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Processo: 0287368-67.2015.8.09.

0113

Usuário: JOSE MAURICIO DE LIMA - Data: 15/06/2023 17:17:24


NIQUELÂNDIA - VARA DAS FAZENDAS PÚBLICAS
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Conhecimento -> Procedimento de Conhecimento -> Procedimentos Especiais -> Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis
Valor: R$ 1.000,00
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara das Fazendas Públicas da Comarca
de Niquelândia–GO
Protocolo: 0287368.67.2015.8.09.0113
Natureza: Dúvida (L.E.)
Requerente: FREDY SUDBRACK
MARIA FATIMA OLIVIER SUDBRACK
RENY GRAEFF SUDBRACK
Requerido: OFICIAL DO CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS

LAUDO PERICIAL COMPLEMENTAR

NOME DO PERITO: MARCOS AURÉLIO NATALINO DE FARIA


CREA 1014165008D-GO
CPF N° 768.269.451-34
RG 3.409.876-2ª VIA – IIPC-GO

DATA DE ENTREGA DO LAUDO: 03/08/2020

SUMÁRIO

I – OBJETIVO

O presente laudo tem como objetivo responder os tópicos levantados pelos


Requerentes na peça impugnatória ao Laudo Pericial.

II – FONTES DE PESQUISAS

Para a elaboração deste trabalho pericial complementar foram utilizados como


materiais de apoio os documentos juntados nos autos e o laudo pericial.

III – RELATO DOS TRABALHOS DA PERÍCIA E RESPOSTAS AOS QUESITOS

RELATO DOS TRABALHOS DO PERITO:

Todas as etapas dos trabalhos periciais foram acompanhadas pelo assistente


técnico nomeado pelos Requerentes, o engenheiro agrimensor Valdeci Gomes de
Melo. Não foi necessária nova diligência para a elaboração deste trabalho
complementar.
Os documentos trazidos aos autos após a juntada do Laudo Pericial não
trouxeram informações novas.
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NIQUELÂNDIA - VARA DAS FAZENDAS PÚBLICAS
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Conhecimento -> Procedimento de Conhecimento -> Procedimentos Especiais -> Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis
Valor: R$ 1.000,00
Quesitos Impugnados Pelos Requerentes:

a) Especificamente em relação aos aspectos documental e jurídico:

1. Quais matrículas existem sobrepondo a área demarcada no Memorial


Descritivo das matrículas da Fazenda Recanto, registradas pelo CRI de
Niquelândia (outubro/1993) e que incluem este Memorial
comprovadamente coincidente com a área de posse de 26 anos e
georreferenciada no INCRA em 2015?

Resposta: A área adquirida pelos Requerentes é proveniente do


Quinhão Nº 01 da divisão amigável do Imóvel denominado “As
Mangabeiras” ou “Mangabeira”. Porém, quando da aquisição feita por
Flávio Assumpção e Rogério Antônio Strzeleski sua descrição tabular foi
alterada na transposição para a Matrícula 6.246, deslocando a posse do
imóvel em mais de 15km de distância do perímetro do Imóvel Mangabeira,
sobrepondo registros mais antigos pertencentes aos Loteamentos Buriti
Alto e Sucurizinho, Registros M-974, M-977 e outros (não juntados pelas
partes), propriedades de Adhemar Brandini e outros. É inquestionável que
os Requerentes detêm a posse do imóvel entregue pelos vendedores deste
o tempo da aquisição, 01 de outubro de 1993. Porém, essa posse não se
confunde, nem se localiza, no perímetro do Quinhão Nº 01 do Imóvel
Mangabeira, de onde provém sua cadeia dominial. Como já explanado, as
descrições tabulares das matriculas pertencentes aos Requerentes
condizem com o perímetro da posse exercida nesses quase 27 anos; porém,
essas Descrições Tabulares foram alteradas pelo Oficial Registrador do CRI
de Niquelândia, por requerimento dos proprietários na época, Flávio
Assumpção e Rogério Antônio Strzeleski, acompanhado por Memorial
Descritivo e Planta Topográfica assinados por responsável técnico
habilitado.
Portanto, os domínios adquiridos pelos Requerentes não se confundem
com as posses. Os primeiros estão situados no Município de Água Fria de
Goiás, enquanto que os segundos estão inseridos nos limites do município
de Niquelândia. E mais, são os registros adquiridos pelos Requerentes que
estão sobrepondo títulos anteriores dos Loteamentos Buriti Alto e
Sucurizinho.

Resposta Complementar: A resposta ofertada acima, impugnada pelos


Requeridos, está clara, completa, e suficiente para que, até mesmo os
leigos em matérias de Posses e Registros, compreendam a situação
pleiteada pelos Autores. Além desta resposta, outras informações
pertinentes e complementares encontram-se pulverizadas nas demais
afirmações deste perito em todo o Laudo Pericial. Para compreensão basta
uma rápida leitura das descrições tabulares dos Registros das Fazendas

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Recanto I, II, III e IV, confrontando seus limites com os insertos nos registros
imobiliários dos Lotes 1 e 3 do Loteamento Buriti Alto. Para melhor
compreensão, fazer uma análise das plantas topográficas ofertadas pelos
outros agrimensores que autuaram para os Requerentes, confrontando os
dados coletados com os documentos técnicos ofertados pelo agrimensor da
SEAPA-GO, sr. Altamir Andrade. Com este estudo recomendado ficará
evidente para os Requerentes que as áreas ocupadas por eles não estão
onde deveriam estar, ou seja, inseridas no perímetro do Imóvel
Mangabeiras, mas sim, de forma equivocada, pra não dizer fraudulenta,
sobrepondo terras dos Imóveis Buriti Alto e Sucurizinho.
Estes autos estão repletos de documentos ofertados pelos Cartórios de
Registro de Imóveis de 03 Comarcas, pelo Instituto Mauro Borges (IMB),
pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de
Goiás (SEAPA), antiga SED, e ofertados até mesmo pelo assistente técnico
dos Autores; enfim, documentos das mais diversas origens que comprovam
que os Registros Imobiliários adquiridos pelos Autores são “IMPRESTÁVEIS”
para comprovar TITULARIDADE OU DOMÍNIO sobre aquelas terras
ocupadas desde a aquisição em 01 de outubro de 1993, cujas divisas
impressas na Descrição Tabular dos Registros foram inseridas
clandestinamente no município de Niquelândia pelo agrimensor
responsável técnico, José Rego Neto.

PORTANTO, OS REGISTROS IMOBILIÁRIOS APRESENTADOS PELOS


REQUERIDOS NA PEÇA INICIAL, MATRÍCULAS 7.525, 7.526, 7.527 E 7.528
(FLS. 47-54) SÃO IMPRESTÁVEIS PARA COMPROVAR DOMÍNIO SOBRE
TERRAS DESTA COMARCA DE NIQUELÂNDIA-GO.

Inclusive nas Averbações de nº 2 de cada registro já trazem a seguinte


informação: “..., a parte de terras, objeto da presenta matrícula, passou a
pertencer a jurisdição do Município e Comarca de Padre Bernardo (GO).”

Desde a propositura desta ação que os Autores vêm alternando seus


ânimos entre a aceitação e a negação da situação vivenciada: adquiriram
registros imobiliários do Imóvel Mangabeira e tomaram posse em terras do
Imóvel Buriti Alto e Sucurizinho; os primeiros pertencentes ao Distrito
Judiciário de Água Fria de Goiás-GO, Comarca de Planaltina-GO; os
segundos inseridos no município de Niquelândia. Para ser mais preciso,

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estão OCUPANDO terras dos Lotes 1, 2 e 3 do Loteamento Buriti Alto e do
Lote 02 1 do Loteamento Sucurizinho.
Apenas duas das matrículas AFETADAS pelas OCUPAÇÕES dos
Requerentes foram trazidas para os autos, ambas de propriedade de
Adhemar Brandini, Maria Aparecida Brandini Gomes e José Alberto
Brandini:
 Matrícula nº 974 do Livro 2-D, cujo registro anterior, T-4.151 do
Livro 3-F, data de 10/03/1961. Lote 01 do Loteamento Buriti
Alto;
 Matrícula nº 977 do Livro 2-D, cujo registro anterior, T-7.671 e T-
7.698, ambos do Livro 3-J, datam de 03/03/1978. Lote 03 do
Loteamento Buriti Alto.
Ainda falta o Oficial Registrador do CRI de Niquelândia identificar se
existem outros registros para referidos lotes naquela serventia; e os registros
dos outros imóveis AFETADOS, Lote 02 do Loteamento Buriti Alto e Lote 02 do
Loteamento Sucurizinho.
Entendo que essa identificação nada altera o que se pretende neste
processo, pois, de fato, as áreas ocupadas pelos Requerentes não pertencem
aos seus Registros Imobiliários, sendo estes do Imóvel Mangabeira, distante
mais de 15 km daquela região ocupada.
Os Registros Imobiliários do Loteamento Buriti Alto são de um tempo
bem anterior aos dos Registros Imobiliários adquiridos pelos Autores no Imóvel
Mangabeiras, demonstrando que os perímetros apresentados pelos Autores
sobrepõem os perímetros dos Registros Imobiliários anteriores. Não existe
duplicidade de Registro Imobiliário. Aqui não cabe analisar qual registro é mais
antigo. Os imóveis são distintos. O que houve foi a alteração da descrição
tabular dos registros adquiridos pelos Requerentes, Imóvel Mangabeira,
deslocando seu perímetro para cima dos imóveis do Loteamento Buriti Alto e
Sucurizinho. Não podem os Requerentes buscar aqui o reconhecimento de suas
posses sobre partes dos Lotes 1, 2 e 3 do Loteamento Buriti Alto e sobre parte
do Lote 2 do Loteamento Sucurizinho, trazendo documentos de domínios de
Circunscrição Imobiliária e município vizinhos.
Quanto a identificação nominal dos titulares dos registros destas glebas
ocupadas, esclareço que não tenho acesso aos Livros de Registros do Cartório
de Registro de Imóveis de Niquelândia-GO. Estas informações poderiam ter
sido solicitadas pelos Requerentes diretamente ao Oficial Registrador daquela
serventia. Para isso bastava solicitar buscas dos registros das matrículas
referentes aos lotes identificados aqui como os “ocupados” na Fazenda
Recanto. De fato, como afirmado pelos Requerentes na peça impugnatória ao
laudo pericial, essa informação de sobreposição de registros é notícia velha,
pois foi apontada inúmeras vezes pelo Oficial Registrador do CRI de
Niquelândia, pelo Agrimensor da SEAPA-GO, Altamir Andrade de Freitas, e

1
Em retificação às informações anteriores, o lote sobreposto no Loteamento Sucurizinho é o de nº 2, e
não o de nº 1, como informado pelo perito no Laudo Pericial. Mero erro ortográfico. Ver documento
juntado na Movimentação 74, Arquivo 6: Doc._05.pdf. Planta de Sobreposições Certificadas sobre a
Planta da Ação Discriminatória – Niquelândia – Fornecida pela SEAPA-GO
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pelos próprios agrimensores e assistentes técnicos dos Requerentes. Vejamos
trechos destacados dos autos:

...

Movimentação 66, Arquivo 1: Petição do Procurador da Autora

Movimentação 74, Arquivo 1 – Contestação

Movimentação 79, Arquivo 1 – Réplica – Procurador da Requerente

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Movimentação 79, Arquivo 05: doc.04.pdf – Assistente Técnico dos Autores

Mov. 93, Arquivo 4: doc.2 – Assistente Técnico dos Autores

Pois bem, talvez na linguagem técnica eu ainda não tenha conseguido


explicar a situação aqui discutida. Peço licença para usar algumas palavras
mais comuns no meio jurídico, palavras já utilizadas outrora nestes autos
pelo Ilustríssimo Dr. Decildo Ferreira Lopes, Juiz de Direito. O Douto Juiz
definiu perfeitamente em sua Sentença de Extinção deste Processo,
posteriormente cassada pelo Relator Desembargador Amaral Wilson de
Oliveira, o que se pretendia os autores com essa demanda:

...

...
Sentença de fls. 351-354 dos autos físicos

Pois bem, isso resume tudo. Não interessa a quem pertença os Registros
Imobiliários das áreas ocupadas pelos Requerentes; o que importa é o fato
de que as áreas ocupadas e georreferenciadas pelos Requerentes não têm

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origem no Imóvel Mangabeiras, de onde provém seus domínios. Suas
ocupações não se confundem com seus domínios; daí impossível ao
Requerido dar prosseguimento ao pedido de averbação dos trabalhos de
georreferenciamento naquelas matrículas por duas razões:
Primeira: Os registros da Fazenda Mangabeira passaram a pertencer à
jurisdição de Água Fria de Goiás-GO, Comarca de Planaltina-GO;
Segunda: Os Requerentes são meros posseiros das áreas
georreferenciadas, cujos domínios pertencem a outros particulares.
E, quanto aos Requerentes serem meros posseiros daquelas áreas
ocupadas, isso também está muito claro para eles, pois argumentaram bem
na APELAÇÃO, página 393-394 dos autos físicos:

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...

Já na petição de “impulso processual, requerem os Autores:

Movimentação 48, Arquivo 1

De fato, as áreas ocupadas pelos Autores estão inseridas no perímetro


do município de Niquelândia-GO, conforme já afirmado pelo Instituto
Mauro Borges nos documentos juntados pelos Requerentes na
Movimentação 48, Arquivo 2:

Evidente que o documento emitido pelo Instituto Mauro Borges se


limitou a afirmar a localização das Fazendas “Recanto I, II, III e IV”, baseada
nos documentos de georreferenciamento apresentados pelos Requerentes.

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Já o Agrimensor da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
do Estado de Goiás (SEAPA), antiga SED, Sr. Altamir Andrade Ferreira, foi
mais longe: identificou a localização dos Imóveis: Mangabeira, Buriti Alto e
Sucurizinho; afirmou que a Fazenda Recanto I, II, III e IV está implantada
fora das divisas originárias, sobrepondo partes dos Lotes 1, 2 e 3 do
Loteamento Buriti Alto, e parte do Lote 2 do Loteamento Sucurizinho; que a
posse dos Autores não se confundi com os domínios. Ver documentos
juntados na Movimentação 74. Essas também foram as conclusões deste
perito.

2. Como o CRI de Niquelândia justifica esta sobreposição identificada entre


as matrículas da Fazenda Recanto e as Mat. 977 e 974 igualmente
registradas neste mesmo CRI e assinadas pelo mesmo tabelião oficial, Sr.
Silvio Francisco Dias?

Resposta: Em sua peça contestatória o Oficial Registrador daquela serventia


extrajudicial justifica: (Movimentação 74, Arquivo 01, fls. 172):

Pois bem, de fato os Requerentes tomaram posse no interior da


descrição do Loteamento Buriti Alto e do Loteamento Sucurizinho; porém,
tomaram posse também no interior da descrição tabular das Matrículas
7.525, 7.526, 7.527 e 7.526; oriundas do Imóvel Mangabeira. Como já
esclarecido, quando da abertura do registro da Matrícula 6.246 pelo Oficial
Registrador daquela serventia extrajudicial de Niquelândia-GO, suas
descrições tabulares foram alteradas, deslocando o imóvel para dentro
daquelas divisas, objeto dos trabalhos de georreferencimento
protocolizados no CRI, sobrepondo as divisas já existentes do Loteamento
Buriti Alto e Loteamento Sucurizinho. Essa retificação das medidas
perimetrais da Matrícula 6.246 não foi solicitada pelos aqui denominados
Requerentes, mas sim pelos proprietários anteriores. Quando da aquisição
os Requerentes confiaram nos Princípios do Direito Registral Imobiliário
Brasileiro: Princípio da Continuidade; Princípio da Especialidade; Princípio
da Presunção e da Fé-Publica; e Princípio da Publicidade; adquirindo os
imóveis por limites certos, anteriormente medidos por profissional técnico
habilitado, cuja descrição tabular fora atestadas por planta topográfica e
memorial técnico descritivo, averbada no caput do registro M-6.246,
descrevendo claramente as divisas do bem adquirido. Vale ressaltar que
naquele tempo as retificações de descrições tabulares (medidas
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perimetrais) não poderiam ser feitas por processo administrativo, sem
despacho judicial:

Redação anterior da lei 6.015/73


“Art. 213. A requerimento do interessado, poderá ser retificado o erro
constante do registro, desde que tal retificação não acarrete prejuízo a
terceiro.
§ 1º. A retificação será feita mediante despacho judicial, salvo no caso de
erro evidente, o qual o oficial, desde logo, corrigirá, com a devida cautela.
§ 2º. Se dá retificação resultar alteração da descrição das divisas ou da
área do imóvel, serão citados, para se manifestar sobre o requerimento
em dez dias, todos os confrontantes e o alienante ou seus sucessores,
dispensada a citação destes últimos se a data da transcrição ou da
matrícula remontar a mais de vinte anos.
§ 3º. O Ministério Público será ouvido no pedido de retificação.
§ 4º. Se o pedido de retificação for impugnado fundamentadamente, o juiz
remeterá o interessado para as vias ordinárias.
§ 5º. Da sentença do juiz, deferindo ou não o requerimento, cabe recurso
de apelação com ambos os efeitos.

Evidente que tal retificação efetuada pelo Oficial Registrador quando da


transposição da AV-02-5.724 para a Matrícula 6.246 não foi por razão de
erro evidente, pois todos os registros provenientes da subdivisão da
Matrícula 5.625 do Quinhão Nº 01 são indivisos, daí sem delimitação
perimétrica própria. De fato, foi criada uma descrição perimétrica nova,
sem qualquer vínculo com a anterior, específica para a gleba de 1.506,95
hectares desmembrada da Matrícula 5.724. Observa-se também que a área
remanescente da Matrícula 5.724 (4.493,05 hectares) não se encontra na
região do perímetro descrito para a Matrícula 6.246. A cadeia de
transmissão foi quebrada.
Cabe ao Requerido, Oficial Registrador, apresentar os documentos que
comprovem a legalidade da retificação praticada naquele ato,
demonstrando ter seguidos as determinações impostas pela legislação
daquele tempo.
Os Requerentes compraram, pagaram, registraram e ocuparam os
imóveis delimitados pela Descrição Tabular das Matrículas 7.525, 7.526,
7.527 e 7.528, anterior M-6.246, Fazenda Recanto, Imóvel Mangabeira. O
cuidado com a integridade da cadeia de transmissão, a segurança jurídica
do ato, é dever do Oficial Registrador. A alteração dos limites do imóvel foi
praticada antes das aquisições feitas pelos Requerentes.
Os Requerentes são ocupantes de boa-fé e a justo título das áreas
descritas nas Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528, anterior M-6.246,
Fazenda Recanto, Imóvel Mangabeira.

Resposta Complementar: A impugnação apresentada para a resposta


anterior é vazia de argumentação. O fato da resposta não ser a almejada

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pelos requerentes não a torna insuficiente. O papel do perito é trazer
clareza às matérias de conhecimento técnico específico, e isso foi alcançado
em cada argumentação.

3. Quais procedimentos administrativos ou judiciais cabem ser


encaminhados pelos proprietários da Fazenda Recanto na garantia de
seus direitos de atualização da documentação ou se for verificado erro de
registros, para sua correção?

Resposta: As áreas registradas nas Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528,


anterior M-6.246, Fazenda Recanto, Imóvel Mangabeira, sobrepõem outros
imóveis registrados anteriormente, inseridos no Loteamento Buriti Alto e
no Loteamento Sucurizinho. Toda a área ocupada pelos Requeridos está
inserida nos limites do Município de Niquelândia-GO. Percebo aqui a
existência de direitos reais de terceiros a serem preservados. A
regularização dessa ocupação em razão dos títulos de propriedade que os
Requerentes possuem é assunto específico do direito, portanto fora das
atribuições desse perito. Inexiste um caminho administrativo para tal
regularização.

Resposta Complementar: Os pedidos de averbações de certificações de


georreferenciamento para os perímetros das Fazendas denominadas
Recanto I, II, III e IV só poderão ser apreciados pelo Oficial Registrador do
Cartório de Registro de Imóveis de Niquelândia, em razão da fração de
terras ocupadas e definidas como Fazenda Recanto estarem situadas em
sua circunscrição imobiliária. Porém, tais trabalhos de georreferenciamento
só poderão ser protocolizados no SIGEF/INCRA e no CRI competente após a
aquisição dos domínios daquelas áreas ocupadas pelos Requerentes; pois,
evidente que sobre referidas áreas detém apenas a posse, sendo seus
registros imobiliários, Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528 (Registro
Anterior M-6.246), imprestáveis para comprovar domínio sobre qualquer
parcela de terras no município de Niquelândia.

4. Os problemas verificados no registro pelo CRI de Niquelândia que


apontam para contradições de localização e de demarcação, podem
configurar fraude ou algum outro ilícito administrativo ou penal?

Resposta: Existem situações em que a Lei permite a retificação dos


registros imobiliários. Houve uma retificação na descrição tabular do imóvel
objeto da AV-02-5.724 quando transposto para a Matrícula 6.246. Tal
retificação criou toda essa situação relatada nos autos. Apenas um ato
notarial de retificação administrativa, essa foi a origem do litígio. Como
dito anteriormente, os Requerentes adquiririam os imóveis delimitados nas
descrições tabulares das Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528, anterior M-
6.246, Fazenda Recanto, Imóvel Mangabeira, e ocupam essa área desde a
aquisição. Eles não foram os responsáveis pelas alterações das descrições

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tabulares dos registros adquiridos; não partiram deles o requerimento de
retificação ou o de abertura da Matrícula 6.246. Os atos praticados pelos
Requerentes foram: a negociação de compra e venda; os pagamentos para
aquisição dos imóveis; os pagamentos dos impostos e dos emolumentos
para lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda e Registros; e a
ocupação das áreas descritas nas descrições tabulares dos registros
adquiridos.

Quesito Suplementar:

Resposta Complementar: Essa matéria é exclusiva do Direito, não cabe


ao perito engenheiro agrimensor opinar.

5. Não impugnado

6. Face aos esclarecimentos obtidos, quais os reais argumentos impeditivos


do CRI de Niquelândia para registrar o georreferenciamento realizado da
Fazenda Recanto?

Resposta: Além dos inúmeros erros grosseiros apontados pelo Oficial


Registrador nas peças técnicas produzidas pelo profissional contratado para
georreferenciar os imóveis, Sr. José Moacir Tesch, (trabalhos inclusive já
cancelados (3) ou em análises para cancelamento (1) pelo INCRA), foram
também motivos impeditivos para averbação de georreferenciamento o
fato das Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528, terem sido encerradas em
31 de maio de 2013 naquela serventia, quase dois anos antes das
solicitações apresentadas pelos Requerentes, por razão do Imóvel
Mangabeira não integrar o município de Niquelândia. Apesar da ocupação
estar inserida no município de Niquelândia, os registros passaram a
pertencer à circunscrição de Planaltina, ao Distrito Judiciário de Água Fria
de Goiás. E mais, as matrículas acima identificadas estão em comunhão,
dentro das divisas gerais da Matrícula 6.246.

Quesitos Suplementares:

Resposta Complementar: O Imóvel Mangabeira pertence ao município


de Água Fria de Goiás, portanto suas matrículas devem ser transferidas para o
CRI daquele município. O georreferenciamento deverá ser feito sobre as terras
pertencentes àqueles títulos e não às terras ocupadas pelos Requerentes sobre
terras dos Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho.

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Resposta Complementar: Georreferenciamento de imóveis rurais, nos
moldes da Lei 10.267/2001 e demais Decretos, são executados em
conformidade com as imposições da Lei 6.015/73, Lei de Registros Públicos;
portanto, é aquele um procedimento retificatório dominial e não possessório.
O Imóvel Mangabeira pertence ao município de Água Fria de Goiás, portanto
suas matrículas devem ser transferidas para o CRI daquele município para
averbações de trabalhos de georreferenciamento. O georreferenciamento
deverá ser feito sobre as terras pertencentes àqueles títulos, Imóvel
Mangabeira, e não sobre as terras ocupadas pelos Requerentes nos
Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho.

Resposta Complementar: Como já esclarecido anteriormente, os


pedidos de averbações de certificações de georreferenciamento para os
perímetros das ocupações denominadas Fazendas Recanto I, II, III e IV só
poderão ser apreciados pelo Oficial Registrador do Cartório de Registro de
Imóveis de Niquelândia, já que os imóveis estão situados em sua jurisdição.
Porém, tais pedidos só poderão ser apreciados pelo Requerido após a aquisição
dos domínios daquelas áreas ocupadas pelos Requerentes; já que, sobre
referidas áreas, detém apenas a posse, sendo seus registros imobiliários
imprestáveis para comprovar domínio sobre qualquer parcela de terras no
município de Niquelândia.

Resposta Complementar:
Se estivermos falando dos registros imobiliários existentes em nome dos
Requerentes: as aberturas de matrículas no CRI competente, no caso em
estudo no município de Água Fria de Goiás, se darão por procedimentos
administrativos após localizar a parcela de terras pertencente aos Requerentes
no Imóvel Mangabeiras e proceder as medições georreferenciadas. Evidente
que quando da abertura dos novos registros para Matrículas 7.525, 7.526,
7.527 e 7.528 no CRI de Água Fria de Goiás, necessário se faz a retificação das
descrições tabulares daqueles registros para voltar a constar o perímetro
original constante no Registro Anterior, Matrícula 5.724:

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Se estivermos falando das terras ocupadas pelos Requerentes nos
Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho: as aberturas de registros só poderão
ser feitas no CRI de Niquelândia, após sentença favorável de usucapião em
processo próprio (judicial ou administrativo); ou após a aquisição dos domínios
diretamente dos proprietários atuais.

7. Quais correções devem ser feitas na documentação existente no CRI de


Niquelândia, da Fazenda Recanto?

Resposta: Na estrita análise dos documentos juntados aos autos, entendo


que as descrições tabulares das Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528
precisam indicar os limites gerais do Quinhão Nº 01 da Divisão Amigável do
Imóvel Mangabeira, conforme descrição inserida no destaque abaixo:

Movimentação 74, Arquivo 3, Doc._02.pdf

Impugnações em forma de afirmações mal interpretadas pelos


Requerentes:

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Resposta Complementar: O laudo pericial deixou claro que os Registros
Imobiliários adquiridos pelo Requerentes, Registros Imobiliários do Imóvel
Mangabeira, não correspondem aos Registros das terras ocupadas por eles no
município de Niquelândia; ou seja, seus Registros Imobiliários são imprestáveis para
comprovar domínio sobre qualquer parcela de terras no município de Niquelândia-
GO. Tais registros precisam ser retificados para trazer as informações tabulares da
Matrícula Anterior 5.724 e, posteriormente transferidos para o Cartório de Água Fria
de Goiás.

Resposta Complementar: Os Requerido não possuem qualquer domínio sobre


terras dos Loteamentos Buriti Alto ou Sucurizinho. O que eles denominam de Fazenda
Recanto I, II, III e IV são apenas posses sobre terras de particulares. A origem dos seus
Registros Imobiliários é no Imóvel Mangabeiras. Os Requerentes tentam
sistematicamente, desde o início deste processo, confundir o juízo com a afirmação de
que seus registros são oriundos do Loteamento Buriti Alto. Atropelam todas as provas
contrárias, inclusive afirmações próprias e de seu assistente técnico, demonstrando
total despreparo durante toda a ação. Evidente em suas afirmações que eles sequer
ouvem seu assistente técnico sobre a matéria específica da engenharia de
agrimensura. Querem a todo custo ludibriar o Estado para conseguir a declaração de
domínio sobre terras que apenas ocupam no município de Niquelândia,
sobrecarregando o judiciário, os órgãos administrativos e os auxiliares da justiça.
DIANTE DE TODAS AS PROVAS JÁ APRESENTADAS AFIRMO: OS REQUERENTES
NUNCA ADQUIRIRAM OS REGISTROS DOMINIAIS DAS ÁREAS OCUPADAS NOS
LOTEAMENTOS BURITI ALTO E SUCURIZINHO.
Os Autores possuem sim os domínios sobre as Fazendas denominadas Recanto
I, II, III e IV, que são partes de terras INEXISTENTES no Imóvel Mangabeira, “situadas”
no município de Água Fria de Goiás, vasta área no entorno do local onde existe um
povoado denominado Mato Seco, cortado pela Rodovia Estadual GO-230. Caso
queiram localizar tais terras necessário seria propor uma ação de demarcação e divisão
na Comarca de Planaltina-GO.

Resposta Complementar: Os Registros Imobiliários trazidos pelos Requerentes,


os denominados Fazenda Recanto I, II, II e IV, são aberrações do Registro Imobiliário,
impossíveis de serem retificados nos moldes propostos nesta ação. De nada adiantaria

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ao deslinde da controvérsia trazer as cadeias dominiais dos imóveis sobrepostos pelos
registros podres dos Requerentes. De fato, o que precisa se feito é o encerramento
destes registros no CRI de Niquelândia, e aberturas de novos registros no CRI
competente, com a descrição tabular originária, a mesma das divisas gerais de todo o
Imóvel Mangabeira.

b) Especificamente em relação aos estudos topográficos e da cadeia


dominial do imóvel

O Relatório do Cartório de Registro de Imóveis de Padre Bernardo,


embora informando ao MM. Juiz que não havia relação entre as Fazendas
Mangabeira e Recanto, apontou Alberto Amábile como proprietário de área
demarcada do desmembramento da Fazenda Mangabeira. Existiria
possibilidade de que a área demarcada no Memorial Descritivo da Fazenda
Recanto faça parte da Fazenda Mangabeira? Vide o nome de Alberto Amábile
como confrontante nos mapas ... Para tanto seria necessário responder:

8. Qual seria a exata localização dos 6000 ha da Fazenda de Alberto Amábile


que deu origem à Fazenda Recanto?

Resposta: A aquisição praticada por Alberto Amabile foi dentro das divisas
gerais do Quinhão Nº 01 do Imóvel Mangabeira, ou seja, sem divisas
próprias (em comunhão com os demais proprietários).
Observa-se na AV-5-5.626: “Do quinhão de terras, objeto da presente
matrícula, foi vendida uma parte, com área de seis mil (6.000) hectares, a
qual foi adquirida por Alberto Amábile, conforme R.1-5-724, às fls. 21, do
Livro nº 2-AB, de Registro Geral desta Circunscrição Imobiliária.
Niquelândia, 05 de outubro de 1.988.
O Imóvel Mangabeira está inserido no perímetro do Município de Água
Fria de Goiás, outrora município de Planaltina.
O Imóvel Mangabeira está localizado a mais de 15 km das áreas
ocupadas pelos Requerentes, que se dá no município de Niquelândia-GO,
precisamente no interior dos Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho.
A área adquirida por Alberto Amabile, 6.000 hectares, nunca teve divisas
próprias; daí impossível que parte dessa área, os 1.506,95 hectares
vendidos, pudesse sair da comunhão do todo, passando a ter divisas
próprias, sem que houvesse, ou por escritura pública de divisão amigável ou
por sentença judicial em processo divisório, a divisão de todo o Quinhão Nº
01.

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Impugnação:

Resposta Complementar: Os Registros do Imóvel Mangabeira estão em


comunhão, dentro das divisas gerais de todo o imóvel; assim como estão
também os registros anteriores da Fazenda Recanto I, II, III e IV. Não há
divisas a serem estudadas ou individualizadas. Recomendo aos Requerentes
consultar mais seu assistente técnico para evitar demonstrar falta de trato
com a matéria. Não há nada a acrescentar.

Outros questionamentos:

Resposta: Os registros imobiliários dos Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho


são anteriores aos registros imobiliários das Fazendas Recanto I, II, III e IV.
Porém, estes registros não se confundem, nem se sobrepões, pois, os primeiros
são de terras do município de Niquelândia, enquanto os segundos são de terras
do município de Água Fria de Goiás.

Resposta: A descrição tabular da Matrícula 5.724 do Livro 02, datada de 5 de


outubro de 1988, com área certa de 6.000,00 hectares, trazia as divisas gerais
de todos o imóvel Mangabeiras. Já o registro posterior, parcial, Matrícula 6.246
do Livro 2-AE, de 30 de janeiro de 1990, com área certa igual a 1.506,95
hectares já traz as divisas retificadas, fora das divisas gerais de todo o imóvel
Mangabeira, quebrando a cadeia de transmissão. Necessário apresentar os
documentos que geraram a divisão judicial da Matrícula 5.724 e a retificação
das descrições tabulares dos registros subsequentes, Matrícula 6.246 e outros
não identificados.

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Resposta: As áreas ocupadas pelos Requerentes estão fora do perímetro
originário do Imóvel Mangabeira, distante mais de 15 km da sua origem,
inclusive em município diverso. Essa informação já foi comprovada pelo próprio
assistente técnico dos Requerentes em documentos técnicos juntados nos
autos, na Movimentação 79, Arquivo 5 e mapas; e na Movimentação 98,
Arquivos 3 e 4.
As terras ocupadas pelos Requerentes desde 01 de outubro de 1993 são
tituladas em nomes de outros particulares, detentores de direitos reais sobre
tais imóveis. O caminho mais acertado para que os Requerentes, posseiros
sobre as áreas ocupadas desde a aquisição, consigam regularizar suas posses
seria através de ação de usucapião judicial ou extrajudicial; ou por aquisição
aos proprietários dos domínios.

Resposta: As matrículas do Imóvel Mangabeira foram encerradas no CRI de


Niquelândia por força da Lei 8.818 de 14/05/1980. Apesar da Lei ser datada do
ano de 1980, o oficial continuou praticando atos nos registros até no ano de
1993.

Resposta: O agrimensor que executou as delimitações das áreas e


confeccionou os documentos para levar a registro tinha a obrigação de
identificar o imóvel objeto dos trabalhos. O erro é muito grosseiro para ser
chamado de equívoco. Se ele detinha os conhecimentos da descrição e
nomenclaturas dos limites naturais, contou com a ajuda de moradores locais ou
de documentos técnicos precisos, portanto saberia que ali se encontrava na
região do imóvel Buriti Alto e Sucurizinho. Todas as áreas lindeiras à Fazenda
Recanto são Buriti Alto ou Sucurizinho, portanto impossível serem estes erros
na descrição do perímetro tabular um mero equívoco do profissional. A áreas
delimitadas naquele tempo provavelmente estavam disponíveis para ocupação
naquela região, daí uma razão para as medidas não terem coincidido com as
dos registros dos imóveis provenientes da divisão do Imóvel Mangabeira, pois
foram entregues aos compradores imóveis diferentes dos registros adquiridos,
não só em área, como também em localidade.

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Resposta: Onde se lê Lote 01 do Loteamento Sucurizinho, o correto é Lote 02
do Loteamento Sucurizinho. Quando solicitei informações ao CRI local, foi
informado que não seria possível encontrar os registros por buscas feitas
apenas com os nomes dos lotes e imóveis. Como os proprietários daqueles
registros não são conhecidos por este perito, nem na região em estudo, não foi
possível informar seus dados para buscas. As únicas informações que detenho
são as das áreas afetadas, Lotes 01, 02 e 03 do Loteamento Buriti Alto e Lote 02
do Loteamento Sucurizinho. De fato, as titularidades destas ocupações não
afetam o resultado buscado nesta ação, pois o que o Requerentes detém sobre
estas áreas afetadas é somente a posse por ocupação. A usucapião ou
declaração de aquisição originária não é objeto desta demanda, pois o
Requerido não possui qualquer vinculação dominial com referidos imóveis.
Para a identificação de todos proprietários dos registros abertos
posteriormente à titulação originária feita pelo Estado de Goiás do Lotes
afetados o ideal seria solicitar para a SEAPA os nomes dos primeiros
adquirentes dos registros afetados; daí solicitar a cadeia de transmissão de
todos os registros desde a origem até os dias atuais. Porém, entendo que tais
informações em nada auxiliam o resultado desta demanda, que se originou
com uma suscitação de dúvida inversa em razão da negativa de averbações de
georreferenciamentos nas Matrículas do Imóvel Mangabeiras, com
denominação dada pelos proprietários de Fazenda Recanto I, II, III e IV.

Resposta: Georreferenciamento de imóveis rurais, nos moldes da Lei


10.267/2001 e demais Decretos, são executados em conformidade com as
imposições da Lei 6.015/73, Lei de Registros Públicos; portanto, é aquele um
procedimento retificatório dominial e não possessório. O Imóvel Mangabeira
pertence ao município de Água Fria de Goiás, portanto suas matrículas devem
ser transferidas para o CRI daquele município para averbações de trabalhos de
georreferenciamento. O georreferenciamento deverá ser feito sobre as terras
pertencentes àqueles títulos, Imóvel Mangabeira, e não sobre as terras
ocupadas pelos Requerentes nos Loteamentos Buriti Alto e Sucurizinho.
Como já esclarecido anteriormente, os pedidos de averbações de
certificações de georreferenciamento para os perímetros das ocupações
denominadas Fazendas Recanto I, II, III e IV só poderão ser apreciados pelo
Oficial Registrador do Cartório de Registro de Imóveis de Niquelândia, já que os

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imóveis estão situados em sua jurisdição. Porém, tais pedidos só poderão ser
apreciados pelo Requerido após a aquisição dos domínios daquelas áreas
ocupadas pelos Requerentes; já que, sobre referidas áreas, detém apenas a
posse, sendo seus registros imobiliários imprestáveis para comprovar domínio
sobre qualquer parcela de terras no município de Niquelândia.

IV – CONCLUSÃO

As respostas ofertadas pelo perito aos quesitos apresentados pelos Requerentes


foram claras e objetivas. A impugnação apresentada pelos Autores desta ação
demonstra mais a insatisfação às verdades trazidas, que reafirmam a imprestabilidade
dos Registros Imobiliários de suas titularidades para comprovarem o domínio sobre
aquelas terras denominadas Fazenda Recanto, que à incompreensão de seu conteúdo.
Nada novo foi trazido com os documentos juntados após a apresentação do Laudo
Pericial.
O laudo pericial juntado outrora por este perito foi utilizado como prova
emprestada em outra ação, na Comarca de Formosa, Autos 0327942-48, Espólio de
FREDY SUDBRACK X GILBERTO JESUS CANALI, movida pelos mesmos autores aqui
qualificados contra os compradores dos imóveis objeto desta ação. Na ocasião fui
arrolado como testemunha técnica pelos Autores, onde prestei todos os
esclarecimentos sobre as dúvidas advindas das conclusões apresentadas nos estudos
que geraram o trabalho técnico do Laudo Pericial. O vídeo da audiência foi juntado
naqueles autos eletrônicos, no site do PROJUDI, na Movimentação 93,
zoom_0_2_edit_parte_03.mp4. O depoimento entra compreendido entre os 14’ 18” e
52’ 30”.

Diante de todas as provas já apresentadas concluo que os Requerentes nunca


adquiriram os registros dominais das áreas ocupadas nos loteamentos Buriti Alto e
Sucurizinho; e que os Registros Imobiliários das Matrículas 7.525, 7.526, 7.527 e 7.528
do CRI de Niquelândia são imprestáveis para comprovar domínio sobre qualquer
parcela de terras no município de Niquelândia-GO.

1) V – ENCERRAMENTO

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito desta Comarca de Niquelândia, certo de haver
honrado a digna nomeação, encerro os trabalhos periciais, lavro o presente
Laudo Pericial Complementar que contém 21 (vinte e uma) páginas numeradas
sequencialmente, impressas e rubricadas, e 05 anexos, sendo:

Anexo 01 - Planta de Locação;


Anexo 02 - Planta 1 de Sobreposição;
Anexo 03 - Planta 2 de Sobreposição;
Anexo 04 - Planta 3 de Sobreposição;
Anexo 05 - Imagem Google Earth - Sobreposição de Certificações

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Documento Assinado e Publicado Digitalmente em 03/08/2021 18:18:25
Assinado por MARIA DE LOURDES FERREIRA AMARAL
Localizar pelo código: 109487655432563873426342347, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/p
Processo: 0287368-67.2015.8.09.0113

Usuário: JOSE MAURICIO DE LIMA - Data: 15/06/2023 17:17:24


NIQUELÂNDIA - VARA DAS FAZENDAS PÚBLICAS
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Conhecimento -> Procedimento de Conhecimento -> Procedimentos Especiais -> Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis
Valor: R$ 1.000,00
Uruaçu, terça-feira, 03 de agosto de 2021.

_______________________________________________
MARCOS AURÉLIO NATALINO DE FARIA
Perito Judicial
CPF 768.269.451-34
CREA: 1014165008D-GO

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