TEMÁTICAS DE PESQUISA (1º SEMESTRE/2024)

DETALHAMENTO PARA ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE 1 - FICHAMENTO

Objetivo do fichamento: estudo e síntese não-reflexiva de material para uso acadêmico e

produção de pesquisa, fazendo a análise dos parágrafos/trechos/partes do material que compõem
sua totalidade.

Essa análise se guia por:

1. Distinguir subpartes com ênfase na exibição das operações cumpridas (exs.: o autor
“constata...”, “defende...”, “exemplifica...”, “objeta...”, “complementa...”, “retoma...”,
“define...”, “distingue...”, etc.).
2. Resumir o conteúdo temático daquela parte (ideias centrais)
3. Fazer uma reconstrução linear do texto (ou seja, na ordem de exposição no texto
estudado)
4. Destacar citações do material (citação direta curta e/ou longa)

Orientações para a atividade:

ü Cada fichamento por ter entre uma e duas páginas, considerando que se trata de uma
síntese (portanto, não precisa e nem deve ser um material alongado)

ü Fazer apenas uma capa e anexar a ela os 4 fichamentos [ver modelo de capa em: UNIP.
Manual de Procedimentos para Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa.
São Paulo: ICH/UNIP, 2023.]

ü Os fichamentos precisam ser, cada um, de um material diferente, de forma que vocês
precisarão ter acessado 4 materiais (fontes) diferentes para esta atividade.

ü Utilizar normas ABNT nos fichamentos: fonte; regras para citação (até três linhas e mais
de três linhas, com número da página da qual destaquem as citações), normas para colocar
a referência do material (autor, ano, título do material... considerando que as regras são
distintas para livro, capítulo de livro, matéria de jornal, artigo de revista... tudo isso consta
nas normas ABNT).

Exemplo de fichamento:

MINAYO, M. C.; DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. Petrópolis: Vozes, 2016.

• Capítulo 1: O desafio da pesquisa social

Os autores informam que, do ponto de vista antropológico, sempre houve a preocupação

com o conhecimento da realidade.

Comunicam que, nas sociedades ocidentais, a ciência tem sido tomada como a forma
hegemônica de construção da realidade, dando duas razões para tal hegemonia:

1) capacidade de responder a questões técnicas e práticas a partir do

desenvolvimento industrial e pós-industrial: “A interação entre o conhecimento
gerado e os artefatos construídos é um capítulo fundamental nas profundas
transformações contemporâneas que trazer novas indagações, particularmente,
para as ciências sociais” (MINAYO; DESLANDES; GOMES, 2016, p. 10)

2) os cientistas conseguiram estabelecer uma linguagem comum, fundamentada

em conceitos, métodos e técnicas: