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Energia Potencial
A+B C+D
C+D A+B
Progresso da reacção
A dependência da constante de velocidade de uma
reacção, relativamente à temperatura pode ser
expressa pela - Equação de Arrehenius
Energia de Activação - Ea
Energia energia
mais
provável
Energia
média
Distribuição de Maxwell -Boltzman
• Aumento da temperatura o
que acontece?
Número de partículas
• A Área não varia pois o
número de partículas não
foi alterado
Energia energia
• O número de mais
partículas com mais provável
energia aumentou Energia de Activação
Energia permanece inalterada, no entanto
média o número de partículas com
• Maior velocidade pois as partículas energia superior à energia de
activação subiu com o aumento da
estão mais energéticas, mais temperatura
rápidas e colidem mais facilmente
Distribuição de Maxwell -Boltzman
Resumindo Quando T aumenta:
• A energia mais provável de partículas na amostra
também aumenta.
• O número de partículas com a energia mais provável
diminui.
• A energia média das partículas na amostra aumenta.
• Número de partículas com a energia média diminui.
• Área sob a curva de Maxwell –Boltzmann.
permanece igual.
• A Energia de Activação permanece igual.
• O número de partículas na amostra que contém.
Uma energia superior à energia de activação
aumenta.
Mas com que velocidade é realizada
esta colisão?
Distribuição de Maxwell -Boltzmann
Número de partículas
velocidade velocidade
mais
provável
Máximo desta função
• O que faríamos se quiséssemos saber quantas partículas
Número de partículas estavam presentes numa dada região da distribuição?
Velocidade velocidade
média
velocidade velocidade
mais média
provável
Estado de transição Sentido direto A B
Estado de transição Sentido reverso A B
A Velocidade global do
processo em relação a B
B Velocidade global do
processo em relação a B
Equação diferencial
Integral
Tempo de relaxação
• A maioria das reações (e.g. Enzimáticas) ocorrem na escala de tempo dos ms e por
isso podemos usar técnicas simples para avaliar - denominadas de ¨stop flow¨.
=
[B]
O que é [A] ?
=
variações ou seja o
tempo de relaxação
Mecanismos de Reação
• Uma equação química global balanceada não nos dá grande informação sobre o modo
como se processa realmente determinada reação química.
• Em muitos casos, essa equação não é mais que a soma de um conjunto de reações
simples geralmente chamadas de etapas elementares ou reações elementares, que
representam a progressão da reação global em nível molecular.
• Pode não ser difícil por um mecanismo que seja consistente com a equação de velocidade e
com a estequiometria da equação simplificada, balanceada, da reação. O problema é que
podemos propor vários mecanismos, e o projeto de experiências que permita decidir entre
possíveis alternativas razoáveis é muitas vezes um grande desafio.
• Como exemplo de um mecanismo de reação, vamos considerar a reação entre o
óxido de nitrogênio e o oxigênio:
• Sabe-se que da colisão entre duas molécula de NO e uma molécula de O2 não resulta
diretamente a formação do produto, pois a espécie N202 é detectada durante o decorrer
da reação. Vamos admitir que a reação se dá por uma sequência de duas etapas
elementares, da seguinte forma:
• Na primeira etapa elementar, duas moléculas de NO colidem para formar uma molécula de
N202. Essa etapa é seguida pela reação entre N202 e O2, da qual resulta a formação de duas
moléculas de N02. A equação química da reação representa a mudança global e é dada pela
soma das equações que descrevem cada uma das etapas elementares:
Etapa elementar de Reação
Etapa elementar
• Uma etapa elementar é uma reação química que não pode ser decomposta em
reações simples.
• Geralmente, são chamadas de etapas elementares ou reações elementares, que
representam a progressão da reação em nível molecular.
• A sequência de etapas elementares que conduzem à formação do produto são
conectadas por uma relação de dependência entre reagentes e produtos através
os intermediários.
• Espécies químicas são chamadas de intermediárias uma vez que nas etapas elementares,
mas não aparecem na equação química global balanceada.
• Lembre-se de que uma espécie intermediária é sempre formada em uma das etapas
elementares iniciais e consumida posteriormente em outra etapa elementar.
• Uma reação unimolecular é uma etapa elementar em que participa apenas uma
molécula de reagente.
• uma reação bimolecular é uma etapa elementar em que estão envolvidas duas
moléculas.
• Uma reação é trimolecular quando envolve a participação de três moléculas em
uma etapa elementar.
• O conhecimento das etapas elementares de uma reação nos permite deduzir a sua
lei de velocidade. Suponha a seguinte reação elementar:
• Uma vez que apenas uma molécula está presente, essa reação é unimolecular.
• Logo,
• quanto maior for o número de moléculas A presentes, mais rápida será a formação
do produto.
• Assim sendo, a velocidade de uma reação unimolecular é diretamente proporcional
à concentração de A, ou seja, é de primeira ordem em relação a A:
Leis de velocidade e Etapa elementar
ou
• a lei de velocidade é escrita do seguinte modo
• Para uma reação que tem mais que uma etapa elementar, a lei de
velocidade para o processo global é dada pela etapa determinante da
velocidade de uma reação, que é a etapa mais lenta da sequência de
etapas que conduz à formação de produtos.
• A soma das etapas elementares tem de reproduzir a equação global balanceada da reação.
• A lei de velocidade correspondente à etapa determinante da velocidade da reação deve ser
idêntica à lei de velocidade determinada experimentalmente.
Exemplo: decomposição do peróxido de hidrogênio
Assim, a reação é de primeira ordem tanto em relação a H2O2 como em relação a I-.
Verifica-se que a decomposição do H2O2 não ocorre em uma única etapa elementar
correspondente à equação global.
Se tal acontecesse, a reação seria de segunda ordem em relação a H2O2 (note o
coeficiente 2 na equação).
Além disso, o íon I-, que não aparece na equação global da reação, surge na expressão da
Podemos reproduzir a lei de velocidade obtida experimentalmente, admitindo que a
reação ocorra em duas etapas elementares distintas, sendo cada uma delas
bimolecular:
• Sendo k1 = k. Observe que o íon IO- é um intermediário, uma vez que não aparece
na equação global.
• Embora o íon I- também não apareça na equação global, difere do IO-, em virtude
de estar presente na mistura reacional, tanto no início como no final da reação.
• A função do íon I- é acelerar a reação - atua como um catalisador.
• Finalmente, observe que a soma das etapas 1 e 2 resulta na equação global
balanceada mostrada anteriormente.
Exercício: (a) Escreva para cada etapa elementar as respectivas leis de velocidades. (b)
As correspondentes equações de concentração em função do tempo. (c) Usando a lei
de velocidade determine o tempo de meia vida para cada etapa elementar admitindo
que as concentrações iniciais de peroxido de hidrogênio e iodeto e de iodato sejam
iguais no inicio da reação em cada etapa elementar.
Exercício: Admite-se que a reação entre NO2 e CO para dar origem a NO e CO2 ocorre por
intermédio de duas etapas. A lei de velocidade determinada experimentalmente é velocidade
= k[NO2 ]2 . (a) Escreva a equação que descreve a reação global. (b) Indique as espécies
intermediárias e se há catalizador. (c) O que se pode afirmar acerca das velocidades relativas
das etapas 1 e 2? Qual deve ser a etapa lenta?
Exemplo: Reações consecutivas enzimáticas
• Neste caso os reagentes produzem um intermediário – que é uma espécie que não
aprece no final da equação mas que é descrito no mecanismo.
• Por exemplo uma enzima de restrição corta DNA
Reações consecutivas
A I
A
I P
I
• A velocidade de formação de I é a diferença entre taxa da sua
taxa de formação e a taxa do seu consumo.
P
O tempo na máxima concentração ou o tempo que
demora a atingir a máxima concentração
• É o fenômeno em que uma quantidade relativamente
pequena de um material estranho à estequiometria – o
catalisador – aumenta a velocidade de uma reação
química sem ser consumido no processo (IUPAC, 1976)
A definição de catalisador está baseada na ideia de velocidade de reação no domínio
da cinética química. Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de
uma reação química, sem ser consumida durante essa reação.
Um catalisador aumenta a velocidade de uma reação por diminuir a sua energia de
ativação, segundo a equação de Arrhenius temos que a barreira de energia de
ativação controla a constante de velocidade da reação numa dada temperatura.
• Um catalisador acelera uma reação, proporcionando um conjunto de
etapas elementares mais favoráveis do ponto de vista cinético em
alternativa às etapas que ocorrem na sua ausência.
•
• Sabemos, pela Equação (14.9), que a constante de velocidade k (e,
portanto, a velocidade) de uma reação depende do fator de frequência A
e da energia de ativação Ea - quanto maior A ou menor Ea, maior será a
velocidade da reação.
• Na ausência do catalisador, a reação entre o acetato de etila e a água para formar ácido
acético e etanol é muito lenta, geralmente, e a sua velocidade passa a ser
• A reação pode, no entanto, ser catalisada por ácidos. Na presença de ácido clorídrico, a
velocidade é dada por
–
• Catálise Homogênea Exemplo: decomposição da H O com catalizador: Br
2 2
(NaBr)
• Na catálise heterogênea, os reagentes e o catalisador encontram-se em
fases diferentes.
• Geralmente, o catalisador é um sólido e os reagentes são gases ou
líquidos.
• A catálise heterogênea é de longe o tipo mais importante na indústria
química, especialmente, na síntese de produtos químicos essenciais.
• Descrevemos, a seguir, exemplos específicos de catálise heterogênea
responsáveis por milhões de toneladas de produtos químicos produzidos
anualmente em escala industrial.
• As espécies adsorvidas (átomos e íons) são muito reativas. As moléculas são adsorvidas
nos sítios ativos na superfície do catalisador.
Síntese da Amônia pelo Processo Haber
Quando dissolvido em água, o óxido nitroso origina o ácido nitroso e ácido nitrico
O NO assim gerado pode ser reciclado para produzir N02 na segunda etapa.
Conversores Catalíticos: motor de combustão
• A maioria dos automóveis produzidos atualmente está equipada com um conversor
catalítico. Um conversor catalítico eficiente desempenha duas funções:
• A mistura gasosa constituída pelos gases quentes do escape e por ar injetado passa através
da primeira câmara de um conversor, acelerando a reação de combustão completa dos
hidrocarbonetos e diminuindo a emissão de CO.
Conversores Catalíticos: motor de combustão
• Em altas temperaturas dentro do motor de um automóvel em funcionamento, o nitrogênio
e o oxigênio gasosos reagem para formar óxido nítrico:
• O material do conversor
catalítico contendo Pt ou
Pd ou um óxido de metal
de transição como o CuO e
o Cr203 é inserido como
partículas agregadas no
filtro de gases, que é uma
cerâmica porosa inerte,
normalmente, de alumina e
outros óxidos inertes.
• As enzimas são catalisadores biológicos. As enzimas atuam apenas sobre moléculas
especificas, chamadas substratos (ou seja, reagentes), deixando inalterado o resto do
sistema.
• Comparação entre uma reação não catalisada (a) e a mesma reação catalisada por uma
enzima (b). A representação gráfica em (b) admite que a reação catalisada segue um
mecanismo em duas etapas e que a segunda etapa é a que controla a velocidade da reação.
Exercícios
Resolução:
Resolução:
Temos as respectivas pressões que podem ser convertidas em concentrações molares usando a
eq. do gás ideal : pV=nRT=>[n/V]=p/RT. Primeiro precisamos converter a pressão para atm,
assim temos como usar mol/L . R=8,2 x 10-2 atm.L/mol.K e 1 atm = 760 mmHg.
Observemos que a pressão aumenta com o tempo, assim como a concentração molar. Por isso, para
resolvermos esse problema temos que considerar a diferença de número de moles ao longo do tempo,
sabendo que cada mol de éter dimetílico se decompõe produzindo três moles dos produtos, portanto,
temos dois moles produzido aos longo da reação.
Fazendo a diferença do número de moles ao longo do tempo, e sabendo que cada
Resolução: mol de éter dimetílico se decompõe produzindo três moles dos produtos, sendo
um mol para cada composto produzido, podemos obter a velocidade consumo do
éter dimetílico dividindo esse valor por 2
Fazendo uso da lei de velocidade
em dois tempos diferentes
podemos encontrar a relação
entre as concentrações e a razão
das velocidades:
Exercícios
(A)
Resolução:
Temos que a reação é de 1ª ordem da concentração de A. Então, é somente considerar a relação
entre a meia-vida e a constante de velocidade:
(A)
Temos que a concentração do composto A é diretamente proporcional a sua concentração, então podemos relacionar a
pressão inicial com a variação de pressão admitindo que volume e temperatura são constantes. Então, é somente
considerar a relação entre a redução do numero de moles de A com o aumento do número de moles de B e a diferença
representa o quanto a pressão vai aumentar, segundo a lei de Dalton:
(B)
a pressão total é:
a pressão parcial é:
Exercícios
(A) Os íons Mn3+ e Mn4+ participam do mecanismo, não da equação química, então são os
intermediários da reação. O íon Mn2+ é o catalisador da reação. Por causa da lei de velocidade
conter as concentrações [Ce4+] e [Mn2+], a primeira etapa é a determinante da velocidade de
reação.
(B) A oxidação do Tl+ pelo Ce4+ exige uma energia de ativação muito alta, já que ocorreria uma
transferência de 2 elétrons ao mesmo tempo. Além disso, envolveria uma etapa trimolecular. A
reação catalisada ocorre em 3 etapas bimoleculares através dos íons Mn2+,Mn3+ e Mn4+.
(C) Como não há uma especificação dos estados físicos nem das fases, assumimos que os íons estão
na mesma fase, provavelmente, em solução aquosa. Por isso, a catalise é homogênea.
Exercícios
Resolução: