Adm

Tutelas provisórias e liminares...........................................................................................
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Licitações e contratos das empresas estatais ................................................................... 11
Atos administrativos ....................................................................................................... 14
Controle dos atos administrativos .................................................................................... 15
Organização da Administração Pública ............................................................................ 17
Paraestatais .................................................................................................................. 18
Ação do procedimento comum........................................................................................ 19
Responsabilidade Civil do Estado.................................................................................... 20
Improbidade administrativa ............................................................................................. 22
Bens públicos................................................................................................................ 24
Agentes Públicos ........................................................................................................... 26
Penalidades e Processo Administrativo....................................................................... 30
Serviços Públicos ........................................................................................................ 30
Responsabilidade das Pessoas Jurídicas pelaPrática de Atos Danosos contra a
Administração ............................................................................................................. 33
Processo Administrativo Federal ................................................................................. 35
Esqueleto das peças ................................................................................................... 38
_____________________________________________________________________
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas de revisão turbo de
véspera do curso preparatório para 2ª Fase OAB Administrativo e deve ser utilizado como um
roteiro para as respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas
acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe Ceisc.
Atualizado em janeiro de 2024.
Peças cobradas em exames anteriores
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Teses mais cobradas nas peças
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Tutelas provisórias e liminares
TUTELA DE URGÊNCIA NO ÂMBITO DA AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM
Existem situações nas quais a demora do provimento jurisdicional pode causar grandes transtornos
ao autor da ação, seja porque o ato que se pretende anular está produzindo efeitos lesivos, seja porque
a omissão ilícita do Estado enseja danos irreversíveis.
A decisão da tutela de urgência antecipada não pode satisfazer o pedido final da ação. Sendo assim,
caso o pedido seja a anulação de um determinado ato, em sede de tutela de urgência antecipada pode
se requerer somente a suspensão deste ato até o julgamento final do feito.
Nestes casos, os processualistas costumam definir que a concessão da tutela de urgência depende
de dois requisitos, quais sejam o fumus boni iuris (probabilidade do direito) e o periculum in mora
(perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo), consubstanciados na demonstração de
que o autor tem razão em suas alegações e de que a demora no provimento judicial pode lhe
ensejar danos irreparáveis.
Nas ações ordinárias, o art. 300 do Código de Processo Civil costuma apontar estes mesmos
requisitos, mas com nomenclaturas diferentes, que devem ser utilizadas pelo candidato na hora da
prova. Sendo assim, o fumus boni iuris é conhecido como probabilidade do direito do autor e o
periculum in mora se traduz no perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo
Ademais, esse tópico será composto por quatro parágrafos. No primeiro parágrafo, o aluno deve
informar que o art. 300 do CPC estabelece como requisitos para a tutela antecipada a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Posteriormente, será aberto
um parágrafo para explicar cada um dos requisitos e, no quarto parágrafo, será feita a conclusão,
requerendo a suspensão do ato impugnado.
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Atenção! A ação de desapropriação funciona, na sua estrutura, como uma ação de procedimento
comum. Entretanto, o nome que deve ser usado para tratar da tutela de urgência é liminar de imissão
provisória na posse. Assim, ao invés de probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, a deve ser utilizada a comprovação do deposito e declaração de
urgência, conforme art. 15, §§ 1o e 2o do Decreto Lei 3365/41.
Em outros casos, entende-se que, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de

risco ao resultado útil do processo, deverão ser antecipados os efeitos da tutela quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da
parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de
depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação
de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Nesses casos, poderá ser pleiteada a antecipação dos efeitos da tutela por meio da tutela de
evidência.
Na estrutura, nestes casos, não será necessária a comprovação de dois requisitos, mas tão somente
de um dos requisitos dentre os quatro mencionados alhures.
TUTELA DE URGÊNCIA NO ÂMBITO DO MANDADO DE SEGURANÇA
Assim como ocorre nas ações de procedimento comum, existem situações nas quais a demora do
provimento jurisdicional pode causar grandes transtornos ao impetrante do Mandado de Segurança,
seja porque o ato que se pretende anular está produzindo efeitos lesivos, seja porque a omissão ilícita
do Estado enseja danos irreversíveis.
Nestes casos, é possível que se pleiteie a antecipação dos efeitos da tutela, em caráter liminar, com a
intenção de evitar que a ausência de decisão judicial cause prejuízos que não possam ser resolvidos
posteriormente.
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Os processualistas costumam definir que a concessão da liminar depende de dois requisitos, quais
sejam o fumus boni iuris e o periculum in mora, consubstanciados na demonstração de que o autor
tem razão em suas alegações e de que a demora no provimento judicial pode lhe ensejar danos
irreparáveis.
Nas ações de Mandado de Segurança, o art. 7o, III da Lei 12.016/09 costuma apontar estes mesmos
requisitos, mas com nomenclaturas diferentes, que devem ser utilizadas pelo candidato na hora da
prova. Sendo assim, o fumus boni iuris é conhecido como fundamento relevante do pedido e o
periculum in mora se traduz no perigo de ineficácia da medida.
Ademais, esse tópico será composto por quatro parágrafos. No primeiro parágrafo, o aluno deve
informar que o art. 7o, III da lei 12.016/09 estabelece como requisitos para a tutela antecipada o
fundamento relevante do pedido e o perigo de ineficácia da medida. Posteriormente, será aberto um
parágrafo para explicar cada um dos requisitos e, no quarto parágrafo, será feita a conclusão,
requerendo a suspensão do ato impugnado.
Licitações e contratos das empresas estatais
A Lei 13.303/16 estabelece situações de contratações diretas por meio de dispensa e inexigibilidade
de licitação.
As hipóteses de dispensa estão taxativamente expostas no art. 29, da referida lei.
A inexigibilidade de licitação estará presente sempre que se demonstrar a inviabilidade de

competição. Neste sentido, o art. 30 da lei 13.303/16 dispõe acerca de algumas hipóteses em que
se configura a contratação direta com base neste entendimento. Lembrando-se que se trata de um rol
meramente exemplificativo.
Em ambos os casos, em que se admita a contratação sem a realização do certame licitatório, o

processo de contratação direta será instruído, no que couber, com a caracterização da situação
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emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso, razão da escolha do
fornecedor ou do executante e justificativa do preço. Sendo assim, não obstante a desnecessidade
do processo de licitação, deverá ser instaurado um processo simplificado justificador da situação
excepcional.
O art. 32, IV, da Lei 13.303/16 prevê que o pregão deverá ser a modalidade licitatória
preferencialmente utilizada nas contratações realizadas pelas empresas públicas e sociedades de
economia mista (caráter preferencial).
Ademais, as licitações deverão atentar para a sustentabilidade ambiental e acessibilidade para

pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
A lei dispõe que as licitações das estatais poderão prever 8(oito) critérios de escolha do vencedor,
sendo que um deles deverá estar estipulado no edital.
Vale destacar que o intervalo mínimo varia de acordo com o objeto e com o tipo de licitação
O procedimento licitatório se desenvolve em 10 fases, quais sejam: preparação; divulgação;

apresentação de lances ou propostas; julgamento; verificação da efetividade dos lances ou propostas;
negociação; habilitação; recurso; adjudicação do objeto; homologação ou revogação.
Decisão administrativa que informa que interessados cumprem requisitos genéricos para participação
de licitações no órgão público que a está realizando. O procedimento para a pré-qualificação é público,
permanente e aberto para quaisquer interessados.
Poderá ser dividida com base no seguimento de atividade dos fornecedores e que a empresa pública
e a sociedade de economia mista poderão restringir a participação em suas licitações a fornecedores
ou produtos pré-qualificados, nas condições estabelecidas em regulamento.
Poderá ser parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitação ou técnicos
necessários à contratação, assegurada, em qualquer hipótese, a igualdade de condições entre os
concorrentes e terá validade de um ano, podendo ser atualizada a qualquer tempo.
Sendo que os registros cadastrais poderão ser mantidos para efeito de habilitação dos inscritos em
procedimentos licitatórios e serão válidos por 1 (um) ano, no máximo, também sendo admitida a
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atualização a qualquer tempo.
A Lei 13.303/16 prevê o sistema de registro de preços, nos mesmos moldes definidos para as demais
modalidades licitatórias.
A lei 13.303 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, no dia 01 de julho de 2016, no
entanto, algumas exigências definidas na legislação tiveram previsão de prazo para implementação.
Haja vista a natureza jurídica inerente às empresas estatais, os seus contratos não ostentam a
qualidade de contratos administrativos, razão pela qual a lei não prevê cláusulas exorbitantes como a
possibilidade de alteração unilateral da avença por determinação do contratante.
Todavia, a lei estabelece algumas peculiaridades em relação aos contratos a serem firmados por
essas empresas com particulares, inclusive a possibilidade de aplicação de multa e exigência de
garantia.
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Atos administrativos
Ou sujeito: poder que a lei atribui para o agente exercer suas

C Competência
atividades. Pode ser delegada e avocada nos limites da lei
O Objeto Efeito imediato que o ato produz, é o conteúdo material do ato.

Elementos ou
requisitos do ato Razões de fato e de direito. Motivo é diferente de motivação, este
administrativo M Motivo
é a exposição, a justificativa por escrita das razões.
No sentido amplo é a satisfação do interesse público; no sentido

F Finalidade
estrito é atender ao fim específico da lei.
F Forma Modo como o ato deve ser praticado e exteriorizado.
Coercibilidade dos atos, possibilidade de impor obrigações a
Imperatividade
terceiros.
Características do Pressupõe-se que os atos estão em conformidade com as normas
atributo Presunção de legitimidade
legais.
Autoexecutoriedade Ato praticado pode ser imediatamente executado.
Tipicidade Princípio da legalidade: o ato deve derivar da lei.
Ato que está em condições de produzir efeitos, pois completou o ciclo
Perfeito
Formação e efeito de formação.
dos atos Pendente Está sujeito à condição ou termo.
Consumado Que já exauriu seus efeitos.
Anulação ou invalidação Vício de legalidade.

Anulação e
Conveniência
revogação de atos Revogação Mérito
Oportunidade
Ato válido Em conformidade com ordenamento jurídico.
Ato nulo Que tem vício insanável.
Aquele que possui apenas a aparência de manifestação de vontade da
Ato válido, nulo, Ato inexistente
administração pública, mas se origina de um falso agente.
anulável,
Ato anulável Apresente defeito sanável, passível de convalidação.
inexistente e
Vício irrelevante, que não atinge a segurança e garantias dos
irregular
administrados, sendo assim, não atinge a validade do ato, contudo é
Ato irregular
possível que o agente público que não observou a norma responda por
tal fato
Cumprimento de
Ato administrativo que esgotou o conteúdo jurídico.
seus efeitos:
Desaparecimento do sujeito ou do objeto
Revogação Ato inoportuno ou inconveniente.
Extinção do ato por
Invalidação Anulação do ato por ilegalidade.
Bandeira de Mello
Retirada do ato Cassação Destinatário deixa de cumprir requisitos.
Caducidade Lei superveniente que impede manutenção do ato.
Contraposição Ato antigo que colide com ato novo.
Renúncia Beneficiário abriu mão.
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Controle dos atos administrativos
O que é: Instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes, órgãos e entidades da
Administração Pública.
Natureza Natureza jurídica de princípio fundamental da administração pública.
Órgão controlador Administrativo: Legislativo ou Parlamentar Judicial
Pode ocorrer de ofício ou Pode ser político, exemplo: quando o Somente se for
mediante provocação. Congresso susta um ato normativo do provocado
Executivo, por exorbitar o Poder quando se tratar
Fundado no poder da Regulamentador; ou quando o de controle
autotutela; Congresso susta contrato externo.
administrativo no exercício do controle
Pode ser pela supervisão externo.
ministerial/ secretarial.
Pode ser financeiro: como a
fiscalização contábil, financeira e
orçamentária exercida com auxílio do
Tribunal de Contas.
Momento de controle Prévio, exemplo: parecer Concomitante, exemplo: Posterior,

da advocacia pública fiscalização/auditoria de obras em exemplo:
orientando gestor. execução. julgamento de
contas pelo
Tribunal de
Contas.
Origem do controle ou Interno: dentro do mesmo Externo: um Poder sobre o outro, Popular (ou
a extensão: Poder, exemplo controle exemplo, quando o judiciário anula ato social): realizado
exercido pelas chefias ilegal do Executivo. pelo povo, como
sobre seus subordinados, pela denúncia de
dentro do mesmo órgão. irregularidade
perante o
Tribunal de
Contas da União.
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Quanto ao aspecto: Legalidade (ou Mérito: podendo revogar atos por Obs.: O Poder
legitimidade): realizado inconveniência e inoportunidade. Judiciário pode
pela própria Exemplo: revogação de férias de revogar atos em
Administração, em razão servidor por situação de calamidade razão do mérito
do princípio da autotutela, pública. quando se tratar
ou pelo judiciário/ de seus próprios
legislativo no controle atos, no exercício
externo. da função atípica
administrativa.
Mas não pode
apreciar mérito
dos atos
praticados por
outro poder.
Ações de controle: Mandado de Segurança; Habeas Corpus; Ação Civil Pública; Ação Popular; Mandado de
Injunção; Habeas Data; Ação de Improbidade Administrativa;
Prescrição Poder judiciário: prescrição de cinco anos do direito ação; Não Administração Pública o
administrativa prazo decadencial é de é de 5 anos para anular atos eivados de vício.
Recurso Hierárquico próprio: para Hierárquico impróprio: para outra Obs.: No Brasil
a autoridade superior autoridade não é superior àquela que não é exigido
àquela que praticou o ato praticou o ato recorrido. Exige esgotamento da
recorrido. previsão legal. via administrativa
para acesso ao
Poder Judiciário
(exceto art. 217,
§1º, CF).
Artigos importantes Artigos 31; 49, V; 70; 71 e 74, ambos da Constituição Federal.
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Organização da Administração Pública
Nas agências reguladoras não esquecer das Lei 13.848/2019 e 9.986/2000:
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AGÊNCIA
REGULADORA
As leis nº
9.986/2000 e a lei Os dirigentes
Autarquias Responsáveis pela São dirigidas por
nº 13.848/2019, possuem um
especiais criadas regulamentação, um colegiado
regulam, em mandato de 5 anos e
como agências controle e formado por 4
caráter geral, a quando termina
reguladoras. fiscalização de conselheiros ou
gestão e devem passar por 6
determinado diretores e 1
organização das meses de
setor. presidente.
Agências quarentena.
Reguladoras.
As Agências Reguladoras Federais podem descentralizar atividades fiscalizatórias,

sancionatórias e arbitrais para Agências Reguladoras de outros entes federativos, ou, até
mesmo, para outros órgãos de regulação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, só
não podem descentralizar atividade de caráter normativo, segundo o artigo 34, da Lei
13.848/2019.
Paraestatais
Entidade: Lei Forma de Principal observação: Observação comum a

convênio ou todos:
parceria:
OS (Organização Lei 9.637/98 Contrato de gestão Entidades de iniciativa • Sem fins lucrativos;
Social) privada; sem fins lucrativos e • Não faz parte da
OSCIP Lei 9.790/99 Termo de parceria que prestam serviço de Administração Pública
(Organização da interesse público. A grande direta ou indireta;
Sociedade Civil de diferença é que as OS • Recebe fomento
Interesse Público) absorveram serviços do (incentivo) do Estado;
Estado e as OSCIP são • Presta atividade de
entidades que buscam interesse social;
fomento e se enquadram • Sujeito a controle da
nos requisitos da lei. Administração Pública;
• Serviço não exclusivo do
Estado;
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SSA (Serviços Lei específica Lei específica para Entidades como: do Sesi,
Sociais para cada cada entidade. Senai, Senac, Sesc, etc.
Autônomos) entidade.
OSC Lei Termo de São as demais entidades que
(Organizações da 13.019/2014 colaboração ou buscam parceria com o
Sociedade Civil) termo de fomento Estado para conseguir
ou acordo de fomento.
cooperação;
Entidade de apoio Lei 8.958/94 Convênio FIPE; FAPEX; FUSP;
Ação do procedimento comum
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Responsabilidade Civil do Estado
Teoria do Risco Administrativo Art. 37, §6º, da CF

Excludentes de •Eventos da natureza (força maior) – art. 393, CPC
responsabilidade •Eventos causados pelo homem (caso fortuito)
•Culpa exclusiva da vítima
•Culpa exclusiva de terceiros
Responsabilidade Objetiva
Teoria do risco Atividade nuclear Art. 4º e 8º, da Lei
integral (não 6.453/77; art. 21, XXIII,
comporta “d”, CF
excludentes) Queda de aeronaves por Lei 10.744/03
atentado terrorista ou
guerra
Responsabilidade da pessoa jurídica de direito Art. 43, do CC
público
Atos ilícitos Art. 186-188, do CC
Perdas e danos Art. 402-405, do CC

Reparação de dano
Enriquecimento sem causa Art. 884-886, do CC
Responsabilidade civil Art. 927-943, do CC
Indenização Art. 944-954, do CC
Direito público – 5 anos D 20.910/32: Art. 1º; DL

4.597/42: Art. 2º; Lei
Prescrição 9.494/97: Art. 1º-C
Direito privado – 3 anos Art. 206, §3º, V, do CC
Estatais exploradoras de atividade econômica Art. 173, §1º, II, CF

Responsabilidade subjetiva Omissão genérica – corrente majoritária da Atenção as teses de
doutrina repercussão geral!
Responsabilidade objetiva – subsidiária do poder Art. 25, Lei 8.987/95
concedente no caso de concessão comum
Concessionária
Responsabilidade objetiva - solidária do poder Art. 4º, VI, Lei 11.079/04
concedente no caso PPP
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Teses de repercussão geral importantes sobre responsabilidade extracontratual do Estado:
Teses de repercussão geral do STF

130 RE 591874 A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de 26/08/2009
serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não
usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.
365 RE 580252 Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter 16/02/2017
em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no
ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º,
da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais,
comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou
insuficiência das condições legais de encarceramento.
592 RE 841526 Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 30/03/2016
5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte
de detento.
666 RE 669069 É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de 03/02/2016
ilícito civil.
777 RE 842846 O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e 27/02/2019
registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a
terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de
dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.
940 RE 1027633 A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos 14/08/2019
causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa
jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima
para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
1055 RE 1209429 É objetiva a Responsabilidade Civil do Estado em relação a profissional da 10/06/2021
imprensa ferido por agentes policiais durante cobertura jornalística, em
manifestações em que haja tumulto ou conflitos entre policiais e manifestantes.
Cabe a excludente da responsabilidade da culpa exclusiva da vítima, nas
hipóteses em que o profissional de imprensa descumprir ostensiva e clara
advertência sobre acesso a áreas delimitadas, em que haja grave risco à sua
integridade física.
512 RE 662405 O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados a 29/06/2020
candidatos em concurso público organizado por pessoa jurídica de direito
privado (art. 37, § 6º, da CRFB/88), quando os exames são cancelados por
indícios de fraude.
362 RE 608880 Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a 08/09/2020
responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime
praticado por pessoa foragida do sistema prisional, quando não
demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta
praticada.
366 RE 136861 Para que fique caracterizada a responsabilidade civil do Estado por danos 11/03/2020
decorrentes do comércio de fogos de artifício, é necessário que exista a
violação de um dever jurídico específico de agir, que ocorrerá quando for
concedida a licença para funcionamento sem as cautelas legais ou quando for
de conhecimento do poder público eventuais irregularidades praticadas pelo
particular.
Precedente do STJ
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O hospital que deixa de fornecer o mínimo serviço de segurança, contribuindo de forma determinante e específica para
homicídio praticado em suas dependências, responde objetivamente pela conduta omissiva. (REsp 1.708.325-RS, Rel.
Min. Og Fernandes, Segunda Turma, por unanimidade, julgado em 24/05/2022).
Improbidade administrativa
• Previsão no artigo 37, caput e §4º, da Constituição Federal, bem como na

Lei 8.429/1992 (chamada LIA).
Improbidade • Não se confunde com crime de responsabilidade.
administrativa • Agentes políticos podem ser responsabilizados pela LIA, como também
pela lei de crimes de responsabilidade, EXCETO o presidente da república, que
de acordo com a jurisprudência não responde pela LIA.
Uma conduta ilícita praticada pelo agente público pode levar a responsabilização em três
Responsabilidade em 3
esferas diferentes: civil, administrativa e penal. Embora as sanções em outras ações
esferas
possam ser compensadas com as sanções da LIA.
Administração Pública direta ou indireta, de qualquer
dos poderes e entes federados, bem como sujeitos que
Sujeito prejudicado recebam subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou
creditício, ou, então, pessoas cujo erário concorra para a
Elementos necessários
criação ou custeio.
para configuração da LIA
Agente público em sentindo amplo e o terceiro
Sujeito que cometeu o ato
beneficiado.
Não há mais a possibilidade de conduta culposa,
Ato doloso
somente ação ou omissão dolosa.
Podem responder no limite do valor da herança ou do patrimônio transferido nos casos
Sucessores de improbidade por danos ao erário ou enriquecimento ilícito. Essa responsabilidade
atinge também alterações contratuais.
Perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos até
14 (catorze) anos, pagamento de multa civil
Art. 9º - Que importam enriquecimento equivalente ao valor do acréscimo
ilícito em razão do exercício de cargo, patrimonial e proibição de contratar com o
mandato, função, emprego ou atividade poder público ou de receber benefícios ou
pública. incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de
Condutas e sanções
pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo não superior a 14
(catorze) anos
Perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, se concorrer
esta circunstância, perda da função pública,
Art. 10 – Causam prejuízo ao erário.
suspensão dos direitos políticos até 12
(doze) anos, pagamento de multa civil
equivalente ao valor do dano e proibição de
22
contratar com o poder público ou de
receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário, pelo prazo não
superior a 12 (doze) anos;
Pagamento de multa civil de até 24 (vinte e
quatro) vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente e proibição de
contratar com o poder público ou de
Art. 11 – Atos que atentem contra
receber benefícios ou incentivos fiscais ou
princípios da administração pública.
creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário, pelo prazo não
superior a 4 (quatro) anos;
• Qualquer pessoa pode representar;
• No processo administrativo a comissão deve dar conhecimento ao MP ao TC
ou Conselho de Contas;
Procedimento judicial, • Ação deve ser ajuizada pelo MP ou pessoa jurídica prejudicada;
notas importantes • De forma antecedente ou incidental é possível o pedido de indisponibilidade
de bens;
• A ação de improbidade segue o procedimento comum do CPC;
• A contestação tem prazo de 30 dias;
• Nos moldes da tutela provisória de urgência do CPC;
• Pode ocorrer sem oitiva prévia do réu;
• Da decisão cabe agravo de instrumento;
• Na ordem de indisponibilidade deverá ser priorizado: veículos de via
Indisponibilidade de terrestre, bens imóveis, bens móveis em geral, semoventes, navios e
aeronaves, ações e quotas de sociedades simples e empresárias, pedras e
bens
metais preciosos e, apenas na inexistência desses, o bloqueio de contas
bancárias;
• Vedada a decretação: Da quantia até 40 S.M depositados em poupança, em
outras aplicações financeiras ou conta corrente; Do bem de família, salvo se
comprovado que o imóvel seja fruto de vantagem patrimonial indevida.
É nula a decisão de • Condenar por tipo diverso daquele definido na petição inicial.
mérito total ou parcial • Condenar sem produção das provas por ele tempestivamente especificadas.
• A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de
revelia;
• A imposição de ônus da prova ao réu, na forma dos §§ 1º e 2º do art. 373
Regras do CPC que NÃO do CPC;
podem ser aplicadas na • O ajuizamento de mais de uma ação de improbidade administrativa pelo
ação de improbidade: mesmo fato, competindo ao Conselho Nacional do Ministério Público dirimir
conflitos de atribuições entre membros de Ministérios Públicos distintos;
• O reexame obrigatório da sentença de improcedência ou de extinção sem
resolução de mérito.
• Interrompe em 90 dias o prazo da contestação;
Solução consensual • Desde que haja integral ressarcimento do dano e à pessoa jurídica lesada da
vantagem indevida obtida, ainda que oriunda de agentes privados.
Em 8 anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes,
Prescrição do dia em que cessou a permanência. Bem como, 4 anos, no caso de prescrição
intercorrente.
23
Bens públicos
Conceito Bens das pessoas jurídicas de direito público Art. 98 do CC

Federal Art. 20, da CF
Estadual Art. 26, da CF
Quanto à titularidade
Distrital
Municipal
Bens de uso comum do povo Art. 99, I, e 103 CC
Quanto à destinação Bens de uso especial Art. 99, II, CC
Bens dominicais Art. 99, III, CC
Características
Bens indisponíveis por natureza
Quanto à disponibilidade Bens patrimoniais indisponíveis
Bens patrimoniais disponíveis
Uso comum
Uso especial
Quanto a forma de uso
Uso compartilhado
Uso privativo
Impossibilidade para bens de uso comum e uso especial Art. 100, CC
Alienabilidade
Possibilidade para bens desafetados (dominicais) Art. 101, CC
Art. 102, CC e art. 183,

Impossibilidade para qualquer espécie de bem
Usucapião §3º, CF e 191, p.ú., CF
Art. 100 e 101 do CC, art.

Inalienabilidade
76, da Lei 14.133/21
Impenhorabilidade (STF estendeu para os bens privados
das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de Art. 100, CF
Características
serviço público)
Art. 102, CC e art. 183,
Imprescritibilidade
§3º, CF e 191, p.u., CF
Não onerabilidade ou impossibilidade de oneração Art. 1.420, do CC
Desafetação
Demonstração do interesse público
na alienação
Avaliação prévia
Realização de regular procedimento
Requisito
licitatório, prévio à alienação
Alienação de bens
(exceto quando a lei trouxer a Art. 76, da Lei 14.133/21
públicos
desnecessidade expressa).
Autorização legislativa nos casos de
bem imóveis.
Venda; doação; dação; permuta;
Formas investidura; concessão de
condomínio;
Ato administrativo discricionário; unilateral; precário; não
Autorização de uso
Uso privativo outorgado depende de licitação; gratuito ou oneroso; pode ser simples (sem
de bem público
prazo) ou qualificada (com prazo).
24
Também é ato unilateral; discricionário; precário; exige licitação
como (quando a lei exija ou haja mais de um interessado) regra;
Permissão de uso
gratuito ou oneroso; é por prazo indeterminado como regra
de bem público
(permissão comum ou simples), mas pode ser por prazo
determinado (permissão anômala, qualificada ou condicionada).
É contrato administrativo bilateral; mediante prévia licitação; uso
privativo e obrigatório do bem público pelo particular; pode ser
gratuita ou remunerada por parte do particular; com fixação de
prazo para garantir maior segurança ao concessionário.
Concessão de uso Concessão de direito real de uso:
de bem público prevista no Decreto-lei nº
271/1967
Modalidades:
Concessão de uso especial para
fins de moradia: prevista na
Medida Provisória nº 2.220/2001
Normalmente ocorre por meio de convênio ou termo de

cooperação, nada mais é quando um ente federativo permite
Cessão de uso
outro ente federativo usar o seu bem público para o interesse da
coletividade.
25
Agentes Públicos
Questão XXIV EXAME
Maria da Silva, médica, inscreveu-se no concurso de perito do Instituto

Nacional do Seguro Social (INSS) e foi aprovada. Após ser nomeada, tomou
posse e, logo em seguida, entrou em exercício. Quatro anos depois, Maria
foi diagnosticada com glaucoma e, em decorrência disso, infelizmente,
perdeu a visão de um dos olhos. Passados alguns anos, o Tribunal Regional
do Trabalho (TRT) abriu concurso para o cargo de médico. Maria solicitou
inscrição para as vagas reservadas a candidatos com deficiência. Para
comprovar sua condição, enviou à comissão do concurso laudo médico. A
solicitação foi indeferida, sob a justificativa de que o portador de visão
monocular não tem direito de concorrer às vagas reservadas aos deficientes.
Na qualidade de advogado(a) consultado(a), responda aos itens a seguir.
A) Maria pode acumular o cargo de perito do INSS com o de médico do TRT?
B) A decisão que indeferiu o pedido de Maria para concorrer às vagas

reservadas a candidatos com deficiência é lícita?
➔ Principal fundamento legal:

Art. 37, XVI, CF - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões

regulamentadas;
26
Art. 37, XVII, CF - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
Reservas legais em concursos públicos
Lei n.º 8.112/90:

Art. 5º, § 2o: Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso
público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no
concurso;
Lei n.º 12.990:

Art. 1º Ficam reservadas aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos
para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das
autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista
controladas pela União, na forma desta Lei.
Duas súmulas importantes do Superior Tribunal de Justiça sobre reservas para pessoas
com deficiência:
➔ Súmula 377/STJ: O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso

público, às vagas reservadas aos deficientes.
➔ Súmula 552/STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência
para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
Gabarito comentado
A) Sim. Por se tratar de profissionais da área da saúde, a acumulação de cargos é lícita, desde
que haja compatibilidade de horários, conforme previsão constante do Art. 37, inciso XVI, alínea
c, da CRFB/88.
B) Não. O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas
reservadas aos deficientes, conforme Súmula 377 do Superior Tribunal de Justiça.
27
Formas de Provimento
➔ Readaptação
A readaptação, forma de provimento que ganhou status constitucional com a Emenda

Constitucional n.º 103 de 2019, ocorre quando o servidor público, estável, passa a ter
alguma limitação, verificada em inspeção médica, que impede que o mesmo cumpra as
atividades e atribuições do cargo que ocupava.
Três são as possibilidades envolvidas na readaptação:
- Recolocação do servidor em outra função, se disponível;
- Exercer as atribuições como excedente até o surgimento da vaga, caso não haja
vaga para que o servidor público seja readaptado para outra atividade;
- Aposentadoria por incapacidade permanente, se julgado incapaz;
Reversão
I – De ofício, no caso de aposentadoria II – a pedido, no interesse da

por invalidez quando não existirem Administração
mais os motivos da aposentadoria;
➔ Recondução
A recondução, disciplinada no artigo 29 da Lei n.º 8.112/90, se dá quando ocorrido o

retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, podendo ocorrer quando há
a inabilitação em estágio probatório – por não cumprimento dos requisitos deste –, ou
quando houver reintegração (já analisada) do ocupante anterior.
28
Reintegração: artigo 28, Lei n.º 8.112/90 e 41, §2º da CF.
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou

no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado

o disposto nos arts. 30 e 31.
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo

de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em
disponibilidade.
Artigo 41/CF. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em

disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
➔ Aproveitamento
O aproveitamento ocorre quando há o retorno do servidor posto em disponibilidade

diante da extinção do cargo ou declaração de sua desnecessidade. A súmula 39 do
Supremo Tribunal Federal reforça a impossibilidade que que o servidor em disponibilidade
exija o seu aproveitamento, ficando à critério da Administração essa decisão:
Súmula 39/STF: À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente,
o seu aproveitamento, que fica subordinado ao critério de conveniência da administração.
➔ Promoção:
Como conceitua Di Pietro (2021, p. 779), promoção “é forma de provimento pela qual
o servidor passa para cargo de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de
atribuições, dentro da carreira a que pertence. Constitui uma forma de ascender na
carreira”. É, portanto, o progresso do servidor, dentro da mesma carreira. Só poderá ocorrer
em cargos com plano de carreira
29
Penalidades e Processo Administrativo
Disciplinar
Processo Processo
Sindicância Administrativo Administrativo
(Art. 145, Lei 8.112) Disciplinar Disciplinar Sumário
(Art. 146, Lei 8.112) (Arts. 133 e 140, Lei 8.112)
Da sindicância poderá Quando houver: Quando houver:

resultar:
penalidade de
Arquivamento do suspensão por mais de a acumulação ilegal de
processo; 30 dias; cargos, empregos ou
funções públicas
Aplicação de penalidade demissão;
de advertência ou
suspensão de até 30 cassação de
dias; aposentadoria ou abandono de cargo
disponibilidade;
Instauração de processo inassiduidade habitual

ou destituição de cargo
disciplinar. em comissão.
Serviços Públicos
Formas de delegação de serviço público:
* Não cabe para obra pública;

Por contrato * Sem prazo – caso fixado, cabe indenização;
Permissão + exigência * Precária;
* Poder concedente fiscaliza;
de licitação
Lei n.º 8.987/1995 * Responsabilidade objetiva do permissionário
e subsidiária do Poder concedente;
30
* Discricionário;
Autorização Por ato * Precário;
administrativo * Sem exigência de licitação;
Art. 21, XI e XII/CF * Formalizada por decreto ou portaria;
Concessão
Por contrato + exigência de licitação

(concorrência/diálogo competitivo)
Comum Especial
Lei n.º 8.987 Lei n.º 11.079
* Poder concedente fiscaliza e pode

aplicar penalidades; Parceria Público Privada
* Cabe intervenção;
* Possível a subconcessão, com prévia
licitação e autorização do concedente;
Patrocinada Administrativa
* Responsabilidade objetiva e direta da
concessionária e subsidiária do Poder
Contraprestação pública + Contraprestação apenas
concedente;
tarifa cobrada do usuário; pública;
*Terceirização da atividade meio; Cabem complementações Serviço em que a
pecuniárias previstas no Administração é usuária
* Administração Pública não responde edital e contrato direta ou indireta;
por débitos trabalhistas da
concessionária;
* Aplicação subsidiária da Lei n.º 8.987/95;
* Responsabilidade solidária entre concedente e
concessionária;
*Contraprestação entregue apenas quando
disponibilizado o objeto de contrato de PPP;
* Criação prévia de Sociedade de Propósito
Específico;
* Concessões patrocinadas com mais de 70% de
contraprestação pública necessitam autorização
legislativa específica;
31
Formas de extinção da concessão:
Art. 35, Lei 8.987. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;

II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do
titular, no caso de empresa individual.
➔ Advento do termo contratual:
É o fim do contrato em razão da chegada do prazo determinado, desvinculando-se o

concessionário da prestação do serviço público.
➔ Rescisão:
A rescisão contratual se dará pelo descumprimento de normas, supervenientemente a

celebração contratual, por parte do poder concedente, cabendo a rescisão, portanto, ao
concessionário.
➔ Anulação:
Podendo ocorrer pela via administrativa ou judicial, a anulação se dá quando existente vício
de legalidade no contrato).
➔ Caducidade
De forma inversa à rescisão, a caducidade ocorre quando há a “rescisão” unilateral da

Administração por descumprimento das cláusulas contratuais por parte da
concessionária, podendo ser ato vinculado (artigo 27, Lei n.º 8.987) ou discricionário
(artigo 38, Lei n.º 8.987). Deve-se observar o procedimento previsto em lei.
➔ Encampação
Como definido no artigo 37 da Lei n.º 8.987, a encampação refere-se à retomada, por
parte da Administração Pública, da prestação do serviço público. Faz-se necessária
autorização legislativa e indenização prévia;
32
➔ Extinção da concessionária
Decorre da extinção da concessionária por falência ou extinção da empresa ou, ainda,

falecimento ou incapacidade do titular.
Direitos dos Usuários do Serviço Público
A definição dos direitos dos usuários do Serviço Público se dá pela Lei n.º 13.460,
de 2017, que elenca direitos e deveres básicos, a possibilidade de apresentação de
manifestações, regulamenta ouvidorias e conselhos de usuários, bem como define a
avaliação continuada dos serviços públicos pelos órgãos e entidades públicos
determinados na lei.
Responsabilidade das Pessoas Jurídicas pela

Prática de Atos Danosos contra a Administração
Pública
Categoria Conceitos Fundamentos Legais

Abrangência - Pessoas jurídicas nacionais que Art. 1º, caput e parágrafo único da
praticam atos contra a Administração Lei n.º 12.846
Pública nacional ou estrangeira; art. 94 da Lei n.º 13.303
- Pessoas jurídicas estrangeiras que
praticam atos contra a Administração
Pública nacional;
- Estatais
Responsabilidade Pessoas jurídicas: responsabilidade Art. 1º, caput da Lei n.º 12.846
objetiva; Art. 3º, §2º da Lei n.º 12.846
Dirigentes e administradores
Atos lesivos Aqueles que forem praticados por Art. 5º da Lei n.º 12.846
pessoas jurídicas (art. 1º, p. ú.) que
atentem contra o patrimônio público
nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública ou
contra os compromissos
internacionais assumidos pelo Brasil
Sanções Art. 6º da Lei n.º 12.846
Podem ser:
Art. 19 da Lei n.º 12.846
33
- administrativas: multa, no valor de
0,1% (um décimo por cento) a 20%
(vinte por cento) do faturamento bruto
do último exercício anterior ao da
instauração do processo
administrativo; publicação
extraordinária da decisão
condenatória.
- judiciais: perdimento dos bens,

direitos ou valores que representem
vantagem ou proveito direta ou
indiretamente; suspensão ou
interdição parcial de suas atividades;
dissolução compulsória da pessoa
jurídica; proibição de receber
incentivos, subsídios, subvenções,
doações ou empréstimos públicos,
pelo prazo mínimo de 1 (um) e
máximo de 5 (cinco) anos;
Aplicadas isoladas ou
cumulativamente, não excluem a
obrigação de reparar o dano causado.
Processo Competências instauração: Art. 8º, caput e §2º, da Lei n.º
Administrativo de - autoridade máxima de cada órgão, 12.846
Responsabilização mediante ofício ou provocação Art. 9º da Lei n.º 12.846
- Controladoria-Geral da União, para
atos praticados contra a
Administração Pública estrangeira; e
competência concorrente no âmbito
do Poder Executivo Federal.
Será conduzido por comissão Art. 10, caput e §3º, da Lei n.º
composta por 2 ou mais servidores 12.846.
estáveis, devendo concluir o processo Art. 12 da Lei n.º 12.846.
no prazo de 180 dias, remetendo o
relatório à autoridade instauradora
para julgamento.
A comissão designada para apuração Art. 15 da Lei n.º 12.846
da responsabilidade de pessoa
jurídica, após a conclusão do
procedimento administrativo, dará
conhecimento ao Ministério Público
para que apure eventuais delitos
praticados.
34
a identificação dos demais envolvidos na
Dele precisa infração, quando couber; e
resultar
(Art. 16) a obtenção célere de informações e
documentos que comprovem o ilícito sob
apuração
Acordo de a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar

Leniência sobre seu interesse em cooperar para a
apuração do ato ilícito;
Requisitos a pessoa jurídica cesse completamente seu

para envolvimento na infração investigada a partir da
celebração data de propositura do acordo;
(Art. 16, §1º)
a pessoa jurídica admita sua participação no
ilícito e coopere plena e permanentemente com
as investigações e o processo administrativo,
comparecendo, a todos os atos processuais.
Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará

impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do
conhecimento pela administração pública do referido descumprimento (art. 16, §8º).
Processo Administrativo Federal
Podem ser realizadas consultas públicas, mediante despacho motivado, em

questões de interesse geral (art. 31), e audiências públicas, diante da relevância da
questão, estando essa abertura à juízo da autoridade (art. 32). Em matérias relevantes,
35
órgãos e entidades administrativas poderão estabelecer outros meios de participação de
administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente
reconhecidas (art. 33).
Importante destacar, também, que são inadmissíveis no processo
administrativoprovas ilícitas.
➔ Súmula 591: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar,

desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a
ampla defesa.
Decisão coordenada – Capítulo XI-A, Lei 9.784.
O que é a decisão coordenada?
Especifica o §1º que “considera-se decisão coordenada a instância de natureza

interinstitucional ou intersetorial que atua de forma compartilhada com a finalidade de
simplificar o processo administrativo mediante participação concomitante de todas as
autoridades e agentes decisórios e dos responsáveis pela instrução técnico-jurídica,
observada a natureza do objeto e a compatibilidade do procedimento e de sua formalização
com a legislação pertinente.
A decisão coordenada obedecerá também aos princípios que norteiam o processo

administrativo, especificando os princípios da legalidade, da eficiência e da transparência,
com utilização, sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da
concentração das instâncias decisórias.
A decisão coordenada não poderá ser aplicada aos seguintes processos administrativos:
I - de licitação;
II - relacionados ao poder sancionador;
III - em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distintos.
36
Dicas
37
Esqueleto das peças
Observação: em azul você verá possibilidades alternativas para a composição do esqueleto da

peça:
DOUTO JUÍZO DA … VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ... (OU DA ...VARA FEDERAL DA
SEÇÃO/SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE...)
OU
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DA … VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ...
NOME COMPLETO DO AUTOR, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., CPF..., domicílio e
residência..., endereço eletrônico..., por intermédio de seu advogado (procuração em anexo), com endereço
profissional no endereço ..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento nos
Artigos 318, 319 e 320 do Código de Processo Civil, propor
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA

ou
AÇÃO INDENIZATÓRIA,
ou
AÇÃO ANULATÓRIA, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA
Em face do RÉU…, com sede no endereço …, endereço eletrônico…, pelas razões de fato e de direito que
passa a expor:
1. DOS FATOS:
2. DO DIREITO:
3. DA TUTELA DE URGÊNCIA
4. DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer:

1) O deferimento da tutela provisória (urgência ou evidência), uma vez presentes os requisitos, para que...,
nos termos da fundamentação;
2) A citação do réu, por intermédio de sua representação judicial, para, querendo, contestar a presente
demanda, no prazo legal, sob pena de revelia;
37
3) A procedência da presente ação, confirmando-se a tutela de urgência ou evidência em seus termos, com
a finalidade de que...
4) A produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente a prova...
5) A condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais;
Em obediência ao disposto no artigo 319, VII, do Código de Processo Civil, manifesta o interesse na
realização de audiência prévia de conciliação ou mediação;
Dá a causa o valor de R$ ...

Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
38
peça:
OU
profissional no endereço ..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no
artigo 1º, inciso VIII, da Lei nº 7.347/1985, propor
AÇÃO CIVIL PÚBLICA, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA OU PEDIDO LIMINAR
passa a expor:
1. DOS FATOS:
2. DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE
3. DO DIREITO:
4. DA TUTELA DE URGÊNCIA (OU PEDIDO LIMINAR)
5. DOS PEDIDOS:
3) A procedência da presente ação, confirmando-se a tutela de urgência ou pedido liminar em seus termos,
com a finalidade de que...
39
6) Intimação do Ministério Público, nos termos do artigo 5º, §1º, da Lei 7.347/85).
7) A fixação de multa diária, de acordo com o artigo 11, da Lei 7.347/85.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
40
peça:
OU
profissional no endereço ..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no
artigo 1, caput, da Lei 4.717/65, combinado com o artigo 5°, inciso LXXIII, da Constituição Federal propor
AÇÃO POPULAR, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA OU PEDIDO LIMINAR
passa a expor:
1. DOS FATOS:
2. DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE
2.1 Do título de eleitor (ou da condição de cidadão).
3. DO DIREITO:
4. DA TUTELA DE URGÊNCIA (OU PEDIDO LIMINAR)
5. DOS PEDIDOS:
41
3) A procedência da presente ação, confirmando-se a tutela de urgência ou pedido liminar em seus termos,
com a finalidade de que...
6) Intimação do Ministério Público, nos termos do artigo 7º, I, “a”, da Lei 4.717/65).
Dá a causa o valor de R$...
Local..., data...
Advogado...
OAB...
42
peça:
DOUTO JUÍZO DA … VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ...
OU
DOUTO JUÍZO DA ...VARA FEDERAL DA SEÇÃO/SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE (OU EXCELENTÍSSIMO

SENHOR DESEMBARGADOR/MINISTRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL...)
OU
NOME COMPLETO DO IMPETRANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., CPF...,
domicílio e residência..., endereço eletrônico..., por intermédio de seu advogado (procuração em anexo),
com endereço profissional no endereço ..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com
fundamento no artigo 1°, caput, da Lei 12.016/09, combinado com o artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição
Federal OU artigo 5º, inciso LXX, da Constituição Federal (em caso do MS coletivo) propor
MANDADO DE SEGURANÇA, COM PEDIDO LIMINAR
Em face de ato coator do Sr…, vinculado ao ESTADO..., pessoa jurídica de direito público, com sede no
endereço..., endereço eletrônico…, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
1. DOS FATOS:
2. DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE
3. DA LEGITIMIDADE (em caso de MS coletivo)
4. DO DIREITO:
5. DO PEDIDO LIMINAR
5. DOS PEDIDOS:
43
1) O deferimento da medida liminar, uma vez presentes os requisitos, para que..., nos termos da
fundamentação;
2) Seja a autoridade coatora notificada para, no prazo legal, apresentar suas informações; (Art. 7º, inciso I,
da Lei nº 12.016/2009)
3) Seja dada ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público…,
para, querendo, ingressar no feito; (Art. 7º, inciso II, da Lei nº 12.016/2009)3)
4) Seja concedida a segurança, com a procedência do pedido, confirmando a liminar em todos os seus
termos, para determinar à Autoridade coatora que … (geralmente a anulação de um ato administrativo); (Art.
7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009)
5) Seja procedida à juntada da prova documental pré-constituída
6) Seja a autoridade coatora condenada ao pagamento das custas processuais e o impetrante isento de
honorários, uma vez presente a boa-fé;
7) Intimação do Ministério Público, nos termos do artigo 12, da Lei 12.016/09.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
44
peça:
OU
Processo nº ...
NOME COMPLETO DO RÉU, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., CPF..., residência e
domicílio..., endereço eletrônico..., por intermédio de seu advogado (procuração em anexo), com endereço
profissional no endereço ..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento
nos Artigos 335 e 336 do Código de Processo Civil, ofertar
CONTESTAÇÃO
em face da ação ajuizada pelo AUTOR, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
1. DOS FATOS:
2. DAS PRELIMINARES:
3. DO MÉRITO:
4. DOS PEDIDOS:
1) O acolhimento das preliminares, nos termos da fundamentação, extinguindo-se a presente ação (sem ou
com resolução de mérito – Art. 485 ou 487, inciso II, do CPC); (Art. 337 do CPC)
2) Caso superadas as preliminares, em atenção ao princípio da eventualidade, requer a improcedência do

pedido, nos termos da fundamentação;
3) A produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente a prova...;
4) A condenação do autor ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais;
45
Local..., data...
Advogado...
OAB...

peça:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO… (OU DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ...
REGIÃO)
Processo nº: ...
NOME COMPLETO DO AGRAVANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., CPF...,
residência e domicílio..., endereço eletrônico..., por intermédio de seu advogado (procuração em anexo),
com endereço profissional no endereço..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com
fundamento no Art. 1.015 do Código de Processo Civil, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
(COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL OU EFEITO SUSPENSIVO)
Em face da decisão interlocutória de Fls..., proferida pelo juízo a quo, no processo nº ....., contra o
AGRAVADO…, com endereço/sede no endereço .. , endereço eletrônico…, pelas razões de fato e de direito
que passa a expor:
1. DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE:
2. DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS:
3. SÍNTESE DA DEMANDA:
4. MÉRITO:
5. DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL OU EFEITO SUSPENSIVO:
46
6. DOS PEDIDOS:
1) Seja conhecido o presente recurso, uma vez presentes os requisitos e pressupostos de admissibilidade;
2) Seja deferido o pedido de antecipação de tutela recursal (ou atribuído o efeito suspensivo à decisão do
juízo a quo);
3) Seja provido o presente agravo de instrumento, a fim de reformar a decisão proferida pelo juízo a quo,
confirmando integralmente o pedido da tutela recursal, a fim de que... (descrever o pedido principal
definitivo), nos termos da fundamentação;
4) A intimação do agravado, para, querendo, ofereça resposta no prazo legal;
5) A juntada da documentação obrigatória ao conhecimento do presente agravo;
6) A juntada do comprovante do pagamento do preparo;
7) A condenação do agravado ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais;
Local..., data...
Advogado...
OAB...
47
peça:
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DA… VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE...
Nº do processo...
NOME COMPLETO DO APELANTE, portador do CNPJ..., com sede no endereço..., endereço eletrônico..., representada
legalmente por... (documento de representação em anexo), por intermédio de seu advogado (procuração em anexo),
com endereço profissional no endereço..., onde receberá intimações, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento
nos artigos 994, I e 1.009, ambos do Código de Processo Civil, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO,
(COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL)
Em face da sentença de fls..., proferida pelo juízo a quo, no processo nº..., em favor do apelado, NOME DO APELADO,
com sede no endereço..., endereço eletrônico... Razão pela qual, requer:
a) Seja remetido ao Egrégio Tribunal para admissão, processamento e julgamento.
b) A intimação do apelado para apresentar contrarrazões.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO OU TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
Recorrente:
Recorrido:
48
Ação...
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
1. CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE:
2.) SÍNTESE DA DEMANDA:
3. MÉRITO:
4. CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO (OU TUTELA RECURSAL)
5. DOS PEDIDOS:
Diante de todo o exposto, requer-se:
1) Seja o recurso conhecido e provido, determinando-se a reforma da decisão para que seja proferida nova decisão,
com a...;
2) A juntada de comprovação do preparo;
3) A condenação do recorrido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
49
peça:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO… (OU DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ...
REGIÃO OU EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA)
Nº do processo...
NOME COMPLETO DO RECORRENTE, portador do CNPJ..., com sede no endereço..., endereço

eletrônico..., representada legalmente por... (documento de representação em anexo), por intermédio de seu
advogado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço..., onde receberá intimações,
vem, perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 994, I e 1.009, ambos do Código de Processo
Civil, interpor
RECURSO ORDINÁRIO,
(COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL)
Em face da sentença de fls..., proferida pelo juízo a quo, no processo nº..., em favor do apelado, NOME DO
RECORRIDO, com sede no endereço..., endereço eletrônico…
Razão pela qual, requer:
a) Seja remetido ao Egrégio Tribunal para admissão, processamento e julgamento.
b) A intimação do recorrido para apresentar contrarrazões.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA OU SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Recorrente:
Recorrido:
Ação...
50
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
1. CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE:
2. SÍNTESE DA DEMANDA:
3. RAZÕES RECURSAIS:
4. CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO (OU TUTELA RECURSAL)
5. DOS PEDIDOS:
Diante de todo o exposto, requer-se:
1) Seja o recurso conhecido e provido, determinando-se a reforma da decisão para que seja proferida nova
decisão, com a...;
2) A juntada de comprovação do preparo;
3) A condenação do recorrido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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