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Avaliação de Risco Pre-Exercicio
Avaliação de Risco Pre-Exercicio
Estudo de caso I
Um senhor de 50 anos, não fumante, foi recentemente convidado pelos colegas para
participar de uma corrida de 10 km. Ele relata que caminha 40 min às segundas, quartas
e sextas-feiras há anos. Seu objetivo é terminar a corrida sem parar, e está buscando
serviços de treinamento. Aos 45 anos, ele sofreu um “infarto leve”, com reabilitação
cardíaca completa e, desde então, não apresentou mais problemas. Ele toma estatina, um
inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) e ácido acetilsalicílico
diariamente. Durante a última visita ao cardiologista, há 2 anos, o médico não notou
mudanças no seu quadro clínico.
Estudo de caso II
Uma jovem de 22 anos, recém-graduada, matriculou-se na academia. Desde que se
tornou contadora há 6 meses, não anda mais pelo campus ou joga futebol na
universidade, e por isso se preocupa com seu estilo de vida sedentário, mesmo subindo
três lances de escada até o seu apartamento. Embora seu IMC esteja um pouco acima do
normal (sobrepeso), não apresenta histórico médico significativo nem sintomas de
qualquer doença. Relata fumar e beber socialmente.
Estudo de caso IV
Uma senhora de 60 anos iniciou um programa de caminhada orientado por profissional.
Há 2 anos, ela teve um stent farmacológico colocado na artéria coronária anterior
esquerda, depois que um teste de exercício de rotina revelou uma depressão
significativa no segmento ST. Completou um breve programa de reabilitação cardíaca
nos 2 meses seguintes ao procedimento, mas está inativa desde então. Não relata sinais
ou sintomas e faz uso de estatina para baixar o colesterol e de medicamentos
antiplaquetários indicados por sua cardiologista
Estudo de caso V
Uma consultora financeira de 35 anos está na cidade por 2 semanas e quer se matricular
temporariamente em uma academia. Ela e suas amigas têm treinado para uma corrida de
bicicleta beneficente de longa distância nas últimas 16 semanas; apesar de impedida de
viajar com sua bicicleta, não quer perder a forma. Não relatou sintomas de DCV ou
doença metabólica e não tem histórico médico significativo, exceto hiperlipidemia, para
a qual toma diariamente um inibidor da enzima HMG-CoA redutase (estatina)