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SUMÁRIO
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Introdução
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Histórico
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vantagens dessa terapêutica. É um procedimento relativamente simples, porém requer
cuidados específicos.
O Clostridium botulinum produz oito tipos diferentes de neurotoxina, A, B, C, C2, D,
E, F e G, que são sorologicamente distintas embora possuam estrutura e função
semelhantes. Atualmente estão disponíveis comercialmente os sorotipos A e B.
No mercado brasileiro encontramos várias marcas de toxina botulínica, sendo as
mais conhecidas, das que contêm Clostridium botulinum tipo A, as seguintes marcas:
Botox®, Prosigne®, Dysport®, Botulifit®, Xeomin®.
Mecanismos de Ação
A toxina botulínica tipo A é a mais utilizada por ser mais ativa. É um agente
paralisante neuromuscular. O complexo toxina-hemaglutinina tipo A de Clostridium
botulinum bloqueia a transmissão periférica colinérgica na junção neuromuscular pela
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restabelecimento, ou seja, um desses brotamentos nervosos estabelece uma nova junção
neuromuscular.
Indicações
Avaliação Clínica
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Realizar avaliação minuciosa:observar peso, IMC, grau de envelhecimento, desidratação
da pele, manchas, tumores faciais, cicatrizes, inflamações na região a ser tratada e grau
de flacidez.
Contraindicações
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Desaconselha-se como tratamento único de rugas já marcadas com a face em
repouso, pois se mostra ineficiente para esse fim.
A resposta de cada paciente à toxina pode variar, dependendo do modo como o
profissional administra o tratamento, com que frequência são feitas as aplicações, quais
músculos são injetados e a ligeira diferença de potência das toxinas em cada frasco /
marca.
Caso as aplicações forem administradas com pouco intervalo ou a dose for muito
elevada, poderá desenvolver anticorpos que poderão reduzir a eficácia do tratamento.
tr atamento.
Efeitos e Complicações:
- Urticária
- Ardor
- Edema e eritema no local da aplicação
- Assimetria
- Hipersensibilidade imediata
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- Ptose palpebrar, dispneia e anafilaxia (casos extremos), dificuldade em fechar
completamente o olho, excesso de lágrimas e irritação que envolve secura ocular e
sensibilidade à luz.
- Não deve fazer o retoque da toxina antes de 15 dias da aplicação.
OBS:Após muitas aplicações de toxina botulínica pode haver resistência à substância.
Orienta-se que após dois anos de aplicação de toxina, a cada seis meses seja suspenso
o uso por um ano, para evitar à resistência a toxina. Com o uso continuado cerca de 5%
dos pacientes podem não responder mais à ação da toxina.
Doses e Diluição
Diluição:
Cada seringa de insulina contém 1mL, graduada em 100U (unidades), mas o que
importa é que contém 50 traços, e é com esse dado que iremos trabalhar: seringa de
1,0mL com 50 traços.
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Cuidados com o preparo e armazenamento: adicionar o SF (soro fisiológico)
lentamente, sem turbilhamento ou formação de bolhas. A solução reconstituída deve ser
armazenada sob refrigeração entre 2°C e 8°C.
Métodos de aplicação:
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2. Realizar a diluição do produto e aspirar com a seringa de aplicação;
4. Com a mão dominante, proceder à antissepsia do local. Depois, manter a gaze entre o
dedo mínimo e anular da mesma mão;
6. Introduzir rapidamente a agulha com o bisel (ponta) voltado para o lado, no sentido das
fibras musculares;
7. Com a mão dominante, puxar o êmbolo, aspirando, para verificar se não lesionou um
vaso;
9. Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e fazer uma ligeira pressão com a
gaze;
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- Complicações que ocorrem quando a toxina botulínica atinge um músculo adjacente
(que não são alvo do tratamento estético), também por migração ou difusão, em virtude
de aplicações em locais inadequados, a paciente não ter respeitado o tempo para deitar
ou abaixar a cabeça, erro de técnica, podendo causar ptose palpebral, visão dupla,
eversão da pálpebra inferior (ectropion), assimetria do sorriso (principalmente por
aplicação em sorriso gengival e também músculo orbicular
or bicular da boca) e boca seca.
Para essa reparação, é recomendado utilizar equipamentos que emitam calor,
como radiofrequência, ultrassom, ou carboxiterapia, pois casos de tratamentos com toxina
botulínica e aplicações de gás carbônico medicinal apresentaram redução muito
significativa no efeito paralisante da neurotoxina tipo A (observado em pacientes
principalmente em região do músculo orbicular do olho), utilização de laser de baixa
potência em luz vermelha + infravermelho 12 joules nos pontos onde foi aplicado a toxina
botulínica, aplicação de microcorrentes na região acometida e também a aplicação a nível
intramuscular de DMAE injetável, por ser um precursor da acetilcolina, injetando-o no
local onde realizou aplicação de toxina botulínica.
Zonas de risco:
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- Pálpebra superior em toda a sua extensão, pois as fibras desse músculo se inserem
na derme da pálpebra superior.
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Referências Biblioráficas
MAIO, M. Tratado de medicina estética. v.1 e v.3, São Paulo: Roca, 2004.
TONTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6.ed. São Paulo: Artmed,
2000.
PIMENTEL, A.S. Medicina e cirurgia estética no consultório. v. 1, ed. LMP; São Paulo,
2007.
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