Você está na página 1de 19

PROCESSO

DESIGN
Prof. Thiago Moura
Parte 2

D I S C I P L I N A D E I H C
ENGENHARIA DE USABILIDADE

Engenharia de usabilidade é uma parte da ergonomia específica para a


ciência da computação e trata da questão de como projetar software que
seja fácil de usar.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

A Engenharia de Usabilidade de Nielsen é uma abordagem para projetar e


avaliar a usabilidade de sistemas interativos, desenvolvida pelo renomado
especialista em usabilidade Jakob Nielsen. Essa abordagem é amplamente
reconhecida e utilizada na área de design de interfaces de usuário e
experiência do usuário (UX).

O método de Nielsen é baseado em princípios sólidos de design centrado


no usuário e consiste em várias etapas que visam garantir que um sistema
seja fácil de usar e eficiente para os usuários.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

As principais etapas incluem:

1. Definição dos objetivos de usabilidade


2. Identificação do público-alvo
3. Prototipação e design iterativo
4. Avaliação da usabilidade
5. Análise e correção de problemas
6. Iteração contínua

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Definição dos objetivos de usabilidade

Definir os objetivos de usabilidade é uma etapa fundamental no processo


de Engenharia de Usabilidade de Nielsen. Esses objetivos estabelecem as
metas que um sistema interativo deve alcançar para ser considerado eficaz,
eficiente e satisfatório para os usuários. Aqui estão alguns exemplos de
objetivos de usabilidade que podem ser definidos:

Eficiência: Erro reduzido


Facilidade de aprendizado: Engajamento do usuário
Satisfação do usuário Acessibilidade
Facilidade de memorização Flexibilidade
D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

A identificação do público-alvo é uma etapa crucial na Engenharia de


Usabilidade de Nielsen, pois ajuda a garantir que o design do sistema seja
adaptado às necessidades, habilidades e preferências dos usuários finais.
Aqui estão algumas considerações importantes ao identificar o público-alvo:

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

Demografia: Isso inclui idade, gênero, nível educacional, ocupação e outros


fatores demográficos relevantes. Por exemplo, um sistema destinado a
crianças terá requisitos de usabilidade diferentes de um sistema para
adultos mais velhos.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

Habilidades e experiência: É importante considerar o nível de experiência


tecnológica e digital dos usuários. Os usuários novatos podem precisar de
uma interface mais simples e instruções claras, enquanto usuários
experientes podem preferir uma interface mais avançada e eficiente.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

Contexto de uso: Compreender o contexto no qual o sistema será utilizado é


fundamental. Isso pode incluir o ambiente físico (por exemplo, em casa, no
trabalho, em trânsito), as tarefas que os usuários precisam realizar e
quaisquer restrições ou limitações que possam influenciar a usabilidade.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

Necessidades e objetivos: Identificar as necessidades, objetivos e motivações


dos usuários é essencial para projetar uma interface que os ajude a alcançar
seus objetivos de forma eficaz e satisfatória.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Identificação do público-alvo

Diversidade do público-alvo: É importante reconhecer que o público-alvo


pode ser diverso e incluir usuários com diferentes habilidades, preferências
e necessidades. Portanto, o design deve ser inclusivo e acessível para
atender a uma ampla gama de usuários.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Prototipação e design interativo:

Desenvolver protótipos de baixa e alta fidelidade para testar diferentes


soluções de design e iterar com base no feedback dos usuários.

Na fase de prototipação e design iterativo da Engenharia de Usabilidade de


Nielsen, os designers criam protótipos de baixa e alta fidelidade para testar
diferentes soluções de design e refiná-las com base no feedback dos
usuários.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Prototipação

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Prototipação

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Design interativo:

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Avaliação da usabilidade

A avaliação da usabilidade é uma etapa crítica no processo de Engenharia de


Usabilidade de Nielsen, pois permite identificar problemas de usabilidade e
áreas de melhoria no design do sistema. Existem várias técnicas e métodos
para avaliar a usabilidade de um sistema, incluindo:

Testes de Usabilidade
Avaliação Heurística:
Análise de Métricas Quantitativas
Questionários de Satisfação do Usuário
Entrevistas e Focus Groups

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Avaliação da usabilidade

Análise e correção de problemas: Analisar os resultados dos testes de


usabilidade e implementar correções para resolver os problemas
identificados.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
ENGENHARIA DE USABILIDADE DE NIELSEN

Interação contínua

O processo de engenharia de usabilidade é iterativo, o que significa que o


design e a avaliação são repetidos até que os objetivos de usabilidade sejam
alcançados.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A
REFERÊNCIAS

ROGERS, Yvone; SHARP, Helen; PREECE, Jennifer. Design de interação: além da interação
humano-computador . 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. xiv, 584 p. ISBN 978-85-8260-
006-1.

BARBOSA, Simone D. J.; SILVA, Bruno Santana da. Interação humano-computador. Rio de
Janeiro: Campus, 2010. 384 p. (Série Campus/SBC). ISBN 978-85-352-3418-3.

BENYON, David. Interação Humano-Computador. 2a Edição. São Paulo. Editora Person.

D I S C I P L I N A D E I H C | P R O F . T H I A G O M O U R A

Você também pode gostar