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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAIBA (IESVAP)

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAÚI


(FAHESP)

DOCENTE: CLEA MARA COUTINHO BENTO

DISCENTE: GLEICIANE CAVALCANTE CUNHA

DISCIPLINA: STARTUPS JURÍDICAS E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

RESUMO SOBRE O MARCO LEGAL DAS STARTUPS NO BRASIL(LEI


COMPLEMENTAR N° 182, DE 1° DE JUNHO DE 2021)

Princípios norteadores do marco legal das startups

Art. 3º Esta Lei Complementar é pautada pelos seguintes princípios e diretrizes: I –


reconhecimento do empreendedorismo inovador como vetor de desenvolvimento
econômico, social e ambiental; II – incentivo à constituição de ambientes favoráveis ao
empreendedorismo inovador, com valorização da segurança jurídica e da liberdade
contratual como premissas para a promoção do investimento e do aumento da oferta de
capital direcionado a iniciativas inovadoras; III – importância das empresas como
agentes centrais do impulso inovador em contexto de livre mercado; IV – modernização
do ambiente de negócios brasileiro, à luz dos modelos de negócios emergentes;

Caracterização da Startup (Requisitos)

As startups são caracterizadas por seu caráter inovador, o uso de tecnologia, a


escalabilidade do modelo de negócio e a busca por um modelo de negócios repetível e
escalável. O enquadramento de Startups se dividem em critérios obrigatórios e
Requisitos alternativos. Quais são os critérios obrigatórios? Empresários
individuais/EIRELI/ Sociedades Limitadas, sociedades anônimas, Cooperativas,
sociedades simples com até dez anos de constituição e inscrição no CNPJ, que aplique
inovação ao modelo de negócios ou aos produtos/serviços. Já os Requisitos alternativos
são definidos por meio da declaração no ato societário constitutivo ou alterador da
utilização de modelos de negócios inovadores para geração de produtos ou serviços.
Investimento para pesquisa

Os investimentos destinados à pesquisa são fundamentais para o crescimento das


startups, sendo uma alavanca para a inovação. Destacam-se as modalidades de
investimento, como recursos próprios, aportes de investidores-anjo e capital de risco.

A figura do investidor/ anjo numa startup

A lei complementar N° 182, De 1° de junho de 2021 se refere a figura do investidor


anjo no Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se:

I – investidor-anjo: investidor que não é considerado sócio nem tem qualquer direito a
gerência ou a voto na administração da empresa, não responde por qualquer obrigação
da empresa e é remunerado por seus aportes;

Investidor anjo, que pode ser conceituado, nos tempos atuais, como a pessoa física ou
jurídica – comumente empresários ou profissionais com certo nível de sucesso, que
optam por investir em empresas iniciantes (Startups). O investidor-anjo é uma figura
que já havia surgido no art. 61-A da lei complementar 123/2006 ao regular o contrato de
participação.

O Sandbox

A lei complementar N° 182, De 1° de junho de 2021 se refere ao Sandbox no seguinte:


Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se: II – ambiente regulatório
experimental (sandbox regulatório): conjunto de condições especiais simplificadas para
que as pessoas jurídicas participantes possam receber autorização temporária dos órgãos
ou das entidades com competência de regulamentação setorial para desenvolver
modelos de negócios inovadores e testar técnicas e tecnologias experimentais, mediante
o cumprimento de critérios e de limites previamente estabelecidos pelo órgão ou
entidade reguladora e por meio de procedimento facilitado.

O Sandbox regulatório é um ambiente que proporciona o teste de ideias inovadoras


ainda não regulamentadas pelo poder público.

O Inova simples

A lei complementar N° 182, De 1° de junho de 2021 trata do Inova simples no “Art. 65-
A. Fica criado o Inova Simples, regime especial simplificado que concede às iniciativas
empresariais de caráter incremental ou disruptivo que se autodeclarem como empresas
de inovação tratamento diferenciado com vistas a estimular sua criação, formalização,
desenvolvimento e consolidação como agentes indutores de avanços tecnológicos e da
geração de emprego e renda.§ 1º (Revogado).§ 2º (Revogado).

Exemplo de uma startup jurídica, identificando a inovação desenvolvida

Em meio ao boom de startups que desenvolvem soluções tecnológicas voltadas ao setor

Jurídico no Brasil, as lawtechs e legaltechs voltadas à jurimetria, à gestão jurídica e à

Gestão de documentos formam uma forte tendência.

Diferença da Startup jurídica lawtech da Startup jurídica legaltech.

Enquanto as legaltechs têm foco em propor soluções tecnológicas para advogados


profissionais, as lawtechs têm um olhar voltado para o público final, ou seja, para quem
precisa contratar esse tipo de serviço. Apesar disso, é preciso ressaltar que, na prática,
tanto uma quanto a outra trazem benefícios importantes para as duas pontas, seja para os
escritórios de advocacia ou para os clientes que entram em contato com eles.

O meio jurídico é um dos segmentos mais complexos que existem. Como ele trabalha
com um universo robusto de leis e informações, muitas vezes é humanamente
impossível processar todo material necessário de forma conjunta. É a partir desse
pensamento que surge o trabalho das lawtechs.

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