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Introdução
Nas próximas décadas a questão energética tem, a nível global,quatro grandes desafios a resolver: O
risco crescente de roturas no fornecimento de energia; A ameaça da degradação ambiental derivada
daprodução e uso de energia; A “pobreza” energética (ou seja a falta de acesso a fontesmodernas de
energia pelas camadas populacionaiseconomicamente mais desfavorecidas);Sustentabilidade (ou seja “a
capacidade de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer acapacidade das futuras
gerações em satisfazer as suasnecessidades”.
Objectivos
Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
Metodologia Segundo (STRAUSS & CORBIN, 1998), o método de pesquisa é um conjunto de
meios para se alcançar o objectivo proposto, ou seja, são as “ferramentas” das quais fazemos
uso na pesquisa, a fim de responder nossa questão. Para o presente trabalho usamos quanto a
O transporte de energia em Moçambique é um problema especialmente crítico para o País por duas
razões. Primeiro, a grande dimensão do País e os seus padrões de povoamento dispersos, tornam o
envio de energia para toda a população extremamente caro . Em segundo lugar, a HCB deve primeiro
exportar energia para a ESKOM, que por sua vez, vende a energia de volta para o Sul de Moçambique, a
uma taxa mais elevada. Existem sérias impicações técnicas, financeiras e de segurança nacional neste
sistema. O investimento na construção de grandes barragens na Bacia do Zambeze, não ajudará a alviar
as questões acima. As fontes de energia descentralizadas tendem a ser melhores investimentos, tanto
para a segurança energética do País, como para o acesso à energia para a população como um todo. Um
sistema descentralizado também reduz o desperdício de energia perdida através do transporte.
As exportações de energia da HCB para a África do Sul e as baixas taxas pagas por esta, foram objecto de
uma grande disputa entre os dois Países em 2006. Moçambique cortou a energa à África do Sul para
forçar uma renegociação de preços da eectricidade da HCB. Agora, os preços da electricidade para a RAS
estão a ser aumentados gradualmente para níveis mas “justos”. Para corrigir o problema de ter de
exportar energia, encontra-se em fase final um novo plano interno de transporte que irá transportar
energia da HCB (e qualquer outra hidroeléctrica do Zambeze) através do centro de Moçambique (Tete,
Manica e Inhambane) para Maputo. Haverá subestações de energia de onde se poderá retirar energia
para abastecimento a distribuir para estas regiões .
escoamento de energia eléctrica dos centros de produção para os centros de carga, bem como para a
promoção das trocas com os países da região.
A integração da componente fibra óptica em sistemas de transporte de energia, de modo a que estes
corredores sejam simultaneamente de energia, de telecomunicações e transmissão de dados, o que
melhorará grandemente a viabilidade dos sistemas e acrescentará mais-valia;
Distribuição de Electricidade
1) A extensão e melhoramento das redes primárias para todos os distritos que ainda operam com
sistemas isolados;
2)A extensão da electrificação às zonas rurais e periurbanas, com vista a aumentar os níveis de acesso;
3) A reabilitação da rede eléctrica obsoleta, com objectivo de fornecer energia fiável e de qualidade aos
consumidores.
maiores grupos populacionais tem, no entanto, o inconveniente de pôr maior pressão sobre os recursos
da EDM, designadamente na sua capacidade de realizar as manutenções adequadas.
estratégicas:
Electrificação Rural
A intensificação dos esforços no sentido de aumentar o acesso por parte das populações ao uso da
electricidade tem constituído prioridade do Governo no âmbito do PARPA. Deve ser reconhecido que
existe um grave risco de os esforços de electrificação resultarem no estabelecimento de pontos de
ligação sem uso, ou por incapacidade económica das populações, ou por indisponibilidade de
equipamento;
– Prosseguir com os programas de electrificação com recurso a tecnologias de baixo custo, com base no.
Plano de Electrificação Rural de Baixo Custo elaborado em conjunto pela EDM e o FUNAE, bem como
com a obtenção de fundos adicionais, a serem geridos pelo FUNAE, os quais serão utilizados na
aquisição de equipamentos destinados a estimular o uso produtivo da electricidade pelas comunidades
abrangidas;
Moçambique importa por ano cerca de 600 milhões de litros de combustíveis, dos quais cerca de 60%
são de diesel, 30% de gasolina e 10% dos restantes produtos.
O processo de aquisição de combustíveis deve ser ajustado tomando em conta por um lado, a evolução
que se verifica no mercado internacional de combustíveis e por outro a realidade
económica e financeira do país, bem como a estratégia aprovada por Moçambique para a integração
regional na SADC, a qual estabelece:
“Promover a exploração conjunta de petróleo e gás natural, harmonização das políticas, regulamentos e
legislação para facilitar o comércio transfronteiriço, aumento da capacidade de utilização e cooperar na
aquisição conjunta dos produtos petrolíferos no mercado mundial.”
Gás natural
Acompanhar junto ao Ministério dos Recursos Minerais os trabalhos de pesquisa de gás, por forma a
determinar atempadamente, eventuais contribuições deste recurso na matriz de oferta de fontes
energéticas.
Carvão Mineral
A exploração do carvão está condicionada ao factor crítico que representa o escoamento do carvão.
Para este sector serão tomadas as seguintes iniciativas
estratégicas:
- Estudar o tipo de tecnologias a utilizar nas centrais térmicas previstas, atendendo à capacidade
instalada prevista.
O subsector das energias novas e renováveis deve assumir, no balanço energético nacional, um papel
cada vez mais relevante, de forma a reduzir a dependência da economia nacional dos combustíveis
fósseis e permitir a transição para uma matriz energética mais descentralizada e fazendo maior uso de
recursos endógenos, sendo imperiosa a inventariação dos recursos e a captação tecnológica no país.
Enérgia hídrica
Um estudo a ser conduzido pelo Ministério da Energia com o envolvimento das Obras Públicas e
Habitação sobre a simplificação dos procedimentos e a redução dos custos envolvidos na obtenção de
autorizações para as centrais com potências inferiores ou iguais a 15 MW, incluindo a possibilidade da
isenção do pagamento da água utilizada;
– A harmonização das definições sobre as categorias em que devem ser enquadrados os
aproveitamentos hidroeléctricos com as práticas internacionais, incluindo as condições e mecanismos
de elegibilidade ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
Energia Eólica
É objectivo desta Estratégia proceder ao conhecimento detalhado do potencial eólico, bem como a
implementação de iniciativas concretas que se mostrarem viáveis. Para este sector serão tomadas as
seguintes iniciativas estratégicas:
Energia Geotérmica
Estão identificadas diversas fontes termais com temperaturas variando entre os 20 e os 90 graus célsius
com maior incidência nas falhas do East Africa Rift Valley em Boroma, Moatize e
Chiúta na Província deTete, a norte de Metangula na Província do Niassa e nas falhas de Espungabera,
na Província de Manica, junto à fronteira do Zimbabwe, só para mencionar algumas. Ainda que de forma
conservadora estimase em 25 MW o potencial energético dos recursos geotérmicos. Para este sector
serão tomadas as seguintes iniciativas
estratégicas:
Energia de Biomassa
Energia Solar
O lançamento de um programa de Sistemas Solares Térmicos (SST) visando estimular o universo dos
consumidores da EDM.
estratégicas:
Conclusão
A Estratégia de Energia (EE) visa preparar o país, para a transição para um futuro energético sustentável,
ampliando a matriz de oferta energética, privilegiando as fontes energéticas.
Deve ser reconhecido que existe um grave risco de os esforços de electrificação resultarem no
estabelecimento de pontos de ligação sem uso, ou por incapacidade económica das populações, ou por
indisponibilidade de equipamento.
Referências
PINA, C.; BATISTA, A. Estudos e projetos para o estrangeiro da engenharia portuguesa de barragens.
Revista Pedra e Cal, Conservação & Reabilitação. n. 56. Ed. GECoRPA. Lisboa, 2014.
EDM. Seminário sobre Barragens no espaço da CPLP. Exploração das Barragens da EDM-EP.
Maputo. 2014.
STRAUSS, A., & CORBIN. (1998). Pesquisa qualitativa:técnicas e procedimentos para o desenvolvimento
deteoria fundamentada. Porto Alegre: Artmed: 2 ed.