Você está na página 1de 19

p'

l UiVl OPERRRIO
li
I
fl apareccn fineuemente:

R MONNRQUIR
EO RNNROU Ifl \

I
OPERRRIRDO OU
't

ì
{.
POn
Ì
I
EEOREES VRLOIS
MONRRO UI
culos DÍRElTos EDI'roRlArs pARÀ I'olìTt.ro^t.
'noneu ceoroos Ás

Juunturlcs Monat quicn" I:uìrü t'atlttt us

l eq qç4e

&
^ t
DE
FERNANDO CAMPOS

COM UM PREFÀCIO DO

Oonselfreíro flgres de @rnellas


'Íodo o ÍÍabalh&doÌ eonsclente dcrc lôr A MONAB- BDiçÃo
OUIA E 0 OPEBABIADO, do coorgcd vâlold, obÌà IJÁS

maEnllloâ que aô .IUVDN'I\UD|ìJ IUvENTIJDES MONARCÍiÍCAS, CONSERVADORAS


()AS CON'IIIRYADOn^S yÍro odllrr.'ÍONA-IÌ,(Dü!-
':. r_rstBoA - t 9âg

. .. .'-\-
\ r' 'ìì. '
. *MONflRQIJIR

EDIçÃo
tÁs
JUVENTUDES MONARCHICÀS CONSÊRVADORAS
I-rsBoA- r92G
:- -'

T \T '.r. D /.-.\ Ì-ì Y -Í ,,-. Ì /ì

o) Tambem soffos sÌnôlcalisía !

Com o tilJlo: ,OrgarÌizÂção Socirl 5indicalistâu, e a e,ìiJlafe:


_Con.
{Subsidios prra a discussão ors téscs sob este titulo, no 3:.
gresso nacional operario", apareceu impresso, ha tempo, um Íolhe-
to durnas 130 páginas, editado pela Comissao Orgâniiadora do re-
Jerido coígresso que loi levado a cÍciro pela Confederação Oeral
do IÍabâlho Portuguesa. Esse folheto, rle.n do iflteressé que dis-
pert um estudo sobre organiseção soiirl public.do petos organis
mos operârios, tem ainda o especial interesse qúe lhe venl do tâcto
dar téses nele contidas tereÌÌ sido âprovadrs na generalidâde no 3..
Congresso uacionrl operario que se rc.ìlizou em ourubro de lq22
na Covilhã. O aludido trabalho reprcsenta por(anto o pensamento
dumí grande parle do nos"u proletÀriâdo sobre o problema eco.
nomico e social, o quc Ìhe dá uma imnoriancia qüe não é licjto
desconhecer.
Não somos d.rqueles que enien,leln qüc o movirnento onera-
rio em Portugal, que está tomando incuntestavel desenvolvim;nto,
merece um simples encolher de ombros ou uma carga da guardá
republicanÂ, quando os lràbalhrdores, reunidoi em èomicio, oue-
rem íãzer ouvir a voz das suas revindicações. Ìsso é proprio dos
espiritos dernoara{Âs, inìmigos naluÍajs do proletarjadó. úuito pe.
lo contrârio, peÌlsamos que o prôlemã sociãl da oreanisaçào do
tÍabalho deve merecer prim.Ìcial âtetÌçào â sociólgos e governos,
pensJmos que as pretensões dos que labÌriam nas oÍicinas e na6
Íabricxs devem ser ateudidas pelo poder celtral, con{ra o arbitrio
e o abuso de_proprietarios e patrôes; pensamos iinâlmente (e ago.
Typrl HenÍique Torr€s-Rda de S. Bento, 279-Lisboa ra pasmeÌn, ó_liberais e burgueses desorientados que pululam nãs-
te desveDtuÍado p íslr, não apezar de sermos mònaiquicos, mas
etaclatneÌíle porquê somos Ìnofiarquicos, que a soluQào do oroble_ __5 _
tua sccrrl eía na . recução da doulÍina sindicalisla. fetençade que, emquanto vós- oütros entendeis que tal deside_
Cìperarindo portuguêsl 5omos como v6s, sindicdlisÍos, qucre- (um se conseglle apenas pela
Revo/ução, nós ;íu;;.-;";;;;:ì_
mos, coíoo vós, o tÍiunÍo do Siniitutísmo, e como trabajhámos. oos oe que essa organizrção sind,cal só é possivel dentro
os dias inleilos, ccmo vós tÌabÂìhais, prétendemos ãttcr,_"ããã da ,Ír.
aatqa@.
vos ptetenoets, o mâxlmo de l)toduç5o, o maximo de proventos, O problema ficã lìosto portanto djÌ seguinte forma: âo sirdica_
com o mmlrno esiorc.) . Anarquia ou pela MonaÍqü;a? pcla Rèvolução ou
*s^lnoJìela Írelo
_ E'esta umâ lei humaÍa. Não somos, como os democratas
(e vós hoje já o sabeis methor do que
Ker r E. o que vamos ver.
rr€tendemos, cono vós, esse fim legitimo "i"eu".)
e real; a^isìiìììo;ìì";
gaúrsacla de modo que se oblenlta o meximo coniDroduçáo or_
o minimo.
$to e o bem-estrr de todos e o llosso bem_estar. Meio de se
obter- esse_Íim? O mesmo qlle vós l)reconizais:
" oiganis-rçaJ'5inì
alrcalrsti. tocontìafl o-nos a combrter, porlanto, juntosl adesoreani_
zaça-o e a oesmorallzação do Estâdo_hurguês. O que nos se;ârâ.
potsl Uma nuuêm taivez que perdura Ilo vo]so esóirito. 0 pensamenlo da C_ G. T.

,) R0 sinoicalismú Felü ReDoluçd0 0u pel0 Rei? ,z) üÌgariiação socifll 5i ôiratisÍr


posto, e desfeitas as descoflfiiì0çís que pudessem subsistiÍ. .,, _Compôe.se c folheto, base da. discussão do Congresso da Co_
. lsto
peÌo fâcto de rcs rermcs d(cldrado noìoniiroli-ãiï os-ìíïii.
vllha, de ctuâs piÌrtes êssencieis: aJ a aprcsentaqão da oreanizacão
:rEarqutca da soctedacle como forrDa para a qual sc tende e
reiros republicânos e os Ìalsos dirigelrcs quãr o operano deve tu{aÍ; _ r) o csbr oiìa
,tós i,;ú,.c.i;; ã;;."t.i;.
naclo, conlulados com os primeiros, qucrcnÌ Í;Ìzcr ver lo ooererjo ço da organização do ìra_
balho, em_binctjcilos prcfissionajs, coìÌÌn a.triraçãõ ultimâ do Dro-
ser s'nonrm-o de "despotar. de
vamos expor o nosso pensamento "inimiqo d,r Invor, dc "buisuès". retanacto tnlernacioflal.
_e _constjtuiçío brsiante para a existücia
a(Js trahrlhiìdorcs llortuguese; Progresslva oa numânrdzdê
da segujnte forma: A tése.que se contem nos nrineiros capitutos é esta:
.. 1."^- Anâlisaremos a concepçâo ÍilosoÍicíì quc irsoirâ o fo_ U ,ndlvicÍtto rÌã_o _pode viver isolado; dai a sociabilidâde:
theto. .Urganlz_ação SocìalÍ e que provavclrrrcrrti cnconira éco no mas coÌno a ,ìuman'dacle se vai aprel(içoatrílo sernDre, numa as.
esplnro o malor parte dos operxrios sindicrdos. plr.rçao lrbertarja, íiessa socirbilidade deixJnr de sér
Moskaremos quais ìs nuvens qu( lr:ìzcrn griìnde Dârte hecessarias
_
Co
2."
- portugués divorciÂdo do movirncnto-n.rciona sta e
as.ìÌonÌelrâs, os exercitos, os Esiodos, as proprias orcrnizâçòes fa_
-prôletânaclo mÍuarcs, tnvençoes cÍo homem quc tcndcm a desrotrecei. oara
trâdicionalista onde as suâs aspiraçõcs cnc<,rrtr;rnr ;rÍinal a ú-ii-ial rrcarem exrshncto apenas trabalhâdoles das varias oiofissões. àom
tisfatoria reãlizãÇão. competencia para se governarem e dirjelrem
os multiplos pontos dc contacto en que ^;i Í;ro;;l;;'É ï;:
-- _-3-ô
as - Esludaremos
retvrflo,caçOes operatias ê os principios nlonlrqUicos se confun-
per,sando portaíto chetes politicos, adminisrrativos
o,-r iecnicos oue
so servem prra os expìorar. eueÌn iìnp.,de este <stado ideal ãa
q,em, e conlo,€m_uÌtima analise, desÍ(i{os
os ,lmal_entendiclos, humrnidade?.4 burguesia. Co-mo conseguir atin;;_!o?-peii ievãl
atrmentâdos pelos falsos.tÌibunos dl plcbc, prlos vcrdadeiros ini_ luçrìo scclal, Aq i está a sumula da parte íilosoticl do livro.
tÍrgos. do povo, nacionaiistas-monarquicos ô opcriÌrios-siüdicaIistÂs ,
l'ao so oesenvolvem a m(sha acçio ncgiiiviÌ conlra a dernocra_
cta,. mas devem combater juntos pelo trillÍo dl tnesnrt solDcão
r) n llusão ôo Frogresso
posltlva, untca b?se sobre a qual o lrâbalho p,,cle Íirmar
os sËus
' VÂtnos a ver o que ha aqui Íalso e o qúe ha verdaileiro,
curerÌos e coflqulslar as nobles.posiçòcs;Ì quc tern jus. Loj:o r pag. 4 o au{or íAla na fe ctlíülidade da esDecic.
. Numa palavrr, vanÌos pÍovaÍ que, iindicati:ias como vús. -,
L esrc, como vimos acima, o ponio de partida Dara tdda e
prelenoemos attngir a mesma organizaçlio sindicítista, colcepçâo âxarquista da sociedade. E a ideia repete_sé
com a di: Íolhe- .
ro ioeÂnle. tslrmos em Íace duma .ideia feita; muito Delo
cm voga,

Çì,
dum conceito muito simplista, mâs dunÌa aÍiÌma(ão qüe carece Dlo?, que a organização dr edade-rnédia?, que- as civilizaçõês
em absoluto de base scienüfica. O autor do follìelo íalÀ desdenho- iniií oiiènvoluiã"t do Orientc? Que concepção dt Arte mais ele'
samente em ,metâfisica), diz, zi meude, empregâr o arnétodo his- vada do que no tempo de Péricles? Que noção mais iusta e equita_
toÍicoo, usir apenas dda observação e da cspericDciar, ser o seú i;u, aá ijireito do que na legislação tomanâ' fonte inexgotavel
ldeal 'scieÍÌtificameote fuddamentado,, eic. (pag. 7, 8 e 17), mas àìa"ìì úii,t^, de hòiê en dh ainda vão beber? Que socìedade
parte logo duma aÍirmaç-ão meramentê melílisicíì, Êrâtuitã, quê a ;;; õút;; peÍfeito
mais sã do due â dos r'rimihvos Cristãos? Que go-
sciencia hojp repelê, e qüe a observâçào c a cxpcrienciâ eslão lon- ueino màis popular do que o dãs monaÍquias me-
e mais
ge de virem a coÍrprovâr. ,,Metafisic:Ì criDrinosr, lhe chama o dievais? E ãs Íaítastìcas civilisaçõcs asiaticâs: lrersiã' lndia' chF
grÂnde meslre do siídicalisÍno francês Ccorgcs Valois. Êsse pro- nãì... nos levaria uma discussão desta ordem !
gÌesso da humatridade, negâ-o toda a filosoÍir lìusilivista desde o -'' As Ona"
sociedades modiÍicam-se, tÍansformam-se, progridem com
seu tundeCor, AugÍsto Comte, que afilnrou o lìtogrcsso ndo ser novas descobertas scientificâs, mâs, moralrneate, não avançam, e
outru coisa de qae a Otden sociú|. E pÂfiì quc Dão íique no espi. õti"tuào
-*Èi^ o tome., a humaitidad., não estão süjeitos a êssa
-qui-
rito dos sindicâlistas qúe úos leem a impÍcssiio dc q[e llos âcolhe- ã"itr<rn^aa a que se chamou o ?rogresso ildeÍinido. O Pro-
mos apetras aos depoimenlos dús "Ícrccr,'rìíìrius', invocarenìos presso é uma men(irâ. A pcrleição Iìumana esiá na perfeição das so-
uma das primeiras figuras se bão x pÍinÌci' figrr do sindicalis- 8iJ^à"s que o ttomeÌn perteuce, e a perfeiçâo das-sociedades Eão
mo mundial, sociaÌista e republicano, fÌcoÍg(s Sorel, morto ha ãnììnaÀ ao " iirosr"s.o, dÀ civilizaçâo mas do equilibrio dos seus
bem poúco tempo e cujÀ mulher não quiz sohrcviver ao admira- ãià'ãiiiltnor vita'is, do iusto e regulcÍ luncionamenlo das suas tun-
vel companheiÌo da sua vida, matândo-so cDr scguida. Ceorges So- àã"-i. õ resto é Íantasii. Portantõ a VeÍdâde, a Justiça e a Beleza,
reÌ dedicou um livro scu á tarefadedcsfízr'r'1,i rj\t,iritodos oÌrerar'os iom caracter absoluto, a que se reÍeÍe o Íolheto em questão nbur' (pag'
esse erro basê de hntos erros Íalais: ,Às llrsn,.s d,' froàresso". 6. i e I1), palavrões dà què tambem sc serviam os governos
Dêmbs agora  palaüa á grânde coDrpcl(Ìtcil quê é Georges eueses, quà lizeram a guerra, com o Íim de arrastârem cs mas-
Valois, sacerdote maximo do sindicÂlisnìo rrÌo(lonxì, o quÀl desfa- iÀorìu ã tuta, são méias abiiracç;es scm sigoificação. Repele'os
Íá no espirito dos trÂbalhadores portugucscs ultimar ilusões: -"- -O"iiãiti caracter
uniijmanrente'o positivo da sciencia moderna'
^s inconveniencia que sc rÌola na nrimeir paÌ-te da
"E'preciso qrle se sâiba que, se o, siníllcxlisl,r\ ülvoluci(ìrrri$ queÍem â "st"
Social,, e que condúz ás maìs per0iciosas concÌusões
F€vohção que aniquile o Fxelilo, ol\lü o,nl,r']n, rll,-.'Írrcsneisri. 'Orsânizãcào
qusrs Ê os nejoq dp nrodrçio, não é norqrc os n!^n,,r r.r.r,,lrs rD,.úl",, n"í1 seremos oi primeiros a declarar quc ha interessantes allrmacoes
porque desenvolvân lalsos raciocinios sobrc r Íl0rn,(trh ,hs Í raÕcs. Áceiia- i'áì"ió qutit não Dodemos dcixar de estar de acordo,
mn ou Üiaratn essas quinéras sociais pÍquc r(rbrrrrì . rc.ìlnrrnr Ím pro- poi"ótii ^i
exemptõ, o recorihecimento da lei da'capilasidâCe.so-
digioso erÍo metalisico quc lhes geroü no csplrllo (llsl,,'Bl(i)r's qrrsi Íeligiosas. "óro
Núnr paìavr4
Nünr ío ,Pto$*so,.
Daìavrr a$e(1\t^n no ,Ptoú*sé,. aiÀl (í\ ç.41, e da teoria orgânicista! seÌn ctlr nos exageros oto-
,Aq ideia do Progresso, a crercã no IÌ1't'ls!o,
ÌÌ1,trls!o, Ír'1, no Íinì do seculo lán;"oì aã séóuto passado, mãs reconheccndo, com os sociologos
XVIII, dúrâÍte cì secllo XIX e na aurora do sccrb X)i, n rr,is
rrris loderosr id€ia m"is modernos ode a sociedade ê um oÍgânismo sui geaeris que
gèrado!ã de anarquia e de alienação ncnirl. erlln (l{s lrlosôlí's, Tureot e o se rege por leis eipeciris (pag. 20).
mâÍquês de Condorcet, deÌeÌn ser classilicrdôs.rìlr.
^ ds úiücs crjmìflosos.
Rousieau era doido porque acredilava ni lrír!h(lr 'út.1,,Ít rlo Iìa hem, mas
raciocinâva ânerás sobÍe imàg:náçÕes. Í oú , ,,! ,1,r\,' , s ,l , inveniaram o d n ioeia libeÍffitid é unr ÊTr0 ôem0cïflÍic0
da perfedibiÌidade huÍânr são dôlJos r crl,r,rrr,s tÌ r.ìu. l: lsirjcâm o
'losma dos acoDteinentos aos ouais asshlc r c c'lsrrl,., dn .'s nrixú.s êxoL1-
senLido
das por Rarsseru Fn volrJ dun àoenâ qua el(s ,ltelìr jrN irc Íio nc o passa-
Foi Dârtifldo destas bases, em pÂlte accitaveis em pãrte.fan'
do inediato e pelo presenie. Cento c ciüco(nln rr,N (ì.tois dx invenção trsiosas, oue o autor do folheto arquitectou a sua doutÍlna slnolca'
dessa loucüra, soiremos as conseqüencirìs dos r()s tr,clnlisicds,, iitt*-í'"Ëit"tu"ao Delas rtlens de que hâvemos de iâìarnrâistar-
;;:-;";";;ì;*, ão rnetodo historico que se propós âplicar, úão
Estas prlavr.s parecern escritrs lxrr r.stìnndcr iÌn rutor da sciimitâ a emoresar como uflicos meios scientiÍicos a otìservaçao
,Orgâniãçào Sindicalisix', e Ììârjr Ì)rrvcrìir oncrrios portu- è a cxneriencia. v-ôa das realidades positivas a concepções meÍa-
gueses que se deixam seduzir por ijsscs crÍ,,s',s
íntiquxdos, demo" ;;"t; ;;;üii;Ë^;;; Í- alirmações absolutlmente ralhas de ver-
craltcos, DreJuclrcrals. dade como estã:
Com efeito, com que fundÂmclrto t)odcmos Â{irmar que a so-
ciedade de hojc é hais pcrfeitÌ quc a civilizlç.lo gíega, poÍ exem- huÌnanidade tem sido na dir€ctr;z deünra úaior € cadâ
'O c&ÌíinfiâÍ da

.l
rs !1ais inleDsa ìiLcrrÉo e emancipaçAo dôs iDdividuos. Á Lpndcncìa Dlra e rÌiLndo com a sua proverbial iucompetencia e ignorancia, o sindi-
sügeiçlo, paÍã a slbrissÀo l€m \uces(varuenLe cedido o loa|- a una renden.
cir para umr proêíessivr e disnificálora indÊDendeoqa. O ijsnoriedo. r ri.â- ,:âlisìììo como úm ha4ejo medieval dos padres !!l Havemos de
nia saDgrinatu por ufl ÌâdÕ e o s€nilismo úiDino por oulro. ieem ooucò â tomar a lalaÍ neste episodio. Por agorâ contentemo.nos em coÍl-
pouco barido em reÌi."da neranÌe ! dlpúilicacáo iriÈnsìvà dos !ndividuos. á paraÍ o grotesco Pombel do seculo XX, simbolo dâs modernâs
mcdidr qu" n.le" l.m r Furilicadorâ corqciencia soci!). a corsci.i- Íeiviúdicações libertârias, empunhando o celebre chicote de üove
cia dos dir€ircs Ê dos 'ursido
devere, s,ciâir. A r.Ìtdenc,a altorit,ri: nrimi vâ, ao
priícipio dâ aüioridade, ten correspordido como conkârio e incomnaitvet rabos, como eunuco da Persia, com a protecQão qüe os nossos reis
com èla, â lendencia libeÌtaiis. dispensâvan âo antigo proletariado lrÂs Corporâções, oa íCasa
"Aúâll.ândo as sociedrdes, vemos q re o reÂime auto.irario tem Dúdido dos 24, e no braço do terceiro Estâdo. Onde esião âs liberda des hoje?
i
e trrde consÌânleúmte Iorças c suJ ac(Jo linrua-,e, r*trinsÈse caïa vez
Na proibiçâo de reuniòes e comicio' opcrlrios, dissolvidos á espr-
maìs, c quÊ a par dessa atro'iã, d.$à fÍ.queâ, d4s, íorre cheÍa de desespe-
ro, a|l11enr8 progrÊssrvãmenre e aDro{lfia-)c cada vez márs a oÍpânizicriô sô_ dciÍada? No enxovÀlho ás crenças rcli:iosas e proibição deasl)ro.
ciâl b,seãda ne lrvre conÌ-âtualidide dos inüividuos nascido! na; cirdísr,n- lugar? Nos roubos feitos ao dinheiro do povo c^'n a gâzúa dos
cirs sociolosÍc6 dô DomeÌro e do e{aço, em qu. t. M. Ê., da Exposiçio do Rio, dos llrirros Sociais: E, indo maislon-
eutôrilãía é nulâ Õu \e ,nxlr.r " 'nr"rue',ç;o "ii.anti, ge, a ematcipação dos individuos estârá nesse cami.har de exeÍcitos
e eÍercitos pâra os campos de bâtelhâ sob pen dos desertofes se-
Orâ vâÌnos a ver se os factos histoÍicos e sociais los conlir- Íem fuzilados? Ou no goveÍno despótico de Lenine que acabâ de
mam estas impressionantes afirmações. mandaí fúzilaí mais 40 operarios? Onde está pois a Iibertação e
Primeiro teremos qúe observar sc essa "cada vez mais inten- cmancipação dos individuos? Qde pemiciosâ quinera! À{as varnos
sa libertação, se confirma, depois teÍemos que ÂnalisâÍ se a esses Âté ainda a supôÍ que essa "progressiva e digúiÍicadora indepeu-
fÂctos consumados corrcspondE umr tnelhori:ì de siruaçào geral e dencin, se observa e que lloje Íão ha escÍavos como oütr'oÍa,
uma conquista real para o operariado. 5c assinì ÍôÍ, o caniinho a isto é qüe "DemocraciaD coÍrespohde 4 (Enâncipâção' Seria isso
seguiÍ é o apontado no lolheto da C. O. T. PortuguesÂ. Mas se um bem paía o povo e pata o operaÍio em especial? Cremos que
não iôr, teremos que buscar outÍo porque a doutrina anrovada rcsposta suiiciente se contem no proprio folheto em questão, q[an-
no cobgresso da Covilhã lalsetr a su rÌissio. Ora onde éstá essa do, a pÍoposito da unrentira constitucional monarqüico-republica-
.cada vez nlais intensa libertaçãor? onde está essa
"livre contía- nx' (pag. 58), o autor estigmatisâ ío justo descredito em que
ctualidâde dos individúos,? Analisando scÍena e impatecialmente teem caido a ioiqua jìrstiç burguesa, o desonesto Estado, os mi-
Ìl
os fâctos, oós veÌnos os Ântigos senhores que goveÍnavam os po- nistros, cretinos ou vendilhões, os escandrlosos parlamentos, as

lt vos e os conduzialn a sitüações culnioantes, serem s[bstituidos,


ha üm seculo nrrã c.á, prrr dois el..rncntos que, tendo os defeitos
daqüeles, n injustiçd, na ferocidrdc od na inepcia d3 algulìs dos
desoroíalizadoras eleições,. E' verdadeque o fez tentando provar
que nos poderes vão perd.:i,do a sua lorça autoÍitariâ,; mâs se â
situação presenie é tão tristê para a húm?nidade, em que melho-
't,i

seus actos, não tem fleuuma das qurlidades que eles iinhrrn, e es-
tas são; a ligiiiíridade com que exerciam o podcr, o intcresse que
r'ou e'tr em l0 mil anos de exhtencia?... Pelo contrario, arÌti.
Êarn'nte nio havia 'iniquâ burguèsa, nem eccafldalosos parlamen-
punhÂm nesse e*ercicio em aceÍtar e em toÍúar feliz o seu povo tos, úetn desmoraÌizÂdorâs eleições,. O que provâ que asideiâs semi-
porque o_ìnteÍesse deste coniundia-se com o do chele (perpetüida- libert,Ìrías do secülo pâssâdo vieaam agrâvâr a siílação da pobre
de, hereditariedade e reçponsabiljdade), a com:Etencii còm que humanidade. Nedâ nos autorisa a espeÍâr que úm regime nliberta-
em régrx procediam devida em gÍrnde parte á herauça, prcparâ- rio detodo, seja úm céo-aberto, tanto maisquea têútativa que se es-
çãoe continuidade do mando, ctc. Os dois elemenlos quc sio os tá reâlisando ne Russie deixa-nos entrever sem cortestação que os
tirÀnos drs sociedades modeinas chtmam-se o Parlamento e o cheÍes revolúcionafios á soltâ se tÍaosformam nos mais ferozes
DitÂdor. Não é posivel Íecotdar aqui o vasio repertolio de conde- buÍgueses pâssando a trâtar os seus ântigos camârâdas como es-
nações que se levÂntam desde Spencer e Stuârt Mill, que o folhe- crrvos. Obtem-se apenas um novo âspecto do erro democratico
to do C. G, T. cita e louvà, rté aos modcrnos siÌldilalistas que e lrada mâis.
cotrdenam Íormalmente a Démocracia. Bastâ,los rccordtÍ aqui os Êste é o (lâit-rnotif' do folheto tése da Conlederação Geral
crimes do parlarnento dâ Republicâ [raíccsa coDletidos contÍâ o do TrÍÌbaiho. A ideia libertaria; a âíiquilação do Estado, cs sindi.
proletariado poÍ instigxções dos cheÍes radicais, e :ì âcç;o do di- catos proficionais olganismos unicos na vida da hfihanidade, e
ctador port0guès desta republica hibridamcnte burguesi chamando
lìortanto .r individuo governando-se a si proprio sem rutoridade
aos operaíos portugueses ,sucialistas, e não 'sociÀlislar e conde- t,cm saoções. (Onde ha autoridade lla sujeiçôes em noffc da foÍçr
ll
bruta, e não pode haver civilização, porquanto o individuo civili- os siídicâtos, regulando a sua distribuição dê hârmonia com as Íe.
zado é âquele que procede bem livrèmente, pela sua consciencin e ccssidadcs da comunidaden. Finalm(Í(e, como orgào que cooÌde-
Eão obrigado. OÍde ha sanção não ha noÍah (pag. 58). ,rc c haÍmonizË todas as funçõcs e energias dos varios sindicatos
E' este e não podj4 sêr ouÌro o câmlnho traçado por aqueles ,ìô sentido do bem gerâI, do ldial comum, apaÍece a Conledera-
'pÍogresso indetinidoD dl humaíi-
que creem ou íingêm crer flo tdo Geral do Trabalho qúe o folheto deÌinc: supeÍorqânismo
dÂde, pâra se chegrr ao sindicalisno, ultima aspiração do ho- -,O
cssencial da classe, de luta e para  luta da classe trabalhadora
mem que trabalhâ e qúe se quere emancipÀr, Os homens que cortlra a classe patronal, contra todiì a burguesia, nüma palavra
assih pensam são poÍtanto uns revoltados coBtra o presente, uls conlra o Estadol A Conledeíaçào Oerrl do Trrnalho é o organis-
revoltâdos contÍâ as oútras clâsses sociais que pensâú doutró mo- mo de nâtureza Libertariâ que a previsâc sociologicâ indica como
do e ás quais não rêconhecem o direito de exisiir. devendo substituir o Eslado, por diÍinição, autorilario e irnoral
E o meio rápido e eficâz de o seu desideratuh é (sic). Ê corno (derrâdeiro superorgrnismo quc sc identifica com a
pela Revolução Social. ,Não é com ^tingirem
orIÌâos poliiicos- châmem-se nropria hümanidade, constii[ido peìx associÂção dc todas as Con-
eles co'no se chamaÍem - que teem r enai um acção alltoÍitrria tcdcràçõcs Cerais do lÍâbalho," surge a lnlerna.ioqal Sindícalista.
e por conseguinte, de ío t para danlro qfie se hiì de fâzer â Revo- tlos Trd.balhadores.
lü(ão Scci2l. E' com os or!.âos ,taftrlals quc conslituem a propria
nafurãl cnerenagem social,_com os orqÌr,s qrrc conrrituem, iuc são
os alicerces dâ propria sociedáde, qlÌ,. :llflrrìt í/e dentrc fara. [oro ,) 0 nerBsôeiro sinôicalismo
e de bâiro fara cima que a Revoh'ç:Ì,, iocial sc rr.ìlisrrá, :ege-
neralizará, contra todas as ligâções c colilJaçõcs Aqui está o quadro côr de rosa que o aütor da iorganizâ-
porqúanto, então ír s]la acção é de hoÍnÌ^liiÌ corÌ âs'câccioüarias,
leis natllrais ção Sociai/ nos apíesentâ, a nós operarios, como x rcaÍiz.rçào do
qüe prêsidem á c!iação, oÍganisação c dcscnvolvimenio dxs socie- ldial da hümanidâde livre e conscìentc, quc Iá pehs surs conlas
dades e que a Socioiogia {ormulaÍ. não deve vìr loÌlge.. .
(pas.98) ,Aborninâmos as frontei!âs-díz-nos o sociologo da C. G, T.-
Nãonos deteremos mais tempo â otìserviÌr conclusõesqúe câem por considerarmos o Estado uma instituição proiundamente artiÍi-
como um cagtelo de cârtas desde o nlrrnento qüe se Ihes retire a cial ,(pag. 110), e não vê que toda esiâ beia fantasia :{ssenta sobre
base qlle as sustem de pé: a Iluzão do Progrcsso como lhc cha- tì areia movediça de certÂs ilusões, aque chamâ verdades scierÌti-
rna Sorel, essa meniira que- embora os sindìcalistÂs rcvolficionaÍios ficas, e de certas paixões sectarias que não podem passâÍ sem a de- 'r ii
coddencm a Democracia, é, como vimos, utì.r me'l{itr tì;rirlrmen- vida correcção.
te democrâticâ- ,'AbomínaÍ as lronteirâs !D Que qüere isto dizer? As frontei.
Ías existem desde que existe hümaridrde. As fronteitas são o li-
1) gsboçü 0e
^ll
orgonì1sçüú súcinl mite fisico dess per6onalidade real que ó a Naçâo, Não ha que
abominar, que condeflar, ou que úegar; ha que reconheceÍ, Túdo
Aqui acÂba a primeira paÍte do livrioho que vintos :ìLrxliziÌn- mais são afirmações a priori que não resistem á mais leve critica.
do, e á quâl o seu autoÍ chamaa priúcipios idcologicí)s c jìlstifica- O Estâdo é a nação organizada. O Êstado é a coordenação dos
vos do Sindicali.snto, . organismos drm todo. Ha 1á coisa fiàis naturul do que o Estado!
A se{undd pnrle é um esboço esqucmltico dl nrr':rl;li.'.ocial. O pÍeconceiÌo dèmocratico obscurece o Íaciocini(, do autor do
Segündo ele, r uÍidade coníilut;va do sislerìr slD,li..,'li,t., í ,, srz- ÍolhcÌo IiberÌario. Ele esqucce aquilo quc ao operario convem con-
dicato proJissional qae se subdivide eÍn conselhos d( olicina e de. qui(tar dentro drs tealidâdes, lìâra lhe propôr urnx lJutasmagoria
Jabricn. Os s,qdicatoç congéneres obèdecr-m x utn .,r,trÌri\mo su- oue 2s inteligencias demenl:das dum Rousseau, düm Turgot, dum
_perior que é o sindicato de industfia. 8slcs, x,t pÀía a Carl Mârx soberxm aÍquitecta r. Fanta s n âg oriâ criminosa !úfe;ta de
Iüta conLra os lratrõEs, crn-tiiuc.n as Ícdêraço-?s l, sìnlìra1oi.
'p:rdos Màs Ìneniira e de sanguel ÇonLra ela é preciso precavcr os nossos ca-
os sindic.l'(os dunÌ] mesma reqiãor ÈmboÍíì ri.: in.l r.{rirc djÍJrentes matiìdas-
precisam de têr intimas relações entre si par sltisÍirzerem as nc. Qucremos o sioalicalismo, sirll seÌthores, mas o slnilicalismo
cessidades da vida, Formam er,tã,o a níão ttos sindicatos. ncabe- tlossivel e benelito, bencfico par todos porque ííão ha nem podc
thes tambem oÍganizâr a repartição e coDsurno dns irtilidades entre lìâvcí Íelicidade individual seÍn que haja felicidade colcctiva" (ob.
T-'

13
_,],
I rr Io, -\4oagemr Caminhos de Ferro, Construção civil, cortposito.
cit,, pag. 73)- Ora como o proletario {ão é â unica classe que exis. r! (lc inrprensa, etc; E' já alguÍna coisâ, mas pouco, por en{uanto,
I
t€ como c pÍoprio autor do iolheto reco|llece, qúeíemos um sín-
dicalisúo não de lüta e de odio, mas íre revitdâções e de colâbo- lÌr' isso dizemos a maioriâ é revolucionariâ, referindo.nos á mâio:
Íação. Se condenamos as conlederações patronais por representa- ti.t i.os orúanizodos. lnfelizmente não possui,nos aiída /sindicalos
Íein um irito de guerra, uma ofensa aos diÍclios dos or)erarios. I assim, a rnaioria do proletariado organizado é comunista, é
pelo mpsmo crìterio condenamos os sindicatos que repiesenienì
tocos de Íebelião contÍa classes ql,e lião devem exotbitai mas que rcvohrcionario. A maioria dos operarios portugueses que pugnam
Dao podem cterxer de exrstir.
crn conjünto p€lâs suas revindicações, pelâ sua organização; imagi.
A não-existencia da autoridade é LÌma utopia, O combatê sis. rlt (ìue esse Íim só se consegue aniquilando o Estâdo e arvorando
tematico á autoÍidade é um cÍime. O homem úecessita da coacção l ,ditadurâ do pÍoletâriado,,
pâra trabrlh.ìr e da discipliía p.Lra viver. Porisso lôdas as ideias li- Temos pois que a opinião do opêrariado segue dois caminhos
bertaÌias aìem de Íalsas são imoÌais. tliversos: a minoda o Íacionalistâ; a maioria o revolucionâÍio.
Mas por muito diferentes quepareçam estas solÌções, Dor muito con-
Não fLrgir a clas nras cumb.tè.I.Ìc prlo raciocinio, pela deÍoBs-
tÍ:rrias que as julgueÍn aqueles que a" examinãm de animo leve,
traçào, pela evid-,ncia, âÍi:lura,se-nos un dever. E; esse dever Irr pelo menos dois pontos qüe as apÍoximâm e unem. Um é a
que nos impuzémos p.ìra afasllr r nos noisos canaradas ,,ÍìI.ìnização sindicalista que ambos se lJropõem; olrtro é o cornba-
dumâ lula anìquilâdoia. traicoeiÍa c h,'iÌos
ut. l.
Desbravámos iá canlirìho. Ago,l vâmos desfâ?er as nuvens
lc á Drmocracia êm que ambos estáo enpenhados,
que encobrem â verdadeirâ estradil qúc concluz áquela organi-
zação operâtia pelâ qual todos nós anciamos, para ÍinÂlmente a l) goÌrÍÌa s Democracia
podermos trilhar següros da vitoria.
O operario moderno, quer esteje neste campo, vendo na res-
laurâção dos direitos do Rei a realização das suÂs âspirações,
qucÍ lulgrndo que estas se obteem pelâ Revoluçào social, é Íundal
]I rÌrcntalmente anti-democÍala, Sendo anti-democÍata é anti-reDubli-
cjuro porque a republica em geral e muito especialmentc entÈ nós
/.1 0 operariado porlnEUês outrâ coisa não é do que a mais perieita reâlização da Demo-
cÍÂc10.
Não precisarnos ir mais longe do que ás téses do Cougresso
4eBolu cio iÍì ri0s 0 m0narquicos operario de outubro lltirno para demonstrarmos que os nossos
") canrarâdâs do sirdicalismo revoluciotafio são anti-dcmocratas co-
Acrbâmos de ver, em Íace dum documento intere(sJnte, oual nìo flós. Bâstl abrirmos o folheto que comentámos, a pag.62:
o pensamenlo genérico dumâ grande.pa_rtc do operariado foilu- rNcsta evolução, nestâ mârcha dá humanid4de, !ão se tiata do
gue9. Ësse pensrmenÌo ellconlra-se arnda explcsso Do orÊão da qrrr'irnpropriamente os poÌiticos chamam pot-
"democrolizd1ão,
rtflaflto esta palavrâ isvolve a idcia duma ^soberania,
C. G. T. : o iornal ,À Batitlha,, de cujos artlRos :e <ledui quca da soberània
ori:ntaçào sind!caliste do nosso proletariado é csr'ncialmentê re- tl,, rrraior numerou. Condenaçâo mtisformal se encontra a pag.8l:
. ... o olerario pulverizado pelo liberalismo burguês,critdo em
volucionariâ. eslSmos portanÌoem frce dum factocorrsurnado que
178{) em Frânça...r; e a pag, 88: .... úma mentirâ que á se-
seria cob)rdia nossa, do outro lado da brrricadl, ncgêr,
Mas esse do'rtdnarismo comÌrnista seÍá o diÌ lotalidade dos rìrclhínçâ do Estado burguês criado em 1789, pelo 3.0 estado...n
trabalhadores portugüses? Não é. O trâbâlhâdor rural é aüti,revo. l: Íirrlmente a pag. 58 aparece Íapudiada e Democrâcia na sur
lücionrrio porque ó tradicionàlistâ. Mrritos oper3rios da cidâde, úo Írt rìlrÌ constitucional e nos seus dogmas (eleições) e (parlamento,:
anti-comunisias porque são nacionalislas. E do tÌ olctaliado de Lis-
(... reconhecida a ÍnentiÍa constitucionÂl monerquico-repüblica"
bcâ, uïa pxrtc ó nlclrrquicr e declara plrblicaìnentc que o é. po. r[r... os escaodalosos parlâmentos, as desmoralizadoras €lei-
demos dlirmâr senr exagero que njs nJuvìntudes Monarquicas Con- çõcs.'
servâdorasu (Nucleo de Lisboa) se encontr;ìm inscritos Dara cirn4 NÍo se pode coúdeúar mais foÍnlalmente a Democracia, quer
de 5000 s^ll:,ì',dos de vrrios oÍicios e iDdüstrias, como: Carris de rr;r srrr idcil basilar: o maior numero; quer no facto historico qtlc
{

14 15

a realizoúi a revoluçãc fÍancesa; quer na forma de governo sob l vivcr erÌr Monârquia, Por um lado, será porqüe a Democrâcia
q{e se mao'fcsta: r€gime roístitucional; queÍ no olganismo e na I tt:t'.it[c lf,|,ais fnco, que os deixa preparar meihor a Rcvoluçâo,
engÍêbagem pelos qüais se move parlâmento e eleições. Todoses- Irlti l)nr outro, e sobretudo, é porque no scu espirilo persiste i
tes letiches o opeÍariado levolücionario português coodena; e co- l(lciil dc que a DemocÍacia, a republica, é um estâdio intermédio
ino a Democracia imperâ hoje entre nós, o opeÍariado íevolucio. lrjrr.r x oÍgãnização sindicalista, vistn que cstâ preconìza â ausencia
naÍio combate a Dêmoclacia. De resto, (A Batalha, i$ere vio- {h. lrtoridade, e a DÈmocracia ê A dissolaúo da autori.iade. lslo
le[tas apostrofes coÌÌtra os apostolos da Democraçiâ, classificando- í, d(.rìtro da lótmlll^ Estado, pÍeferem a Democracia á Àlonar-
os de r'tão bons como os monaÍqìricosr. Nem poÌÌpam o c;Ìefe do (tfiiir, porque â sua Ínentalidade eDÍerma de preconceitos e ilusões
Estado, aúligo idolo dos operarios lisboeils; e quando se reâliza- rl(: (:rrrâcier democratico. E' a metaiisica do Progresso, a queâtraz
ram as ultilnas eleiçõÊs, o or€ão dr C. C. T., classificando esse iÍ lludimos.
acÌo de truÍlâ, âpregoa.va que, abstendo-se, a vitoria Ihe pertencia, O operario esquece"se de que o seu sistema deve visar so-
talvez tivesse razão. . . lfi Ìldo a reaÍização do Sindicaljsmo, fìara obedecer a sugestões
O caso é que, depois do âdvento da republica, o operariado (lrh. ìÌìdâ irrstifica. A palavra ,,Progre"so,,, deslumbra-o, embria-
se tem vindo divoÍciardo cada vcz mais desta 'exDressão maxi- 1 r-,'. Convencem-no de que a revoluqão é umâ consequencia ine-
ma da Democraciat, aré forrnllaÍ ís conclusòes qúe (A BatalhaÍ vìtavel do progresso uriversal; de qúe ê ama vergonho não acíe-
e o folheto nos apresenlaÍn. (litar nesse íprogresso" que em tudo se revéla; piotamJhe a vida
Por üm lado, as desilusões colstanics que veem desde o en- côr-de-rosa depois da grande deÍrocada social; e o operario, que
ce!Íã da Casa Sindical, até ás cârg;Ls de cnvÂlaria na calçâd3 do r'ìo sabc tugir â estâs mentilãs dê cafelista, porquc os *homens
Comblo; desde as rnenÌiÍosas l)ronrcssiÌs dos coDticios, Âté ao es- (lu sci^rrcia., os (mestres), os "doutorcs' qúe ele conhece e que
cândaloso regâbofe dos Âçambârcrdorcs d gucÍrâ; desde o epiieto são precisâmÈnte os taÍtufos e os energLrmenos da DemocÍacia, lhe
de sacialistas coÍtr que Afonso CosÌiì nos brindoü, até aos ver- dizcnì, prrâ o explorar, que túdo isso é verdade, deixa-se arrastâr
goÍhosos latrocinios das ohrÂs dos lìairros Soci^is. Por outro, üm Fì.r ilÍgio do Progresso e cìê firnremente na lelicidÀde peta Re-
melhor conhecimento da doütrinâ sindicâlistÂ, absolutâmcrte con- v|hrçio. L a mesma lendi dê 89 em que o povo derrubou tro-
trariâ á ideologia billôÍi dâ Democraciâ. Teem sido os iâctores c rltlres prrâ em scu logâr erguer a mesa do tstado-bur-
que câvarÀm o iflsupeLavcl :ibismo entre eía € o fÍâbâlho. E esta 'n's
I rés de quãl .ó lhe dão as migalhas pera l.rmber.
incompatibilidadc é tão inevitavel que em jâneiÍo de 1913, vendo Como se fosse eicrito târnblm para os operarios pcrtügueses
') Afoüso Costa o perigo qüe repÍeseútavâ para  republica o prole- t{:utrndo liberfá-los desse erro tão pernicioso que ora os leva a
tariado português abraçar o sindicalismo, foi ás oficinas da lm- scrvir de degíáo aos aventureiros de mais baixa politìcâ, ora os
prensa Nacional lâzeÍ uma confeÍencia subordinada ao têma: ,,çu- ÍÌrasta pâra esteaeis lutas iratricidas qúe os envolvem em luto e
tolicismo e sociaÌisnro, na ouâ1, depois de ãfirmar varias fìlsi cnr srngue, Oeorge Valois dem onstra oestes termos as coíseque[cias
dades, decllrou qúe o sindi.alisno devia ser desprczadopor {odos trÍrcstÂs da ilusão democÍatica do Progresso:
os operarios poÍque .não é mais do que um pÍetexto com que os
padÍes querern ÍegÌessa! âo obscuÍantismo da idade médiaD !!! .ú . . de CondoÌceÍ condüz Bonnoi á norle; o seu códiso meLríisico
Lembtam-se os nossos camaradas disto? Como pretendiam ., ,.1. r r en"rgh( prolelari. s áerupâdâs nd Con.ederaçio ceral do lrabalho
lüdibdaÍ-nos ! Vejam pois como a Democracia não toleia o Sindi-
í lr,\.ilcio SociâI. Ur nümero idnoí,n,e d" boãs nenralrdáds trancesas
( \1.'a lr. Is.ornad"q rela ldeia de que s revolução socal é drtÊrmruada pelo
calismo, Tambem o operâriado já não tolera a Democracia. Nes- rro..r{.o uiversal, e unr numero nào moro, re.fpiuvel de bons êsniriLos
se campo, o abismo está cavado, o mal-ente dido cstá des- ìrxrrxscs, ao obse.vareÌn este novinento absurdo, que tinhan a ob.isaçio
Íeito. ,lr n Dlmr;ar, rom-m{e incâta/e, dê rã.iocinâr ed< r("gir porque nensam que
".ì ' 1,. Íorçr que possà suslar o que é delerììnado por essa prerensa ler do
,) n persìsÍencls oum Íalso pr€con[eiÍ0 .Fste ó qüe é o cenlro do problema. A vo lâde r€volucionaria é o nÍo-
,1,,, ,.1nâ %lsâ,retâIisic". Cem cabeças ern deiirio e milhares de cé-
r rl',
"lgun,
.1 .!is nroclâmaram e aceiiarrnr esle r'stena que der.rmina os s(us
Contudo não queremos ir mâis além da verdade. E a vêÌda- 's
n':t,n r ,lÍ xs auas scções â iorça da fé:
de é esta: o trabâlhador portwuês, que íão ó Ìnonarquico nem ''t) tton?n í infiítita eak pe eitlivcl; as sr6 orìgcas tìto bpslìdís; o
lepublicano, isto é, que rão é nacionalistâ nêm derÌìocratâ poique rt4inssn lih.4a-o na bpshaìidadê aiúú,vat .nctnütht-o t'dn a rprleiú.
é siqdicalista libertario, prefere contudo viver em Democracia ,t l; d tdtl pÍoSrcsso noral íleye corusuokdet a quéda das lnstit iúcs d.
16 17

rreadus tr4 tu lxt a b lalidadr' g1+slrcl do hotknì , peta rli, ,ltrr scmpre que se prepara uúa Ìe?olução politicâ os consplÍâdores r.'
'tÕdirìo
;"ai\irãD das stit )ciae etP sii do a'; at; sP todôs adluìÌ:ftd o 'onl.cünêz' x on"mrio, ou simrle, ÍuÍciorÃrios do E.tado, para que esles as la-
L; sriznlifi.o, a libpda io sêtd. s..41 e altsÒüútt sê 'nryd' o podct aos tott
"n'"ir
r{liru.rn { nar" que delas usem . ÍiE dê paranliÍen o r.iunlo da süa causâ.
hdÒ. D"ít,.6o ttubet i) .anh{;ú4Ìo loht,. o p'aqurso sPró arrcasado. Pot' tr.trr *l pn lrem intenciorado .ob o pbnLo de visla do maiur b:Ín do pais.'
t;ata é utiso laz.. d Reetuc:r so.ial alinÌ dp tpdllsdt a eorld.ledo ari-
ve,\d. Enldo o'honzn s.tában: n nhuhta íxslitliúa s á a c"ssarìa pdta o Mas isto é precisrmeote o que diz Ceorges Valois na sua obÍa
ìft|'cdiÌ,1. p?judicat o ptoxino' e t l.i 4d\ sútìedadcs húo13s sPtd a o@r n(lnrií;ìvel que viftos citando ! A Democracia serve-se do opera-
TÒnas ãs Mn$cs ore v^an raìr no Êotcno dot ho44. stÌão supì i'
";:ìa.
.t!s,?nòo súbsistìàio ia@ tidpk\ atAdot dÌ udt itisftdtâo.
rildo qllÂndo precisÍÌ dele; incita-o ao crime, pÍoclama  sua ideia
-.. ,ìnrr(l ìsta, e quâtdo conse.?uiu o seu lim escorraça'o, c€nsllra.o,
.Eie a loucurr mefalaica que pr.srlc i Íção r"vollcroÍar,t. vlcìec elâ
orÌer aeante dãq nulridóes quÁ aclàmavrnr I'.rrer. Vive nÀ séde de câda sin- aonÁ\:)ft.-o, hotorisoda com os nreios de que ele se scrvê paÍa
ãi"iiã. Lodos os diás pela erpcri.n.ir .perâriã mÀc todos os dias tlirrúar ! È' o cúrnulo do impúdor !
Delã certe da Sorboíâ e nplo\ fror.clo-es que coDta no govemo,
re,tcràâ"ã'uat;d" Ìvlas ha mais. O actüâl cheÌc do Êstâdo, pâra ludibriar o ope-
eisa to"ucLrr a é a ssva dócil do Fsr' do ,lemolrd.ico pãrâ colocar ag
""r"ìe orqzrias ao serviço drquchs qtr( cstas j lsrfl combateÌ'.
inasÁas rrÍiiÌdo, que era necêssario ârÍastar a fazer a repüblica, escreveu,
ní) tempo da propagandâ, isto: "Todavia, hã um meio dc icrbaí,
{)u pelo meros de âtenuar este estâCo de exploração capitalistai é
/) n Aepüblico inimlga ôo plú[ef0IÍ400 Dròl{ar â rerolta no meio das vitlmâs, paÍa qltê clas se insubor-
dincm. O ãpelo aos lìÂtrões não dá resultado. Eles são âvaÍos e
Se â6sirn âcontec( em FÍança onde o opcl ario tem sido suces- rluror... O mâis prático é nao ligar importancia aos círrascos e
sivamente ilüdido peÌos politicos dâ tcrceira Ícpublic'Ì e pelos seus fxvorecer a revolta das vitiÌnas. Meia duzia dc fâbricas que Íos-
falsos diÍjgentes a aoldo da tinãnça e 'ií,s jqdcus que o tentam explo- scrn pelos ares e uma gréve mo|strâ que pìralisasse o lrabalho
rar. serviúdo aoenÂs os seus interesscs (r), o m,rslrlo sc tem dedo, de urn rnomento para o outro serir üm Íemcdio eÍicÂz. E um re-
ha 10 enos oara cá, em Portugal, olldc o, pcrìrio vem sendo ex' r)rcdio santo. . .,
plorado parà servir politicos e clieÌ)tel rs Pulitic:rs vendidos á bur_ O grande irresponsavel que escreveu estas palâvÍâs, sed:i o
àuesia. Foram e sáo os ,intelectuais, dr rcpulìlicx quern semeou e primeiro a mandar hoje metralhar o operariado pela CuÂrda Re-
ãlimenta no espirito do proìetlriado ,issa iLlcoloRiì erosseira e des' Dlblicana se este, para derrubar estâ republica burguesa e iìnoÍal
ironada. do iroqresso e da Libcrdâdr, Irimciln, íPregoândo qlle o teÌn por simbolo, fizesse irem as labricas pelos ares e decla-
mentiroias nos comicios ê aÍrastando âssim lìartc d'É tÍabalhado- rÂsçc úma greve monslra !
res DâÍa r âventura de 1910j lLrCibli:Ìndo_o crnrrtxntcmenle e mau- A grande vitima da Republica é o proletario qúe Íoi iludido,
danâo-o espadeirar quando ele pÍelcude ol'tcr lr.luiÍo que lhe .pro- (jxplorado por ela para a fazer tdrnfar e que hoje vive por ela
meteram. Sucedem'se os lãctos colnPÍuvjltlvos do que vlmos cstx..inh:do, uÌirJjado e roubrdo em proveito duma. oligarquia
aÍirrnando. Àtenl dos que eventualmcntc jácjtímo., blsta Ienlbrar (|lÍ srrqâ ns coÍres do E5tado (r). Porisso o proleiario dod sindicatos,
' os seguintes qúe o iornâl o A Batalha u hA tcn)pos recordoú-: vivr.ji dìvorciado da republicr, corrdena já os priÍÌcipios grossei
Quando bs joinais jacobinos, hojc r
v ldo da ilta finança, Ì(i9 rì:Ì Dcmocracia; Ìrersisle !o e0tanto aindâ em guardâÍ uma mi-
censur;ram os joveils comulistas Por Í'lzcrcllì uso dc bombas, o r,rr:.aìr perniciosa lilha da Democracia: aquelâ ,ìue Vâlois tão
-
orgão sindicâlista respondeu'lhes âssim: clxr'.ÜÌlc.lte lhe apoít1 como um erro metalisico dos ÍilosoÍos da
I)cnocracia: o progÍesso unií'ersâl e â sua consequente â RevQ-
.inren.t"mos'ros Dois! Os seìhoreq dr iDlfcnsr hrrgrre'â srbem nuiio lìrçÍo-
hen ôüe a .Balalha" iainais lez nronaPândJ.!r b"nìlt ; ns r\. sabêm que essa
DroDaì'?anda loi Íeili rotenno dJ Ínon_tq ir l'ìos Rl'ublrcrno"
pussrver- (r) E' ver â campânhâ do silencio quc a republica lnôve ee volta da s
inê;te;ôÌ núiÌos dos oue hoie condenrn' olt Leu; srb(rì quc a r{rí'acd' o|r'rrizxqões operâdas poriusuesas. Em parte por nedo, em parte por des-
portaínesa e ortns fibttcaóes v|lsarìzariìnt rs Íúnnrrlrci "'bêm q'rê o ì,r'l,).
tìr.1o. Crusâ nonarquica, ppelo contrario, prelere ir ao encontÌo delas e re.
C!úsa norarquica,
'rs
seu uó.oi e; um -ãcio na. ÌeÌoluçÕcs ìoliÜcrs dúe r.n blicanos: saDem l lI .$, r{qulr,Ìcà.
^ ã1. Ìqa, que dêd
ouÊ a deÌnocrâch dsFpdaço", eìLre o frolelârìãdo e o R.i
,li. l',,,, r.r'.Ì.
r.h â1. Á Cauça ÌrxoDarquic" nrobhma siìdicãÌista de Lcnlc. Â
trcam o tÌob
ÌrxoDaÍouic" encara
Í,ìl.(r (lo soverno tão monarituico de Mussõliì,Ìì é o sindicalismo racionaljstâ
nr veia.se en!.4 -uonaroura e â CÌtsse Opcrrn"' de Valoiç' o que llnl .tr,,,; r .or$ do pariido monarqüico Íancés é o sindic.llsmo inLclrJl
foram: ale; do caso Ferrer, o ca"o Dre'Íur' r' Lrcvcq iìe 1o0 r e lol0, os Bo_
pe'
lútrc,a.. . cn'rc ós, a obra naraülbosa do" Reis de Portrqâl Íoi semnr. inÈ
verDoc Cl€rìsce.u e Briaìd, etc O prolet.riado con't rrlenerrte eiploraoo tì,'l.i1Irl. " corroboÍada pelas Corpor"ções Prori"s'onais a que bem sc rodc
los avetrtureiros da denÌocrâcit. rlr '.ú
o sudicalisno di Edade-lv)edia.
2

),
j:'ÈF-!itÈt-cG--_- -_ - -_
,rì ^}'{i;

lq
18

', !r()s cÍinÌinosos dos Clemenccâu, dos Millerand e dos Briend!


r l,llçlìr, rLcredita no Progresso; rão vos c[vergonhais vós de acÍe-
,lltjlr (l.s tÂnrbem?-..
l,jìr:ì se âvaliar como a republicâ é inimiga do proÌetaÍiâdo
. (Ì'rr(, cste vive já divorciado da l'cptlbìica, vamos citar este
ffiH*fr***t+r****ffi$ffi epirirrlio Iiral:
\(, diâ 7 de feve(eiro último, â policia rlissolveu â espxdeirâda
, Ír{ l r:LrÌdo varias prisões, uDlrì reunião de sindicâlistas que se esta-
v.r n rlizendo na séde da C. O. T. No dia seguinte, íA Bataìha"

ftgiliffiffiË#ffi
|r!.rirL c grossos caracteres, na nanchette, estas palavras:,Ccn-
trir sclÌelhantes iúiemias perpetrâdiÌs neste rcgine de saftgue e
l rto llvtlÌnos ilrdignâdâm€nie o Ìtosso protesto eíergicoD, e, á
r,'rt: un glupo de cógêtistrs penetrou na redacç-rÌo do jornil 'O
Â4uudo,, solte[do iroricos rlr4s á republica. O sr. 6erção Ìnos-
lriìÌr-le dcveras indignado com csta oiensa á sua dana e o otgã.o
, |,s ovos-ricos observa\ra quc ,,a aqÍessão de qjJ foi alvo um jor-

( rlist,ì dâ
'iìatalha, era un1 biìi1al, embora desxgÍadavêl precâlço

*."*u;; '-**ffi
/rr vidrr de urÌÌ rc1'olucionario, e que !ão se lhe pode dar mais
irìlÌr)rtrìcÌâ do que o ilìcidente nerr(e,
O ,Coneio daManhã,, fio dìi s,rguintc, comeotava:
' l i, ..im s-rá, nâc não era '.sa a riniÌo dâ . .lu1do, no< on.;no.os
s'-"ffi li-li, t
1, rD {,r'qi :ros. a frofosi o JJ rais cnn, . , ,. ini.rvpiçro dr toÌicir em
',,, t'in'' d. \Ìra
I.rblicr, ?l'a, Drplì,râ los â.r -d -ir.. rrovocar -it-e s;o e

***ffi
ii*,çlfr,,r,,;:,";;ç +l; ï
"
t. \
il 'n. {[c.Ìrc.l ..tr1ôrÊì.ontrr o. -/.sasrnüs do Dolv..
ln. "-uï". b.ça r,"lala qu" rr".rlrr.i rlo -ccnnt.o rjo era uÌn
r' .' r'r.xlço.- rrd- u úÍ '01 lJ.ìon r,o, aâ ì âÌ"ntado nronsLrroso
,Ìr,l,i

ïl', IÍï**,iç'iii:,'.lll*:ïi','"'iJ1Ï
a LjÌrerd de e múecia todas as Ìnaldìçõ.s dã IÌisto.iÀ,
À't,ìis sÌrtomâtico do qire iudo, é, cnllim, a ,".ol,ião qua a"
,llz vaì ser tomada de não se consentiÍcm maçons na C. O. T.,
t!,r ;L Nlr.çonaÌiâ seÍ hoje u1nâ in-rtifuição burguesa iniÌniga do
'.lÍrli{ìxl'sno. A íepública poÌ tligüesa vive pela e paÍa a MaçoDaria.
4r',,r.1,' Ìarem oì .indicJli5tls a Mrçorìlria ô rcionìrccercnr que a
'r .,"l i.riIrÌigr do op.r,rr.do i e repuhl.ca, é ãbandonxrcm deÍi-
]lnrLlte a I epublicx.
'l,v
IÌI
À "nuveifi" perturbadora
,) R Iiçãc 0os ÍÌïcíos
rìrcnìus nio ser preciso dizer mâis nÂrJ provar á srcicd.rdc
rr't'|'ti nuvcm obicurecf o pcns,rmeliu dos nossoç crrnrr,rclrs
'1, ,. n. I.; qrre essà nuv(m é dc nlt,rrela d:mncrlticr; ,tuc css;r
r-_--
I
t
__J]_
,h toÍça de Mussolini poíque o fascismo é um movirÍênto Íegene-
ít(k)Í essencialmente popular. PonhÂm portanto os olhos nesta his
|,,íia de nossos dias os trabalhâdores portugueses.

i;fr it,:-'J},:"*i!ïËi:if.'"'r*{',#ffi
'üil;;*;ïo'1ìo
,Ë.-tï#:[
no'' ou""n'
conouisraÍ esse erande a) 0 que seria a Reúolução
:tï11i"ïÏi,ì:'
I
:r#[1ifg.:$ffi .;ï:ï':;]',ïHr*,t,[",ïï;:l: Se para os libêrtar do erro, não bastar o
quadro desolador
I
I tfr livre-
(lì Russia tiranisÂda pela novissima burgúesia jÌrdaico-bolchevis-
!ïÃeì!ï[1iez "i'i"119' deixdndo-nos ver h, nem o quadro vivificânte da ltâlia Íedimida pelo nacionâlis-
t"ti^ãì'p,llïtieiiË,
fiilÈ.ïhi;*"âï'""'ítïïrãff ff rno-fascistâ, e perdura ainda no seu espirito o preconceito metafi-
du Ìt"ri do-' sico de que os factos não provam e que em teoriã â, Revoluáo
ultitoï 5iì'oi.'õìornunisÍno trirt "ïil';iï'"^:;iiiri.n
rtante nâ Russii' na "-
Aìemanha' social conti 'rir a seí a unica solução do pÍoblema do Trabalho,
;ï'i;;,ti""Ë nr it,rngria, píupa(ou-se á 1l::3^itllT:"-H"
pf
centro e do norte :1do
que medite êntão profundamente estas paginas admiraveis de
iá'âÏ"ilË ;ÏïdJï'ï'ììiãitlïtiir"tii""'ï., íìcorges Velois, o gÍânde lrensador desiludido dr Revolução, a
quem vamos conceder largamente a palavra:
iï','Ër'ir'ã'I'ì'à-i,t"',!*-Il-"-ï9:" ":"::11?'.,::"i:ÏÍ:*.iXï3:
lios oue tazi*m tremulÂr na tacÌlrdx('uo pc ndío vermelho'
Os gu'
perrniliram que a jÍntos o
ïrïrï;;, fd;; ú; incompelencixÍr'sscm cxpulsu-s.dos escrrtonosÌ
conivtnciÀ'
,ta é-siÍrdicaliltas,
Revolução separa-no3. vejamos pois qu€
;;'ãì;Ë"ô;;;- * engenËeiros. iconsider€mos esie {aciô sedl medo. N6o ha motivo para terrore!, Im-
õ.-^"' granãc industlir $tivcssc í'sinÌ Por mom
;È;;; ""iìì',i"""âãiì,.o"lhi:l:'ïl: l)lica o incendio, a pilhagcm, o assassinato? Mas a süe.ra provocâ Âs rÌì€smas
il'ï,Êì" f"sgrrçaç e nós nonar.tuicos
,ì0ssracâs nonaËuicos não somos Daciìktas. Medo de sernos êsbulha-
sotrros Dacriistâ!.
".11,1 oi oucrarios
i su.r 'lcrr"t:'r À:'Í',:11c,i:. X?"'
não sou'
:ã'ff;tt,.Ï; i; ì;;úJm enr iÌosr
,Lo,? Lonceooebo que
concebo is:o s.la
aue rs$ s.ia um noLrvo
s.ja
Jl não-Dossuido
noiivode
noiivo oede ,nqurÈt.çao
inoui.
inqui.l.ção F ra os que i'os{uem;
i'os\uem;
Ë;;ìÏ;" i;d;;q l'òr l)rrtice
' "'g"i:111l:i;t^*:111Í
nerte irasceu a emulacão, â conlúsxo':Ì in'ubordinrçio'
o cáos'
nlrs nâru or
.ri; não
.eccio rãn ten
não-possuidores qDe se enconrram nes
reã viÌnr.Íonm r'..r-
valor alsuÌn, ê
.luatiiuido dê interessc. Não fora
auatiiuido ora êsias coDsiderações
nas rrlêiras
trleiraq monârauicãc
para o auior deste estudo"d".1"
monarquicas d3e
;
é
e$e
absòlutarÌrente
"h.;r,,',-""-
fize.an regei-
aüe nos fizeran
coDsideracões que resei-
queriam nrngue'rÌ qrrclra olrcdecrr' 5obÍeiudo nin' I - a soluçào revolucionaria: mas  Íesoosra a est.s du"ì prcguflras que a rós
ïodos manclar,
t
l'! fi;; ;ï;ïi'iâ;;'ii'uliem,ey!1i1 yt:11'l 9.f"li:L:li'3
-'ïHeã!ï:üer"+i'r"{l*ll','*,1::*'ï,ilïliü'ïlï"ï proprios i.rm,,r;nôe:
rrôb/iÕc lorÌnulálllosj
- Stit ou 4Ao, a Rêtalaçdo sotiat s.ia un beEÍicio ,an a êit'itï
à;sciptina e pelã hierarqüir, toÍniìvr'sc um oestn rrvorLdu4 ternos ínlercssê, t1ós ptutetd,íos, en fazet esssa Reyo.
iìil"ã'ãï ËiìoìrÌi. Foi
"àia o delmorortrr dc tollá a Íantasia liberia'
iìil iàl Ìi tii"'ir" ao nacionarisrrro !lll^'11'"'.:i::'::*,1ï:fl,
p''";ï'"fl :: duas presüntas respondemos:
Pó.ôrê?
noriÌuê?
^'s F'
E' o que nff nrônôfrnç
aue nôs p.onomos êY.ôr.
Nzr.
expóri màc prêcisamos acenruar, ant€ç
iïïo|",j' ïiLiïlïã:ïï:iãi'ãì-i"ii'"ì'"i1';,' :ifë",,:ïï. Jr drais
'is nâda, aÍin
afin de que ninÂUer se
ëntindiam no nreio da anarqurr qllc lllìrì dr aütoÍidade: e
s.: eneane sobrì'oo carate.
eÌigane sobre carater das no"srs râ-
daç nossas Íã-
zi)cs, qre pônos de parte os arpuBentos sentiÌnentais e o inleresse dÂ
::lÌiiïJ;il iã;;;;Ë ioï"ìãi:no-ìn"ui'''"t
,
-
e-.a dcscrcrÌça' voltìndo-se o
'
pÍolet
.lzssc possuidora, Se o lacto de metralha. üma paú€ dos capitalisias e de
.\li,,lIr- Íodd a cl.se bursuesa tivesqe .omo cõnsequercia ó proeresso da
üü; ;;.ü";-;--d;rilusão
iïiJã
-'""ffi
iriii-"
para o sindicalisrìì" naciôrrrlistn
;;-" *:çi;1;;;;;
li:1"yj"q:.-:""
9
civilisação
lvrlisacão c a Í€licidade
lelicidade dã clas,e ooeraria. serianos
ass€ operaria, ievnì,,cinnirioi e Íesol-
çerianoc r€voluciona.ios
v{iimos a questto que Ìorlu-a o chaÌlatro Jru-êsr -pxproÌìr,âções corÌ ou
irn indenúisacão?ção? ;. sen hesitar, peÌ"
Delr negatii&
nesativa Nesla in
Nerta ânâlìsê
resol-
das orônes.
n'r r \olicÍon!-i-r, '"não roc preo lpãnos, ús que perrenceÍnos á claì'e dos
i?i'":ïikï:':ïfl
e a ordem Èra a ;ìlllnçâ dellDltlva ÌÍrtrr A Rerohqdo Eotial.
teresse da nosga cLasse.
r Revotuçáo sociat, ou anres ú
"r*
únt^ ã conÍiança
N; s;;"'i" õ u'tr".'" de ro21 I e'ormação social quese-T"o-icarerte
esper. dessa revol'rção, c un âbçurdo. AsqúLa
ËiiiüÏ'Iirüüàïiià. 're ^lirão r',lti J ìdeiá de que sem um Í,ods conral inden"ndenre dos iÍ,dÌviduoq,
ra ' frtado, os individ ro. poderao orprnzrr .inoìÌ"ì"âmrnÌe, nedlenl.
,r ,r .. tcn liÍíFnro, roda â nroducào. Ha aqiri do's pràndes erros, un rolitico,
i;ll';ïnt*"'"4,*1:1il'ff ':'l"ïliliil1:ïiïlïïi"-rr;
li "eiïiàË ãã'üiliiú"i, o iài"i"to co'rlr!aco'ìÌ mais dum () tflmeiro não é outra coisa do que a quimérã republicana. Um
ãà ïiàüìir."i"ìài- it"ria'nos com plntrnrtnlc desiìud;dos-.da ,,trlvcBitaíio republicano, sr. C. LBnson, dè,iniu .óm precisãô essa quiDéÍu
comunista. Nâo pode haver delrotx m2-ts caoaL
uo sururlduJ
o ltalia é hoje a sr
Ë;irü;t;i; do que
".ta.
operariado de
'('
ï ).2
I
I
bâciiica dar oupsrõ€s p0liticãs e sociais. EÌn regiÍê todo' sc ì l)rìÌìcipiô exjge que pdo nodo denocratico, a eleição, isto é, que os
,l iã;; d. ;;;Ídà nara eicl"ir o enprso ddadP' ue Estad'
d^ 1otçâ. una 'iviìisado' nrr $' ünÂ/s, o' menos compFtentcc, dsiÂnem os rnaiscaDazer, os fraiscoÌí-
Í--ì airii;ii" ,i, p.,p" a" hodcri qec .. n.id,ad a obatcÌ t14d Ío'to to4as tÍld,r.r. I ie o prineiro âbcurdo e o primerro naiso. De jãcto, sabe4e que a
lJ diLi?a$' oae si c'dn êLlt cIeY N?la bisior,ca pdcro
'iõ.-Ëiiíi!iã,'q*"do e logrcameilìLe márs ral_ .o tÌ 1,1r.i. e a crprcidadê d n horeh íao se nodem de nodo âlsum nro-
"a u í"2 u'Ìr
crüpo de hom"nq so'ial' põèse de vrr $tÌriio pela qpe.ie&j., e por urtla Iorga experidcia. Ora, os piodutòÌes
i acoldo rão paia È\cìuir" o empreÊo da 'orça mãc Parr enpreJárm a Ìorç" nr l
i$ocirdos não teÍian ÍÌ nem rempo n"n osÌcciíços necesseros p"ra
osÌccjíços necesseioa D4ra lon-
roroue d câz !ue.sÌãbel,ìcea, esiâbeìPcem nr sor? orLrem I nr cït'rr:rnciaç, e se linham que rlcpar oç seus direclores e Drocedú em sè.
I
íi"r;;.;ô. nil v;cs $cedido: É á Jormaçiio ,ri"tocralicâ das cidade' eãreâ- ü,rr,1.,, c nor periodos nsìs ou menos lorJÌos, á cxperiencia daa suas caDacida-
I
iìl""ii" ï" ,novlr en lo, .Õciaii como o roümenio Paci'icàdor da
'lr{, rcitiariam rânid-ndiê por
..íhzriâm rapidamente dirclDrr m,r.ri a prinas
nÕr disslpaamâierira nrimxq e ecrôr.ôc
ê esfoÍços.
1 Nã" ô que é ebsoìuraoen{. Í3lqo, do que n;o ha 'nhurn-exen-
idad'e-l1.dia:".,rJÀ r mair i é píeciso icr que oì "dirccroÍcs; deveriãs olh;f peta boa
I Dìo hisLoÍico, É da lorúaçio dcmo:r:Ìli'a d s cidddes qüe o $. Lanson ^l-sdo trâ ba lsa alìta. o tnbdlho, isto ê, !"lar por que cadi um'or-
r{p1,\.,o
â"reerta cono uma verdade socioloeica sdennllmtnÊ1 rr, cssc o maxlnô 'ho,de prodüçõo. S.gundo perigo, pórque cadaìrrodlrtor, ao €n- .
'i
ãü iii-ã. i,ã;a" **",rr deronetrrií , Pm exne-ieicia hìrlotica t.thüa. i:"i,i,: i*tã
rn,rr ìõlìllãaael àãìiì;'.üì;ï;;d";iËã;"c'iÈ;
r(id_nece:oidìdc, darla o seu voto áquele de qIcD esperàsse uma itcali-
çe ê{; renria é hÉtoricdmêÌtc Ià]q:, nro o a menos logrcÂmtrÌê. Lom .'ç.1,' indulgenie p-ra a sua pretriçâ, e r lroduçio 6eri. .ssin dimi.
*eiLo. se ha rma verdade ç.is.Liricàmcrrt" cJrbelêcida pel biolo8la e peìa 'nui(o
I ì iaii. o indiviauo n!nc! r'nrrncir livrcretrtr' cotno ali;,ioda
uÍa 'Ii'rccìro peÍigo: ro centro dà rÍodução cstrriân os recursos coleciivos
l iãiãì. ãã cii"i'o a" t"rer a cu'rrã; e n ' '5r'do 're riberdáde' rora drque
"ààãbrr. a it,h os nais pregìr'çosoç do grufo cobiçarirrn. Lis o Ì,eripo democratico, a
;;ã;; *-*. " era,-rão ãpeuis Parr ÍesolveÌ os conÍl;ros po- (lc.nr,roFja neúeirando no proprio coráção ,1. p.oJ çJu. Que Í"riím esiesávi-
ãi-1"'ì 'ú;1,
-''- õ-h;;;n' ãn noraur r.z dà Êr,cr. Ln r eio d( ertte'ìcia. ,1,'s I',egu'çososr SeriaÍ os D.i'nerros crndidíros, c os ctciros cerlos, Doroue
;l
"ii. renrniia i eue.rd sr"o conc:ratrqido a isso F ror cor-
".raa
rào tra ,"LcriaÍn aos prod rÌores $iairlhea o miniDo cíorco. Lleitos. esaes tìô-
seo"irie. ãj.noo o constrànÀimãnlo desnÌ r"" r' o indiliduo' Ii{re para esco-
I
,ndr". noÌÌ._ae-:am como hoie oe cteiros d .lêntn.racia potitÌca, o
ro sc ^rado nrimi.ivo ' suerrr' "p Donrm
(t,.r d.termiraria a ruina rrpida
ii'ã;;;ì;"ã t,"*" " o rrrbàttro, regrers, n de i,odd o Anrno.'
ir-Ï."àlúio-'""'at q,"ende a '1ecÌruir rÌrí'lo' o qnJl éo irFlrrí''nio
da cúaccão Dacilictdòra' n' espeÍânçr d' ib''l r u nÔvo' lcva a r'surÌados Eis o libelo iormidavel contra a utopia revolucionÂria. EG a
dâct-Ìir'enlê ôDoscos aqueleq quc os tevoìrrrionirr"s sPeram ouc erá |rooü'
ztr. Assim, ã Revolüção rorna a coloclt, n.ÌJ irli-'r_io llo lst4do looos o€ c('rrd(Ìrâç.lo ÍorÌ'râl das conclusões â que ahegjr o rutor da iorgâ-
irdiliduoa no es.do de SuêrÍâ e .nlrci.' ., ìrr' ^! lr:cu., q-e er" lurga rL rrjz,\ìu SociâÌ Sindicaljslã", qüando julsa resnlv.l o prc,blcmaìu
;;;;;;o
.^ -.biLrio dos lõrre' e do' homdrs r{,,1 ,;\ rrlr r110. Valois nio sc conlenta pôrèm com este cxrmc da tcoria.
I
ir hv: í irrPosibrlidrde dâ PÍo-
e"õ"""i"ìt""t", a leorla Ícvolucia rar, i/ú. d,çcc ro: fãcÌos. AcompJnhamo-lo aindJ Ìlo scuraciocinio inso:
duceo. T,, eD sDra, â aplicrção da teor'a ì, r lrrhlr.rnâ a Yrda econonlca 'Íi,m1vcl.
e Ëoor conseouenci: â corr tçÀo ìtríhnìaììr' c \"nocrit cá, quc oÌ socrerrs- c,.rlos de qüe ìrreslàmos uin grande serviço Joc nossos
rts da noú 'arcto, tt. Leorecs 5orcl El'ir:-J ì Ílh P os 8"us amÍgos com- c,lIrìr';ìdas bern-intercionJdos, que utnj frls:Ì visrio das coisas so-
bãLen iâodurimênl(, pprci,li7"d. a lo,lr - ltrodJção {). Aquela teona ou- ci.,i\^llrz rÍrstadoc dà verdadeira soluçìo do probìeÌì.1 onerario
nõe ouê um emDo de produ'orcs nio-Pru' ri.ldrioc 'lÔs dãlerlals e dos neloc cIr Ilortugâl :
líã;'ã',;.;.ì ìï".4i;"i," âs"ociá.ros, ì' 'rq io I'rod'rzir e ase€umr á
.ãó un Ìcndimenro islâI, se não suFcri r, ío d1 Foduçao ctlìlÌaL'sla'rodu-
' Ene -
irÍDIica-;a nec!!s!Íia rrrìlr' n '' 'o dições da "ltâ !r'duçao ,) íknÍì hìpoÍeso ôesokoora I
'isÌem-
m.derna ale eripe una divi:ão Fxúenì r ,1" t- b-llro. rrÍ centro d" rel'rtF
rãô d. aËâlho. im ou vario. rndividuos r 'JÍ Âr los de olgalrsâr a produ- "ÍÌrticanenrF o que ó noic  revotucão socidl ?
-'1" c quanhdade, .d( rtatrr_
iã;, de d1{m'nar anÌecinadaÍn"ìle a 6,,, qrrrli I'laent rr in,no-la re",zada. A Creve serat oi dectrrrdarsuriiuosseus
buir os ca'los e de manter ae rcDçics f 'rrr ": s Lrufos.li't Ììroou- !rrlr'a. iendosidoaerevegerrl acomÍìârl..da Ììetâ sreve ìritirar, oÂo?ìrno,
rôrês. E, ã!-ui o viclo Í".rdrmerrlaì do s'stema. L evroenÌL . I sl",l". eç'ão s-4x nod"r e tor corseeuinn ji r;o alslPm,Nâo cascn.o uüa
Ãui.!ú. I'in"i,jì"'i"saa rrod ç;o. .í .{ J,{r:buioores de m,reria" rrilas e rüln,ilr dp -ceurador cmLral. qrlê hojescrtr I CorÍederuçào Oeratdo rr-b,lho.
de encarpos. dêveráo se. os trab"lhddons I nrno que possurrem malt arÌnl Nn l,,núi"5ê rÌris favoravê1, supoìhtnos, o .tue e aosotuiaÌnenic inâd-usivel,
qualidadès de o-g"nização e Ín{ior conn' 'lu
rncra. Ora, Por que nedo de serec- .J rc , c.,ulj"s não toqam
nrrLe ni fesL... . v"janros o qu. se pa"sa. O med;
ção ha!iám de ser recrutadoe? '1,'{ Ìr ì, nci?s nqÍÌem or verCadeiros rsbrihadores cÌn casã, A Ìua fc.terce
n'n. irrtrJceiros. Os bur€ues\
bu.enes.s Ír.siran,ler'ãndo (noiem ben isÌo. au; é müi-
ll .iú, in1ott^nlet o str
sà ono.
ono O oito dcoapâreceu
d*apâreceu da vra
via nublrca:
nublrca i os quc o
us oue
rìì .A exFeneneia ÍnosÌÍa onp, en loí1os oe psìsês onde r derocrâcix poìe rrflr, c, ndem-Ìo, norque subsis.e da anuCa ecoromia cap:ktisia a rocão, á
a*.ì,':oti'ci tGiú;".i i iua icçâo, a" "n;otv":se a corrrpçio riis Êçcânda- ,t trr i',. riculos dÁran um
vr'or inolvid.rct. de que o oiro
oiÍo lno
!áo perd€ nuìc; o
D"-d" nunca
lôsâ.3en oue sc cl-e-or.e a iule'r util ditliurul r as sras lrxqurbèrnráç: o ram_
-,nv Aa ae Nov+York semDre cir'do coÍno o Upo nrnis fedeÍo.da . ^" 'ar ' dc
ì,,,',rr'^.r\rì.
ál(unr d:ás, Íecomoçanos r vidá normat râd,nilirdo e€mDrc o
islo ,, r irexist"ncir de violercr"s, dd Diltr :emr. L'enúô ónc ã
v:dã-democritica. e, n. malor 'õiDarÌe di" l:rund's cid,des clcontr"n-se polrtF
âs ric,, 1s dos seus coles:s da Arer'c Â
.os one nao deseiaril sendo srpüir r"v 'r,rj !' \. dcue t(.lizaÍ. Vàmos para â nossa oiicii;, paia o noyo e,crirô, io,
ãemócracia é o Ërls qontado peìoc íinJnceiros sen escftlpulos " O. sorel, /rd- I'rrtr x .,,,", rcnar{iqão. Aq poriâs esrào fechadas: lrrbnbano-ras: anorleraj
lkxõcs robre a ,ioleuia, D 215-217 ) r,tÊr',s neiosde n-odcçã-, e, ao mcsÍno rempo, Ìeconeç.ros a no.Lavirtn,
'1,'
ü
_2L
Eiç os nocaos uiÊÌsiÌios; €staflos dispostos a -eìontr o lrábãlro sem o pairão ,lr c dcnrio cin lrirco a prodrçlo clir;r nâs Ìnãos Cle banquciros
aue Iupiuou esrá cro drdo, Na Íabrict,nâ lojl, no eccrìtorio ondeontcm er.mo! ("'rolnl1,dô: e cofrut'lor.: ql'..testrbeleceriánt I srl bel pr;zer o
úla'itdor, declarãno-nos enca(d rossâ. Noienos bem isto ainda I os habilos
ü uuolid an03 lev. m-Íoq aositio onde LÍabálhavrn os trd vespp.a da grevc seral ; ruglnìc dr inâis 5oidld.ì tlìriucrJci-.
e os habitos que nos 1iÊaran aos nossos crma ádss de tr"balho fâzem con que Aqui está poÌqIe rlzão n.;s volnos ÈrJnd.- hrrqu..q,\ Írngi_
nos ünamos entÍe antiqos salariados da nesna eúpreza para tomartnos posse Í"rt ( : aÌnlgos do proletì.irdo e suhv.-t.i,.nar.nr
dêssa èdDrua. com erclusão ile rodos o5 outros salariados Por inqrinto. crnlrór, imiìÍcniÀ
aposs"mo:nos do qlle Ìeúos. ParecÈno( prcterivel sÊrr assin e neo acolheÍ
c.-/r,,re /s futio,ìme.Ìtc rê oÍrÌcionrrio\. Itrr-c. rrrn contrr_.rriã.
rs decsòs do sindicalo, E ãqui eslá a drft.dekâ auloridadÊ qrlâsr desrruida. l\.lJ c, E'porqur a m eirl rles"..ç fi e.lc.iío".etn escrupulos,
O siDdicaio íesse oomeDto e6lá redIl2ido , qda d 'rÊssão nãis sirnle.. !l.s.cr nôrcs.rico\.âçamb.Ìrcadôres (ì" puerri, q.t..teern o sÀu dij
Eie-nos pois ÌrroDtos paÌt rràb.lh . Por '"biÌo âinda, e'tasos di'Fos- ritirlro ío eslrangeiro, viÍcm a doÌ InâÍ jn(ctru..ìeDte neste nosso
'r fla v' speÍa, sob c direcçio pavo-
tos, no primèiro dia, Ezer o que Íaziantos 'Í(srnxntehdo Portugal, é deixando.se o ot)erâriado ârrastâÍ ne,
" Atú"'hã lcnLrJÊnos-enos
n.l, Ma; iqco não dura. quenosjulsamos p-ecisa-
nenLe mui_o mal coìocados no loòir rn q,rc o ptLrào nos m,nt nhá t é prPciso lrs hipocritas Iôâs cantadas pelos age:ttcs desses exploradorei i
pois nudar de siiuaqàoi F.ra isso coìvoc&se ? $semblei" Aerãl dos rr"ba- rrzenclo a Kevoìucâo social
lhador6, Comec"n erÌào as diÌiculdsd"e. lod"s â, rivalidades, lodos os Assim como ã Revoluçïo lranccsà foi o trifinfo da mais des_
d6Deilos, lodos os odiosirhos que x acçJo orironal .oltinha' \ào*€ naniÍes- rìruÍJÍtzaca burglesia, contra d pequena bl guesiã, a burguesia ho.
taÍ; Drovocar lui s e provrvelmóoÌe violcnci rç. Ce,rreç&.e a excluir oe trâbt.
lhadòres que serão clrssiÍicrdos de f-lso, irÍnao(' pa,Ì juíiÍ car a persêCÌrição, Ic5Ìa, e conlÍa os opeÍarios. conlÍa o povo; âssim como a Revo-
No eoÌliro, ha unra coie que nos detrm : a /r,rt. E' nÉciso coner e, nara lução russa Íoi o lriurÌfo dos judeus seru rnorrlidade nem oatria
comer, é tìreciso babálhaÍ. Ora, paÍÂ lrrb.llar, ó procieo nalcr,âç primrs: conl.'t or irteresses de lodas as classcs do povo russo; assim tam_
por outro ÍÁdo, emquãnIo o lrabãlho tão r. precr.1n'osvivPr.Preciqtroos
artào adeantamerlos, adeantam"nlos de nrrtcrir:s 'i.. e Je vivcrPs. DuranÌe âlSuns rlcm r Kevotução social seÍia o triunfo dos aventureiros e dos
diás. Dôderenor viver das r$ervís ìndi\iduric c n brllÌar com o maLcÍial .ìrgeltJrios esperlalhões coítra todc,s os interesses ton.rtái ,ãoi
a uma" vida
armaziì"do. Mas eseas reservas e e$e mrlrri,'l csr'olrF.e'io rapid, metrte. E' (liÌquclcs que tÍabalhâm e que rspiram pelo trabelho
ertão q e pensamos nosindicato. E'â ele que nos diÍisirÌos para obiermo6 os rnclhor.
Orâ. nessr mesÍna ocasiào, lodos 03snrno".rc irtbrlhores, que estào numa _ A Revolüção social, considere-sc por que prisma se considerar.
siÌúãcào idenÌicd, rào-de lazer o resnr^ nror.c o c lopo d Êesuir a rnesma \cnÀ o mdtoÍ clesastre que poderia a{ingir a clrsse onerariÂ: logi:
dilise_Dcia. Na séde do SindrcâLo. aÂlonrtí^c iIdirÌrnelt .jÌlncnte, porq[e tÍariÀ umâ ÍoÍmidavel diminui;ão da oroduca]o.
muÍidão. Adnilanos que o Sindicaio, n.'liziÍdo nnr esíorço cobrerinJno, ., por consegJinte,- uma miseria gerÂl que noi faria iecuaí ái
pode ãhndcr rodâc as rpquisições que il,r qio dirigidàc. Vâi entáo ne8ociar
con oç ourroq siDdicaloc qle possuem os rrlcriJis u .lmtrtos que nóslhepe- r'l)ociìs oe mâlor Iome; pratic4mente, poÍque não servitia senão
I'jìrir iavorecer a exploÍâção do povo em proveito dos liianceiros
[,]âs e,ies, m iLo nrovavelmenh, exlÀirro,rJr3trriJs. Precisrm defPndeÍo. v.,n cscruputo\r e porque, degen:rando numà ditadurâ bulsuesa.
:nterrqes dos seus n;mbros; nào q erc,,, L,c^ãr nâdd em (rocadum bocado
'
de Dapd qu- rep!Êrenla rnenas uma pi,., r(5,; não querem entregar o 5er
l)rv ìrix os sâÌariados dos oÍganism05 de classe (sindicatos, C]orpol
trabalho qó com . trornêssa d. que ú í rnbol"aráo do vdÌoÍ. E teen muita r,rçr'osj clos qu lts nos desejamos a reconstituiç:io.
râzão. Â única eâraiÌiia qúe podeii4m accitar é o oiro. Nao ha oi.o. Sei muiio i:rs poique nós aba_ndon mos o mito revolucionario e queÍe.
bem qüe se ditque o oiio se toÍnará i util. I)iz se ; ha quen aüedite nisso, rll,,s lìnje ardenÍemente desvi,ìÍ dessâ men(ira democrarica oj nos_
talvÊz. Mâs ainda ndo se Ícz a erp"rìen(i.,. Qu n.lo \e esi vcr perante â Ìeces- 'ìr,s caÌnaradâs que irgenuaÌreniê persisteh ainda em a seríir.
sìdade de drr o seu rab-lho en lìoca drr' .' fro íÊ$a dc Ícenbolso, veÌ4e-á
.ndo qu? nen\ufl ársú nenÌo, nen\unr.' ,é so"i-liçla nrevalecerão conlrâ o
dseio de ver ersa n_o4'ssa apoiadx nun r rJt.tn Á Ptt ôi,o
I nciremos poh o que rssa necessidn,lr dc Lrranriâ", esra tertivelnece'si- /) 0 uìtlco cominho
dadÊ de oi,o vâi dp.-rmi'Ìar: nece$rriarích,., o om nÊnoder Ja queles que Pos-
suirem o orro, porque o rescuadâram dr I'l xa..n, Lh;eamos-:sìm aoirirtÍo A.duplÌ inleríogaçâo formulada âtraz, podemos portasto
dosíinánccroe.Edequelinanceiros?Ëv:rl(rrc,rrnrc,üostinrnccìrosqueiive"
rem mánrido relâçõeç aoì os revolucionJios. q,rc rrve^ ,í li!âçóes com eles, . l rs|lrìrlder aqOre: 1

quc terão. enlrp esÌes, honetrs qLe lh€s lr'la,ç..t. ' A Revolução socio-l rcpftsenlo um retrorcsso Íara a c:uÌlka_
- Ê-t'contrarìa
tttt', aos inÍeresses do proletarìado,
Aqui eltá ao que levaria, e não poderia delisr de levar, a (.)rr se r Revolução social é contraria
realização da Revolucão social. Ao triünfo da buÍguesia menos
.rrniì,t,',.rtue aos interesses do orole_
caminho resta iberto aos sindicalistas que sabem
escrunuloia, dos argentÀrios que exploÍam a crusa dos operanos rr't(. Irurto bêm poÍ experiencia propria que a 3tmosfe;a reuubli_
e dJ povo para se enriqueceÍem. A explorâção seriâ tremenda .J'r'r c d Dìocratjca é mortÀl paÍa a acção operaria? Se a so'lução
iF-'ÂFf*n{-!'*trffi 27

IV

A eolução monarquica
,) 0 frei ôo Trabalho (')
Não nos preocuparemos com dcsÍazer csse pÍeconceito, cul-
tivado pelos politicos rcpüblicani,s c pclos pèdagogos laicos
de quê o Rei é o chefc dos obrcs. 5ó os ltomens ab$olutrmente
ignoÍarÌtes de historie e do seu tenpo cousideram ess lalsidade
I historica como uma v{jÍdadc. Não cscrcvcmos para esses abortos.
Mas, em certos mcios cultos, aindíÌ se colsiderà o Rei comoestra-
lì nho á produção e ao trâbâlho, Vêenì.no âpcnas como chefe do
exercito e chefe da administraçío. lcntircmos demonstrar que
It esta concefìção é muito incornplcta ,.: nlüilo pouco modeÍna, e
apresentar â personalidâde real corn t|d(i o seu relevo. O Rei
ï apresentava-se outrora como o cltefe dr g(cÍra e a súâ função
chegou por vezes â limitÀr-se e isrí,. Comtudo considerando-o
irìd;l nc:sas circünsta0cias, o Rci ÌrllrâD:ìrsiva essâ Íurção e o
s(tr Iìrpel interessava a pÌoduçâo no rrais iìlto grio. {CheÍe da
gucrrru ó no cììtànto inexato; é prefcrivcl (lizct: "SejtÌror dâ Paz'
Ern tud;'s as (uocas da historia, a funçâo trrl lem sido interdizer
I a guerra ! lodos os homens duma oaçiÍr, c tn:lnLélos uma paz
l" quc lhcs pcrmiti tr:ÌbâlhaÍem, ded'caicnt t,'da a sua encrgià á
li produção c ao dcsenvol virnento rda civilização. Lis a principaÍfun.
ção ao Rei. È'o qüe fodos os historlâdorcs da edÂde-media põem
\' em Íelevo. As condições da vida modcnr:L implirranì aquela âtri

ffiffiffi
(rl buição, e o Rci aparece hoic sobretudo, rr:r ruirgica cxurcssão de
Léon DÂudê(, como o Rei do ttaba to. Ol cuidldos d.i prepara-
ção Ìlâra a güerfâ, só por si, condüzclÌt o tollaíct a preocupaÍ-
") se acima de túdo com a vidâ economica dn naçâo; primcirarnènte
plraquea liqueza nâcioúal lhe lross Íorncc(r, srm I'rivJções,
grandes recursos ptra o exercito, c dcpois pirr quc a irrdujtria,
aperÍeiçoando-se indefis;tivâ m eote, no.ar dclcrrni ar, t)cìo çimDles
eleito dos progressos técnicos, urn àperfciço:rrnen{o ìncessanre' do
material de guerrâ (!).

. {') liesle S srruinos de perto o pcns. nÌ.nto de LÊorges Vâlois qüe sc


adaph perieitamcnte a Portuerl;
(2) "A vitoria dos j.rore+s ra batâlhs ,raval de Tsu-Shi6ã roi sobretudo
uÌía vitoriã do Trabulho. Sc ToÕo triunfou olrrorque cincoentâ arosdeorpa-
nização e de nrosresso induslrÌal, cincoenlá àtrojde lrabalho e de rraba-lbo
disciplinado lhÊ preperârâÌn as flelhorec armó e un pesso,l cápaz de as na-
nejar. Tsu-shina íoi trEa vitorra d,r produçào japoneza., (C. Valóis.) O nesmo
1
ì

í
t )
29

oDerariíli ( rr. ìo portanto que os trâbâlhadores possuam üma


ccssJl
risorosit cr'trscicncia de ctasse que os leve a repellr-em lnstlntlva-
que nao'
m"ente os potilicos, os inlelectuais e os burgueses oclosos,

m+:*,'*,,'ru'+Hflïüiltii'llffi iïi"*'".t"if 'l'ol rouipeneirar


ãióicren,ì". no seio deles para os exploraÍem'
se vè clâramentê que:r MoniÌlqu'a reune tooâs,as
ouulioià"À irãtitiias e sociais que devem oss'"gurat.á organização
óiiioiì-"tï J.."n*lvime0b que da republica é inutil espeÍar'
,) fl Ìllonf,ïquia e a lìerolução
*rçÏç****,rn*s-ffi
-"l"lc'.ill,^" i":"il1ï"ããÏ;;i-ú'i.;;:ie, e com ele se enrrâquece-â
Poído assim êm íoco o facio do poder real assentaÍ numÂ
Íorle organizaçào das classes e rnuito plÍticularmente-cla class€
oneraria. não encarámos senâo o intcresse de conservâçaÔ' Lsro e'
iãro ìi.àièàii.ro que protege a vida operâÍia, o Rei.conseÍva a
)nersìa naciona!. Considerclnos aÍlora o llìtcressc gerat oa proou-
k'trffi ,4?iitLt-?'tÍ$:trí::iiii:a#^Lst:^ttr" "ià_o
oropresso da civiliaçâo. Vrmos vcr quc, para ássegurâr
éi.,i prógt"".so, deve tambcm o Rei f(volcccÍ rt consoliclrçlo clo
movimento
"-'-õa oDerario.
o;ïtüï{ÈÏ".'ffi iíï.*:i,il'ntri"rïsã{iïl[,"ïi,'ii ì""t", plrlt qllc it producftr atillir rr mrior dcsettvolvi-
mcnto. ó l)rcciso quc os in..lustriilis, corll') Inctc'lclc o nlotunoo
f"ïff :"á ïif iI"'ï:;;ì"::g:yj:"*1,:lli-:ru$i,ì "tjãT, lllìï.,€ "o'rsacior
iiudic;rlista íÌeorr'(3 Sr'rcl, t"n\lt11r flrrrÍlcs quiìlÍqldcs
cnnsírHrcm todos os
ãËïr r,i".ua"a,,t , .ic i'rv,triv,r (tc lÍiilìxlìr''s, c(Jrl,
)
esforcós í dcscol)(rtl dc lrrr'iÍtcssos tcc,licos. I'âra que os.llì'
trli,Eïïiï:':qiï;Ë{ï:i':..1ç;l.;if',',;;S:i*n**s dus{Íiais se mrntclthiÌnt rlcbs( pxlNl í l)rccis', q cumr iorte org'nlza'
\ cão ooeríria mecanjcrnÌclú, os inlpcçiÌ de prncnrarem o aumenlo oe
r s#ïi#ïrd,""'JJ""".ì :""'i,ì,,il3;';;ïÌ:ïjçÌì*t'"1H"i;# iX: henelìiios exoìorando os sil.rtiadus, ( os constrânja a expaÍd'Íem-sê
dentro da suã Íunção de clPiÌalistxs: ecoíomia das materias prlmas
mais vântÂjosl distribuição do tÍabalho; progresso materlal oa
l,
içiï,i,{',r il-ÌiÌr-l[111'g:i;:_rp;ç19; emoresa: oiocura de mercados novos para a pÍodução -
' Por cbnsePuiúte, considerândo o inÌerese geral cla proouçâo, o
!üii+i$;irji:h',ï:x'ilH#ir Rci. c;m o f inide foi çar e burguesia capitalista 1 realìzar a sua [un-
.ã.r historica. colocatá os industÍiais entre duas murlLhas: dum la'
2:,iË;ï ;;;; ;'ü"^i':;;'i ::': "'::i;l l:Ji;iÌ!!!, ii*''t::ll^' l,':n
"t
à;. urn;;;t aentrâl absolutãrnerte independente dos capìtalistas,
,r cstes a pilhagem do Estado ou o uso lrâuclulcnto cla
I "ffi "tótribirrdo
iiãi".cl. c,o poderËs; e do outro, uma classe operaria Íortemen-
*%ï.ï{}sf âi;ïíiïË''"ïil$lìì,íIiï':3""1"s*,1ï;':: ie orsirtiz,ì,1;ì. velendo aclivamente pelos scus clireltos aoqulrloos
. oioiiinurt,, ìu'.t'irnerneúte a melhoiiâ dr sul situação Eutre es'
iriì-u"l iii',tntt'at, r bureüesia capit.lista será obrigad a elcvar-
ie oelo clrrrhh,' d,, In;ìior esiorço industrial
-- 'g riitrlto lrnru,rt.'úe accn(uãr aqui que estas murdlhds, p^r-a
.ffodutlrcrn o cÍclt' d.sejrdo, dtvem cingiÍ-se â cadâ ràmo. da
;rôduclo o lrlrr rc rst.n,lcrem a todis as classes contunolors
ì
g**çgq$xt*;*$g*tn[u'.,-" ii,iìiïìi intilitn,' tl.trri  o'r:rnizzçi-Lo de cnsseestão deve constituiÍ'
l iã i'ã ïíiòìï;lt ii't,;; ,l tt'rrlrrllìaclorci sahriados eÌn coutiÌcto

. , .':*
I

jl
30

parmane[te com a oÍgaÌÌizÀção de clâsse bútguesâ do mesmo politir:or rtrr ,,


"*pt,rr^,"nt
durânle lriìis dc unì
secUl(,,
ramo da produção que eles, e podem exercer direciÂnente a fis-
caiizrcão completâ ê irdisgengâvel pnÍa o maior rendimento da  Àl,,rrnr,1rl lr,, a tÌrrtrnto, colÌ1o ptetelldem Íezer ver os
energia crpitelisir. Ásriu sc foina a coryotuçãot o orgão spro-
reDul)lll,rhr, ì,r1rr,',,:ì do Povo, o pâssÂdo, nlâs é o F_utuÍo. A
priado prfr praset val os ìrÌodrtoics clds cri5-s FconJnìicas. , ., I'r I(lc lJronlessa deste sccrllo, é â ceúez1 dum
Moltrrrrtrrr,r
Eis rs iazões que aplesentaÌics aos nossos c;rDtaradas dos
pnr:r.r,,',,,, ,Ì ll r co'ìífuziri á pro.ri.:rid,dc I' Ii otí'3nila-
sindicâtcs pârà os corÌveflce! não só â adll]itìrem lf,à,s deseja- Cir, l|r,, t,,l ,r.J' r'rabal\o qu..1 dado:Ìo rnu,ldo colr'reccr.
^
reit 4 solução moÌtnrqüicd. Foram csiâs ÍÂzões quc dderrìidârâm
muìtos fèvoluciorÌarjos e 3nzrqúistas, como o autot' desteopusculo, .) ü Íì€i 0€ poúussl
a filia!-se nás juveniüdcs Monalquicls CoÌrservâdorâs e a íÌrfen"
de! o sindicalisflo-nacioÍ,alist1, o k,id;cionalismo-úonarqúico qüe : ., conro vi1Ílos, a dout, ina nronâr'quice é aquela que mâiores
coÌn tão bo4s i:esultados triüiiou ìÌa pouro na ltalia e qne está grrr ulias rrierece âo dcscnvoivinrcúb dì plodução e i, otgaúiza-
avassriândo es lnessas opeiatils neslr prís que tós ianto admi- (ìiio do ope!âriado, â MonâÍquia poftúguesafoi seÍrpre a liei aliÂdâ
râmos: Â Fra!çâ. Àq11rlas iezõas satisfazcn a um teÌnpo a nossa
inteligcnciâ, a nossâ sellsilìiliCadc c o n.sso seÌÌ'Liln.tto de leal-
do Trâbâlho, a ifadicìcniil c natüÌ,ìl l).otcctoÍa dos trabâll1âdores,
das suâs g;irântias e dâs slras âspirações
dade.
Não iÍemos iazer umâ disse rção histoÍìcâ recordrnclo a lcção
Emquânio um re'.'ohcicnaiio qlte desce a sêrvií os intetesses Í e de D. t)irÌis cnl prol lâvoura, d! D
desta ou rlâqiiela iacção politic]t, se tl irroicierio, airâiçôa os scus
de D. Sânchc .14 Pttiro
cm coÌìsirìlìt3 crÌúircto c{)rn o povo, de D. João I, iodr:iÌrlo pcla
cÂmaÍadasrlporque é Íai:rlmente obri.'rLio .l ÂcritÂr ideias desfavo- arraìd nt?udt! qrrlr o rìcl;Ìrnr, dLr IJ. lo;io Il s()ficxn,:i,) rìs ânbi
rÂvèis á srie classsc, virk) quc:! politi lricc dos paltidos
jada pelos potentados b,lrguerce; pcl,, cotúraíio, um rêvoiucionÂ-
é aúe-
ç(lcs (lx ll(Í)r(zr |l:rr^ ltrr^Ììlir irs liberdadcs irÌvi('1iìv(jis d,ì naçào
sobrc irs (luiLis o potlu ri:.ri sL: :rpr,irr r vL'l r. ll,tlcr'i:Lrììoscit:Lr :iirÌda
rio quc sc acu,he .i c rr". d ' ì':r 11,' r. r g r :r suJs ongflls n(Ì'r r s D. loãc lli, D. 5,rlr.lsti:i(, c I). J,,ri,,IV, rrìs qLÌc pltcÍnrlrÌIentc vi-
laço" .lLe o pre.,dcrìr :ì.,i rllì, Irji',. r'. -,(. li...Ì r'À sÌJ L c,assi, v:iiLrn p1Ía o scú Povo, c q0r'() lr,!() v rìcr(ru c lÌnì(rü. Àlas só
llc seu olicioe podc c()J tinfi:Ìr  lutirr i!) liÌdc dos hcmens da súa tÌês Ìrírines da nrode|rr Ììift(rirì rÌrrìrt)s r1.!tircxÍ: -'D. João V,
cotporrção. Ì)orquc o lirj Diil) ó n(ì,r rr .r classe nem üm p:rriido. ì) Ìre.lfo V e D, lúenucl II.
O Rei csiá rcin1 d;Ìs cÌxssrìs 0l1ã() (!'Ììlìccc lr\tlìijas. E o c.rbitto () priÌneiro, qrle â historie srcÌr' ir c dcs!âc;onalisadora taufo
sol)erano dos conÍIitos sociais. Qlrirl'lr) vrrnos illé rle, se o sau- tcrr , rìLrniâCo, ioi dos reis miÌis poi:Iriales c Ìnais admirâveis que
daLnos coÌúo a vivr ilÌcrrniìão do I|t.rest NacìorìiÌ|, clo iitaÍes- :r r,, ..1 l,isl,ìri{ apoúiâ, Foi o veld:ldriio chele que,iedicoucseu
se da civilisâçac, s.ud:!rì{rlo i1n)bcIr c,,Ìrii) () tìrirneiro prolecior r(iir rl,' i,, l, senvcivimento do tfabllilo, cÍeando escolas de artis-
r
d nossx disjÌrid:Ìde dc p[(rldir[ios, c,)rr,) x rn)ic;ì rnticladc c^paz ur, 1,, , ,1 , r,li) rs i[dustrias nacionâis, malrdando vir defórâmes-
de garantir á orgeÌrizâção dâs noss:rs r,ìnÌl)licrs ol)cfiÌriiÌs allr1a ttfl rLrr, t" rlrit;rì,rssar]r 03 v:rrios oiicios, e estiÌndo em permânente
constituição inexpúgnavcl. co[hì l,' ','rLr .ì rÌki, nãs celebres Âudienciâs semzÌmis de petição,
O Rei é o nosso libertâdor. LibrrlÂrìl(,s-ii rl,)s (sh:ì'rgeir'os e
'1, | 'l ' ' tx.rversc, marquês aie ìroüìbâl veio mais tarde a
quc ll
dos politicos, dos hurgueses ociosos r: (h trlt.rl;i llIlÌÌillÌânte dos clillhAr
pedagogos. Depois de iant dsc'epçã,ì lÌn'qur lcm()s prLssÂdo, dc- ll l,'r' \' l, L ,, r"' popular iror exceleaciâ, e depcis dele,
pois dâ lâleneia da esperârÌçâ soci.ìliÍr c dr qrìe{h irlrronrirriosa fol"ir n r1,., , Ilrr , l', ,. lx, r D. Pedro V, desíelxdo aÌnigo dos
d justiçâ com maiusculo,é pnra r sÍra josliçrL (tnc apcirnìos. Ê
I tÍ{lltllti'1,'r,,, ,1, tr,1,r,.., () Ì)rotccto r incârsÂvel das corÍ/orações
se a esÌrerÂoçr que deposìtamos no lridni(, dx lìerlczr nos enche drj $líÍr ld, '||, lr ,1,,1 r,' , ,lL (.Lhrcaç:ìo.
de entusiâsno, é porque !âbemos quc a justiçrL do l(ci l,úsa igual- l', lltrrliir',tt, . l, , lr ,rr,l,' , , rrr thave de oiro essâ série magni-
meiÌte sobre bdos e será ciuramentc irnpr)sia íqüeLs que querem licr rlrn .trr.t''r'. r,f i rrr' r' .,.,,r' .", r, rcrual cheÍe do Estedo, o
mândâr mes não querem obedecer. O Rei dtr P')rt Sdl ÍÒi sempre, notÍr lbl ll l\lrrrur I ll, , rr ,,i . i Ì, .rlrlu'ì mercs de sovelno
duranle sócülos,o Pae quêrido e anígo do /rdlr. Ora como rós, t,',1 '1, ,r1 i( liviJade ao cstudo e á
os proletarjosr sonìos os pilares sobrc ôs qu1i" rc .poi.r â sua
efCCtlYO,
exccualit 'lh'llr,'rt
'l rirql,',
rlÌ trrlrrl,r,,r r"'r,l,rrr .
auiorìdâde, cssa autoridÂde seÍá necessar i e meÌ1te empregada pa- ' , r,t,riz,r e desênvolver o
opotnjLd'r tÍ,,lrrri'1., lnrr 'l- r ' l' , '. . tIrr r.ui15polilicis,mas
ra manteÍ na ordem os gíandes, os reig do ouÍo, e os sordidos

ll-
I'ì
I
tefido âpenas em vistâ o desenvolvimento dl Prodüção e o benÌ
estar dos tÍabaiììadores.
O Senhor D- i!Íenuel ioi o verdadeiro rei do TrâbaÌho. O Se-
ntor D. i para nós, ope'Prios, o noss^ maior.rntigo e c
sinceÍo protecÍôt. O reì de Portttgal, è, nestcmonento
^linuel
nosso mais
a aníca garahtitt poeitira da nossa organízaçiio e tít1 nossa emdn-
.ipaúo
' Paro nos con\,enc-'tnrr's de como o chefe legilim" dã fla{ão
Doftúgu(sa. 5ern Ír1\'s c.rnrplúuJÌ. nem meniirosls, dcdicoÍl o CO IJI I, I.I i: 1!O
iitcl\or do seu e:Íorçô á cauqr do ulrrrâriado, b'Ìst t rccotJar, em
oouca! Dalâ\r;ls, o que o, esìeOrhiletedeEstudosNdcionlcs. \er-
âadciro cons<Lrorecnicn qÌre Íuncionor n1l)1ço, sob a Fre.idcicix do
Rei c com o concurso Cas melhores competencias de então, e que
se dedicou sobÍetüdo âo ÌrroblenÌa ilo TÍabalho, com ün,la activi-
dade de que nos iicâÍanr âindÀ os nliis promciedoÍes vestigios. A
reDublica, itÍàiço14Llo os cãgrÂdos d t cilr. do povo, ìad deixolÌ Ía- ,) € nccessarií) 19!Ì
ze;. I\o entanio, nur üocumenÌos r Lt- sttbsi"Lem e por terlemunhes
oue com El-Rei colâboraram, srbelìÌos o que de positivo o Senhor c) (lilrrììiÌ: ,Anârquia ou Monlrqüiâ', que serve de titulo a
Ú. Manuel chegou a fãzcÍ e quão longe ele tencioúavâ ir. cst(.,,t r.. uÌ,', Íi.uu deltnitivâmentËresolvidocoÌn J ÀÍgument"çio
Èntre os documeiltos encoútÍirLlos nos Paços reais, figura a iür{ \r: (, llt(. l] Ios czpitulos anteccdjntes;a 4dv?n queobscürece
cóniâ ciuma ca'tÀ rnÌuito coiÍidencirl [ìrld o L'residen'e do con- .trr r, cçDiìiLo dc Ìaitos uDerario' nào resistiÌl aos Íortes embâ_
ceiho de então { I 5-\'1,900) n_ qual ^ R! i n ìnifestâ rodo o seu inte- t", dr lntóliqencia arÍazândo o pí c ncêi'o democtrlico do Pro_
resse ern ljbertir o ôÌrêrariÌdo d.Ì rid, dc irtridàs enì queoscau' ':rcsro moral da Humanidade Qrem lcr imparcialmentc eíes
dillìos repÍrl'ìicanos pier.ldiam e:ìv lvè-lo nlrr o diJorcirí d'ì nã- .icomcrriario.u ao lolheto d C. C. f., cu., exJensão "A BÂtalha'
cão ê o lìvrÍ i Íâ2".r a rJllublica. lll l{ci fropuilllâ-se iÌ ?uxiliâr o está agorâ iítensiÍicafldo, não pode deixat Je concluir que a Íazão
Consre.so Ope.ÃÍio quc cslava tì.lrr scr l,vr4, a eÍei{olEaci.rta , sti do úo3so lado.
ternrina nor èJr' iLr'licioqas talavt Ìi: "lì(rtr nrânlirr'ramos des- Isií) é: que a ião-exístencia do Esíado é uma utopia, am
.itttossí.relr ; qüe, sabsistíndo o Estado, a otganìsaçõo democru'"
viaìCo o ônerai:rdo do pârtìdo r',rìl'ltc'rÌ. c niielll'ndo-o, oquc
viri â scr uma foÌça uiiì e produiivr." likt lt\ta t coTtt.t',ia aos interesses do operaría.do ; que a Repit'
D. À{afluel quiz conhecer a idci LL) clìclc sociâlista Ázedo Itlltu t. inìniga do sindicalisÌtlo; e q e a Monarqüi1 não só é d
Gnecu co.n rccp.it', â or"lanizrção nlr^rirrr : i' cr4\"l lri Ô Ì!'1onle_ tllutt lìola d.o ot)eruridd,, Íotque o o7eruriado representa a
verde es!2va eicarregado clc eíu,l ,r rnirrlÌiir'c rrÌr, rÌlr ^ lÌssìJ:lto; e entãth /|ff[ìft produtivd dtt Nalã1, mas é til á arganítuçõo
quando a revolução de ì de outulìr,' " sllrl,ì11r,Ll rl, '-L riÌ Ll"Rei otttr,ttl,t, tnr,'r.e e a dteeivo!re' Jm ulLin.arráli.e,chegam,'s
enrUenhaJo uâ co'!Ìruq;.. d. mrA,ri i. sh'irr,'r:,"':rj: qucgrrrn' i c'rrr'lrr'r,' I ,ìIc ir !!!,is'i,iz Âçio B{t!!!lctÍlcÍr só a pos-
tissií aos tÍrb:.1!adorcs eco,jomì ' '. l),llì-, \li,r slvol rl. lÍl' rllr üori,{!{í!kirì.
Con?trc-sec'(.2cçiodcf.l lil : pr"l ,1, ' I' r^ri1dn-á
or1 I o cileDre escriLor lrrì1,ès Ló,, lÌ, .1r'l lrz..' rrrri. rl'::iosas
rèfure,lcias -. coÌÌì o desiüteressc d()s cstrt(lishs rcl)LrlticiLlÌos dapois
i,) Ilrfl |' lrrll0 siíüiedlìsÍno múnarquic0 !
oue ., nc. ui a_rì subir ao p'ìlcir,'. t ,'rrrt,.'r' -s. ,, ,f,' s' rl'Ì Fssa
obrn. ct,r"r'o,.n.nt" e.rLrdjda, d " ll.,ì,11':.5,(rri' 1 'lr,.tnados 1r,,1 ,1rr, ,,n r,r..,,, ,lrrr;rr'ldas desilqdidos derevolueio-
À,lirs
D:lo I'a.^. con ni LJaifro, soci.i. d: r' I'rlÌ'Ì'. ' qrlc -' \LrviÌam narismos i:rlfr, i,, Ì rlll I' rr L ' rrrir.(:o restã lutâ qúe êmpreeDde-
ôara roubrr o m.cmo otr'râriddn crrì l'li*.lr,.r ,1"ì, i:l d.:zir de Ìnos â f.lvor rld inr' rl. ,,, r , ,r r,lrrrrlirtr do Trâbalho, não bÂsia
òors reclbiicano., . ter'de-á I pr,'v L r' ,ì cnlìì,'' nrii I qrrrìii3
_ì diz:i cprovl'trr" r' ì' l1'1",,..,Ì LI,,.E'l/recisoqucmos-
da org'.r'zaq'o cj , Ì""5,iho e Ja l 'ìltzi(.,' J . lr;r.(ó:sô1cr'r' trenosactlvl,hrft ",trr,,i...airrniúsdlCotrfcdcraçio,
Ìias ê a Mcta!qúia, é o Rei.
ri
31

luta E'preciso lorflar aquela oÍganiza-


estâmos dìspostos para a
I c;o ümr realidÀde e reâlizar o nosso pensameuÍo n'uma âcção
óermrnente conÌÍx os inimigos do operariado admirãvelmente
'
bersoniÍicados na RepubÌica.
PâÌa isso $ge ctiàr .indi.catos kdcldÌ1alislds que a rm'iempo
combatam a explorÂção que se está exeÍcendo por inteínedio da ll.lD tcr
coÍrupção d.mócraiica em detrimento do proletariado, e fortâle-
çam i òÍgÀnisâção dr Produção sob o patrocinio do mrior lnìigo
ítÕs trÂbâlhedores. o RÊi.
Somos hoie dneÍâs 5.000 operrrios em I isboâ llara empreen.
Ì\ÌarRODÌJçÃ-O
dermos essa obra inâdiarel de drganisação sindicll? Amenhã se_ d) Ta!Ìrben sonos sindicalisias I
Ìemos, lO.O00, 20.000, 100.000; e fìelâ Provir,ci4 o rro$o apelo , Ao rindicalisro pela Rcvolnção ou pelo Rci?
hr.dè encontrâr o mâis lavoravel acolhimênto.
O operâriado está farto de mistiÍicaçõe5; queÌe â reâlidade;
e a realidade. como vimos, condu-lo fÂtallÌtente á Monarquia O PENSÂMENTO DA C. C. T.
Portanlo; camarad-s que sois sucros d.s luveüiudes MonâÍ a) "Orydni,ação Socia! Sinltí.ôlísta, .......
ouicas Conjervadoras: câmarad/s que andai! desviados dc olqa' ,) ;\ì'llüsão do Progresso 5
5
;Gacôes oLrerarias pnrque elas nao coÍrêsporldem áquilo que dcviâ m !l À ideia libellaria é um erro denocratico.. . 7
ser: aâmarãdrs sind'calistas, desiludidos das loucürár do ânarquismo; d\ fsboço Ce oreonrzâçào sociã1. ì0
camaradas de todo o pâís que sois tradicionalistôs e quereis mor-
,) O verdadeiro sindicalisn Ìt
rer oortusüezes é cÍiminosa toda r 2pâtia em quc vos conser-
vard;s oeiante a-exploração crescentc dos fal'os dirigentes do pro-
II
letariadô e dos ingeiuos scclÂrios dí comuni.mo I O OPEIÌÀIìIADO PORTUGUÈS
AqJi Íicr o giito de libertaçâo, r Íavor das nossrs revirÌdica' ,\ Pevolucionarios ( n!ir,r,qri,.ús. t2
cões. Vanos iniciar um grande rnovi'n:nto nacionàloperariopara ,, í ontÍd l Dernocrlc:-.. l3
ã orsanisaçâo srndicâlista do Tiabâlho I .' i n^rsislenci,'Íì'nriga
dun l,,Ln Dr\". '1:. . Ì4
á'vante pelo sindicâlisÍno mnnar4uico : z/) A Rcr rblicr do arolcrlrii.'l'
ìÌl
A "NUVEM, PERÌURI}ADORÂ
I9
b) O ilr" . ,i . cevôhç;Lo. 21
U n l,,r\Jfrr d"3olâ.iora: 23
ô O u lr', ' .., ,rnho ... , ... . , 25

IV
A SOLUçÃO MONARQUICA
a) o Il,l rl, lr.l..ll.o 27
á) A Moltr,,t"1.,.'.'rodnçdo... ... . ......... 29
., o Rct,t,. rì,,,,rr:1r 3l
cio\ÌcI?rJsã_Õ
,)Énraaünl',!'lr 33
,r Avrnh lr.l,' rln ll. ,lL' r,, rnonarquicol. . .. ... 33

Você também pode gostar