Você está na página 1de 82

Nutrição do

Adulto

Profa. Denise Quintão


FASE DE 20 A 59 ANOS

CONCEITO
AMPLO
Até 40 anos: > 40 anos:
Experiências de sucesso e Período de análise sobre a
fracasso; vida;
Crise de identidade; Preocupação com doenças
Opções para profissão; relacionadas à saúde física e
Casamento e criação de mental (osteoporose, baixa
filhos; auto estima, envelhecimento);
Pico do desenvolvimento Crise da meia-idade.
biológico.
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA -
ADULTOS JOVENS (20 A 40 ANOS)

a) Características físicas: Homeostase adulta – funções do


corpo acham-se totalmente desenvolvidas, incluindo a
maturação sexual e capacidade reprodutiva.

b) Desenvolvimento psicossocial: considerado socialmente


maduro, confortável com o próprio corpo, demandas cada
vez maiores do papel do adulto.

c) Status sócio-econômico: pressões: educação, início de


uma carreira, estabelecimento de um lar, educação dos
filhos, dúvidas e dificuldades (primeiro emprego,
casamento...)

d) Necessidades nutricionais: relação entre produtividade e


estado nutricional, cuidados com a aparência, pressões
sociais (magreza). Dieta variada.
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA -
ADULTOS JOVENS (20 A 40 ANOS)

Influências nos hábitos alimentares: compra e


preparo de refeições, frequência das refeições
no lar, estresse relacionado ao trabalho ou
horas passadas nos meios de locomoção,
refrigerantes, lanches, aumento da ingestão de
sódio, frituras, açúcar, diminuição da ingestão
de frutas e verduras.
FASE INTERMEDIÁRIA DA VIDA
ADULTA (40 A 60 ANOS)

a) Características físicas: diminuição da taxa de


duplicação celular, perda gradativa das células, aumento
de gordura corporal (menor atividade física)

b) Desenvolvimento psicossocial: produtividade, “ninho


vazio”, recomeço ou auto-absorvição.

c) Status sócio-econômico: aumento da tecnologia,


indústrias... perdas profissionais, problemas
financeiros.

d) Necessidades nutricionais: Dieta variada.


Características desta faixa etária

• Completa-se o desenvolvimento fisiológico


• Tendem a aumentar gradativamente o peso corporal
e a proporção de gordura

Porquê?
 Por  do metabolismo basal
 Por  da atividade física
CARACTERÍSTICAS
ADULTO: 20 A 59 ANOS

Adequada Prevenção
nutrição de doenças
Grande preocupação é com a manutenção do
peso DCNT e qualidade de vida.
Deve-se estar atento a:
 Atividade ocupacional e estilo de vida
 Hábitos alimentares
Perfil da Saúde no Brasil

Transição Mortalidade por DCNT* supera


Epidemiológica doenças transmissíveis
Dupla carga de doenças
Transição Mudanças na alimentação e redução
Nutricional da atividade física

Transição
Demográfica Envelhecimento populacional
acelerado e urbanização

Globalização Difusão rápida de hábitos e


padrões de comportamento
BRASIL- TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
REGIÃO SUDESTE
SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL

Brasil, 2009
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL

Evolução da mortalidade proporcional segundo principais causas,


Brasil*, 1930 a 2004
50

45

40

35

30

25

20

15

10

0
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2004
Infecciosas e Parasitárias Neoplasias Aparelho Circulatório
Aparelho Respiratório Externas
SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL

Brasil, 2009
SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL

Brasil, 2009
SAÚDE BRASIL 2011
SAÚDE BRASIL 2011
Transição Epidemiológica no Brasil
Transição Epidemiológica no Brasil
Transição Epidemiológica no Brasil
VIGITEL 2014
CARACTERÍSTICAS DA FASE

 Alterações fisiológicas

↓MM
↑Peso
↑ GP

Agravados pela
↓ AF e excesso
alimentar
OBJETIVOS NUTRICIONAIS:
IMPORTANTE DEFINIR!!!
 Exemplos:
 Reduzir Gordura Corporal
 Reduzir peso
 Diminuir os níveis de LDL
 Aumentar os níveis do HDL
 Aumentar o IMC
 Repor reservas de ferro
 Tratar constipação intentinal

Estratégias: modificações dietéticas(...)


PLANO ALIMENTAR:
CONSIDERAR ....
 Hábito alimentar

 Disponibilidade de alimentos

 Poder aquisitivo

 N° de refeições X Atividades

 Necessidades nutricionais

Galisa et al., 2007


PLANO ALIMENTAR

Voltado para a
prevenção de DCNT
FATORES DE RISCO PARA DCNT

 Idade
 Sexo Não
 Susceptibilidade genética modificáveis
 Comportamentais (Dieta, Atividade física,
Uso de tabaco, Consumo de álcool)
 Biológicos (Dislipidemia, HA , Sobrepeso)
 Sociais (Socioeconômico, Culturais e
Ambientais)

Modificáveis

Cuppari, 2009
PLANO ALIMENTAR

 Adequar ingestão calórica;


 Incluir alimentos de todos os grupos da
pirâmide
 Fracionar a refeição
 Atenção ao consumo de fibras
 Recomendar técnica de preparo adequado ↔
biodisponibilidade
 Evitar monotonia alimentar
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA

 Incluir alimentos preventivos


 Evitar ingestão excessiva de açúcares simples
 Evitar ingestão excessiva de sódio
 Evitar o excesso de ingestão protéica (animal)
 Água: ingestão adequada (1ml/kcal)
 Balancer a ingestão das gorduras saudáveis
PROCEDIMENTOS PARA
ELABORAÇÃO DO PLANO
ALIMENTAR
 Elaborar o Cardápio
 Discriminar: Refeições, Alimentos, formas de preparação do
alimento, horários habituais, quantidade em g ou em ml e
em medidas caseiras
 Não colocar doce, açúcar ou óleo na dieta só para fechar o
VCT
 Evitar colocar frituras
 Evitar colocar sucos industrializados, utilizar frutas e sucos
naturais
 Adicionar o açúcar das preparações à parte
PROCEDIMENTOS PARA
ELABORAÇÃO DO PLANO
ALIMENTAR
 Verificar todos os cálculos e fazer as correções
necessárias
 Calcular o VET (kcal) da dieta
 Calcular distribuição percentual dos
macronutrientes e comparar com o valor
planejado
 Faixa de erro no valor calórico: 50 kcal
 Verificar a quantidade de vitaminas e minerais
 Fazer os ajustes necessários
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA

Cuidados durante o atendimento:

- Explicar a razão das práticas orientadas

- Prescrições:
= Realistas
= Modificações graduais
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA
PLANEJAMENTO DA DIETA - PTN

 RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA
1) FAO/OMS, 1985:
 Faixa etária: 18,1 anos ou mais:
 Proteína de boa qualidade: 0,75 g/Kg/dia
 Proteína da alimentação mista: 1 ,0 g/Kg de peso/dia
 10 – 15% do VET

2) RDA , 1989:
 Para homens e mulheres: 0,8g /Kg de peso/dia
 Como porcentagem do VET: 10 a 15%
 (FNB/NRC, 1989, recomenda que a ingestão não ultrapasse o
dobro da recomendação)
PLANEJAMENTO DA DIETA- PTN

3) SBAN, 1990:
 Dieta de boa qualidade protéica: 8 – 10% do VET como
proteína.
 Pessoas que ingerem pequena quantidade de proteína animal
ou vivem em condições adversas: 10 a 12% do VET oriundo de
proteína.
 Para homens e mulheres brasileiros: 1 ,0g /Kg de peso/dia

4) DRIs, 2002:
 Ambos os sexos (de 19 a 70 anos): EAR = 0,66g/Kg/dia e
 RDA = 0,8 g/Kg/ dia
 Como porcentagem do VET: 10 – 35% (AMDR)
FATORES DIETÉTICOS METAS (em % do total de
energia, grama ou miligrama)
Total de lipídios 15 a 30%
Ácidos graxos saturados < 10%
Ácidos graxos poliisaturados 6 a 10%
Ácidos graxos poliisaturados n-6 5 a 8%
Ácidos graxos poliisaturados n-3 1 a 2%
Gorduras Trans < 1%
Ácidos graxos monoisaturados Pela diferença
Total de Carboidratos 45 a 65%
Açúcares livres < 10%
Proteínas 10 a 15% (1,0g/kg)
Colesterol < 300 mg/dia
Cloreto de sódio (sódio) < 5 g/dia (< 2 g/dia)
Frutas e Vegetais > 400 g/dia
Fibra dietética total Dos alimentos
FAO/OMS (2002)
FIBRAS DIETÉTICAS

Recomendações de fibras alimentares para indivíduos adultos

Tipo de fibras Quantidade Diária


Fibras alimentares Totais 25-31g
Fibras alimentares solúveis 25g
Fibras alimentares insolúveis 5g

DRI, 2005.
SAÚDE DO HOMEM
SAÚDE DO HOMEM

 MORTALIDADE: maior em homens. Destaque: violência ↔


maior agressor e maior vítima
 Atenção à saude: Os homens não se reconhecem como alvo

"Os homens por se sentirem invulneráveis se expõem mais e


acabam ficando vulneráveis como mostram os dados
epidemiologicos"

Brasil, 2007
SAÚDE DO HOMEM

Brasil, 2007
SAÚDE DO HOMEM

Brasil, 2007
SAÚDE DO HOMEM

 Política nacional de atenção integral à saúde do homem →


criação 2008 → execução dos planos até 2011

Objetivo: Melhorar a Sáude do Homen


Ampliar o acesso da população masculina aos serviços de
saúde

Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1623


FACULDADE REDENTOR
NUTRIÇÃO E DIETETICA DE ADULTOS E IDOSOS
PROFª MSc. Mayla Toffolo

ESPECIFICIDADES DA
NUTRIÇÃO DA MULHER
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS

 Censo 2010 –

 190.732.694 de brasileiros

 93.390.532 ↔ Homens (48,96% )


 97.342.162 ↔ Mulheres (51 ,04%)

IBGE, 2010
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS

Brasil, 2007
CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Mudanças de peso durante o ciclo menstrual


 Efeito da progesterona ↔ retenção de líquidos
 Aumento da ingestão alimentar
 Efeito colateral do uso de contraceptivos

Sampaio, 2002; Bosco, 2010


Ocorre durante a fase lútea ou imediatamente
antes da menstruação, depois retornando a
normalidade
CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Compulsão alimentar X ciclo menstrual


 Aumento no consumo de CHO e lipídios
 Chocolate: uma das compulsões mais relatadas
↔ parecendo estar ligada à composição de
gordura e açúcar, à textura e aroma do alimento.

40-50% das mulheres que referem compulsão por


chocolates e doces a possuem no período
perimenstrual

Sampaio, 2002
CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Compulsão alimentar X ciclo menstrual


 Consumo de doces ↔ relacionado a melhora do
humor
Dependente
Ricos em triptofano de ácido
fólico,
B6 e
Precursor de serotonina magnésio

↑ atividade
↓ está ligada a depressão da enzima
Bosco, 2010
CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Consumo de álcool X ciclo menstrual

Substância muito procurada na fase lútea do ciclo ↔


alterando o consumo energético

A bebida diminuiria sintomas depressivos e ansiosos

Caso se torne rotina ↔ Dependência

Cordás, Kachani e cols, 2010


CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Compulsão alimentar X ciclo menstrual

Mesmo que algumas questões não sejam


totalmente esclarecidas

Importante: Considerar estes aspectos durante o


atendimento e orientação nutricional de
mulheres em idade fértil

Sampaio, 2002; Bosco, 2010


CICLO MENSTRUAL E NUTRIÇÃO

 Perguntas que NÃO podem faltar na anamnese:


1. Seu peso flutua durante a fase pré-menstrual?
2. Você sente-se mais inchada neste período?
3. Como funciona seu intestino nesta fase?
4. Sua alimentação muda antes da menstruação?
De que forma? (Questionar sobre consumo de
doces, chocolate e álcool)
5. Sua alimentação muda durante a
menstruação? De que forma?

Cordás, Kachani e cols, 2010


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM)

 Também conhecida como TPM


(Tensão Pré-Menstrual)

Distúrbio crônico que ocorre na fase


lútea do ciclo menstrual e
desaparece logo após o início da
menstruação

Muramatsu et al., 2001; Bosco, 2010


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM)

A MAIORIA DAS MULHERES PASSAM POR


ALGUMAS ALTERAÇÕES DURANTE O CICLO
SEXUAL, MAS SOMENTE QUANDO ESTAS
MUDANÇAS TORNAM-SE DESCONFORTÁVEIS
A PONTO DE INTERFERIR DE FORMA
IMPORTANTE EM SEU ESTILO DE VIDA ↔
SÍNDROME PRÉ-MESTRUAL

Bosco, 2010
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -CAUSAS

Teoria mais atual sugere:


Alterações no ciclo normal dos hormônios ovarianos e a
interação destes com outros sistemas, tais como SNC, sistema
hormonal e outros sistemas, podem estar envolvidos na gênese
dos vários sintomas da SPM.

Os distúrbios comportamentais na SPM parecem ser


decorrentes da resposta anormal dos neurotransmissores à
função ovariana normal.
Schmidt et al., 1998; Valadares et al., 2006
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -CAUSAS

 Relação do cálcio e da vitamina D?


 Bertone-Johnson et al. (2005) ↔ Estudo de coorte (10 anos)

1057 1968
Mulheres que
desenvolveram a
x Mulheres sem relato
TPM com mais de 10 e diagnóstico de
anos de follow-up TPM

Bertone-Johnson et al. (2005)


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -CAUSAS

 Relação do cálcio e da vitamina D?


 Resultados: mulheres que consumiam maior
quantidade de cálcio e vitamina D apresentaram
menor risco de SPM

Conclusão: A alta ingestão de cálcio e vitamina D


pode reduzir o risco de SPM

Bertone-Johnson et al. (2005)


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -CAUSAS

 Hipótese da relação do cálcio com SPM: Picos de


estrogênio ↔ reduz a quantidade de cálcio sérico,
que fica mais acentuada em indivíduos deficientes
↔ favorecendo o aparecimento dos sintomas
afetivos

 Na síntese de
neurotransmissores

Thys-Jacobs (2000)
Depressão
Tensão
Cólicas
Enxaquecas

Thys-Jacobs (2000)
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -CAUSAS

 SPM pode está associada a perda de massa óssea:


 Mulheres com SPM  Menor quantidade de massa óssea
 Osteoporose na menopausa maior em mulheres com
história de SPM

Thys-Jacobs (2000)
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL
(SPM) -PREVALÊNCIA

Silva et al., 2006


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -TERAPIA

Aspectos
ambientais
Aspectos Aspectos
hormonais bioquímicos

TERAPÊUTICA
Aspectos Aspectos hábitos
GLOBAL
emocionais cotidianos

Aspectos
dietéticos

Restabelecer o equilíbrio
como um todo e não Saúde global da mulher
apenas aliviar um sintoma e qualidade de vida
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) -TERAPIA

 Tem sido recomendado:


 Eliminar açúcar, sal, cafeína, álcool, carne vermelha e outros
alimentos gordurosos; comer 4-6 refeições por dia e não pular
refeições; ingerir maior quantidade de líquidos;
 Praticar 20-30 minutos de exercício físico, três vezes/semana;
 Utilizar técnicas de relaxamento (respiração profunda, ioga,
meditação);
 Repousar no período mais agudo e não planejar atividades
estressantes para essa fase;
 Terapia farmacológica ↔ controversa ↔ diuréticos e ervas,
ansiolíticos e hormônios (supressão da ovulação). PARA CASOS
GRAVES
 Massagens, acupuntura
 Suplementos vitamínicos e cálcio

Sampaio, 2002; Cordás, Kachani e cols, 2010


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Vários trabalhos ↔ contudo, somente a utilização de cálcio
e vitamina D demonstrou ter benefícios significativos ↔
estudos amplos e adequados metodologicamente

Mulheres com consumo adequado de Ca e Vit D apresentam


menor risco de SPM

Stevinson, Ernest, 2001; Bertone-Johnson, 2005; Canning, 2006; Bosco, 2010


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Importante: A suplementação não foi associada à
diminuição do risco (na maior parte dos estudos).

 Contudo, Ghanbari et al. (2009) suplementação de cálcio


(500mg) reduziu cansaço, alterações do apetite, e
depressão em mulheres com TPM.

Bertone-Johnson, 2005; Bosco, 2010; Ghanbari et al. (2009


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 USO DE SUPLEMENTOS?
 Cálcio ↔ similaridade dos sintomas da hipocalcemia e SPM.
Baixo consumo de cálcio pelas mulheres com SPM

Resultados consistentes da suplementação


(com valores abaixo da UL)

ACOG (The American College of Obstetrics and Gynecology)


recomenda a suplementação para SPM

Bendich, 2000; Silva, Mura, 2007


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Associação do consumo de leite (desnatado e semi-
desnatado) com ↓ do risco de SPM ↔ sem completa
elucidação

Bertone-Johnson, 2005; Bosco, 2010


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Outros nutrientes: Vitamina E, Piridoxina (B6), Ácidos
Graxos Poliinsaturados e magnésio.

Evidências promissoras ↔ Necessárias pesquisas adicionais


para comprovação

Bosco, 2010
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Triptofano ↔ precursor da Serotonina ↔ para ser
transportado para o cérebro  precisa de nutrientes (HC)
que influenciem a sua disponibilidade cerebral

IMPORTANTE: Consumir fontes alimentares de Triptofano e


Carboidratos (integrais)

Vit B3: pode ser sintetizada a partir de um aminoácido


(triptofano). Logo, ter uma ingestão adequada desta
vitamina poupa triptofano.
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 Evidências científicas:
 Triptofano ↔ precursor da Serotonina

ATENÇÃO!
Suplementação de
Triptofano não tem
sido indicada 
associada a síndrome
eosinofilia-mialgia (dor
muscular severa e 
de eosinófilos)
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 USO DE SUPLEMENTOS?
 Piridoxina (B6) ↔ atua como co-fator na formação da
serotonina

Adequação
Pode promover alívio dos sintomas gerais
dietética!!!!
Controverso ↔ dose? Efeitos colaterais

Bendich, 2000; Silva, Mura, 2007


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 USO DE SUPLEMENTOS?
 Piridoxina (B6) ↔ Revisão sistemática de Wyatt et a., 1999

Conclusões são limitados pela baixa


qualidade da maioria dos estudos incluídos ↔ os resultados
sugerem que doses de vitamina B6 até 100 mg/dia podem
ser benéficas no tratamento dos sintomas pré-menstruais e
depressão.

Wyatt et a., 1999


SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) –
TERAPIA NUTRICIONAL

 USO DE SUPLEMENTOS?
 Magnésio ↔ pode influenciar nos sintomas (alterações dos
neurotransmissores)

Bendich, 2000; Silva, Mura, 2007


Efeitos colaterais: diarréia

Deve-se usar até 350 mg/dia

Necessita de mais estudos


SAÚDE DA MULHER

Política Nacional de Atenção Integral à


Mulher ↔ disponível no site do Ministério
da Saúde (www.saude.gov.br)
 Ações de assistência PN
 Incentivo ao parto natural
 Redução da mortalidade materna
 Enfrentamento da violência contra a mulher
 Planejamento familiar
 Assistência ao climatério
 Assistência às mulheres negras e lésbicas

Você também pode gostar