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Introdução a

Nutrição
PROFESSORES DA
DISCIPLINA
A situação epidemiológica nutricional – compreensão das
transições na saúde e nutrição – Avaliação nutricional.

Transição Epidemiológica – Mortalidade por DCNT (Doença Cronica


Não Transmissivel) superando as doenças transmissíveis. (DT)

Cenário Dupla carga de doenças – DCNT + DT.


Epidemiológico
Tripla carga – DCNT + DT + saúde reprodutiva e causas externas.

Levando ao adoecimento da população + manutenção das


desigualdades sociais.
Transição Nutricional – Mudanças na alimentação
e redução da atividade física.

Cenário Transição Demográfica – Envelhecimento


Epidemiológico acelerado e urbanização.

Globalização – Difusão rápida de hábitos e


padrões de comportamento (mudança nas
escolhas alimentares – oportunidade de conhecer
outros alimentos).
A desnutrição é o principal fator de risco para a saúde na faixa etária
de crianças até 5 anos;

DCNT - são responsáveis por 60% das mortes no mundo e por quase
50% de toda a carga de doenças – 66% destas mortes ocorrem em
países desenvolvidos;

A obesidade afeta 641 milhões de adultos ou 13% da população


Cenário mundial – Estimativa de chegar a 20% em 2025 se seguir no ritmo
Epidemiológico atual;

Obesidade em países desenvolvidos (EUA, Reino Unido, Irlanda,


Austrália) por outro lado nos países africanos vivem as pessoas com
menor peso (Timor-Lete, Etiópia);

Brasil tem 19% da população obesa.


A baixa estatura e a desnutrição na infância estão associadas às DCNT
e a maior parte das DCNT são associadas a alimentação;

Principal fator de risco que leva a este quadro epidemiológico é a


exposição a má nutrição desde a fase intra-uterina;

Adultos desnutridos na infância têm maior risco de desenvolverem


Cenário doenças crônicas metabólicas quando expostos a dietas
Epidemiológico inadequadas;

A nutrição ao longo da vida tem um impacto substancial ao longo do


curso da vida – risco de desenvolver DCNT;

Brasil tem uma influência muito grande dos hábitos alimentares dos
EUA.
Perfil da obesidade
As pessoas estão comendo
mal - tanto as que tem acesso
a informação quanto as que
não tem acesso!
Redução do consumo de alimentos básicos Maior participação de produtos
ultraprocessados
OMS e SUS - Como trabalhar a intervenção?
Alimentação
Falta de aleitamento Baixa estatura para
Baixo peso ao nascer complementar Inatividade física
materno idade
inadequada

Alto consumo de
Baixo consumo de
Alto consumo de sal gorduras saturadas e Hipertensão arterial Hipercolesterolemia
frutas e vegetais
trans

Trabalhar todas as questões – Agenda Única em Nutrição - políticas de nutrição


que abarquem todos os ciclos de vida.
OMS e SUS - Como trabalhar a intervenção?
Trabalhar ambientes saudáveis (ex: restaurante do
serviço que a pessoa trabalha);

Orientação à população sobre hábitos alimentares;

Conhecer a região, as possibilidades que as pessoas tem


para adaptação de refeições saudáveis;

Estimular feiras locais, agricultura familiar e da região,


redução de preços e estímulos visuais nos mercados;

Escolas com escolhas alimentares saudáveis ensinando


as crianças e consequentemente as famílias.
ONU - pactua mundialmente - “Década de Ação pela Nutrição”
2016 a 2025.
• Erradicar a fome e evitar todas as formas de má nutrição em todo o mundo
(desnutrição, excesso de peso, carências nutricionais).

3 metas:
• Deter o crescimento da obesidade por meio de políticas intersetoriais de
saúde e segurança alimentar e nutricional;
• Reduzir o consumo de refrigerantes e sucos artificiais em pelo menos 30% na
população adulta;
• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças.
Política Nacional de
Alimentação e Nutrição
Propósito: Melhoria das condições de alimentação,
nutrição e saúde da população brasileira, mediante a
promoção de práticas alimentares adequadas e
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a
prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados
à alimentação e nutrição
Princípios – reafirma todos os princípios do SUS
Alimentação com elemento de humanização das
práticas de saúde (fome, afeto);

Respeito à diversidade e à cultura alimentar;

Fortalecimento da autonomia dos indivíduos


(escolhas saudáveis);

Determinação social e a natureza interdisciplinar e


intersetorial da alimentação e nutrição ;

Segurança Alimentar e Nutricional como Soberania.


Diretrizes
PNAN
Referências
DUARTE, A.C.G. Avaliação Nutricional. Aspectos Clínicos e Laboratoriais. São Paulo.
Atheneu,2007. E-book.
BECK, B. D.; MIRANDA, R. C.; VENTURI, I. Avaliação nutricional. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
SANTANNA, L. C.; MARTINS, P. C. R. Alimentação e nutrição para o cuidado. Porto Alegre:
SAGAH, 2018. Ebook.

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