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Universidade Licungo

Departamento de Ciências e Tecnologia

Curso De Licenciatura Em Ensino De Física Com Habilitação Em Energias


Renováveis

Mario Rondinho Supião


Docente
Eng. Horácio

Política de Energia Para Moçambique no Caso de


Fortalecimento de Infraestruturas energéticas e
Desenvolvimento de recursos energéticos Nacionais

Quelimane

2024
1. Introdução

O desenvolvimento das infra-estruturas de transporte de electricidade, incluindo as


interligações, constitui um elemento imprescindível para assegurar a capacidade
necessária de escoamento de energia eléctrica dos centros de produção para os
centros de carga, bem como para a promoção das trocas com os países da região.

O desenvolvimento do mercado de exportação assenta no sistema interligado do


Mercado de Electricidade da África Austral(SAPP) exigindo a criação de infra-
estruturas adequadas de
transporte.

Nas próximas décadas a questão energética tem, a nível global,quatro grandes


desafios a resolver: O risco crescente de roturas no fornecimento de energia.
A ameaça da degradação ambiental derivada da produção e uso de energia; A
“pobreza” energética (ou seja a falta de acesso a fontes modernas de energia pelas
camadas populacionais economicamente mais desfavorecidas);Sustentabilidade (ou
seja “a capacidade de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer
2. Objectivos
2.1 Geral

 Estudar a Política de Energia Para Moçambique no Caso de


Fortalecimento de Infraestruturas energéticas e Desenvolvimento de
recursos energéticos Nacionais.

2.2 Específicos

 Explicar a estratégia de transporte e distribuição de energia elétrica;


 Conhecer a forma de eletrização rural;
 Mencionar os subsectores de combustíveis fósseis.
3.Metodologia
Metodologia Segundo (STRAUSS & CORBIN, 1998), o método de
pesquisa é um conjunto de procedimentos e técnicas utilizados para se
coletar e analisar os dados.
O método fornece os meios para se alcançar o objectivo proposto, ou seja,
são as “ferramentas” das quais fazemos uso na pesquisa, a fim de
responder nossa questão. Para o presente trabalho usamos quanto a tecnica
a metodologia de pesquisa bibliográfica
4 Políticas de Energia para Moçambique
4.1 Fortalecimento de infraestruturas energéticas
4.1.1 Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica
O transporte de energia em Moçambique é um problema especialmente crítico para o
País por
duas razões. Primeiro, a grande dimensão do País e os seus padrões de povoamento
dispersos,
tornam o envio de energia para toda a população extremamente caro . Em segundo
lugar, a HCB deve primeiro exportar energia para a ESKOM, que por sua vez, vende
a energia de volta para o Sul de Moçambique, a uma taxa mais elevada. Existem
sérias impicações técnicas, financeiras e de segurança nacional neste sistema. O
investimento na construção de grandes barragens na Bacia do Zambeze, não ajudará
a alviar as questões acima. As fontes de energia descentralizadas tendem a ser
melhores investimentos, tanto para a segurança energética do País, como para o
acesso à energia para a população como um todo. Um sistema descentraliza.
O desenvolvimento das infra-estruturas de transporte de electricidade, incluindo as
interligações, constitui um elemento imprescindível para assegurar a capacidade necessária
de escoamento de energia eléctrica dos centros de produção para os centros de carga, bem
como para a promoção das trocas com os países da região.

A capacidade de transporte disponível para a exportação é constituída por sistemas de


transmissão de energia em Corrente Contínua - High Voltage Direct Current (HVDC) –
interligando o Songo à subestação de Apollo, na África do Sul e a linha a 400kV –
presentemente operada a 330 kV – interligando o Songo a Bindura no Zimbabwe. Este
sistema pelo qual transitam presentemente cerca de 350MW (150 para a ZESA do
Zimbabwe,50 MW para a BPC do Botswana e 150 MW para a ESKOM da África do Sul)
sofre actualmente
limitações.
4.2 Desenvolvimento de Recursos energéticos Nacionais

4.2.1 Electrificação Rural

A intensificação dos esforços no sentido de aumentar o acesso por parte das populações ao uso
da electricidade tem constituído prioridade do Governo .
Deve ser reconhecido que existe um grave risco de os esforços de electrificação resultarem no
estabelecimento de pontos de ligação sem uso, ou por incapacidade económica das populações,
ou por indisponibilidade de equipamento (EDM, 2014).

Para o sector da electrificação rural serão tomadas as seguintes iniciativas estratégicas:

– Prosseguir com os programas de electrificação com recurso a tecnologias de baixo custo, com
base no. Plano de Electrificação Rural de Baixo Custo elaborado em conjunto pelapela EDM e o
FUNAE, bem como com a obtenção de fundos adicionais, a serem geridos pelo FUNAE, os
quais serão utilizados na aquisição de equipamentos destinados a estimular o uso produtivo da
electricidade pelas comunidades abrangidas;
4.2.2Subsector dos combustíveis fósseis

Moçambique importa por ano cerca de 600 milhões de litros de


combustíveis, dos quais cerca
de 60% são de diesel, 30% de gasolina e 10% dos restantes produtos
(MOÇAMBIQUE., 2011).
Em resultado da aplicação da estratégia aprovada em 2000,vários são os
operadores que
intervêm actualmente no mercado nacional.
O processo de aquisição de combustíveis deve ser ajustado tomando em
conta por um lado, a
evolução que se verifica no mercado internacional de combustíveis e por
outro a realidade
económica e financeira do país, bem como a estratégia aprovada por
Moçambique para a integração regional na SADC.
“Promover a exploração conjunta de petróleo e gás natural,
harmonização das políticas, regulamentos e legislação para facilitar
o comércio transfronteiriço, aumento da capacidade de utilização e
cooperar na aquisição conjunta dos produtos petrolíferos no
mercado mundial.”
4.2.3Subsector de energias novas e Renováveis
O subsector das energias novas e renováveis deve assumir, no balanço
energético nacional, um papel cada vez mais relevante, de forma a reduzir
a dependência da economia nacional dos combustíveis fósseis e permitir a
transição para uma matriz energética mais descentralizada e fazendo
maior uso de recursos endógenos, sendo imperiosa a inventariação dos
recursos e a captação tecnológica no país.
4.2.4 Meio Ambiente , Saúde e Segurança

Moçambique é signatário de vários protocolos internacionais sobre as


mudanças climáticas e redução de emissões de carbono. Os
desenvolvimentos de sector de energia terão de ser coerente com as
obrigações do país , nao só ao abrigo deste acordo internacionais,
como
também da necessidade que se assume a nível nacional de preservação
do meio ambiente.
Neste contexto, arranjos instituicionais e capacitação interna são
necessários com objectivo de supervisionar o cumprimento de normas
de segurança e de regulamentos ambientais, relativamente ao sector de
energia (PINA & BATISTA, 2014).
3. Conclusão
A Estratégia de Energia (EE) visa preparar o país, para a transição para um futuro energético
sustentável, ampliando a matriz de oferta energética, privilegiando as fontes energéticas.

endógenas e garantindo simultaneamente o crescimento do acesso por maiores camadas


populacionais aos benefícios da energia moderna, em particular da electricidade a qual pode ser
produzida com fontes de energia primária diversificada.

A intensificação dos esforços no sentido de aumentar o acesso por parte das populações ao uso
da electricidade tem constituído prioridade do Governo.

Deve ser reconhecido que existe um grave risco de os esforços de electrificação resultarem no
estabelecimento de pontos de ligação sem uso, ou por incapacidade económica das populações,
ou por indisponibilidade de equipamento.
Muito obrigado pela atenção
dispensada

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