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Acadêmico: Joelson da Silva

a) Para que o sistema não traga prejuízo à empresa, é necessário que a receita gerada pela
venda das peças seja maior do que o custo total do sistema. O custo total do sistema é a soma
do preço de aquisição, custo operacional anual e custo de oportunidade. Assim, temos:

Custo total = Preço do sistema + (Custo operacional x Vida útil) + (Preço do sistema - Valor
residual) x Custo de oportunidade

Custo total = 2.600.000 + (1.100.000 x 10) + (2.600.000 - 260.000) x 0,14

Custo total = 16.400.000

Para que o sistema não traga prejuízo, a receita gerada pela venda das peças deve ser maior ou
igual a R$ 16.400.000. Dividindo esse valor pelo preço de venda unitário, temos:

Quantidade mínima de peças = Custo total / Preço de venda

Quantidade mínima de peças = 16.400.000 / 125

Quantidade mínima de peças = 131.200 peças

Portanto, a empresa precisa produzir e vender pelo menos 131.200 peças para que o sistema
não traga prejuízo.

b) Para calcular o valor presente líquido (VPL) para o cenário de produção média, é necessário
calcular o fluxo de caixa descontado para cada ano e somar os valores. O fluxo de caixa é a
diferença entre a receita gerada pela venda das peças e o custo operacional anual. O valor
presente é calculado descontando-se o fluxo de caixa pelo custo de oportunidade. Assim,
temos:

Fluxo de caixa (ano 1) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000

Fluxo de caixa (ano 2) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000

...

Fluxo de caixa (ano 10) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000

Valor presente (ano 1) = Fluxo de caixa (ano 1) / (1 + 0,14)^1

Valor presente (ano 2) = Fluxo de caixa (ano 2) / (1 + 0,14)^2

...
Valor presente (ano 10) = Fluxo de caixa (ano 10) / (1 + 0,14)^10

VPL = Valor presente (ano 1) + Valor presente (ano 2) + ... + Valor presente (ano 10)

Calculando os valores, temos:

Fluxo de caixa (ano 1) = 1.057.500

Fluxo de caixa (ano 2) = 1.057.500

...

Fluxo de caixa (ano 10) = 1.057.500

Valor presente (ano 1) = 925.438,60

Valor presente (ano 2) = 808.044,87

...

Valor presente (ano 10) = 357.977,68

VPL = 3.947.684,22

Portanto, o valor presente líquido para o cenário de produção média é de R$ 3.947.684,22.

c) Para determinar o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a
empresa no cenário de produção média, é necessário calcular o ponto de equilíbrio. O ponto
de equilíbrio é a quantidade de peças que a empresa precisa vender para cobrir todos os
custos (fixos e variáveis). O custo total por unidade é a soma do custo unitário e do custo
operacional anual dividido pela produção média. Assim, temos:

Custo total por unidade = (Custo operacional / Produção média) + Custo unitário

Custo total por unidade = (1.100.000 / (45.000 x 0,83)) + 80

Custo total por unidade = 107,23

Ponto de equilíbrio = Custo total / Preço de venda

Ponto de equilíbrio = 16.400.000 / 107,23


Ponto de equilíbrio = 153.000 peças

Portanto, o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no
cenário de produção média é de R$ 107,23 por unidade.

d) Para calcular o valor presente líquido (VPL) para o cenário de produção em capacidade
máxima, é necessário seguir o mesmo procedimento do item b), mas considerando a produção
máxima de 45.000 peças. Assim, temos:

Fluxo de caixa (ano 1) = 1.057.500

Fluxo de caixa (ano 2) = 1.057.500

...

Fluxo de caixa (ano 10) = 1.057.500

Valor presente (ano 1) = 925.438,60

Valor presente (ano 2) = 808.044,87

...

Valor presente (ano 10) = 357.977,68

VPL = 3.947.684,22

Portanto, o valor presente líquido para o cenário de produção em capacidade máxima é de R$


3.947.684,22.

e) Para determinar o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a
empresa no cenário de produção em capacidade máxima, é necessário seguir o mesmo
procedimento do item c), mas considerando a produção máxima de 45.000 peças. Assim,
temos:

Custo total por unidade = (Custo operacional / Capacidade máxima) + Custo unitário

Custo total por unidade = (1.100.000 / 45.000) + 80

Custo total por unidade = 106,44

Ponto de equilíbrio = Custo total / Preço de venda


Ponto de equilíbrio = 16.400.000 / 106,44

Ponto de equilíbrio = 154.300 peças

Portanto, o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no
cenário de produção em capacidade máxima é de R$ 106,44 por unidade.
A análise de investimentos é uma prática que busca compreender e estimar os
possíveis retornos financeiros e riscos associados a uma oportunidade de negócio.
imprescindível para a tomada de decisões, tendo vários métodos para visualização de cenários,
como VPL, TIR, Ponto de Equilíbrio e outras formas.

Com base nos cálculos acima, e também com base em todo conhecimento adquirido na
disciplina é investimento que pode se mostrar oportuno, ainda que existam outra variáveis para
verificar se o investimento é viável e se o sistema se tornaria rentável de acordo com a
comercialização das peças.

Assumindo tais cenários como os citados acima de VPL, mínimo, máximo e médio, o
cenário se apresenta de uma maneira realista e também favorável para um retorno em médio
prazo ou longo prazo, e seus resultados razoáveis para o curto prazo, e uma liquidez e
rentabilidade boa considerando as análises dos cenários.

Uma vez, que os cálculos mostraram números palpáveis para evitar prejuízo, para fluxo
de caixa positivo e também de Valor Presente Líquido sustentável para o ano de aquisição e os
subsequentes, ponto equilíbrio alcançável, o projeto torna-se viável e possível de atingir
resultados satisfatórios.

A criação de cenários, além das ferramentas para análise de investimentos, é crucial para
atingir os objetivos, como evitar o prejuízo e o retorno de investimento, dá alicerce, base e meta
para a comercialização das peças do sistema adquirido, mostra a viabilidade do projeto e dá
referencial para projeções.

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