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Segurança do trabalho
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PGR [NR-1]
PGR [NR-18]
PGR [NR-22]
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PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional definido pela NR-7, com o objetivo
de preservar e proteger a saúde dos trabalhadores por meio do acompanhamento de sua
condição de saúde.
PCA
PPR
PPEOB
O termo programa também é aplicado para se referir a um conjunto de ações ordenadas, mas
que não são programas dentro do conceito tratado no início e ao longo deste texto. Por
exemplo, é comum usar o termo “programa de treinamento” para denominar um documento
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que contenha informações básicas sobre a condução do treinamento, de seu conteúdo, entre
outros parâmetros, de forma a uniformizar as informações e os assuntos nele tratados, de
modo que ele possa ser replicado a qualquer trabalhador, garantindo o mesmo padrão ao
longo do tempo.
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O PGR tem uma estrutura mínima normativa composta pelo inventário de riscos e pelo
plano de ação. A elaboração desses documentos, e do próprio programa, deve ser precedida
pelas seguintes etapas:
Essa etapa dever ser conduzida sempre que alguma modificação esteja em curso na
empresa. Essa modificação pode envolver alteração ou introdução de novos processos de
trabalho, antes do início das atividades em um setor ou unidade operacional e até mesmo
antes do início das operações em um novo estabelecimento. O objetivo dessa avalição
preliminar é coletar dados suficientes para que a exposição às fontes de perigos sejam
tratadas antes do início de uma operação ou atividade. Sempre que o fator de risco/perigo não
puder ser evitado, ele deve seguir para as próximas etapas.
Identificação de perigos
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Nessa etapa devem ser descritos os perigos, seu potencial de danos à saúde ou à
integridade dos trabalhadores (ou consequências da exposição), a identificação da fonte ou
das circunstâncias envolvidas e a identificação dos trabalhadores expostos. A etapa anterior
referente ao levantamento preliminar pode ser contemplada por essa etapa de acordo com o
texto normativo.
Uma vez que o perigo/fator de risco foi identificado, o passo seguinte é avaliar o nível de
risco de a consequência associada ao perigo se concretizar. Essa avaliação deve ser realizada
considerando a severidade da lesão ou do efeito à saúde, a probabilidade de sua ocorrência e
o número de trabalhadores possivelmente afetados. A norma estabelece alguns requisitos para
essa etapa, como o uso de uma ferramenta adequada para a avaliação de riscos que deve ser
capaz de classificar o risco quanto à prioridade de medidas preventivas ou corretivas.
O inventário de riscos é construído com base nas informações das etapas anteriores e
com alguns dados adicionais previstos em norma, como a descrição do ambiente de trabalho.
Com base nos dados do inventário de riscos, os controles são estabelecidos sempre
respeitando a hierarquia de controle de acordo com a NR-1 ou com alguma outra norma
regulamentadora que trate do fator de risco avaliado. A hierarquia de controle estabelece a
necessidade da adoção, nessa ordem, de medidas de proteção coletivas, de medidas
administrativas ou de organização do trabalho e de equipamentos de proteção individual
(EPIs).
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À medida que os controles são determinados, as ações a serem realizadas são definidas.
As ações devem ser descritas em um plano de ação contemplando, segundo a NR-1, um
cronograma e as formas de acompanhamento e de aferição dos resultados.
Além dos pontos discutidos, o texto da NR-1 traz algumas informações importantes sobre
o programa, como seu foco, a gestão dos registros, o tempo máximo para reavaliação e sua
relação com a NR-7. São eles:
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Uma avaliação geral de riscos do PGR deve ocorrer a cada dois anos. Empresas
com sistemas de gestão de SST (p.ex. ISO 45001) certificados podem realizar
essa avaliação a cada três anos. Esses prazos são apenas um limite; sempre
que necessário ou conforme o planejamento, a empresa deve realizar avaliações
de risco.
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Para alguns fatores de risco, como vibração de mãos e braços e vibração de corpo inteiro,
pode ser necessária uma avaliação preliminar mais extensa. Esse tipo de avaliação preliminar
estará ligado aos Anexos da NR-9 e aos relatórios gerados pelas avaliações da exposição. A
etapa de identificação de perigos pode ser utilizada também como parâmetro para
continuidade dessas investigações.
Avaliação de riscos
A avaliação dos riscos associados aos perigos/fatores de risco visa determinar qual é a
probabilidade de que ocorra um prejuízo à integridade ou à saúde dos trabalhadores. O
resultado dessa avaliação determinará o nível de risco, ou indiretamente, a prioridade da ação
de controle frente a todos os perigos analisados. A condução de uma avaliação de riscos
padronizada fornece uma estrutura sólida sobre a qual todo o gerenciamento se desenvolverá
e auxilia na tomada de decisão sobre situações nas quais o nível de risco pode não ser
prontamente definido.
Pode-se dividir a avaliação de riscos em duas etapas básicas: coleta de dados sobre a
exposição e aplicação de uma ferramenta de priorização para determinar o nível de risco. A
coleta de dados envolve as informações da etapa de identificação de perigos, que são
qualitativas, e essa coleta pode também ser complementada por dados de avaliação
quantitativa quando disponíveis. Com os dados em mãos, pode-se aplicá-los a uma ferramenta
de priorização que deve levar em conta, no mínimo, a severidade das consequências e a
probabilidade da ocorrência do dano. Como resultado desse processo, chega-se ao nível de
risco (ou prioridade ou categoria, conforme o método).
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Os métodos apontam mais do que apenas o nível de risco ou sua categoria, eles definem
a necessidade e o tipo de ação de controle e, às vezes, determinam a necessidade de coleta
de mais dados ou a necessidade de avaliação quantitativa de fatores de risco e a frequência
do monitoramento.
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Exemplo
A seguir, são apresentadas duas situações nas quais há itens normativos que tratam das
irregularidades descritas. Cada uma das situações é analisada em três passos: Definição
da irregularidade, apresentação de texto normativo relacionado e considerações sobre a
avaliação. As situações apresentadas são apenas ilustrativas e o texto normativo pode
apresentar outros requisitos relacionados, mas não mencionados.
Situação 1
Passo 1: Em um levantamento detalhado das máquinas usadas na empresa, o técnico
constatou que uma dessas máquinas estava com elementos de transmissão de força
desprotegidos, oferecendo um risco de contato do operador com esses elementos. O
contato pode resultar em tracionamento de membros em direção aos elementos de
transmissão de força e provocar esmagamento e/ou amputação de membros.
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amarela.
Situação 2:
Ponto 1: Considere que em uma obra de ampliação executada em empresa terceira, a
situação de trabalho em andaime encontrada foi a apresentada na imagem a seguir:
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Fonte: <http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/08/pedreiro-cai-de-estrutura-de-andaime-
em-obra-no-bairro-do-retiro.html>.
18.12.5 A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter forração completa, ser
antiderrapante, nivelada e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou
desencaixe.
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Passo 3: No caso em análise, não precisa ser conduzida nenhuma avaliação de risco a
fim de determinar a possibilidade de queda de um empregado nesse andaime, pois a
forma como a atividade é conduzida não atende minimamente às condições previstas pela
NR-18 e a possibilidade de queda é flagrante e iminente. Nessa situação, a atividade deve
ser suspensa e permanecer desse modo até que a situação seja corrigida.
Como o resultado da avaliação de riscos faz parte do inventário de riscos e este é usado
para elaborar os planos de ação, é interessante manter uma documentação sobre os métodos
empregados. A documentação pode ser inclusa no próprio documento do inventário ou estar
em outro documento; a última opção pode ser mais adequada, uma vez que o método é uma
parte que poderá passar por pequenas alterações ao longo do tempo, diferente do inventário
de riscos, que está sujeito a alterações frequentes.
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Uma vez que todos os dados foram coletados, seja por perigo, por grupo homogêneo de
exposição ou por tarefa, é possível analisar a incidência e a gravidade dos efeitos à saúde,
categorizar o risco e priorizar controles. Para isso, podem ser usadas duas abordagens, uma
qualitativa e outra quantitativa. Na primeira, a exposição é classificada apenas como baixa,
moderada ou alta, isso não é muito útil para priorizar ações, mas é uma ferramenta útil para
realizar uma avaliação qualitativa da condição atual e, então, definir quais situações ou
exposições devem ser avaliadas de modo mais detalhado. A avaliação quantitativa emprega
uma equação matemática para categorizar risco e utiliza a severidade e o tempo de exposição
para definir a categoria do risco.
Abordagem qualitativa
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Faixa do
Classificação Categoria
limite de Definição Abordagem
da exposição do risco
exposição
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Faixa do
Classificação Categoria
limite de Definição Abordagem
da exposição do risco
exposição
Controle
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Faixa do
Classificação Categoria
limite de Definição Abordagem
da exposição do risco
exposição
Intervenção
Contato frequente com o
perigo potencial em
concentrações/intensidades Realizar
altas ou contato infrequente
com o perigo potencial em uma intervenção
concentrações/intensidades para reduzir a
muito altas. É frequente a
Maior que exposição que alcança ou exposição abaixo
100% do ultrapassa 100% do limite
Alta A do limite de
limite de de exposição. As
exposição exposições estão acima do exposição.
limite de exposição e/ou
não são controladas para
ficar dentro do limite. É O controle
provável que elas causem
pode ser
efeitos adversos na maioria
dos trabalhadores expostos identificado como
em curto ou longo prazo.
crítico.
Abordagem quantitativa
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Ultrapassa continuamente 10
Intermitentemente 6
Possibilidade de
Incomum, mas possível 3
ultrapassar o limite de
exposição
Apenas o minimamente possível 1
Prejuízo/debilidade considerável
50
de caráter permanente
Doença menos
significativa/ausência por até 7 1
dias
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Risco Classificação do
Medida
calculado risco
Considerar
400 e acima Risco intolerável
descontinuação
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Nível
Efeito à
de Definição
saúde
risco
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Da agroindústria
Os níveis de risco, segundo o método, são definidos com base no perigo associado ao
agente biológico e na possibilidade de exposição a ele. O perigo é avaliado por meio de um
parâmetro chamado grau de risco, que varia entre 1 e 4. O valor do grau de risco é
determinado pela pior condição do agente biológico no que ser refere ao seu potencial de
infectividade e de propagação e na existência de métodos preventivos. A tabela 5 apresenta
essa classificação.
Grupo
Risco de Medidas
de Risco de infectividade
propagação preventivas
risco
Provocam uma
enfermidade grave.
4 Elevado Inexistente
Acredita-se ser um sério
perigo aos trabalhadores.
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Exemplos de
atividades
potenciais
Possibilidade
Parâmetro Condição (atividade
de exposição
apenas para
referência
didática)
Insignificante ou
Geração de
moderada, mas
bioaerossóis Clínicas
esporádica
veterinárias,
indústrias
Baixa Frequência Menor que 20%
alimentícias,
de contato da jornada
laboratórios de
análises clínicas
Quantidade
Pequena
manipulada
Moderada, mas
Geração de intermitente ou
bioaerossóis elevada, mas Manutenção de
esporádica sistemas de
ventilação, manejo
Média
Frequência Menor que 75% de animais,
de contato da jornada atividades
agrícolas
Quantidade
Média
manipulada
Moderada, mas
Geração de
contínua ou
bioaerossóis Trabalho com
elevada resíduos urbanos,
tratamento de
Alta Frequência Maior que 75%
efluentes,
de contato da jornada
manipulação de
cereais
Quantidade
Elevada
manipulada
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Grau de risco
1 2 3 4
Baixa 1 2 3 4
Alta 1 3 4 4
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Nível
de Conclusão Ação possível
risco
O risco de infecção é
insignificante e
Minimizar a formação de aerossóis.
nenhuma alteração
Reduzir a frequência de contato.
1 nos controles é
Fornecer EPIs.
necessária, exceto
Disponibilizar locais para higienização.
para possibilidade de
exposição alta.
Para agentes biológicos que não contêm potencial infeccioso, mas que podem causar
alergias ou que apresentam efeitos tóxicos, uma análise semelhante pode ser conduzida.
Nesse caso, os agentes são classificados da seguinte maneira:
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Grupo
de Efeito Exemplos
risco
Tóxico ou
Endotoxinas bacterianas e estruturas
II sensibilizante
ou compostos vegetais.
dérmico
Grau de risco
I II III IV
Baixa 1 1 2 4
Possibilidade
Média 1 2 3 4
de exposição
Alta 2 3 4 4
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Avaliação ergonômica
A avaliação ergonômica para definição de prioridades está fortemente ligada ao tipo de
atividade realizado e ao perigo associado. Há uma variedade de métodos que buscam analisar
apenas situações específicas de trabalho. Por exemplo, para um trabalhador que executa
movimentos repetitivos com as mãos em uma linha de desossa de frango, podem ser
aplicados métodos que analisam apenas esse tipo de movimento. Por outro lado, há métodos
globais que avaliam uma série de situações, mas que produzem resultados nada específicos.
Esse equilíbrio entre o campo de aplicação e a solidez do resultado deve ser alvo de análise
crítica do profissional a fim de determinar qual o método é mais adequado; não raro, mais de
um método pode ser utilizado quando são conduzidas avaliações de diversos postos de
trabalho, cada um com uma característica.
Além disso, a avaliação ergonômica ou o resultado pode ser impactado por questões
relacionadas à idade do funcionário, à sua predisposição a lesões, à sua experiência na
atividade, ao ambiente, entre outros. Essas ponderações sobre a escolha do método e suas
limitações e os interferentes da avaliação são melhor conduzidos por um profissional com
formação em ergonomia. A figura 2 apresenta uma estrutura para a definição do método de
análise e as considerações decorrentes, mas ela não é exaustiva.
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Frequência
Área do corpo (movimentos por Agravantes
minuto)
Avaliação de acidentes
Existem diversas ferramentas para priorização de situações que envolvem fatores de
risco de acidentes. Normalmente, essas ferramentas também podem ser aplicadas a outros
fatores de risco, mas corre-se o risco de não cobrir uma boa parte das situações devido ao seu
caráter genérico. Uma das ferramentas que podem ser utilizadas é aquela que está
apresentada no documento Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, uma
publicação da AIHA (American Industrial Hygiene Association).
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A AIHA estabeleceu uma análise qualitativa baseada em uma matriz de risco que leva em
conta a severidade de uma lesão e a probabilidade de sua ocorrência. Ambos os parâmetros
definem nível de risco. Assim como nas demais ferramentas, é possível priorizar controles e
alocar adequadamente recursos. A determinação do nível de risco e do tipo de controle
necessário pode ser obtida pela aplicação sequencial das seguintes tabelas:
Probabilidade de
Definição
ocorrência
Severidade ou
Definição
consequência
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Severidade ou Consequência
Probabilidade de
ocorrência/exposição
em um tempo Negligenciável Marginal Crítica Catastrófica
determinado ou
atividade
Nível de
Definição
risco
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Categoria Denominação
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DANO EM PESSOAS
Gravíssimo
Fatalidade ou lesões que gerem
impacto irreversível à saúde ou
5
levem à morte. Acima de 10 pessoas
envolvidas.
3
com impacto reversível. Acima de 10
pessoas envolvidas.
pessoas envolvidas.
afastamento ou restrição de
1 atividades. Entre 1 e 10 pessoas
envolvidas (caso o evento levíssimo
envolva mais de 10 pessoas,
considerar como leve).
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Frequência/Probabilidade
10 20 30 40
Gravíssimo
Não Não Não
5 Moderado
tolerável tolerável tolerável
Não Não
4 Tolerável Moderado
Grave
tolerável tolerável
severidade
Categoria
Moderado
Não
3 Tolerável Moderado Moderado
tolerável
de
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Classificação do
risco MEDIDAS
ocupacional
Situação
Perigo associado
Fonte ou circunstância
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Frequência
Severidade
4 [segundo o método] (potencial para causar lesão séria ou fatal em até 10 trabalhadores
no mesmo evento)
40 x 4 = 160
Risco ocupacional
Nesse exemplo, como o resultado da matriz de risco foi de 160, isso representa um risco
ocupacional “não tolerável”, segundo o método. Assim, os controles atuais, caso existam, são
insuficientes para controlar o risco, e deve-se verificar outras formas de realizar a atividade,
pois a forma não pode ser continuada.
Outras ferramentas
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Inventário de riscos
O inventário de riscos, que é parte da estrutura do PGR, deve apresentar uma série de
itens mínimos de forma a subsidiar a elaboração dos planos de ação. A norma exige que os
seguintes pontos estejam presentes no inventário:
As tabelas a seguir apresentam modelos que podem ser utilizados dentro do inventário
de riscos. Os itens “a” e “b” da lista anterior podem estar descritos no documento e não nas
tabelas para reduzir o volume de informações repetidas. Os modelos estão separados para
cada tipo de fator de risco e podem ser adaptados de acordo com as características de cada
fator de risco e com a metodologia de avaliação aplicada. Eles também incluem um campo
para identificação de documento e registros associados, para tornar rastreável a fonte dos
dados e sua relação com os demais itens do PGR.
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Plano de ação
A NR-1 não define uma estrutura para o plano de ação, mas exige a adoção de medidas
para eliminar ou controlar a exposição nas seguintes situações:
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Uma vez que foram estabelecidos os planos de ação, é importante, e também é normativo,
que exista um acompanhamento da implementação e das medidas de prevenção conforme
uma definição e um planejamento prévio. Essa verificação deve contemplar, no mínimo, a
verificação da implementação das ações previstas até o momento, as inspeções nos locais e
nos equipamentos de trabalho e o monitoramento das exposições ambientais, quando
aplicável.
Alguns elementos básicos devem constar em um plano de ação, tais como: as ações a
serem realizadas, o prazo de conclusão de cada ação e o responsável pela ação. A ação deve
ser específica, realizável, relevante e mensurável. Alguns exemplos estão listados a seguir,
exceto pela definição do responsável:
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Os responsáveis por cada ação são as pessoas da empresa com capacidade para conduzi-las,
mas é importante destacar que a responsabilidade por garantir a implementação de cada ação
é da organização, pois ela conta com os recursos e meios para garantir isso.
Eventualmente, o plano de ação apresentará ações que não podem ser diretamente
executadas por alguém da empresa. Isso pode ocorrer, por exemplo, por ausência de
profissional com capacidade técnica. Imagine que uma pequena empresa defina como
necessário instalar um sistema de exaustão para controle da exposição a vapores de um
agente químico. Se não há alguém na empresa que possa projetar e/ou instalar esse sistema,
será necessário contratar uma empresa terceira para esse serviço. Entretanto, o responsável
pela ação relativa a essa instalação ainda será alguém da empresa. Nesse caso, o
responsável deverá procurar um prestador para esse serviço e acompanhar todo o processo
da ação.
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Respostas
Ação Comentário
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Exemplo de aplicação
Empresa
O novo setor começou a operar há dois meses e conta com cinco funcionários que
trabalham exclusivamente nele. As rotinas envolvem execução de pequenos contornos e
recortes nas peças, polimento e fixação de elementos também em granito ou mármore por
meio do uso de produtos químicos.
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ocorre de forma manual, às vezes por dois trabalhadores, entre os cavaletes de trabalho e um
carro de carga. A peça é conduzida para expedição por um trecho de 20 metros com piso
regular em área interna. Uma peça acabada pode ter massa de até 40 kg.
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PGR
A técnica de segurança do trabalho dessa empresa, que foi contratada após o início das
atividades no setor, decidiu fazer um levantamento sobre a situação atual da empresa em
relação à legislação trabalhista. Após duas semanas analisando a legislação, a documentação
e as rotinas de trabalho da empresa, a técnica identificou algumas prioridades, como a
elaboração do PGR para o novo setor. A empresa já conta com um PGR rodando para os
demais setores, que foi realizado por uma empresa de consultoria em SST e que está
adequado às atividades e aos perigos existentes.
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Execução
Análise crítica
Após a análise do PGR do exemplo, faça uma análise crítica do programa. Você pode
fazer os seguintes questionamentos:
Sim. Poderia ser definido, por exemplo, que apenas um dos trabalhadores iria manipular
a cola, enquanto os demais trabalhariam com ajustes e polimento das peças a fim de evitar
exposição a diversos fatores de risco, mas isso dependeria de uma análise da organização do
trabalho.
Talvez não. Por exemplo, uma organização cronológica das ações após a sua definição
poderia auxiliar no controle.
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Poderia ajudar, por exemplo, no acompanhamento das ações com o uso de algum
recurso de filtro do software.
Talvez não. Somente a visita em campo e a análise das atividades poderia determinar
isso. Por exemplo, seria razoável considerar a exposição a partículas volantes como uma fonte
potencial para lesões oculares.
MEI, ME e EPP
A NR-1 estabelece algumas regras diferenciadas para empresas nas modalidades MEI
(microempreendedor individual), ME (microempresa) e EEP (empresa de pequeno porte). São
elas:
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Encerramento
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Enquanto o PGR está focado em determinar o nível de risco de cada situação e propor
controles em campo para evitar agravos à saúde ou à integridade dos trabalhadores, o
PCMSO monitora a saúde dos trabalhadores, sendo que seus resultados podem subsidiar uma
avaliação do PGR.
Essa relação entre o PGR e PCMSO deixa evidente a importância da elaboração sólida
do PGR e de forma antecipada ao PCMSO. Embora o médico do trabalho já receba os dados
prontos do PGR, sua atuação não está restrita ao PCMSO, ele pode atuar no PGR auxiliando
os profissionais na avaliação dos riscos e na elaboração do programa.
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Vigilância passiva
Vigilância ativa
O Programa Médico de Saúde Ocupacional deve permitir que seja possível detectar e
rastrear, em estágios iniciais, os agravos à saúde relacionados, por exemplo, ao
desenvolvimento de doenças ocupacionais e detectar, por meio de exames específicos,
exposições excessivas a agentes nocivos, comparando indicadores biológicos de exposição.
Um indicador biológico de exposição excessiva pode ser uma concentração de determinado
agente no sangue ou na urina que determina diretamente ou indica uma potencial
superexposição.
A tabela 20 apresenta um trecho adaptado da NR-7, que trata dos indicadores biológicos
de exposição excessiva para dois agentes químicos: acetona e nitrobenzeno. A acetona é um
agente com largo uso como solvente na indústria química, sendo utilizado também na
produção de polímeros, fibras e como intermediário na produção de outros químicos. O
nitrobenzeno também é um agente químico largamente utilizado na produção de anilina, e
também tem papel importante na fabricação de alguns óleos lubrificantes e na indústria de
corantes, defensivos agrícolas e borrachas sintéticas.
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Valor do
Momento indicador
Substância da coleta biológico
CAS[1] Indicador Observações
química da de
amostra exposição
excessiva
Pode ser
67-64- Acetona na encontrado por
Acetona 25 mg/L
1 urina exposições a
outras substâncias
Final da Encontrado em
jornada populações não
de expostas
Meta- trabalho ocupacionalmente.
98-95- 1,5% da
Nitrobenzeno hemoglobina Pode ser
3 hemoglobina
no sangue encontrado por
exposições a
outras
substâncias.
Os dados gerados pelo PCMSO também podem ser utilizados para realizar análises
estatísticas da relação entre os agravos à saúde e os fatores de risco e fornecer embasamento
para a decisão do afastamento do trabalho ou de rotinas dos trabalhadores que possam ter
algum prejuízo de sua saúde.
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Exames obrigatórios
Exame admissional
Exame a ser realizado antes que o trabalhador inicie suas atividades laborais.
Exame periódico
Exame a ser realizado antes do retorno ao trabalho por empregado que esteve afastado
por 30 ou mais dias em decorrência de doença ou acidente de qualquer natureza. Esse tipo de
exame poderá determinar que o trabalhador retorne de forma gradual às suas atividades se o
médico entender que isso poderá evitar algum agravo à saúde.
Exame demissional
Realizado após a demissão do funcionário, com prazo de até 10 dias para sua realização.
O exame poderá ser dispensado caso o último exame clínico tenha sido realizado há menos
de 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, e há menos de 90 dias para empresas
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de grau de risco 3 e 4. O grau de risco utilizado nessa classificação é aquele que consta na
NR-4.
Além dos exames clínicos, podem ser necessários exames complementares, nas
seguintes situações:
Cada vez que o trabalhador passar por um exame clínico, o médico deve emitir um
atestado de saúde ocupacional (ASO), que deverá ser disponibilizado ao empregado, e, se
solicitado, deverá ser fornecido também em meio físico. Caso ocorra um exame complementar
sem que tenha sido realizado um exame clínico, a organização deverá emitir um recibo de
entrega do resultado do exame, e da mesma forma, se solicitado, uma cópia física deverá ser
entregue.
O ASO, segundo a NR-7, deve conter algumas informações básicas, tais como: razão
social e CNPJ da empresa ou CAEPF da organização; nome completo do empregado, seu
CPF e sua função; nome e número do registro profissional do médico responsável pelo
PCMSO; a data e o número do registro profissional e assinatura do médico que realizou o
exame clínico. Outras informações específicas sobre o exame também devem constar: a
descrição dos fatores de risco identificados e classificados pelo PGR que exijam controle
médico conforme previsão do PCMSO, ou a inexistências desses; indicação dos exames
clínicos e complementares realizados bem como a data desses exames.
A condição de apto ou inapto para a função do empregado também deve constar no ASO.
Quando uma norma regulamentadora exige exames específicos para determinada função,
essa condição (apto ou inapto) deve constar também no ASO. Por exemplo, a NR-35, que
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regula atividades realizadas em altura, define que exames médicos sejam realizados para as
patologias capazes de originar mal súbito e queda de altura, logo, essa aptidão para a
atividade em altura deve constar no ASO se o trabalhador realizar esse tipo de atividade.
Relatório analítico
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A NR-7 estabele que o médico responsável pelo programa elabore um relatório. Esse
relatório é chamado de relatório analítico, devendo ser elaborado anualmente com estrutura
mínima, também definida em norma. Com base nos dados desse relatório, a organização
poderá realizar as devidas adequações de suas atividade, a fim de reduzir a incidência de
agravos à saúde e agindo de modo preventivo. Com essa finalidade, o relatório deve ser
apresentado pelo médico e discutido com os responsáveis do setor de SST da empresa,
incluindo a CIPA, se a empresa dispor de uma.
Em qualquer caso, a confidencialidade dos dados dos empregados deve ser mantida, de modo
que nenhum empregado específico seja apontado no relatório.
Anexos da NR-7
A NR-7 apresenta alguns anexos que definem parâmetros de avaliação médica, são eles:
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O relatório analítico não será exigido para MEI. Também não será exigido para
ME e EPP, se forem dispensadas da elaboração do PCMSO.
Encerramento
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Uma vez que esse programa é uma exigência normativa, o TST poderá atuar em relação
a ele apoiando o empregador na interpretação dos dados do relatório analítico, auxiliando na
escolha e no acompanhamento da atuação da empresa responsável pelo PCMSO, pois, em
muitos casos, a empresa não estará obrigada a contratar um médico do trabalho como
integrante do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT). Além desses pontos, o técnico poderá apoiar o médico do trabalho no entendimento
e detalhamento de como as exposições aos fatores de risco ocorrem dentro da empresa, e
poderá utilizar os dados do relatório analítico para promover as modificações necessárias
preservando a segurança e saúde dos empregados.
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As ações preventivas, segundo nossa legislação, devem iniciar para o agente ruído
contínuo/intermitente quando a dose de exposição diária ultrapassar 50% ou, para ruído de
impacto, quando o valor de pico máximo admissível menos três decibéis for ultrapassado.
Nesses casos, o gerenciamento exige ao menos: informação ao trabalhador sobre as
consequências da exposição ao ruído e as formas de controle, controle médico da condição
auditiva e monitoramento qualitativo e quantitativo das exposições. Para gerenciar exposições
acima desses valores, o PCA constitui uma ferramenta útil.
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Itens do PCA
A estrutura conta com 10 itens para composição do documento e para o desenvolvimento
das ações desse programa. Os itens são:
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O programa, na maioria dos tópicos, irá definir como determinadas ações devem ser
conduzidas ou o que deve ser considerado, inclusive fixando alguns modelos para uso em
campo. Dessas conduções resultam registros, e esses registros fazem parte do PCA. O
documento do programa não deve ser encarado como algo que será elaborado e arquivado, e
sim como uma ferramenta para condução padronizada das ações com o objetivo de evitar ou
estabilizar as perdas auditivas.
Medidas de controle
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Instalação de
silenciadores em
sistemas de ar
comprimido,
compressores, bicos
de saída de ar,
válvulas
pneumáticas,
condutores de
sistemas de
ventilação
Substituição de
partes ou peças de
1. Eliminação da máquinas e
fonte de ruído equipamentos, por
2. Seleção de exemplo,
máquinas e substituição de
equipamentos com peças metálicas por
menor geração de peças plásticas
nível de pressão Utilização de
sonora ventiladores mais
3. Manutenção silenciosos por meio
da modificação do
4. Modificações nas número, tamanho e
fontes geradoras formato das pás
Uso de bases rígidas
na montagem de
máquinas e
equipamentos ou uso
de sistemas de
amortecimento,
ambas para redução
da vibração.
Alteração no
processo de
produção e/ou no
método empregado.
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Disposição de
máquinas,
equipamentos e
posicionamento dos
pontos de trabalho
considerando a
diretividade dos
postos de trabalho
Enclausuramento de
máquinas e
equipamentos com o
Via aérea
uso de materiais que
possam reduzir a
1. Arranjo do leiaute energia da onda
de máquinas e sonora
equipamentos
Utilização de
2. Enclausuramento materiais
(se viável) absorventes em
3. Adaptação de paredes e forros
superfícies Barreias, cabines ou
biombos acústicos e
superfícies refletoras
Via vibração propagada
Utilização de
1. Isolamento ou materiais já
amortecimento da destinados à redução
vibração de ruído nos projetos
Selamento de frestas
e juntas
Alteração do arranjo
físico das fontes
emissoras
Posicionamento
remoto do sistema
de controle
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Redução de jornada
Rodízio de
trabalhadores, de
funções e de
atividades
1. Controles Pausas em locais
administrativos destinados ao
repouso acústico
2. Uso de protetores
auditivos Utilização de
protetores tipo
concha ou de
inserção de acordo
com as
características da
exposição
Nível de exposição
É o valor do nível de pressão sonora ao qual está exposto o trabalhador de acordo com
avaliações conduzidas seguindo o critério da NHO-1 e desde que os dados sejam
representativos da exposição. O nível de exposição é dado em dB(A) e é um parâmetro básico
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fornecido por todos os equipamentos de avaliação. A proteção com EPIs poderá ser uma
opção quando o valor ultrapassar os 85 dB(A) na zona auditiva.
Esse é o valor do nível de ruído, em dB(A), já atenuado pelo protetor, que “ingressa” no
ouvido do trabalhador. O guia técnico da Fundacentro faz três considerações sobre o nível de
exposição com proteção: o primeiro é que o nível de exposição deve estar abaixo do limite de
tolerância; o segundo é que ele esteja abaixo do nível de ação como uma garantia da
segurança ao trabalhador; e o terceiro é que ele seja superior a 70 dB(A). Essa última
condição não está associada à perda auditiva, pois quanto menor o nível de ruído melhor, mas
a atenuação que coloque o nível de exposição abaixo desse valor, em um ambiente industrial,
pode representar um risco de acidente, uma vez que o trabalhador poderá não perceber
alertas sonoros, veículos ou máquinas em movimento.
Proteção
Acima de 85 dB(A)
insuficiente
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Exemplo de aplicação
Suponha um trabalhador envolvido em construção de redes de esgoto. Uma análise
criteriosa dos níveis de exposição ao ruído indicou que esse trabalhador está exposto a um
nível médio de 92 dB(A) para uma exposição de oito horas. Com base nesse dado, qual seria
a faixa de atenuação (valores de NRRsf) do protetor auditivo, assumindo esse tipo de proteção
como a única possível?
Solução
A resposta a essa questão pode ser obtida cumprindo o seguinte:
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Com base nesses resultados, é possível filtrar a busca por protetores que
tenham NRRsf entre 12 dB e 17 dB, e que atendam às demais necessidades de
uso.
Clique no botão a seguir e veja o certificado de aprovação de um modelo de EPI que está
nessa faixa de atenuação.
1. Nesse exemplo foi utilizada a faixa de boa atenuação para a escolha do protetor,
mas nem sempre isso será possível, devido ao ruído ser elevado ou próximo ao
limite de tolerância para oito horas. Nesses casos, outras faixas podem ser
utilizadas como aquelas de “proteção aceitável”.
Agentes químicos
Alguns agentes químicos com efeitos neurotóxicos podem acabar afetando a estrutura ou
as funções do ouvido interno. Essas substâncias são conhecidas como ototóxicos e são
subdivididas em cocleotóxicos e vestibulotóxicos. Substâncias cocleotóxicas produzem perda
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Substância ou Característica
Classificação CAS[1]
compostos principal
Dissulfeto de
75-75-0
carbono
Estireno e
100-42-5
metilestirenos[2]
Etilbenzeno 100-41-4
n-Propilbenzeno 103-65-1
Tolueno 108-88-3
Tricloroetileno 79-01-6
p-Xileno 106-42-3
Cianeto de
hidrogênio e sais 74-90-8
Efeitos
Asfixiante de cianeto[2]
químico cocleotóxicos
Monóxido de
630-08-0
carbono
Chumbo e sais a
base de 7439-92-1
chumbo[2]
Cloreto de metil
115-09-3
mercúrio
Metal e
Dióxido de
composto 1310-53-8
germânio
metálico
Estanho em
compostos -
orgânicos[2]
Sulfeto de
1344-48-5
mercúrio
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Substância ou Característica
Classificação CAS[1]
compostos principal
Acrilonitrila 107-13-1
3-Butenonitrila 109-75-1
bis-2-
111-94-4 Efeitos
Cianoetilamina
Nitrilas cocleotóxicos e
cis- vestibulotóxicos
1190-76-7
Crotononitrile[3]
cis-2-
25899-50-7
Pentenonitrila
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Substância ou
Classificação CAS[1] Característica
composto
10108-
Composto metálico Cloreto de cádmio
64-2
7440-
Não metal Arsênio
38-2
Bromato de 7758-
potássio 01-2
Bromatos
7789-
Bromato de sódio
38-0
Efeitos
Bifenóis cocleotóxicos
-
policlorados[2]
Hexabromo 3194-
ciclododecano 55-6
Hidrocarbonetos
halogenados Hexacloro 118-74-
benzeno 1
Tetrabromo
79-94-7
bisfenol A
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Substância ou
Classificação CAS[1] Característica
composto
Efeitos
7439-
Metal Manganês cocleotóxicos e
96-5
vestibulotóxicos
142-82-
n-Heptano
5
Compostos
544-16-
alquídicos Nitrito de butila
1
Efeitos
cocleotóxicos
4-terc Butil Tolueno 98-51-1
Piretróides[2] -
Defensivos
Organofosforados[2] -
Encerramento
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Introdução
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Dessa forma, o uso de respiradores somente poderá ocorrer após criteriosa avaliação
médica. A avaliação das capacidades física e mental para o uso de respiradores deve ocorrer
anualmente.
Responsabilidades
Para que a implementação do programa ocorra de forma adequada e cumpra seu papel
de proteger a saúde dos trabalhadores, existem certas responsabilidades para os diversos
níveis da empresa relacionados ao PPR. O empregador é o responsável geral pelo PPR, mas
há responsabilidades, que serão apresentadas a seguir, específicas do administrador do
programa, dos trabalhadores e dos terceiros, se houver.
É responsabilidade do empregador
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b. No caso de uso de respirador com vedação facial, não apresentar pelos faciais
(barba, cavanhaque etc.) que interfiram na selagem do respirador em seu rosto;
guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que
não se danifique ou deforme
Prestadores de serviços
Estrutura do programa
O PPR deve contemplar itens mínimos em sua estrutura, sendo que a maioria deles
devem ser descritos em procedimentos operacionais. O programa deve contemplar os
seguintes pontos:
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Seleção de respiradores
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Figura 6 – Fluxograma resumido para seleção de respiradores de uso rotineiro com base
no documento da Fundacentro
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Os subitens de “g” até “j” do item 5.1 do guia de seleção auxiliam a correta seleção do
respirador em função das características do contaminante. As características consideram a
forma de apresentação do agente (gás, particulado, etc.), exposição concomitante a agentes
químicos, forma de geração, entre outros. Além disso, uma análise da razão entre a
concentração do agente químico e seu limite de exposição é apresentada e é um dos fatores
determinantes para a escolha do tipo de respirador.
Exemplo de aplicação
Limite de
Concentração na pior
Agente CAS exposição para
condição de trabalho[1]
(ACGIH)
Aguarrás 8052-
95 ppm 100 ppm
mineral 41-3
Dióxido de 13463-
12 mg/m³ 10 mg/m³
titânio 67-7
Óxido 1309-
2 mg/m³(R) 5 mg/m³(R)
férrico 37-1
(R) – Respirável
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Não. Segundo o subitem “a”, para uma atmosfera na qual não há deficiência de oxigênio,
deve-se seguir para o item “b”.
Sim, existem limites de exposição: dióxido de titânio (10 mg/m³), óxido férrico (5
mg/m³(R)) e aguarrás mineral (100 ppm). Nesse caso, o método indica avançar para o subitem
“d”.
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Não. A concentração de IPVS para dióxido de titânio, óxido férrico e aguarrás mineral são
5.000 mg/m³, 2.500 mg/m³ e 4366 ppm (aprox.), respectivamente. Nesse caso, deve-se
avançar para o item “e”.
Como mais de uma substância está presente, deve-se calcular o FPMR seguindo o item
“f”.
FPMR é igual a 12 mg/m³ dividido por 10 mg/m³ mais 2 mg/m³ dividido por 5 mg/m³ mais
95 ppm dividido por 100 ppm que é igual a 2,55.
Como o FPMR encontrado é maior que 1,0, segue-se para o item “g”.
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Agora, deve-se selecionar o respirador com fator de proteção atribuído (FPA) maior do
que o FPMR calculado usando o quadro 1 do documento (reproduzido ao final desse passo). O
agente aguarrás mineral é um irritante dos olhos e está com uma concentração da ordem do
limite de exposição. Assim, será selecionado um respirador com peça facial inteira para
contemplar proteção dos olhos.
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Sem vedação
Com vedação facial(b)
facial(b)
Tipo de respirador
Peça
Peça
facial Capuz(e) Outros(f)
semifacial(c)
inteira(d)
A – Purificador de
ar
B – de adução de
ar
B1 – linha de ar
comprimido
de demanda sem
10(j) 100 - -
pressão positiva
de demanda com
50(j) 1000 - -
pressão positiva
B2 – máscara
autônoma (circuito
aberto ou fechado)
de demanda sem
10(j) 100 - -
pressão positiva(l)
de demanda com
- 10000 - -
pressão positiva
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Como uma das substâncias é um vapor, três condições devem ser testadas e satisfeitas:
3. O filtro químico deve ser compatível com a peça facial do respirador selecionado
no item “g”.
O item 1 já foi satisfeito no passo 4; o item 3 será assumido como satisfeito, uma vez que
serão consideradas as informações do fabricante do respirador (e que será o mesmo do
cartucho químico). Para o item 2, para vapores orgânicos, um filtro classe 1 apresenta um
MCU de 1000 ml/m³ (que é igual a 1000 ppm), logo, o MCU é maior que 85 ppm, então
também está satisfeito.
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Máxima
Classe do concentração de Tipo de peça facial
Tipo
filtro uso(c) (mL(c)/m3) compatível
(d)
Vapor
Um quarto facial,
FBC orgânico(b)
semifacial, facial
Baixa Gases 300
inteira ou conjunto
capacidade ácidos(b)
bocal
Amônia
Vapor
orgânico(b)
1.000
Amônia
300 Um quarto facial,
Classe 1 Metilamina
100 semifacial, facial
Cartucho Gases
1.000 inteira ou conjunto
pequeno ácidos(b)
50 bocal
Ácido
10
clorídrico
Cloro
Vapor
Classe 2 orgânico(b) 5.000
Cartucho Amônia 5.000 Facial inteira
médio Gases 5.000
ácidos(b)
Vapor
Classe 3 orgânico(b) 10.000
Cartucho Amônia 10.000 Facial inteira
grande Gases 10.000
ácidos(b)
O item “j” apresenta cinco subitens. Nessa análise, a condição a ser satisfeita é o subitem
“j”, que apresenta o seguinte texto: se o aerossol for mecanicamente gerado (poeiras ou
névoas), usar filtro classe P1 ou peça semifacial filtrante para partículas PFF1 se o FPMR for
menor que 5.
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Para o caso em análise, a opção de uma PFF1 não será possível, pois a escolha anterior
por uma peça facial inteira e a presença de vapor invalida essa opção. A opção será sobre um
filtro classe P1, que será sobreposto ao cartucho químico.
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(c) <https://www.3m.com.br/3M/pt_BR/3m-do-brasil/todos-os-produtos-3m-do-brasil/~/Filtro-
para-Particulados-3M-5N11/?N=5002385+3294083148&rt=rud>.
(d) <https://www.3m.com.br/3M/pt_BR/3m-do-brasil/todos-os-produtos-3m-do-brasil/~/Retentor-
para-Filtros-3M-501/?N=5002385+3294087177&preselect=3293786499&rt=rud>.
Encerramento
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A legislação brasileira restringiu o uso dessa substância a indústrias que o produzem, que
utilizem em processos de síntese química e que o empreguem nos combustíveis derivados do
petróleo, bem como em atividades de laboratório que exijam o uso dessa substância sem que
exista um substituto adequado. Eventualmente, outras empresas podem fazer uso dessa
substância, mas devem apresentar uma justificativa técnica detalhando a inviabilidade de
substituição.
O Anexo da NR-15 determina alguns pontos para o programa como a necessidade de ele
ser formalizado pelo ocupante do cargo gerencial mais elevado dentro da empresa. Essa
pessoa deve, também, indicar um responsável pelo programa para responder a órgãos
públicos e aos trabalhadores, por meio de suas representações e seus sindicatos. O PPEOB
deve conter um documento-base, no qual o planejamento estará descrito, além de apresentar
uma relação dos empregados responsáveis pela execução desse plano.
A norma não define uma estrutura para o documento base, sendo que ele deve seguir a
estrutura padrão de outros programas que tratam do controle à exposição de agentes
químicos. Até o fim da vigência do PPRA (antiga NR-9), a estrutura era a desse programa.
Após a revisão dessa norma, essa estrutura está relacionada ao PGR estabelecido pela NR-1.
Além disso, a NR-9 apresenta anexo específico que trata da exposição ocupacional ao
benzeno em postos revendedores de combustíveis.
Embora a norma não fixe a estrutura do PPEOB, ela indica pontos que devem estar
presentes no documento-base. Esses elementos incluem:
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também as frentes de trabalho . Esse programa deve ser elaborado por profissional
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Devido à dinâmica de uma obra que envolve diversas etapas, o PGR deve estar
atualizado sempre com a etapa em desenvolvimento. A sua estrutura deve ser a mesma do
PGR da NR-1, com algumas especificidades elencadas em norma (os projetos devem estar a
cargo de profissional legalmente habilitado):
Projeto dos sistemas de proteção coletiva, tais como sistemas contra quedas e
contra projeção de materiais
Na maioria das obras de médio e grande porte existem empresas responsáveis por
diversas etapas, como, por exemplo, execução de fundações, instalação elétrica, acabamento,
pintura, entre outros. Se houver empresas contratadas na obra, elas devem fornecer seu
inventário de riscos para a empresa/organização responsável integrar os dados dentro do
PGR.
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Uma análise dos riscos biológicos, físicos, químicos, dos aspectos relacionados
à ergonomia e à organização do trabalho e uma análise também de atividades
críticas relacionadas aos riscos de acidentes, como trabalho em altura, em
espaço confinado, em profundidade e ao uso de energia elétrica, de máquinas e
equipamentos, veículos e trabalhos manuais
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O profissional da área de segurança não deve encarar o PGR da NR-22 como um programa
de gerenciamento substancialmente diferente do PGR da NR-1. A diferença entre eles é que o
PGR em questão (NR-22) é voltado a um segmento econômico, o que pode facilitar sua
implementação, uma vez que a própria norma estabelece uma série de requisitos mínimos a
serem cumpridos e diretamente relacionados ao programa.
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O PPRA continuou atual ao longo de sua vigência, pois o texto normativo nunca fixou limites
na elaboração do programa, deixando a critério de seu elaborador a melhor forma de
condução. Entretanto, frequentemente o programa tinha seu objetivo distorcido, sendo utilizado
na caraterização de atividades insalubres (NR-15), perigosas (NR-16) e na constatação de
atividades especiais (legislação previdenciária), ou apresentava em seu plano de ação ações
que não estavam ligadas ao objetivo do programa, como ações relacionadas à CIPA
(formação, processo eleitoral), à prevenção de incêndios, à adequação da instalações
elétricas, à análise ergonômica.
Como regra geral, quando essas situações estavam inclusas dentro do PPRA, elas eram
tratadas de forma superficial também, sendo que não eram úteis nem para a prevenção de
riscos ambientais, nem para o gerenciamento das situações às quais se propunham.
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O programa, além do acompanhamento direto de seu plano de ação, que permitia que as
adequações fossem realizadas quando necessário, era acompanhado indiretamente pelo
monitoramento da saúde dos trabalhadores por meio do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO). Quando determinado desvio era encontrado nos indicadores
biológicos de exposição (resumidamente, nos resultados dos exames ocupacionais), isso
poderia sugerir alguma falha no mecanismo de controle dos riscos, seja por uma falha no
reconhecimento de riscos ou em sua avaliação ou no emprego desses controles.
Embora o texto da NR-9, que fixava a exigência da elaboração do PPRA, não esteja mais
vigente, a documentação desse programa e de outras documentações relacionadas deve ser
gerenciada por um período mínimo de 20 anos a partir da data de sua elaboração. Esse
requisito estava presente no texto da NR-9.
Assim, é necessário pelo menos algum conhecimento sobre o PPRA a fim de garantir a
correta gestão dos dados pelo prazo legal.
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O texto a seguir utiliza da terminologia que era empregada na NR que estabelecia o programa.
O PCMAT foi um programa estipulado por uma antiga versão da NR-18, e era destinado
às empresas do ramo da construção (construção de edifícios, obras de infraestrutura, entre
outros) com mais de 20 trabalhadores. A ideia do PCMAT era gerenciar todos os riscos
ocupacionais envolvidos em um canteiro de obra ou frente de trabalho ao longo de todas as
etapas de execução da obra.
Esse programa deveria englobar o antigo PPRA (estabelecido na antiga NR-9), embora
não existisse no texto normativo uma indicação de dispensa da elaboração do PPRA. O
programa estava a cargo de engenheiros que têm atribuições para projetar, dimensionar e
especificar sistemas de proteção coletivas tratadas dentro do PCMAT. Ainda, em 2011, a NR-
18 estabeleceu que somente profissionais legalmente habilitados na área de segurança
poderiam elaborá-lo. Assim, o papel do técnico em segurança do trabalho estava restrito à
parte complementar e operacional do programa, sendo um dos agentes de apoio da execução
do planejamento e acompanhamento do programa. Atualmente, o programa não existe mais,
mas a documentação associada deve ser gerenciada pelas empresas.
O programa contava com itens mínimos como memorial sobre o ambiente de trabalho e
suas operações em relação aos acidentes e às doenças ocupacionais e suas medidas de
controle; especificação, projeto e execução de proteções coletivas e dimensionamento de
áreas de vivência, um cronograma de implementação das medidas preventivas de acordo com
as etapas da obra e de realização de um programa de conscientização dos empregados,
envolvendo, por exemplo, capacitações sobre SST.
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PGRTR
A NR-31, uma norma setorial destinada as atividades desenvolvidas na agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e na aquicultura, define que as empresas envolvidas
nessas atividades desenvolvam o Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural
(PGRTR). A estrutura do PGRTR é semelhante a estrutura do PGR previsto pela NR-01,
entretanto todo o processo de elaboração desse programa está contido na NR-31, não há
nenhuma referência normativa a NR-01.
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Uma vez conduzida essas etapas o PGRTR deve ser elaborado contendo, no mínimo o
inventário de riscos e o plano de ação. O inventário deve descrever os ambientes, processos e
as atividades envolvidas, apontado os fatores de riscos e suas consequências, bem como
caracterizar que são os empregados expostos e descrever as medidas de controle existentes.
Integram também o inventário os dados das exposições ocupacionais aos agentes biológicos,
físicos e químicos e os dados das exposições aos fatores de riscos ergonômicos. Para o
último, a norma determinada que sejam adotados os critérios presentes em seu item 31.8 que
trata de ergonomia. Os resultados da avaliação do nível de risco e os critérios adotados
encerram o inventário.
Priorização para que trabalhos que envolvam esforço físico elevado sejam
realizados, preferencialmente, no início ou ao final do dia, e minimização de
riscos para trabalhos em aclive/declive.
A NR-31 ainda faz a previsão de que o programa seja revisado a cada três anos e que
modificações de processos, condições de trabalho, tecnologias, entre outros, forçam a
necessidade em prazos inferiores ao prazo máximo. O acompanhamento da saúde dos
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