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I Ç AMANDA SANCHES

TR GIOVANNA OLIVEIRA

N U ISABELA DALL’ACQUA

E S JÉSSICA PINKE

D LAURA ZAPATA
VICTÓRIA ROLIM
CARACTERÍSTICA DO IDOSO

Classificação
 OMS: A partir de 60 anos
 Associação Internacional de Gerontologia: > 65 anos
 Brasil: A partir de 60 anos
 População não ativa na economia
 Problemas nutricionais e ambientais influenciam na
qualidade de vida do idoso
SINAIS DE RISCO PARA DESNUTRIÇÃO: DETERMINE

Disease (Doenças)
Eating poorly (Má alimentação)
Tooth loss (Perda de dentes)
Economic hardship (Dificuldades econômicas)
Reduced social contact (Redução do contato social)
Multiple medicines (Múltiplos medicamentos )
Involuntary weight loss or gain (Perda de peso involuntária)
Needs assistance in self care (Necessidade de cuidados especiais)
Elders above the age of 80 (Idosos acima de 80 anos)
PROCESSO E ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO
 Doenças: Alzheimer, pneumonia, doença renal, hipertensão arterial e
diabetes.
 Redução progressiva da altura
 Ganho progressivo de peso e IMC até em torno de 65 a 70 anos,
diminuindo a partir de então
 Alterações da composição corporal (gordura)
• ↓nível periférico ↑ interior do abdome
• ↓ massa magra ↓ força muscular
 Alterações do modo de andar e equilíbrio
 Desnutrição ≠ alterações do processo natural do envelhecimento
• Difícil de detectar
• Agravamento de condições clínicas e aumento da mortalidade
DADOS DEMOGRÁFICOS
Prevalência de idosos no Brasil e no Mundo
DESNUTRIÇÃO: CAUSAS
1. Alterações gastrointestinais
 Gastrite atrófica, hipocloridria (↓ absorção de Ca e Fe); ↓ fator intrínseco
(complexo glicoproteína-vitaminaB12)
 Fibrose e atrofia das glândulas salivares
 Perda de dentes.
 Diminuição da atividade da lactase e outras enzimas de dissacarídeos.
 Atrofia de papilas gustatórias = perda de apetite
 ↓ sensibilidade de receptores : ↓ controle da sede , ↓ ingestão de água =
desidratação
 ↓ absorção de micronutrientes (Zn e Cu)

2. Interação droga-nutrientes
 Múltiplos medicamentos: influenciar a ingestão, a digestão, a absorção, o
metabolismo e a excreção de nutrientes.
 Competição de minerais entre si: Zn e Fe, Ca e Fe.
3. Doenças e outros fatores relacionados
 ↓ qualidade de vida com ↓ capacidade funcional em geral: dificuldades na
aquisição, preparo e consumo de alimentos
 Depressão associada a anorexia: perda de do cônjuge e isolamento social
 Deterioração da função cognitiva, o que resulta em inabilidade para obter
alimento, esquecimento ou incapacidade de se alimentar. (Alzheimer)
 Alcoolismo
 Caquexia cardíaca
 Hospitalizações prolongadas, recebendo ofertas nutricionais inferiores as
recomendações estabelecidas
 Neoplasias
 Mal de Parkinson: dificulta deglutição
4. Alterações socioeconômicas
 Aposentadoria: ↓ sociabilização do idoso ↓ rendimentos
 Composição familiar pode prejudicar o acesso a aquisição de medicamentos e
a alimentação, com a distribuição dos rendimentos do idoso para manter
despesas diversas da família
BAIXO PESO E DESNUTRIÇÃO
• Maior Risco de Infecções
• Baixa Capacidade de Cicatrização
• Menor Resposta às Terapêuticas Cirúrgica e Medicamentosas
• Maior Tempo e Custo de Hospitalização
• Prejuízo para a capacidade funcional
 Componentes Relacionados com a Aptidão Física:
• Capacidade cardiovascular
• Condição muscular
• Capacidade de flexibilidade
• Composição corporal
Baixo Peso
• Força
• Quedas
• Impotência Funcional
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
Índice de desnutrição em domicílios e instituições

No Brasil
 Institucionalizados: 48,1% dos pacientes doentes internados eram
desnutridos (progressivamente, com o tempo de internação)
• 42 idosos avaliados: 13 risco de desnutrição e 9 estavam desnutridos,
usando a
• Mini Avaliação Nutricional.
 Não-institucionalizados (domicílios): Prevalência

No mundo
 Institucionalizados: 30-60%, enquanto em idosos não institucionalizados a
prevalência é de 5-10%.
 Domicílio (Itália): 33,3 % da população estudada (IMC < 22kg/m²).

 Obs.: Há divergências entre estudos.


INDICADORES DE SAÚDE

 Brasil : 6º maior população de idosos no mundo (WHO, 1998)

 PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 1998-2003


• ↑ Uso dos serviços de saúde
• ↓ Acamados
• ↑ Consultas médicas
 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas (CID-10)
• Taxa de mortalidade: 25,1 (2000)
• Taxa de mortalidade: 20,3 (2010)

Fonte: JORGE, et al; apud PNAD


Óbitos (2000-2010)
Fonte: (Mendes, 2010)
SISVAN
Consumo alimentar de idosos (2008- 2014)
 Leite/ iogurte; Salada crua; Legumes/ verduras cozidos e Feijão

Frequência de Não consumiu nos Consumiu nos Total


consumo últimos 7 dias últimos 7 dias

Leite/Iogurte 1984 19% 5596 52% 10.680


Salada crua 2348 22% 2785 26% 10.680

Legumes / Verduras 2522 24% 1856 17% 10.680


cozidos

Feijão 458 4% 7981 75% 10.680

Fonte: Departamento de Atenção Básica


PNSN (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE E NUTRIÇÃO)

Fonte: (Mondini ; Monteiro, 1998)


MÉTODOS DE CONTROLE E SOLUÇÃO

1. Estratégias
 Intervenção nutricional em casos de desnutrição de idosos
 Suplementação oral
 Nutrição enteral
 Mudanças no cardápio hospitalar
 Auxílio adicional por parte dos funcionários
 Implementação de triagem nutricional, avaliação
nutricional ou diretrizes específicas para a conduta
 Pirâmide alimentar do idoso
DISCUSSÃO E MAGNITUDE DO PROBLEMA
 Falta de sistematicidade nas pesquisas populacionais de representatividade nacional
 Baixa qualidade no preenchimento dos registros de saúde
 Não reconhecimento da desnutrição como causa de morte e adoecimento
 Escassez de profissionais da saúde coletiva na discussão do envelhecimento no Brasil
 População idosa: alvo de poucas intervenções específicas
 Falta de políticas de apoio ao cuidador 
 Intervenções inadequadas, não orientadas individualmente
 Necessidade de avaliações multidimensionais
 Necessidade da criação de consciência e compromisso entre responsáveis por políticas que
atinjam esse grupo
DESAFIOS DA GERIATRIA
 Prevenir, tratar e cuidar daqueles que constituem os problemas
típicos das pessoas de idade avançada, os chamados cinco
“is” :
• Imobilidade
• Instabilidade Postural
• Incontinência
• Insuficiência Cerebral
• Iatrogenia
REFERÊNCIAS
ACUNÃ, K.; CRUZ, T. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e situação nutricional da população brasileira.
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabolismo. v. 48, n.3, p. 345-361, 2004.
Desnutrição no Brasil. Disponível em: <http://desnutricaonobrasil.blogspot.com.br/>.
Desnutrição no envelhecimento. Disponível em: <http://www.anutricionista.com/desutricao-no-envelhecimento.html>.
MONTEIRO, C. A. A dimensão da pobreza, da fome e da desnutrição no Brasil. Estudos Avançados. v.9, n.24, p. 195-
204, 1995.
PROJETO DIRETRIZES. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Terapia Nutricional para
Pacientes na Senescência. 2011. 12p.
VIANA, A. C.; FUMAGALLI, F. Desnutrição do idoso e saúde publica no Brasil. Revista Conexão Eletrônica 2012.
Disponível em: < http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2012/downloads/2012/saude/DESNUTRI
%C3%87%C3%83O%20DO%20IDOSO%20E%20SA%C3%9ADE%20PUBLICA%20NO%20BRASIL.pdf >.
SOUSA, V. M. C.; GUARIENTO, M. E. Avaliação do idoso desnutrido. Revista Brasileira de Clínica Médica. Campinas,
v.7, p.46-49, 2009.
 
JORGE, M. H. P.; LAURENTI, R.; LIMA-COSTA, M. F.; GOTLIEB, S. L. D.; FILHO, A. D. P. C. A mortalidade de
idosos no Brasil: a questão das causas mal definidas. Epidemiologia, Serviço e Saúde, Brasília, v.17, n.4, p. 271-281,
2008.
OBRIGADA !

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