EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA
COMARCA DE XXXXX/XX
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ABC., inscrito no CNPJ sob o nº 00.000.000/0000-00,
situado no endereço completo com CEP, por seu Advogado que esta subscreve, com endereço completo com CEP e endereço eletrônico abcdef@abc.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO, observando-se o procedimento especial previsto nos arts. 560 a 566 do Código de Processo Civil, com pedido de liminar, em face de FULANO, qualificação completa da parte, com endereço eletrônico abcdef@abc.com.br, residente e domiciliado no endereço completo com CEP, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. Há pouco mais de 2 (dois) meses, o réu adquiriu o apartamento situado no
vigésimo segundo pavimento do prédio, por onde se tem acesso ao vigésimo terceiro pavimento (cobertura). 2. Na última reunião do condomínio, o réu manifestou intenção de proibir o acesso à cobertura, vez que, segundo narrou, esta lhe pertencia, vez que o acesso é unicamente por meio de seu apartamento. 3. Embora a escada em caracol que liga o vigésimo segundo pavimento ao vigésimo terceiro fique, de fato, na área de serviço do apartamento do réu (fundos), com acesso pelo elevador de serviço e pela escada de incêndio, a cobertura está na posse direta do condomínio desde a inauguração do empreendimento, ou seja, há mais de 10 (dez) anos, constituindo área de uso comum dos condôminos. Neste particular, há que se observar que é o condomínio quem faz a manutenção no local e responde pelo consumo de água e luz (documentos anexos). 4. Diante da séria ameaça do réu, que declarou que irá fazer obras para impedir o acesso dos condôminos, registrada em ata (cópia anexa), o condomínio deliberou procurar a tutela jurisdicional com escopo de evitar prejuízos à sua posse.
Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra respaldo no art.
1.210 do Código Civil, requer: a) a concessão de liminar, com ou sem audiência de justificação, determinando ao réu que se abstenha de turbar a posse do autor quando vigésimo terceiro pavimento, sob pena de responder por pena pecuniária correspondente à multa diária no valor de 1 (um) salário mínimo; b) a citação do réu para que, querendo, apresente resposta no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia; c) seja confirmada a liminar, com escopo de determinar ao réu que se abstenha de turbar a posse da autora quanto ao vigésimo terceiro andar (cobertura), sob pena de responder por multa pecuniária diária no valor de 1 (um) salário mínimo.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em
especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas (rol anexo) e depoimento pessoal do réu.
Dá à causa o valor de R$ 225.000,00 (duzentos e vinte e cinco mil reais).