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ESCOLA ESTATUDAL ESTEVÃO PERREIRA DE ALMEIDA


SALA ANEXA MARZAGÃO

TURMA: 2º ANO ENSINO MÉDIO

PROF: DAVID ALVES DE MENEZES 2021

ALUNO:

COMPONENTE CURRICULAR : QUIMÍCA


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HABILIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO


EM13CNT301 - Construir questõ es,  Cinética
elaborar hipó teses, previsõ es e
estimativas, empregar instrumentos de
mediçã o e representar e interpretar
modelos explicativos, dados e/ou
resultados experimentais para
construir,
avaliar e justificar conclusõ es no
enfrentamento de situaçõ es-problema
sob uma perspectiva científica.
EM13CNT106 - Avaliar, com ou sem o
uso de dispositivos e aplicativos
digitais, tecnologias e possíveis
soluçõ es para as demandas que
envolvem a geraçã o, o
transporte, a distribuiçã o e o consumo
de energia elétrica, considerando a
disponibilidade de recursos, a eficiência
energética, a relaçã o custo/benefício, as
características geográ ficas e
ambientais,
a produçã o de resíduos e os impactos
socioambientais e culturais.
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Cinética Química
A cinética química estuda a velocidade das reaçõ es químicas e os fatores que
alteram esta velocidade. Reaçõ es químicas sã o o resultado de açõ es entre
substâ ncias que geralmente formam outras substâ ncias.

Velocidade das Reaçõ es Químicas


O que determina a rapidez com que ocorre uma reaçã o química é o tempo em que
os reagentes sã o consumidos para formar produtos. Assim, a velocidade de uma
reaçã o pode ser representada tanto pelo consumo de um reagente, quanto pela
geraçã o de um produto. Antes de acontecer a reaçã o química, temos quantidade
má xima de reagentes e nenhum produto. Quando um dos reagentes é totalmente
consumido, formam-se os produtos e a reaçã o termina.

Cinética química: grá fico e velocidade das reaçõ es


A Velocidade Média de uma reaçã o química é a variaçã o na quantidade de um
reagente ou produto em um determinado intervalo de tempo. Reto V com reto m
subscrito espaço igual a espaço numerador abre barra vertical variaçã o espaço da
espaço quantidade espaço da espaço substâ ncia fecha barra vertical sobre
denominador variaçã o espaço do espaço tempo fim da fraçã o. Quando calculamos a
velocidade média, queremos saber a velocidade em que um reagente foi
consumido ou a velocidade em que um produto foi formado. As unidades utilizadas
no cá lculo para expressar as substâ ncias produzidas ou consumidas podem ser,
por exemplo, concentraçã o, em mol/L, quantidade de matéria, em mol, e variaçã o
da pressã o para gases, em atm. Já a variaçã o do tempo pode ser dada em segundos
(s), minutos (min) ou horas (h).

Exemplo: uma reaçã o química genérica pode ser representada pela


equaçã o:
aA espaço mais espaço bB espaço seta para a direita espaço cC espaço mais espaço
dD

Onde,

A e B sã o os reagentes

C e D sã o os produtos

a, b, c e d sã o os coeficientes da equaçã o balanceada


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Portanto, a velocidade de consumo dos reagentes e de formaçã o dos produtos


podem ser expressas da seguinte forma:

Consumo Formaçã o
reto V com reto m subscrito espaço igual a espaço numerador incremento
parêntese recto esquerdo reto A parêntese recto direito sobre denominador
incremento reto t fim da fraçã o reto V com reto m subscrito espaço igual a
espaço numerador incremento parêntese recto esquerdo reto C parêntese recto
direito sobre denominador incremento reto t fim da fraçã o reto V com reto m
subscrito espaço igual a espaço numerador incremento parêntese recto esquerdo
reto B parêntese recto direito sobre denominador incremento reto t fim da fraçã o
reto V com reto m subscrito espaço igual a espaço numerador incremento
parêntese recto esquerdo reto D parêntese recto direito sobre denominador
incremento reto t fim da fraçã o Note que o símbolo [ ] refere-se à concentraçã o,
geralmente apresentada em mol/L.

A taxa de desenvolvimento média de uma reaçã o química leva em consideraçã o,


além do consumo ou formaçã o dos produtos, os coeficientes da equaçã o
balanceada. Reto V com reto m subscrito espaço igual a abre barra vertical
numerador menos incremento parêntese recto esquerdo reto A parêntese recto
direito sobre denominador reto a incremento reto t fim da fraçã o fecha barra
vertical igual a abre barra vertical numerador menos incremento parêntese recto
esquerdo reto B parêntese recto direito sobre denominador reto b incremento reto
t fim da fraçã o fecha barra vertical igual a abre barra vertical numerador
incremento parêntese recto esquerdo reto C parêntese recto direito sobre
denominador reto c incremento reto t fim da fraçã o fecha barra vertical igual a
abre barra vertical numerador incremento parêntese recto esquerdo reto D
parêntese recto direito sobre denominador reto d incremento reto t fim da fraçã o
fecha barra vertical .

Observe que os valores negativos indicam o consumo da substâ ncia e os valores


positivos indicam que as substâ ncias estã o surgindo.

As reaçõ es químicas diferem na velocidade em que acontecem. Elas podem ser


rá pidas, moderadas ou lentas:

Reaçõ es rá pidas ocorrem instantaneamente, com duraçã o de microssegundos. Um


exemplo é a queima do gá s de cozinha. Reaçõ es moderadas levam de minutos a
horas para serem finalizadas. Um exemplo é a queima do papel. Reaçõ es lentas
podem durar séculos, porque os reagentes combinam-se lentamente. Um exemplo
é a formaçã o do petró leo.
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Teoria das Colisões


A teoria das colisõ es é aplicada para reaçõ es gasosas. Ela determina que para a
reaçã o química acontecer os reagentes devem estar em contato, através de
colisõ es. Entretanto, apenas isso nã o garante que a reaçã o ocorra. Também é
preciso que as colisõ es sejam efetivas (orientadas). Isso garantirá que as moléculas
adquiram energia suficiente, a energia de ativaçã o.

Energia de ativaçã o
A energia de ativaçã o (Ea) é a energia mínima necessá ria para que a formaçã o do
complexo ativado e efetiva realizaçã o da reaçã o. O complexo ativado é um estado
transitó rio da reaçã o, entre os reagentes, enquanto os produtos finais ainda nã o
foram formados.

Energia de ativaçã o e complexo ativado


As reaçõ es mais rá pidas sã o aquelas que apresentam a menor energia de ativaçã o.
Um exemplo de energia de ativaçã o no nosso dia a dia é a energia obtida pelo atrito
para acender um fó sforo. Fatores que Influenciam na Velocidade das Reaçõ es

Os principais fatores que afetam a velocidade das reaçõ es sã o:

Concentraçã o de Reagentes
Quando a concentraçã o dos reagentes aumenta, a frequência de choques entre as
moléculas também aumenta, acelerando a reaçã o. Quanto maior a concentraçã o
dos reagentes, maior a velocidade da reaçã o.

Superfície de Contato
Essa condiçã o afeta apenas reaçõ es entre só lidos. A superfície de contato é a á rea
de um reagente que fica exposta aos demais reagentes. Como as reaçõ es precisam
de contato entre os reagentes, concluímos que: Quanto maior a superfície de
contato, maior a velocidade da reaçã o.

Pressã o
Essa condiçã o afeta apenas reaçõ es com gases. Com o aumento da pressã o, o
espaço entre as moléculas diminui, fazendo com que tenham mais colisõ es,
aumentando a velocidade da reaçã o. Quanto maior a pressã o, maior a velocidade
da reaçã o.

Temperatura
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Temperatura é uma medida de energia cinética, que corresponde ao grau de


agitaçã o das partículas. Quando a temperatura é alta, as moléculas estã o mais
agitadas, aumentando a velocidade da reaçã o. Quanto maior a temperatura, maior
a velocidade da reaçã o.

Catalisadores
O catalisador é uma substâ ncia capaz de acelerar uma reaçã o química, sem ser
consumido ao final da reaçã o. As enzimas sã o catalisadores bioló gicos. A presença
de um catalisador aumenta a velocidade da reaçã o.

Energia Cinética
Carolina Batista Escrito por Carolina Batista Professora de Química

A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos. Do grego o


termo "cinética" significa "movimento".

Qualquer corpo em movimento é capaz de realizar trabalho, portanto, possui


energia, que neste caso é chamada de cinética.

A unidade da energia cinética, no sistema internacional, é medida em Joule (J), em


homenagem ao cientista inglês James Prescott Joule (1818-1889).

Fórmula da Energia Cinética

Para calcular a energia cinética dos corpos, utiliza-se a equaçã o abaixo:

Energia Cinética

Onde:

Ec: energia cinética, também pode ser representada pela letra K (J)

m: massa do corpo (kg)

v: velocidade do corpo (m/s)

A partir disso, conclui-se que se duplicarmos a massa de um corpo, mantendo sua


velocidade, a sua energia cinética também irá duplicar.

Por outro lado, a velocidade está elevada ao quadrado, entã o se o seu valor
duplicar e sua massa permanecer constante, a energia cinética será quadruplicada.
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Exemplo

Qual a energia cinética de uma pessoa com 60 kg e que está numa velocidade de 10
m/s?

reto E com reto c subscrito igual a numerador reto m. reto v ao quadrado sobre
denominador 2 fim da fraçã o reto E com reto c subscrito igual a numerador 60.10
ao quadrado sobre denominador 2 fim da fraçã o igual a numerador 60.100 sobre
denominador 2 fim da fraçã o igual a 3 espaço 000 espaço reto J espaço

Assim, no instante considerado, a energia cinética do corpo é igual a 3000 J.

Teorema da Energia Cinética

Para que um corpo sofra uma variaçã o na sua velocidade, é necessá rio que um
trabalho seja realizado sobre ele. Essa variaçã o na velocidade do corpo faz com que
sua energia cinética varie.

O teorema da energia cinética indica que a variaçã o da energia cinética é igual ao


trabalho, ou seja:

T = ∆Ec

Onde,

T: trabalho (J)

∆Ec: variaçã o da energia cinética (J)

Exemplo

Qual o trabalho que deverá ser realizado sobre um corpo de massa igual a 6 kg,
para que sua velocidade passe de 4 m/s para 20 m/s?

Solução

O trabalho é igual a variaçã o da energia cinética. Essa variaçã o pode ser calculada
diminuindo-se o valor da energia cinética final da energia cinética inicial:

∆Ec = Ecf - Eci


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Calculando os valores de Ecf e Eci, temos:

começar estilo tamanho matemá tico 14px reto E com cf subscrito igual a
numerador 6.20 ao quadrado sobre denominador 2 fim da fraçã o igual a 1200
espaço reto J reto E com ci subscrito igual a numerador 6.4 ao quadrado sobre
denominador 2 fim da fraçã o igual a 48 espaço reto J incremento reto E com reto c
subscrito igual a 1200 menos 48 igual a 1152 espaço reto J reto T igual a
incremento reto E com reto c subscrito igual a 1152 espaço reto J fim do estilo

Portanto, o trabalho necessá rio para mudar a velocidade do corpo, será igual a
1152 J.

Energia cinética e Energia Potencial

A soma da energia cinética, produzida pelo movimento, e da energia potencial,


gerada pela interaçã o dos corpos, correspondem à energia mecâ nica, ou seja, a
energia produzida por um corpo através do trabalho e que pode ser transferida.

A energia mecâ nica (Em) é expressa matematicamente como a soma da energia


cinética (Ec) e energia potencial (Ep).

Em = Ec + Ep

As fórmulas para calcular a energia cinética e a energia potencial são:

Energia Cinética: Ec = mv2/2

Energia potencial elá stica: Epe= kx2/2

Energia potencial gravitacional: Epg= m. g. h

Onde,

m: massa (kg)

v: velocidade (m/s)

K: constante elá stica (N/m)

x: deformaçã o (m)

g: aceleraçã o da gravidade de aproximadamente 10 m/s2

h: altura (m)

Pela conversão de unidades, temos:

1 espaço reto J espaço igual a espaço 1 espaço reto N. reto m espaço igual a espaço
1 espaço numerador kg. reto m sobre denominador reto s ao quadrado fim da
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fraçã o reto m igual a 1 numerador kg. reto m ao quadrado sobre denominador reto
s ao quadrado fim da fraçã o

Exercícios de Energia Cinética


Questã o 1

Se uma bola de massa 0,5 kg é arremessada e atinge uma velocidade de 7 m/s, qual
a sua energia cinética durante o movimento?

Questã o 2

Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping. Em um


treino, ela se solta da beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa a
uma faixa elá stica de comprimento natural L0 = 15 m e constante elá stica k = 250
N/m. Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento natural, o
mó dulo da velocidade de Helena é: (Note e adote: Aceleraçã o da gravidade: 10
m/s2 . A faixa é perfeitamente elá stica; sua massa e efeitos dissipativos devem ser
ignorado )

a) 0 m/s b) 5 m/s

c) 10 m/s d) 15 m/s e) 20 m/s


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Questã o 3

Um carro, em um trecho retilíneo da estrada na qual trafegava, colidiu


frontalmente com um poste. O motorista informou um determinado valor para a
velocidade de seu veículo no momento do acidente. O perito de uma seguradora
apurou, no entanto, que a velocidade correspondia a exatamente o dobro do valor
informado pelo motorista.

Considere Ec1 a energia cinética do veículo calculada com a velocidade informada


pelo motorista e Ec2 aquela calculada com o valor apurado pelo perito.

A razã o Ec1/Ec2 corresponde a:

a)) ½ b) 1/4

c) 1 d) 2

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