Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modalidades De Licitação
Fala, pessoal! Tudo bem?
Bom, pessoal, como você já conhece a nossa estrutura, eu começo com você
com a nossa famosa pergunta provocadora.
Antes disso, vamos lá na nossa lousa - olha aí no seu computador, na sua tela
- as modalidades da nova Lei de Licitações, disciplinadas lá no art. 28 da Lei
nº 14.133.
Outro ponto relevante é o que eu coloco aqui no nosso slide, veja que a
escolha da modalidade de licitação vai se dar de acordo com a natureza do
objeto. Veja, e lembre-se, que lá na 8.666, a gente tem (tinha e tem) porque a
lei ainda está em vigor, tirando as partes das disposições penais - nós temos,
na 8.666, modalidades de licitação que serão escolhidas de acordo com os
valores, não é verdade? Nós temos a concorrência, a tomada de preço e o
convite com cabimentos atrelados a valores.
Isso acabou com uma nova legislação. Com a nova legislação - com a nova
lei - a escolha da modalidade de licitação vai ocorrer de acordo com a
natureza do objeto, sendo irrelevante o valor da licitação. Agora, uma coisa
que permanece aqui no nosso slide, veja, é a vedação à criação ou à
combinação das modalidades. Eu não posso combinar as modalidades, nem
criar uma nova modalidade.
Então, observe aqui alguns pontos relevantes: primeiro, o pregão vai ser
obrigatório para aquisição de bens e serviços comuns. Então, o primeiro
ponto, uma obrigatoriedade do pregão para aquisição de bens e serviços
comuns. Segundo ponto, o pregão só se destina à aquisição. Isso igual à Lei
nº 10.520, a Lei do Pregão. Lá também o pregão só se destinava à aquisição
e aqui também. Só que lá não havia uma obrigatoriedade de adoção do
pregão, o que há agora.
E a nova lei traz expresso dois critérios de julgamento: tanto o menor preço
quanto o maior desconto. Nós vamos estudar os critérios de julgamento, mas
você vai se lembrar - isso não é nenhuma novidade do mundo da licitação - o
menor preço é aquele critério de julgamento que atendidas as condições do
edital, será o vencedor o licitante que apresentar o menor preço.
Veja que eu coloco que o pregão também será cabível para a formação do
sistema de registro de preços. Agora, muito cuidado, isso também não é uma
novidade na nova lei (mas está nela agora expressa, é a utilização do pregão
para obras). Na verdade a vedação: não é possível utilizar o pregão para
obras.
Não erre, pessoal, exatamente este enunciado do TCU que eu coloco aqui em
formato da própria lei. Olha para você ver (primeiro ponto do nosso não erre):
o pregão pode ser utilizado para a contratação de serviços de engenharia,
desde que possam ser qualificados como comuns.
Então, anota aí no seu caderno que o pregão não pode ser utilizado para os
serviços especiais de engenharia, apenas para os serviços comuns. Inclusive,
esse é o entendimento da Súmula nº 257 do TCU, que foi firmado no âmbito
da Lei nº 10.520, mas que se aplica, se mantém válido com a nova lei.
E aí, o art. 29, parágrafo único, da nova lei, vem trazendo uma disposição que
será muito cobrado em prova. Olha o que ele diz: "o pregão não se aplica".
Ou seja, não é possível haver a utilização da modalidade pregão.
Pessoal, presta muita atenção que, no âmbito da 8.666, vigorava uma máxima
que era a seguinte: a concorrência cabe sempre. A concorrência cabe sempre
lá na 8.666, qualquer coisa poderia ser usado concorrência. Isso acabou. A
concorrência agora tem cabimento específico para questões de bens e
serviços especiais, obras e serviços comuns e especiais de engenharia.
Eu não uso a concorrência, por exemplo, para alienação de bens públicos. Vai
ter a modalidade própria, o leilão.
Vamos falar um pouquinho, agora, do concurso, que não teve tanta novidade
assim, não teve grandes mudanças comparada à lei anterior.
Vai ter conceito no art. 6º, no seu inciso XXXIV, que vai dizer que o concurso
consiste na modalidade de licitação para a escolha de trabalho técnico,
científico e artístico - igual à 8.666 - e o critério de julgamento será o de
melhor técnica ou conteúdo artístico, com a instituição de prêmio ou
remuneração ao vencedor. Nenhuma novidade, igual à 8.666.
O art. 30 da nova lei, traz as regras e condições que devem vir no edital do
concurso: a qualificação dos participantes, as diretrizes e formas de
apresentação do trabalho e as condições de realização e o prêmio ou
remuneração a ser concedido ao vencedor.
Por fim - veja aqui, olha - nos concursos destinados à elaboração de projeto, o
vencedor deverá ceder à Administração todos os direitos patrimoniais relativos
ao projeto e autorizar sua execução conforme juízo de conveniência e
oportunidade das autoridades competentes.
O leilão, pessoal, vai ter no seu conceito e cabimento definidos no art. 6º,
inciso XL, da nova lei, que vai dizer que consiste na modalidade de licitação
para a alienação de bens imóveis e dos bens móveis inservíveis ou
legalmente apreendidos. Então, hoje, se Administração Pública quiser alienar
um bem móvel ou imóvel, a modalidade de licitação única cabível é o leilão.
Perfeito? E como a Administração quer alienar, o critério de julgamento só
pode ser o maior lance.
NÃO ERRE
Vamos ver?
Nós vamos ver, então, que o diálogo competitivo vai ter duas fases: a fase de
diálogos, em que a Administração bate um papo com os licitantes, para que
eles apresentem a melhor forma de executar o objeto da licitação; e a
segunda fase, que é a competição, em que eles irão apresentar as suas
propostas, com base dos critérios definidos pela Administração.
E muito cuidado, eu deixei aqui o inciso III, mas o inciso III, ele foi vetado pela
Presidência da República. Eu deixei só pra que eu te fale isso e te chame a
atenção. O dispositivo foi vetado.
Na fase de diálogos, nós teremos um edital para esta fase e o prazo mínimo
de 25 dias úteis para manifestação. De modo que, nesta fase de diálogos,
NÃO ERRE