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SAÚDE SILVESTRE:
REDUZINDO O RISCO ZOONÓTICO E PROMOVENDO A SAÚDE ÚNICA POLICY BRIEF
RISCO DE EMERGÊNCIA
DE SURTO ZOONÓTICO
Atualmente, poucas zoonoses dispõe de um programa de vigilância que reporta a incidência da doença em
animais silvestres. O monitoramento da saúde silvestre é imprescindível para mapear melhor os riscos de sur-
tos zoonóticos, a exemplo do programa de vigilância em febre amarela que monitora macacos como animais
sentinela. Entretanto, esta temática está em um limbo institucional no país. Ela não é apropriadamente coberta
nem pela pasta de meio ambiente, nem pela de saúde, tampouco pela de agricultura.
SAÚDE SILVESTRE: REDUZINDO O RISCO ZOONÓTICO E PROMOVENDO A SAÚDE ÚNICA POLICY BRIEF _ 3
Bunyavirus Caraparu
Virus Apeu Carios mimon
Virus Caraparu
Virus Guama Flavivirus Febre Amarela
Virus Itaqui Morbillivirus felino
Virus Madariaga Rickettsia spp.
Virus Marituba Didelphis spp. Protoparvovirus de roedor
Virus Mirim Sarcocystis spp.
Sapajus spp.
Virus Murutucu
Virus Oriboca Tetraparvovirus
Ehrlichia spp.
Virus Saint Louis encefalite Aspidodera spp.
Virus Vaccinia Hepatozoon spp.
Humanos Aviadenovírus aviário E
Orthobunyavirus Tacaiuma Anaplasma spp. Bartonella spp.
Coxiella burnetii
Trypanosoma spp. Torque teno virus Hammondia heydorni
Kobuvirus spp.
Leishmania spp.
Lyssavirus da raiva
Coccidioides immitis
Mamastrovirus
Morbillivirus canino
Histoplasma spp. Dasypus spp. Cerdocyon thous
Parvovirus canino
Paracoccidioides brasiliensis
Rangelia vitalii
Sporothrix schenckii Salmonella spp.
Toxocara canis
Theileria spp.
Virus ssDNA Circular
Figura - Rede simplificada de interações entre as quatro espécies mais frequentemente caçadas no país e humanos e seus
principais parasitos.
RECOMENDAÇÕES
• Estabelecer um sistema de vigilância e ma- • Ampliar o debate sobre a caça, para pre-
nejo da saúde silvestre. Isso envolve a criação venção do comércio ilegal de espécies sil-
de regulamentação específica e cooperação vestres e redução do risco de introdução
entre agências de saúde humana, animal e de doenças zoonóticas por esse meio;
ambiental, além de promover a participação
de comunidades locais e especialistas em • Promover programas de educação e cons-
vida silvestre; cientização para profissionais de saúde,
estudantes e o público em geral sobre
• Investir em pesquisa científica e inovação tec- os riscos de zoonoses e a importância da
nológica para desenvolver abordagens inovado- saúde silvestre;
ras e sustentáveis para
a conservação da biodi-
versidade e a prevenção de doenças zoonóticas. •
Estabelecer e fortalecer a cooperação
Isso inclui a compreensão das interações entre entre países no compartilhamento de in-
a vida silvestre, o ambiente e a saúde humana, formações, recursos e melhores práticas
e o desenvolvimento de soluções inovadoras relacionadas à saúde silvestre. Isso é es-
para restaurar ecossistemas degradados; sencial para uma resposta global eficaz.
Winck GR, Cruz GT, Andreazzi CS, Krempser E, D’Andrea PS. 2022. Integrando
dados e modelos de redes eco-evolutivas e socioeconômicas para entender e
Produzido por:
prever surtos de doenças tropicais negligenciadas. https://doi.org/10.57810/ Marisa Mamede, Paula Drummond de Castro e Érica Speglich, em
Junho de 2023.
N
lattedata/ODBRQG, LattesData, V2
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