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LAUDO ERGONÔMICO
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ANÁLISE ERGONÔMICA

(NORMA REGULAMENTADORA – NR-17 DO


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO).

SÃO PAULO
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MARÇO/2024
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ÍNDICE

I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO 03

II - RELAÇÕES DE SETORES 03

III - INTRODUÇÃO 04

IV – OBJETIVO 05
V- BASES LEGAIS 06

VI - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS 06

VII - DAS RESPONSABILIDADES 06

VIII - METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS 08

X - POSSÍVEIS DANOS A SAUDE 08

XI- ANTROPOMETRIA 10
XII - OBSERVAÇÃO/RECOMENDAÇÃO ERGONÔMICA 16
CRONOGRAMA 25
XII - CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
PLANILHAS EM ANEXO 27 - 34
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I– IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

Razão Social ALLHEALTH MEDICINA OCUPACIONAL LTDA.

CNPJ 40.624.092/0001-03

Endereço Avenida São Luís, n: 50 5° Andar - CJ 51ª Bairro


República -SP CEP: 01046-926

Atividade Serviços combinados de escritório e apoio administrativo.

Grau de Risco 01

CNAE 8211-3/00
Data de
Implantação 25.03.2024
Número de
postos analisado 06
Horário de
Trabalho Segunda-feira a Sexta-feira 09h00min às 17h00min.

II – RELAÇÃO DE FUNÇÃO – ANALISADOS

Assistente Administrativo, Enfermeira do Trabalho, Gerente de Operação, Técnico


de Enfermagem.
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III – INTRODUÇÃO

Ergonômia tem por objeto de estudo o "homem em seu trabalho’’ realizando a sua
tarefa cotidiana, executando suas atividades do dia- a-dia". O trabalho pode ser qualquer
atividade realizada pelo homem, que envolva gasto de energia, e em que se processem
informações. Todas as atividades exercidas pelo homem sejam em fábricas, nas ruas,
em construções ou em casa podem ser analisadas ergonômicamente.
A análise ergonômica normalmente é concluída com um projeto de melhoramento
ergonômico da situação de trabalho. A ergonômia estuda vários aspectos: a postura e os
movimentos corporais (sentado, em pé, empurrando puxando e levantando pesos),
fatores ambientais (ruídos, vibrações, iluminação clima, agentes químicos), informação
(captadas pela visão, audição e outros sentidos). A conjugação adequada desses
fatores permite projetar ambientes seguros, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho
quanto na vida cotidiana. Segundo Knoplich (1994), a ergonomia estuda o
comportamento do operário em relação à máquina, não só as condições físicas e a
postura, como também as condições psicológicas nesse desempenho.
Muitas situações de trabalho e da vida cotidiana são prejudiciais à saúde. As
doenças do sistema músculo-esquelético (principalmente dores nas costas) e aquelas
psicológicas (estresse, por exemplo) constituem um importante causa de absenteísmo e
de incapacitação ao trabalho. Essas situações podem ser atribuídas ao mau projeto e ao
uso inadequado de equipamentos, sistemas e tarefas. A ergonômia pode contribuir para
reduzir esses problemas. Reconhecendo isso, muitos países já obrigam os serviços de
saúde a empregar ergonômistas. (IIDA, 1998). Porém, para criar um ambiente de
trabalho confortável, elevando a produtividade e diminuindo a incidência das diferentes
formas de acidentes sofridos pelos trabalhadores, é necessário mais do que a mera
elaboração dos Programas de Controle Médico de Saúde, e de Riscos Ambientais. Na
realidade, é necessária uma adequação de todos os trabalhadores para um
desempenho ergonômico, que deverá ser proporcionado através de análises,
intervenções e programas ergonômicos. Para tanto, faz-se, necessário que o
empregador compreenda que ele terá maiores lucros e menores prejuízos econômicos e
sociais se favorecer um ambiente de trabalho confortável e seguro.
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IV - OBJETIVO

Análise ergonômica do trabalho tem como objeto o estudo das exigências e das
condições de trabalho, das atitudes e das seqüência operatórias que emergem da
realização de uma determinada tarefa, promovendo a correção ergonômica de situações
de serviços de infraestrutura já implantadas na empresa ALLHEALTH MEDICINA
OCUPACIONAL LTDA. Para tanto, deverão ser realizadas duas analises dentro da
análise ergonômica:
ANÁLISE QUALITATIVA.
Compreende uma avaliação das condições de trabalho basicamente através da
observação da forma com que se trabalha e de entrevista com os trabalhadores e
encarregados, procurando verificar se as leis gerais do aproveitamento racional e de
respeito às características fisiológicas e biomecânicas do trabalhador estão sendo
seguidas naquela condição de trabalho e envolve as seguintes etapas:
Entrevista com os trabalhadores, identificando com eles as ações técnicas que
envolvem desconforto, dificuldade, fadiga excessiva e mesmo dolorimento,
Identificação sistemática de ações técnicas no trabalho, Situações ergonomicamente
inadequadas, riscos para o organismo, gravidade e medidas de melhoria ergonômica,
Análise detalhada da organização do trabalho, através de entrevistas e procura de
dados secundários da organização e verificação detalhada de mecanismos de
regulação existentes.

ANÁLISE QUANTITATIVA

Compreende algumas possibilidades, a saber: Quando o trabalho envolve o


manuseio de cargas, a quantificação deste esforço e sua comparação com os limites
de tolerância aceitos pela comunidade internacional são feita pela aplicação do critério
do NIOSH para o levantamento manual de cargas, em que se analisa a distância
horizontal do indivíduo à carga, a distância vertical da carga até o piso, a freqüência
do esforço de levantamento, Em ambientes de trabalho intelectual, mede-se o
conforto acústico (através da decibelimetria em curva de compensação A), o conforto
térmico através da medida da temperatura efetiva do ambiente de trabalho (interação
entre temperatura de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido, umidade relativa do ar
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do ambiente), e mede-se também a iluminação, tanto sob o ponto de vista de nível


de iluminamento-medido com o luxímetro quanto uma avaliação qualitativa de reflexos
na área de trabalho. Em todas as situações, conforme a necessidade mede-se o posto
de trabalho dimensionalmente, verificando-se a correção das alturas das mesas de
trabalho, das áreas de alcance e de posicionamento das alavancas e comandos.

V – BASES LEGAIS

 NR 17 – Ergonomia (Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978)

 Lei 9872/98 - Art. 58 - § 4o - Dec 2782/98 – Art. 66 – § 5º

VI – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS.

As informações técnicas e administrativas, relacionados aos funcionários expostos a


agentes nocivos ergonômicos com as respectivas funções e setores, bem como outros
dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta pela CIPA (quando
esse estiver implantado pela empresa), trabalhadores e demais interessados, como
também, para eventual fiscalização pelas autoridades competentes, por período
mínimo de 20 anos.

VII – DAS RESPONSABILIDADES

I - Colaborar a participar na sugestão de melhorias nos postos de trabalho;


II - Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

VIII – METOLOGIA E EQUIPAMENTOS

1 - EXPOSIÇÃO À NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

As medições dos níveis de iluminamento são executadas no campo de trabalho onde


se realiza a tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho, este
será um plano horizontal a 0,75 m do piso, em pontos considerados representativos
das condições de iluminamento do ambiente.
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Os níveis de iluminamento são avaliados nos locais de trabalho durante suas


atividades normais e habituais. Usando como critério de interpretação a comparação
dos valores obtidos nos locais de trabalho, com os níveis mínimos exigidos de
iluminamento em lux, recomendados por tipo de atividade realizada, de acordo com o
item 17.5.3.3. “Na NR-17 -” ERGONÔMIA”, onde os níveis são estabelecidos na NHO
11, norma brasileira registrada no INMETRO.
A Iluminação deixou de ser agente insalubre de acordo com a Portaria n.º 3751 de
23.11.1990.

2 - EXPOSIÇÃO A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA:

Os níveis de ruído CONTÍNUO ou INTERMITENTE são medidos em decibéis – dB (A),


com o instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas
próximas ao ouvido do funcionário.
Os níveis de ruído de IMPACTO, são medidos em decibéis - dB (A), com o instrumento
de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “C” e
circuito de resposta RÁPIDA (fast). As leituras foram efetuadas (na altura da zona
auditiva) próximas ao ouvido do funcionário.
Usando como critério de interpretação a comparação dos níveis de pressão sonora
obtidos nos locais de trabalho, com os níveis máximos estabelecidos pela.
Legislação brasileira (anexo 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3.214/78), em função do
tempo de exposição).

X – POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE

AGENTES FÍSICOS:
ILUMINAÇÃO

Uma iluminação deficiente ou inadequada no local de trabalho pode prejudicar a


saúde física ou psicológica de um trabalhador, afetar seu rendimento e acabar
provocando um acidente de trabalho.

RUÍDO
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Não foram encontradas máquinas e/ou equipamentos utilizados pela empresa que
produzem ruídos acima do limite de tolerância, os quais poderiam atingir níveis
excessivos, provocando a curto, médio e longo prazo sérios prejuízos à saúde.
A ocorrência da perda auditiva depende dos seguintes fatores: do tempo da
exposição, da intensidade (nível de pressão sonoro), da susceptibilidade individual
(característica ligada à pessoa exposta) e tipo (contínuo intermitente ou impacto). Em
função disto, as alterações auditivas e o aparecimento da doença poderão manifestar-
se imediatamente ou se começara a perder a audição gradualmente.
O ruído causa efeitos sobre o ser humano, que vão desde um simples incômodo
até alterações ou defeitos permanentes, passando por efeitos temporário, menos ou
mais acentuado. O ruído excessivo, entretanto, pode produzir efeitos mais marcantes
sobre as pessoas: efeitos sobre o sistema auditivos, efeitos sobre o sistema extra-
auditivos, efeitos sobre o rendimento no trabalha e efeitos sobre a comunicação.
EFEITOS AUDITIVOS:
A perda auditiva induzida pelo ruído pode ser classificada em três tipos: o trauma
acústico, a perda auditiva temporária e a perda permanente.
PERDA AUDITIVA PERMANENTE
A exposição repetida, dia após dia, ao ruído excessivo, pode levar, ao cabo de
alguns anos, a uma perda auditiva irreversível, Da instalação lenta e progressiva,
passa despercebida por muito tempo. Geralmente, a pessoa só da conta da
deficiência quando as lesões já estão avançadas.
PERDA AUDITIVA TEMPORÁRIA:
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Conhecida também como mudança temporária do limiar de audição ocorre após a


exposição a ruído intenso, por um curto período. O ruído capaz de provocar uma
perda temporária será capaz de provocar uma perda permanente, após longa
exposição.
TRAUMA ACÚSTICO:
Recomenda-se denominar como trauma acústico apenas a perda auditiva de
instalação súbita, provocada por ruído repentino e de grande intensidade, como uma
explosão ou uma detonação. O trauma acústico, assim, conceituado, deve ser
distinguido da perda auditiva induzida pelo ruído, de instalação lenta e insidiosa.
Em alguns casos de trauma acústico, a audição pode ser recuperada total ou
parcialmente com tratamento (antiinflamatório expansores do plasma e atividades da
microcirculação). Eventualmente pode acompanhar-se de ruptura da membrana
timpânica e/ou desarticulação da cadeia ossicular, o que pode exigir tratamento
cirúrgico.
EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS
Além dos efeitos auditivos que atingem o organismo por via específica, o ruído
produz também efeitos não auditivos. Alguns exemplos dos efeitos prejudiciais do
ruído excessivo sobre a pessoa: reações generalizadas ao estresse, cansaço,
irritabilidade, ansiedade, insônia, excitabilidade, dores de cabeça, aumento da
pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto,
fadiga nervosa, queda de resistência de doenças infecciosas, disfunções no sistema
reprodutor, etc..
EFEITOS SOBRE O RENDIMENTO NO TRABALHO
O ruído pode comprometer o rendimento no trabalho. Tarefas que exigem atenção
e concentração mental podem ter sua qualidade comprometida pelo ruído
ambiental.
Quanto ao tipo de ruído, parece que os intermitentes e os de impacto repetidos
provocam maiores decréscimos na produtividade, quando comparados aos contínuos,
embora se saiba que estes são mais nocivos do que aqueles.
EFEITO SOBRE A COMUNICAÇÃO
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Um dos efeitos do ruído mais facilmente notado é a sua influência sobre a


Comunicação oral. O ruído pode intenso provoca o mascaramento da voz ou de
outros sinais sonoros. Os sons nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz são os
que mais interferem na comunicação. Este tipo de interferência pode atrapalhar a
execução ou o entendimento de ordens, a recepção de avisos de alerta etc.

POSIÇÕES INADEQUADAS / MOVIMENTO REPETITIVO


A presença de posturas inadequadas pode levar a transtornos de coluna cervical /
lombar.

XI- ANÁLISE QUALITATIVA COGNITIVA DA POPULAÇÃO TRABALHADORA

A ergonomia cognitiva se preocupa com o esforço mental exigido para a


execução de uma tarefa. Ela busca minimizar as cargas psíquicas de trabalho,
tornando o ambiente laboral mais agradável e menos ocioso”. Dessa forma, a
ergonomia é importante na vida do trabalhador por lidar com os pactos mentais
relacionados a percepção, cognação, recuperação de memória e armazenamento.
“Assim, são parte da ergonomia cognitiva tópicos como os que envolvem o estudo
da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado,
interação homem computador, estresse e treinamento relacionados ao homem e
sistemas”.
XI ANTROPOMETRIA

É importante ter em mente as diferenças posturas corporais dos vários usuários em


potencial, produtos devem estar adequados às dimensões antropometrica do
trabalhador. Pois mobiliários inadequados provocam tensões musculares, dores e
fadiga às vezes podem levar a lesões irreversíveis. Na maioria dos casos, os
problemas podem ser evitados com a melhoria dos postos de trabalho e dos
equipamentos em uso. Abaixo a estatura antropometrica de cada trabalhador da
empresa ALLHEALTH MEDICINA OCUPACIONAL LTDA.
Postos de trabalho
1 2 3 4
Sentad

Altura 165,0 146,0 172,0 154,0


o

Altura olhos 71,4 65,8 77,6 70,4


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Altura cotovelos 21,9 19,6 23,1 20,9


Altura fossa poplítea 37,6 36,1 42,6 38,6
Tamanho braço 28,5 27,5 32,5 29,5
Tamanho antebraço 41,1 39,5 46,5 42,1
Distância fossa pop - 42,4 40,6 47,9 43,4
nádegas
Largura 34,5 33,2 39,2 35,5
tronco
Largura 32,5 29,4 34,7 31,5
quadril

Média D.P. 5% 20% 50% 80% 95%


Altura 155,5 11,1 147, 151 156 167 170,7
7 1 5
Altura olhos 72,0 4,59 66,4 68,1 70,4 75,84 77,48
9 9
Altura cotovelos 22,1 1,37 19,8 20,3 20,9 22,58 23,07
6 1
Altura fossa poplítea 37,9 2,53 36,4 37,3 38,6 41,56 42,51
7 6
Sentado

Tamanho braço 28,7 1,95 27,7 28,4 29,5 31,74 32,44


3 7
Tamanho antebraço 41,6 2,71 39,9 41,9 41,1 44,38 45,41
0 2
Distância fossa pop - 42,8 2,84 41,0 42 43,4 46,76 47,81
nádegas 4 2
Largura 36,84 2,33 33,5 34,3 35,5 38,22 39,11
tronco 3
Largura 32,80 2,04 29,7 30,5 31,5 33,9 34,64
quadril 3
ANTROPOMETRIA

Postos de trabalho
8 9 10 11
Altura 171,0 173, 151,0 161,
0 0
Em pé

Altura olhos 162,0 161, 147,0 152,


9 6
Altura ombros 141,7 141, 127,6 132,
5 5
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Altura linha 148,6 150, 135,7 140,


maxilar 5 9
Altura cotovelos 109,4 109, 98,3 102,
0 1
Altura punhos 82,4 83,9 75,7 78,6
Altura mãos 63,8 65,2 58,8 61,1
Altura joelhos 50,0 49,3 44,5 46,2
Tamanho das 19,6 18,7 16,8 17,5
mãos

Média D.P. 5% 20% 50% 80% 95%


Altura 166,7 9,18 157,9 161 167 172, 172,9
5 4
Altura olhos 154,1 7,66 146,8 149 156 161, 161,8
3 4
Altura ombros 134,5 6,69 128,3 131 137 141 141,4
8
Altura linha 143,1 7,12 136,5 139 145 150 150,4
Em pé

maxilar 8
Altura cotovelos 102,4 5,15 98,87 101 105 108, 108,9
5 6
Altura punhos 81,40 3,94 76,14 77,4 81 83,6 83,83
Altura mãos 62,48 3,07 59,15 60,2 63 64,9 65,14
6
Altura joelhos 45,25 2,30 44,76 45,5 47,6 49,1 49,26
2
Tamanho das 18,90 0,91 17,91 17,2 17,1 17,6 17,69
mãos 4
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NOME: VITORIA COIMBRA NASCIMENTO


FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

NOME: BEATRIZ ANDRADE DE OLIVEIRA


FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
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NOME: LARISSA DE OLIVEIRA ROCHA


FUNÇÃO: TÉC. DE ENFERMAGEM.
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NOME: WANESSA VIEIRA SANTOS


FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
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NOME: THIAGO HERMANN


FUNÇÃO: GERENTE DE OPERAÇÕES

NOME: DANIELA MARA SANTOS ALVES


FUNÇÃO: AGENTE COMERCIAL
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NOME: DALILE KSWANY RAMOS GOMES


FUNÇÃO: PRÉ-VENDEDORA
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NOME: CAMILA DELGADO DE OLIVEIRA


FUNÇÃO: ENFERMEIRA DO TRABALHO
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XII – OBSERVAÇÕES/RECOMENDAÇÕES

Realizou-se avaliação aleatoriamente nos postos de trabalho da empresa


ALLHEALTH MEDICINA OCUPACIONAL LTDA. A qual foi feito um estudo
ergonômico do mobiliário, cujo formulário e registro fotográfico encontram-se em
anexo juntamente com as recomendações para cada posto de trabalho.

Tendo como conclusão ergonômica em geral das análises dos mobiliários as


seguintes informações:
MESA: Em geral as mesas possuem 72 a 75 cm de altura, com profundidade de 60
cm e 1,20 m de largura estando em medidas apropriada conforme as estásticas
antropometrica dos funcionários apresentado no anexo acima. As mesas deve
possuir espaço suficiente para o trabalho sentado, espaço suficiente para pernas e
pés na base do plano de trabalho, para permitir que o trabalhador se aproxime o
máximo possível do ponto de operação e possa posicionar completamente a região
plantar, podendo utilizar apoio para os pés, sempre que o trabalhador não puder
manter a planta dos pés completamente apoiada no piso.
CADEIRA: A empresa deve manter cadeiras de trabalho com assento e encosto
para apoio lombar, com estofamento de densidade adequada, ajustáveis à estatura
do trabalhador e a natureza da tarefa. (conforme a figura ilustrada abaixo).
O braço das cadeiras serve para sustentação de peso dos cotovelos, as
cadeiras devem ser com regulágem.
O assento das cadeiras está conforme norma regulamentdora NR-17 com a
largura de 48 cm e profundidade útil entre 30 cm e 44 cm, espaço livre de 15 a 20
cm entre o assento.
Quanto ao ângulo de visão, o mais confortável para pessoas na postura sentada é
de 20 graus abaixo da linha do horizonte com desvio padrão de + ou – 12 graus
traçados a partir da altura dos olhos. Desta forma o monitor deve ser regulado com
a borda superior na altura dos olhos do colaborador. Todos os setores
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administrativos são climatizados estando à temperatura efetiva entre 20° e 29°C.


Conforme a Norma de Higiene Ocupacional – NHO 06.
Embora os colaboradores tenham postos de trabalho com total possibilidade de
ajustes, estes não o utilizam de forma correta. Isso ocorre, entre outras

possibilidades, devido à falta de conhecimento sobre a melhor postura, sobre como


manusear o mobiliário e/ ou a falta de conscientização sobre a importância de uma
boa postura de trabalho. Por estes motivos recomendamos o treinamento
ergonômico para os trabalhadores proporcionado um melhor desenvolvimento de
suas tarefas e promovendo, assim, medidas de prevenção dos distúrbios
osteomusculares.
Conforme NR – 17. Item 17.6.1 O conjunto do mobiliário do posto de trabalho deve
apresentar regulagens em um ou mais de seus elementos que permitam adaptá-lo
às características antropométricas que atendam ao conjunto dos trabalhadores
envolvidos e à natureza do trabalho a ser desenvolvido.
Item 17.6.6 - Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos
seguintes requisitos mínimos:
a) Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) Sistemas de ajustes e manuseio acessíveis;
c) Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
d) Borda frontal arredondada;
e) Encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Cadeira Recomendada Conforme a NR - 17
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Item 17.6.4 Para adaptação do mobiliário


às dimensões antropométricas do
trabalhador pode ser utilizado apoio para
os pés sempre que o trabalhador não puder
manter a planta dos pés completamente
apoiada no piso.

Nr 17 – Item 17.6 Mobiliário dos postos de trabalho

Item-17.6.3 Para trabalho manual, os


planos de trabalho devem proporcionar ao
trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender
aos seguintes requisitos mínimos:
a) Características dimensionais que
possibilitem posicionamento e
movimentação dos segmentos corporais de
forma a não comprometer a saúde e não
ocasionar amplitudes articulares Medidas indicada para uma pessoa
excessivas ou posturas nocivas de com estatura de 1,70 m
trabalho:
b) Altura e características da superfície de
trabalho compatíveis com o tipo de
atividade, com a distância requerida dos
olhos ao campo de trabalho e com a altura
do assento.
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 A NBR 13966 – Classifica Móveis para escritório - Mesas e características físicas e


dimensionais.

Esta Norma especifica as dimensões de mesas de escritório de uso geral, inclusive mesas de
reuniões, os requisitos mecânicos, de segurança e ergonômicos para mesas de escritório, bem
como define os métodos de ensaio para o atendimento destes requisitos.
 Características físicas de acordo com este critério, as mesas são classificadas em função de suas
características físicas e dos recursos oferecidos pelos seus subsistemas e componentes.
Exemplo: Mesa de trabalho com gaveteiro, mesa auxiliar com painel frontal, etc.

5.1.3 VARIÁVEIS E VALORES

Mesas de trabalho

5.1.3.1 Mesa de trabalho As dimensões gerais da mesa de trabalho variam de acordo com os
valores da tabela 1.

5.1.3.2. Mesa

5.1.3.2.1 A altura da mesa varia de acordo com os valores da tabela 2.


5.1.3.2.2 A largura da mesa varia de acordo com os valores da tabela 3.
5.1.3.2.3 A profundidade da mesa varia de acordo com os valores da tabela 4.
5.1.3.2.4 O diâmetro da mesa varia de acordo com os valores da tabela 5.
5.1.3.2.5 O raio da borda de contato com o usuário varia de acordo com o valor da tabela 6
(ver figura 3).
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Lesões por Esforços Repetitivos (LER) / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao


Trabalho (DORT).
As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho (DORT) são agravos que afetam, em geral, os membros
superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços, braços, ombro) relacionados às
exigências das tarefas, ambientes físicos e organização do trabalho. Podem ainda ser
chamadas de Lesão por Trauma Cumulativo (LTC) ou Afecções Musculares
Relacionadas ao Trabalho (AMERT). Vários termos são utilizados, como tendinite,
tenossinovite, bursite, epicondilite, compressões de nervos, a depender do aspecto
clínico. É considerado grave problema de saúde pública, que gera sofrimento ao
trabalhador e incapacidade funcional para o trabalho, sendo as mulheres o grupo
estatisticamente mais afetado.

CAUSAS

Sabe-se que as principais causas para o desenvolvimento de LER/DORT são as


atividades com repetitividade, esforços excessivos, contrações estáticas, posturas
incorretas, compressão contra superfícies rígidas ou pontiagudas, vibração
excessiva, frio excessivo e ruído elevado, além de fatores organizacionais e
psicossociais ligados ao trabalho.

SINAIS E SINTOMAS

As LER/DORT podem provocar desconforto, dificuldade ao uso do membro afetado,


fadiga, dolorimento, dor, formigamento, sensação de peso no membro afetado.
Também podem ocorrer inchaços, alteração na coloração da pele e/ou na
temperatura do membro afetado, limitação dos movimentos, que devem ser
atentamente observados.
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PREVENÇÃO

Ações preventivas podem ser construídas por abordagens envolvendo biomecânica,


gestão e organização do trabalho. Podem ser feitas mudanças nos mobiliários e
acertos de posturas incorretas. Além disso, aquecimento e alongamento são úteis
para um melhor condicionamento musculoesquelético. O trabalhador deve ter parte
no controle do ritmo de trabalho. Rodízio de atividades é uma estratégia que faz com
que o trabalhador não permaneça muito tempo em atividades de maior exigência.
Deve-se reduzir o esforço manual e as vibrações excessivas, tal como exposição ao
calor e/ou ruído excessivos. Quando não se consegue neutralizar os riscos
ergonômicos com outras medidas, pode-se ainda instituir pausas para recuperação,
visando ao descanso das estruturas osteomusculares, como método de prevenção a
LER/DORT.
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CRONOGRAMA DE AÇÕES E METAS:

MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV


ITEM AÇÕES A SEREM TOMADAS
Realizar medição de decibelimetria
01 (ruído) conforme NR15.
Realizar medição de iluminação
02 (lâmpadas) conforme a Norma de
Higiene Ocupacional –NHO11. (Ver
anexo).
Recomenda-se ginástica de
03 distensionamento muscular para
atividade constante no computador.
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XIII – CONSIDERAÇÃO FINAIS

É de relevante importância a análise ergonômica realizada na empresa


ALLHEALTH MEDICINA OCUPACIONAL LTDA. Pois se dá oportunidade de um
redimensionamento dos vetores de trabalho, ou seja, o estudo do ambiente de
trabalho, o modo com que o colaborador segura sua ferramenta ou se posiciona ao
utilizar seu instrumento de trabalho, posição de mesas, bancadas e computadores,
monitorizarão dos movimentos executados sem intervalos adequados de pausa,
entre outros. Estes fatores podem contribuir significativamente para erradicação da
gênese e/ou perpetuação dos estresses físicos e mentais no ambiente de trabalho e
conseqüentemente a geração e sobrecarga de lesão das estruturas comprometidas.
Esta análise ergonômica permanecerá válida enquanto forem mantidas as
condições existentes na empresa por ocasião da vistoria. Quaisquer alterações
que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos exigirão novas
análises. Esta análise ergonômica foi digitada, devidamente rubricadas, e esta
última folha datada e assinada.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam
necessária.
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São Paulo AM, 25 de março de 2024.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO:

_________________________________
Luciana Ramos
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA/Nacional: 0417653930

RESPONSÁVEL PELO CUMPRIMENTO DA ANÁLISE ERGONÔMICA:

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PLANILHAS E FERRAMENTAS EM
ANEXOS.
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