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TEMA: MUDANÇAS DE HÁBITOS ALIMENTARES NO BRASIL

COMPONENTES
Flaviane de Souza Oliveira
Maria Gorete Nascimento de Souza
Maria Neucilene Palmeira de Souza
Missileide da Silva Pereira
Patryanny de Souza Rodrigues
Rodrigo Christian Sena da Silva

Avaliação

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ROTEIRO

INTRODUÇÃO
No Brasil, os hábitos alimentares foram formados pela mistura das culinárias
indígenas, portuguesas e africanas, e ao longo dos anos foi conquistando suas
próprias particularidades e originalidades. Em toda a região do país criou-se uma
cultura apreciada, valiosa e diversificada, na qual desenvolveu-se uma culinária
exclusiva, devido à intervenção das migrações, a capacidade de se adaptar ao
clima e a disponibilidade dos alimentos (PINHEIRO, 2001).
Durante os primeiros séculos coloniais, passaram- se à cultivar, por todo o
país, plantas consideradas indígenas ou importadas, a fim de satisfazer às
necessidades da alimentação. A mandioca foi o principal alimento de
sustentação da população colonial e nos dias atuais tem grande valia na
alimentação do brasileiro. Os índios despejavam o líquido disponibilizado pela
raíz, e no decorrer do preparo da farinha, eles à desidratavam no fogo, e
alcançando o beiju. O costume de comer farinha se expande por todo o Brasil,
em diferentes formas de consumo (LOPES, 2001).
A atuação mais proveitosa na alimentação da população brasileira, é a
culinária africana, essencialmente com seus alimentos mais significativos os
vegetais, que veio diretamente da África. A alimentação era em excesso de
feijão, milho e toucinho (FREYRE, 2001).

POR QUE ACONTECEM AS MUDANÇAS DOS HÁBITOS ALIMENTARES?

PRIMEIRA INFANCIA

A alimentação é um fator básico no desenvolvimento da criança. Manter


hábitos saudáveis favorece o crescimento físico e intelectual dos pequenos,
protege contra infecções e fornecem nutrientes fundamentais para formação do
sistema nervoso.

Cuidar da alimentação das crianças desde a primeira infância é


fundamental para formar um hábito alimentar sadio, aumentando as chances de
que ele se torne um adolescente e adulto saudável.

Prestar atenção na dieta das crianças também pode fazer diferença no


rendimento pedagógico e até mesmo nas funções sociais. Entenda a importância
da alimentação na primeira infância.

A alimentação é uma necessidade fisiológica e está submetida à:

• fatores culturais;
• regionais;
• religiosos e;
• sociais.

De acordo com Oliveira e Thebaud-Mony (1997) os retratos da alimentação


precisam ser avaliados perante vários aspectos:

• aversões e preferências;
• a renda familiar;
• os preços dos alimentos;
• estilo de vida;
• valor nutricional;
• a desigualdade social;
• as concepções culturais e;
• as tradições culinárias.

Porém, há fatores externos que podem mudar repentinamente todos estes


aspectos.

MUDANÇAS CAUSADAS PELA INFLAÇÃO BRASILEIRA

Devido a alta de preço em alguns itens, os brasileiros tem optado por


opções mais em conta na hora de completar a lista de supermercados. Com a
baixa procura de alguns produtos causada pela alta significativa do valor, os
supermercados estão realizando o ajuste dos estoques levando em
consideração a demanda e procura dos mesmos.

MUDANÇAS CAUSADAS NA PANDEMIA

Uma pesquisa elaborada pelo Unicef mostra que o consumo de alimentos


industrializados cresceu em meio à pandemia, especialmente em lares com
crianças e adolescentes.
✓ Falta de dinheiro - muitos brasileiros ficaram sem comer por falta de
dinheiro
✓ Dificuldade de acesso e consumo de alimentos industrializados

Houve também aumento significativo no consumo de fast food, pães e refeições instantâneas;
a diminuição da ingestão de frutas e vegetais; e o crescimento das refeições noturnas.

E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DISSO?


• MUDANÇAS DOS ÚLTIMOS 10 ANOS

1. Menos refrigerantes e sucos artificiais – e isso é bom!

O refrigerante é um dos ícones dos ultraprocessados: um tipo de bebida


completamente artificial, com todo tipo de aditivo químico e com muito, muito
açúcar (ou outros adoçantes artificiais no caso dos diets e lights). A boa
notícia é que os refrigerantes e sucos artificiais vêm perdendo espaço na
rotina dos brasileiros. Segundo a pesquisa, em 2007, 30,9% dos
entrevistados tomavam essas bebidas em cinco ou mais dias da semana. Em
2016, esse índice caiu para 16,5%.

Na prática. Tá com sede? Tome água! E, para variar, vale aromatizar com
limão, alecrim, laranja, hortelã e até carambola. Ou então prepare seu próprio
suco de frutas. Se for comprar suco pronto, atenção ao rótulo. O melhor é o
"suco integral", que por lei não pode ter conservantes nem ser adoçado
artificialmente. E o pior, de longe, é o chamado "néctar".

2. Mais frutas e hortaliças – mas ainda é pouco...


A gente sempre diz isso aqui, mas não custa repetir: frutas, legumes,
hortaliças e raízes formam a base de uma alimentação saudável de verdade.

A pesquisa do Ministério da Saúde mostra que na última década os


brasileiros aumentaram um pouco o consumo de frutas e hortaliças (de 33%
em 2008 para 35,2% em 2016). O problema é que essa é ainda uma
mudança muito lenta e que não segue sempre em ascendência. Em 2015, o
índice tinha subido para 37,6%, mas voltou a cair.

De todo jeito, é muito pouco. O resultado significa que apenas um em cada


três adultos come frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana.

Na prática. Quer ideias para variar e incluir mais alimentos no seu dia a dia?
Dê uma olhada no projeto O que Tem na Geladeira?. Vai mudar o que você
pensa sobre abobrinha, sobre couve-flor e até sobre cebola.

3. Menos feijão – e isso é muito ruim!

O consumo de feijão está em clara queda desde de 2012. O número de


brasileiros que comem feijão regularmente caiu de 67,5% em 2012 para
61,3% em 2016.

Esse resultado aponta uma questão preocupante: estamos abandonando um


padrão alimentar muito poderoso. A combinação de arroz com feijão, que é
a base da dieta dos brasileiros com diversas variações pelo país todo, é
comida de verdade, saudável e nutricionalmente equilibrada.

Mas ela vem sendo substituída por imitação de comida (os ultraprocessados
do time da lasanha congelada e dos empanados de frango) ou por modismos
de poucos carboidratos, nenhum glúten ou superalimentos (uma hora é
quinoa, outra hora é batata-doce, e por aí vai).

Na prática. Arroz com feijão é o tema da temporada atual do Cozinha Prática.


A cada episódio, Rita Lobo prepara um pê-efe diferente para valorizar essa
dupla tão brasileira e mostrar que dá, sim, para comer arroz com feijão todo
dia variando preparos, temperos e combinações. Além disso, na série
Refogado, que está no ar no canal Panelinha no YouTube, tem episódio
dedicado ao arroz e ao feijão.

Assista: Refogado, série exclusiva no canal Panelinha no YouTube.

4. Mais sobrepeso e obesidade – e isso tem jeito!


Nos últimos dez anos, a quantidade de brasileiros obesos aumentou 60%. O
número é alarmante e subiu de 11,8% da população total em 2016 para
18,9% em 2015. A boa notícia é que o índice ficou estável em 2016, o que
pode significar uma mudança positiva para os próximos anos.

O número de brasileiros com sobrepeso, que vinha subindo quase todos os


anos desde 2006 (42,6%), ficou estável no último ano (53,8%). Mas também
esse número é preocupante, porque significa que mais da metade da
população está acima do peso considerado normal para sua altura.

Na prática. Quem cozinha tem mais saúde. Preparar a própria comida, a


partir de alimentos in natura e minimamente processados, permite controlar
a quantidade de açúcar, de sal e de gordura de uma maneira que é
impossível com os ultraprocessados, que já vêm prontos e temperados,
inclusive com açúcar e sal escondidos onde você nem imagina (tem açúcar
no macarrão instantâneo, sabia?). Para isso, use o banco de receitas do
Panelinha! Veja ideias de preparos com alimentos do dia a dia na lista de
receitas deste post.

5. Mais diabetes e hipertensão – e isso é perigoso...

Uma alimentação ruim tem impacto no excesso de peso que leva a doenças
crônicas que pioram muito a qualidade de vida e podem matar.

Existem outros fatores em jogo, é claro, mas está muito bem estabelecida
pela ciência a relação entre a qualidade da comida e o desenvolvimento de
doenças.

A pesquisa mostrou um aumento no índice de brasileiros com diabetes (de


5,5% em 2006 para 8,9% em 2016) e com hipertensão (de 22,5% para
25,7%). Nas duas doenças, as mulheres têm a maior parte dos diagnósticos.

• Vida Fitness

• Conclusão

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