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VASO DE GARGALO, UNIDADE NÚMERO 198.

Os limites do etnocentrismo
perspectivista e o conceito de agência como método de interpretação da cerâmica
tapajônica.

Danilo Peres

RESUMO: O presente ensaio tem como objetivo analisar o Vaso de Gargalo, cerâmica
Tapajônica, unidade número 198, de tombamento número 375 da Coleção Frederico
Barata, presente no Museu Emílio Goeldi. A metodologia utilizada foi o Perspectivismo
como contextualização antropológica juntamente com a problematização do
etnocentrismo como limite interpretativo. Em conjunto com o conceito de agência social
estendido a artefatos históricos como possíveis indícios de intenções. Os Vasos de
Gargalo e suas variações indicam a possibilidade de uma cosmologia comum da
Amazônia pré-Cabralina expressada pelas cerâmicas de estilos similares encontradas em
localidades relativamente distantes entre si, como o rio Trombeta a foz do rio Tapajós.
Não foi possível inferir, no entanto, a função social dos Vasos de Gargalo especificamente
e nem se sua produção era local, especifica ou local e especifica.

PALAVRAS-CHAVE: Vasos de Gargalo, Cerâmica Tapajônica, Perspectivismo,


Agência, Arte.

INTRODUÇÃO

Este ensaio é resultado de 6 meses de estudos da disciplina Artes Ameríndias,

pertencente ao programa de mestrado da UFPA em parceria com a UNICAMP ministrada

pelos professores Dr. Byron E. Hamann (OSU) e Me. Fernando Pesce (Doutorando em

História IFCH-Unicamp), estruturada pelos professores Dra. Patricia Dalcanale Meneses

(UNICAMP) e Dr. José Afonso Medeiros Souza (UFPA). O objeto de estudo escolhido

para a finalização deste curso foi o Vaso de Gargalo, uma cerâmica com incisões e

apliques modelados, proveniente de Santarém, Pará. O artefato faz parte da Coleção

Frederico Barata, adquirido pelo Cnpq e depositado no Museu Emílio Goeldi em 1959.

Os Vasos de Gargalo pertencem a uma série de artefatos de características similares,

porém com presença de variações pontuais; localização; tempo; material; cultura e estilo.
Suas datações variam de 900 anos a 1600 anos depois da adoção do Calendário Cristão

(D.C. - depois de cristo). Apesar dos Vasos de Gargalos procederem de Santarém, sua

localização originária consistia em cidades (aldeias e portos) localizadas na foz do rio

Tapajós, onde se situa Santarém, porém de configuração espacial diferente da cidade

atual. A cultura predominante é a tapajônica, no entanto, o povo tapajônico, produtor das

cerâmicas, sofreu influência pelas cerâmicas Konduri e Koriabo, provenientes da

fronteira entre Pará e Amazonas como também das Guianas, do Baixo Amazonas até o

rio Xingu respectivamenteI. Segundo Alves (2018), há vários precedentes de

denominações do que seria os Vasos de Gargalo encontrados em Santarém

(Nordenskiöld, 1930; Palmatary, 1939; Serrano, 1938), porém a classificação proposta

por Barata (1950) é a mais difundida. Guapindaia (1993) também se utiliza da

classificação de Barata (1950) para descrever artefatos mais padronizados: o estilo dos

Vasos de Gargalos consiste majoritariamente de figuras zoomórficas feitas através da

modelagem. A nomenclatura utilizada por ele divide os vasos em dois tipos, sendo o Vaso

de Gargalo unidade de número 198, de número de tombamento 375, objeto deste estudo,

especificamente catalogado no primeiro tipo, caracterizado por artefatos dividido em 4

partes: gargalo, pequeno bojo, bojo e base II.

Ainda sobre o Vaso de Gargalo de unidade número 198:

O objeto é um recipiente constituído de quatro partes. A primeira é um gargalo cilíndrico com


tratamento de superfície plástico, medindo 4,00 cm. Logo abaixo dele existe uma flange. A
segunda parte, logo abaixo da flange é um pequeno bojo esférico com a representação de
elementos não-reconhecíveis. Mede aproximadamente 3,00 cm. A terceira é o bojo do objeto,
possui seis abóbadas pouco proeminentes. Sua parte inferior, a que está ligada a base é cônica.
Possui 8,00 cm de altura. Sobre as abóbadas existem figuras modeladas, sempre aos pares e umas
em frente as outras. Duas são semelhantes a cabeça de um animal (jacaré) com as mandíbulas
abertas. São decoradas com incisões, modelados ponteados e perfurações. Sobre a mandíbula

I
Coleção Frederico Barata de cerâmicas tapajônicas do Museu Paraense Emílio Goeldi.
II
Para mais informações consultar a dissertação de mestrado de Guapindaia, 1993, pp. 64 - 69.
superior existe uma figura zoomorfa, um quadrúpede. As outras figuras são batráquios de que
estão fixadas no bojo pelos pés. A base é em forma anelar. E decorada com incisões. Mede 2,30
cm de altura. A altura total do objeto é de 18,30 cm. (Guapindaia, 1993, p. 283).

É possível inferir ao analisar o artefato de acordo com a Figura 1, no entanto, que as

figuras zoomórficas são de difíceis classificações, levando em consideração que a cabeça

do jacaré se projeta como uma possível haste. Em cima é possível identificar um

quadrupede com cauda, o que poderia ser um símio e duas figuras irreconhecíveis.

Figura 1. Réplica do Vaso de Gargalo unidade número 198.


A importância desta pesquisa científica consiste pelo fato de que tudo que sabemos

hoje sobre artefatos antigos são através de registros históricos ou através de estudos

arqueológicos. A interpretação de artefatos não europeus é motivo de controvérsia.

Muitos desses artefatos quando não narrados por viajantes/colonizadores europeus,

contaminados por sua própria cultura e seu modo de perceber o outro e domina-lo através

de registro históricos, também eram subjugados pela catalogação e processos hierárquicos

de produção do conhecimento científico, caracterizando culturas não europeias como

incivilizadas, comumente as limitando como selvagens e primitivas. As limitando a um

conhecimento voltado para suas crenças míticas e folclóricas. A própria referência

utilizada neste ensaio (Viveiros de Castro, 2002) ainda se utiliza de tal termo, seja por

razão metodológica, ou de qualquer outra ordem, para introduzir o pesquisador ao

perspectivismo ameríndio. Como a definição do conceito pela palavra ajuda na

compreensão da coisa em si, o objetivo deste ensaio é tencionar a análise do objeto, no

caso o Vaso de Gargalo, através do perspectivismo ameríndio, sem, contudo, se submeter

as limitações de termos eurocentrados. Para complementar o pensamento perspectivista

o conceito de agência social aplicado aos artefatos (Gell, 1998) como uma forma também

de buscar possíveis sentidos dentro do contexto antropológico indígena, levando em conta

capacidade de agência dos indivíduos assim como suas intenções ao fabricar o artefato a

ser estudado.

PERSPECTIVISMO E AGÊNCIA DO ARTEFATO

Antes de adentrar no perspectivismo, é necessário também analisar qual o significado

da demarcação “selvagem” por Viveiros de Castro, no decorrer de sua obra (2002), ele se

utiliza do mesmo termo proposto por Leví-Strauss (1962), sem de alguma forma

problematiza-lo ou tenciona-lo. É uma óbvia demarcação de pertencimento do autor a

uma civilização autocentrada que se determina como “domesticada” em detrimento da


percepção do outro como “selvagem”. Levi-Strauss reconhece que a noção de

humanidade por vezes não se estende para fora dos limites do que é considerado

pertencente a vida social do grupo:

Não é, tampouco, por acaso que a maioria dos etnônimos ameríndios que passaram à literatura
não são autodesignações, mas nomes (frequentemente pejorativos) conferidos por outros povos: a
objetivação etnonímica incide primordialmente sabre os outros, não sabre quem está em posição
de sujeito (ver Urban 1996: 32-44). Os etnônimos são nomes de terceiros, pertencem a categoria
do 'eles', não a categoria do 'nós'. Isso é consistente, aliás, com uma difundida evitação da auto-
referência no plano da onomástica pessoal: os nomes não são pronunciados por seus portadores,
ou em sua presença; nomear e externalizar, separar (d)o sujeito. (Viveiros de Castro, 2002, p. 372)

. Em contrapartida, o Perspectivismo Ameríndio equivale a personificação do objeto

outro como uma tentativa de compreendê-lo, ele parte do pressuposto que os animais se

veem como iguais e percebem os seres humanos como estranhos. Há uma proximidade,

no entanto, dos animais e humanos, na medida em que os animais perderam suas

atribuições humanas, e os humanos permaneceram como tais após o período da

transformaçãoIII. O que inclusive poderia ser um indicativo da tomada de consciência da

população ameríndia da experiência humana e sua diferenciação dos outros animais, ao

passo que se veem como sujeitos completos. Ou seja, há convergências e divergências do

que seria o pensamento ameríndio, seja no âmbito etnocêntrico tanto quanto a

caracterização do sujeito, em relação ao velho mundo e ao ocidente no geral, mas

demarca-los como “selvagens” e “primitivos” é contaminar a capacidade de análise a

depender da civilização de onde se fala IV. Apesar do perspectivismo em si, evidenciar as

III
Em diversas narrativas indígenas é documentado o período da transformação como o surgimento da
humanidade. Os trechos “O Trovão disse então: — “Procedem dessa forma quando forem colocar as
Malocas de Transformação para criar a futura humanidade” e “A futura humanidade tornava-se gente e
crescia maloca por maloca, assim como a criancinha cresce ano por ano. Assim mesmo acontecia com eles”
confirmam esta afirmação. Para mais informações consultar o livro: Antes o mundo não existia: mitologia
dos antigos Desana-Kêhíripõrã, 1995, pp. 28 e 31.
IV
Para mais informações: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/197970/188570#toc
diferenças de percepção do mundo ao propor um deslocamento do multiculturalismo ao

multinaturalismo.

Apesar de Viveiros de Castro estar em consonância com GellV, este último é mais

enfático no que diz respeito em propor uma terceira alternativa que foge de uma

universalização do pensamento eurocentrado que insiste em catalogar artefatos/objetos

de arte não ocidentais como primitivosVI. Gell elaborou uma teoria antropológica da arte,

que é útil na medida em que facilita a inferência de intenções cristalizadas nos artefatos.

Ele propôs os conceitos de: índice, signos materiais que permitem a possibilidade de

inferência ou interpretação; abdução, ação de inferir agências através do índice; agência,

expressão do agente social quem provoca transformações causais em decorrências de suas

ações em torno de si; protótipo, entidades representadas nos índices e; destinatário, o

receptor das ações dos agentes sociais. Ainda de acordo com o autor, este propõe que que

as coisas podem ser agentes sociais tanto quanto as pessoas.

O exemplo clássico apresentado por Gell são das minas explosivas plantadas pelos

soldados, que seriam materializações da intenção do soldado, o que o constituiria como

soldado, a expressão de sua intenção. Para entender melhor as implicações de tal conceito

nas artes através da perspectiva contemporânea, basta ter como referências o audiovisual

local: as novelas brasileiras, nas quais os assuntos abordados servem como termômetro

da receptividade da sociedade as discussões sociais como até mesmo estimular a

consciência e a atenção aos temas propostosVII. Um exemplo mais próximo a realidade

V
Os artefatos possuem esta ontologia interessantemente ambígua: são objetos, mas apontam
necessariamente para um sujeito, pois são como ações congeladas, encarnações materiais de uma
intencionalidade não-material Gell 1998: pp. 16-18,67.
VI
Não faço qualquer objeção as sugestões de Price, quanto a ampliar o reconhecimento à arte e aos artistas
não ocidentais. De fato, nenhuma pessoa bem-intencionada poderia se opor a tal programa, com exceção
talvez, de alguns “peritos” que sentem um prazer reacionário imaginando que aqueles que produzem “arte
primitiva” colecionadas por eles são selvagens que acabaram de descer das árvores. Podemos ignorar
prontamente estes idiotas. Gell, 1998, p. 25.
VII
Considerando os dados de audiência disponibilizados pelo Kantas Ibope Media, podemos notar que as
novelas das 21h exibidas entre os anos 2000 e 2018 têm uma média de 25 a 30 pontos de audiência, o que
do pensamento ameríndio são as flautas sagradas dos povos do Rio Negro, cuja origem é

explicada pelo mito de Yurupari, descrito por Mello (2013), personagem protagonista

antropozoomórfico das narrativas indígenas da região. Ele é descrito com cabeça de

homem, corpo de preguiça e dentes de onça, em seu corpo há buracos de onde saem

diversos sons presentes em todo o universo. Após sua morte, no lugar onde foi queimado,

nasce uma paxiuba que serviria de matéria prima para a construção das flautas sagradas

que iriam organizar a sociedade em ritos de iniciação divididos por papéis de gênero e de

acordo com a idade. Sendo assim, o conceito de agente social é ferramenta útil para

analisar artefatos históricos e inferir possibilidades de função e biografia dos objetos. O

lugar que este objeto ocupa dentro de um contexto social.

POSSÍVEIS ABDUÇÕES DOS VASOS DE GARGALO

De acordo com a as pesquisas arqueológicas que abordam os Vasos de Gargalo, e sua

ligação com o povo Tapajônico, principalmente, é possível levantar alguns índices que

podem elucidar abduções. O que se sabe até então é que variações dos Vasos de Gargalo

foram encontradas também em regiões do Baixo rio Trombetas. De acordo com

Guapindaia (1993), há uma especulação sobre o tempo gasto em fabricar os artefatos, que

diferentes das cerâmicas comuns, sem muitas variações plásticas, os Vasos de Gargalo

apresentavam técnicas mais complexas que exigiam trabalho laborioso e variações nas

ornamentações de vaso a vaso, ao passo que seguiam um padrão de forma. Isto pode

indicar que os artistas/artesãos destes artefatos talvez tivessem acesso a tecnologias

presentes em grandes centros assim como a possibilidade de se dedicar a tarefa de

produção dos Vasos por tempo prolongado.

equivale de 1,6 a 1,9 milhões de domicílios, ou 18,2 a 18,9 milhões de indivíduos assistindo a essas
produções23. Para mais informações: https://doi.org/10.1590/1678-49442018v24n3p033
Ainda de acordo com Guapindaia:

O procedimento de coletar somente peças mais bonitas está ligado a interesses de colecionadores
e antiquários e representa o primeiro estágio de desenvolvimento do interesse pela pré-história.
Este procedimento tem como base teórica o difusionismo. Esta teoria explicativa considera que as
inovações culturais e suas manifestações materiais não podem surgir em vários locais ao mesmo
tempo. Acredita que as inovações surgem em centros que possuem condições privilegiadas de
onde migram para as periferias. Na medida em que ocorrem estas migrações e estas vão se
distanciando do centro, suas características vão tornando-se mais diluídas. Portanto, é dentro deste
quadro teórico que se justifica a preocupação em achar as peças mais bonitas, mais trabalhadas,
isto significaria achar o centro de inovação cultural. (Guapindaia, 1993, p.36).

Alves ainda complementa:

É possível que o conhecimento técnico relacionado à manufatura do vaso tenha circulado


regionalmente a partir de relações sociais estabelecidas entre pessoas de diferentes aldeias. A
hipótese de produção em uma área específica não pode ser descartada, podendo ser combinada
com a de produção local, sendo necessários ainda outros estudos com a aplicação de métodos
físico-químicos. (...) A elaboração e a padronização desses vasos também fazem questionar se
essas peças seriam usadas em rituais comuns a áreas distintas. As figuras dos ‘sapos’ e dos ‘urubus-
rei’ são muito regulares e exibem características anatômicas distintas das espécies naturais às quais
podemos relacioná-las: os apliques em forma de cabeça de ave são compostos de partes que
sugerem outros seres (uma quimera) e os quadrúpedes possuem uma separação entre cabeça e
tronco desconhecida entre anuros. A iconografia dos vasos de gargalo sugere a existência de
referenciais cosmológicos comuns a todo o baixo Amazonas. (Alves, 2018).

Tal hipótese de uma combinação de produção em área específica com produção local,

ao menos no campo da possibilidade, parece, à princípio, acertada, pois pelo menos é

consenso que as sociedades indígenas foram organizadas com estruturas sociais

complexas, onde por vezes diversas etnias dividiam um espaço em comum e trocavam

seus saberes e práticas ao longo de milênios de anos, por vezes até mesmo se deslocando

por territórios distantes e estabelecendo contatos. Os referenciais cosmológicos comuns

aos povos indígenas da América já foram observados durante os estudos de Mello (2013)

sobre a influência da mitologia do Yurupari nos povos do Rio Negro, por exemplo. As

narrativas apresentavam algumas modificações em elementos pontuais a depender do


referencial do povo que a conta (Tukano, Desana, etc), o que é possível identificar

similaridades e diferenças dentro de uma cosmologia comum. Os Vasos de Gargalos,

apresentavam características de padrão que os caracterizam como tal, porém com

modificações pontuais que podem indicar diferenças culturais dentro de um universo

comum.

CONCLUSÃO

Os Vasos de Gargalos são artefatos indígenas que chamam atenção pela singularidade

de ornamentos, descritos por seu formato de lâmpada (atribuída por suas asas) por Barata

(1950), e com presentes figuras antropomórficas, zoomórficas e antropozoomórficas, o

que fundamenta o pensamento perspectivista e multinaturalista de Viveiros de Castro

(2002). Apesar de suas limitações conceituais no que diz respeito ao etnocentrismo

incorporada de Levi-Strauss (1962), o pensamento ameríndio perspectivista é ainda um

alicerce teórico para entender as sociedades pré-cabralinas e suas formas de vida,

contudo, em conjunto com a teoria antropológica da arte proposta por Gell (1998),

proporciona certa autonomia para a prática da interpretação de artefatos históricos. Ainda

que no campo da arqueologia, o conhecimento seja baseado em indícios e probabilidades

sócio espaciais, a abdução proveniente deste artefato pode indicar uma cosmologia

comum expressa na cerâmica através das figuras nos vasos, encontrada em várias

localidades da Amazônia, seja de produção local, específica, ou local e específica. Sem,

contudo, ter uma resposta exata sobre a função social dos Vasos de Gargalo.

REFERÊNCIAS

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gargalo e caríatides. Belém, PA.
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https://doi.org/10.1590/1981.81222018000100002

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de vasos característicos. Belém: Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará.
(Publicações do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará, v. 2).

Guapindaia, V. (1993). Fontes históricas e arqueológicas sobre os Tapajó de Santarém: a


coleção “Frederico Barata” do Museu Paraense Emílio Goeldi. 290 f. Dissertação
(Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil.

Viveiros de Castro, E. 2002. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Ed. Ubu.

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