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O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), faz parte do conjunto de medidas de prevenção de doenças
e acidentes de trabalho estabelecidas nas Normas Regulamentadoras. A partir de janeiro deste ano, 2022, o
PGR passou a ser obrigatório no território nacional.
Assim, fica a cargo do empregador, elaborar e implementar o programa na empresa. “9.1.1 Esta Norma
Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, ….”. A NR estabelece que a elaboração, implementação, acompanhamento e
avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT (NR-04) ou pelo responsável que o empregador julgar apto a isso.
Para dar início ao PGR, é preciso ter o inventário de riscos da empresa, ou seja, montar um panorama geral
de todas as situações que colocam a saúde do trabalhador em risco, gerando assim, um documento com as
atividades existentes, relacionando-as às categorias de perigos e riscos. É o processo básico, que analisa e
avalia aqueles relacionados a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
Outra parte importante do Programa de Gerenciamento de Riscos é o Plano de Ação. Esse, deve se ater às
exigências das NR-1 e NR-9, no que diz respeito ao reconhecimento de riscos de agentes químicos, físicos e
biológicos; e da NR-17, nas questões que se faz necessária a realização complementar da avaliação
ergonômica do trabalho.
Para que seja bem-sucedido, o Programa de Gerenciamento de Riscos tem como objetivos:
● Caracterizar exposições de todas as condições perigosas e dos agentes potencialmente nocivos – químicos,
físicos, biológicos;
● Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições de todos os trabalhadores que atuem
dentro dos limites da empresa;
● Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis;
● Manter o registro histórico das exposições de todos os trabalhadores, de forma que problemas futuros de
saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição;
Essas informações servem como base para a elaboração do Plano de Ação Anual de Segurança e Saúde do
Trabalho das Organizações e contemplam as ações de controle a serem mantidas, implementadas ou
melhoradas, assim como as atividades de monitoramento das exposições aos perigos e riscos ocupacionais.
Além da atualização devido ao prazo, outras situações também exigem a necessidade de nova avaliação,
como:
Mas qual a vigência do PGR? A vigência do programa é de 20 anos, no mínimo, permanecendo na empresa,
dentro desse tempo. Assim, temos no item da norma: “1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser
mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização
específica.