, são regras cujo valor normativo é limitado e
que não são juridicamente obrigatórias. Igualmente são entendidas como
normas provenientes de entidades com legitimidade para as emitir, como as
organizações internacionais ou outras como a Camara de Comércio
Internacional, mas que não tem carácter de obrigatoriedade.
3. Fontes do DCI
A priori, não existe uma lei competente para reger o contrato. Existe a
autonomia da vontade na determinação do direito aplicável aos contratos
comerciais internacionais – princípio comum do Direito Internacional Privado
que muitos países acolhem. Podem ser designadas quaisquer ordens jurídicas
as relações de comércio internacional.
Há contratos em que uma das partes é o Estado despido do seu ius imperi
enquadrando-se em actos ius gestionis, que se aplica o DIPu e que há
necessidade de determinar o direito aplicável. Às relações do DCI e DIPu
remissão do DIPu a regulação de certo contrato na ordem estadual.
b) A internacionalidade do contrato
• A lei aplicável, uma vez que já que há autonomia para que as partes
escolham qual lei aplicar, possibilidade que não existe em um contrato
nacional;
a) Pré – negociação
Esta fase é marcada pelo encontro das partes que pode incorporar ou
seguir-se das fases da determinação de conceitos, princípios e a análise de
detalhes do processo de negociação, o tipo de contrato, formulação da oferta,
dentre outros aspectos relevantes.
• Intensidade da rivalidade;
• Ameaça de novos operadores potenciais;
• Poder de negociação dos compradores;
• Poder de negociação dos fornecedores; e
• Ameaça de bens e/ou serviços substitutos.
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CFI team, publicado aos 12 de Julho 2020, revisto aos 9 de Maio de 2023
Caveat Emptor
Cada parte pode usar o seu padrão de contrato, esta tem sido a base de
muitas vezes o vendedor fazer uma oferta de determinada forma e o
comprador aceitá-la de outra. Assim, o princípio do Mirror of Image, defende
que a oferta deve ser aceite tal como ela é apresentada. Deve-se ter aqui uma
aceitação inequívoca e absoluta da oferta nos exactos termos que ela é feita.
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Vide Lookofsky, Joseph, Understanding the CISG – A Compact Guide to the 1980 United Nations Convention
on Contracts for the International Sale of Goods, Wolters Kluwer, 2012, p. 94
Solução:
Como solução para a battle of forms, para os casos das partes serem
regidas pela CISG, aplica-se o regime legal Artigo 19 desta Convenção, que no
seu n.º 2 prevê solução caso a diferença dos modelos não sejam substanciais.
O n.º 1 artigo do 19 da CISG prevê a solução em caso de diferenças
substanciais e conflito surge antes da execução do contrato.
• as diferentes cláusulas; e
• o contrato concluído nessas condições pode ser anulado por dolo (culpa
in contrahendo),
• a vítima do comportamento desleal pode requerer reparação das perdas
e danos. – vide para todos efeitos o artigo 2.1.15 dos Princípios de
UNIDROIT.
b) Negociação
b) Celebração do contrato
O contrato tem força obrigatória e abre, a cada uma das partes, o direito
de interpor em juízo a execução forçada das prestações prometidas, contra a
parte não cumpridora das obrigações.
Neste caso, coloca-se então a questão de determinar qual deve ser a lei
que melhor regerá o contrato.
Esta convenção tem, por um lado, algumas cláusulas que criam receios
e interpretacões difusas, é o caso por um lado, do n.º1 do artigo 8 que é
entendido como favorecendo o vendedor ao estipular que caso as partes nada
digam sobre a lei aplicável, aplica-se a lei do Estado onde o vendedor tem o
seu estabelecimento comercial.
Por outro lado, o artigo 17 impõe que a Convenção não obsta a aplicação
das disposições da lei do Estado do foro que devam aplicar-se
independentemente da lei que rege o contrato restringindo a aplicação do
princípio da autonomia da vontade.
a) Ordem Pública
b) Fraude a Lei
• Intenção fraudulenta.
b) Cláusula Hardship
Na falta de acordo entre as partes, cada uma das partes poderá recorrer
ao Tribunal que caso considere a existência de hardship, poderá extinguir o
contrato, na data e condições a serem fixadas, ou adaptar o contrato com
vistas a restabelecer-lhe o equilíbrio entre as partes.
No caso de Moçambique as situações de hardship encontram-se
previstas nos artigos 108 a 110 do RJCC sendo denominadas cláusulas de
excessiva onerosidade.
c) Cláusula Penal
Cláusula de Confidencialidade.